quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Donald Trump é eleito presidente dos Estados Unidos pela segunda vez

Republicano superou a democrata Kamala Harris

Trump visita sede de sua campanha em West Palm Beach no dia da eleição 05/11/2024 (Foto: REUTERS/Brian Snyder)

O republicano Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos pela segunda vez, após as eleições desta terça-feira (5), informou o The Hill, citando projeções.

Segundo a publicação, na última atualização dos resultados da eleição presidencial de 2024, na madrugada desta quarta-feira (6), Trump atingiu os 270 votos eleitorais necessários para vencer no colégio eleitoral, enquanto Harris acumulou 213 votos. Em votos totais, Harris obteve 61.351.640, e Trump, 66.104.053.

Trump foi projetado como vencedor pelo Decision Desk HQ, uma organização estadunidense especializada na coleta e divulgação de resultados eleitorais em tempo real.

"O Decision Desk HQ projeta que o ex-presidente Donald Trump (R) conquistou votos eleitorais suficientes para vencer a Presidência," escreveu o Decision Desk HQ na rede social X.

A Fox News também projetou a vitória de Trump, com o republicano obtendo 277 votos no colégio eleitoral, ultrapassando a barreira dos 270 votos.

O resultado mostra a força eleitoral da extrema-direita em amplas regiões do país,. Trump melhorou seu desempenho em relação a 2020, tanto em áreas rurais quanto em centros urbanos.

Trump chegou ao Dia da Eleição com uma chance de 50-50 de retomar a Casa Branca, uma reviravolta notável desde 6 de janeiro de 2021, quando muitos analistas declararam o fim de sua carreira política. Naquele dia, uma multidão de seus apoiadores invadiu violentamente o Congresso em uma tentativa de reverter os resultados da eleição de 2020.

Segundo pesquisas de boca de urna da Edison, Trump conquistou mais apoio entre hispânicos, tradicionalmente eleitores democratas, e entre famílias de baixa renda que sentiram fortemente o impacto da alta dos preços desde a última eleição presidencial em 2020.


REAÇÕES MUNDIAIS - O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, foi um dos primeiros líderes a parabenizar Donald Trump por sua vitória na eleição presidencial dos EUA. Bukele escreveu no X (antigo Twitter): "Parabéns ao Presidente Eleito dos Estados Unidos da América... [Donald Trump]".

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, expressou otimismo em relação à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA. Em uma publicação nas redes sociais, Orbán afirmou: "A caminho de uma grande vitória". Essa declaração foi feita após projeções de veículos como Decision Desk HQ e The Hill indicarem Trump como vencedor.

Fonte: Brasil 247

São Paulo se vale de falhas do Bahia para vencer e manter tabu contra Rogério Ceni


São Paulo vence o Bahia
São Paulo vence o Bahia (Crédito: Divulgação/São Paulo FC)

O São Paulo não fez muito esforço para derrotar o Bahia, mas nem foi necessário uma apresentação brilhante para ganhar do rival sem dificuldades, por 3 a 0 na Arena Fonte Nova, em Salvador. Erros do adversário, incluindo uma falha bizarra do goleiro Marcos Felipe, foram determinantes para a vitória são-paulina nesta terça-feira, em duelo da 32ª rodada do Brasileirão, que fortaleceu a equipe paulista em seu plano de conseguir vaga direta na próxima edição da Libertadores.

Com 54 pontos, o São Paulo se manteve na sexta posição e abriu longa distância do sétimo colocado, justamente o Bahia, que vive crise técnica, não vence há quatro partidas e, estacionado nos 46 pontos há quase um mês, se vê cada vez mais distante dos líderes do Brasileirão.

O tabu foi mantido diante de Rogério Ceni. Desde que iniciou a carreira de técnico, ele não ganhou um jogo sequer do clube pelo qual fez história como goleiro. O técnico enfrentou o time do coração em 11 partidas no comando de Flamengo, Fortaleza e Bahia e não venceu nenhuma delas. Chamado de “burro e covarde”, Ceni foi alvo de protesto recentemente. A torcida pendurou um boneco com a foto do treinador em um viaduto próximo à Arena Fonte Nova.

Pressionado, Ceni ficou irritado à beira do gramado ao ver escolhas erradas de seus jogadores e a baixa eficácia dos atacantes. No primeiro tempo, o Bahia dominou, martelou, insistiu no ataque com Ademir, Luciano Rodríguez e Cauly, só que não foi eficiente. Não concluiu com precisão e, quando acertou o gol, Rafael estava lá para salvar o São Paulo.

Na defesa, o time baiano cometeu falhas primárias, a pior delas um impressionante erro na reposição do goleiro Marcos Felipe, que entregou a bola no pé de Luiz Gustavo. O volante dominou e completou para o gol vazio, enquanto o arqueiro lamentava a bizarra cena que havia protagonizado no fim do primeiro tempo.

Não mudou o roteiro na etapa final. O Bahia criou ao menos para empatar e não fez. Bem armado, o São Paulo mostrou competência, consistência e inteligência de novo para se valer dos desacertos do rival baiano, que foi protagonista de um novo equívoco na defesa. Desatento, perdeu a bola no lado direito da defesa e permitiu que Luciano achasse Wellington Rato, que, livre, empurrou para as redes.

O meia-atacante, que havia há poucos minutos entrado na vaga de Ferreira, fez aos 20 minutos seu primeiro gol na temporada. Nos acréscimos, depois de desperdiçar ao menos três contra-ataques, o São Paulo fez o terceiro e definiu a tranquila vitória em Salvador. Foi de Lucas, em bonita finalização da meia lua, o gol que selou o resultado.

FICHA TÉCNICA

BAHIA 0 X 3 SÃO PAULO

BAHIA Marcos Felipe; Santiago Arias, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre (Carlos de Pena), Jean Lucas (Acevedo), Everton Ribeiro e Cauly (Rafael Ratão); Luciano Rodríguez e Ademir (Everaldo). 
Técnico: Rogério Ceni.

• SÃO PAULO Rafael; Igor Vinícius (Rafinha), Sabino, Alan Franco e Jamal Lewis (Arboleda); Luiz Gustavo, Marcos Antônio (Liziero) e Luciano (Rodrigo Nestor); Lucas Moura, Ferreira (Wellington Rato) e Calleri. 
Técnico: Luis Zubeldía.

• GOLSLuiz Gustavo, aos 40 minutos do primeiro tempo. Wellington Rato, aos 20, e Lucas, aos 45 do segundo tempo.
• CARTÕES AMARELOS Marco Antônio, Kanu, Sabino, Jean Lucas e Gabriel Xavier.
• ÁRBITRO Alex Gomes Stefano (RJ).
• PÚBLICO 29.736 torcedores.
• RENDA R$ 1.037.672,00.
• LOCAL Arena Fonte Nova, em Salvador.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

Bota supera o Vasco e amplia a vantagem na liderança do Brasileiro

Internacional derrota o Criciúma por 2 a 0 em noite de golaços

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© Vitor Silva/Botafogo/Direitos Reservados

Em noite de golaços, o Botafogo derrotou o Vasco por 3 a 0, nesta terça-feira (5) no estádio Nilton Santos, e ampliou a sua vantagem na liderança da Série A do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmitiu o clássico.


Com os três pontos conquistados em casa, o Alvinegro chegou aos 67 pontos, abrindo seis de vantagem sobre o vice-líder Palmeiras, que foi superado pelo Corinthians por 2 a 0, na noite da última segunda-feira (4) em Itaquera.

Empurrado por mais de 30 mil torcedores, a equipe comandada pelo técnico português Artur Jorge começou a partida acelerada, empilhando boas oportunidades e abrindo o placar logo aos 8 minutos do primeiro tempo, quando Alex Telles levantou a bola na área, onde Savarino bateu de primeira, de voleio, para superar Léo Jardim.

Três minutos depois o ataque alvinegro encaixou uma bela troca de passes que terminou com o domínio de Luiz Henrique dentro da pequena área. E o camisa 7 não falhou, deu um belo drible antes de bater na saída de Léo Jardim para ampliar. Minutos antes do intervalo o Vasco ficou com um homem a menos, após o zagueiro João Victor ser expulso após receber o segundo cartão amarelo no confronto.

Na etapa final o Cruzmaltino baixou suas linhas para evitar uma goleada, mas o Botafogo contou com o faro de gol de Júnior Santos, que iniciou no banco, para dar números finais ao marcador.
Inter no G4

Outro jogo com golaços foi a vitória de 2 a 0 do Internacional sobre o Criciúma, no Beira-Rio. Este resultado levou o Colorado para a 4ª posição da classificação com 56 pontos. Já o Tigre é o 15º com 37 pontos.
O triunfo do Internacional foi construído com um belo gol de falta de Alan Patrick aos 42 minutos do primeiro tempo. Aos 47 da etapa final, Wesley avançou pela ponta direita, se livrou de dois marcadores e acertou o ângulo do gol defendido por Gustavo.

Fonte: Agência Brasil

Coritiba perde para o Mirassol em jogo com expulsão no 1º tempo e gol contra bizarro

Mirassol x Coritiba: time paranaense tem jogador expulso no primeiro tempo e leva goleada em São Paulo

Mirassol x Coritiba
Mirassol x Coritiba (Crédito: Divulgação/Coritiba/JP Pacheco)

O Coritiba perdeu por 4 a 1 para o Mirassol, nessa terça-feira (dia 5) à noite, no estádio Maião, pela 35ª rodada da Série B. Com o resultado, a equipe paranaense ficou em 10º lugar, com 50 pontos – nove pontos atrás do G4 a três rodadas do fim. Já a equipe paulista está na 3ª colocação, com 62 pontos.

Nas últimas três rodadas, o Coxa ainda enfrenta o Santos (no Couto Pereira), a Chapecoense (em Chapecó) e o Botafogo-SP (em Curitiba). O time paranaense ainda tem chances matemáticas, mas precisa vencer os três jogos restantes e contar com uma combinação rara de resultados — o Sport, por exemplo, não poderia somar mais nenhum ponto.

Mandante

O Mirassol é o time que menos sofreu gols em casa na Série B de 2024: 6 em 18 partidas como mandante. No total do ano, a equipe só perdeu duas vezes no seu estádio — foram 16 vitórias e 7 empates nas demais partidas em casa.

Escalação do Coritiba

As baixas no Coxa eram Sebá Gómez, Morelli, Maurício Antonio e Éberth, todos em recuperação. Sem Sebá, o técnico Jorginho escalou o volante Zé Gabriel. Ele manteve o esquema tático 4-2-3-1, com dois volantes (Zé e Vini Paulista). A linha de três tinha Lucas Ronier (direita), Josué (centro) e Frizzo (esquerda). Brumado era o centroavante.

Escalação do Mirassol

Comandado pelo técnico Mozart (ex-Coritiba), o Mirassol não tinha o ponta Negueba, 24 anos, lesionado. Iury Castilho entrou como titular.

Primeiro tempo

O primeiro tempo teve o Coritiba tentando controlar o meio-campo, trabalhar a bola pelo centro e empurrar o adversário. O Coxa até teve mais posse de bola no começo, mas não conseguiu criar boas jogadas ofensivas. Já o Mirassol foi mais rápido na troca de passes, atacou com frequência e finalizou mais vezes (11 a 3). O gol do mandante veio já aos 23, em boa jogada de Iury Castilho pela esquerda e chute de fora da área de Fernandinho, que morreu no ângulo.

Expulsão e mais gols

Aos 30 do 1º tempo, Vini Paulista acabou expulso por um ‘pisão’ no adversário, após o árbitro verificar no VAR. O Coxa ficou com um jogador a menos. Aos 36, o Mirassol aproveitou a vantagem numérica para fazer 2 a 0, após boa jogada de Iury Castilho e Gabriel (ex-Coritiba) para finalização de Dellatorre (ex-Athletico). O Coxa diminuiu para 2 a 1 aos 45, em belo chute de fora da área de Jamerson.

Segundo tempo

No intervalo, o atacante Figueiredo entrou no lugar de Frizzo. O Mirassol fez 3 a 1 já no 1º minuto. Danielzinho (ex-Paraná Clube) cobrou escanteio e Brumado marcou um gol contra bizarro, de cabeça, ao tentar cortar. Aos 6, o mandante fez 4 a 1, em mais um escanteio de Danielzinho, bate e rebate na área e chute de Luiz Otávio.

Mudanças

Aos 12 minutos, mais duas substituições de Jorginho: as saídas de Brumado e Josué para as entradas do atacante Robson e do meio-campista Geovane Meurer. O jogo perdeu o ritmo depois disso, com o Mirassol administrando o placar e o Coxa sem forças para reagir.

Estatísticas

Nos 90 minutos, o Coritiba teve 52% de posse de bola, 9 finalizações (5 certas) e 9 faltas cometidas. O Mirassol terminou com 16 arremates (7 certos) e 6 faltas cometidas. Os dados são do Sofascore.

MIRASSOL 4×1 CORITIBA

● Mirassol: Alex Muralha; Lucas Ramon, João Victor, Luiz Otávio e Zeca (Alex Silva); Neto Moura e Danielzinho; Iury Castilho (Chico Kim), Gabriel (Rodrigo Andrade, depois Bruno Matias) e Fernandinho; Dellatorre (Léo Gamalho). 
Técnico: Mozart

● Coritiba: Pedro Morisco; Natanael, Benevenuto, Bruno Melo e Jamerson; Zé Gabriel e Vini Paulista; Lucas Ronier, Josué (Geovane Meurer) e Matheus Frizzo (Figueiredo); Júnior Brumado (Robson). 
Técnico: Jorginho

● Gols: Fernandinho (23-1º), Dellatorre (36-1º), Jamerson (45-1º), Brumado (contra, 1-2º) e Luiz Otávio (6-2º)
● Expulsão: Vini Paulista (30-1º)
● Cartões amarelos: Danielzinho (M).
● Árbitro: Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL)
● Local: Maião, em Mirassol

PRINCIPAIS LANCES

• Primeiro tempo

• 7 – Jamerson perde a bola na defesa. Dellatorre aproveita e chuta na rede, pelo lado de fora.
• 13 – Fernandinho invade a área e chuta na rede, pelo lado de fora.
• 21 – Fernandinho chuta de fora da área. Morisco segura.
• 22 – Lucas Ramon chuta de fora da área. Morisco defende.
• 23 – Gol do Mirassol. Iury faz jogada pela esquerda. Fernandinho recebe na meia-lua e chuta no ângulo.
• 36 – Gol do Mirassol. Iury enfia para Gabriel, que recebe na área e toca para Dellatorre completar na pequena área.
• 45 – Gol do Coritiba. Depois de escanteio, a bola chega até Jamerson, que solta a bomba de fora da área e acerta o ângulo.
• 50 – Ronier chuta de fora da área. Muralha segura.

• Segundo tempo

• 1 – Gol do Mirassol. Danielzinho cobra escanteio. Brumado tenta cortar de cabeça e marca contra.
• 5 – Zé Gabriel perde a bola dentro da área. Fernandinho parte livre e chuta. Morisco salva.
• 6 – Gol do Mirassol. Danielzinho cobra escanteio. João Victor ganha pelo alto, a zaga do Coxa falha, Luiz Otávio fica com o rebote e chuta.
• 18 – Figueiredo chuta de fora da área. Muralha espalma no canto.
• 19 – Figueiredo cobra escanteio para a primeira trave. Bruno Melo desvia e a bola passa perto.
• 26 – Bruno Melo cruza. Robson domina na área e chuta no canto. A bola passa perto.

Fonte: Bem Paraná

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Câmara aprova urgência de projeto sobre emendas parlamentares

O texto alcançará os empenhos feitos a partir de 2025

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS)

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (5), por 360 votos a favor e 60 contrários, a um projeto de decreto legislativo que pretende dar mais transparência às emendas parlamentares. Por meio delas, parlamentares podem influenciar na elaboração e destinação do orçamento anual. O texto alcançará os empenhos feitos apenas a partir de 2025.

Antes, o cálculo para saber o número de emendas empenhadas pelas bancadas seria com base no tamanho da sua população e o máximo, de oito indicações. Seriam válidas para estados com até 5 milhões de habitantes. Com a nova proposta, a ideia é que os empenhos sejam nivelados e todos os estados vão receber oito emendas por bancada, por ano. O governo federal precisa, obrigatoriamente, executar essas emendas. Na Constituição, o valor total das emendas de bancada pode chegar a até 1% da receita corrente líquida (arrecadação) do ano anterior.

De acordo com o autor do projeto, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), a expectativa é que, até o fim de novembro, o projeto seja aprovado também pelo Senado e siga para sanção presidencial.

Em agosto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino determinou o bloqueio da execução das emendas pela falta de transparência. Ao menos desde 2015, o Congresso vem ampliando seu domínio sobre o Orçamento da União. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, por exemplo, foram inseridos mais de R$ 49,2 bilhões em emendas. Há dez anos, em 2014, esse valor era de R$ 6,1 bilhões.

Confira abaixo os principais tipos de emendas parlamentares ao Orçamento da União e qual o valor correspondente na LOA 2024, com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop):

*Emendas individuais - São previstas desde a promulgação da Constituição de 1988. Desde 2015, se tornaram impositivas, isto é, de execução obrigatória. Em 2024, foram autorizados R$ 25,1 bilhões em emendas desse tipo, R$ 37,9 milhões para cada deputado e R$ 69,6 milhões para cada senador. Do total, R$ 8,2 bilhões são de transferência especial, as emendas Pix, que foram criadas pela Emenda Constitucional 105/2019. Até o momento, o governo já pagou efetivamente R$ 14 bilhões das RP6 neste ano, dos quais R$ 4,5 bilhões em emendas Pix.

*Emendas de bancadas dos estados e DF - São impositivas desde 2019. No orçamento de 2024, correspondem a R$ 8,5 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão foi pago até o momento. Cada estado pode arrecadar até R$ 316,9 milhões.

*Emendas de comissões permanentes do Congresso - Não são impositivas nem previstas pela Constituição. A existência dessas emendas consta na Resolução 1/2006 do Congresso Nacional. Cada comissão permanente da Câmara, do Senado ou Mista pode apresentá-las. Em 2024, correspondem a R$ 15,4 bilhões no orçamento, dos quais R$ 7,4 bilhões já foram efetivamente pagos .

Fonte: Brasil 247 com Abr

EUA: Trump vence em 17 estados contra 9 de Kamala; faltam 36 e um distrito

Montagem de fotos de Kamala Harris e Donald Trump
Kamala Harris e Donald Trump, candidatos à presidência dos Estados Unidos – Reprodução

As eleições presidenciais nos Estados Unidos seguem sem um vencedor definido nesta terça-feira (5). Até o momento, a Associated Press (AP) informa que Donald Trump já conquistou 17 estados, enquanto Kamala Harris ganhou em 9. Abaixo, confira a lista dos estados.

A contagem de delegados está assim:

Donald Trump: 177 delegados
Kamala Harris: 99 delegados

De acordo com a última atualização, os resultados seguem as previsões das pesquisas.


Restam 36 estados e o Distrito de Colúmbia, cujos resultados serão fundamentais para decidir quem assumirá a presidência pelos próximos quatro anos.

Estados conquistados por Kamala Harris até agora:

● Nova York: 28 delegados
● Illinois: 19 delegados
● Nova Jersey: 14 delegados
● Massachusetts: 11 delegados
● Maryland: 10 delegados
● Connecticut: 7 delegados
● Rhode Island: 4 delegados
● Vermont: 3 delegados
● Delaware: 3 delegados

Estados conquistados por Donald Trump até agora:

● Texas: 40 delegados
● Flórida: 30 delegados
● Ohio: 17 delegados
● Tennessee: 11 delegados
● Indiana: 11 delegados
● Alabama: 9 delegados
● Carolina do Sul: 9 delegados
● Louisiana: 8 delegados
● Kentucky: 8 delegados
● Oklahoma: 7 delegados
● Mississipi: 6 delegados
● Arkansas: 6 delegados
● Virgínia Ocidental: 4 delegados
● Dakota do Norte: 3 delegados
● Dakota do Sul: 3 delegados
● Wyoming: 3 delegados
● Nebraska: 2 delegados

Quando será anunciado o resultado final?

As últimas urnas foram fechadas às 2h da madrugada de quarta-feira (6), pelo horário de Brasília, no Havaí. No entanto, alguns estados, como Indiana e Kentucky, já devem divulgar resultados a partir das 20h desta terça-feira.

Não há uma previsão exata para o anúncio oficial do resultado das eleições presidenciais dos EUA, pois o processo de apuração varia entre os estados. É possível que, até a tarde de quarta-feira (6), haja uma projeção do vencedor, mas, devido à disputa acirrada, atrasos podem ocorrer.

Em 2020, por exemplo, Joe Biden foi projetado como vencedor quatro dias após a eleição, enquanto em 2016, Donald Trump foi declarado vencedor ainda na madrugada seguinte ao pleito.

Fonte: DCM

Neymar crê que lesão não passa de uma cãibra

O brasileiro disse que os médicos o alertaram sobre a possibilidade de problemas musculares

Neymar (Foto: Reuters / Walid Zain)

(Reuters) - Neymar não ficou muito abatido depois de ser forçado a deixar a partida do Al Hilal pela Liga dos Campeões da Ásia, com o atacante dizendo que acha que o problema não passou de uma forte cãibra.

O brasileiro, que saiu mancando 30 minutos depois de entrar no segundo tempo na vitória do Al-Hilal por 3 x 0 sobre o Esteghlal, disse que os médicos o alertaram sobre a possibilidade de problemas musculares após seu retorno de uma lesão no ligamento cruzado anterior.

O jogador de 32 anos voltou à ação há duas semanas, depois de ter ficado fora dos gramados desde a lesão sofrida durante a partida da seleção brasileira pelas eliminatórias para a Copa do Mundo contra o Uruguai, em outubro do ano passado.

"Senti como se fosse uma cãibra, só que muito forte! Farei exames e espero que não seja nada de mais", disse o jogador.

"É normal após um ano acontecer isso, os médicos já tinham me avisado, por isso que tenho que ter cuidado e mais minutos para jogar", acrescentou.

Neymar jogou apenas sete partidas pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita, desde que se transferiu do Paris St Germain por uma taxa de cerca de 90 milhões de euros em agosto do ano passado.

(Reportagem de Pearl Josephine Nazare, em Bengaluru)

Projeções apontam 177 delegados para Trump e 99 para Kamala com pouco mais de 10% das urnas apuradas

Com pouco mais de 10% das urnas apuradas, as projeções da Associated Press (AP) indicam, até o momento da contagem, vitória do ex-presidente Donald Trump em nove estados e Kamala Harris em cinco


Até o meio da noite desta terça-feira (5), o republicano Donald Trump já conta com 177 delegados e Kamala Harris com 99, segundo as projeções de analistas. A apuração ainda está em andamento. Logo na partida, Trump venceu nos estados de Indiana e Kentucky enquanto a democrata Kamala Harris conquistou Vermont, segundo projeção da Edison Research, com o fechamento das urnas nos seis primeiros Estados dos EUA, incluindo o Estado crítico da Geórgia.

A Geórgia está entre os sete Estados cruciais que provavelmente decidirão o vencedor da disputa, com as pesquisas de opinião mostrando os rivais empatados em todos os sete – Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin – até o fechamento das urnas no dia da eleição.

Segundo o Decision Desk HQ, Trump venceu também na Carolina do Sul, que tem 9 votos no Colégio Eleitoral.

Indiana tem 11 votos no Colégio Eleitoral, enquanto Kentucky tem 8 votos e Vermont, 3 votos.

Fonte: Agenda do Poder

Lula: 'exportar soja é ótimo, mas precisamos investir em valor agregado e educação política'

Lula propõe 'exportação de inteligência' e pede educação política para superar atrasos

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: UESLEI MARCELINO / REUTERS)

Na abertura da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Brasília, nesta terça-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância da educação e da inovação para o desenvolvimento do Brasil, abordando o papel crucial da educação política e da necessidade de agregar valor às exportações brasileiras.

Lula defendeu que, apesar da relevância da exportação de commodities como soja e minério de ferro, o Brasil deve aspirar a mais: “É maravilhoso exportar soja e minério de ferro. Não podemos desmerecer isso, mas precisamos nos tornar exportadores de inteligência, com muito mais recurso".

O presidente enfatizou que a educação política é fundamental para combater o negacionismo e promover uma sociedade mais informada. “Falta discutir política na escola, universidade. A política é o ar que respiramos”, afirmou, acrescentando que o desprezo pela educação política leva ao avanço de discursos de ódio e de projetos que visam manipular a população.

“A educação política é necessária para evitar o negacionismo,” reforçou Lula, alertando para o retrocesso que o país sofre em comparação com nações vizinhas. “Muito triste ver que estamos atrás de países como Chile e Argentina na educação proporcionalmente".

Lula também destacou a importância de ampliar oportunidades e reduzir as desigualdades, criticando o impacto das diferenças socioeconômicas na vida dos jovens brasileiros: “Dependendo do berço e do salário dos pais, a criança não é mais inteligente, apenas tem mais oportunidades".

Em uma defesa da educação inclusiva e democrática, disse que “nada pode dar mais retorno que a educação” e reafirmou que o país deve trabalhar para ser referência, não apenas na exportação de bens primários, mas também de conhecimento. As declarações surgem em meio à pressão por um corte de gastos massivo.

Fonte: Brasil 247

Kamala ou Trump herdarão legado misto nas eleições de 2024 nos EUA

Trump ou a vice-presidente Kamala Harris herdarão o legado de um governo Biden que cumpriu algumas promessas e viu outras serem atropeladas

Kamala Harris cumprimenta Donald Trump (Foto: Reuters/Mike Segar)

Reuters - Os americanos vão às urnas na terça-feira em um clima de descontentamento e divisão, com pesquisas de opinião mostrando que quase dois terços dos eleitores acreditam que o país está indo na direção errada sob o comando do presidente norte-americano, Joe Biden.

Embora a economia dos Estados Unidos seja alvo de inveja no mundo industrializado, emergindo das paralisações causadas pela Covid-19 com forte crescimento do emprego e aumentos salariais, muitos americanos reclamam que esses ganhos foram engolidos pelos altos preços dos alimentos e das moradias.

A promessa de Biden de retomar um regime de imigração mais humanizado do que o do ex-presidente republicano Donald Trump logo colidiu com a realidade de um aumento nas travessias ilegais na fronteira.

A Suprema Corte alterou o cenário jurídico em torno do direito ao aborto ao derrubar o caso Roe vs Wade, inflamando uma das questões mais polêmicas da política norte-americana.

E, apesar da promessa de Biden de que os EUA serviriam como uma força estabilizadora no mundo, os conflitos no exterior ofuscaram sua Presidência.

Quem quer que triunfe na eleição -- Trump ou a vice-presidente Kamala Harris -- herdará o legado de um governo Biden que cumpriu algumas promessas, viu outras serem atropeladas pelos acontecimentos e algumas ainda foram apenas parcialmente cumpridas. Veja como Biden se saiu nas questões decisivas de sua Presidência.

Imigração - Biden, um democrata, começou seu mandato revertendo muitas das políticas restritivas de imigração de Trump. Ele interrompeu a construção do muro de Trump na fronteira, rescindiu proibições que tinham como alvo pessoas de determinados países de maioria muçulmana e de outras nações e encerrou o programa "Permanecer no México", que forçava os solicitantes de asilo não-mexicanos a esperar no México enquanto aguardavam o andamento do processo nos EUA.

Mas meses após o início de sua Presidência, as travessias ilegais aumentaram, principalmente de crianças desacompanhadas da América Central, sobrecarregando os centros de processamento de fronteira dos EUA e alimentando críticas dos republicanos.

As travessias ilegais atingiram níveis recordes em 2022 e 2023, à medida que mais migrantes chegavam de Cuba, Haiti, Nicarágua, Venezuela, e de países de fora do hemisfério.

Em resposta, o governador republicano do Texas, Greg Abbott, começou em 2022 a levar de ônibus os migrantes que chegavam no Estado para cidades democratas, incluindo Nova York e Chicago, que lutavam para abrigá-los.

Em janeiro, Biden apoiou um projeto de lei bipartidário que visava reforçar a segurança nas fronteiras. Depois que o projeto de lei foi derrotado no Senado dos EUA em meio à oposição de Trump, Biden proibiu, em junho, o asilo para a maioria dos migrantes que cruzam a fronteira ilegalmente.

O número de migrantes pegos atravessando ilegalmente a fronteira caiu drasticamente, desmentindo as falsas alegações de Trump de que Kamala e os democratas apoiam uma fronteira aberta.

Apesar das pressões políticas em torno da migração, Biden criou novos caminhos legais para centenas de milhares de migrantes e supervisionou a restauração do programa de refugiados dos EUA, que admitiu mais de 100 mil refugiados no ano fiscal de 2024, o maior número em 30 anos.

Aborto - A maior reviravolta no acesso ao aborto em décadas ocorreu durante a presidência de Biden -- mas por causa de uma decisão da Suprema Corte.

Em junho de 2022, a maioria conservadora formada pelas nomeações de Trump para o tribunal eliminou o direito federal ao aborto, garantido há quase 50 anos por meio do caso Roe vs Wade.

A decisão deu início a um período em que cada Estado estabelece suas próprias leis sobre o acesso ao aborto. Mais de uma dúzia deles proibiram o procedimento em todos ou na maioria dos casos.

Biden condenou a decisão da Suprema Corte, e seu governo, por meio do Departamento de Saúde e Serviços Humanos e do Departamento de Justiça, estabeleceu diretrizes para garantir o acesso ao atendimento emergencial ao aborto de acordo com a lei federal e defendeu o uso da pílula abortiva perante a Suprema Corte.

O governo também pressionou pela ampliação do acesso a serviços de saúde reprodutiva, como contracepção, por meio do Affordable Care Act.

A administração de Biden obteve sua maior vitória em junho, quando a Suprema Corte rejeitou um processo movido por defensores da luta contra o aborto que buscava reverter a aprovação da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) para a mifepristona, um dos dois medicamentos usados no regime da pílula abortiva.

Mas o tribunal rejeitou, por motivos processuais, um caso do governo argumentando que a proibição severa do aborto em Idaho entrava em conflito com uma lei federal que exige que os prestadores de serviços médicos ofereçam atendimento de emergência estabilizador, incluindo abortos. Em outubro, o tribunal não admitiu apreciar um caso semelhante do governo sobre a rigorosa proibição do aborto no Texas.

Embora Biden, católico devoto, tenha se sentido abertamente desconfortável em relação ao aborto desde o início de sua carreira política, mitigar os impactos da dissolução de Roe vs Wade virou um pilar de sua presidência.

Os democratas, de forma mais ampla, tornaram o direito ao aborto central em sua plataforma nas eleições de meio de mandato de 2022. Em março, Kamala se tornou a primeira vice-presidente ou presidente em exercício a visitar uma clínica de aborto.

Economia - Joe Biden pode entrar para a história por ter supervisionado uma melhora significativa na economia dos EUA, mas que passou despercebida pelos norte-americanos.

Desde 2021, quando o país emergiu de uma pandemia global que criou brevemente perdas históricas de empregos e levou a economia a uma quase paralisação, os empregadores criaram quase 16,5 milhões de novos empregos. A taxa de desemprego foi, em média, de apenas 4,2%, incluindo o período mais longo a 4% ou menos desde a década de 1960.

O crescimento do Produto Interno Bruto tem sido de 3,2% em média por trimestre, bem acima do que a maioria dos economistas considera o potencial de longo prazo da economia dos EUA. A renda e os salários cresceram acima da tendência. O patrimônio líquido coletivo das famílias dos EUA subiu para um recorde de 163,8 trilhões de dólares, graças a um mercado de ações em expansão e ao aumento do valor das casas.

Apesar destes indicadores, pesquisas durante a maior parte do mandato de Biden mostraram que tais melhorias não foram percebidas pelo americano comum. Por quê? Porque tudo isso ocorreu no contexto do pior surto de inflação em uma geração.

À medida que a economia se reabriu, uma combinação de cadeias de suprimentos emaranhadas, escassez de trabalhadores e demanda aquecida do consumidor, apoiada por cerca de 5 trilhões de dólares de estímulos governamentais das administrações de Biden e Trump, fez com que os preços subissem -- rapidamente.

No verão de 2022, o Índice de Preços ao Consumidor estava subindo 9,1% em relação ao ano anterior e o indicador amplamente seguido de satisfação das famílias com a economia -- o Índice de Confiança do Consumidor da Universidade de Michigan -- caiu para uma baixa recorde.

Embora a inflação tenha recuado e a confiança tenha começado a se recuperar, as pesquisas mostram que os americanos ainda sentem a dor dos preços altos persistentes e culpam Biden e os democratas por isso.

Justiça racial - Em seu primeiro dia na Casa Branca, Biden assinou uma decreto com o objetivo de abordar o racismo, a brutalidade policial, a pobreza e as desigualdades que afetam os negros e outras comunidades de cor.

Mas a reforma tem sido lenta: o George Floyd Justice in Policing Act, apresentado em 2021 para impedir táticas agressivas de aplicação da lei e preconceito racial, ficou parado no Congresso.

Em 2022, Biden emitiu uma decreto instruindo o Departamento de Justiça a criar um banco de dados nacional de má conduta de policiais federais e exigindo que os órgãos federais de aplicação da lei investigassem o uso de força letal ou mortes sob custódia. Também restringiu o uso de estrangulamentos e de entradas não anunciadas em residências e estabelecimentos por órgãos federais.

Embora o Departamento de Justiça de Biden tenha reavivado as investigações sobre abusos de direitos civis, que em grande parte haviam parado durante o governo Trump, ele não conseguiu garantir um único acordo vinculativo nas 12 investigações abertas sobre possíveis abusos de direitos civis da polícia desde que Biden assumiu o cargo.

Na frente econômica, o desemprego entre os negros caiu para uma baixa histórica no ano passado. Somente neste ano, o governo direcionou 1,5 bilhão de dólares em empréstimos para empresas de propriedade de negros. Também investiu mais de 16 bilhões de dólares em faculdades e universidades historicamente negras e distribuiu 2,2 bilhões de dólares para mais de 43 mil agricultores negros e de outros países que sofreram discriminação. No ano passado, o governo Biden alocou 470 milhões de dólares para melhorar a saúde materna.

Política externa - Das guerras na Ucrânia e em Gaza ao derramamento de sangue civil no Sudão, os conflitos no exterior dominaram a agenda da política externa de Biden.

Biden chegou ao cargo prometendo restaurar a liderança global dos EUA no mundo e determinado a se opor a uma China cada vez mais agressiva.

Em alguns aspectos, seu governo fez exatamente isso. Após a caótica retirada das tropas dos EUA do Afeganistão em 2021, Biden reuniu aliados dos EUA no ano seguinte para se opor à invasão da Ucrânia pela Rússia e também revitalizou alianças em toda a Ásia para pressionar a liderança da China.

No entanto, os EUA têm lutado para pôr fim aos conflitos e não têm conseguido impedir o aprofundamento dos laços entre Rússia, China, Irã e Coreia do Norte.

Agora em seu terceiro ano, a guerra na Ucrânia continua, apesar dos bilhões de dólares em ajuda militar dos EUA e das perdas maciças de ambos os lados. O conflito está cada vez mais internacional, com acusações ocidentais de que Moscou está recebendo armas e soldados da Coreia do Norte, mísseis e drones do Irã e apoio técnico e de outros tipos da China.

A guerra entre Israel e os militantes palestinos na Faixa de Gaza, que começou quando os combatentes do Hamas realizaram um ataque mortal contra Israel, transformou-se em um conflito entre Israel e os militantes libaneses do Hezbollah e provocou ataques de represália entre Israel e o Irã.

O firme apoio de Biden a Israel dividiu seu partido e minou a capacidade dos EUA de criticar outros países em relação aos direitos humanos e às violações do direito internacional.

Um conflito no Sudão desencadeou violência étnica e condições de fome na região sudanesa de Darfur, onde a violência, há cerca de 20 anos, levou o Tribunal Penal Internacional a acusar ex-líderes sudaneses de genocídio e crimes contra a humanidade. Os EUA têm tentado ajudar a intermediar o fim do conflito, que já dura 18 meses.

Transição energética - Biden entrou na Casa Branca com grandes ambições de combater as mudanças climáticas, fazendo a transição da economia dos EUA dos combustíveis fósseis para fontes mais limpas e renováveis -- tudo isso enquanto cria novos empregos verdes e sindicalizados e reorienta a fabricação dos EUA. Suas metas incluem acabar com o arrendamento federal de petróleo e gás, expandir as implantações de energia solar e eólica para descarbonizar a rede elétrica, eletrificar a frota de veículos do país e, por fim, colocar a economia em um caminho para se tornar neutra em carbono até 2050.

Entre as medidas vitoriosas, Biden sancionou três leis que impulsionaram um investimento maciço na economia de energia limpa: a Lei de Redução da Inflação, a lei de infraestrutura bipartidária e a Lei CHIPS, que visa estabelecer uma cadeia de suprimentos de semicondutores nacionais que poderia isolar o setor de energia nacional de choques de fornecimento.

Com a Lei de Redução da Inflação, as empresas investiram centenas de bilhões de dólares em novos projetos de energia solar, eólica, veículos elétricos e infraestrutura, armazenamento de baterias e outros projetos favoráveis ao clima que aceleraram a transição energética e criaram empregos -- em grande parte em Estados republicanos cujos parlamentares não apoiaram a legislação.

O governo concedeu 90 bilhões de dólares em subsídios para projetos climáticos, de energia limpa e outros projetos no âmbito da Lei de Redução da Inflação, ou seja, cerca de 70% da verba que a legislação destinou para o clima, de acordo com funcionários do governo.

O governo Biden também expandiu o arrendamento federal para projetos de energia renovável e aprovou novas regulamentações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa de veículos, usinas de energia e operações de petróleo e gás.

No lado das perdas, as tentativas de seu governo de acabar com o arrendamento federal de petróleo e gás fracassaram nos tribunais, e suas políticas não conseguiram impedir um aumento maciço na produção de petróleo e gás dos EUA -- principalmente em terras de propriedade privada no Texas e no Novo México -- que tornou os EUA o maior produtor de petróleo do mundo.

E, talvez no melhor teste de fogo das ações climáticas de Biden, as projeções do Rhodium Group mostram que as emissões de gases de efeito estufa dos EUA devem diminuir de 32% a 43% até 2030 com as políticas atuais, aquém da meta de Biden de 50% a 52%.

Fonte: Brasil 247

Decisivo para as investigações sobre tentativa de golpe, depoimento de Ramagem à PF dura duas horas

Nova rodada de depoimentos e provas coletadas podem ajudar na conclusão das investigações, prevista para o final do mês

Alexandre Ramagem (Foto: Agencia Brasil-EBC)

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), prestou depoimento nesta terça-feira (5) à Polícia Federal (PF) sobre o inquérito que investiga atos antidemocráticos e uma tentativa de golpe de estado após as eleições presidenciais de 2022. Segundo o G1, o depoimento de Ramagem durou cerca de duas horas. As investigações apuram o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso

A nova rodada de depoimentos que acontecem nesta semana e a descoberta de novas provas em arquivos deletados pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, podem ajudar na finalização das investigações, prevista para ocorrer até o final do mês. Segundo agentes, há indícios de uma conexão entre a Abin paralela, estrutura criada por aliados de Bolsonaro dentro da Abin para monitorar opositores, e a tentativa de golpe.

Outros depoimentos à PF revelaram reuniões entre autoridades para uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Ainda nesta semana, serão ouvidos os generais Anderson Lima e Carlos Geovani, ambos indiciados em um inquérito policial militar na semana passada.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Governo faz novas reuniões para definir possíveis cortes de gastos

A expectativa é que o pacote de medidas seja anunciado ainda nesta semana

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversa com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante reunião ministerial no Palácio do Planalto, em Brasília 20/12/2023 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

(Reuters) - O ministro da Casa Civil, Rui Costa se reúne na tarde desta terça-feira com uma série de ministros e autoridades, dando continuidade às tratativas sobre corte de gastos, informou o Palácio do Planalto.

A reunião, prevista inicialmente para 16h, foi antecipada para o início da tarde, com as participações, além de Costa, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; Previdência Social, Carlos Lupi; Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; Desenvolvimento Social, Wellington Dias, e Gestão e Inovação, Esther Dweck.

De acordo com uma fonte palaciana, também está previsto para esta terça um encontro da Junta da Execução Orçamentária -- com Fazenda, Casa Civil, Planejamento e Gestão. Devem ser chamados ainda os ministros da Educação, Camilo Santana, da Saúde, Nísia Trindade, e do Trabalho, Luiz Marinho.

Ainda segundo a fonte, as reuniões acontecem para apresentar os pontos do pacote de corte de gastos e discutir com os ministros afetados as medidas centrais, mas não haveria previsão de anúncios ainda nesta terça-feira. A previsão é que haja uma nova reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes do anúncio final, que deve ser feito por Haddad ainda nesta semana.

Na segunda-feira, o presidente fez reunião para definir o pacote de medidas de contenção de gastos, mas o encontro terminou sem anúncio e com previsão de novos encontros de ministros para debater o tema.

Também na segunda, Haddad, afirmou que as medidas estavam adiantadas, prevendo um anúncio para esta semana.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Appy: regulamentação da reforma tributária precisa acontecer antes do fim do ano

A primeira fase do projeto mudou o regime de impostos sobre o consumo

Economista Bernard Appy (Foto: Filipe Scotti/FIESC)

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, defendeu nesta terça-feira (5) que a aprovação da regulamentação da reforma tributária ocorra em 2024. A primeira etapa da proposta aprovada pelos parlamentares em 2023 alterou o regime de impostos sobre o consumo - 5 impostos cobrados atualmente (IPI, Pis, Cofins, ICMS e ISS) foram extintos, e transformados no Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, com 2 tipos de cobrança (CBS federal e IBS subnacional). A segunda fase do projeto vai incidir sobre a renda e deve ser votada em 2025.

Atualmente, a proposta está em fase de debates na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A previsão é que a matéria seja votada em 4 de dezembro, mas o senador Eduardo Braga (MDB-AM) acha o prazo "desafiador".

"O nosso grande desafio é o tempo. Ainda tem muito trabalho a ser feito antes do início do período de testes, que é em 2026", afirmou Appy, durante o 2º Simpósio Liberdade Econômica, em Brasília (DF).

"Já tem gente trabalhando, mas precisamos das leis complementares para poder editar os regulamentos, e toda a parte operacional, que também já está sendo feito o trabalho, mas que depende da lei complementar e dos regulamentos para que possa ser complementado esse trabalho".

Fonte: Brasil 247