quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Netanyahu comemora retorno de Trump à Casa Branca e exalta aliança de Israel com os EUA

Conheça esta e outras reações globais à vitória de Trump
Benjamin Netanyahu (à esq.) e Donald Trump se reúnem na Casa Branca em 2020 (Foto: TOM BRENNER /REUTERS)

Reuters - Reações do mundo todo começaram a surgir depois que a Fox News projetou que o republicano Donald Trump havia derrotado a vice-presidente democrata Kamala Harris, o que coroa um retorno político impressionante quatro anos depois de ele deixar a Casa Branca.

BENJAMIN NETANYAHU, PRIMEIRO-MINISTRO DE ISRAEL

"Parabéns pelo maior retorno da história! Seu retorno histórico à Casa Branca oferece um novo começo para a América e um poderoso novo compromisso com a grande aliança entre Israel e a América. Esta é uma grande vitória! Em verdadeira amizade", escreveu Netanyahu no X.

VOLODYMYR ZELENSKIY, PRESIDENTE DA UCRÂNIA

"Eu aprecio o comprometimento do Presidente Trump com a abordagem 'paz pela força' em assuntos globais. Este é exatamente o princípio que pode praticamente trazer a paz justa na Ucrânia para mais perto", disse Zelenskiy no X.

KEIR STARMER, PRIMEIRO-MINISTRO BRITÂNICO

"Parabéns, Presidente eleito Trump, por sua histórica vitória eleitoral. Estou ansioso para trabalhar com você nos próximos anos. Como os aliados mais próximos, estamos lado a lado na defesa de nossos valores compartilhados de liberdade, democracia e empreendedorismo."

MARK RUTTE, SECRETÁRIO-GERAL DA OTAN

"Acabei de parabenizar Donald Trump por sua eleição como Presidente dos Estados Unidos. Sua liderança será novamente essencial para manter nossa Aliança forte. Estou ansioso para trabalhar com ele novamente para promover a paz por meio da força por meio da OTAN", disse ele em um post no X.

EMMANUEL MACRON, PRESIDENTE DA FRANÇA

"Parabéns, Presidente Donald Trump. Pronto para trabalharmos juntos, assim como soubemos fazer durante quatro anos. Com suas convicções e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade.", escreveu Macron no X.

ITAMAR BEN-GVIR, MINISTRO DA SEGURANÇA NACIONAL ISRAELENSE

"Simmmmm, Deus abençoe Trump", disse Ben-Gvir no X.

DMITRY MEDVEDEV, EX-PRESIDENTE RUSSO

"Trump tem uma qualidade útil para nós: como um homem de negócios de coração, ele tem uma aversão mortal por gastar dinheiro com vários puxa-sacos e aliados puxa-sacos estúpidos, em projetos de caridade ruins e em organizações internacionais vorazes", postou Medvedev, agora um alto funcionário de segurança, em sua conta oficial no Telegram.

KARL NEHAMMER, CHANCELER AUSTRÍACO

"Parabéns a @realDonaldTrump pela vitória eleitoral. Os Estados Unidos são um parceiro estratégico importante para a Áustria. Estamos ansiosos para expandir e fortalecer ainda mais nossas relações transatlânticas para enfrentar com sucesso os desafios globais juntos."

MATTEO SALVINI, VICE PRIMEIRO MINISTRO ITALIANO

"Nos Estados Unidos, uma vitória para o bom senso, a paixão e o futuro. Boa sorte com seu trabalho, Presidente Donald Trump", postou Salvini, adicionando a hashtag "GODonaldGO".

NAYIB BUKELE, PRESIDENTE DE EL SALVADOR

"Parabéns ao Presidente Eleito dos Estados Unidos da América, @realDonaldTrump. Que Deus o abençoe e o guie", Bukele postou no X.

VIKTOR ORBAN, PRIMEIRO-MINISTRO HÚNGARO

"O maior retorno da história política dos EUA! Parabéns ao presidente @realDonaldTrump

em sua enorme vitória. Uma vitória muito necessária para o Mundo!" Orban postou no X.

GEERT WILDERS, POLÍTICO HOLANDÊS

"PARABÉNS PRESIDENTE TRUMP! PARABÉNS AMÉRICA! NUNCA PARE, SEMPRE CONTINUE LUTANDO E GANHE AS ELEIÇÕES!", disse Wilders no X.

Fonte: Brasil 247

China se prepara para mais 4 anos de ataques de Trump, mas vê oportunidade de expandir influência global

Estrategistas chineses avaliam que a política externa isolacionista de Trump pode dar a Pequim um vácuo para expandir sua influência global

Xi Jinping e Trump. (Foto: REUTERS)

Reuters - À medida que o republicano Donald Trump declarou vitória nas eleições presidenciais dos EUA, derrotando a democrata Kamala Harris, a China se prepara para mais quatro anos de uma amarga rivalidade de superpotências em questões de comércio, tecnologia e segurança. Trump mostrou força em amplas áreas do país, conquistando uma parcela maior dos votos em nível nacional do que há quatro anos, segundo os boletins de apuração.

Estratégistas chineses disseram que, embora esperem mais retórica agressiva e tarifas potencialmente devastadoras de Trump, alguns consideram que sua política externa isolacionista pode dar a Pequim um espaço para expandir sua influência global. “Pequim esperava uma disputa acirrada nas eleições dos EUA. Embora a vitória de Trump não seja o resultado preferido da China e levante preocupações, não é totalmente inesperada”, disse Tong Zhao, pesquisador sênior da Carnegie Endowment for International Peace.

"A liderança chinesa provavelmente se esforçará para manter uma aparência de relação pessoal cordial com Trump, enquanto intensifica os esforços para projetar o poder e a força da China."

Da Wei, diretor do Centro de Segurança Internacional e Estratégia da Universidade Tsinghua em Pequim, afirmou que a vitória de Trump "pode representar um desafio relativamente grande para as relações sino-americanas" com base em suas propostas políticas de campanha e nas ações de seu mandato anterior. “Devido à alta imprevisibilidade de Trump, acho difícil para a China afirmar que há um plano completamente formado para fazer ‘x’ quando Trump assumir o poder. Também dependerá das políticas que o governo Trump implementará.”

◆ Ameaça de tarifas de Trump - Trump propôs tarifas sobre importações chinesas superiores a 60% e o fim do status de nação mais favorecida da China no comércio, e analistas afirmam que a perspectiva de uma guerra comercial abalou a liderança chinesa. A China vende bens no valor de mais de US$ 400 bilhões anualmente aos EUA e outros bilhões em componentes para produtos que os americanos compram de outros países.

“Pequim está particularmente cautelosa com uma possível retomada da guerra comercial sob Trump, especialmente à medida que a China enfrenta atualmente desafios econômicos internos significativos”, disse Zhao. “A China também espera que Trump acelere o desacoplamento das tecnologias e das cadeias de suprimento, uma medida que pode ameaçar o crescimento econômico da China e impactar indiretamente sua estabilidade social e política.”

Em resposta, a China provavelmente intensificará seus esforços para alcançar maior autossuficiência tecnológica e econômica, ao mesmo tempo em que sente mais pressão para fortalecer laços econômicos com países como a Rússia, acrescentou. “No futuro, Pequim provavelmente irá elaborar uma lista de barganhas e trocas de interesses claras que poderia propor a Washington, na esperança de que consiga focar em suas preocupações econômicas internas enquanto Trump se ocupa com outras questões”, disse Brian Wong, professor assistente da Universidade de Hong Kong que estuda estratégia global.

◆ Vácuo de poder global - A China provavelmente reforçará os laços com o Sul Global, a Europa e os países do Nordeste Asiático no caso de uma vitória de Trump, dada sua política externa "transacional, isolacionista, anti-globalista e anti-multilateral", disse Wong. O presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, chegaram a uma rara reaproximação no mês passado, enquanto Pequim iniciou contatos cautelosos com o novo governo japonês neste outono, após anos de relações tensas.

“A China espera que o segundo governo Trump se afaste ainda mais de acordos e compromissos internacionais, criando oportunidades para a China expandir sua influência em novos vácuos de poder”, acrescentou Zhao. Trump deixou Taiwan, governada democraticamente, inquieta ao dizer que deveria pagar a Washington por sua defesa e que havia prejudicado os negócios de semicondutores dos EUA.

“A administração Biden aplicou táticas de alta pressão sobre a China em Taiwan, com tropas americanas estacionadas em Taiwan e até fornecendo armas para Taiwan... uma grande ruptura com a política da administração Trump sobre Taiwan”, disse Shen Dingli, acadêmico de relações internacionais em Xangai. No mês passado, Washington aprovou uma venda de armas no valor de US$ 2 bilhões para Taiwan.

“Trump provavelmente não dará o mesmo apoio a Taiwan no futuro.”

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto deve ser indiciado no 'inquérito do golpe'

PF aponta líder do PL como peça-chave no esquema que questionou as eleições e inflamou tensões sobre suposta fraude no sistema eleitoral

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deve ser indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado com o objetivo de impedir a posse do presidente Lula (PT). Segundo apuração de Bela Megale, do jornal O Globo, a PF identificou que Valdemar desempenhou um papel ativo na estratégia de questionamento da lisura do processo eleitoral ao solicitar, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a invalidação dos votos de mais de 250 mil urnas no segundo turno das eleições de 2022. Esse pedido teria sido um dos fatores que intensificou as suspeitas de fraude entre apoiadores, criando um ambiente de descrença que contribuiu para o planejamento de ações radicais.

Para os investigadores, a ação do PL não só lançou dúvidas sobre a transparência das eleições, mas também impulsionou a crença infundada em irregularidades, o que desencadeou uma escalada de reações antidemocráticas no país. Valdemar se destacou como um dos principais fiadores desse movimento, relatam fontes da investigação, que apontam seu papel como central para mobilizar uma parte da população convencida de que o sistema eleitoral brasileiro estava comprometido.

Ainda conforme o relatório da PF, Jair Bolsonaro (PL) é o principal alvo das apurações, visto como a peça central nas articulações para impedir a posse do então presidente eleito. Valdemar Costa Neto, que chegou a ser alvo de busca e apreensão e foi preso em flagrante em fevereiro deste ano por posse ilegal de arma de fogo, permanece proibido de ter contato com Bolsonaro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A conclusão do inquérito, prevista para este mês, deve trazer à tona os desdobramentos e o grau de envolvimento das lideranças do PL e de outros aliados de Bolsonaro nas tentativas de desestabilização da democracia.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Chefes de Estado parabenizam Trump pela vitória eleitoral

Líderes de Israel, França, Ucrânia e outros países reagem ao retorno do republicano à Casa Branca

Donald Trump (Foto: Reuters/Brendan McDermid)

Donald Trump, o candidato republicano à Casa Branca, garantiu virtualmente sua vitória sobre Kamala Harris, a adversária democrata, ao assegurar a maioria dos delegados na Pensilvânia nas primeiras horas desta quarta-feira (6). Apesar de ainda não atingir oficialmente os 270 delegados necessários para vencer no Colégio Eleitoral, Trump se declarou eleito para um novo mandato, relata o jornal O Globo.

Após seu discurso aos apoiadores na Flórida, o ex-presidente recebeu uma série de mensagens de congratulação de chefes de Estado e autoridades globais, sinalizando o impacto imediato de seu retorno ao cenário mundial. Entre os primeiros a reagir esteve o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que descreveu a vitória de Trump como "o maior retorno da história" e enfatizou a "forte aliança entre Israel e os Estados Unidos".

O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou seu desejo de continuidade na colaboração com Trump, apesar das conhecidas diferenças em pautas globais, como questões ambientais. "Parabéns, Presidente Donald Trump. Prontos para trabalhar juntos como temos feito há quatro anos, com suas crenças e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade", escreveu Macron em publicação no X.

Na Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky também saudou Trump pela vitória e manifestou sua esperança de que o retorno do republicano traga "paz para a Ucrânia" diante do contexto de conflito com a Rússia. Para Zelensky, o resultado representou "um triunfo impressionante".

Keir Starmer, o primeiro-ministro do Reino Unido, sublinhou a relevância dos valores compartilhados entre os dois países e o compromisso em defendê-los "ombro a ombro" ao longo dos próximos anos. Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz parabenizou Trump e destacou que "Alemanha e EUA têm trabalhado juntos com sucesso há muito tempo para promover a prosperidade e a liberdade em ambos os lados do Atlântico". "Continuaremos a fazê-lo para o bem de nossos cidadãos e cidadãs", prometeu.

O retorno de Trump também foi celebrado entre lideranças conservadoras na Europa. Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, declarou que a vitória de Trump representa a "maior volta por cima na história política dos EUA" e é "necessária para o mundo". Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, ressaltou a "aliança inabalável" entre as duas nações e a importância da parceria estratégica. Em publicação no X, ela reafirmou seu compromisso com a cooperação entre Itália e EUA, descrevendo os países como "nações irmãs".

O primeiro-ministro indiano Narendra Modi, outro entusiasta da vitória de Trump, classificou o momento como "histórico", destacando a possibilidade de fortalecer a parceria bilateral. Modi defendeu o trabalho conjunto em prol da "paz, estabilidade e prosperidade globais".

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, também se manifestou, destacando a importância da vitória de Trump para fortalecer a aliança transatlântica. Durante o primeiro mandato do republicano, Trump pressionou os membros da Otan a aumentarem os investimentos em defesa, promovendo mudanças significativas na política de segurança do bloco. Em sua mensagem, Rutte afirmou estar "ansioso para trabalhar com Trump novamente para promover a paz através da força".

Com a vitória ainda não formalmente consolidada no Colégio Eleitoral, o retorno de Donald Trump à Casa Branca já provoca uma nova dinâmica de cooperação entre os Estados Unidos e diversos países. Os apoios recebidos refletem o potencial de fortalecimento das parcerias com Israel, Europa e Índia, ao mesmo tempo em que indicam uma continuidade no enfoque conservador para a política externa dos EUA.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Trump volta à Casa Branca com protecionismo reforçado e pode impactar economia brasileira

Aumento das tarifas nos EUA deve atingir setores cruciais da economia brasileira e intensificar efeitos negativos no comércio global

Casa Branca em Washington 21/07/2022 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

A volta de Donald Trump ao governo dos Estados Unidos traz perspectivas preocupantes para o Brasil e outros países exportadores, segundo analistas ouvidos pela Folha de S. Paulo. Eles apontam que, caso Trump cumpra suas promessas de campanha, o novo governo republicano reforçará políticas protecionistas, com aumento de tarifas sobre produtos importados, cortes de impostos e outras medidas que podem afetar diretamente o comércio exterior brasileiro, especialmente em setores como agronegócio, biocombustíveis e produtos de ferro e aço.

Uma das promessas mais destacadas de Trump é a elevação de tarifas entre 10% e 20% para todas as importações, incluindo as de países aliados, e até 60% para produtos chineses. Para o Brasil, que fechou 2023 com uma balança comercial deficitária com os EUA, os impactos podem ser relevantes. Segundo dados oficiais, as exportações brasileiras para o mercado americano somaram US$ 36,9 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 38 bilhões, uma relação que pode se agravar com o aumento das tarifas.

Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior, observa que setores como aço, alumínio e cobre já sofrem com medidas antidumping americanas, mas novos aumentos tarifários podem se estender a outras áreas estratégicas. “Aço, alumínio e cobre brasileiros já estão sendo afetados, e temos uma exportação importante de autopeças e partes de equipamentos, principalmente de multinacionais americanas instaladas no Brasil”, comenta.

Outro ponto que preocupa os analistas é a possível desaceleração da economia chinesa diante das tarifas americanas. José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), alerta que uma redução no comércio entre China e Estados Unidos pode prejudicar o Brasil indiretamente, já que a China é um dos maiores compradores de commodities brasileiras. “A situação afeta a maioria dos países, inclusive o Brasil, que depende da exportação de commodities para os chineses”, pontua Castro.

As tarifas protecionistas dos EUA também podem criar uma dinâmica em que produtos asiáticos busquem mercados alternativos. Segundo Marcos Lélis, especialista da Unisinos, “os produtos asiáticos inundando outros mercados de forma predatória já é um problema para o Brasil, especialmente na América do Sul e Central, mercados ocupados pela China”.

Além das implicações comerciais, o retorno de Trump pode intensificar tensões econômicas internas nos Estados Unidos. Segundo o professor Márcio Garcia, da PUC-Rio, a expansão fiscal proposta por Trump, com cortes de impostos para os mais ricos, pode agravar o déficit público e levar a um aumento na dívida. “A confiança nos títulos do Tesouro americano depende da ordem fiscal. Podemos ver os títulos sendo vistos como arriscados”, explica Garcia, ressaltando que isso também geraria pressão inflacionária no mercado interno dos EUA.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Donald Trump é eleito presidente dos Estados Unidos pela segunda vez

Republicano superou a democrata Kamala Harris

Trump visita sede de sua campanha em West Palm Beach no dia da eleição 05/11/2024 (Foto: REUTERS/Brian Snyder)

O republicano Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos pela segunda vez, após as eleições desta terça-feira (5), informou o The Hill, citando projeções.

Segundo a publicação, na última atualização dos resultados da eleição presidencial de 2024, na madrugada desta quarta-feira (6), Trump atingiu os 270 votos eleitorais necessários para vencer no colégio eleitoral, enquanto Harris acumulou 213 votos. Em votos totais, Harris obteve 61.351.640, e Trump, 66.104.053.

Trump foi projetado como vencedor pelo Decision Desk HQ, uma organização estadunidense especializada na coleta e divulgação de resultados eleitorais em tempo real.

"O Decision Desk HQ projeta que o ex-presidente Donald Trump (R) conquistou votos eleitorais suficientes para vencer a Presidência," escreveu o Decision Desk HQ na rede social X.

A Fox News também projetou a vitória de Trump, com o republicano obtendo 277 votos no colégio eleitoral, ultrapassando a barreira dos 270 votos.

O resultado mostra a força eleitoral da extrema-direita em amplas regiões do país,. Trump melhorou seu desempenho em relação a 2020, tanto em áreas rurais quanto em centros urbanos.

Trump chegou ao Dia da Eleição com uma chance de 50-50 de retomar a Casa Branca, uma reviravolta notável desde 6 de janeiro de 2021, quando muitos analistas declararam o fim de sua carreira política. Naquele dia, uma multidão de seus apoiadores invadiu violentamente o Congresso em uma tentativa de reverter os resultados da eleição de 2020.

Segundo pesquisas de boca de urna da Edison, Trump conquistou mais apoio entre hispânicos, tradicionalmente eleitores democratas, e entre famílias de baixa renda que sentiram fortemente o impacto da alta dos preços desde a última eleição presidencial em 2020.


REAÇÕES MUNDIAIS - O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, foi um dos primeiros líderes a parabenizar Donald Trump por sua vitória na eleição presidencial dos EUA. Bukele escreveu no X (antigo Twitter): "Parabéns ao Presidente Eleito dos Estados Unidos da América... [Donald Trump]".

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, expressou otimismo em relação à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA. Em uma publicação nas redes sociais, Orbán afirmou: "A caminho de uma grande vitória". Essa declaração foi feita após projeções de veículos como Decision Desk HQ e The Hill indicarem Trump como vencedor.

Fonte: Brasil 247

São Paulo se vale de falhas do Bahia para vencer e manter tabu contra Rogério Ceni


São Paulo vence o Bahia
São Paulo vence o Bahia (Crédito: Divulgação/São Paulo FC)

O São Paulo não fez muito esforço para derrotar o Bahia, mas nem foi necessário uma apresentação brilhante para ganhar do rival sem dificuldades, por 3 a 0 na Arena Fonte Nova, em Salvador. Erros do adversário, incluindo uma falha bizarra do goleiro Marcos Felipe, foram determinantes para a vitória são-paulina nesta terça-feira, em duelo da 32ª rodada do Brasileirão, que fortaleceu a equipe paulista em seu plano de conseguir vaga direta na próxima edição da Libertadores.

Com 54 pontos, o São Paulo se manteve na sexta posição e abriu longa distância do sétimo colocado, justamente o Bahia, que vive crise técnica, não vence há quatro partidas e, estacionado nos 46 pontos há quase um mês, se vê cada vez mais distante dos líderes do Brasileirão.

O tabu foi mantido diante de Rogério Ceni. Desde que iniciou a carreira de técnico, ele não ganhou um jogo sequer do clube pelo qual fez história como goleiro. O técnico enfrentou o time do coração em 11 partidas no comando de Flamengo, Fortaleza e Bahia e não venceu nenhuma delas. Chamado de “burro e covarde”, Ceni foi alvo de protesto recentemente. A torcida pendurou um boneco com a foto do treinador em um viaduto próximo à Arena Fonte Nova.

Pressionado, Ceni ficou irritado à beira do gramado ao ver escolhas erradas de seus jogadores e a baixa eficácia dos atacantes. No primeiro tempo, o Bahia dominou, martelou, insistiu no ataque com Ademir, Luciano Rodríguez e Cauly, só que não foi eficiente. Não concluiu com precisão e, quando acertou o gol, Rafael estava lá para salvar o São Paulo.

Na defesa, o time baiano cometeu falhas primárias, a pior delas um impressionante erro na reposição do goleiro Marcos Felipe, que entregou a bola no pé de Luiz Gustavo. O volante dominou e completou para o gol vazio, enquanto o arqueiro lamentava a bizarra cena que havia protagonizado no fim do primeiro tempo.

Não mudou o roteiro na etapa final. O Bahia criou ao menos para empatar e não fez. Bem armado, o São Paulo mostrou competência, consistência e inteligência de novo para se valer dos desacertos do rival baiano, que foi protagonista de um novo equívoco na defesa. Desatento, perdeu a bola no lado direito da defesa e permitiu que Luciano achasse Wellington Rato, que, livre, empurrou para as redes.

O meia-atacante, que havia há poucos minutos entrado na vaga de Ferreira, fez aos 20 minutos seu primeiro gol na temporada. Nos acréscimos, depois de desperdiçar ao menos três contra-ataques, o São Paulo fez o terceiro e definiu a tranquila vitória em Salvador. Foi de Lucas, em bonita finalização da meia lua, o gol que selou o resultado.

FICHA TÉCNICA

BAHIA 0 X 3 SÃO PAULO

BAHIA Marcos Felipe; Santiago Arias, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre (Carlos de Pena), Jean Lucas (Acevedo), Everton Ribeiro e Cauly (Rafael Ratão); Luciano Rodríguez e Ademir (Everaldo). 
Técnico: Rogério Ceni.

• SÃO PAULO Rafael; Igor Vinícius (Rafinha), Sabino, Alan Franco e Jamal Lewis (Arboleda); Luiz Gustavo, Marcos Antônio (Liziero) e Luciano (Rodrigo Nestor); Lucas Moura, Ferreira (Wellington Rato) e Calleri. 
Técnico: Luis Zubeldía.

• GOLSLuiz Gustavo, aos 40 minutos do primeiro tempo. Wellington Rato, aos 20, e Lucas, aos 45 do segundo tempo.
• CARTÕES AMARELOS Marco Antônio, Kanu, Sabino, Jean Lucas e Gabriel Xavier.
• ÁRBITRO Alex Gomes Stefano (RJ).
• PÚBLICO 29.736 torcedores.
• RENDA R$ 1.037.672,00.
• LOCAL Arena Fonte Nova, em Salvador.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

Bota supera o Vasco e amplia a vantagem na liderança do Brasileiro

Internacional derrota o Criciúma por 2 a 0 em noite de golaços

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© Vitor Silva/Botafogo/Direitos Reservados

Em noite de golaços, o Botafogo derrotou o Vasco por 3 a 0, nesta terça-feira (5) no estádio Nilton Santos, e ampliou a sua vantagem na liderança da Série A do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmitiu o clássico.


Com os três pontos conquistados em casa, o Alvinegro chegou aos 67 pontos, abrindo seis de vantagem sobre o vice-líder Palmeiras, que foi superado pelo Corinthians por 2 a 0, na noite da última segunda-feira (4) em Itaquera.

Empurrado por mais de 30 mil torcedores, a equipe comandada pelo técnico português Artur Jorge começou a partida acelerada, empilhando boas oportunidades e abrindo o placar logo aos 8 minutos do primeiro tempo, quando Alex Telles levantou a bola na área, onde Savarino bateu de primeira, de voleio, para superar Léo Jardim.

Três minutos depois o ataque alvinegro encaixou uma bela troca de passes que terminou com o domínio de Luiz Henrique dentro da pequena área. E o camisa 7 não falhou, deu um belo drible antes de bater na saída de Léo Jardim para ampliar. Minutos antes do intervalo o Vasco ficou com um homem a menos, após o zagueiro João Victor ser expulso após receber o segundo cartão amarelo no confronto.

Na etapa final o Cruzmaltino baixou suas linhas para evitar uma goleada, mas o Botafogo contou com o faro de gol de Júnior Santos, que iniciou no banco, para dar números finais ao marcador.
Inter no G4

Outro jogo com golaços foi a vitória de 2 a 0 do Internacional sobre o Criciúma, no Beira-Rio. Este resultado levou o Colorado para a 4ª posição da classificação com 56 pontos. Já o Tigre é o 15º com 37 pontos.
O triunfo do Internacional foi construído com um belo gol de falta de Alan Patrick aos 42 minutos do primeiro tempo. Aos 47 da etapa final, Wesley avançou pela ponta direita, se livrou de dois marcadores e acertou o ângulo do gol defendido por Gustavo.

Fonte: Agência Brasil

Coritiba perde para o Mirassol em jogo com expulsão no 1º tempo e gol contra bizarro

Mirassol x Coritiba: time paranaense tem jogador expulso no primeiro tempo e leva goleada em São Paulo

Mirassol x Coritiba
Mirassol x Coritiba (Crédito: Divulgação/Coritiba/JP Pacheco)

O Coritiba perdeu por 4 a 1 para o Mirassol, nessa terça-feira (dia 5) à noite, no estádio Maião, pela 35ª rodada da Série B. Com o resultado, a equipe paranaense ficou em 10º lugar, com 50 pontos – nove pontos atrás do G4 a três rodadas do fim. Já a equipe paulista está na 3ª colocação, com 62 pontos.

Nas últimas três rodadas, o Coxa ainda enfrenta o Santos (no Couto Pereira), a Chapecoense (em Chapecó) e o Botafogo-SP (em Curitiba). O time paranaense ainda tem chances matemáticas, mas precisa vencer os três jogos restantes e contar com uma combinação rara de resultados — o Sport, por exemplo, não poderia somar mais nenhum ponto.

Mandante

O Mirassol é o time que menos sofreu gols em casa na Série B de 2024: 6 em 18 partidas como mandante. No total do ano, a equipe só perdeu duas vezes no seu estádio — foram 16 vitórias e 7 empates nas demais partidas em casa.

Escalação do Coritiba

As baixas no Coxa eram Sebá Gómez, Morelli, Maurício Antonio e Éberth, todos em recuperação. Sem Sebá, o técnico Jorginho escalou o volante Zé Gabriel. Ele manteve o esquema tático 4-2-3-1, com dois volantes (Zé e Vini Paulista). A linha de três tinha Lucas Ronier (direita), Josué (centro) e Frizzo (esquerda). Brumado era o centroavante.

Escalação do Mirassol

Comandado pelo técnico Mozart (ex-Coritiba), o Mirassol não tinha o ponta Negueba, 24 anos, lesionado. Iury Castilho entrou como titular.

Primeiro tempo

O primeiro tempo teve o Coritiba tentando controlar o meio-campo, trabalhar a bola pelo centro e empurrar o adversário. O Coxa até teve mais posse de bola no começo, mas não conseguiu criar boas jogadas ofensivas. Já o Mirassol foi mais rápido na troca de passes, atacou com frequência e finalizou mais vezes (11 a 3). O gol do mandante veio já aos 23, em boa jogada de Iury Castilho pela esquerda e chute de fora da área de Fernandinho, que morreu no ângulo.

Expulsão e mais gols

Aos 30 do 1º tempo, Vini Paulista acabou expulso por um ‘pisão’ no adversário, após o árbitro verificar no VAR. O Coxa ficou com um jogador a menos. Aos 36, o Mirassol aproveitou a vantagem numérica para fazer 2 a 0, após boa jogada de Iury Castilho e Gabriel (ex-Coritiba) para finalização de Dellatorre (ex-Athletico). O Coxa diminuiu para 2 a 1 aos 45, em belo chute de fora da área de Jamerson.

Segundo tempo

No intervalo, o atacante Figueiredo entrou no lugar de Frizzo. O Mirassol fez 3 a 1 já no 1º minuto. Danielzinho (ex-Paraná Clube) cobrou escanteio e Brumado marcou um gol contra bizarro, de cabeça, ao tentar cortar. Aos 6, o mandante fez 4 a 1, em mais um escanteio de Danielzinho, bate e rebate na área e chute de Luiz Otávio.

Mudanças

Aos 12 minutos, mais duas substituições de Jorginho: as saídas de Brumado e Josué para as entradas do atacante Robson e do meio-campista Geovane Meurer. O jogo perdeu o ritmo depois disso, com o Mirassol administrando o placar e o Coxa sem forças para reagir.

Estatísticas

Nos 90 minutos, o Coritiba teve 52% de posse de bola, 9 finalizações (5 certas) e 9 faltas cometidas. O Mirassol terminou com 16 arremates (7 certos) e 6 faltas cometidas. Os dados são do Sofascore.

MIRASSOL 4×1 CORITIBA

● Mirassol: Alex Muralha; Lucas Ramon, João Victor, Luiz Otávio e Zeca (Alex Silva); Neto Moura e Danielzinho; Iury Castilho (Chico Kim), Gabriel (Rodrigo Andrade, depois Bruno Matias) e Fernandinho; Dellatorre (Léo Gamalho). 
Técnico: Mozart

● Coritiba: Pedro Morisco; Natanael, Benevenuto, Bruno Melo e Jamerson; Zé Gabriel e Vini Paulista; Lucas Ronier, Josué (Geovane Meurer) e Matheus Frizzo (Figueiredo); Júnior Brumado (Robson). 
Técnico: Jorginho

● Gols: Fernandinho (23-1º), Dellatorre (36-1º), Jamerson (45-1º), Brumado (contra, 1-2º) e Luiz Otávio (6-2º)
● Expulsão: Vini Paulista (30-1º)
● Cartões amarelos: Danielzinho (M).
● Árbitro: Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL)
● Local: Maião, em Mirassol

PRINCIPAIS LANCES

• Primeiro tempo

• 7 – Jamerson perde a bola na defesa. Dellatorre aproveita e chuta na rede, pelo lado de fora.
• 13 – Fernandinho invade a área e chuta na rede, pelo lado de fora.
• 21 – Fernandinho chuta de fora da área. Morisco segura.
• 22 – Lucas Ramon chuta de fora da área. Morisco defende.
• 23 – Gol do Mirassol. Iury faz jogada pela esquerda. Fernandinho recebe na meia-lua e chuta no ângulo.
• 36 – Gol do Mirassol. Iury enfia para Gabriel, que recebe na área e toca para Dellatorre completar na pequena área.
• 45 – Gol do Coritiba. Depois de escanteio, a bola chega até Jamerson, que solta a bomba de fora da área e acerta o ângulo.
• 50 – Ronier chuta de fora da área. Muralha segura.

• Segundo tempo

• 1 – Gol do Mirassol. Danielzinho cobra escanteio. Brumado tenta cortar de cabeça e marca contra.
• 5 – Zé Gabriel perde a bola dentro da área. Fernandinho parte livre e chuta. Morisco salva.
• 6 – Gol do Mirassol. Danielzinho cobra escanteio. João Victor ganha pelo alto, a zaga do Coxa falha, Luiz Otávio fica com o rebote e chuta.
• 18 – Figueiredo chuta de fora da área. Muralha espalma no canto.
• 19 – Figueiredo cobra escanteio para a primeira trave. Bruno Melo desvia e a bola passa perto.
• 26 – Bruno Melo cruza. Robson domina na área e chuta no canto. A bola passa perto.

Fonte: Bem Paraná

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Câmara aprova urgência de projeto sobre emendas parlamentares

O texto alcançará os empenhos feitos a partir de 2025

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS)

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (5), por 360 votos a favor e 60 contrários, a um projeto de decreto legislativo que pretende dar mais transparência às emendas parlamentares. Por meio delas, parlamentares podem influenciar na elaboração e destinação do orçamento anual. O texto alcançará os empenhos feitos apenas a partir de 2025.

Antes, o cálculo para saber o número de emendas empenhadas pelas bancadas seria com base no tamanho da sua população e o máximo, de oito indicações. Seriam válidas para estados com até 5 milhões de habitantes. Com a nova proposta, a ideia é que os empenhos sejam nivelados e todos os estados vão receber oito emendas por bancada, por ano. O governo federal precisa, obrigatoriamente, executar essas emendas. Na Constituição, o valor total das emendas de bancada pode chegar a até 1% da receita corrente líquida (arrecadação) do ano anterior.

De acordo com o autor do projeto, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), a expectativa é que, até o fim de novembro, o projeto seja aprovado também pelo Senado e siga para sanção presidencial.

Em agosto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino determinou o bloqueio da execução das emendas pela falta de transparência. Ao menos desde 2015, o Congresso vem ampliando seu domínio sobre o Orçamento da União. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, por exemplo, foram inseridos mais de R$ 49,2 bilhões em emendas. Há dez anos, em 2014, esse valor era de R$ 6,1 bilhões.

Confira abaixo os principais tipos de emendas parlamentares ao Orçamento da União e qual o valor correspondente na LOA 2024, com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop):

*Emendas individuais - São previstas desde a promulgação da Constituição de 1988. Desde 2015, se tornaram impositivas, isto é, de execução obrigatória. Em 2024, foram autorizados R$ 25,1 bilhões em emendas desse tipo, R$ 37,9 milhões para cada deputado e R$ 69,6 milhões para cada senador. Do total, R$ 8,2 bilhões são de transferência especial, as emendas Pix, que foram criadas pela Emenda Constitucional 105/2019. Até o momento, o governo já pagou efetivamente R$ 14 bilhões das RP6 neste ano, dos quais R$ 4,5 bilhões em emendas Pix.

*Emendas de bancadas dos estados e DF - São impositivas desde 2019. No orçamento de 2024, correspondem a R$ 8,5 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão foi pago até o momento. Cada estado pode arrecadar até R$ 316,9 milhões.

*Emendas de comissões permanentes do Congresso - Não são impositivas nem previstas pela Constituição. A existência dessas emendas consta na Resolução 1/2006 do Congresso Nacional. Cada comissão permanente da Câmara, do Senado ou Mista pode apresentá-las. Em 2024, correspondem a R$ 15,4 bilhões no orçamento, dos quais R$ 7,4 bilhões já foram efetivamente pagos .

Fonte: Brasil 247 com Abr

EUA: Trump vence em 17 estados contra 9 de Kamala; faltam 36 e um distrito

Montagem de fotos de Kamala Harris e Donald Trump
Kamala Harris e Donald Trump, candidatos à presidência dos Estados Unidos – Reprodução

As eleições presidenciais nos Estados Unidos seguem sem um vencedor definido nesta terça-feira (5). Até o momento, a Associated Press (AP) informa que Donald Trump já conquistou 17 estados, enquanto Kamala Harris ganhou em 9. Abaixo, confira a lista dos estados.

A contagem de delegados está assim:

Donald Trump: 177 delegados
Kamala Harris: 99 delegados

De acordo com a última atualização, os resultados seguem as previsões das pesquisas.


Restam 36 estados e o Distrito de Colúmbia, cujos resultados serão fundamentais para decidir quem assumirá a presidência pelos próximos quatro anos.

Estados conquistados por Kamala Harris até agora:

● Nova York: 28 delegados
● Illinois: 19 delegados
● Nova Jersey: 14 delegados
● Massachusetts: 11 delegados
● Maryland: 10 delegados
● Connecticut: 7 delegados
● Rhode Island: 4 delegados
● Vermont: 3 delegados
● Delaware: 3 delegados

Estados conquistados por Donald Trump até agora:

● Texas: 40 delegados
● Flórida: 30 delegados
● Ohio: 17 delegados
● Tennessee: 11 delegados
● Indiana: 11 delegados
● Alabama: 9 delegados
● Carolina do Sul: 9 delegados
● Louisiana: 8 delegados
● Kentucky: 8 delegados
● Oklahoma: 7 delegados
● Mississipi: 6 delegados
● Arkansas: 6 delegados
● Virgínia Ocidental: 4 delegados
● Dakota do Norte: 3 delegados
● Dakota do Sul: 3 delegados
● Wyoming: 3 delegados
● Nebraska: 2 delegados

Quando será anunciado o resultado final?

As últimas urnas foram fechadas às 2h da madrugada de quarta-feira (6), pelo horário de Brasília, no Havaí. No entanto, alguns estados, como Indiana e Kentucky, já devem divulgar resultados a partir das 20h desta terça-feira.

Não há uma previsão exata para o anúncio oficial do resultado das eleições presidenciais dos EUA, pois o processo de apuração varia entre os estados. É possível que, até a tarde de quarta-feira (6), haja uma projeção do vencedor, mas, devido à disputa acirrada, atrasos podem ocorrer.

Em 2020, por exemplo, Joe Biden foi projetado como vencedor quatro dias após a eleição, enquanto em 2016, Donald Trump foi declarado vencedor ainda na madrugada seguinte ao pleito.

Fonte: DCM

Neymar crê que lesão não passa de uma cãibra

O brasileiro disse que os médicos o alertaram sobre a possibilidade de problemas musculares

Neymar (Foto: Reuters / Walid Zain)

(Reuters) - Neymar não ficou muito abatido depois de ser forçado a deixar a partida do Al Hilal pela Liga dos Campeões da Ásia, com o atacante dizendo que acha que o problema não passou de uma forte cãibra.

O brasileiro, que saiu mancando 30 minutos depois de entrar no segundo tempo na vitória do Al-Hilal por 3 x 0 sobre o Esteghlal, disse que os médicos o alertaram sobre a possibilidade de problemas musculares após seu retorno de uma lesão no ligamento cruzado anterior.

O jogador de 32 anos voltou à ação há duas semanas, depois de ter ficado fora dos gramados desde a lesão sofrida durante a partida da seleção brasileira pelas eliminatórias para a Copa do Mundo contra o Uruguai, em outubro do ano passado.

"Senti como se fosse uma cãibra, só que muito forte! Farei exames e espero que não seja nada de mais", disse o jogador.

"É normal após um ano acontecer isso, os médicos já tinham me avisado, por isso que tenho que ter cuidado e mais minutos para jogar", acrescentou.

Neymar jogou apenas sete partidas pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita, desde que se transferiu do Paris St Germain por uma taxa de cerca de 90 milhões de euros em agosto do ano passado.

(Reportagem de Pearl Josephine Nazare, em Bengaluru)

Projeções apontam 177 delegados para Trump e 99 para Kamala com pouco mais de 10% das urnas apuradas

Com pouco mais de 10% das urnas apuradas, as projeções da Associated Press (AP) indicam, até o momento da contagem, vitória do ex-presidente Donald Trump em nove estados e Kamala Harris em cinco


Até o meio da noite desta terça-feira (5), o republicano Donald Trump já conta com 177 delegados e Kamala Harris com 99, segundo as projeções de analistas. A apuração ainda está em andamento. Logo na partida, Trump venceu nos estados de Indiana e Kentucky enquanto a democrata Kamala Harris conquistou Vermont, segundo projeção da Edison Research, com o fechamento das urnas nos seis primeiros Estados dos EUA, incluindo o Estado crítico da Geórgia.

A Geórgia está entre os sete Estados cruciais que provavelmente decidirão o vencedor da disputa, com as pesquisas de opinião mostrando os rivais empatados em todos os sete – Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin – até o fechamento das urnas no dia da eleição.

Segundo o Decision Desk HQ, Trump venceu também na Carolina do Sul, que tem 9 votos no Colégio Eleitoral.

Indiana tem 11 votos no Colégio Eleitoral, enquanto Kentucky tem 8 votos e Vermont, 3 votos.

Fonte: Agenda do Poder

Lula: 'exportar soja é ótimo, mas precisamos investir em valor agregado e educação política'

Lula propõe 'exportação de inteligência' e pede educação política para superar atrasos

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: UESLEI MARCELINO / REUTERS)

Na abertura da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Brasília, nesta terça-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância da educação e da inovação para o desenvolvimento do Brasil, abordando o papel crucial da educação política e da necessidade de agregar valor às exportações brasileiras.

Lula defendeu que, apesar da relevância da exportação de commodities como soja e minério de ferro, o Brasil deve aspirar a mais: “É maravilhoso exportar soja e minério de ferro. Não podemos desmerecer isso, mas precisamos nos tornar exportadores de inteligência, com muito mais recurso".

O presidente enfatizou que a educação política é fundamental para combater o negacionismo e promover uma sociedade mais informada. “Falta discutir política na escola, universidade. A política é o ar que respiramos”, afirmou, acrescentando que o desprezo pela educação política leva ao avanço de discursos de ódio e de projetos que visam manipular a população.

“A educação política é necessária para evitar o negacionismo,” reforçou Lula, alertando para o retrocesso que o país sofre em comparação com nações vizinhas. “Muito triste ver que estamos atrás de países como Chile e Argentina na educação proporcionalmente".

Lula também destacou a importância de ampliar oportunidades e reduzir as desigualdades, criticando o impacto das diferenças socioeconômicas na vida dos jovens brasileiros: “Dependendo do berço e do salário dos pais, a criança não é mais inteligente, apenas tem mais oportunidades".

Em uma defesa da educação inclusiva e democrática, disse que “nada pode dar mais retorno que a educação” e reafirmou que o país deve trabalhar para ser referência, não apenas na exportação de bens primários, mas também de conhecimento. As declarações surgem em meio à pressão por um corte de gastos massivo.

Fonte: Brasil 247