quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Apucarana se prepara para o 1º Congresso Paranaense de Síndrone de Down


Um fato inusitado vai marcar o início de um grande evento de inclusão, que será sediado em Apucarana entre os dias 22, 23 e 24 de novembro. A palestra de abertura do 1º Congresso Paranaense de Síndrome de Down vai ocorrer a céu aberto, às 19 horas do dia 22, na Praça 28 de Janeiro.

O congresso, que ao longo de três dias contará com 4 grandes palestras e 15 minicursos, reunirá cerca de 300 participantes de todo o Paraná, entre pessoas com Síndrome de Down e familiares, além de profissionais das áreas de educação, saúde e assistência social.

“Esse será um evento que vai coroar todo o trabalho de inclusão que vem sendo realizado em Apucarana nos últimos anos”, resumiu o prefeito Junior da Femac, durante encontro de preparação do evento, que ocorreu nesta quinta-feira (07/11) no gabinete municipal. A promoção é da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), em parceria com a Federação Paranaense das Associações de Síndrome de Down (FEPASD), Associação Download de Apoio à Síndrome de Down (Download) e Prefeitura de Apucarana.

Detalhes do evento foram discutidos entre o prefeito Junior da Femac e Liana Lopes Bassi, presidente da FEPASD e diretora técnico-científica da Associação Download, que estava acompanhada d Fabíola Acosta, fundadora da Associação Download, da publicitária Luiza Acosta, que tem síndrome de Down, e do jornalista Claudemir Hauptmann. Também participaram da reunião de organização do evento os secretários municipais de Assistência Social, Juliano Dala Costa, da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin, da Promatur, Maria Agar, e o superintendente de Segurança, tenente-coronel José Facio, além de representantes das secretarias de Educação e Saúde.

Junior da Femac afirma que a Prefeitura como co-realizadora está dando todo o suporte para a realização do evento. “A primeira atividade será uma caminhada de mobilização pública, que acontecerá às 16 horas do dia 22 entre as praças do Redondo e a Praça Rui Barbosa. Tudo isso contará com o apoio da nossa Guarda Municipal e dos agentes de trânsito”, pontua.

Junior da Femac também salienta que o evento será uma oportunidade de capacitação para servidores municipais, especialmente das áreas de saúde, educação e assistência social. “O congresso proporcionará uma atualização valiosa para profissionais que atuam com pessoas com deficiência e será também um momento para troca de experiências e de socialização. É um orgulho para Apucarana sediar esse primeiro congresso, pois vem ao encontro de tudo o que fizemos na área da inclusão”, reitera Junior da Femac, acrescentando que a Promatur também estará organizando um tour, disponibilizará a Banda Municipal e proporcionará também diversos momentos artísticos e culturais durante o congresso.

De acordo com Liana Lopes Bassi, presidente da FEPASD e diretora técnico-científica da Associação Download, o congresso será um evento inovador que visa empoderar pessoas com Trissomia 21 (T21) e suas famílias, promovendo o respeito aos seus direitos, incentivando a defesa pessoal e garantindo segurança e autonomia.

PALESTRAS – Liana reitera que o congresso terá palestrantes que são referência no Brasil em inclusão e Síndrome de Down. A palestra de abertura será “Avanços e perspectivas do movimento das pessoas com deficiência para a efetiva inclusão, com o palestrante Antonio Carlos Sestaro, que acontecerá às 19 horas do dia 22 de novembro, na Praça 28 de Janeiro.

No dia 23, das 8h30 às 10 horas, no campus da Universidade Tecnológica Federal (UTFPR), haverá a palestra “A educação inclusiva se faz na rede regular”, com a professora doutora Meire Cavalcante. Ainda no dia 23, a partir das 13h30, haverá a palestra “Como promover uma aprendizagem que impulsione o desenvolvimento das pessoas com T21”, com a professora doutora Neide da Silveira Duarte de Matos. Já no dia 24, a partir das 8h30, haverá a palestra “Pesquisas em cognição e perspectivas na Síndrone de Down/T21”, com a professora doutora Ana Cláudia Brandão.

MINICURSOS – O Congresso, que tem por tema “Tenho Síndrome de Down, e daí?, também contará com 15 minicursos direcionados a diversos profissionais como médicos, dentistas e demais da saúde, além das áreas de educação, direitos das pessoas com deficiência e assistência social. Durante a programação, também funcionarão paralelamente o Espaço Berçário (destinado a crianças de 0 a 6 anos), Espaço da Criança (faixa etária de 6 a 15 anos) e Espaço Jovens, Adultos e Autodefensoria (acima de 16 anos), além de estandes para informações e orientações sobre direitos das pessoas com deficiência, alimentação saudável e Secretaria Municipal de Assistência Social.

“Além dos profissionais que atuam na rede de atendimento, o congresso também vai reunir pessoas com Síndrome de Down e familiares, promovendo o acesso ao conhecimento e sobre os avanços já alcançados. Em todas as palestras, haverá depoimentos de pessoas com Síndrome de Down, falando da sua vida, das coisas que elas fazem, dos seus projetos e das suas conquistas”, afirma, observando que o cerimonial também será conduzido por uma pessoa com síndrome de down.

Inscrições para as palestras e minicursos, além de mais informações, podem ser obtidas no site www.download21.org.br.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Câmara banca viagem da “Capitã Cloroquina” para ver vitória de Trump nos EUA

O ex-presidente Jair Bolsonaro e Mayra Pinheiro (PL-CE), a “Capitã Cloroquina”. Foto: Reprodução

A Câmara dos Deputados bancou a viagem da deputada federal bolsonarista Mayra Pinheiro (PL-CE), conhecida como “Capitã Cloroquina”, para acompanhar a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos. Ela está em Washington, capital americana, desde o último sábado (2).

A parlamentar alega que esteve na capital americana para acompanhar o pleito e participar de um curso sobre política realizado nesta semana. Ela recebeu um total de R$ 12,5 mil em diárias da Câmara dos Deputados para a viagem.

“Estou em viagem oficial previamente autorizada, para fazer curso, acompanhar a eleição norte-americana e fazer uma imersão nas práticas eleitorais e democráticas deles para efeito de ampliar a discussão dessas práticas entre meus pares”, afirmou a deputada à Folha de S.Paulo.

Ex-secretária do Ministério da Saúde, Mayra recebeu o apelido de “Capitã Cloroquina” por defender o “Kit Covid”, conjunto de remédios sem eficácia contra o vírus, durante a pandemia. Ela tomou posse no meio de setembro no lugar de André Fernandes (PL-CE), que tirou licença para concorrer à Prefeitura de Fortaleza (CE).

Mayra Pinheiro foi secretária no Ministério da Saúde durante a gestão de Eduardo Pazuello. Foto: Alan Santos/PR

A Câmara também desembolsou o mesmo valor em diárias para o deputado federal bolsonarista José Medeiros (PL-MT). Ambos celebraram a vitória do republicano e participaram de um curso promovido pelo “Institute for Political Studies”.

Os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Filipe Barros (PL-PR) também viajaram ao país para acompanhar o pleito. O site da Câmara não informa se eles tiveram diárias bancadas por verbas públicas.

O Senado Federal pagou R$ 55 mil em diárias e passagens para o senador Laércio Oliveira (PP-SE), que viajou a Washington em viagem oficial do “Programa de Eleições dos Estados Unidos”.

Fonte: DCM

Lula tem imagem mais positiva que a de Milei na Argentina, diz pesquisa


Os presidentes do Brasil, Lula, e da Argentina, Javier Milei. Fotos: Ricardo Stuckert/PR e Agustin Marcarian/Reuters

O presidente Lula é mais bem visto por eleitores da Argentina do que o próprio presidente do país, Javier Milei, segundo pesquisa do instituto AtlasIntel em parceria com a Bloomberg divulgada nesta quinta (7). O levantamento fez entrevistas sobre as aprovações de outros três chefes do Executivo da América Latina: Claudia Sheinbaum (México), Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia).

Na Argentina, Lula tem uma imagem positiva para 46% da população contra 41% de Milei, que é visto negativamente por 53%. O petista tem uma imagem negativa para 38% da população local.

Lula é aprovado por 50,7% da população brasileira, reprovado por 45,8% e 3,6% não souberam responder, de acordo com o levantamento. Sobre o governo petista, 41% classificam como ótimo ou bom, 39,8% como ruim ou péssimo, 17,8% como regular.

O petista é visto de forma positiva por 60% dos brasileiros e negativamente por 39%, enquanto 1% não soube responder. Milei é desaprovado por 50,7% da população de seu país e aprovado por 42,8%. Sua gestão é classificada como ruim ou péssima por 48,1%, boa ou ótima por 34% e regular por 16,3%.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum. Foto: Getty Images

Sheinbaum, eleita em outubro deste ano, tem a maior aprovação entre os líderes pesquisados, com 66,7% de avaliação positiva da população do país e 22,5% de reprovação. Seu governo é visto como bom ou ótimo por 52,3%, regular por 22%, ruim ou péssimo por 18,2%, enquanto sua imagem é vista como positiva por 66% e negativa por 22%.

Boric é desaprovado por 55,3% da população do Chile e aprovado por 38,6%. O governo federal do país é classificado como ruim ou péssimo por 42%, regular por 30,9% e bom ou ótimo por 23,8%. A imagem do mandatário é positiva para 50% e negativa para 41%.

Na Colômbia, Petro é desaprovado por 51,2% da população e aprovado por 40,2%, enquanto sua gestão é ruim ou péssima para 47,5%, boa ou ótima por 36,1% e regular por 15,8%. Sua imagem é positiva para 41% e negativa para 55%.

Veja a aprovação de cada presidente em seu país:

• Sheinbaum: 66,7% de aprovação no México;
• Lula: 50,7% de aprovação no Brasil;
• Milei: 42,8% de aprovação na Argentina;
• Petro: 40,2% de aprovação na Colômbia;
• Boric: 38,6% de aprovação no Chile

A pesquisa foi feita entre os dias 10 e 15 de outubro e foram ouvidos entre 1.803 e 2.371 eleitores em cada país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

Fonte: DCM

Repórter da Record que mandou vítima de enchente “tomar no c*” é condenada; veja VÍDEO


Comerciante foi ofendido por repórter e apresentador da Record durante enchente. Foto: Reprodução

A Record foi condenada a pagar uma indenização de R$ 20 mil por danos morais ao dono de um estabelecimento de conserto de celulares que foi ofendido por repórter e apresentador. O caso ocorreu em outubro de 2023 após uma enchente em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo.

Na ocasião, o programa “Balanço Geral” mostrava os estragos em um estabelecimento e o proprietário do estabelecimento pediu para não ser filmado. A Record insistiu em mostrá-lo e o rapaz passou a jogar água e lama na direção da repórter.

A jornalista Marcela Munhoz mandou o rapaz “tomar no c*” e o apresentador do “Balanço Geral”, Eleandro Passaia, chamou o homem de “estúpido”, “covarde” e “ignorante”. A juíza Melina de Medeiros Ros condenou a emissora e os dois profissionais.

A magistrada afirmou que a emissora veiculou imagens do proprietário em situação de vulnerabilidade contra sua vontade e os profissionais “ainda profeririam diversas ofensas contra ele em rede nacional”. A Record, a repórter e o apresentador podem recorrer da decisão.

Relembre:

Fonte: DCM

Parlamentares bolsonaristas sofrem derrota em comissão de Direitos Humanos; entenda


O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) são articuladores da denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Foto: Reprodução

Um grupo de parlamentares bolsonaristas sofreu derrota na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão independente que faz parte do sistema da Organização dos Estados Americanos (OEA). Deputados e senadores de oposição acionaram a entidade para denunciar supostas violações de direitos humanos e liberdade de expressão, mas o caso não avançou.

Segundo a coluna de Bela Megale no jornal O Globo, a CIDH chegou a convocar o Brasil para uma audiência temática que debateria “institucionalidade democrática, poder judicial e governança dos conteúdos da Internet no Brasil”.

A comissão chegou a convidar diversas ONGs para participar da audiência, além dos parlamentares que protocolaram a denúncia. O evento ocorreria no próximo dia 13, mas as organizações enviaram uma carta à CIDH destacando que os parlamentares são conhecidos justamente por se posicionar contra os direitos humanos.

“Causa-nos estranhamento e indignação a decisão de aglutinar a petição de audiência temática sobre ‘Poder Judiciário e Liberdade de Expressão no Brasil’ a outros pedidos oriundos de agentes que têm se posicionado sistematicamente contra os direitos humanos no Brasil”, diz o documento, assinado por nove entidades, incluindo a Abraji, o CPJ, o Instituto Vladimir Herzog e a Transparência Brasil.

Sala da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Foto: Reprodução

A carta ainda afirma que a presença dos bolsonaristas na audiência seria uma “tentativa de subverter a pauta da liberdade de expressão, o que em nada contribuirá para a reafirmação dos parâmetros interamericanos”.

O governo brasileiro também foi contra a realização da audiência, alegando que o evento seria utilizado para os parlamentares disseminarem falsas narrativas. Posteriormente, a própria CIDH decidiu cancelar a audiência temática e receber o grupo para uma reunião privada.

Fonte: DCM

35 deputados vão à posse de Trump e 7 são da base de Lula; veja lista


O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foto: Casa Branca

Ao menos 35 deputados federais vão viajar aos Estados Unidos para participar da posse do presidente eleito do país, Donald Trump, em janeiro de 2025. A lista inclui sete parlamentares de partidos da base do governo Lula.

Os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), que acompanharam a apuração de votos na disputa, têm organizado a viagem ao país. Dos parlamentares que fazem parte da base do governo, há quatro membros do União Brasil, dois do PP e um do Republicanos.

Fernando Máximo (União-RO), Cristiane Lopes (União-RO), Coronel Ulysses (União-AC), Dayany Bittencourt (União-CE), Pedro Lupion (PP-PR), Evair de Melo (PP-ES) e Messias Donato (Republicanos-ES) são os parlamentares do grupo governista que irão ao país.

A deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PL-DF) organiza a viagem junto de Eduardo Bolsonaro. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

Eles pertencem a partidos com cargo no primeiro escalão, mas nunca tiveram proximidade com o petista e costumam votar junto da oposição em alguns projetos.

O Congresso Nacional bancou viagens para parlamentares, como a “Capitã Cloroquina, aos Estados Unidos na última semana. Só a Câmara gastou R$ 25 mil com a viagem de dois deputados para acompanhar a apuração dos votos.

Veja a lista dos deputados confirmados:

1. Gustavo Gayer (PL-GO)
2. Paulo Bilynskyj (PL-SP)
3. Zé Trovão (PL-SC)
4. Capitão Alden (PL-BA)
5. Fernando Máximo (União-RO)
6. Mayra Pinheiro (PL-CE)
7. Giovani Cherini (PL-RS)
8. Cristiane Lopes (União-RO)
9. Coronel Ulysses (União-AC)
9. Daniela Reinehr (PL-SC)
10. Rodolfo Nogueira (PL-MS)
11. Delegado Caveira (PL-PA)
12. Dayany Bittencourt (União-CE)
13. Coronel Fernanda (PL-MT)
14. Fernando Rodolfo (PL-PE)
15. Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
16. Coronel Meira (PL-PE)
17. Marcelo Moraes (PL-RS)
18. Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
19. Carla Zambelli (PL-SP)
20. Pastor Marco Feliciano (PL-SP)
21. Vermelho Maria (PL-PR)
22. Silvia Waiãpi (PL-AP)
23. José Medeiros (PL-MT)
24. Daniel José (Podemos-SP)
25. Pedro Lupion (PP-PR)
26. Maurício Marcon (Podemos-RS)
27. Gilvan da Federal (PL-ES)
28. Evair de Melo (PP-ES)
29. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
30. Messias Donato (Republicanos-ES)
31. Sargento Gonçalves (PL-RN)
32. Capitão Alberto Neto (PL-AM)
33. Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
34. Bia Kicis (PL-DF)

Fonte: DCM

Fed corta juros em 0,25 p.p. e destaca flexibilização do mercado de trabalho

"A atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido", disse o Comitê Federal de Mercado Aberto do banco central

Sede do Federal Reserve em Washington 16/09/2008. (Foto: REUTERS/Jim Young /File Photo)

WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve reduziu a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual nesta quinta-feira, com formuladores de política monetária destacando um mercado de trabalho que, de modo geral, "se flexibilizou", enquanto a inflação continua a se aproximar da meta de 2% do banco central dos Estados Unidos.

"A atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido", disse o Comitê Federal de Mercado Aberto do banco central ao final de uma reunião de política monetária de dois dias, na qual autoridades reduziram a taxa de juros de referência overnight para a faixa de 4,50% a 4,75%, conforme amplamente esperado. A decisão foi unânime.

No entanto, enquanto a declaração de política monetária anterior do Fed mencionava a desaceleração dos ganhos mensais de empregos, a nova declaração se refere ao mercado de trabalho de forma mais ampla.

Fonte: Brasil 247

Vitória de Trump é um "novo começo" para relação Venezuela-EUA, diz Maduro

O presidente da Venezuela enfatizou que estará sempre “disposto a relações positivas com os Estados Unidos"

Donald Trump e Nicolás Maduro (Foto: Reuters)

Após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (6), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou esperança de um “novo começo” nas relações entre Caracas e Washington.

Em uma transmissão ao vivo pelo YouTube, Maduro ressaltou que, apesar dos atritos com Trump durante o primeiro mandato do republicano, ele vê o novo governo como uma oportunidade para melhorar os laços entre os dois países.

"Em seu primeiro governo, não nos demos bem com o presidente reeleito Donald Trump. Este é um novo começo para que apostemos em um ganha-ganha e que tudo corra bem para os Estados Unidos e tudo corra bem para a Venezuela", disse. “Desejo a ele sorte em seu governo”.

A Venezuela rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos em 2019, quando a Casa Branca, sob comando de Trump, reconheceu o líder oposicionista Juan Guaidó como presidente interino, contestando a legitimidade das eleições presidenciais de 2018, vencidas por Maduro.

Durante o governo de Trump, os Estados Unidos ainda impuseram sanções à Venezuela, incluindo um embargo ao petróleo do país. Essas medidas foram flexibilizadas sob a administração de Joe Biden, que permitiu que multinacionais de energia operassem no país caribenho.

Em declaração feita nesta quarta-feira, o presidente da Venezuela enfatizou que estará sempre “disposto a relações positivas com os Estados Unidos e com o mundo inteiro”.

Fonte: Brasil 247

"Não vamos permitir esse negócio de anistia: Bolsonaro vai ser preso", diz Rogerio Correia

Deputado Rogério Correia critica concessão de anistia e defende mobilização contra a impunidade

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Mario Agra / Câmara dos Deputados )

Em entrevista ao programa Bom Dia 247, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) reforçou sua oposição à possibilidade de anistia aos envolvidos na tentativa de golpe e nos esquemas investigados contra a democracia brasileira. Correia declarou que espera ver punições severas aos responsáveis, incluindo a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, e apontou a necessidade de mobilização para garantir que esses processos avancem sem concessões.

"Vai dar prisão. Não tem outra. Bolsonaro vai ser preso. O que não podemos é criar um clima de anistia no Brasil, que é o que eles querem fazer," disse Correia. Ele destacou a euforia da extrema direita com a vitória de Donald Trump nas eleições americanas, e como isso tem influenciado os defensores da anistia no Brasil. "Estão eufóricos com a vitória do maluco lá nos EUA, Trump. Estão eufóricos achando que isso influenciará para que tenha anistia aqui."

O deputado enfatizou a importância de resistir à pressão pela anistia e de mobilizar a sociedade na defesa da democracia: "Nós não podemos deixar de fazer a disputa na sociedade. Sempre falo isso. Não podemos ficar olhando a extrema direita jogar e deixar eles jogarem sozinhos. Eles vão para as redes, inventam versões. Se a esquerda não se preocupa em fazer a defesa enfática da democracia e pedir a punição, eles vão ficando em um terreno livre para agir."

Correia defendeu a criação de um movimento que reforce a oposição à anistia e que cobre agilidade na análise dos processos: "É preciso criar um movimento sem anistia e que seja célere na apreciação dos processos que estão na Polícia Federal. Acho que a partir da entrega pela Polícia Federal dos inquéritos no mês de novembro, teremos material muito farto para fazer as denúncias, retomar o processo sem anistia, ir para as ruas, ir para as redes, mostrar o significado de acabar com a democracia."

Correia também criticou a postura dos envolvidos nas tentativas de golpe que agora disputam cargos públicos, ressaltando a contradição na atitude desses candidatos: "Eles são cara de pau. Aquele que disputou a eleição aqui, um dia, no debate, falei com ele: você está disputando a eleição depois de ter tentado dar um golpe? Ou seja, agora, as urnas eletrônicas valem? Porque não valia na época em que Lula ganhou do Bolsonaro? Era só para tumultuar."

Convocando a esquerda para a mobilização, Correia usou a entrevista no 247 para lançar um chamado: "Aproveito o programa no 247 para lançar para toda a esquerda esse desafio. Vamos para cima. Não vamos permitir esse negócio de anistia, não vamos arriar nossas lutas." Correia também reforçou a importância de o PT e a esquerda manterem suas bandeiras: "Esse negócio do PT ir para o centro, de esquecermos nossas bandeiras… se negócio fosse ir para o centro e vencer a eleição, a Kamala tinha dado de goleada. Ela nem foi para o centro, foi para a direita."

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

"Generais estavam até o topo da cabeça enrolados com a tentativa de golpe" diz Rogerio Correia

Deputado Rogério Correia fala sobre investigação contra ex-presidente Bolsonaro e o envolvimento de generais na tentativa de golpe do dia 8 de janeiro

(Foto: ABR | Mario Agra / Câmara dos Deputados)

Em entrevista ao programa Bom Dia 247, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) compartilhou detalhes sobre a investigação que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua suposta participação em crimes, incluindo o roubo de joias, falsificação de cartão de vacina e tentativa de golpe. Correia explicou o andamento dos processos e enfatizou a expectativa de que o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, apresente a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"Já tem dois inquéritos que estão com o Gonet e ele tinha solicitado mais dados. O do roubo das jóias, cujo inquérito da Polícia Federal já terminou e está com ele, falta ser apreciado e apresentar denúncia; e também o do cartão de vacina, da falsificação. Esse ele também tinha pedido mais dados e a Polícia Federal já retornou, já entregou, está pronto com o Gonet. São esses dois."

Correia acrescentou que o terceiro inquérito, relacionado à tentativa de golpe, ainda está em fase de conclusão pela Polícia Federal e que é esperado que seja finalizado em novembro. "Agora falta a Polícia Federal, e pelo o que estamos vendo na imprensa, a PF pretende, ainda em novembro, entregar o relatório sobre esse inquérito da tentativa de golpe. Esperamos que o Bolsonaro, mais os generais e outros sejam indiciados."

Sobre a abordagem que o Procurador-Geral pretende adotar, Correia explicou: "Tudo isso estava também no relatório da CPMI. Agora o Dr. Gonet vai ter os três em mãos. Pelo que podemos assuntar, ele quer analisar os três juntos, o que é bom. Porque realmente, no próprio relatório nós concluímos isso: Bolsonaro pegou aquelas jóias, roubou aquelas jóias e foi vender no exterior, quando ele saiu com o cartão falsificado para esperar a trama golpista."

De acordo com Correia, a articulação do ex-presidente para a tentativa de golpe foi facilitada pelo uso do cartão de vacina falsificado, que poderia permitir sua movimentação para outros países enquanto aguardava o desfecho de suas ações. "Então ele se evadiu para o exterior, foi para os Estados Unidos, utilizando os recursos das jóias, ou pretendia utilizar enquanto estava lá, e com cartão de vacina falsificado ele teria acesso, caso fosse necessário, a outros países, porque era necessário, naquela época, ter o cartão de vacina. Então isso está junto com a tentativa de golpe."

Correia ainda mencionou que outros envolvidos de alta patente das Forças Armadas devem ser indiciados, incluindo quatro generais que, segundo ele, desempenharam papéis fundamentais na articulação da tentativa de golpe. "Essa denúncia tem, além do Bolsonaro, que foi ator principal dessa tentativa de golpe, quatro generais que com certeza serão também indiciados pela Polícia Federal e depois esperamos que o Gonet apresente a denúncia para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue. São o general (Augusto) Heleno, que foi ouvido por nós (CPMI) e estava até o topo da cabeça enrolado com essa tentativa de golpe, ficava de lá incentivando isso; o (Walter) Braga Neto, que era um dos maiores entusiastas do golpismo; o almirante (Almir) Garnier, aquele que disse que poderia colocar as tropas da Marinha para dar o golpe, assim que o Bolsonaro quisesse; e o general que era o comandante chefe das Forças Armadas/ministro da Defesa, Paulo Sergio (Nogueira), que certamente também estará denunciado."

O deputado citou ainda o ex-ministro Anderson Torres, que, segundo ele, também agiu para viabilizar a ação golpista. "Temos também o Anderson Torres que saiu do Ministério da Justiça e foi para a Secretaria de Segurança Pública e viajou para os Estados Unidos também, no dia do golpe, para deixar a força de segurança do Distrito Federal à mercê dos bolsonaristas, para que quebrassem tudo e dessem o golpe."

Correia concluiu que as expectativas em relação ao próximo passo do Procurador-Geral são de que a denúncia seja formalmente apresentada ao STF, sem concessão de anistia aos envolvidos.

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Brasil registra maior queda em emissões de gases do efeito estufa em 15 anos

Redução no desmatamento da Amazônia contribui para a baixa de 12% nas emissões em 2023

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Em um movimento que marca um importante avanço na luta contra as mudanças climáticas, o Brasil registrou em 2023 a maior queda nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos últimos 15 anos. Dados divulgados pelo Observatório do Clima através do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg) indicam uma redução de 12% em comparação ao ano anterior. O país emitiu 2,3 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente (GtCO2e), frente aos 2,6 bilhões de GtCO2e emitidos em 2022. A principal razão para essa diminuição foi a queda significativa no desmatamento da Amazônia, apontam os dados.

A redução do desmatamento na Amazônia, que foi de 30,6% no período de agosto de 2023 a julho de 2024, é atribuída ao fortalecimento das políticas de controle ambiental, em especial a reativação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), sob o governo do presidente Lula (PT). Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), essa redução evitou a perda de aproximadamente 2.800 km² de floresta em relação ao ano anterior, preservando um vasto bioma que é fundamental para a regulação climática global.

No entanto, o avanço na preservação da Amazônia contrasta com os números de outros setores. A agropecuária, por exemplo, que representa 28% das emissões nacionais, registrou aumento de 2,2% em suas emissões, acumulando o quarto recorde anual consecutivo. Esse aumento está associado principalmente à expansão do rebanho bovino e ao uso de fertilizantes nitrogenados. "O desafio para o setor, bastante suscetível aos impactos da crise climática, é alinhar a mitigação das emissões de gases de efeito estufa com a eficiência da produtividade”, explica Gabriel Quintana, analista de ciência do clima do Imaflora, organização que colabora no cálculo das emissões agropecuárias do Seeg.

Além da agropecuária, o setor de energia também registrou um aumento de 1% nas emissões, impulsionado pelo crescimento no consumo de combustíveis fósseis, como gasolina e diesel, em um cenário de recuperação econômica que impulsionou o PIB do país em 2,9% em 2023. Outros segmentos, como processos industriais e resíduos, também viram um leve aumento em suas emissões, mantendo-se estáveis em níveis ainda elevados.

Apesar da expressiva redução no desmatamento, a dependência brasileira da preservação da Amazônia para alcançar as metas climáticas do Acordo de Paris ainda é uma questão que exige atenção. David Tsai, coordenador do Seeg, afirma que o país "excessivamente dependente do que acontece na Amazônia, já que as políticas para os outros setores são tímidas ou inexistentes”.

Com a aproximação da COP29, que acontecerá de 11 a 22 de novembro em Baku, no Azerbaijão, o Brasil se prepara para reafirmar seus compromissos com a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), que prevê uma redução de 37% nas emissões até 2025, em relação aos níveis de 2005, e de 43% até 2030.

Fonte: Brasil 247

Jaques Wagner nega concorrer à presidência do PT e sinaliza apoio a Edinho Silva

O prefeito de Araraquara tem como principal concorrente o deputado José Guimarães

Jaques Wagner (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

 O senador Jaques Wagner (PT-BA) afirmou nesta quinta-feira (7) que não vai concorrer à presidência do PT, conforme havia sido noticiado pelo jornal O Globo nesta semana. Wagner agradeceu a lembrança do seu nome, mas sinalizou o apoio à candidatura do prefeito de Araraquara, Edinho Silva, ao comando da sigla.

“Esta semana saiu na imprensa a informação de que eu poderia ser uma ‘terceira via’ possível na sucessão da presidência do PT. Agradeço a lembrança do meu nome para disputar a presidência do meu partido, e me sentiria honrado em presidi-lo. Mas há nomes colocados de pessoas muito preparadas para assumir este importante cargo. Entre elas, destaco o nome de Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, por quem eu tenho um grande apreço”, escreveu em suas redes sociais.

Atualmente, a disputa pela presidência do PT conta com a candidatura de Edinho, que tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do deputado José Guimarães, candidato da atual presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

Esta semana saiu na imprensa a informação de que eu poderia ser uma "terceira via" possível na sucessão da presidência do PT. Agradeço a lembrança do meu nome para disputar a presidência do meu partido, e me sentiria honrado em presidi-lo. Mas há nomes colocados de pessoas muito…

— Jaques Wagner (@jaqueswagner) November 7, 2024

Fonte: Brasil 247

Lula publica vídeo descontraído parabenizando Alckmin, que completa 72 anos nesta quinta

"Presidente Lula, quando a gente faz o que gosta, ao lado de quem admira, a gente rejuvenesce!", disse o vice-presidente

Geraldo Alckmin e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) publicou nas redes sociais um vídeo descontraído do telefonema que fez ao vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), que completa 72 anos nesta quinta-feira (7).

Fonte: Brasil 247

Gleisi: nota do Copom para “explicar” a nova alta dos juros é puro terrorismo de mercado

O Copom do Banco Central do Brasil decidiu nesta quarta-feira (6) elevar a taxa básica de juros (Selic) em 50 pontos-base, para em 11,25% ao ano

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: ABr)

 “A nota do Copom para ‘explicar’ a nova alta dos juros é puro terrorismo de mercado. Chega a projetar uma taxa Selic de 14,5% se não houver ‘mudanças estruturais’ no orçamento. Uma indecência usar esse tipo de chantagem, ameaçando até com disparada do câmbio, para tentar impedir o governo de investir no crescimento e executar as políticas que atendem o povo”, disse a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, nesta quinta-feira (7).

Saiba mais - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu nesta quarta-feira (6) elevar a taxa básica de juros (Selic) em 50 pontos-base, para em 11,25% ao ano, conforme esperado pelo mercado. A decisão do colegiado de diretores do BC foi unânime – todos os nove membros do Copom votaram pela alta nessa magnitude.

Em seu comunicado sobre a decisão, o Copom avaliou que avalia que há uma assimetria altista em seu balanço de riscos para os cenários prospectivos para a inflação.

Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, foram destacados a desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; a maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado; e uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada.

Entre os riscos de baixa, foram ressaltados uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; e os impactos do aperto monetário sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado.

Para o Banco Central, o ambiente externo continuou desafiador, em função, principalmente, da conjuntura econômica incerta nos Estados Unidos, o que traz maiores dúvidas sobre os ritmos da desaceleração da desinflação e, consequentemente, sobre as decisões do Fed.

“Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário externo, também marcado por menor sincronia nos ciclos de política monetária entre os países, segue exigindo cautela por parte de países emergentes”, diz o comunicado.

Em relação ao cenário doméstico, o BC diz que o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho segue apresentando dinamismo. “A inflação cheia e as medidas subjacentes se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes.”

Segundo o texto, as expectativas de inflação para 2024 e 2025 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 4,6% e 4,0%, respectivamente. “A projeção de inflação do Copom para o segundo trimestre de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 3,6% no cenário de referência”, afirma o comunicado.

Fonte: Brasil 247

Ao comunicar alta na taxa de juros, Copom pressionou governo por corte de gastos

A autoridade monetária também fez ameaças de novas altas nos juros em caso de depreciação da taxa de câmbio

Reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Foto: Raphael Ribeiro/BCB)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cobrou um pacote de contenção de gastos por parte do governo federal ao comunicar a decisão de aumentar a taxa de juros em 0,5%, informa o Jota. O texto que justifica a alta nos juros afirma que as medidas fiscais ajudariam no controle da inflação e, consequentemente, na política monetária.

“O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida, com a apresentação e execução de medidas estruturais para o orçamento fiscal, contribuirá para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, diz o documento.

A autoridade monetária também fez ameaças de novas altas nos juros em caso de depreciação da taxa de câmbio. “Uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada”, afirma o colegiado.

Nos últimos dias, o governo federal, liderado pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e do Planejamento, Simone Tebet (MDB), promoveu diversas reuniões ministeriais para definir como será feito o pacote fiscal. A expectativa é de que as medidas sejam anunciadas nesta quinta-feira (7) para posterior envio para serem aprovadas pelo Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações do blog do Jota

Bolsonaro se submete a Trump e pede pressão sobre o Judiciário brasileiro

O ex-mandatário brasileiro disse saber "seu lugar" na aliança com o republicano

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

 O ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) afirmou saber "seu lugar" na aliança com Donald Trump, reeleito na última quarta-feira (6) nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Bolsonaro destacou que acredita que seu apoio é reconhecido pelo republicano.

"Fui o último chefe de Estado a reconhecer a vitória do [Joe] Biden, ele não esquece isso. E eu sei o meu lugar perto dele. Eu estou para ele como o Paraguai está para o Brasil”, disse.

O ex-mandatário brasileiro fez uma comparação entre a própria trajetória e a de Trump. Ele sugere que “quase tudo o que acontece lá [nos Estados Unidos] acontece aqui [no Brasil]”, citando ainda o que considera ser uma "perseguição" do sistema judiciário.

"Lá teve o Capitólio, que teve mortes. Tentaram de todas as maneiras colocar na conta dele. Lógico, ele é uma pessoa de uma diferença enorme em relação a mim, foi presidente de um país muito rico, fantástico, tem boas amizades com todo mundo, o cara é bilionário. Enfrentou a perseguição do Judiciário. Eu aqui me esquivo. Mas não deixa de ser uma sinalização para cá de "faça as coisas direito".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

“O presidente Lula vai saber se ele tem condições de disputar um novo mandato”, diz Tarso Genro

Ex-governador avalia cenário político e o papel de Lula frente ao avanço do conservadorismo no Brasil

(Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert / PR)

Em entrevista ao Boa Noite 247, Tarso Genro, ex-ministro e ex-governador do Rio Grande do Sul, refletiu sobre o futuro político de Luiz Inácio Lula da Silva. “O presidente Lula vai saber se ele tem condições de disputar um novo mandato”, afirmou Genro, destacando que a decisão depende da saúde e do vigor político do atual presidente. Em um contexto de crescente polarização e avanço do conservadorismo, Lula tem sido uma figura central na resistência ao que Genro classifica como “fascismo no Brasil”.

Genro reforça que o presidente possui uma posição singular para confrontar as tendências autoritárias no país, acrescentando: “Mas ele é a única pessoa que tem condições de enfrentar o fascismo no Brasil”. Para o ex-governador, o cenário político brasileiro exige uma liderança experiente e com ampla aceitação popular, características que Lula mantém, mesmo diante de anos de ataques de seus opositores.

A possível candidatura de Lula em 2026, segundo Tarso Genro, traria ao país a oportunidade de resistir aos impulsos antidemocráticos que vêm ganhando espaço. No entanto, ele observa que essa escolha deverá ser cuidadosamente ponderada pelo próprio Lula, que deve avaliar suas condições e o contexto político que emergirá nos próximos anos. 

Assista:

 

Fonte: Brasil 247