quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Banco Central anuncia hoje decisão sobre Selic e deve elevar taxa para 11,25% ao ano

A decisão deve unir os nove diretores, inclusive Galípolo e o atual presidente, Roberto Campos Neto.


O Banco Central deve pisar no acelerador e aumentar o ritmo de alta de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), cuja decisão será anunciada nesta quarta-feira. Esta é a primeira reunião após a aprovação de Gabriel Galípolo para comandar a instituição em 2025.

Com preocupações fiscais e o dólar nas alturas, a expectativa é de que Copom eleve a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, de 10,75% para 11,25% ao ano, de acordo com as expectativas do mercado. A decisão deve unir os nove diretores, inclusive Galípolo e o atual presidente, Roberto Campos Neto.

Em setembro, o comitê retomou o ciclo de alta com um aumento de 0,25 pp. De lá para cá, o cenário é de inflação mais acentuada, com a alta do dólar, e há mais ceticismo com o ajuste fiscal. No último encontro do Copom, o câmbio considerado foi de R$ 5,60, mas a moeda americana fechou em quase R$ 5,87 na sexta-feira passada, o segundo maior valor nominal da história.

A fraqueza do real é resultado de aspectos externos e locais. No âmbito internacional, pesam as dúvidas sobre o resultado das eleições americanas. Aqui, sem novidades sobre um pacote de medidas para conter a expansão dos gastos públicas, aumentaram os temores em relação à sustentabilidade do arcabouço fiscal e da dívida.

Além disso, dados no Brasil reforçaram um cenário de economia sobreaquecida, o que tende a elevar os preços. As expectativas de inflação se distanciaram ainda mais da meta de 3,0%. Para 2024, o mercado financeiro passou a prever estouro do limite superior da meta, de 4,5%. Para 2025, subiu de 3,95% para 4,0%. Já para o final de 2026, a mediana é de 3,60%.

Economia aquecida

Na Tendências Consultoria, a expectativa é de aumento da Selic a 11,25% nesta semana, seguido de mais duas altas de 0,50 ponto percentual e uma de 0,25 pp, encerrando o ciclo de aperto monetário em 12,50%.

— Com essa piora adicional de ambiente na margem e a renovação dos números fortes do mercado de trabalho, o Copom precisa dar uma resposta mais firme. Ou seja, acelerar o ritmo de aperto é o que deve ser feito agora — explica o sócio da consultoria Silvio Campos Neto.

Para o economista, além do mercado de trabalho, o Copom deve destacar a deterioração dos ativos brasileiros, principalmente do câmbio.

— Lá fora, o mês de outubro foi mais negativo, com os temores de um Fed mais cauteloso e o “Trump trade”. No mínimo, o BC deve alertar para estas maiores incertezas externas, que voltaram a pesar. O câmbio pressionado com economia aquecida e expectativas desancoradas é sempre mais perigoso para a inflação.

Nesse contexto, Silvio Campos Neto avalia que o comitê deve dar algum sinal de que é mais provável seguir no ritmo de 0,50 pp nos encontros seguintes, mas evitando um maior comprometimento.

A Terra Investimentos também espera que Selic atinja 11,25% nesta quarta, mas passou a prever um aumento para 13,00% até o fim do ciclo diante da economia sobreaquecida, do “persistente” descolamento das expectativas de inflação e “da falta de visibilidade em relação à política fiscal”.

A instituição também pontua que a nova composição do Copom anda precisa ser testada. Na prática, nesta reunião, o BC terá dois presidentes aprovados, embora só um empossado — algo inédito.

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Galípolo recebeu o aval do Senado para comandar a autoridade monetária, mas só vai assumir o cargo após o fim do mandato de Campos Neto, em 31 de dezembro. Em janeiro, também devem chegar ao BC três novos diretores, e as indicações de Lula ao órgão serão maioria.

Para o economista-chefe da Terra Investimentos, João Mauricio Rosal, a conjuntura atual indica uma unanimidade da decisão sobre a Selic, o que trará pouca informação sobre a nova diretoria.

— Minha preocupação maior é quando esses novos passarem a ter maioria, no inicio do próxima ano –— disse, sobre possível interferência de Lula.

O economista da Tendências afirma que todos os membros do Copom devem estar igualmente preocupados com o cenário atual:

— A responsabilidade é de todos e até aqui o Galípolo demonstra estar ciente disso. Mas claro que incertezas sobre o comportamento do BC ao longo do tempo ainda persistem.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Após triunfo nas urnas, processos contra Trump devem ser arquivados

Após sua vitória nas urnas, Donald Trump tem a expectativa de reverter os quatro processos que enfrenta

Donald Trump em Grand Rapids, Michigan 20/7/2024 REUTERS/Tom Brenner (Foto: Tom Brenner)

 A eleição de Donald Trump para um segundo mandato à frente da Presidência dos Estados Unidos deverá refletir em um fortalecimento do republicano nas instâncias judiciais, onde ele se defende de dois processos criminais, litiga um terceiro e aguarda a sentença de um quarto caso, destaca a Folha de S. Paulo. Trump, que já prometeu demitir "em dois segundos" o procurador Jack Smith, responsável pelas acusações nos processos federais, se prepara para uma batalha judicial intensa.

Um dos processos mais significativos contra Trump envolve acusações de que ele tentou reverter sua derrota nas eleições de 2020. Esse caso foi paralisado após uma decisão da Suprema Corte, que reconheceu uma imunidade parcial para presidentes, impactando também o processo referente à invasão do Capitólio, ocorrida em 6 de janeiro de 2021, quando seus apoiadores tomaram o prédio do Congresso.

Outro litígio em andamento se refere à suposta posse ilegal de documentos sigilosos. Embora a juíza que supervisiona o caso, indicada por Trump, tenha arquivado a ação, a Procuradoria já apresentou um recurso. Ainda de acordo com a reportagem, a possibilidade de que ambos os processos sejam abandonados é respaldada pela prática do Departamento de Justiça, que geralmente não atua em casos que envolvem presidentes. Além disso, Trump ainda poderia, em última instância, conceder um indulto a si mesmo.

No que tange à tentativa de interferência nas eleições na Geórgia, os advogados de Trump argumentam que ações contra um presidente devem tramitar na Justiça federal, e não na estadual, o que poderia levar à suspensão do processo.

Por fim, destaca-se o caso em Nova York envolvendo Stormy Daniels, uma atriz pornô com quem Trump supostamente teve um relacionamento. Ele já foi condenado em maio deste ano pela compra de silêncio para evitar que detalhes sobre essa relação viessem à tona durante a campanha de 2016. A sentença está prevista para ser anunciada em 26 de novembro. No entanto, mesmo antes das eleições, a expectativa era de que a punição não fosse severa e seus advogados já planejam recorrer com base na decisão da Suprema Corte sobre a imunidade presidencial.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Milei parabeniza Trump pela "formidável vitória" e pede: "torne a América grande novamente"

“Você sabe que pode contar com a Argentina para cumprir essa tarefa”, disse o presidente argentino

Javier Milei (Foto: Reuters/Agustin Marcarian)

Em uma demonstração de alinhamento ideológico e subserviência, o presidente argentino, Javier Milei, parabenizou o republicano Donald Trump por sua vitória na eleição presidencial de 2024, comemorada pelo ex-presidente como um retorno triunfal à Casa Branca após quatro anos fora do cargo. “Torne a América grande novamente”, declarou Milei, ecoando o icônico slogan de campanha de Trump, seguido de uma promessa de apoio: “você sabe que pode contar com a Argentina para cumprir essa tarefa".

A vitória de Trump, projetada pela Fox News, marca um feito notável em sua trajetória política, voltando ao poder depois de uma disputa acirrada com a democrata Kamala Harris. Em discurso para uma multidão de apoiadores no Centro de Convenções do Condado de Palm Beach, na Flórida, o republicano celebrou o que chamou de “maior movimento político de todos os tempos”. “A América nos deu um mandato poderoso e sem precedentes”, afirmou Trump, ao lado de familiares e aliados.

Com uma postura confiante, Trump prometeu devolver a prosperidade e a segurança aos norte-americanos, afirmando que seu novo governo será a “era de ouro da América”. “Eu não vou descansar até devolver essa América segura e próspera que merecemos”, afirmou o republicano. Ao longo de seu discurso, evitou menções diretas à adversária Kamala Harris, que, segundo sua campanha, deve se pronunciar ainda nesta quarta-feira.

Em sua fala, Trump defendeu uma política de imigração rígida, reforçando a promessa de fechar as fronteiras e de intensificar o controle sobre a entrada de estrangeiros. Ele deixou claro que a restrição não visa impedir a imigração, mas sim garantir que o ingresso no país ocorra de maneira legal. Durante a campanha, Trump prometeu a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos e criticou nações da América Latina, acusando-as de enviar criminosos para o território norte-americano.

O republicano adotou um novo lema para seu mandato: “Promessas feitas serão cumpridas”, com o objetivo de restaurar a economia e reforçar a segurança nacional. Além disso, Trump aproveitou para mencionar o fortalecimento do Partido Republicano, que conquistou a maioria no Senado ao reverter cadeiras democratas em West Virginia e Ohio. No entanto, a disputa pelo controle da Câmara dos Representantes permanece equilibrada, com uma leve vantagem republicana.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro celebra a vitória do “guerreiro Trump” e pede segunda chance

Inelegível, ex-presidente já tenta construir sua volta ao poder, após a eleição de Trump

Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | PR)

Após a vitória do ex-presidente Donald Trump nos Estados Unidos, o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro celebrou publicamente o que chamou de “vitória épica” do “guerreiro Trump”. A mensagem foi publicada em suas redes sociais, incluindo a plataforma X (antigo Twitter), onde Bolsonaro exaltou a trajetória de Trump e destacou seu retorno ao poder como uma inspiração para conservadores ao redor do mundo. Com palavras de forte cunho ideológico, Bolsonaro sugeriu que a reeleição do republicano pode impulsionar um novo ciclo de governos de direita, incluindo no Brasil. “Que a vitória de Trump inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho”, declarou Bolsonaro, pedindo uma "segunda chance" para concluir sua própria “missão”.

Bolsonaro, que atualmente está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, apontou para o que enxerga como uma "perseguição judicial" tanto contra ele quanto contra Trump, traçando paralelos entre as trajetórias dos dois líderes. “Hoje, testemunhamos o ressurgimento de um verdadeiro guerreiro. Um homem que, mesmo após enfrentar um processo eleitoral brutal em 2020 e uma injustificável perseguição judicial, ergueu-se novamente”, escreveu Bolsonaro, em defesa do republicano americano.

Além de expressar apoio ao retorno de Trump à Casa Branca, Bolsonaro usou a ocasião para lançar uma crítica implícita ao atual cenário político brasileiro e às ações do governo Lula, ao destacar a importância de valores como "liberdade" e "soberania". Ele afirmou que a vitória de Trump marca “o triunfo da vontade popular sobre os desígnios arrogantes de alguns poucos que desprezam nossos valores, nossas crenças e nossas tradições”. Bolsonaro, que sempre se mostrou próximo de Trump e alinhado às suas políticas, enalteceu o retorno do aliado como um símbolo de resistência contra o que chamou de “censura e abuso de autoridade”.

Ao final de seu post, Bolsonaro sinalizou uma possível intenção de retorno ao poder, apesar das barreiras legais que enfrenta. “Talvez em breve Deus também nos conceda a chance de concluir nossa missão com dignidade e nos devolva tudo o que foi tirado de nós”, declarou. Em um discurso marcado por referências à soberania e à segurança, Bolsonaro voltou a destacar seu desejo de “restaurar o Brasil como uma terra de liberdade, onde o povo é senhor de seu próprio destino”.

A manifestação de Bolsonaro reacendeu o debate sobre suas ambições políticas e sua tentativa de reconectar-se com a base eleitoral conservadora, mirando um futuro onde, inspirado pela trajetória de Trump, ele possa também “renascer” politicamente. Essa aproximação ideológica entre os dois ex-líderes reafirma a expectativa de Bolsonaro em fortalecer o movimento conservador no Brasil, mesmo diante das adversidades judiciais e políticas que enfrenta. 
Confira:

Fonte: Brasil 247

"É uma grande vitória da extrema-direita e Trump não vai parar a máquina de guerra", diz Pedro Paiva

Correspondente da TV 247 prevê turbulências na América Latina

Pedro Paiva, correspondente da TV 247 em Nova York (Foto: Reprodução Youtube)

Washington – Em meio às projeções que indicam vitória de Donald Trump sobre Kamala Harris na eleição presidencial de 2024, analistas já começam a avaliar o impacto de seu retorno ao poder. Pedro Paiva, correspondente da TV 247, alerta para as consequências desse resultado para a América Latina, onde prevê um fortalecimento de grupos de extrema-direita e um aumento das tensões geopolíticas.

Durante uma superlive na TV 247, Paiva destacou que “o próximo governo Trump agirá em prol de seus aliados locais”, fazendo referência direta ao bolsonarismo e a lideranças que compartilham ideais ultraconservadores. Segundo ele, a América Latina será um foco de interesse estratégico do novo governo republicano, com destaque para o México, país que já foi alvo de declarações polêmicas do próprio Trump. "Trump já falou até em invadir o território mexicano", comentou Paiva, enfatizando que a retórica beligerante do candidato republicano não deve diminuir com seu retorno ao poder.

Paiva também apontou que o fortalecimento de lideranças como Javier Milei, na Argentina, é uma consequência direta desse cenário político, afirmando que a vitória de Trump representa uma “grande vitória da extrema-direita” em escala global. Segundo o correspondente, essa ascensão das forças de direita é parte de uma estratégia mais ampla que envolve o apoio a aliados locais em toda a América Latina, alimentando uma “máquina de guerra” dos Estados Unidos que, conforme alertou, “não vai parar com Trump, muito pelo contrário”.

Em sua análise, Paiva foi enfático ao dizer que a máquina de guerra norte-americana possui uma independência que transcende a figura do presidente, “controlando o país e seus líderes”. Ele argumenta que, mesmo com a retórica populista e nacionalista de Trump, a estrutura de poder nos EUA favorece o expansionismo militar e econômico, com consequências diretas para países latino-americanos que resistam às diretrizes de Washington. Ele também previu a continuidade da guerra na Ucrânia e do genocídio na Palestina.

O impacto dessa mudança na Casa Branca, caso a vitória de Trump se confirme, também traz preocupações para as relações internacionais. Com a Edison Research projetando uma liderança de Trump em estados decisivos como Pensilvânia, Carolina do Norte e Geórgia, muitos analistas e jornalistas já discutem a provável retomada de uma agenda de confronto e apoio a governos alinhados à extrema-direita na América Latina, prevendo uma fase de instabilidade para o continente.

Kamala Harris ainda não se pronunciou oficialmente sobre o desenrolar das apurações, mas seu co-chair de campanha, Cedric Richmond, declarou que "ainda temos votos a serem contados", sugerindo que a contagem continua em áreas-chave. Se confirmado, o retorno de Trump à Casa Branca deverá dar início a um novo capítulo de políticas exteriores agressivas, com desdobramentos na América Latina que, segundo Pedro Paiva, “não deverão ser ignorados por quem defende a paz e a soberania no continente.”

Fonte: Brasil 247

Netanyahu comemora retorno de Trump à Casa Branca e exalta aliança de Israel com os EUA

Conheça esta e outras reações globais à vitória de Trump
Benjamin Netanyahu (à esq.) e Donald Trump se reúnem na Casa Branca em 2020 (Foto: TOM BRENNER /REUTERS)

Reuters - Reações do mundo todo começaram a surgir depois que a Fox News projetou que o republicano Donald Trump havia derrotado a vice-presidente democrata Kamala Harris, o que coroa um retorno político impressionante quatro anos depois de ele deixar a Casa Branca.

BENJAMIN NETANYAHU, PRIMEIRO-MINISTRO DE ISRAEL

"Parabéns pelo maior retorno da história! Seu retorno histórico à Casa Branca oferece um novo começo para a América e um poderoso novo compromisso com a grande aliança entre Israel e a América. Esta é uma grande vitória! Em verdadeira amizade", escreveu Netanyahu no X.

VOLODYMYR ZELENSKIY, PRESIDENTE DA UCRÂNIA

"Eu aprecio o comprometimento do Presidente Trump com a abordagem 'paz pela força' em assuntos globais. Este é exatamente o princípio que pode praticamente trazer a paz justa na Ucrânia para mais perto", disse Zelenskiy no X.

KEIR STARMER, PRIMEIRO-MINISTRO BRITÂNICO

"Parabéns, Presidente eleito Trump, por sua histórica vitória eleitoral. Estou ansioso para trabalhar com você nos próximos anos. Como os aliados mais próximos, estamos lado a lado na defesa de nossos valores compartilhados de liberdade, democracia e empreendedorismo."

MARK RUTTE, SECRETÁRIO-GERAL DA OTAN

"Acabei de parabenizar Donald Trump por sua eleição como Presidente dos Estados Unidos. Sua liderança será novamente essencial para manter nossa Aliança forte. Estou ansioso para trabalhar com ele novamente para promover a paz por meio da força por meio da OTAN", disse ele em um post no X.

EMMANUEL MACRON, PRESIDENTE DA FRANÇA

"Parabéns, Presidente Donald Trump. Pronto para trabalharmos juntos, assim como soubemos fazer durante quatro anos. Com suas convicções e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade.", escreveu Macron no X.

ITAMAR BEN-GVIR, MINISTRO DA SEGURANÇA NACIONAL ISRAELENSE

"Simmmmm, Deus abençoe Trump", disse Ben-Gvir no X.

DMITRY MEDVEDEV, EX-PRESIDENTE RUSSO

"Trump tem uma qualidade útil para nós: como um homem de negócios de coração, ele tem uma aversão mortal por gastar dinheiro com vários puxa-sacos e aliados puxa-sacos estúpidos, em projetos de caridade ruins e em organizações internacionais vorazes", postou Medvedev, agora um alto funcionário de segurança, em sua conta oficial no Telegram.

KARL NEHAMMER, CHANCELER AUSTRÍACO

"Parabéns a @realDonaldTrump pela vitória eleitoral. Os Estados Unidos são um parceiro estratégico importante para a Áustria. Estamos ansiosos para expandir e fortalecer ainda mais nossas relações transatlânticas para enfrentar com sucesso os desafios globais juntos."

MATTEO SALVINI, VICE PRIMEIRO MINISTRO ITALIANO

"Nos Estados Unidos, uma vitória para o bom senso, a paixão e o futuro. Boa sorte com seu trabalho, Presidente Donald Trump", postou Salvini, adicionando a hashtag "GODonaldGO".

NAYIB BUKELE, PRESIDENTE DE EL SALVADOR

"Parabéns ao Presidente Eleito dos Estados Unidos da América, @realDonaldTrump. Que Deus o abençoe e o guie", Bukele postou no X.

VIKTOR ORBAN, PRIMEIRO-MINISTRO HÚNGARO

"O maior retorno da história política dos EUA! Parabéns ao presidente @realDonaldTrump

em sua enorme vitória. Uma vitória muito necessária para o Mundo!" Orban postou no X.

GEERT WILDERS, POLÍTICO HOLANDÊS

"PARABÉNS PRESIDENTE TRUMP! PARABÉNS AMÉRICA! NUNCA PARE, SEMPRE CONTINUE LUTANDO E GANHE AS ELEIÇÕES!", disse Wilders no X.

Fonte: Brasil 247

China se prepara para mais 4 anos de ataques de Trump, mas vê oportunidade de expandir influência global

Estrategistas chineses avaliam que a política externa isolacionista de Trump pode dar a Pequim um vácuo para expandir sua influência global

Xi Jinping e Trump. (Foto: REUTERS)

Reuters - À medida que o republicano Donald Trump declarou vitória nas eleições presidenciais dos EUA, derrotando a democrata Kamala Harris, a China se prepara para mais quatro anos de uma amarga rivalidade de superpotências em questões de comércio, tecnologia e segurança. Trump mostrou força em amplas áreas do país, conquistando uma parcela maior dos votos em nível nacional do que há quatro anos, segundo os boletins de apuração.

Estratégistas chineses disseram que, embora esperem mais retórica agressiva e tarifas potencialmente devastadoras de Trump, alguns consideram que sua política externa isolacionista pode dar a Pequim um espaço para expandir sua influência global. “Pequim esperava uma disputa acirrada nas eleições dos EUA. Embora a vitória de Trump não seja o resultado preferido da China e levante preocupações, não é totalmente inesperada”, disse Tong Zhao, pesquisador sênior da Carnegie Endowment for International Peace.

"A liderança chinesa provavelmente se esforçará para manter uma aparência de relação pessoal cordial com Trump, enquanto intensifica os esforços para projetar o poder e a força da China."

Da Wei, diretor do Centro de Segurança Internacional e Estratégia da Universidade Tsinghua em Pequim, afirmou que a vitória de Trump "pode representar um desafio relativamente grande para as relações sino-americanas" com base em suas propostas políticas de campanha e nas ações de seu mandato anterior. “Devido à alta imprevisibilidade de Trump, acho difícil para a China afirmar que há um plano completamente formado para fazer ‘x’ quando Trump assumir o poder. Também dependerá das políticas que o governo Trump implementará.”

◆ Ameaça de tarifas de Trump - Trump propôs tarifas sobre importações chinesas superiores a 60% e o fim do status de nação mais favorecida da China no comércio, e analistas afirmam que a perspectiva de uma guerra comercial abalou a liderança chinesa. A China vende bens no valor de mais de US$ 400 bilhões anualmente aos EUA e outros bilhões em componentes para produtos que os americanos compram de outros países.

“Pequim está particularmente cautelosa com uma possível retomada da guerra comercial sob Trump, especialmente à medida que a China enfrenta atualmente desafios econômicos internos significativos”, disse Zhao. “A China também espera que Trump acelere o desacoplamento das tecnologias e das cadeias de suprimento, uma medida que pode ameaçar o crescimento econômico da China e impactar indiretamente sua estabilidade social e política.”

Em resposta, a China provavelmente intensificará seus esforços para alcançar maior autossuficiência tecnológica e econômica, ao mesmo tempo em que sente mais pressão para fortalecer laços econômicos com países como a Rússia, acrescentou. “No futuro, Pequim provavelmente irá elaborar uma lista de barganhas e trocas de interesses claras que poderia propor a Washington, na esperança de que consiga focar em suas preocupações econômicas internas enquanto Trump se ocupa com outras questões”, disse Brian Wong, professor assistente da Universidade de Hong Kong que estuda estratégia global.

◆ Vácuo de poder global - A China provavelmente reforçará os laços com o Sul Global, a Europa e os países do Nordeste Asiático no caso de uma vitória de Trump, dada sua política externa "transacional, isolacionista, anti-globalista e anti-multilateral", disse Wong. O presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, chegaram a uma rara reaproximação no mês passado, enquanto Pequim iniciou contatos cautelosos com o novo governo japonês neste outono, após anos de relações tensas.

“A China espera que o segundo governo Trump se afaste ainda mais de acordos e compromissos internacionais, criando oportunidades para a China expandir sua influência em novos vácuos de poder”, acrescentou Zhao. Trump deixou Taiwan, governada democraticamente, inquieta ao dizer que deveria pagar a Washington por sua defesa e que havia prejudicado os negócios de semicondutores dos EUA.

“A administração Biden aplicou táticas de alta pressão sobre a China em Taiwan, com tropas americanas estacionadas em Taiwan e até fornecendo armas para Taiwan... uma grande ruptura com a política da administração Trump sobre Taiwan”, disse Shen Dingli, acadêmico de relações internacionais em Xangai. No mês passado, Washington aprovou uma venda de armas no valor de US$ 2 bilhões para Taiwan.

“Trump provavelmente não dará o mesmo apoio a Taiwan no futuro.”

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto deve ser indiciado no 'inquérito do golpe'

PF aponta líder do PL como peça-chave no esquema que questionou as eleições e inflamou tensões sobre suposta fraude no sistema eleitoral

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deve ser indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado com o objetivo de impedir a posse do presidente Lula (PT). Segundo apuração de Bela Megale, do jornal O Globo, a PF identificou que Valdemar desempenhou um papel ativo na estratégia de questionamento da lisura do processo eleitoral ao solicitar, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a invalidação dos votos de mais de 250 mil urnas no segundo turno das eleições de 2022. Esse pedido teria sido um dos fatores que intensificou as suspeitas de fraude entre apoiadores, criando um ambiente de descrença que contribuiu para o planejamento de ações radicais.

Para os investigadores, a ação do PL não só lançou dúvidas sobre a transparência das eleições, mas também impulsionou a crença infundada em irregularidades, o que desencadeou uma escalada de reações antidemocráticas no país. Valdemar se destacou como um dos principais fiadores desse movimento, relatam fontes da investigação, que apontam seu papel como central para mobilizar uma parte da população convencida de que o sistema eleitoral brasileiro estava comprometido.

Ainda conforme o relatório da PF, Jair Bolsonaro (PL) é o principal alvo das apurações, visto como a peça central nas articulações para impedir a posse do então presidente eleito. Valdemar Costa Neto, que chegou a ser alvo de busca e apreensão e foi preso em flagrante em fevereiro deste ano por posse ilegal de arma de fogo, permanece proibido de ter contato com Bolsonaro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A conclusão do inquérito, prevista para este mês, deve trazer à tona os desdobramentos e o grau de envolvimento das lideranças do PL e de outros aliados de Bolsonaro nas tentativas de desestabilização da democracia.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Chefes de Estado parabenizam Trump pela vitória eleitoral

Líderes de Israel, França, Ucrânia e outros países reagem ao retorno do republicano à Casa Branca

Donald Trump (Foto: Reuters/Brendan McDermid)

Donald Trump, o candidato republicano à Casa Branca, garantiu virtualmente sua vitória sobre Kamala Harris, a adversária democrata, ao assegurar a maioria dos delegados na Pensilvânia nas primeiras horas desta quarta-feira (6). Apesar de ainda não atingir oficialmente os 270 delegados necessários para vencer no Colégio Eleitoral, Trump se declarou eleito para um novo mandato, relata o jornal O Globo.

Após seu discurso aos apoiadores na Flórida, o ex-presidente recebeu uma série de mensagens de congratulação de chefes de Estado e autoridades globais, sinalizando o impacto imediato de seu retorno ao cenário mundial. Entre os primeiros a reagir esteve o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que descreveu a vitória de Trump como "o maior retorno da história" e enfatizou a "forte aliança entre Israel e os Estados Unidos".

O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou seu desejo de continuidade na colaboração com Trump, apesar das conhecidas diferenças em pautas globais, como questões ambientais. "Parabéns, Presidente Donald Trump. Prontos para trabalhar juntos como temos feito há quatro anos, com suas crenças e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade", escreveu Macron em publicação no X.

Na Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky também saudou Trump pela vitória e manifestou sua esperança de que o retorno do republicano traga "paz para a Ucrânia" diante do contexto de conflito com a Rússia. Para Zelensky, o resultado representou "um triunfo impressionante".

Keir Starmer, o primeiro-ministro do Reino Unido, sublinhou a relevância dos valores compartilhados entre os dois países e o compromisso em defendê-los "ombro a ombro" ao longo dos próximos anos. Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz parabenizou Trump e destacou que "Alemanha e EUA têm trabalhado juntos com sucesso há muito tempo para promover a prosperidade e a liberdade em ambos os lados do Atlântico". "Continuaremos a fazê-lo para o bem de nossos cidadãos e cidadãs", prometeu.

O retorno de Trump também foi celebrado entre lideranças conservadoras na Europa. Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, declarou que a vitória de Trump representa a "maior volta por cima na história política dos EUA" e é "necessária para o mundo". Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, ressaltou a "aliança inabalável" entre as duas nações e a importância da parceria estratégica. Em publicação no X, ela reafirmou seu compromisso com a cooperação entre Itália e EUA, descrevendo os países como "nações irmãs".

O primeiro-ministro indiano Narendra Modi, outro entusiasta da vitória de Trump, classificou o momento como "histórico", destacando a possibilidade de fortalecer a parceria bilateral. Modi defendeu o trabalho conjunto em prol da "paz, estabilidade e prosperidade globais".

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, também se manifestou, destacando a importância da vitória de Trump para fortalecer a aliança transatlântica. Durante o primeiro mandato do republicano, Trump pressionou os membros da Otan a aumentarem os investimentos em defesa, promovendo mudanças significativas na política de segurança do bloco. Em sua mensagem, Rutte afirmou estar "ansioso para trabalhar com Trump novamente para promover a paz através da força".

Com a vitória ainda não formalmente consolidada no Colégio Eleitoral, o retorno de Donald Trump à Casa Branca já provoca uma nova dinâmica de cooperação entre os Estados Unidos e diversos países. Os apoios recebidos refletem o potencial de fortalecimento das parcerias com Israel, Europa e Índia, ao mesmo tempo em que indicam uma continuidade no enfoque conservador para a política externa dos EUA.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Trump volta à Casa Branca com protecionismo reforçado e pode impactar economia brasileira

Aumento das tarifas nos EUA deve atingir setores cruciais da economia brasileira e intensificar efeitos negativos no comércio global

Casa Branca em Washington 21/07/2022 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

A volta de Donald Trump ao governo dos Estados Unidos traz perspectivas preocupantes para o Brasil e outros países exportadores, segundo analistas ouvidos pela Folha de S. Paulo. Eles apontam que, caso Trump cumpra suas promessas de campanha, o novo governo republicano reforçará políticas protecionistas, com aumento de tarifas sobre produtos importados, cortes de impostos e outras medidas que podem afetar diretamente o comércio exterior brasileiro, especialmente em setores como agronegócio, biocombustíveis e produtos de ferro e aço.

Uma das promessas mais destacadas de Trump é a elevação de tarifas entre 10% e 20% para todas as importações, incluindo as de países aliados, e até 60% para produtos chineses. Para o Brasil, que fechou 2023 com uma balança comercial deficitária com os EUA, os impactos podem ser relevantes. Segundo dados oficiais, as exportações brasileiras para o mercado americano somaram US$ 36,9 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 38 bilhões, uma relação que pode se agravar com o aumento das tarifas.

Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior, observa que setores como aço, alumínio e cobre já sofrem com medidas antidumping americanas, mas novos aumentos tarifários podem se estender a outras áreas estratégicas. “Aço, alumínio e cobre brasileiros já estão sendo afetados, e temos uma exportação importante de autopeças e partes de equipamentos, principalmente de multinacionais americanas instaladas no Brasil”, comenta.

Outro ponto que preocupa os analistas é a possível desaceleração da economia chinesa diante das tarifas americanas. José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), alerta que uma redução no comércio entre China e Estados Unidos pode prejudicar o Brasil indiretamente, já que a China é um dos maiores compradores de commodities brasileiras. “A situação afeta a maioria dos países, inclusive o Brasil, que depende da exportação de commodities para os chineses”, pontua Castro.

As tarifas protecionistas dos EUA também podem criar uma dinâmica em que produtos asiáticos busquem mercados alternativos. Segundo Marcos Lélis, especialista da Unisinos, “os produtos asiáticos inundando outros mercados de forma predatória já é um problema para o Brasil, especialmente na América do Sul e Central, mercados ocupados pela China”.

Além das implicações comerciais, o retorno de Trump pode intensificar tensões econômicas internas nos Estados Unidos. Segundo o professor Márcio Garcia, da PUC-Rio, a expansão fiscal proposta por Trump, com cortes de impostos para os mais ricos, pode agravar o déficit público e levar a um aumento na dívida. “A confiança nos títulos do Tesouro americano depende da ordem fiscal. Podemos ver os títulos sendo vistos como arriscados”, explica Garcia, ressaltando que isso também geraria pressão inflacionária no mercado interno dos EUA.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Donald Trump é eleito presidente dos Estados Unidos pela segunda vez

Republicano superou a democrata Kamala Harris

Trump visita sede de sua campanha em West Palm Beach no dia da eleição 05/11/2024 (Foto: REUTERS/Brian Snyder)

O republicano Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos pela segunda vez, após as eleições desta terça-feira (5), informou o The Hill, citando projeções.

Segundo a publicação, na última atualização dos resultados da eleição presidencial de 2024, na madrugada desta quarta-feira (6), Trump atingiu os 270 votos eleitorais necessários para vencer no colégio eleitoral, enquanto Harris acumulou 213 votos. Em votos totais, Harris obteve 61.351.640, e Trump, 66.104.053.

Trump foi projetado como vencedor pelo Decision Desk HQ, uma organização estadunidense especializada na coleta e divulgação de resultados eleitorais em tempo real.

"O Decision Desk HQ projeta que o ex-presidente Donald Trump (R) conquistou votos eleitorais suficientes para vencer a Presidência," escreveu o Decision Desk HQ na rede social X.

A Fox News também projetou a vitória de Trump, com o republicano obtendo 277 votos no colégio eleitoral, ultrapassando a barreira dos 270 votos.

O resultado mostra a força eleitoral da extrema-direita em amplas regiões do país,. Trump melhorou seu desempenho em relação a 2020, tanto em áreas rurais quanto em centros urbanos.

Trump chegou ao Dia da Eleição com uma chance de 50-50 de retomar a Casa Branca, uma reviravolta notável desde 6 de janeiro de 2021, quando muitos analistas declararam o fim de sua carreira política. Naquele dia, uma multidão de seus apoiadores invadiu violentamente o Congresso em uma tentativa de reverter os resultados da eleição de 2020.

Segundo pesquisas de boca de urna da Edison, Trump conquistou mais apoio entre hispânicos, tradicionalmente eleitores democratas, e entre famílias de baixa renda que sentiram fortemente o impacto da alta dos preços desde a última eleição presidencial em 2020.


REAÇÕES MUNDIAIS - O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, foi um dos primeiros líderes a parabenizar Donald Trump por sua vitória na eleição presidencial dos EUA. Bukele escreveu no X (antigo Twitter): "Parabéns ao Presidente Eleito dos Estados Unidos da América... [Donald Trump]".

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, expressou otimismo em relação à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA. Em uma publicação nas redes sociais, Orbán afirmou: "A caminho de uma grande vitória". Essa declaração foi feita após projeções de veículos como Decision Desk HQ e The Hill indicarem Trump como vencedor.

Fonte: Brasil 247

São Paulo se vale de falhas do Bahia para vencer e manter tabu contra Rogério Ceni


São Paulo vence o Bahia
São Paulo vence o Bahia (Crédito: Divulgação/São Paulo FC)

O São Paulo não fez muito esforço para derrotar o Bahia, mas nem foi necessário uma apresentação brilhante para ganhar do rival sem dificuldades, por 3 a 0 na Arena Fonte Nova, em Salvador. Erros do adversário, incluindo uma falha bizarra do goleiro Marcos Felipe, foram determinantes para a vitória são-paulina nesta terça-feira, em duelo da 32ª rodada do Brasileirão, que fortaleceu a equipe paulista em seu plano de conseguir vaga direta na próxima edição da Libertadores.

Com 54 pontos, o São Paulo se manteve na sexta posição e abriu longa distância do sétimo colocado, justamente o Bahia, que vive crise técnica, não vence há quatro partidas e, estacionado nos 46 pontos há quase um mês, se vê cada vez mais distante dos líderes do Brasileirão.

O tabu foi mantido diante de Rogério Ceni. Desde que iniciou a carreira de técnico, ele não ganhou um jogo sequer do clube pelo qual fez história como goleiro. O técnico enfrentou o time do coração em 11 partidas no comando de Flamengo, Fortaleza e Bahia e não venceu nenhuma delas. Chamado de “burro e covarde”, Ceni foi alvo de protesto recentemente. A torcida pendurou um boneco com a foto do treinador em um viaduto próximo à Arena Fonte Nova.

Pressionado, Ceni ficou irritado à beira do gramado ao ver escolhas erradas de seus jogadores e a baixa eficácia dos atacantes. No primeiro tempo, o Bahia dominou, martelou, insistiu no ataque com Ademir, Luciano Rodríguez e Cauly, só que não foi eficiente. Não concluiu com precisão e, quando acertou o gol, Rafael estava lá para salvar o São Paulo.

Na defesa, o time baiano cometeu falhas primárias, a pior delas um impressionante erro na reposição do goleiro Marcos Felipe, que entregou a bola no pé de Luiz Gustavo. O volante dominou e completou para o gol vazio, enquanto o arqueiro lamentava a bizarra cena que havia protagonizado no fim do primeiro tempo.

Não mudou o roteiro na etapa final. O Bahia criou ao menos para empatar e não fez. Bem armado, o São Paulo mostrou competência, consistência e inteligência de novo para se valer dos desacertos do rival baiano, que foi protagonista de um novo equívoco na defesa. Desatento, perdeu a bola no lado direito da defesa e permitiu que Luciano achasse Wellington Rato, que, livre, empurrou para as redes.

O meia-atacante, que havia há poucos minutos entrado na vaga de Ferreira, fez aos 20 minutos seu primeiro gol na temporada. Nos acréscimos, depois de desperdiçar ao menos três contra-ataques, o São Paulo fez o terceiro e definiu a tranquila vitória em Salvador. Foi de Lucas, em bonita finalização da meia lua, o gol que selou o resultado.

FICHA TÉCNICA

BAHIA 0 X 3 SÃO PAULO

BAHIA Marcos Felipe; Santiago Arias, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre (Carlos de Pena), Jean Lucas (Acevedo), Everton Ribeiro e Cauly (Rafael Ratão); Luciano Rodríguez e Ademir (Everaldo). 
Técnico: Rogério Ceni.

• SÃO PAULO Rafael; Igor Vinícius (Rafinha), Sabino, Alan Franco e Jamal Lewis (Arboleda); Luiz Gustavo, Marcos Antônio (Liziero) e Luciano (Rodrigo Nestor); Lucas Moura, Ferreira (Wellington Rato) e Calleri. 
Técnico: Luis Zubeldía.

• GOLSLuiz Gustavo, aos 40 minutos do primeiro tempo. Wellington Rato, aos 20, e Lucas, aos 45 do segundo tempo.
• CARTÕES AMARELOS Marco Antônio, Kanu, Sabino, Jean Lucas e Gabriel Xavier.
• ÁRBITRO Alex Gomes Stefano (RJ).
• PÚBLICO 29.736 torcedores.
• RENDA R$ 1.037.672,00.
• LOCAL Arena Fonte Nova, em Salvador.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

Bota supera o Vasco e amplia a vantagem na liderança do Brasileiro

Internacional derrota o Criciúma por 2 a 0 em noite de golaços

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© Vitor Silva/Botafogo/Direitos Reservados

Em noite de golaços, o Botafogo derrotou o Vasco por 3 a 0, nesta terça-feira (5) no estádio Nilton Santos, e ampliou a sua vantagem na liderança da Série A do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmitiu o clássico.


Com os três pontos conquistados em casa, o Alvinegro chegou aos 67 pontos, abrindo seis de vantagem sobre o vice-líder Palmeiras, que foi superado pelo Corinthians por 2 a 0, na noite da última segunda-feira (4) em Itaquera.

Empurrado por mais de 30 mil torcedores, a equipe comandada pelo técnico português Artur Jorge começou a partida acelerada, empilhando boas oportunidades e abrindo o placar logo aos 8 minutos do primeiro tempo, quando Alex Telles levantou a bola na área, onde Savarino bateu de primeira, de voleio, para superar Léo Jardim.

Três minutos depois o ataque alvinegro encaixou uma bela troca de passes que terminou com o domínio de Luiz Henrique dentro da pequena área. E o camisa 7 não falhou, deu um belo drible antes de bater na saída de Léo Jardim para ampliar. Minutos antes do intervalo o Vasco ficou com um homem a menos, após o zagueiro João Victor ser expulso após receber o segundo cartão amarelo no confronto.

Na etapa final o Cruzmaltino baixou suas linhas para evitar uma goleada, mas o Botafogo contou com o faro de gol de Júnior Santos, que iniciou no banco, para dar números finais ao marcador.
Inter no G4

Outro jogo com golaços foi a vitória de 2 a 0 do Internacional sobre o Criciúma, no Beira-Rio. Este resultado levou o Colorado para a 4ª posição da classificação com 56 pontos. Já o Tigre é o 15º com 37 pontos.
O triunfo do Internacional foi construído com um belo gol de falta de Alan Patrick aos 42 minutos do primeiro tempo. Aos 47 da etapa final, Wesley avançou pela ponta direita, se livrou de dois marcadores e acertou o ângulo do gol defendido por Gustavo.

Fonte: Agência Brasil

Coritiba perde para o Mirassol em jogo com expulsão no 1º tempo e gol contra bizarro

Mirassol x Coritiba: time paranaense tem jogador expulso no primeiro tempo e leva goleada em São Paulo

Mirassol x Coritiba
Mirassol x Coritiba (Crédito: Divulgação/Coritiba/JP Pacheco)

O Coritiba perdeu por 4 a 1 para o Mirassol, nessa terça-feira (dia 5) à noite, no estádio Maião, pela 35ª rodada da Série B. Com o resultado, a equipe paranaense ficou em 10º lugar, com 50 pontos – nove pontos atrás do G4 a três rodadas do fim. Já a equipe paulista está na 3ª colocação, com 62 pontos.

Nas últimas três rodadas, o Coxa ainda enfrenta o Santos (no Couto Pereira), a Chapecoense (em Chapecó) e o Botafogo-SP (em Curitiba). O time paranaense ainda tem chances matemáticas, mas precisa vencer os três jogos restantes e contar com uma combinação rara de resultados — o Sport, por exemplo, não poderia somar mais nenhum ponto.

Mandante

O Mirassol é o time que menos sofreu gols em casa na Série B de 2024: 6 em 18 partidas como mandante. No total do ano, a equipe só perdeu duas vezes no seu estádio — foram 16 vitórias e 7 empates nas demais partidas em casa.

Escalação do Coritiba

As baixas no Coxa eram Sebá Gómez, Morelli, Maurício Antonio e Éberth, todos em recuperação. Sem Sebá, o técnico Jorginho escalou o volante Zé Gabriel. Ele manteve o esquema tático 4-2-3-1, com dois volantes (Zé e Vini Paulista). A linha de três tinha Lucas Ronier (direita), Josué (centro) e Frizzo (esquerda). Brumado era o centroavante.

Escalação do Mirassol

Comandado pelo técnico Mozart (ex-Coritiba), o Mirassol não tinha o ponta Negueba, 24 anos, lesionado. Iury Castilho entrou como titular.

Primeiro tempo

O primeiro tempo teve o Coritiba tentando controlar o meio-campo, trabalhar a bola pelo centro e empurrar o adversário. O Coxa até teve mais posse de bola no começo, mas não conseguiu criar boas jogadas ofensivas. Já o Mirassol foi mais rápido na troca de passes, atacou com frequência e finalizou mais vezes (11 a 3). O gol do mandante veio já aos 23, em boa jogada de Iury Castilho pela esquerda e chute de fora da área de Fernandinho, que morreu no ângulo.

Expulsão e mais gols

Aos 30 do 1º tempo, Vini Paulista acabou expulso por um ‘pisão’ no adversário, após o árbitro verificar no VAR. O Coxa ficou com um jogador a menos. Aos 36, o Mirassol aproveitou a vantagem numérica para fazer 2 a 0, após boa jogada de Iury Castilho e Gabriel (ex-Coritiba) para finalização de Dellatorre (ex-Athletico). O Coxa diminuiu para 2 a 1 aos 45, em belo chute de fora da área de Jamerson.

Segundo tempo

No intervalo, o atacante Figueiredo entrou no lugar de Frizzo. O Mirassol fez 3 a 1 já no 1º minuto. Danielzinho (ex-Paraná Clube) cobrou escanteio e Brumado marcou um gol contra bizarro, de cabeça, ao tentar cortar. Aos 6, o mandante fez 4 a 1, em mais um escanteio de Danielzinho, bate e rebate na área e chute de Luiz Otávio.

Mudanças

Aos 12 minutos, mais duas substituições de Jorginho: as saídas de Brumado e Josué para as entradas do atacante Robson e do meio-campista Geovane Meurer. O jogo perdeu o ritmo depois disso, com o Mirassol administrando o placar e o Coxa sem forças para reagir.

Estatísticas

Nos 90 minutos, o Coritiba teve 52% de posse de bola, 9 finalizações (5 certas) e 9 faltas cometidas. O Mirassol terminou com 16 arremates (7 certos) e 6 faltas cometidas. Os dados são do Sofascore.

MIRASSOL 4×1 CORITIBA

● Mirassol: Alex Muralha; Lucas Ramon, João Victor, Luiz Otávio e Zeca (Alex Silva); Neto Moura e Danielzinho; Iury Castilho (Chico Kim), Gabriel (Rodrigo Andrade, depois Bruno Matias) e Fernandinho; Dellatorre (Léo Gamalho). 
Técnico: Mozart

● Coritiba: Pedro Morisco; Natanael, Benevenuto, Bruno Melo e Jamerson; Zé Gabriel e Vini Paulista; Lucas Ronier, Josué (Geovane Meurer) e Matheus Frizzo (Figueiredo); Júnior Brumado (Robson). 
Técnico: Jorginho

● Gols: Fernandinho (23-1º), Dellatorre (36-1º), Jamerson (45-1º), Brumado (contra, 1-2º) e Luiz Otávio (6-2º)
● Expulsão: Vini Paulista (30-1º)
● Cartões amarelos: Danielzinho (M).
● Árbitro: Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL)
● Local: Maião, em Mirassol

PRINCIPAIS LANCES

• Primeiro tempo

• 7 – Jamerson perde a bola na defesa. Dellatorre aproveita e chuta na rede, pelo lado de fora.
• 13 – Fernandinho invade a área e chuta na rede, pelo lado de fora.
• 21 – Fernandinho chuta de fora da área. Morisco segura.
• 22 – Lucas Ramon chuta de fora da área. Morisco defende.
• 23 – Gol do Mirassol. Iury faz jogada pela esquerda. Fernandinho recebe na meia-lua e chuta no ângulo.
• 36 – Gol do Mirassol. Iury enfia para Gabriel, que recebe na área e toca para Dellatorre completar na pequena área.
• 45 – Gol do Coritiba. Depois de escanteio, a bola chega até Jamerson, que solta a bomba de fora da área e acerta o ângulo.
• 50 – Ronier chuta de fora da área. Muralha segura.

• Segundo tempo

• 1 – Gol do Mirassol. Danielzinho cobra escanteio. Brumado tenta cortar de cabeça e marca contra.
• 5 – Zé Gabriel perde a bola dentro da área. Fernandinho parte livre e chuta. Morisco salva.
• 6 – Gol do Mirassol. Danielzinho cobra escanteio. João Victor ganha pelo alto, a zaga do Coxa falha, Luiz Otávio fica com o rebote e chuta.
• 18 – Figueiredo chuta de fora da área. Muralha espalma no canto.
• 19 – Figueiredo cobra escanteio para a primeira trave. Bruno Melo desvia e a bola passa perto.
• 26 – Bruno Melo cruza. Robson domina na área e chuta no canto. A bola passa perto.

Fonte: Bem Paraná