terça-feira, 29 de outubro de 2024

Pix Agendado Recorrente torna-se obrigatório no sistema financeiro

Modalidade permite marcar pagamentos sempre no mesmo dia de cada mês

Pix (Foto: Divulgação/BC)

Agência Brasil – A funcionalidade do Pix Agendado Recorrente passou a ser um serviço obrigatório nesta segunda-feira (28). Com isso, as instituições financeiras terão que fornecer o serviço obrigatoriamente. A medida foi determinada em resolução publicada pelo Banco Central (BC), em dezembro de 2023 e atualizada em julho deste ano.

O Pix Agendado Recorrente permite o agendamento, por qualquer pessoa, de pagamentos de mesmo valor de forma recorrente, para cair na conta do recebedor sempre no mesmo dia de cada mês.

A medida vale para o repasse de valores a pessoas físicas e também para quem tem CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), como profissionais autônomos ou empresas, que poderão receber os valores de forma agendada.

A modalidade já existia, mas era praticada de forma facultativa pelas instituições bancárias. Para realizar o PIX Agendado Recorrente, o usuário deverá fornecer as informações de pagamento na hora de cadastrar a recorrência.

Fonte: Agência Brasil

“Brasil vive momento singular, de grande protagonismo internacional”, diz Rodrigo Pacheco

O presidente do Senado destacou o papel de liderança global que o Brasil está assumindo em diversas frentes

(Foto: Reprodução- LIDE)

Londres – Durante a Lide Brazil Conference em Londres, nesta terça-feira, 29, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou o papel de liderança global que o Brasil está assumindo em diversas frentes. “O Brasil vive um momento singular, ao presidir o G20 nos próximos dias e ao estar próximo ao assumir a presidência dos Brics, assim como a COP30, no ano que vem em Belém”, afirmou Pacheco, sublinhando a posição estratégica do país no cenário internacional.

Pacheco ressaltou que essas novas responsabilidades representam grandes oportunidades para o Brasil, mas também um desafio de liderança. “São grandes oportunidades, mas também uma grande responsabilidade”, pontuou. Ele enfatizou que o país, ao liderar o G20, pretende abordar temas essenciais como mudanças climáticas, segurança alimentar e inclusão social, reforçando seu compromisso com questões de relevância global.

Com a COP30 marcada para 2025 em Belém, o Brasil também terá a chance de colocar suas políticas ambientais em evidência, incluindo a proteção da Amazônia e iniciativas de transição energética. Pacheco destacou que, com a presidência do G20 e dos Brics, o Brasil terá uma plataforma para promover cooperação internacional, desenvolvimento sustentável e seu papel de liderança em pautas globais, consolidando-se como um protagonista no cenário mundial.

Fonte: Brasil 247

Candidato à presidente, Caiado diz que Brasil se cansou de Bolsonaro

“As pessoas querem emprego, saúde, educação. Não querem ouvir mais sobre ‘comunistas versus patriotas’”, disse ele

Ronaldo Caiado (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 Em entrevista à Folha de S.Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), expressou duras críticas ao estilo político do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, afirmando que o resultado das eleições municipais de 2024 evidencia que o "Brasil se cansou" do bolsonarismo. Caiado atribuiu a derrota dos candidatos apoiados por Bolsonaro a um desgaste do discurso "extremista" e "impositivo", defendendo uma política mais alinhada aos interesses e lideranças locais. “Ninguém aguenta mais essa conversa cansativa, como se houvesse um único jeito de pensar. Esse radicalismo só afasta as pessoas,” comentou.

Aos 75 anos, Caiado reafirmou sua intenção de disputar a presidência em 2026, mesmo com a possível concorrência de outros líderes da direita. Segundo ele, a falta de diálogo de Bolsonaro com os próprios aliados foi um dos principais fatores para o enfraquecimento de sua base política, especialmente nas capitais. “Para ganhar uma eleição, é preciso respeitar a vontade da população e das lideranças locais. Não é só impor números e achar que o eleitor não percebe a qualidade do candidato,” argumentou Caiado. Em Goiânia, por exemplo, seu candidato derrotou o nome apoiado por Bolsonaro, o que ele vê como um “recado claro” dos eleitores.

● Eleições de 2024: “Uma lição de humildade”

Caiado ressaltou que as eleições deste ano foram, para ele, uma "aula de política", revelando que a população está farta de "falsos dilemas ideológicos" e cansada da "conversa polarizadora" promovida pelo bolsonarismo. “As pessoas querem emprego, saúde, educação. Não querem ouvir mais sobre ‘comunistas versus patriotas’. Esses discursos são cansativos e distantes das reais necessidades do povo”, afirmou o governador.

Apesar da vitória de seu candidato, Caiado respondeu a questionamentos sobre o uso de programas estaduais, como o Goiás Social, que foi suspeito de beneficiar sua campanha por meio da distribuição de cestas básicas. Ele rejeitou as acusações, afirmando que o programa é uma iniciativa consolidada e que o jantar com lideranças políticas, realizado no Palácio das Esmeraldas, ocorreu “após as eleições” e foi parte de uma tradição. “Isso é uma mentira. Tenho o hábito de reunir apoiadores após a eleição, é algo comum”, justificou.

● Distância do bolsonarismo e novos rumos para a direita

Sobre sua relação com Bolsonaro, Caiado ressaltou que sempre buscou o diálogo, mas foi surpreendido com o lançamento de candidatos bolsonaristas em diversas cidades de Goiás, sem consulta prévia às lideranças locais. Segundo ele, essa atitude contribuiu para o fracasso de Bolsonaro nas principais cidades do estado e no país. “Eles perderam por querer impor uma candidatura sem sintonia com as lideranças estaduais. Espero que isso sirva de lição para ele e para o PL”, criticou.

Afirmando que não existe “dono da direita” no Brasil, Caiado destacou que a experiência das eleições de 2024 mostrou a importância de “respeitar as lideranças locais” e construir alianças. Ele defende que lideranças como Bolsonaro reconheçam o papel de governadores e aliados para fortalecer candidaturas, em vez de impô-las. “Bolsonaro tem que entender que liderança é diálogo, não imposição. O eleitorado está cansado de radicalismos e quer propostas concretas”, disse o governador.

● Uma campanha para unir o país

Afastando-se do personalismo que caracteriza o bolsonarismo, Caiado, que se descreveu como "avesso a personalismos", disse que sua candidatura em 2026 buscará apresentar uma alternativa ao extremismo. Segundo ele, seu foco é “trabalhar para chegar ao segundo turno e levar toda a experiência acumulada na vida pública para um projeto de país”.

Questionado sobre o apoio à anistia a Bolsonaro, ele afirmou que “a democracia exige um clima de paz” e que seria a favor de medidas que promovam a estabilidade política. Em uma comparação com Juscelino Kubitschek, Caiado mencionou a importância de se concentrar no desenvolvimento nacional, sem represálias políticas. “Foi o que Juscelino fez, pacificou e focou no progresso. Essa é a liderança que o Brasil precisa agora,” concluiu.

Fonte: Brasil 247

Governo Lula é melhor do que avaliação apontada pelas pesquisas, diz João Campos

O prefeito reeleito de Recife elogiou o governo do presidente Lula no programa Roda Viva da TV Cultura

João Campos (Foto: Divulgação)

Durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (28), o prefeito de Recife destacou os êxitos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

"O governo Lula é um governo melhor do que ele é avaliado. É um governo que conseguiu um controle da inflação, uma redução do desemprego, além da presença social inequívoca, com um caminho concreto de avanço nas políticas sociais", afirmou João Campos, prefeito de Recife.

Um dos principais líderes nacionais do PSB, partido que apoia o Governo do Presidente Lula, João Campos foi um dos vitoriosos na eleição municipal, tendo sido reeleito no primeiro turno, com 725.721 votos (78,11% dos votos válidos), tornando-se o prefeito mais votado da história do Recife.

Campos afirmou também que não se surpreendeu como resultado das eleições."Eu já imaginava, quem anda nas ruas sente que havia uma tendência majoritária no sentido da vitória dos partidos de centro". Esses partidos, segundo ele, já contavam com um número expressivo de prefeitos para disputar a eleição. "Acho que a polarização sai mais enfraquecida nas grandes disputas”, acrescentou.

Fonte: Brasil 247

Fator decisivo em São Paulo foi a rejeição de Boulos, que não caiu entre uma eleição e outra

Campanha com apoio ampliado e R$ 80 milhões em investimentos não conseguiu vencer barreira de rejeição ao candidato do PSOL

São Paulo, SP. 05.10.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante caminhada com Guilherme Boulos na Avenida Paulista (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A rejeição elevada ao nome de Guilherme Boulos (PSOL) foi apontada como um dos principais fatores de seu desempenho em 2024, refletindo quase o mesmo percentual de votos obtido na disputa de 2020. Mesmo após a unificação dos principais partidos de esquerda e uma campanha de R$ 80 milhões, o candidato enfrentou o estigma de “invasor” e “extremista”, segundo análise de cientistas políticos e aliados do PSOL e PT ouvidos pela reportagem da Folha de S. Paulo.

Com 40,65% dos votos válidos no segundo turno, Boulos perdeu para Ricardo Nunes (MDB), que alcançou 59,35% dos votos. O cenário foi similar ao de 2020, quando o então vice de Bruno Covas (PSDB) também venceu o psolista. Em termos de campanha, porém, houve uma grande diferença: enquanto em 2020 Boulos dispôs de R$ 7,5 milhões (equivalente a R$ 9,7 milhões corrigidos pela inflação), em 2024 ele contou com mais tempo de televisão e uma verba oito vezes maior. No entanto, esses recursos não foram suficientes para reduzir a alta rejeição que ele enfrenta, medida em 52% pelos dados do Datafolha.

“Esses números mostram que, mesmo com mais de 2,3 milhões de votos no segundo turno, consolidando uma base expressiva, Boulos não conseguiu romper o teto imposto pela imagem que tem em setores de São Paulo", afirmou Paula Coradi, presidente do PSOL. Coradi observou ainda que a campanha enfrentou dificuldades diante de “máquinas governamentais e partidárias poderosas” e uma ofensiva de ataques digitais.

Para Sérgio Praça, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as diferenças entre os contextos de 2020 e 2024 explicam parcialmente a estagnação dos números. Enquanto a pandemia moldou o pleito anterior, a eleição de 2024 trouxe novos fatores, como a candidatura de Pablo Marçal, do PRTB, que surpreendeu com 28,14% no primeiro turno. Praça também criticou a estratégia digital da campanha de Boulos, que, segundo ele, “infantilizou a comunicação com os eleitores”, contribuindo para o desgaste da imagem do candidato.

Outros aliados do PSOL também avaliam que a esquerda precisa intensificar o diálogo com setores da sociedade, como empreendedores e trabalhadores de aplicativos, para ampliar seu alcance. A alta taxa de abstenção, que alcançou 31,54% no segundo turno, também foi citada como um fator relevante, com o número de ausentes superando o dos eleitores que optaram por Boulos.

A análise interna do PSOL, que destacou o crescimento da votação para vereadores no primeiro turno, foi de que “a campanha foi uma grande batalha contra o abuso do poder político e o uso da máquina pública”, ressaltou a direção do partido. “O futuro está ao nosso lado”, concluiu o comunicado.

Boulos, por sua vez, afirmou em suas redes sociais: “Alguns vão dizer que a esquerda tem que recuar e ceder em nossas visões de mundo, mas discordo. Não foi assim que o bolsonarismo conquistou parte importante da sociedade.” Para ele, a força da aliança entre Nunes e Jair Bolsonaro foi um dos principais obstáculos enfrentados.

O resultado das urnas reflete, para muitos especialistas, o desafio da esquerda de São Paulo em romper preconceitos e ampliar sua base de apoio em regiões que, historicamente, resistem ao perfil mais combativo de Boulos.

Fonte: Brasil 247

Gilmar aponta suspeição de Moro e anula todas as condenações de Dirceu na Lava Jato

Na decisão, Gilmar afirmou que há diversos indícios de que Moro atuou “com motivação política e interesse pessoal”

José Dirceu e Sérgio Moro (Foto: Lula Marques/Agência PT)

Por Tiago Ângelo, do Conjur O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, estendeu ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) os efeitos da decisão que declarou o ex-juiz Sergio Moro suspeito para atuar em processos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com a extensão, todas as decisões de Sergio Moro contra Dirceu na “lava jato” estão anuladas, inclusive as condenações. O ex-ministro foi condenado por Moro em 2016 a 23 anos de prisão por corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro.

No ano seguinte, houve uma segunda condenação, a 11 anos e 3 meses de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro. Os casos envolvem a suposta participação de Dirceu em esquemas de corrupção na Petrobras.

A defesa do ex-ministro pediu a extensão da decisão do Supremo que considerou Moro parcial em casos envolvendo Lula também na “lava jato”. O processo está em segredo de Justiça.

Em maio deste ano, a 2ª Turma do Supremo já havia concedido Habeas Corpus para extinguir a punibilidade de Dirceu no caso em que foi condenado a 11 anos e três meses.

A decisão

Na decisão, Gilmar afirmou que há diversos indícios de que Moro atuou “com motivação política e interesse pessoal”. De acordo com o ministro, a “lava jato” e o ex-juiz atuaram em fases contra Lula, sendo uma delas o oferecimento de denúncias contra o Dirceu para que, posteriormente, chegassem ao presidente da República.

“Em um primeiro momento, o ex-ministro foi denunciado pela força-tarefa em várias ações penais, quase sempre perante a 13ª Vara Federal de Curitiba; a partir da consolidação da narrativa nelas construída, partiu-se para uma segunda etapa — o oferecimento de várias denúncias em face do atual presidente, com dezenas de referências a José Dirceu, contra quem, nesses processos, não foi formulado pedido de condenação”, diz o ministro do Supremo.

Gilmar também afirmou que diálogos entre Moro e procuradores da “lava jato” indicam que o juiz e a investigação ajustaram previamente aspectos de estratégia processual que seriam usados contra Lula e Dirceu.

“A prática de se antecipar o conteúdo de manifestações técnicas ao juiz fazia parte da rotina do conluio. O magistrado, que parecia exercer a função de coordenador da força-tarefa, chancelava as peças do Ministério Público mesmo quando o processo já havia saído da sua alçada”, prosseguiu.

Para o ministro, a condenação de Dirceu era encarada como um objetivo a ser alcançado para alicerçar as denúncias que seriam oferecidas contra Lula.

“A extensão, assim, legitima-se não como uma medida geral, que aproveita a qualquer outro investigado na Lava Jato, mas devido a indicativos de que o juiz e procuradores ajustaram estratégias contra esses réus, tendo a condenação de um deles como alicerce da denúncia oferecida contra outro”, disse o magistrado.

“Ante o exposto, ante a situação particular do réu, defiro o pedido da defesa para determinar a extensão da ordem de Habeas Corpus (…) anulando todos os atos processuais do ex-juiz federal Sergio Moro nesses processos e em procedimentos conexos, exclusivamente em relação ao ex-ministro José Dirceu”, concluiu.

Lula e Dirceu

No pedido, a defesa de Dirceu afirmou que os processos envolvendo a Petrobras foram utilizados para atingir Lula. O argumento foi o de que, se o STF considerou o ex-juiz parcial em relação ao presidente, o mesmo valeria para o ex-ministro.

“Como a finalidade das acusações tramadas pela força-tarefa e dos julgamentos proferidos pelo então juiz Sergio Moro, em relação a José Dirceu, eram, confessadamente, fomentar e robustecer as posteriores imputações dirigidas a Lula — de acordo com o projeto político-partidário dos procuradores e do magistrado”, disse a defesa.

“A suspeição do referido juiz federal, reconhecida nestes autos, deve ser estendida ao requerente, determinando-se a anulação dos processos criminais a que atualmente responde”, apontaram os criminalistas.

Atuaram no caso os advogados Roberto Podval, Daniel Romeiro e Viviane Santana Jacob Raffaini. Procurada, a defesa não se manifestou.

Suspeição

Em março de 2021, a 2ª Turma do Supremo declarou a suspeição de Moro para julgar Lula no caso do tríplex do Guarujá (SP). A decisão foi posteriormente mantida pelo Plenário, em julgamento de junho do mesmo ano. Pouco depois, a decisão foi estendida para os demais casos envolvendo Lula na “lava jato”.

Na ocasião, Gilmar afirmou que que nos processos do tríplex do Guarujá, no sítio de Atibaia e nos recursos supostamente dirigidos ao Instituto Lula, “houve a persecução penal do paciente em cenário permeado pelas marcantes atuações parciais e ilegítimas do ex-juiz Sergio Fernando Moro”.

Em todos os casos, de acordo com o ministro, a defesa de Lula arguiu a suspeição em momento oportuno e a reiterou em todas as instâncias judiciais pertinentes.

Além disso, diversos dos fatos ocorridos e que fundamentaram a decisão da Turma pelo reconhecimento da suspeição são compartilhados em todas as ações penais de Lula, “como os abusos em conduções coercitivas e na decretação de interceptações telefônicas, o levantamento do sigilo da delação premiada de Antonio Palocci Filho com finalidades eleitorais em meio ao pleito em curso naquele momento, entre outros”, prosseguiu na ocasião.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Seleção feminina volta a campo contra Colômbia em amistoso no ES

Partida terá transmissão ao vivo da TV Brasil a partir das 19h desta noite

Seleção brasileira feminina de futebol - amistoso contra Colômbia - novembro/2024
© Reprodução X / Seleção Feminina de Futebol
Versão em áudio
A seleção brasileira feminina de futebol volta a enfrentar a Colômbia esta noite em Cariacica (ES), após arrancar empate em 1 a 1 no último sábado (26). Os amistosos abrem o ciclo preparatório para Copa do Mundo Feminina que o Brasil sediará pela primeira vez em 2027. O embate contra as rivais sul-americanas terá transmissão ao vivo da TV Brasil às 19h (horário de Brasília), direto do Estádio Kléber Andrade.


A escalação do time titular pelo técnico Arthur Elias permanece uma incógnita, já que o último treino na tarde de segunda (28), no Kléber Andrade, só foi aberto à imprensa nos 15 minutos iniciais. Certo mesmo é que o treinador deve voltar a testar jogadoras convocadas por ele pela primeira vez. A renovação do elenco faz parte dos planos estratégicos para a participação da seleção no próximo Mundial em casa.

No sábado (26), Arthur Elias levou a campo cinco das 13 novas jogadoras na lista de convocadas: a zagueira Vitória Calhau (Cruzeiro), e as atacantes Dudinha (São Paulo), Amanda Gutierres (Palmeiras), Gio Queiroz (Atlético de Madrid) e Vic Albuquerque (Corinthians).

Após um jejum de dois anos sem vestir a amarelinha, Gio Queiroz voltou a ser titular da equipe no primeiro amistoso após a prata em Paris. Ela permaneceu em campo por quase uma hora, até ser substituída por Dudinha, também estreante sob comando de Arthur Elias.

“O Arthur é um técnico que gosta muito de pressão, de intensidade e eu sou uma jogadora que também gosta disso, então acho que nossos estilos de jogo combinam. Estou muito feliz e espero continuar muito tempo aqui”, disse a atacante, ex-Arsernal, que desde criança vive no exterior. “Tenho que aproveitar bastante cada treino, cada jogo. É um novo ciclo, pensando agora no agora e também no futuro, na Copa do Mundo, que é uma coisa incrível, ainda mais aqui no Brasil”, concluiu.

Atual número 8 do mundo, a seleção brasileira segue invicta nos 12 últimos confrontos contra a Colômbia (21ª no ranking da Fifa), com 10 vitórias e dois empates. Mas no clássico sul-americano não há favoritismo. As duas últimas vitórias do Brasil foram por placar mínimo (1 a 0): a primeira delas na final da Copa América em 2022 e a outra na Copa Ouro, em fevereiro deste ano.

Ao contrário da equipe brasileira, cuja maioria das convocadas atua no futebol nacional, a seleção colombiana é repleta de jogadoras que defendem clubes no exterior. É o caso de 12 das 15 titulares da Colômbia que enfrentaram o Brasil no sábado (26), entre elas a meio-campista Usme, do Galatasaray – que abriu o placar contra a seleção – e as atacantes Mayra Ramirez (Chelsea), Linda Caicedo (Real Madrid) e Mawela Pavi (West Ham).

Fonte: Agência Brasil

Santos vence e fica perto do retorno para a Série A do Brasileiro

TV Brasil transmitiu triunfo do América-MG sobre o Sport

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© Raul Baretta/Santos FC/Direitos Reservados

O Santos derrotou o Ituano por 2 a 0, na noite desta segunda-feira (28) no estádio Novelli Júnior, em Itu, e ficou muito próximo de confirmar o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro.


Com o triunfo fora de casa, o Peixe chegou aos 62 pontos, abrindo oito de vantagem sobre o Ceará, primeira equipe fora do G4 (que garante o acesso para a Série A) quando faltam apenas quatro rodadas para o final da Série B. Já o Galo de Itu permanece em situação complicada, ocupando a 18ª posição com 34 pontos.

A vitória do Santos começou a ser construída aos 17 minutos do primeiro tempo, quando Guilherme acertou passe em profundidade para Serginho, que, dentro da área, dominou e bateu de biquinho na saída do goleiro Jefferson Paulino. Aos 6 minutos da etapa final Guilherme deu números finais ao placar após bater cruzado depois de receber de Wendel Silva.
Coelho vence

Quem também triunfou nesta segunda pela Série B foi o América-MG. Jogando na Arena Independência, em Belo Horizonte, o Coelho superou o Sport por 2 a 1 em partida transmitida pela TV Brasil.
Graças aos três pontos conquistados em casa, com gols de Brenner e Elizari, a equipe mineira subiu para a 7ª colocação com 52 pontos. Já o Leão, que descontou com Brenner, permanece na vice-liderança com 59 pontos após o revés.

Fonte: Agência Brasil

Pix Agendado Recorrente torna-se obrigatório a partir desta segunda

Modalidade permite marcar pagamentos sempre no mesmo dia de cada mês

Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.
© Marcello Casal JrAgência Brasil

A funcionalidade do Pix Agendado Recorrente passou a ser um serviço obrigatório nesta segunda-feira (28). Com isso, as instituições financeiras terão que fornecer o serviço obrigatoriamente. A medida foi determinada em resolução publicada pelo Banco Central (BC), em dezembro de 2023 e atualizada em julho deste ano.

O Pix Agendado Recorrente permite o agendamento, por qualquer pessoa, de pagamentos de mesmo valor de forma recorrente, para cair na conta do recebedor sempre no mesmo dia de cada mês.

A medida vale para o repasse de valores a pessoas físicas e também para quem tem CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), como profissionais autônomos ou empresas, que poderão receber os valores de forma agendada.

A modalidade já existia, mas era praticada de forma facultativa pelas instituições bancárias. Para realizar o PIX Agendado Recorrente, o usuário deverá fornecer as informações de pagamento na hora de cadastrar a recorrência.

Fonte: Agência Brasil

CCJ analisa anistia a golpistas nesta terça; juristas apontam que projeto é "inconstitucional e perigoso"

Especialistas em direito constitucional destacam que proposta enfraquece o Judiciário e legitima atos contra a democracia

Atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deve votar, nesta terça-feira, a controversa proposta de anistia a participantes dos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ocasião, apoiadores de Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, incluindo o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), em protesto contra a derrota nas eleições de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A votação já havia sido adiada anteriormente, após pedido de vista em sessão realizada no último dia 8. A proposta é alvo de duras críticas de especialistas, que apontam para sua inconstitucionalidade e para os impactos negativos que pode gerar sobre o Estado de Direito.

O projeto, segundo o texto disponível na CCJ, abrange o perdão das penas de prisão, o uso de tornozeleira eletrônica e outras restrições, além de extinguir sanções aplicadas a envolvidos nos atos. O perdão se estende a quem tenha apoiado os eventos de 8 de janeiro por meio de doações, apoio logístico ou publicações nas redes sociais, entre outras formas. A proposta, no entanto, exclui crimes como tortura, tráfico de drogas, terrorismo, e crimes contra a vida. Os juristas Ademar Borges, André Perecmanis, Gustavo Sampaio e Wallace Corbo, ouvidos pelo portal G1, alertam para o caráter inconstitucional e perigoso do projeto.

Segundo o advogado Ademar Borges, doutor em direito constitucional pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), "o STF decidiu que é inconstitucional a anistia dada às pessoas que cometem crimes contra o Estado Democrático de Direito. Sendo assim, o perdão para esse tipo de crime seria inconstitucional." A declaração de Borges ecoa a preocupação de outros especialistas de que o projeto busca legitimar crimes graves contra as instituições democráticas.

A proposta também influencia a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, marcada para fevereiro de 2025. Candidatos apoiados pelo Partido dos Trabalhadores (PT) têm enfrentado dilemas em relação ao tema, já que o apoio a candidatos que favorecem o projeto é rejeitado pela legenda. O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), favorito ao apoio do atual presidente da Câmara, Arthur Lira, posicionou-se a favor da proposta, enquanto seus concorrentes Elmar Nascimento (União-BA) e Antônio Brito (PSD-BA) têm articulado contra a anistia, buscando o apoio petista.

Outro ponto polêmico do texto é a alteração nos critérios para julgar pessoas comuns em processos relacionados a indivíduos com foro privilegiado, como deputados e ministros. Segundo o parecer do relator Rodrigo Valadares (União-SE), processos de pessoas sem foro devem seguir o julgamento dos que o detêm, "evitando que processos de pessoas comuns sejam levados ao Supremo a partir da alegada participação de parlamentares detentores do foro". A mudança proposta reflete, em parte, a preocupação de Valadares com a suposta injustiça de "julgamentos acelerados" para pessoas comuns envolvidas com indivíduos de alto cargo.

Para o advogado André Perecmanis, professor de direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o projeto é um ataque direto ao equilíbrio entre os poderes: "O Congresso se colocaria acima do Judiciário, outro precedente perigosíssimo. Anistia é um instrumento previsto na Constituição, mas a aplicação nesse caso é inconstitucional." Segundo Perecmanis, a proposta fragiliza o papel do Judiciário ao tentar perdoar crimes cuja gravidade vai além do ato individual, uma vez que envolvem riscos para a democracia e a ordem pública.

O professor de direito constitucional Gustavo Sampaio, da Universidade Federal Fluminense (UFF), concorda, destacando que o Congresso não pode usar a prerrogativa da anistia para favorecer os que atacaram as instituições democráticas. "Pelo inciso 44, interpretado literalmente, o Congresso pode até aprovar um PL de anistia, todavia é absolutamente contraditório imaginar que um projeto de lei conceda anistia a quem agiu contra a própria democracia, fundamento maior da separação de poderes", afirmou Sampaio.

Wallace Corbo, professor de direito constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), reforça a crítica à proposta e aponta para as suas consequências perigosas. "O poder Legislativo para burlar a proteção à democracia está anistiando crimes contra a democracia", avaliou. Corbo destaca que, ao anistiar crimes contra a ordem democrática, o projeto sinaliza uma permissividade em relação a atentados às instituições, o que pode criar um precedente preocupante para o país.

Se aprovado na CCJ, o projeto ainda precisará passar por votação no plenário da Câmara e, em seguida, pelo Senado.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Investigação da rachadinha: Procuradoria propõe negociação com André Janones

O relator do caso no STF é o ministro Luiz Fux

André Janones (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

A Procuradoria-Geral da República pediu nesta segunda-feira (28) ao Supremo Tribunal Federal para fechar um acordo com o deputado André Janones (Avante-MG) na investigação do suposto esquema de “rachadinha” em seu gabinete. O relator do caso no STF é o ministro Luiz Fux. O magistrado vai decidir sobre o pedido feito pela PGR.

No acordo de não persecução penal, a pessoa não pode ser julgada por algum crime, mas precisa admitir as ilegalidades e cumprir as condições estabelecidas, como pagamento de multa ou prestação de serviços, por exemplo.

Além de Janones, dois ex-assessores do deputado foram indiciados pelos crimes de peculato, associação criminosa e corrupção passiva. No relatório de indiciamento, a PF disse que houve variação do patrimônio de Janones nos anos de 2019 e 2020, resultando em valores a descoberto de R$ 64,4 mil e R$ 86,1 mil, respectivamente.

Reportagens jornalísticas publicadas e notícias-crime protocoladas na PGR por políticos de oposição informaram que Janones teria enviado áudios, por meio do Whatsapp, a ex-assessores solicitando o repasse de parte dos salários para ajudar em campanhas eleitorais. Os fatos teriam ocorrido a partir de 2019.

O deputado federal André Janones (Avante-MG) negou as acusações, em novembro do ano passado. 

Confira a postagem abaixo:

Primeiro de tudo, eu quero dizer a vocês que eu estou quebrando a minha regra de não responder às fake news, como ensino no meu livro 'Janonismo Cultural' a não responder, por uma razão clara: respeito a vocês. Hoje saiu uma matéria, que está sendo espalhada pela extrema direita, que me acusa de rachadinha, coisa que eu nunca fiz.

Pra isso eles usaram uma gravação clandestina e criminosa, um áudio retirado de contexto e para tentar me imputar um crime que eu jamais cometi. Aproveito para solicitar que o conteúdo criminosamente gravado seja disponibilizado na íntegra e não edições manipuladas, postada quase simultaneamente por todas as lideranças de extrema direita.

É a segunda vez que trazem esse assunto para tentar me ligar a crimes. Em 2022 já fizeram isso durante a campanha, também com áudios fora de contexto. Essas denúncias vazias nunca se tornaram uma ação penal ou qualquer processo, por não haver materialidade. Não são verdade, e sim escândalos fabricados.

No mais, repito, eu NUNCA recebi um único real de assessor, não comprei mansões, nem enriqueci e isso por uma simples razão, EU NUNCA fiz rachadinha 

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Gleisi após o 2° turno das eleições municipais: 'não é a primeira vez que anunciam a morte do PT, mas estamos bem'

'Estamos junto do povo', afirmou a presidente da legenda

Gleisi Hoffmann (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

 A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), sinalizou nesta segunda-feira (28) que o partido mostrou força política nas eleições de 2024. A legenda saiu 183 prefeitos eleitos de 2020 para 252 neste ano.

"Não é a primeira vez que anunciam a morte do PT, mas seguimos bem, com o povo e com o Brasil", disse a petista à CNN, com relatos publicados na coluna de Gustavo Uribe.

Após o segundo turno, 7 partidos (PT, PSB, PDT, PC do B, PV, Rede e Psol) ganharam o comando municipal de 749 cidades neste ano, número inferior ao registrado em todas as disputas eleitorais de 2004 a 2020. O auge da esquerda em eleições municipais foi em 2012 (1.533 prefeitos).

Fonte: Brasil 247

Lula presta solidariedade a Eduardo Suplicy, diagnosticado com câncer: 'você é referência para um Brasil mais justo'

'Estamos com você', afirmou o presidente

Lula e Eduardo Suplicy (Foto: Ricardo Stuckert)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 79 anos, publicou nesta segunda-feira (28) uma mensagem de apoio ao deputado estadual Eduardo Suplicy (PT), 83 anos. O parlamentar foi diagnosticado com o linfoma não Hodgkin. Esse tipo de câncer tem origem nas células do sistema linfático, que faz parte do sistema imunológico, que ajuda o corpo a combater doenças.

"Ao companheiro de lutas @eduardosuplicy, desejo pronta recuperação neste momento do tratamento do linfoma. Sua atuação política é referência para todos que acreditam em um Brasil mais justo e solidário e inspira a todos nós. Um abraço carinhoso e muita força. Estamos com você", escreveu Lula no Instagram.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), como o tecido linfático é encontrado em todo o corpo, o linfoma pode começar em qualquer lugar do corpo, em crianças, adolescentes e adultos, mas torna-se mais comum à medida que as pessoas envelhecem.

"Por razões ainda desconhecidas, o número de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos. Entre os linfomas, é o tipo mais incidente na infância. Os homens são mais predispostos do que as mulheres", esclarece o órgão.
Fonte: Brasil 247

Marcelo Freixo: 'resultado da Bola de Ouro 2024 puniu Vini Jr. por enfrentar o racismo' (vídeo)

"Vini é o melhor do mundo", afirmou o presidente da Embratur

Marcelo Freixo (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, criticou nesta segunda-feira (28) o resultado da Bola de Ouro, que aconteceu em Paris, onde Rodri, meio-campo do Manchester City (Inglaterra), venceu o prêmio. Torcedores e analistas tinham a expectativa de que o atacante do Real Madrid Vini Jr ganhasse a premiação.

De acordo com o dirigente da Embratur, "o prêmio está punindo Vini Jr por ter enfrentado o racismo, por ter de forma tão corajosa colocado o dedo na ferida do preconceito no futebol". "Vini é o melhor do mundo, é um grande cidadão e cabe a todos nós somarmos nossas vozes no repúdio ao racismo", afirmou.

O meio-campista Rodri foi o primeiro meio-campista defensivo a conquista a Bola de Ouro desde Lothar Matthaus em 1990 e o terceiro espanhol a ganhar o prêmio, depois de Alfredo Di Stéfano (1957 e 1959) e Luis Suárez (1960).

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Vini Jr.. Foto: Pablo Morano/Reuters


Fonte: Brasil 247

Vitórias em Olinda e Paulista fortalecem projeto de reeleição de Raquel Lyra em Pernambuco

PSDB da governadora é o partido com mais prefeituras; arco de partidos aliados da tucana também se fortaleceu na eleição

Raquel Lyra (Foto: Reprodução)

Brasil de Fato Pernambuco - Neste domingo (27), a população do Paulista elegeu Ramos Santana (PSDB) para liderar a prefeitura pelos próximos quatro anos. Com a vitória, o PSDB, que nacionalmente vive um processo de decadência, se mantém como a sigla com o maior número de prefeituras em Pernambuco, tendo 32 prefeitos. Em 2020, os tucanos haviam eleito apenas 5 gestores no estado.

O crescimento do PSDB em Pernambuco está diretamente associado à chegada de Raquel Lyra (PSDB) ao Governo do Estado. Também neste 2º turno, sua aliada Mirella Almeida (PSD) também saiu vencedora nas urnas, contra Vinicius Castello (PT).

O petista, assim como o candidato derrotado em Paulista, Junior Matuto (PSB), eram apoiados por João Campos (PSB), prefeito do Recife e potencial candidato ao Governo do Estado em 2026, contra a tucana. O PSB de Campos elegeu 31 prefeitos, sendo a 2ª sigla com mais prefeitos.

O PP, liderado no estado pelo deputado federal Eduardo da Fonte e pelo clã evangélico conservador dos Collins, vem em 3º lugar, com 24 prefeituras. O partido, que por muito tempo integrou o arco de alianças do PSB, está hoje com a governadora Raquel Lyra.

O Republicanos fica em 4º lugar no ranking, com 22 prefeituras. O partido é liderado nacionalmente pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e, no estado, tem como principal liderança Silvio Costa Filho, ministro dos Portos e Aeroportos.

O PSD da futura prefeita de Olinda, Mirella Almeida, terá 19 prefeituras em Pernambuco a partir de 2025. A sigla é liderada no estado por André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura, outro que já integrou o arco de alianças do PSB, mas que hoje está sob as asas da governadora tucana.

O MDB, com 12 prefeituras, vem em 6º lugar. O partido tem relação tanto com João Campos (PSB) como com a governadora Raquel Lyra (PSDB).

O União Brasil, que terá 10 prefeituras em Pernambuco a partir de 2025, é outro partido que está com um pé em cada canoa. Na região metropolitana do Recife tem como principal liderança o deputado federal conservador Mendonça Filho, aliado de Raquel. No interior, o partido é comandado pela família Coelho, de Petrolina, que no momento é aliada de João Campos.

O Podemos, com 8 prefeituras, é mais uma sigla aliada de Raquel Lyra. O Avante, também com 8, é mais próximo de Campos.

O PT aparece apenas em 10º lugar na lista, com 6 prefeituras, sendo a mais importante dela a de Serra Talhada, liderada por Márcia Conrado, reeleita este ano. Conrado, no entanto, contou com a governadora tucana no seu palanque.

O Partido Verde (PV), que até 2026 integra a Federação Brasil da Esperança junto ao PT e ao PCdoB, vem logo em seguida, com 5 prefeituras. O PCdoB reelegeu um prefeito, em Sanharó, município com 18,6 mil habitantes no Agreste do estado. A Federação Brasil da Esperança soma, então, 12 prefeituras, mesmo número do MDB.

O bolsonarista PL tem duas prefeituras: foram reeleitos os prefeitos Mano Medeiros, de Jaboatão dos Guararapes, e Mary Gouveia, de Escada, na zona da mata sul. Enquanto Medeiros é membro do clã familiar-religioso dos Ferreira, Gouveia tem forte aliança com o deputado estadual Sileno Guedes (PSB), dirigente da sigla no estado.

PDT, Solidariedade e PRD, assim como o PCdoB, elegeram apenas um gestor.

fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato em Pernambuco

Anielle Franco sobre a Bola de Ouro 2024: 'você é gigante, Vini Jr. O racismo nunca vai nos parar'

'Fazendo história!', escreveu a ministra sobre o jogador

Anielle Franco (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, publicou nesta segunda-feira (28) uma mensagem de solidariedade ao atacante do Real Madrid Vini Jr.após uma temporada 2023/2024 na qual marcou 24 gols, deu 9 assistências em 39 partidas pelo time espanhol. Também conquistou os títulos da Liga dos Campeões, do Campeonato Espanhol e da Supercopa da Espanha.

A titular da pasta destacou a importância do jogador para o combate à discriminação racial. "Você é gigante, Vini! O racismo nunca irá nos parar, vamos pra cima fazendo história! De novo e de novo, até o fim!", escreveu a titular da pasta na rede social X.

Na votação, que tem apenas com votos de jornalistas esportivos, Rodri superou Vinicius Júnior, que aparecia com grande favoritismo. O vencedor também atua no Real Madrid.

Tecnicamente, o prêmio chamado Bola de Ouro foi entregue a 4 brasileiros - Ronaldo (1997 e 2002), Rivaldo (1999), Ronaldinho Gaúcho (2005) e Kaká (2007). Em 1994, Romário foi eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa e ganhou a principal premiação individual que na época tinha outro nome.

Até 1994, somente jogadores de nacionalidades europeias recebiam o prêmio. Desde 1956, a revista esportiva France Football elege a cada ano o melhor jogador de futebol do planeta.

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Vinícius Júnior. Foto: Pablo Morano / Reuters


Fonte: Brasil 247