quinta-feira, 7 de novembro de 2024

35 deputados vão à posse de Trump e 7 são da base de Lula; veja lista


O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foto: Casa Branca

Ao menos 35 deputados federais vão viajar aos Estados Unidos para participar da posse do presidente eleito do país, Donald Trump, em janeiro de 2025. A lista inclui sete parlamentares de partidos da base do governo Lula.

Os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), que acompanharam a apuração de votos na disputa, têm organizado a viagem ao país. Dos parlamentares que fazem parte da base do governo, há quatro membros do União Brasil, dois do PP e um do Republicanos.

Fernando Máximo (União-RO), Cristiane Lopes (União-RO), Coronel Ulysses (União-AC), Dayany Bittencourt (União-CE), Pedro Lupion (PP-PR), Evair de Melo (PP-ES) e Messias Donato (Republicanos-ES) são os parlamentares do grupo governista que irão ao país.

A deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PL-DF) organiza a viagem junto de Eduardo Bolsonaro. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

Eles pertencem a partidos com cargo no primeiro escalão, mas nunca tiveram proximidade com o petista e costumam votar junto da oposição em alguns projetos.

O Congresso Nacional bancou viagens para parlamentares, como a “Capitã Cloroquina, aos Estados Unidos na última semana. Só a Câmara gastou R$ 25 mil com a viagem de dois deputados para acompanhar a apuração dos votos.

Veja a lista dos deputados confirmados:

1. Gustavo Gayer (PL-GO)
2. Paulo Bilynskyj (PL-SP)
3. Zé Trovão (PL-SC)
4. Capitão Alden (PL-BA)
5. Fernando Máximo (União-RO)
6. Mayra Pinheiro (PL-CE)
7. Giovani Cherini (PL-RS)
8. Cristiane Lopes (União-RO)
9. Coronel Ulysses (União-AC)
9. Daniela Reinehr (PL-SC)
10. Rodolfo Nogueira (PL-MS)
11. Delegado Caveira (PL-PA)
12. Dayany Bittencourt (União-CE)
13. Coronel Fernanda (PL-MT)
14. Fernando Rodolfo (PL-PE)
15. Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
16. Coronel Meira (PL-PE)
17. Marcelo Moraes (PL-RS)
18. Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
19. Carla Zambelli (PL-SP)
20. Pastor Marco Feliciano (PL-SP)
21. Vermelho Maria (PL-PR)
22. Silvia Waiãpi (PL-AP)
23. José Medeiros (PL-MT)
24. Daniel José (Podemos-SP)
25. Pedro Lupion (PP-PR)
26. Maurício Marcon (Podemos-RS)
27. Gilvan da Federal (PL-ES)
28. Evair de Melo (PP-ES)
29. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
30. Messias Donato (Republicanos-ES)
31. Sargento Gonçalves (PL-RN)
32. Capitão Alberto Neto (PL-AM)
33. Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
34. Bia Kicis (PL-DF)

Fonte: DCM

Fed corta juros em 0,25 p.p. e destaca flexibilização do mercado de trabalho

"A atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido", disse o Comitê Federal de Mercado Aberto do banco central

Sede do Federal Reserve em Washington 16/09/2008. (Foto: REUTERS/Jim Young /File Photo)

WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve reduziu a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual nesta quinta-feira, com formuladores de política monetária destacando um mercado de trabalho que, de modo geral, "se flexibilizou", enquanto a inflação continua a se aproximar da meta de 2% do banco central dos Estados Unidos.

"A atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido", disse o Comitê Federal de Mercado Aberto do banco central ao final de uma reunião de política monetária de dois dias, na qual autoridades reduziram a taxa de juros de referência overnight para a faixa de 4,50% a 4,75%, conforme amplamente esperado. A decisão foi unânime.

No entanto, enquanto a declaração de política monetária anterior do Fed mencionava a desaceleração dos ganhos mensais de empregos, a nova declaração se refere ao mercado de trabalho de forma mais ampla.

Fonte: Brasil 247

Vitória de Trump é um "novo começo" para relação Venezuela-EUA, diz Maduro

O presidente da Venezuela enfatizou que estará sempre “disposto a relações positivas com os Estados Unidos"

Donald Trump e Nicolás Maduro (Foto: Reuters)

Após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (6), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou esperança de um “novo começo” nas relações entre Caracas e Washington.

Em uma transmissão ao vivo pelo YouTube, Maduro ressaltou que, apesar dos atritos com Trump durante o primeiro mandato do republicano, ele vê o novo governo como uma oportunidade para melhorar os laços entre os dois países.

"Em seu primeiro governo, não nos demos bem com o presidente reeleito Donald Trump. Este é um novo começo para que apostemos em um ganha-ganha e que tudo corra bem para os Estados Unidos e tudo corra bem para a Venezuela", disse. “Desejo a ele sorte em seu governo”.

A Venezuela rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos em 2019, quando a Casa Branca, sob comando de Trump, reconheceu o líder oposicionista Juan Guaidó como presidente interino, contestando a legitimidade das eleições presidenciais de 2018, vencidas por Maduro.

Durante o governo de Trump, os Estados Unidos ainda impuseram sanções à Venezuela, incluindo um embargo ao petróleo do país. Essas medidas foram flexibilizadas sob a administração de Joe Biden, que permitiu que multinacionais de energia operassem no país caribenho.

Em declaração feita nesta quarta-feira, o presidente da Venezuela enfatizou que estará sempre “disposto a relações positivas com os Estados Unidos e com o mundo inteiro”.

Fonte: Brasil 247

"Não vamos permitir esse negócio de anistia: Bolsonaro vai ser preso", diz Rogerio Correia

Deputado Rogério Correia critica concessão de anistia e defende mobilização contra a impunidade

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Mario Agra / Câmara dos Deputados )

Em entrevista ao programa Bom Dia 247, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) reforçou sua oposição à possibilidade de anistia aos envolvidos na tentativa de golpe e nos esquemas investigados contra a democracia brasileira. Correia declarou que espera ver punições severas aos responsáveis, incluindo a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, e apontou a necessidade de mobilização para garantir que esses processos avancem sem concessões.

"Vai dar prisão. Não tem outra. Bolsonaro vai ser preso. O que não podemos é criar um clima de anistia no Brasil, que é o que eles querem fazer," disse Correia. Ele destacou a euforia da extrema direita com a vitória de Donald Trump nas eleições americanas, e como isso tem influenciado os defensores da anistia no Brasil. "Estão eufóricos com a vitória do maluco lá nos EUA, Trump. Estão eufóricos achando que isso influenciará para que tenha anistia aqui."

O deputado enfatizou a importância de resistir à pressão pela anistia e de mobilizar a sociedade na defesa da democracia: "Nós não podemos deixar de fazer a disputa na sociedade. Sempre falo isso. Não podemos ficar olhando a extrema direita jogar e deixar eles jogarem sozinhos. Eles vão para as redes, inventam versões. Se a esquerda não se preocupa em fazer a defesa enfática da democracia e pedir a punição, eles vão ficando em um terreno livre para agir."

Correia defendeu a criação de um movimento que reforce a oposição à anistia e que cobre agilidade na análise dos processos: "É preciso criar um movimento sem anistia e que seja célere na apreciação dos processos que estão na Polícia Federal. Acho que a partir da entrega pela Polícia Federal dos inquéritos no mês de novembro, teremos material muito farto para fazer as denúncias, retomar o processo sem anistia, ir para as ruas, ir para as redes, mostrar o significado de acabar com a democracia."

Correia também criticou a postura dos envolvidos nas tentativas de golpe que agora disputam cargos públicos, ressaltando a contradição na atitude desses candidatos: "Eles são cara de pau. Aquele que disputou a eleição aqui, um dia, no debate, falei com ele: você está disputando a eleição depois de ter tentado dar um golpe? Ou seja, agora, as urnas eletrônicas valem? Porque não valia na época em que Lula ganhou do Bolsonaro? Era só para tumultuar."

Convocando a esquerda para a mobilização, Correia usou a entrevista no 247 para lançar um chamado: "Aproveito o programa no 247 para lançar para toda a esquerda esse desafio. Vamos para cima. Não vamos permitir esse negócio de anistia, não vamos arriar nossas lutas." Correia também reforçou a importância de o PT e a esquerda manterem suas bandeiras: "Esse negócio do PT ir para o centro, de esquecermos nossas bandeiras… se negócio fosse ir para o centro e vencer a eleição, a Kamala tinha dado de goleada. Ela nem foi para o centro, foi para a direita."

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

"Generais estavam até o topo da cabeça enrolados com a tentativa de golpe" diz Rogerio Correia

Deputado Rogério Correia fala sobre investigação contra ex-presidente Bolsonaro e o envolvimento de generais na tentativa de golpe do dia 8 de janeiro

(Foto: ABR | Mario Agra / Câmara dos Deputados)

Em entrevista ao programa Bom Dia 247, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) compartilhou detalhes sobre a investigação que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua suposta participação em crimes, incluindo o roubo de joias, falsificação de cartão de vacina e tentativa de golpe. Correia explicou o andamento dos processos e enfatizou a expectativa de que o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, apresente a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"Já tem dois inquéritos que estão com o Gonet e ele tinha solicitado mais dados. O do roubo das jóias, cujo inquérito da Polícia Federal já terminou e está com ele, falta ser apreciado e apresentar denúncia; e também o do cartão de vacina, da falsificação. Esse ele também tinha pedido mais dados e a Polícia Federal já retornou, já entregou, está pronto com o Gonet. São esses dois."

Correia acrescentou que o terceiro inquérito, relacionado à tentativa de golpe, ainda está em fase de conclusão pela Polícia Federal e que é esperado que seja finalizado em novembro. "Agora falta a Polícia Federal, e pelo o que estamos vendo na imprensa, a PF pretende, ainda em novembro, entregar o relatório sobre esse inquérito da tentativa de golpe. Esperamos que o Bolsonaro, mais os generais e outros sejam indiciados."

Sobre a abordagem que o Procurador-Geral pretende adotar, Correia explicou: "Tudo isso estava também no relatório da CPMI. Agora o Dr. Gonet vai ter os três em mãos. Pelo que podemos assuntar, ele quer analisar os três juntos, o que é bom. Porque realmente, no próprio relatório nós concluímos isso: Bolsonaro pegou aquelas jóias, roubou aquelas jóias e foi vender no exterior, quando ele saiu com o cartão falsificado para esperar a trama golpista."

De acordo com Correia, a articulação do ex-presidente para a tentativa de golpe foi facilitada pelo uso do cartão de vacina falsificado, que poderia permitir sua movimentação para outros países enquanto aguardava o desfecho de suas ações. "Então ele se evadiu para o exterior, foi para os Estados Unidos, utilizando os recursos das jóias, ou pretendia utilizar enquanto estava lá, e com cartão de vacina falsificado ele teria acesso, caso fosse necessário, a outros países, porque era necessário, naquela época, ter o cartão de vacina. Então isso está junto com a tentativa de golpe."

Correia ainda mencionou que outros envolvidos de alta patente das Forças Armadas devem ser indiciados, incluindo quatro generais que, segundo ele, desempenharam papéis fundamentais na articulação da tentativa de golpe. "Essa denúncia tem, além do Bolsonaro, que foi ator principal dessa tentativa de golpe, quatro generais que com certeza serão também indiciados pela Polícia Federal e depois esperamos que o Gonet apresente a denúncia para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue. São o general (Augusto) Heleno, que foi ouvido por nós (CPMI) e estava até o topo da cabeça enrolado com essa tentativa de golpe, ficava de lá incentivando isso; o (Walter) Braga Neto, que era um dos maiores entusiastas do golpismo; o almirante (Almir) Garnier, aquele que disse que poderia colocar as tropas da Marinha para dar o golpe, assim que o Bolsonaro quisesse; e o general que era o comandante chefe das Forças Armadas/ministro da Defesa, Paulo Sergio (Nogueira), que certamente também estará denunciado."

O deputado citou ainda o ex-ministro Anderson Torres, que, segundo ele, também agiu para viabilizar a ação golpista. "Temos também o Anderson Torres que saiu do Ministério da Justiça e foi para a Secretaria de Segurança Pública e viajou para os Estados Unidos também, no dia do golpe, para deixar a força de segurança do Distrito Federal à mercê dos bolsonaristas, para que quebrassem tudo e dessem o golpe."

Correia concluiu que as expectativas em relação ao próximo passo do Procurador-Geral são de que a denúncia seja formalmente apresentada ao STF, sem concessão de anistia aos envolvidos.

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Brasil registra maior queda em emissões de gases do efeito estufa em 15 anos

Redução no desmatamento da Amazônia contribui para a baixa de 12% nas emissões em 2023

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Em um movimento que marca um importante avanço na luta contra as mudanças climáticas, o Brasil registrou em 2023 a maior queda nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos últimos 15 anos. Dados divulgados pelo Observatório do Clima através do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg) indicam uma redução de 12% em comparação ao ano anterior. O país emitiu 2,3 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente (GtCO2e), frente aos 2,6 bilhões de GtCO2e emitidos em 2022. A principal razão para essa diminuição foi a queda significativa no desmatamento da Amazônia, apontam os dados.

A redução do desmatamento na Amazônia, que foi de 30,6% no período de agosto de 2023 a julho de 2024, é atribuída ao fortalecimento das políticas de controle ambiental, em especial a reativação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), sob o governo do presidente Lula (PT). Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), essa redução evitou a perda de aproximadamente 2.800 km² de floresta em relação ao ano anterior, preservando um vasto bioma que é fundamental para a regulação climática global.

No entanto, o avanço na preservação da Amazônia contrasta com os números de outros setores. A agropecuária, por exemplo, que representa 28% das emissões nacionais, registrou aumento de 2,2% em suas emissões, acumulando o quarto recorde anual consecutivo. Esse aumento está associado principalmente à expansão do rebanho bovino e ao uso de fertilizantes nitrogenados. "O desafio para o setor, bastante suscetível aos impactos da crise climática, é alinhar a mitigação das emissões de gases de efeito estufa com a eficiência da produtividade”, explica Gabriel Quintana, analista de ciência do clima do Imaflora, organização que colabora no cálculo das emissões agropecuárias do Seeg.

Além da agropecuária, o setor de energia também registrou um aumento de 1% nas emissões, impulsionado pelo crescimento no consumo de combustíveis fósseis, como gasolina e diesel, em um cenário de recuperação econômica que impulsionou o PIB do país em 2,9% em 2023. Outros segmentos, como processos industriais e resíduos, também viram um leve aumento em suas emissões, mantendo-se estáveis em níveis ainda elevados.

Apesar da expressiva redução no desmatamento, a dependência brasileira da preservação da Amazônia para alcançar as metas climáticas do Acordo de Paris ainda é uma questão que exige atenção. David Tsai, coordenador do Seeg, afirma que o país "excessivamente dependente do que acontece na Amazônia, já que as políticas para os outros setores são tímidas ou inexistentes”.

Com a aproximação da COP29, que acontecerá de 11 a 22 de novembro em Baku, no Azerbaijão, o Brasil se prepara para reafirmar seus compromissos com a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), que prevê uma redução de 37% nas emissões até 2025, em relação aos níveis de 2005, e de 43% até 2030.

Fonte: Brasil 247

Jaques Wagner nega concorrer à presidência do PT e sinaliza apoio a Edinho Silva

O prefeito de Araraquara tem como principal concorrente o deputado José Guimarães

Jaques Wagner (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

 O senador Jaques Wagner (PT-BA) afirmou nesta quinta-feira (7) que não vai concorrer à presidência do PT, conforme havia sido noticiado pelo jornal O Globo nesta semana. Wagner agradeceu a lembrança do seu nome, mas sinalizou o apoio à candidatura do prefeito de Araraquara, Edinho Silva, ao comando da sigla.

“Esta semana saiu na imprensa a informação de que eu poderia ser uma ‘terceira via’ possível na sucessão da presidência do PT. Agradeço a lembrança do meu nome para disputar a presidência do meu partido, e me sentiria honrado em presidi-lo. Mas há nomes colocados de pessoas muito preparadas para assumir este importante cargo. Entre elas, destaco o nome de Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, por quem eu tenho um grande apreço”, escreveu em suas redes sociais.

Atualmente, a disputa pela presidência do PT conta com a candidatura de Edinho, que tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do deputado José Guimarães, candidato da atual presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

Esta semana saiu na imprensa a informação de que eu poderia ser uma "terceira via" possível na sucessão da presidência do PT. Agradeço a lembrança do meu nome para disputar a presidência do meu partido, e me sentiria honrado em presidi-lo. Mas há nomes colocados de pessoas muito…

— Jaques Wagner (@jaqueswagner) November 7, 2024

Fonte: Brasil 247

Lula publica vídeo descontraído parabenizando Alckmin, que completa 72 anos nesta quinta

"Presidente Lula, quando a gente faz o que gosta, ao lado de quem admira, a gente rejuvenesce!", disse o vice-presidente

Geraldo Alckmin e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) publicou nas redes sociais um vídeo descontraído do telefonema que fez ao vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), que completa 72 anos nesta quinta-feira (7).

Fonte: Brasil 247

Gleisi: nota do Copom para “explicar” a nova alta dos juros é puro terrorismo de mercado

O Copom do Banco Central do Brasil decidiu nesta quarta-feira (6) elevar a taxa básica de juros (Selic) em 50 pontos-base, para em 11,25% ao ano

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: ABr)

 “A nota do Copom para ‘explicar’ a nova alta dos juros é puro terrorismo de mercado. Chega a projetar uma taxa Selic de 14,5% se não houver ‘mudanças estruturais’ no orçamento. Uma indecência usar esse tipo de chantagem, ameaçando até com disparada do câmbio, para tentar impedir o governo de investir no crescimento e executar as políticas que atendem o povo”, disse a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, nesta quinta-feira (7).

Saiba mais - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu nesta quarta-feira (6) elevar a taxa básica de juros (Selic) em 50 pontos-base, para em 11,25% ao ano, conforme esperado pelo mercado. A decisão do colegiado de diretores do BC foi unânime – todos os nove membros do Copom votaram pela alta nessa magnitude.

Em seu comunicado sobre a decisão, o Copom avaliou que avalia que há uma assimetria altista em seu balanço de riscos para os cenários prospectivos para a inflação.

Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, foram destacados a desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; a maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado; e uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada.

Entre os riscos de baixa, foram ressaltados uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; e os impactos do aperto monetário sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado.

Para o Banco Central, o ambiente externo continuou desafiador, em função, principalmente, da conjuntura econômica incerta nos Estados Unidos, o que traz maiores dúvidas sobre os ritmos da desaceleração da desinflação e, consequentemente, sobre as decisões do Fed.

“Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário externo, também marcado por menor sincronia nos ciclos de política monetária entre os países, segue exigindo cautela por parte de países emergentes”, diz o comunicado.

Em relação ao cenário doméstico, o BC diz que o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho segue apresentando dinamismo. “A inflação cheia e as medidas subjacentes se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes.”

Segundo o texto, as expectativas de inflação para 2024 e 2025 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 4,6% e 4,0%, respectivamente. “A projeção de inflação do Copom para o segundo trimestre de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 3,6% no cenário de referência”, afirma o comunicado.

Fonte: Brasil 247

Ao comunicar alta na taxa de juros, Copom pressionou governo por corte de gastos

A autoridade monetária também fez ameaças de novas altas nos juros em caso de depreciação da taxa de câmbio

Reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Foto: Raphael Ribeiro/BCB)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cobrou um pacote de contenção de gastos por parte do governo federal ao comunicar a decisão de aumentar a taxa de juros em 0,5%, informa o Jota. O texto que justifica a alta nos juros afirma que as medidas fiscais ajudariam no controle da inflação e, consequentemente, na política monetária.

“O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida, com a apresentação e execução de medidas estruturais para o orçamento fiscal, contribuirá para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, diz o documento.

A autoridade monetária também fez ameaças de novas altas nos juros em caso de depreciação da taxa de câmbio. “Uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada”, afirma o colegiado.

Nos últimos dias, o governo federal, liderado pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e do Planejamento, Simone Tebet (MDB), promoveu diversas reuniões ministeriais para definir como será feito o pacote fiscal. A expectativa é de que as medidas sejam anunciadas nesta quinta-feira (7) para posterior envio para serem aprovadas pelo Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações do blog do Jota

Bolsonaro se submete a Trump e pede pressão sobre o Judiciário brasileiro

O ex-mandatário brasileiro disse saber "seu lugar" na aliança com o republicano

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

 O ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) afirmou saber "seu lugar" na aliança com Donald Trump, reeleito na última quarta-feira (6) nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Bolsonaro destacou que acredita que seu apoio é reconhecido pelo republicano.

"Fui o último chefe de Estado a reconhecer a vitória do [Joe] Biden, ele não esquece isso. E eu sei o meu lugar perto dele. Eu estou para ele como o Paraguai está para o Brasil”, disse.

O ex-mandatário brasileiro fez uma comparação entre a própria trajetória e a de Trump. Ele sugere que “quase tudo o que acontece lá [nos Estados Unidos] acontece aqui [no Brasil]”, citando ainda o que considera ser uma "perseguição" do sistema judiciário.

"Lá teve o Capitólio, que teve mortes. Tentaram de todas as maneiras colocar na conta dele. Lógico, ele é uma pessoa de uma diferença enorme em relação a mim, foi presidente de um país muito rico, fantástico, tem boas amizades com todo mundo, o cara é bilionário. Enfrentou a perseguição do Judiciário. Eu aqui me esquivo. Mas não deixa de ser uma sinalização para cá de "faça as coisas direito".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

“O presidente Lula vai saber se ele tem condições de disputar um novo mandato”, diz Tarso Genro

Ex-governador avalia cenário político e o papel de Lula frente ao avanço do conservadorismo no Brasil

(Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert / PR)

Em entrevista ao Boa Noite 247, Tarso Genro, ex-ministro e ex-governador do Rio Grande do Sul, refletiu sobre o futuro político de Luiz Inácio Lula da Silva. “O presidente Lula vai saber se ele tem condições de disputar um novo mandato”, afirmou Genro, destacando que a decisão depende da saúde e do vigor político do atual presidente. Em um contexto de crescente polarização e avanço do conservadorismo, Lula tem sido uma figura central na resistência ao que Genro classifica como “fascismo no Brasil”.

Genro reforça que o presidente possui uma posição singular para confrontar as tendências autoritárias no país, acrescentando: “Mas ele é a única pessoa que tem condições de enfrentar o fascismo no Brasil”. Para o ex-governador, o cenário político brasileiro exige uma liderança experiente e com ampla aceitação popular, características que Lula mantém, mesmo diante de anos de ataques de seus opositores.

A possível candidatura de Lula em 2026, segundo Tarso Genro, traria ao país a oportunidade de resistir aos impulsos antidemocráticos que vêm ganhando espaço. No entanto, ele observa que essa escolha deverá ser cuidadosamente ponderada pelo próprio Lula, que deve avaliar suas condições e o contexto político que emergirá nos próximos anos. 

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Tarso Genro: "Precisamos aprender com os jovens e adequar o PT aos novos tempos"

Genro fala da importância de Zé Dirceu para o PT, critica estratégias antigas e enfatiza a urgência de uma comunicação mais conectada com a juventude

(Foto: Ricardo Stuckert | Divulgação)

Em entrevista concedida ao programa Boa Noite 247, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, falou sobre os desafios contemporâneos do Partido dos Trabalhadores (PT), a importância de figuras históricas como José Dirceu e a necessidade de modernizar a comunicação com as novas gerações. Com uma visão crítica e detalhada, Tarso abordou a trajetória de Zé Dirceu e o impacto do ex-ministro para o PT, destacando-o como “uma personalidade política importante dos governos do Lula e da esquerda latino-americana”. Segundo Genro, Dirceu continua a ser essencial no combate às forças de extrema direita no país.

Em tom reflexivo, Tarso Genro comentou as diferenças ideológicas entre ele e José Dirceu, mas ressaltou a união em torno da defesa da democracia e dos valores progressistas. “Sempre fui uma espécie de adversário dele dentro do partido, dentro das normas de debate político e civilizado, e também de questões ideológicas que articulávamos de formas diferentes. Mas Zé Dirceu foi uma personalidade política importante dos governos do Lula e é uma figura relevante da esquerda latino-americana”, declarou o ex-governador. Para ele, as divergências internas no partido não são um problema, desde que a unidade seja mantida em prol de causas maiores.

Outro ponto levantado por Genro foi a necessidade urgente de renovar as estratégias e formas de atuação política do partido para se adaptar ao contexto atual. Ele afirmou que o partido precisa “buscar as universalidades fundantes de uma nova época para que o PT se renove”. Segundo o ex-governador, as grandes narrativas que orientaram a política partidária em décadas passadas perderam espaço para demandas cotidianas que afetam diretamente a população, como a crise ambiental e a desigualdade social. Para Genro, a nova geração tem ferramentas e conhecimentos que precisam ser incorporados na atuação do PT. “Temos mais a aprender com eles do que a ensiná-los”, refletiu.

Genro também mencionou a importância de uma adaptação nas estruturas de comunicação para se alinhar às novas plataformas e estéticas que moldam o debate público. Ele citou a influência de redes sociais como TikTok entre os jovens, destacando que essas novas ferramentas são essenciais para uma comunicação eficaz e acessível: “As pessoas formam suas opiniões e conceitos éticos a partir dessas novas mídias, mas nossa política de comunicação ainda não se adaptou a essas novas estéticas e modos de vida.”

Ao comentar os desafios internos do PT, o ex-governador elogiou a liderança de Gleisi Hoffmann, presidente do partido, que, segundo ele, enfrenta desafios complexos na estruturação de alianças. Ele também criticou o “federalismo oligárquico” e o orçamento secreto, apontando a necessidade de combater práticas que perpetuam estruturas arcaicas no governo. “A grandeza desses problemas ainda não foi acompanhada por uma grandeza nas decisões políticas que o governo precisa tomar”, avaliou.

Sobre a crise climática, Tarso alertou para a urgência de políticas que promovam uma transição sustentável. Como exemplo, ele citou as ações do governo federal após uma catástrofe no Rio Grande do Sul. Embora o governo tenha dado uma resposta rápida às necessidades imediatas, ele considerou insuficiente a falta de medidas duradouras que enfrentem a questão climática. “O Rio Grande do Sul poderia ser um exemplo para o Brasil na questão climática, com uma recuperação não só material, mas também no imaginário popular, organizando a sociedade para enfrentar os desafios ambientais”, defendeu.

Genro também refletiu sobre o impacto das mudanças sociais e a fragmentação das classes, reforçando a necessidade de o PT se reinventar para manter sua relevância na sociedade brasileira. Segundo ele, o partido precisa se comunicar com setores que antes eram tradicionalmente alinhados à esquerda, como os trabalhadores autônomos e as camadas médias. A fragmentação do mundo do trabalho e o surgimento de novas demandas fazem com que a política tradicional não alcance mais esses grupos, o que, para Genro, representa um risco de afastamento entre o partido e a base popular. Ele mencionou, por exemplo, as dificuldades de diálogo com trabalhadores de aplicativos, que muitas vezes não se veem representados pelas estruturas sindicais tradicionais.

“É fundamental compreender essas mudanças para que possamos nos comunicar e atuar de forma mais eficaz”, afirmou Genro. Na conclusão de sua entrevista, ele enfatizou a importância de adaptar o PT aos novos tempos, renovando tanto suas estratégias quanto seus métodos de comunicação para que o partido possa seguir relevante e conectado com as demandas da sociedade brasileira.

Assista:

 

Fonte: Brasil 247



“Nós caímos em uma armadilha”, diz José Genoino sobre plano de austeridade e corte de gastos

Ex-presidente do PT analisa desafios do governo e critica aliança com Arthur Lira

(Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

 O ex-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoino, concedeu entrevista ao programa Conversa de Política, da TV 247, na qual comentou os desafios enfrentados pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, criticou estratégias do partido no Congresso e analisou as transformações políticas e econômicas globais.

Para Genoino, o cenário atual exige que o PT assuma uma postura mais incisiva e independente. “Em política nunca dá pra dizer tanto faz”, afirmou, defendendo uma reavaliação das alianças estabelecidas pelo partido e o retorno a uma atuação mais alinhada com os interesses populares e com uma esquerda combativa. O ex-presidente do PT expressou preocupação com a influência de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, sobre decisões estratégicas do governo e a postura do PT frente a essa liderança. “O PT está cometendo um erro ao apoiar o candidato de Lira à presidência da Câmara. Temos que colocar certas exigências. Não é o modelo mais adequado, fica muito servil”, disse.

Genoino alertou ainda sobre a pressão econômica que vem desafiando o governo, referindo-se aos planos de austeridade e corte de gastos: “O governo Lula está sendo emparedado” e criticou a meta de déficit zero, afirmando: “Nós caímos em uma armadilha”.

Ao discutir a política econômica global, Genoino apontou para o que vê como uma transição importante no cenário internacional. “As entranhas do imperialismo estão expostas”, declarou. Ele ressaltou que o caminho multipolar adotado por novas potências e blocos emergentes representa “um caminho difícil, mas promissor”.

Em uma análise crítica sobre as forças que dominam a economia global, Genoino apontou para o esgotamento do modelo neoliberal, afirmando: “O deus do mercado, o deus do império está caindo por terra”.

Para o ex-presidente do PT, é fundamental que o partido se reconecte com a sociedade, ao invés de ceder a alianças que enfraquecem sua autonomia. “Temos que fazer o enfrentamento, dialogar mais com a sociedade”, afirmou. Ao avaliar o momento político do Brasil, Genoino também frisou o que considera uma expectativa popular de mudança de postura da esquerda brasileira: “A população quer uma esquerda com maior dignidade, quer uma esquerda de cabeça erguida”.

Genoino encerrou sua participação defendendo uma postura menos conciliadora e mais determinada para o PT e demais partidos progressistas, refletindo, segundo ele, o desejo da população por mudanças estruturais e uma atuação política mais independente e transparente.

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Fonte: Brasil 247

Eugênio Aragão: "A justiça está deixando o Brasil em esplêndido estado de espera"

Ex-ministro Eugênio Aragão critica lentidão do tribunal e alerta para risco de impunidade nas investigações contra Bolsonaro e aliados

(Foto: Agencia Camara | ABR)

Em entrevista ao programa Boa Noite 247, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão abordou a necessidade de avanço nas investigações que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados em supostos esquemas de tentativa de golpe. Durante a conversa, Aragão foi enfático ao afirmar que Bolsonaro deve ser indiciado pela Polícia Federal, destacando que, para ele, “não há dúvidas” de que o ex-presidente enfrentará consequências legais, assim como outros envolvidos. No entanto, o ex-ministro apontou que a lentidão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem sido motivo de preocupação, colocando em risco a justiça no processo eleitoral.

“A Polícia Federal está fazendo um trabalho minucioso”, afirmou Aragão, destacando o uso de tecnologia sofisticada para recuperar dados de dispositivos que, segundo ele, foram apagados com o intuito de esconder provas. “Se as pessoas tentaram apagar arquivos para não se incriminar, isso foi um tiro n'água”, completou, confiante nas consequências que as investigações trarão.

Apesar do otimismo em relação ao trabalho da Polícia Federal, Aragão criticou o TSE pela falta de agilidade, mencionando que ainda há 15 Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIGs) aguardando julgamento, algumas relacionadas ao uso indevido de redes sociais por aliados de Bolsonaro para disseminar desinformação. “O TSE está deixando isso em esplêndido estado de espera, nada sai. Não se sabe a quantas anda a tramitação disso”, lamentou, sugerindo que a corte eleitoral estaria agindo com cautela excessiva para não parecer politizada.

Durante a entrevista, Aragão também lembrou que ações propostas pelo Partido dos Trabalhadores (PT) durante as investigações contra Bolsonaro têm sido colocadas em segundo plano no TSE, em favor de ações semelhantes de outros partidos, como o PDT. Em sua avaliação, essa preferência pode refletir uma tentativa de “neutralizar a aparência de parcialidade” do tribunal, evitando que o PT seja visto como protagonista das acusações contra Bolsonaro e o bolsonarismo.

Além do TSE, Aragão afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) enfrenta um desafio de proporcionalidade em suas decisões. Segundo ele, penas pesadas foram impostas aos “pequenos” envolvidos nos atos de vandalismo de oito de janeiro de 2023, enquanto os “grandalhões” por trás do suposto projeto golpista seguem impunes. “Não acho razoável o Supremo dar penas tão pesadas para os pequenos e deixar os grandões impunes. A questão das penas é importante para estabelecer o impacto histórico da decisão”, argumentou.

Ao final, Aragão fez uma reflexão sobre a influência internacional no cenário político brasileiro, observando que, para o Brasil, a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos pode ter consequências negativas. “É claro que, para a democracia brasileira, um governo democrata nos Estados Unidos é muito mais saudável do que o governo Trump”, concluiu, ressaltando que o Brasil poderá sofrer sanções se Trump retornasse à presidência.

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Fonte: Brasil 247

“Só Lula e o PT podem decidir se ele será candidato em 2026”, afirma Jorge Folena

Jurista rebate especulações sobre futuro político de Lula e destaca o papel do ex-presidente na luta por um projeto democrático popular


(Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert / PR)

Em entrevista à TV 247,o advogado Jorge Folena abordou as especulações de que Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente do Brasil, poderia não se candidatar à reeleição em 2026. Para o jurista, apenas duas instâncias têm autoridade para definir o futuro político de Lula: o próprio ex-presidente e o Partido dos Trabalhadores (PT). "Só dois agentes podem dizer que Lula não vai ser candidato em 2026: o próprio Lula e o PT, se o partido assim decidir", afirmou Folena, rechaçando as tentativas de “plantar” incertezas sobre a candidatura do presidente nas próximas eleições.

Folena argumentou que essas especulações são uma estratégia da elite para enfraquecer o governo de Lula e influenciar a opinião pública. Ele também destacou que o presidente enfrenta uma situação política complicada, com um Congresso controlado em parte por interesses conservadores e o orçamento público dominado pelo Centrão, o que limita a atuação do governo federal. "Lula pegou um país devastado, sem orçamento e com um Banco Central atrelado ao mercado financeiro, legado deixado pelo governo anterior", acrescentou o jurista.

As falas de Folena ressaltam o embate entre as forças políticas no Brasil e o desafio de Lula em liderar um governo de coalizão. O jurista defendeu que, mesmo com as dificuldades, o presidente tem promovido avanços importantes, como a redução do desemprego e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Para Folena, o projeto democrático popular, apoiado por Lula, continua a ser uma força necessária para transformar a realidade brasileira.

“Eles sabem que, se Lula for candidato, ele tem grandes chances de vencer. É uma estratégia antiga de enfraquecimento”, concluiu Folena, referindo-se ao histórico antipetismo e às tentativas de limitar o alcance político de Lula.


Fonte: Brasil 247

STF deve manter apreendido passaporte e impedir Bolsonaro de comparecer à posse de Trump

Passaporte deve continuar retido enquanto durar a investigação sobre a tentativa de golpe. Expectativa é, inclusive, por mais celeridade no processo

Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado)

O Supremo Tribunal Federal (STF) não deve permitir que Jair Bolsonaro (PL) viaje aos Estados Unidos para comparecer à posse do presidente norte-americano eleito, Donald Trump. Segundo Luísa Martins, da CNN Brasil, a maioria dos ministros do STF está disposta a manter o passaporte de Bolsonaro retido, dado o avanço das investigações sobre seu possível envolvimento em uma trama golpista após as eleições de 2022.

O passaporte de Bolsonaro foi entregue às autoridades após ordem do ministro Alexandre de Moraes, decisão referendada em outubro pela Primeira Turma do STF, que votou unanimemente pela medida. Segundo o entendimento da Corte, a retenção do documento seria necessária para evitar que o ex-presidente deixe o país enquanto a investigação segue em andamento. As investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) estão próximas de uma conclusão, e espera-se que o relatório final seja entregue ainda este ano.

Em sua decisão, Moraes destacou que "o desenrolar dos fatos demonstrou a possibilidade de tentativa de evasão dos investigados", o que reforça a necessidade de controle sobre o deslocamento de Bolsonaro. A defesa de Bolsonaro, contudo, indicou que, caso um convite formal de Trump para a posse se concretize, pretende solicitar novamente ao STF a liberação do passaporte.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Temer nega rumores sobre ser vice de Bolsonaro em eventual candidatura em 2026

Bolsonaro, que está inelegível, chegou a falar sobre ter Temer como candidato a vice

Michel Temer (Foto: Reuters)

Michel Temer (MDB) se manifestou sobre os rumores de que poderia concorrer como vice numa eventual candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência em 2026 - Bolsonaro está, neste momento, inelegível e impedido de se candidatar na próxima eleição presidencial.

Ao atender o celular na manhã desta quinta-feira (7), segundo relato de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Temer, brincando, perguntou: “você vota em mim para vice-presidente?”, desmentindo em seguida a possibilidade de qualquer retorno à vida política.

A especulação sobre uma possível aliança ganhou força depois de Bolsonaro mencionar o assunto em entrevista à Folha de S.Paulo, na qual ele manifestou o desejo de se candidatar caso consiga reverter a inelegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em sua fala, Bolsonaro afirmou que acredita que o recém-eleito presidente dos EUA, Donald Trump, apoiaria seu retorno à Presidência, aludindo ao desejo de que Temer o acompanhasse em uma possível chapa. “Tenho certeza de que ele [Trump] gostaria que eu viesse [a ser] candidato”, afirmou Bolsonaro. “Está na mídia, não sei se é verdade ou não, eu não falo sobre esse assunto, é o [Michel] Temer [MDB] de vice”.

Temer, no entanto, afastou de forma clara essa possibilidade, afirmando que já encerrou sua trajetória pública. “Eu saí da vida pública”, declarou, desmentindo que tenha conversado com Bolsonaro sobre o assunto. Temer reforçou que, mesmo se houvesse essa abordagem, não mudaria de opinião. “Já fiz o que tinha que fazer ao longo de 32 anos”, declarou, relembrando seu histórico na política, que inclui cargos como secretário de Segurança, presidente da Câmara dos Deputados, vice-presidente e Presidente da República.

Apesar de manter contato ocasional com Bolsonaro, Temer esclareceu que essas conversas são esporádicas e sem intenções políticas. “Desde aquele episódio com o Alexandre [de Moraes], [quando intermediou um diálogo entre ele e Bolsonaro após as manifestações de 7 de setembro de 2021] Bolsonaro me pede palpites de vez em quando. Mas nada mais do que isso”, explicou Temer.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo