terça-feira, 5 de novembro de 2024

Quanto ganha quem tem 100 mil seguidores no Instagram?

Saiba quanto ganha quem tem 100 mil seguidores no Instagram e entenda os fatores que impactam os rendimentos de influenciadores digitais.

Imagem: Pexels

Compreender quanto ganha uma pessoa com 100 mil seguidores no Instagram é fundamental para quem deseja atuar no marketing digital.

Os rendimentos podem variar consideravelmente, influenciados por diversos fatores, como o nicho de atuação, o engajamento da audiência e as estratégias de monetização utilizadas.

Fontes de renda principais

● Publicações Patrocinadas

Perfis com 100 mil seguidores podem cobrar entre R$500 e R$2.000 por publicação patrocinada. O valor exato depende do engajamento, nicho e qualidade do conteúdo produzido.

Os valores por post variam de acordo com o formato do conteúdo. Stories geralmente têm preços menores, enquanto Reels e posts no feed podem comandar valores mais altos devido ao maior tempo de exposição e produção.

● Parcerias Fixas

Contratos mensais com marcas podem gerar entre R$2.000 e R$5.000 por mês para quem tem 100 mil seguidores no Instagram.

As parcerias contínuas oferecem maior estabilidade financeira. Muitas marcas preferem relacionamentos de longo prazo, que podem incluir múltiplos posts mensais, participação em eventos e acesso a produtos exclusivos.

● Programa de Afiliados

Os ganhos com afiliados podem variar de R$1.000 a R$10.000 mensais, dependendo dos produtos promovidos e da taxa de conversão.

Fatores que influenciam os ganhos

1. Engajamento:

● Taxa de interação
● Qualidade dos comentários
● Alcance orgânico

A taxa de engajamento frequentemente importa mais que o número de seguidores. Um perfil com 100 mil seguidores e alto engajamento pode gerar mais receita que um com 200 mil e baixa interação.

O tipo de interação também afeta os ganhos. Comentários genuínos e compartilhamentos valem mais que curtidas simples aos olhos dos anunciantes.

O alcance orgânico determina quantas pessoas realmente veem seu conteúdo, influenciando diretamente quanto ganha quem tem 100 mil seguidores no Instagram.

1. Nicho de Mercado:

● Nichos premium
● Segmentos específicos
● Público-alvo

Alguns nichos, como moda e tecnologia, costumam pagar mais por post. Um influenciador nestes segmentos pode ganhar até 50% mais que a média.

Nichos específicos, mesmo que menores, podem gerar maiores receitas devido à audiência mais qualificada e interessada.

O poder aquisitivo do público-alvo impacta diretamente os valores que as marcas estão dispostas a investir.

Formas de monetização adicionais

● Venda de Produtos Próprios

Um perfil com 100 mil seguidores pode gerar entre R$3.000 e R$20.000 mensais com produtos próprios, dependendo do tipo de produto e estratégia de vendas.

● Consultoria e Mentorias

Oferecendo serviços de consultoria, é possível agregar R$2.000 a R$8.000 mensais aos ganhos.

● Cursos Online

A criação de cursos pode gerar entre R$5.000 e R$30.000 por lançamento para quem tem 100 mil seguidores no Instagram.

● Parcerias e Patrocínios

Estabelecer parcerias e patrocínios com marcas pode gerar uma receita considerável para quem possui 100 mil seguidores no Instagram.

Dependendo da reputação do influenciador e do setor, os ganhos podem variar entre R$5.000 e R$50.000 por campanha.

Para potencializar essas oportunidades, muitos usuários buscam maneiras de adquirir curtidas no Instagram, aumentando a credibilidade e atraindo mais marcas interessadas em colaborações.

Estratégias para maximizar ganhos

1. Diversificação de Receitas:

● Múltiplas fontes de renda
● Produtos digitais
● Serviços exclusivos

A combinação de diferentes fontes de renda pode dobrar ou triplicar os ganhos mensais totais.

Produtos digitais oferecem escalabilidade e margens maiores, aumentando o potencial de ganhos.

Serviços exclusivos permitem monetizar conhecimento específico e experiência no nicho.

1. Otimização de Conteúdo:

● Qualidade das publicações
● Frequência adequada
● Estratégia de monetização

O investimento em produção de qualidade justifica cobrar valores maiores por publicações patrocinadas.

Uma frequência consistente de posts mantém o engajamento alto e atrai mais oportunidades comerciais.

A estratégia adequada de monetização equilibra conteúdo orgânico e comercial.

Números médios mensais

● Renda Base

Um influenciador com 100 mil seguidores pode esperar uma renda base entre R$3.000 e R$8.000 mensais apenas com publicações patrocinadas.

● Renda Total

Combinando todas as fontes de receita, quanto ganha quem tem 100 mil seguidores no Instagram pode variar entre R$5.000 e R$30.000 mensais.

● Potencial de Crescimento

Com estratégias eficientes de monetização, estes valores podem aumentar significativamente ao longo do tempo.

Dicas para aumentar os ganhos

1. Profissionalização:

● Media kit atualizado
● Precificação estratégica
● Contratos profissionais

Um media kit bem elaborado ajuda a justificar valores maiores para parcerias comerciais.

A precificação correta considera o mercado e seu posicionamento único.

Contratos claros protegem seus interesses e estabelecem relacionamentos profissionais.

1. Relacionamento com Marcas:

● Parcerias duradouras
● Negociações transparentes
● Entregas consistentes

Parcerias de longo prazo garantem renda mais estável e previsível.

A transparência nas negociações fortalece relacionamentos comerciais.

A consistência nas entregas justifica renovações e aumentos de valores.

Conclusão

O quanto ganha quem tem 100 mil seguidores no Instagram pode variar conforme diversos fatores, mas com uma estratégia bem planejada e uma execução profissional, é possível gerar uma renda significativa.

O segredo está em diversificar as fontes de receita e manter um trabalho consistente e de qualidade, construindo assim uma presença forte e sustentável na plataforma.

Fonte: Brasil 247

Consumo de álcool no Brasil gera 12 mortes por hora e custa bilhões ao sistema de saúde, aponta Fiocruz

Uso de álcool matou 104,8 mil pessoas em 2019 e custou R$ 18,8 bilhões para a economia nacional



Um estudo recente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgado nesta terça-feira (5), revelou números alarmantes sobre o consumo de bebidas alcoólicas no Brasil, relata a Folha de S. Paulo. A pesquisa, encomendada pelas organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde, estima que o uso de álcool resulta em 12 mortes por hora no país, totalizando 104,8 mil óbitos em 2019, e um custo financeiro de R$ 18,8 bilhões para a economia nacional. Utilizando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e informações de bases públicas, a pesquisa traz à tona um panorama preocupante do impacto do álcool na saúde pública e na produtividade da sociedade brasileira.

De acordo com o levantamento, os homens são as maiores vítimas, respondendo por 86% das mortes associadas ao consumo de álcool e representando a maior parte dos custos hospitalares e previdenciários. Os gastos diretos, que incluem internações e procedimentos ambulatoriais, somaram R$ 1,1 bilhão, enquanto os custos indiretos – como licenças médicas, aposentadorias precoces e perda de produtividade – foram estimados em R$ 17,7 bilhões.

O diretor da Vital Strategies no Brasil, Pedro de Paula, destaca a importância desses dados para a criação de políticas públicas eficazes. Conhecer os custos atrelados às consequências do consumo de álcool para a saúde e os cofres públicos é fundamental para a formulação de políticas públicas baseadas em evidências, pontuou. A discussão sobre a implementação de um imposto seletivo que incida sobre bebidas alcoólicas e outros produtos nocivos à saúde ganha força no Congresso Nacional, em meio ao avanço da reforma tributária. Este imposto seria uma tentativa de desestimular o consumo e aliviar o sistema de saúde, que lida com as consequências do uso excessivo de álcool.

Segundo o pesquisador Eduardo Nilson, que liderou o estudo, a tributação de bebidas alcoólicas poderia reduzir tanto o consumo quanto o impacto financeiro do álcool sobre a sociedade. “Com o aumento do preço por litro, há uma redução no custo social do consumo sem afetar a arrecadação”, explicou Nilson. Ele observa que modelos de aumento de impostos sobre o álcool, adotados em países como a Ucrânia e a Finlândia, reduziram drasticamente o número de mortes relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas.

A questão é acompanhada por uma expressiva aprovação popular. Uma pesquisa Datafolha realizada em 2023 aponta que 94% dos brasileiros apoiam a taxação de produtos prejudiciais à saúde, incluindo o álcool. A maioria (73%) também aprova a destinação desses recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS), visando reforçar o atendimento médico e a prevenção de doenças ligadas ao consumo de álcool.

O estudo da Fiocruz também lançou luz sobre as disparidades de gênero no consumo de álcool. Embora a prevalência de consumo seja maior entre homens, as mulheres ocupam uma fatia significativa nos atendimentos ambulatoriais relacionados ao álcool, especialmente no que diz respeito ao câncer de mama. Dados do Vigitel mostram que o consumo abusivo entre mulheres praticamente dobrou nos últimos anos, o que pode resultar em um aumento nos casos de doenças graves no futuro.

A campanha “Quer uma dose de realidade?”, lançada nesta terça-feira, visa ampliar a conscientização da população e dos legisladores sobre os perigos do consumo de álcool.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Voo de repatriação com 213 brasileiros vindos do Líbano pousa em São Paulo

Operação Raízes do Cedro alcançou a marca de 2.072 brasileiros repatriados, além de levar doações e insumos para o país do Oriente Médio

Operação “Raizes do Cedro” em Guarulhos. Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

A Força Aérea Brasileira (FAB) alcançou a marca de 2.072 brasileiros repatriados, além de 24 animais de estimação, na Operação “Raízes do Cedro”, realizada em um período de apenas um mês. Este número foi alcançado no décimo voo da missão, concluído nesta terça-feira (05), que também transportou 27,3 toneladas de doações essenciais para o Líbano. A operação, coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores através da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), conta com a colaboração dos Ministérios da Saúde e da Defesa, visando fornecer apoio humanitário e resgatar pessoas em meio ao conflito agravado no país.

Segundo a FAB, além dos 213 brasileiros e quatro animais, o décimo voo também transportou insumos hospitalares, incluindo 3.734 ampolas de filgrastim e 146 ampolas de anfotericina B lipossomal, bem como cestas básicas. Esses donativos foram coletados pela Embaixada do Líbano em Brasília e pelo Consulado-Geral do Líbano em São Paulo, em parceria com a Associação Unidos pelo Líbano (UpL).

Desde o início da operação, mais de 110 toneladas de suprimentos de saúde e alimentos foram enviadas ao Líbano, atendendo a um pedido da Embaixada local, sem comprometer o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.

A Operação “Raízes do Cedro” é uma iniciativa do Governo Federal que demonstra a capacidade de atuação integrada da FAB com outros ministérios, superando as expectativas iniciais de repatriar cerca de 500 brasileiros por semana.

As missões regulares são conduzidas com o apoio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), utilizando aeronaves KC-30, operadas pelo Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT) – Esquadrão Corsário – sediado na Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, e o KC-390 Millennium, operados pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus – da Base Aérea de Anápolis (BAAN).

Fonte: Brasil 247

Trump admite que pode perder eleição nos EUA e ameaça: 'coisas ruins podem acontecer'

Pesquisa eleitorais apontam que Donald Trump e Kamala Harris chegam ao final da corrida eleitoral praticamente empatados

Presidente dos EUA, Donald Trump, participa de evento nos EUA em 5 de junho. (Foto: REUTERS/Tom Brenner)

O ex-presidente dos Estados Unidos e atual candidato republicano, Donald Trump, admitiu pela primeira vez a possibilidade de ser derrotado nas eleições presidenciais de 2024, mas alertou que, se isso ocorrer, “coisas ruins podem acontecer”.

“Mas acho que tenho uma liderança bem substancial, mas, você poderia dizer, sim, você poderia perder. Coisas ruins podem acontecer", disse Trump à rede estadunidense ABC, segundo a agência Tass. Ele acrescentou, ainda, que a eleição "vai ser interessante".

A eleição geral teve início nesta terça-feira (5), quando os eleitores escolherão o próximo presidente, um terço do Senado, todos os 435 membros da Câmara dos Representantes e governadores em 11 estados e dois territórios.

Trump, que foi o 45º presidente de 2017 a 2021, busca retornar à Casa Branca após perder para Joe Biden em 2020. Sua adversária, Kamala Harris, atual vice-presidente desde janeiro de 2021, também almeja a presidência.

Recentemente, Trump afirmou que, caso perca a eleição, não pretende concorrer novamente em 2028. "Não, não acho. Acho que será, será isso", disse em entrevista ao programa "Full Measure". Trump raramente admite a possibilidade de perder uma eleição legitimamente, frequentemente alegando fraude eleitoral em disputas anteriores.

A corrida presidencial de 2024 tem sido marcada por pesquisas indicando uma disputa acirrada entre Trump e Harris. Ambos os candidatos intensificaram suas campanhas nas semanas que antecederam a eleição, buscando mobilizar eleitores e garantir apoio nos estados-chave.

Fonte: Brasil 247 com agência TASS

Polícia Federal cumpre 54 mandados no Paraná e outros 6 estados contra esquema de fraude em licitações do DNIT


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Divulgação PF-PR

A Polícia Federal cumpre 54 mandados de busca e apreensão no Paraná e outros 6 estados contra esquema de fraude em licitações do DNIT. A ação ocorre nesta manhã de terça-feira, 5 de novembro, em ação conjunta com a Receita Federal e com a Controladoria Geral da União. Apenas no Paraná, foram 43 mandados, sendo 18 só em Curitiba (ver abaixo)

As buscas ocorreram nos Estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo e no Distrito Federal.

No Paraná, os mandados foram cumpridos 43 mandados, sendo 18 apenas em Curitiba. 

Confira:

● Curitiba 18
● Londrina 6
● Rolândia 2
● Maringá 6
● Goioerê 1
● Cascavel 3
● Guarapuava 2
● Pato Branco 1
● Marechal Cândido Rondon 4

Polícia Federal cumpre mandados da Operação Rolo Compressor

A Opera Rolo Compressor mira desarticular esquema de corrupção, licitação fraudulenta e desvios de recursos públicos envolvendo funcionários públicos vinculados à Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Paraná (DNIT/PR). A ação de hoje é uma continuação de operação deflagrada em janeiro de 2022.

A investigação apontou que, entre 2011 e 2022, funcionários públicos do DNIT perceberam valores ilícitos de empresas que mantinham contratos com o poder público. As investigações mostraram que servidores aprovavam obras de rodoviárias superfaturadas ou com outras irregularidades.

A Receita Federal, após o afastamento do sigilo fiscal dos envolvido, fez um trabalho de avaliação patrimonial. Foi possível constatar que servidores do órgão detinham um patrimônio não compatível com a renda por eles auferida, explicou o Auditor-fiscal da Receita Federal Leandro Cavichioli Peixoto.

“Como, por exemplo, um engenheiro do órgão tinha um patrimônio declarado de R$ 100 mil. Após 10 anos, esse patrimônio passou a R$ 2,9 milhões, um aumento de 29 vezes”, citou Peixoto.

No trabalho realizado pela Receita Federal, também foi observado que empresas associadas aos servidores envolvidos eram de fachada, não detinham capacidade operacional e nem funcionários, e eram utilizadas simplesmente para a lavagem do dinheiro.

Também foram identificadas fraudes em procedimentos licitatórios, celebração de contratos com graves falhas, inexecução significativamente lesiva ao erário público e atos de corrupção, especialmente quando da supervisão e fiscalização das execuções das obras contratadas pelo DNIT/PR.

Uma série de atos de lavagem de dinheiro foram praticados para acobertar a movimentação dos recursos ilícitos gerados pelas práticas dos crimes antecedentes.

A operação contou com a participação de aproximadamente 239 Policiais Federais, 12 Auditores-fiscais e Analistas-tributários da Receita Federal e servidores da Controladoria Geral da União que cumpriram, ao todo, 54 mandados de Busca e Apreensão..

As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara Federal de Curitiba, que preveem ainda o sequestro e o bloqueio de bens móveis e imóveis, de veículos de alto valor, além do bloqueio de ativos financeiros dos investigados.

Fonte: Bem Paraná por Ana Ehlert com Receita Federal

Tarcísio nega candidatura à Presidência em 2026 e diz que concorrerá à reeleição em São Paulo

“A única coisa que vou concorrer é a reeleição”, disse o governador, destacando que seu candidato a presidente para 2026 é Bolsonaro, que está inelegível

Tarcísio Freitas e Bolsonaro (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reafirmou seu compromisso em buscar a reeleição estadual em 2026, em declaração à CNN Brasil na noite desta segunda-feira (4). A fala ocorre em meio a especulações sobre sua possível candidatura à Presidência, intensificadas após o sucesso de seu grupo político nas recentes eleições municipais paulistas. No entanto, Tarcísio afastou os rumores com veemência: “a única coisa que eu vou concorrer é a reeleição ao governo”.

O governador reiterou sua posição durante um evento em São Paulo, enfatizando que sua “visão de hoje vai se manter daqui dois anos” e que está determinado a focar na continuidade de seu trabalho estadual. “Eu já venho dizendo isso, mas as pessoas não acreditam. Quero ver quando chegar 2026, e todo mundo ver que eu estava falando para valer”, frisou.

Além de esclarecer sua postura eleitoral, Tarcísio também expressou confiança em uma possível reversão da inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) antes das próximas eleições presidenciais. Segundo ele, as razões que atualmente impedem a candidatura de Bolsonaro são “muito frágeis” e, em sua opinião, não devem se sustentar até 2026. “O meu candidato é ele. Eu estarei com ele (Bolsonaro)”, afirmou o governador.

Estratégias e realizações pós-eleitorais - Com as eleições municipais concluídas, Tarcísio busca agora avançar com uma série de projetos para o estado de São Paulo. Desde o segundo turno, ele já realizou quatro leilões de concessões e, ainda neste mês, prevê inaugurar a rodovia que conecta as cidades de Caraguatatuba e São Sebastião, uma importante ligação para o litoral paulista. Para ele, o foco está em “virar a página” das eleições e direcionar esforços para o desenvolvimento do estado.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Almir Garnier, comandante da Marinha no governo Bolsonaro, será indiciado por tentativa de golpe de Estado

Segundo a PF, Garnier foi o único entre os três chefes militares a oferecer suas tropas para uma ação golpista visando manter Jair Bolsonaro no poder

Almir Garnier Santos e Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha no governo Jair Bolsonaro (PL), está prestes a ser indiciado pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, destaca o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles.

Segundo a PF, Garnier foi o único entre os três chefes militares a oferecer suas tropas para uma ação golpista. O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, também é mencionado como integrante de um grupo de oficiais de alta patente que teriam utilizado suas posições para influenciar e incitar apoio a ações visando à realização de um golpe de Estado para manter Bolsonaro no pode.

O ministro da Defesa, José Múcio, disse acreditar que não haverá reação pública negativa a em relação ao indiciamento de Garnier. Segundo Múcio, tanto a Marinha quanto o Exército e a Aeronáutica têm interesse em distinguir os militares legalistas daqueles que cometeram crimes.

A Polícia Federal deflagrou a Operação Tempus Veritatis em fevereiro de 2024 para apurar uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, visando à manutenção do então presidente da República no poder. Garnier foi um dos 33 alvos de busca e apreensão por ocasião da operação.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo da PF em ação sobre manipulação de jogos

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo: segundo investigação, ele agiu para receber cartões de propósito em disputa contra o Santos. Foto: reprodução

A Polícia Federal, com apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), deflagrou na manhã desta terça-feira (5) uma operação que investiga o envolvimento do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, em um esquema de manipulação de jogos para ganhos em apostas esportivas.

Segundo as investigações, existem evidências de que Bruno Henrique “agiu deliberadamente” durante uma partida contra o Santos, em 1º de novembro de 2023, para receber um cartão. A intenção era favorecer familiares que, cientes da ação, lucrariam em apostas.

Mais de 50 agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Gaeco-MPDFT) e da Coordenação de Repressão à Corrupção da PF cumprem 12 mandados de busca e apreensão.

Segundo a CNN Brasil, os mandados incluem a casa de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca, o Centro de Treinamento do Flamengo, conhecido como Ninho do Urubu, além das sedes das empresas DR3 – Consultoria Esportiva LTDA e BH27 Oficial LTDA, onde o jogador é sócio, localizadas em Lagoa Santa (MG). Outras residências em Lagoa Santa, Ribeirão das Neves e Vespasiano, em Minas Gerais, também são alvos.

Entre os investigados, além de Bruno Henrique, estão Wander Nunes Pinto Junior, seu irmão; Ludymilla Araujo Lima, sua cunhada; Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador; o casal Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Rafaela Cristina; Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Max Evangelista Amorim, todos residentes em Belo Horizonte, cidade natal de Bruno Henrique.

A investigação teve início após uma comunicação da Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e da Sportradar, empresas especializadas em análise de riscos, apontaram indícios de manipulação no mercado de apostas focado em cartões durante uma partida do Campeonato Brasileiro.

Durante a apuração, informações obtidas junto às casas de apostas, por meio de representantes legais designados pela Secretaria de Prêmios de Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), indicaram que familiares de Bruno Henrique, além de um grupo ainda sob investigação, fizeram apostas relacionadas à punição do jogador na partida suspeita.

Na partida contra o Santos, que terminou com vitória da equipe paulista por 2 a 1, Bruno Henrique recebeu um cartão amarelo e, logo em seguida, foi expulso com o cartão vermelho por ofender o árbitro nos acréscimos do segundo tempo. Segundo a súmula, ele levou o cartão amarelo por uma falta e, pouco depois, o vermelho por ofensas.

Conforme reportado pela CNN, sabendo que o jogador buscaria provocar um dos cartões, seu irmão, cunhada e prima criaram contas em sites de apostas na véspera do jogo e fizeram apostas voltadas especificamente para a punição de Bruno Henrique, obtendo ganhos indevidos.

Essa conduta configura um crime contra a incerteza do resultado esportivo, conforme a Lei Geral do Esporte, com penas que variam de dois a seis anos de prisão.

Fonte: DCM com informações da CNN Brasil

Kamala e Trump empatam na primeira urna apurada nos EUA


Donald Trump e Kamala Harris: eles empataram em Dixville Notch, New Hampshire. Foto: reprodução

A primeira urna das eleições americanas foi aberta nesta terça-feira (5) na pequena comunidade de Dixville Notch, em New Hampshire. A votação começou pontualmente à meia-noite, horário local (2h em Brasília), e foi finalizada em poucos minutos. Neste ano, Kamala Harris e Donald Trump empataram, cada um recebendo 3 votos.

Dixville Notch se destaca desde os anos 1960 como a primeira localidade a iniciar a votação presidencial nos Estados Unidos. Com um número reduzido de eleitores, os votos são apurados imediatamente após o encerramento.

Situada no condado de Coös, próxima à fronteira canadense, a comunidade registrou, nas eleições de 2020, cinco eleitores, que escolheram todos Joe Biden. Em 2016, Hillary Clinton recebeu 4 votos, enquanto Trump teve 2. A última ocasião em que houve um empate na comunidade foi em 2012, quando Barack Obama e Mitt Romney receberam 5 votos cada, ano em que Obama conquistou a reeleição.

Placar em Dixville Notch indica empate entre Kamala e Trump na primeira urna da eleição presidencial — Foto: REUTERS/Reba Saldanha
Placar em Dixville Notch indica empate entre Kamala e Trump na primeira urna da eleição presidencial — Foto: REUTERS/Reba Saldanha

De acordo com o Censo de 2020, a população oficial de Dixville Notch é de apenas quatro pessoas. Apesar do tamanho, a localidade atrai visitantes pelo parque estadual e um famoso resort.

Em outras áreas de New Hampshire, as urnas devem ser abertas a partir das 11h (13h em Brasília), enquanto nos estados do leste dos EUA, a votação tem início entre 5h e 7h no horário local. Embora o resultado em Dixville Notch tenha sido um empate, New Hampshire tradicionalmente favorece o Partido Democrata, sugerindo que Kamala Harris conquiste os quatro delegados da região.

A previsão do resultado oficial das eleições presidenciais dos EUA ainda é incerta, pois os estados têm regras próprias de apuração, o que influencia o tempo de contagem. As projeções indicam que o vencedor pode ser conhecido até a tarde de quarta-feira (6), mas atrasos são possíveis devido à disputa acirrada.

Fonte: DCM

PF indicia fuzileiro naval e irmão por ameaçar filha de Moraes de morte


O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão do STF: a família do ministro recebeu ameaças de morte — Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES 

A Polícia Federal (PF) enviou nesta segunda-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal o relatório final do inquérito que investiga dois suspeitos de ameaçar a família do ministro Alexandre de Moraes, conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.

No documento, a PF indicia o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira e seu irmão, Oliverino de Oliveira Júnior, pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tipificado no artigo 359 do Código Penal.

Os dois estão detidos desde maio, após solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e decisão de Moraes. Eles foram identificados como autores de uma série de e-mails ameaçadores enviados ao escritório da esposa do ministro.

De acordo com a PF, entre 25 de abril e 31 de maio de 2024, quando foram presos, os acusados enviaram 41 e-mails de contas anônimas, contendo ameaças de violência contra a filha de Moraes, mencionando inclusive o uso de tiros e explosivos. As mensagens, que usavam remetentes anônimos, continham detalhes específicos sobre a rotina familiar, como trajetos e locais frequentados.

Após a detenção dos suspeitos, Moraes decidiu desmembrar as investigações, declarando-se impedido de investigar as ameaças que envolviam sua própria família.

O inquérito sobre as ameaças ao Estado Democrático de Direito, incluindo a trama golpista relacionada aos eventos de 8 de janeiro, permaneceu sob a supervisão de Moraes, enquanto o caso envolvendo as ameaças específicas à sua família foi transferido para a ministra Cármen Lúcia.

A investigação concluída pela PF trata das ameaças ao Estado Democrático de Direito, que prevê pena de 4 a 8 anos de prisão. Esse relatório foi encaminhado à ministra Cármen Lúcia, que ainda está apurando as ameaças e perseguições diretas contra a família do ministro.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Pastores buscam se distanciar do bolsonarismo após pressão durante as eleições


Jair Bolsonaro (PL) em culto de comemoração ao aniversário do pastor Silas Malafaia em setembro de 2022. Foto: Mauro Pimentel/AFP

Líderes de igrejas evangélicas estão criticando a pressão de políticos de direita sobre seus fiéis, após receberem cobranças de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) para que declarassem apoio a candidatos bolsonaristas nas eleições municipais deste ano, conforme informações do Globo. Alguns pastores defendem que as igrejas busquem um reposicionamento para se afastarem do discurso político vinculado ao bolsonarismo.

Pastores de grandes denominações, como a Assembleia de Deus de Madureira e a Igreja Universal do Reino de Deus, manifestaram desconforto com o que chamam de “patrulhamento” bolsonarista durante o período eleitoral. No Rio de Janeiro, por exemplo, apoiadores de Alexandre Ramagem (PL) chegaram a acusar pastores que não aderiram ao bolsonarismo de estarem “vendidos” para Eduardo Paes (PSD).

A pressão recaiu particularmente sobre o pastor Cláudio Duarte, organizador da Marcha para Jesus, e o bispo Abner Ferreira, líder da Assembleia de Deus de Madureira no Rio, que demonstraram apoio a Paes. Mesmo aliados próximos de Bolsonaro, como o pastor Silas Malafaia, que também não apoiou Ramagem, foram alvo de críticas de deputados do PL.

O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), que integra a igreja de Abner Ferreira, verbalizou seu incômodo e declarou que a direita passou a ver o público evangélico como “um grande filão na política”.

Ele afirmou: “Até pouco tempo atrás, o eleitor evangélico não era enxergado pela política. Agora, muitos passaram a dizer a esse eleitor que quem vota em um lado do espectro político é de Deus, e quem não vota é do diabo. Minha luta é para devolver a igreja ao lugar onde sempre deveria ter estado, de representante do Senhor, e não de um lado político.”

O deputado federal Otoni de Paula, ligado à Assembleia de Deus de Madureira, decidiu apoiar Paes este ano — Foto: Divulgação
O deputado federal Otoni de Paula, ligado à Assembleia de Deus de Madureira, decidiu apoiar Eduardo Paes (PSD) este ano — Foto: Divulgação

Em São Paulo, as igrejas evangélicas apoiaram em grande parte Ricardo Nunes (MDB), mas uma fatia considerável de eleitores optou pelo empresário Pablo Marçal (PRTB), influenciados por lideranças bolsonaristas como o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que declarou que apoiar Nunes significava “se dobrar ao sistema”.

Além disso, líderes religiosos destacam que a postura incisiva de alguns bolsonaristas foi mal recebida em várias congregações.

Esse desconforto tem levado a uma mudança sutil nos discursos das igrejas. A Igreja Universal, por exemplo, que em 2022 afirmava que “cristão não vota esquerda,” agora adota uma abordagem mais neutra em seus canais oficiais, declarando que “a igreja não pode ser nem de esquerda, nem de direita.”

Fonte: DCM

Moraes inclui investigação de e-mails apagados por Cid em inquérito sobre golpe de Estado

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a inclusão de uma investigação sobre os e-mails funcionais apagados de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado no Brasil. Com informações da Folha de S.Paulo.

Em sua decisão, Moraes argumentou que a exclusão dos e-mails funcionais de Cid está relacionada à delação premiada firmada por ele com a Polícia Federal (PF) em setembro de 2023.

O magistrado também ordenou o arquivamento do processo específico sobre os e-mails, que foi aberto após pedido da Procuradoria da República no Distrito Federal.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor da inclusão no inquérito do golpe e do arquivamento da investigação por duplicidade.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

“Eventual ilícito decorrente do esvaziamento da caixa de correio eletrônico funcional está relacionado ao objeto da colaboração e, portanto, é de competência do Supremo Tribunal Federal”, diz um trecho da decisão.

De acordo com uma reportagem publicada pelo site The Intercept Brasil, em julho de 2023, a caixa de e-mails de Cid teria sido esvaziada antes de ele deixar o cargo no governo Bolsonaro.

Mesmo assim, o militar continuou a receber e-mails funcionais no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo informações sobre viagens do presidente, situação que veio à tona durante a CPI do 8 de Janeiro.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

VÍDEO: bolsonarista Van Hattem diz que não irá depor na PF após ataques a delegado

O deputado bolsonarista de extrema-direita Marcel van Hattem (Novo-RS) – Foto: Reprodução

O deputado bolsonarista de extrema-direita Marcel van Hattem (Novo-RS) anunciou que não irá comparecer à convocação da Polícia Federal (PF) marcada para o dia 5 de novembro, referente a declarações feitas contra o delegado Fábio Shor. A audiência faz parte de uma investigação liderada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, após van Hattem ter chamado Shor de “abusador de autoridade” na tribuna da Câmara. O parlamentar afirmou que seu direito de falar está sendo atacado e que não se submeterá ao que considera “ordens ilegais ou autoridades abusivas”.

Van Hattem, que fez a declaração durante o prêmio Ten Outstanding Young Persons (TOYP) em Taiwan, criticou a PF por investigá-lo ao invés de apurar as denúncias que ele apresentou: “Fui investigado não por um crime real, mas por simplesmente exercer meu direito de falar. A direção da Polícia Federal optou por me investigar ao invés de apurar minhas denúncias”.

Além disso, o deputado mencionou outros casos de suposta perseguição política, incluindo medidas recentes do ministro Alexandre de Moraes. Vale ressaltar que o parlamentar já se envolveu em polêmicas anteriores, quando, em ato convocado ao lado da bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), pediu o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Moraes.

Fonte: DCM



Musk e o X são o epicentro da desinformação eleitoral dos EUA, dizem especialistas


Elon Musk, bilionário dono do X, durante comício de Donald Trump nos EUA – Foto: Reprodução

Alegações falsas ou enganosas do bilionário Elon Musk sobre a eleição nos EUA acumularam 2 bilhões de visualizações na plataforma de mídia social X este ano, de acordo com um relatório do grupo sem fins lucrativos Center for Countering Digital Hate.

A plataforma também está desempenhando um papel central na disseminação de informações falsas sobre os estados críticos do campo de batalha que provavelmente determinarão o resultado da corrida presidencial, segundo especialistas.

Um porta-voz do X disse que o recurso Community Notes da empresa, que permite aos usuários adicionar contexto adicional às postagens, é mais eficaz para ajudar as pessoas a identificar conteúdo enganoso do que as bandeiras de aviso tradicionais nas postagens.

Desde que comprou a empresa anteriormente conhecida como Twitter, Musk reduziu a moderação de conteúdo e demitiu milhares de funcionários. Ele anunciou seu apoio ao ex-presidente Donald Trump, numa corrida excepcionalmente acirrada contra a candidata democrata Kamala Harris.

Donald Trump e Kamala Harris disputam as eleições nos EUA – Foto: reprodução

O enorme alcance de Musk, com quase 203 milhões de seguidores, ajuda a permitir “efeitos de rede” nos quais o conteúdo no X pode pular para outras mídias sociais e plataformas de mensagens, como Reddit e Telegram, disse Kathleen Carley, professora de ciência da computação da Carnegie Mellon University e especialista em desinformação. “X é um conduíte de uma plataforma para outra”, disse ela.

Pelo menos 87 das postagens de Musk este ano promoveram alegações sobre a eleição dos EUA que os verificadores de fatos classificaram como falsas ou enganosas, acumulando 2 bilhões de visualizações, de acordo com o relatório do Center for Countering Digital Hate.

Na Pensilvânia, um dos sete principais estados-pêndulos, alguns usuários do X apreenderam casos de administradores eleitorais locais sinalizando formulários incompletos de registro de eleitores que não seriam processados, colocando falsamente os eventos como exemplos de interferência eleitoral, disse Philip Hensley-Robin, diretor executivo da Common Cause, durante uma coletiva de imprensa na segunda-feira.

A Common Cause é uma organização apartidária que promove os direitos de voto.

Algumas contas no X implicavam “que houve fraude eleitoral, quando, na verdade, sabemos muito claramente que os funcionários eleitorais e os administradores eleitorais em todos os nossos condados estavam seguindo as regras”, disse Hensley-Robin.

Cyabra, uma empresa que usa IA para detectar desinformação on-line, disse na segunda-feira que uma conta no X com 117.000 seguidores desempenhou um papel fundamental para ajudar a divulgar um vídeo falso que pretendia mostrar que as cédulas enviadas pelo correio da Pensilvânia em favor de Trump seriam destruídas.

Fonte: DCM



Mulher que chamou seguranças de Flávio Dino de “macacos” é condenada

ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), sério, olhando para frente, apontando para si mesmo
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF) – Divulgação

Elisângela Rocha Pires de Jesus, acusada de injuriar dois seguranças do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um shopping de Brasília, em dezembro de 2023, foi condenada a pagar R$ 5.680 em indenizações por danos morais. A decisão judicial determina que cada uma das vítimas receba R$ 2.840. Com informações do Metrópoles.

Segundo a denúncia, no dia em que tudo aconteceu, a mulher se aproximou do magistrado e o chamou de “ladrão”, além de “parabenizá-lo por roubar o país”. Os seguranças, que estavam em serviço, tentaram acalmá-la, mas a mulher continuou a ofendê-los, referindo-se a eles como “macacos”, além de desdenhar da origem dos profissionais ao descobrir que eles eram do Maranhão.

Esse comportamento foi registrado em vídeo por ela mesma. Na sentença, o juiz destacou que pessoas oriundas da região Nordeste enfrentam preconceito e discriminação devido à sua origem.

Fonte: DCM

“Vitória de Trump é fundamental”, diz bolsonarista Bia Kicis durante viagem aos EUA

Deputada federal Bia Kicis (PL-DF). Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) embarcou nesta segunda-feira (4) para acompanhar o início da apuração das eleições presidenciais dos Estados Unidos.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a bolsonarista afirmou que “se Deus quiser” Donald Trump derrotará a democrata Kamala Harris e vencerá as eleições.

Para a parlamentar, a vitória do republicano é “fundamental para a liberdade do ocidente, dos países ocidentais, dos indivíduos”.

“Rezem por nós, rezem pelo Brasil, rezem pelo Ocidente, rezem pelo Trump”, pediu a bolsonarista.

A eleição presidencial dos Estados Unidos acontece nesta terça-feira (5). Projeções indicam que o resultado deverá ser divulgado até a tarde de quarta-feira (6).

Veja o vídeo:


Fonte: DCM

Kamala ou Trump: EUA decidem nesta terça vencedor da eleição

Sete estados são considerados decisivos no pleito

Republican presidential nominee and former U.S. President Donald Trump wears a flesh-colored bandage on his ear as he holds a campaign rally for the first time with his running mate, Republican vice presidential nominee U.S. Senator J.D. Vance (R-OH) in Grand Rapids, Michigan, U.S. July 20, 2024. REUTERS/Tom Brenner
© Reuters/Proibida reprodução

A eleição para presidente dos Estados Unidos termina nesta terça-feira (5), quando poderá ser conhecido novo governante do país pelos próximos quatro anos: Kamala Harris, do Partido Democrata, ou Donald Trump, do Partido Republicano.

Como a votação é indireta, nenhum dos eleitores votará hoje diretamente nos candidatos. Já que a disputa presidencial não se baseia apenas no voto popular, mas no sistema conhecido como Colégio Eleitoral. Nesse sistema, o candidato vencedor em cada estado, bem como no Distrito de Colúmbia -- onde fica a capital, Washington -- recebe os votos aos quais cada estado tem direito dentro do Colégio Eleitoral, ou seja “the winner takes all”, no qual “o vencedor leva tudo”. No caso, todos os votos dos delegados do estado.

Esta quantidade de votos é definida com base no tamanho da população estadual. No Nebraska e no Maine, os candidatos levam os votos proporcionalmente de acordo com os distritos eleitorais em que vencerem.

O colégio eleitoral é formado por 538 delegados. Para vencer, é preciso conquistar 270 votos. Dessa forma, o vencedor não necessariamente é o ganhador no voto popular. Isso, inclusive, já ocorreu em alguns pleitos, como o de 2016, quando o republicano Trump foi eleito tendo quase 3 milhões de votos a menos que a democrata Hillary Clinton.

A Califórnia é o estado com maior número de delegados, 54. O segundo estado com mais delegados é o Texas (40), seguido da Flórida (30), Nova York (28 ) e de Illinois e Pensilvânia (19, cada um). Os com menor número são Dakota do Norte, Delaware, Dakota do Sul, Vermont, Wyoming, distrito de Columbia e Alasca (3 delegados, cada); Maine, Montana, Idaho, New Hampshire, Virgínia Ocidental, Rhode Island e Havaí (4 delegados, cada).

Se, por um lado, existem estados em que o resultado da disputa costuma ser mais previsível, com eleitores historicamente apoiadores de um ou outro partido, por outro, há estados em que, também historicamente, não há maioria absoluta nas intenções de votos. São os chamados swing states – em tradução livre, “estados pendulares”, onde qualquer partido pode sair vitorioso.

Sete estados são considerados pêndulos: Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin.

No caso de um empate de 269 a 269 votos, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos escolhe o vencedor, com a delegação de cada estado tendo direito a um único voto.
Voto antecipado

Outra peculiaridade do sistema eleitoral norte-americano é que alguns estados permitem o voto antecipado, como forma de evitar longas filas e tumulto no dia das eleições.

Pelo processo antecipado, o eleitor pode mandar seu voto pelos Correios, até mesmo do exterior, ou depositá-lo em locais predeterminados. Mais de 80 milhões de eleitores votaram dessa forma.

Fonte: Agência Brasil