terça-feira, 5 de novembro de 2024

Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo da PF em ação sobre manipulação de jogos

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo: segundo investigação, ele agiu para receber cartões de propósito em disputa contra o Santos. Foto: reprodução

A Polícia Federal, com apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), deflagrou na manhã desta terça-feira (5) uma operação que investiga o envolvimento do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, em um esquema de manipulação de jogos para ganhos em apostas esportivas.

Segundo as investigações, existem evidências de que Bruno Henrique “agiu deliberadamente” durante uma partida contra o Santos, em 1º de novembro de 2023, para receber um cartão. A intenção era favorecer familiares que, cientes da ação, lucrariam em apostas.

Mais de 50 agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Gaeco-MPDFT) e da Coordenação de Repressão à Corrupção da PF cumprem 12 mandados de busca e apreensão.

Segundo a CNN Brasil, os mandados incluem a casa de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca, o Centro de Treinamento do Flamengo, conhecido como Ninho do Urubu, além das sedes das empresas DR3 – Consultoria Esportiva LTDA e BH27 Oficial LTDA, onde o jogador é sócio, localizadas em Lagoa Santa (MG). Outras residências em Lagoa Santa, Ribeirão das Neves e Vespasiano, em Minas Gerais, também são alvos.

Entre os investigados, além de Bruno Henrique, estão Wander Nunes Pinto Junior, seu irmão; Ludymilla Araujo Lima, sua cunhada; Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador; o casal Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Rafaela Cristina; Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Max Evangelista Amorim, todos residentes em Belo Horizonte, cidade natal de Bruno Henrique.

A investigação teve início após uma comunicação da Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e da Sportradar, empresas especializadas em análise de riscos, apontaram indícios de manipulação no mercado de apostas focado em cartões durante uma partida do Campeonato Brasileiro.

Durante a apuração, informações obtidas junto às casas de apostas, por meio de representantes legais designados pela Secretaria de Prêmios de Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), indicaram que familiares de Bruno Henrique, além de um grupo ainda sob investigação, fizeram apostas relacionadas à punição do jogador na partida suspeita.

Na partida contra o Santos, que terminou com vitória da equipe paulista por 2 a 1, Bruno Henrique recebeu um cartão amarelo e, logo em seguida, foi expulso com o cartão vermelho por ofender o árbitro nos acréscimos do segundo tempo. Segundo a súmula, ele levou o cartão amarelo por uma falta e, pouco depois, o vermelho por ofensas.

Conforme reportado pela CNN, sabendo que o jogador buscaria provocar um dos cartões, seu irmão, cunhada e prima criaram contas em sites de apostas na véspera do jogo e fizeram apostas voltadas especificamente para a punição de Bruno Henrique, obtendo ganhos indevidos.

Essa conduta configura um crime contra a incerteza do resultado esportivo, conforme a Lei Geral do Esporte, com penas que variam de dois a seis anos de prisão.

Fonte: DCM com informações da CNN Brasil

Kamala e Trump empatam na primeira urna apurada nos EUA


Donald Trump e Kamala Harris: eles empataram em Dixville Notch, New Hampshire. Foto: reprodução

A primeira urna das eleições americanas foi aberta nesta terça-feira (5) na pequena comunidade de Dixville Notch, em New Hampshire. A votação começou pontualmente à meia-noite, horário local (2h em Brasília), e foi finalizada em poucos minutos. Neste ano, Kamala Harris e Donald Trump empataram, cada um recebendo 3 votos.

Dixville Notch se destaca desde os anos 1960 como a primeira localidade a iniciar a votação presidencial nos Estados Unidos. Com um número reduzido de eleitores, os votos são apurados imediatamente após o encerramento.

Situada no condado de Coös, próxima à fronteira canadense, a comunidade registrou, nas eleições de 2020, cinco eleitores, que escolheram todos Joe Biden. Em 2016, Hillary Clinton recebeu 4 votos, enquanto Trump teve 2. A última ocasião em que houve um empate na comunidade foi em 2012, quando Barack Obama e Mitt Romney receberam 5 votos cada, ano em que Obama conquistou a reeleição.

Placar em Dixville Notch indica empate entre Kamala e Trump na primeira urna da eleição presidencial — Foto: REUTERS/Reba Saldanha
Placar em Dixville Notch indica empate entre Kamala e Trump na primeira urna da eleição presidencial — Foto: REUTERS/Reba Saldanha

De acordo com o Censo de 2020, a população oficial de Dixville Notch é de apenas quatro pessoas. Apesar do tamanho, a localidade atrai visitantes pelo parque estadual e um famoso resort.

Em outras áreas de New Hampshire, as urnas devem ser abertas a partir das 11h (13h em Brasília), enquanto nos estados do leste dos EUA, a votação tem início entre 5h e 7h no horário local. Embora o resultado em Dixville Notch tenha sido um empate, New Hampshire tradicionalmente favorece o Partido Democrata, sugerindo que Kamala Harris conquiste os quatro delegados da região.

A previsão do resultado oficial das eleições presidenciais dos EUA ainda é incerta, pois os estados têm regras próprias de apuração, o que influencia o tempo de contagem. As projeções indicam que o vencedor pode ser conhecido até a tarde de quarta-feira (6), mas atrasos são possíveis devido à disputa acirrada.

Fonte: DCM

PF indicia fuzileiro naval e irmão por ameaçar filha de Moraes de morte


O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão do STF: a família do ministro recebeu ameaças de morte — Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES 

A Polícia Federal (PF) enviou nesta segunda-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal o relatório final do inquérito que investiga dois suspeitos de ameaçar a família do ministro Alexandre de Moraes, conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.

No documento, a PF indicia o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira e seu irmão, Oliverino de Oliveira Júnior, pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tipificado no artigo 359 do Código Penal.

Os dois estão detidos desde maio, após solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e decisão de Moraes. Eles foram identificados como autores de uma série de e-mails ameaçadores enviados ao escritório da esposa do ministro.

De acordo com a PF, entre 25 de abril e 31 de maio de 2024, quando foram presos, os acusados enviaram 41 e-mails de contas anônimas, contendo ameaças de violência contra a filha de Moraes, mencionando inclusive o uso de tiros e explosivos. As mensagens, que usavam remetentes anônimos, continham detalhes específicos sobre a rotina familiar, como trajetos e locais frequentados.

Após a detenção dos suspeitos, Moraes decidiu desmembrar as investigações, declarando-se impedido de investigar as ameaças que envolviam sua própria família.

O inquérito sobre as ameaças ao Estado Democrático de Direito, incluindo a trama golpista relacionada aos eventos de 8 de janeiro, permaneceu sob a supervisão de Moraes, enquanto o caso envolvendo as ameaças específicas à sua família foi transferido para a ministra Cármen Lúcia.

A investigação concluída pela PF trata das ameaças ao Estado Democrático de Direito, que prevê pena de 4 a 8 anos de prisão. Esse relatório foi encaminhado à ministra Cármen Lúcia, que ainda está apurando as ameaças e perseguições diretas contra a família do ministro.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Pastores buscam se distanciar do bolsonarismo após pressão durante as eleições


Jair Bolsonaro (PL) em culto de comemoração ao aniversário do pastor Silas Malafaia em setembro de 2022. Foto: Mauro Pimentel/AFP

Líderes de igrejas evangélicas estão criticando a pressão de políticos de direita sobre seus fiéis, após receberem cobranças de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) para que declarassem apoio a candidatos bolsonaristas nas eleições municipais deste ano, conforme informações do Globo. Alguns pastores defendem que as igrejas busquem um reposicionamento para se afastarem do discurso político vinculado ao bolsonarismo.

Pastores de grandes denominações, como a Assembleia de Deus de Madureira e a Igreja Universal do Reino de Deus, manifestaram desconforto com o que chamam de “patrulhamento” bolsonarista durante o período eleitoral. No Rio de Janeiro, por exemplo, apoiadores de Alexandre Ramagem (PL) chegaram a acusar pastores que não aderiram ao bolsonarismo de estarem “vendidos” para Eduardo Paes (PSD).

A pressão recaiu particularmente sobre o pastor Cláudio Duarte, organizador da Marcha para Jesus, e o bispo Abner Ferreira, líder da Assembleia de Deus de Madureira no Rio, que demonstraram apoio a Paes. Mesmo aliados próximos de Bolsonaro, como o pastor Silas Malafaia, que também não apoiou Ramagem, foram alvo de críticas de deputados do PL.

O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), que integra a igreja de Abner Ferreira, verbalizou seu incômodo e declarou que a direita passou a ver o público evangélico como “um grande filão na política”.

Ele afirmou: “Até pouco tempo atrás, o eleitor evangélico não era enxergado pela política. Agora, muitos passaram a dizer a esse eleitor que quem vota em um lado do espectro político é de Deus, e quem não vota é do diabo. Minha luta é para devolver a igreja ao lugar onde sempre deveria ter estado, de representante do Senhor, e não de um lado político.”

O deputado federal Otoni de Paula, ligado à Assembleia de Deus de Madureira, decidiu apoiar Paes este ano — Foto: Divulgação
O deputado federal Otoni de Paula, ligado à Assembleia de Deus de Madureira, decidiu apoiar Eduardo Paes (PSD) este ano — Foto: Divulgação

Em São Paulo, as igrejas evangélicas apoiaram em grande parte Ricardo Nunes (MDB), mas uma fatia considerável de eleitores optou pelo empresário Pablo Marçal (PRTB), influenciados por lideranças bolsonaristas como o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que declarou que apoiar Nunes significava “se dobrar ao sistema”.

Além disso, líderes religiosos destacam que a postura incisiva de alguns bolsonaristas foi mal recebida em várias congregações.

Esse desconforto tem levado a uma mudança sutil nos discursos das igrejas. A Igreja Universal, por exemplo, que em 2022 afirmava que “cristão não vota esquerda,” agora adota uma abordagem mais neutra em seus canais oficiais, declarando que “a igreja não pode ser nem de esquerda, nem de direita.”

Fonte: DCM

Moraes inclui investigação de e-mails apagados por Cid em inquérito sobre golpe de Estado

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a inclusão de uma investigação sobre os e-mails funcionais apagados de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado no Brasil. Com informações da Folha de S.Paulo.

Em sua decisão, Moraes argumentou que a exclusão dos e-mails funcionais de Cid está relacionada à delação premiada firmada por ele com a Polícia Federal (PF) em setembro de 2023.

O magistrado também ordenou o arquivamento do processo específico sobre os e-mails, que foi aberto após pedido da Procuradoria da República no Distrito Federal.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor da inclusão no inquérito do golpe e do arquivamento da investigação por duplicidade.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

“Eventual ilícito decorrente do esvaziamento da caixa de correio eletrônico funcional está relacionado ao objeto da colaboração e, portanto, é de competência do Supremo Tribunal Federal”, diz um trecho da decisão.

De acordo com uma reportagem publicada pelo site The Intercept Brasil, em julho de 2023, a caixa de e-mails de Cid teria sido esvaziada antes de ele deixar o cargo no governo Bolsonaro.

Mesmo assim, o militar continuou a receber e-mails funcionais no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo informações sobre viagens do presidente, situação que veio à tona durante a CPI do 8 de Janeiro.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

VÍDEO: bolsonarista Van Hattem diz que não irá depor na PF após ataques a delegado

O deputado bolsonarista de extrema-direita Marcel van Hattem (Novo-RS) – Foto: Reprodução

O deputado bolsonarista de extrema-direita Marcel van Hattem (Novo-RS) anunciou que não irá comparecer à convocação da Polícia Federal (PF) marcada para o dia 5 de novembro, referente a declarações feitas contra o delegado Fábio Shor. A audiência faz parte de uma investigação liderada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, após van Hattem ter chamado Shor de “abusador de autoridade” na tribuna da Câmara. O parlamentar afirmou que seu direito de falar está sendo atacado e que não se submeterá ao que considera “ordens ilegais ou autoridades abusivas”.

Van Hattem, que fez a declaração durante o prêmio Ten Outstanding Young Persons (TOYP) em Taiwan, criticou a PF por investigá-lo ao invés de apurar as denúncias que ele apresentou: “Fui investigado não por um crime real, mas por simplesmente exercer meu direito de falar. A direção da Polícia Federal optou por me investigar ao invés de apurar minhas denúncias”.

Além disso, o deputado mencionou outros casos de suposta perseguição política, incluindo medidas recentes do ministro Alexandre de Moraes. Vale ressaltar que o parlamentar já se envolveu em polêmicas anteriores, quando, em ato convocado ao lado da bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), pediu o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Moraes.

Fonte: DCM



Musk e o X são o epicentro da desinformação eleitoral dos EUA, dizem especialistas


Elon Musk, bilionário dono do X, durante comício de Donald Trump nos EUA – Foto: Reprodução

Alegações falsas ou enganosas do bilionário Elon Musk sobre a eleição nos EUA acumularam 2 bilhões de visualizações na plataforma de mídia social X este ano, de acordo com um relatório do grupo sem fins lucrativos Center for Countering Digital Hate.

A plataforma também está desempenhando um papel central na disseminação de informações falsas sobre os estados críticos do campo de batalha que provavelmente determinarão o resultado da corrida presidencial, segundo especialistas.

Um porta-voz do X disse que o recurso Community Notes da empresa, que permite aos usuários adicionar contexto adicional às postagens, é mais eficaz para ajudar as pessoas a identificar conteúdo enganoso do que as bandeiras de aviso tradicionais nas postagens.

Desde que comprou a empresa anteriormente conhecida como Twitter, Musk reduziu a moderação de conteúdo e demitiu milhares de funcionários. Ele anunciou seu apoio ao ex-presidente Donald Trump, numa corrida excepcionalmente acirrada contra a candidata democrata Kamala Harris.

Donald Trump e Kamala Harris disputam as eleições nos EUA – Foto: reprodução

O enorme alcance de Musk, com quase 203 milhões de seguidores, ajuda a permitir “efeitos de rede” nos quais o conteúdo no X pode pular para outras mídias sociais e plataformas de mensagens, como Reddit e Telegram, disse Kathleen Carley, professora de ciência da computação da Carnegie Mellon University e especialista em desinformação. “X é um conduíte de uma plataforma para outra”, disse ela.

Pelo menos 87 das postagens de Musk este ano promoveram alegações sobre a eleição dos EUA que os verificadores de fatos classificaram como falsas ou enganosas, acumulando 2 bilhões de visualizações, de acordo com o relatório do Center for Countering Digital Hate.

Na Pensilvânia, um dos sete principais estados-pêndulos, alguns usuários do X apreenderam casos de administradores eleitorais locais sinalizando formulários incompletos de registro de eleitores que não seriam processados, colocando falsamente os eventos como exemplos de interferência eleitoral, disse Philip Hensley-Robin, diretor executivo da Common Cause, durante uma coletiva de imprensa na segunda-feira.

A Common Cause é uma organização apartidária que promove os direitos de voto.

Algumas contas no X implicavam “que houve fraude eleitoral, quando, na verdade, sabemos muito claramente que os funcionários eleitorais e os administradores eleitorais em todos os nossos condados estavam seguindo as regras”, disse Hensley-Robin.

Cyabra, uma empresa que usa IA para detectar desinformação on-line, disse na segunda-feira que uma conta no X com 117.000 seguidores desempenhou um papel fundamental para ajudar a divulgar um vídeo falso que pretendia mostrar que as cédulas enviadas pelo correio da Pensilvânia em favor de Trump seriam destruídas.

Fonte: DCM



Mulher que chamou seguranças de Flávio Dino de “macacos” é condenada

ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), sério, olhando para frente, apontando para si mesmo
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF) – Divulgação

Elisângela Rocha Pires de Jesus, acusada de injuriar dois seguranças do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um shopping de Brasília, em dezembro de 2023, foi condenada a pagar R$ 5.680 em indenizações por danos morais. A decisão judicial determina que cada uma das vítimas receba R$ 2.840. Com informações do Metrópoles.

Segundo a denúncia, no dia em que tudo aconteceu, a mulher se aproximou do magistrado e o chamou de “ladrão”, além de “parabenizá-lo por roubar o país”. Os seguranças, que estavam em serviço, tentaram acalmá-la, mas a mulher continuou a ofendê-los, referindo-se a eles como “macacos”, além de desdenhar da origem dos profissionais ao descobrir que eles eram do Maranhão.

Esse comportamento foi registrado em vídeo por ela mesma. Na sentença, o juiz destacou que pessoas oriundas da região Nordeste enfrentam preconceito e discriminação devido à sua origem.

Fonte: DCM

“Vitória de Trump é fundamental”, diz bolsonarista Bia Kicis durante viagem aos EUA

Deputada federal Bia Kicis (PL-DF). Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) embarcou nesta segunda-feira (4) para acompanhar o início da apuração das eleições presidenciais dos Estados Unidos.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a bolsonarista afirmou que “se Deus quiser” Donald Trump derrotará a democrata Kamala Harris e vencerá as eleições.

Para a parlamentar, a vitória do republicano é “fundamental para a liberdade do ocidente, dos países ocidentais, dos indivíduos”.

“Rezem por nós, rezem pelo Brasil, rezem pelo Ocidente, rezem pelo Trump”, pediu a bolsonarista.

A eleição presidencial dos Estados Unidos acontece nesta terça-feira (5). Projeções indicam que o resultado deverá ser divulgado até a tarde de quarta-feira (6).

Veja o vídeo:


Fonte: DCM

Kamala ou Trump: EUA decidem nesta terça vencedor da eleição

Sete estados são considerados decisivos no pleito

Republican presidential nominee and former U.S. President Donald Trump wears a flesh-colored bandage on his ear as he holds a campaign rally for the first time with his running mate, Republican vice presidential nominee U.S. Senator J.D. Vance (R-OH) in Grand Rapids, Michigan, U.S. July 20, 2024. REUTERS/Tom Brenner
© Reuters/Proibida reprodução

A eleição para presidente dos Estados Unidos termina nesta terça-feira (5), quando poderá ser conhecido novo governante do país pelos próximos quatro anos: Kamala Harris, do Partido Democrata, ou Donald Trump, do Partido Republicano.

Como a votação é indireta, nenhum dos eleitores votará hoje diretamente nos candidatos. Já que a disputa presidencial não se baseia apenas no voto popular, mas no sistema conhecido como Colégio Eleitoral. Nesse sistema, o candidato vencedor em cada estado, bem como no Distrito de Colúmbia -- onde fica a capital, Washington -- recebe os votos aos quais cada estado tem direito dentro do Colégio Eleitoral, ou seja “the winner takes all”, no qual “o vencedor leva tudo”. No caso, todos os votos dos delegados do estado.

Esta quantidade de votos é definida com base no tamanho da população estadual. No Nebraska e no Maine, os candidatos levam os votos proporcionalmente de acordo com os distritos eleitorais em que vencerem.

O colégio eleitoral é formado por 538 delegados. Para vencer, é preciso conquistar 270 votos. Dessa forma, o vencedor não necessariamente é o ganhador no voto popular. Isso, inclusive, já ocorreu em alguns pleitos, como o de 2016, quando o republicano Trump foi eleito tendo quase 3 milhões de votos a menos que a democrata Hillary Clinton.

A Califórnia é o estado com maior número de delegados, 54. O segundo estado com mais delegados é o Texas (40), seguido da Flórida (30), Nova York (28 ) e de Illinois e Pensilvânia (19, cada um). Os com menor número são Dakota do Norte, Delaware, Dakota do Sul, Vermont, Wyoming, distrito de Columbia e Alasca (3 delegados, cada); Maine, Montana, Idaho, New Hampshire, Virgínia Ocidental, Rhode Island e Havaí (4 delegados, cada).

Se, por um lado, existem estados em que o resultado da disputa costuma ser mais previsível, com eleitores historicamente apoiadores de um ou outro partido, por outro, há estados em que, também historicamente, não há maioria absoluta nas intenções de votos. São os chamados swing states – em tradução livre, “estados pendulares”, onde qualquer partido pode sair vitorioso.

Sete estados são considerados pêndulos: Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin.

No caso de um empate de 269 a 269 votos, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos escolhe o vencedor, com a delegação de cada estado tendo direito a um único voto.
Voto antecipado

Outra peculiaridade do sistema eleitoral norte-americano é que alguns estados permitem o voto antecipado, como forma de evitar longas filas e tumulto no dia das eleições.

Pelo processo antecipado, o eleitor pode mandar seu voto pelos Correios, até mesmo do exterior, ou depositá-lo em locais predeterminados. Mais de 80 milhões de eleitores votaram dessa forma.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Apoiadores de Trump convocam para apuração e dizem que resultado diferente da vitória será fraude

‘Se você já se perguntou: ‘O que posso fazer?’, esta é a sua oportunidade’, disse a postagem de um grupo do Telegram

Grupos de apoiadores do ex-presidente Donald Trump têm utilizado o Telegram nos últimos dias para organizar a presença de fiscais eleitorais em áreas de predominância democrata, com o objetivo de contestar e vigiar votos. Em algumas mensagens, há imagens de homens armados que defendem seus direitos e incentivam outros a aderir à causa. Teorias da conspiração circulam nesses grupos, sugerindo que qualquer resultado diferente da vitória de Trump seria uma fraude, exigindo mobilização nas ruas.

Uma publicação dos Proud Boys, grupo de extrema direita que teve papel significativo no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, afirma: “Está se aproximando rapidamente o dia em que não será mais possível ficar em cima do muro. Ou você se posicionará ao lado da resistência ou aceitará o jugo da tirania e da opressão”.

O Telegram, com quase um bilhão de usuários, tem se mostrado uma ferramenta chave para esses grupos extremistas, que frequentemente convertem sua coordenação digital em ações nas ruas, prenunciando possíveis tumultos durante e após o dia da eleição.

Uma análise do The New York Times de mais de um milhão de mensagens em quase 50 canais do Telegram, com mais de 500 mil membros, revelou um movimento amplo e interconectado com a intenção de questionar a credibilidade da eleição presidencial, interferir no processo de votação e potencialmente contestar o resultado. Quase todos os canais analisados pelo NYT foram criados após a eleição americana de 2020, o que mostra o crescimento e a sofisticação do movimento que nega a veracidade das eleições.

O Times analisou mensagens de grupos de “integridade eleitoral” em uma dúzia de Estados, incluindo Estados-chave para eleição como Pensilvânia, Geórgia, Wisconsin, Carolina do Norte e Michigan. As postagens, em sua maioria, despejam desinformação e teorias de conspiração e apresentavam imagens violentas.

Mais de 4 mil posts foram além, incentivando os membros a agir, participar de reuniões eleitorais locais, juntar-se a manifestações de protesto e fazer doações financeiras, mostra a análise.

As postagens de outros grupos de direita analisadas pelo The Times pediam aos seguidores que se preparassem para a violência. Os apelos à ação estenderam a retórica de direita, normalmente encontrada em outras redes sociais, para o mundo físico.

Em New Hampshire, um canal do Telegram instruiu as pessoas a questionar pessoalmente as autoridades locais sobre a contagem de votos de eleitores ausentes. Na Geórgia, os seguidores de um canal local do Telegram foram incentivados a participar de reuniões do conselho eleitoral para defender limites ao voto do mesmo tipo de eleitor. No Novo México, as pessoas foram orientadas a monitorar as seções de votação com câmeras, registrar boletins de ocorrência se necessário e estar prontas para “lutar ao extremo”.

“Se você já se perguntou: ‘O que posso fazer?’, esta é a sua oportunidade”, disse uma postagem de um grupo do Telegram focado na Pensilvânia.

Katherine Keneally, ex-analista de inteligência do Departamento de Polícia de Nova York, disse que as opiniões compartilhadas no Telegram não devem ser descartadas como reflexões de uma minoria à margem, mas sim vistas como um alerta sobre o que pode acontecer no dia da eleição e depois.

“O Telegram é muitas vezes fundamental para organizar as pessoas para se envolverem em atividades nas ruas”, disse Keneally, que agora trabalha para o Institute for Strategic Dialogue, uma empresa de pesquisa que monitora o Telegram.

Ela se lembra de ter participado de uma reunião de céticos eleitorais em Montana, onde os participantes ensinaram uns aos outros como usar o aplicativo. Entre os movimentos mais extremistas, disse ela, o Telegram é usado “de forma muito estratégica para radicalizar e recrutar”.

O Telegram desempenhou um papel pequeno, mas significativo, na eleição de 2020 como uma ferramenta de organização para os organizadores do ataque de 6 de janeiro. Hoje, a influência desses grupos é maior e potencialmente mais ameaçadora, de acordo com a análise do The Times.

Em uma declaração, o Telegram, cujo fundador e proprietário foi preso na França em agosto por acusações relacionadas à disseminação de material ilícito no serviço, disse que havia aumentado a moderação de conteúdo antes da eleição. A empresa acrescentou que cooperaria com as autoridades para remover “conteúdo criminoso”.

“O Telegram não tolera conteúdo que incentive a interrupção de processos democráticos legais por meio de violência ou destruição de propriedade”, disse.

O Telegram desempenhou um papel pequeno, mas significativo, na eleição de 2020 como uma ferramenta de organização para os organizadores do ataque de 6 de janeiro. Hoje, a influência desses grupos é maior e potencialmente mais ameaçadora, de acordo com a análise do The Times.

Os canais midiáticos de direita publicam um fluxo de notícias, memes e desinformação sobre supostas irregularidades nas votações, que são então aproveitadas por outros grupos que as utilizam para argumentar que os democratas começaram a roubar a eleição. Em meio a isso, há apelos para que os cidadãos compareçam às urnas e monitorem e denunciem as irregularidades – ou lutem, se necessário.

Fonte: Agenda do Poder com informações do Estadão.

Corinthians vence clássico com o Palmeiras para se afastar do Z4

Timão triunfa por 2 a 0 com gols de Garro e Yuri Alberto

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© Rodrigo Coca/Agência Corinthians/Direitos Reservados

O Corinthians deu um grande passo na luta para se afastar da zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro ao derrotar o Palmeiras por 2 a 0, na noite desta segunda-feira (4) em Itaquera, em partida válida pela 32ª rodada da competição.


Com o triunfo alcançado diante de sua Fiel torcida, o Timão deu um salto na classificação, assumindo a 13ª posição com 38 pontos. Já o Verdão, que tem 61 pontos, viu a briga pelo título do Brasileiro ficar mais complicada, pois permite que o líder Botafogo (que ainda enfrenta o Vasco nesta rodada e que tem 64 pontos) amplie ainda mais a sua vantagem.

Mesmo atuando fora de casa, o Palmeiras assumiu uma postura agressiva na partida, criando boas oportunidades, mas parando nas defesas do goleiro Hugo Souza. Porém, aos 40 minutos do primeiro tempo Caio Paulista falhou na defesa, Matheuzinho aproveitou para dominar e tocar para o argentino Garro, que bateu colocado para superar Weverton.

Após o intervalo o Verdão permaneceu no ataque. Porém, o Corinthians mostrou eficiência para marcar ao segundo em jogada de contra-ataque. Aos 10 minutos o Palmeiras cobrou escanteio, mas Martínez ficou com o domínio e lançou Garro, que esticou para Yuri Alberto, que se livrou de Weverton antes de bater para o gol vazio e garantir a vitória do Timão.

Fonte: Agência Brasil

Neymar se machuca novamente depois de 25 minutos em campo

Neymar em campo pelo Al Hilal após sentir lesão na coxa. Foto: reprodução

Em sua segunda partida após 1 ano afastado do futebol por lesão, Neymar deixou o campo com a suspeita de um novo machucado durante a partida entre Al-Hilal e Esteghlal pela Champions League da Ásia, nesta segunda-feira (4). O atacante brasileiro entrou em campo aos 12 minutos do segundo tempo, mas precisou ser substituído 25 minutos depois, saindo com dores na coxa direita.

Neymar ainda tentou seguir no jogo, mas logo após o primeiro pique foi direto para a lateral do campo, sendo atendido pela equipe médica. Imagens da transmissão mostraram o jogador cercado por colegas de Al-Hilal, que procuravam entender a gravidade da situação ao final do jogo.

Ainda sem ritmo de jogo, o atleta ficou fora das últimas partidas da seleção brasileira, incluindo as eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, cuja convocação foi anunciada na última sexta-feira (1°). Segundo o técnico Dorival Júnior, o atacante teve poucas oportunidades de jogo em 2024 e segue se dedicando principalmente à Champions League da Ásia, já que não foi inscrito na Saudi Pro League.

O brasileiro retornou aos gramados recentemente, após se recuperar de uma grave lesão no joelho esquerdo, com ruptura do ligamento cruzado anterior e do menisco, ocorrida em outubro de 2023 durante jogo contra o Uruguai.

Fonte: DCM

Ramagem e militares são intimados pela PF a depor sobre plano golpista

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Foto: Mauro Pimentel/AFP

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi intimado pela Polícia Federal (PF) a depor nesta terça-feira (5) no âmbito do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado no Brasil. Além do parlamentar, outros militares também serão ouvidos.

Ramagem foi diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O deputado é investigado em outro inquérito sobre o uso de um software ilegal para espionar políticos.

Bolsonaro também está entre os investigados. A expectativa é que o inquérito seja concluído até o final deste mês.

Segundo o UOL, entre os militares a serem ouvidos estão os coronéis indiciados na semana passada: Anderson Lima de Moura, da ativa, e Carlos Giovani Delevati Pasini, da reserva.

Os novos depoimentos foram marcados após a análise de material apreendido durante as investigações. Segundo os investigadores, há uma conexão entre a espionagem na Abin e a tentativa de golpe.

Fonte: DCM com informações do UOL

VÍDEO – Corintianos atiram cabeça de porco em campo em jogo contra o Palmeiras

cabeça de porco em gramado
Cabeça de porco no gramado do estádio – Reprodução/SporTV

Durante o clássico Corinthians x Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro, realizado na Neo Química Arena na noite desta segunda-feira (4), um ato polêmico chamou a atenção: uma cabeça de porco foi atirada no gramado. O objeto, que faz alusão ao apelido do Verdão, foi lançado no momento em que Raphael Veiga se preparava para cobrar um escanteio pelo time alviverde. Com informações do UOL.

O atacante corinthiano Yuri Alberto rapidamente removeu a cabeça de porco com um chute leve, afastando-a para fora do campo. Logo em seguida, uma garrafa foi também arremessada próximo ao jogador do Palmeiras, sem causar interrupções maiores na partida.

Funcionários do estádio agiram rapidamente e retiraram os objetos da área de jogo, permitindo a continuidade do confronto. Os telões da Neo Química Arena exibiram mensagens reforçando a proibição de arremessar objetos no gramado, alertando o público para o cumprimento das normas de segurança. Policiais presentes no estádio conduziram um homem suspeito de ser o responsável pelo lançamento da cabeça de porco.

Fonte: DCM

Moraes manda Fátima de Tubarão cumprir sua pena por participação nos atos de 8/1

Bolsonarista Maria de Fátima Mendonça Jacinto de Souza, conhecida como Fátima de Tubarão. Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (4) que a bolsonarista Maria de Fátima Mendonça Jacinto de Souza, conhecida como Fátima de Tubarão, comece imediatamente a cumprir a pena por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Em agosto, a apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenada a 17 anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

“Em virtude do trânsito em julgado desta ação penal, determino o início do cumprimento da pena de reclusão, em regime fechado, em relação à ré Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza […] Determino, ainda, a expedição de guia de recolhimento, devendo ser o réu submetido a exames médicos oficiais para o início da execução da pena, inclusive fazendo constar as observações clínicas indispensáveis ao adequado tratamento penitenciário”, escreveu o ministro.

Fátima de Tubarão, de 69 anos, está presa desde o dia 27 de janeiro de 2023. Em um vídeo, a bolsonarista aparece dizendo que está “quebrando tudo” e que “pegaria o Xandão” durante os atos antidemocráticos.

Fonte: DCM