segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Declaração de Tarcísio sobre PCC pode torná-lo inelegível por abuso de poder político

A alegação do governador também pode resultar na cassação da diplomação de Ricardo Nunes (MDB) como prefeito reeleito

Tarcísio de Freitas (Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP)

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou no domingo (27), sem apresentar provas, que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) estaria orientando votos para Boulos.

Conforme relatado pela Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (28), especialistas em direito eleitoral consideram que essa declaração, feita enquanto a votação ainda ocorria, é grave o suficiente para condenar Tarcísio por abuso de poder político e torná-lo inelegível. A alegação do governador também pode resultar na cassação da diplomação de Ricardo Nunes (MDB) como prefeito reeleito.

Junto às acusações feitas no domingo, Tarcísio disse: “nós fizemos um trabalho grande de inteligência, temos trocado informações com Tribunal Regional Eleitoral para que providências sejam tomadas". No entanto, o TRE, em nota, afirmou que tomou conhecimento do caso apenas pela imprensa e que não recebeu nenhuma informação oficial.

O órgão informou ainda que Boulos entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) na 1ª Zona Eleitoral, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A ação pode tornar Tarcísio, Nunes e Mello Araújo inelegíveis por oito anos e levar à cassação do diploma da chapa do prefeito.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Diretor da Quaest explica por que Lula continua favorito em 2026

Felipe Nunes, fundador e diretor da Quaest. Foto: reprodução

O diretor do instituto de pesquisas Quaest, Felipe Nunes, fez uma análise sobre o cenário político brasileiro para as eleições de 2026, partindo dos resultados de 2024. Falou sobre as disputas pelo poder e as divisões tanto na direita quanto na esquerda.

Para ele, a próxima eleição para a Câmara dos Deputados deverá refletir uma baixa renovação parlamentar, repetindo a maior taxa de reeleição da história, registrada em 2024.

Em entrevista ao Globo, Nunes, que é cientista político e autor do livro “Biografia do Abismo”, afirmou que “com o fundo eleitoral recorde e as emendas mantidas, teremos um alto padrão de reeleição parlamentar em 2026”.

A vitória dos partidos do Centrão na maioria das cidades do país reforça essa expectativa e provoca fusões e federações partidárias, que visam a sobreviver à cláusula de barreira de 2026, conforme estabelecido pela reforma eleitoral. Esse movimento estratégico revela a dinâmica de poder entre os partidos menores, que, sem essas alianças, enfrentariam dificuldades em manter representação.

O presidente Lula (PT), até então, tem se mantido distante das disputas internas, mas Nunes aponta que a estratégia de não interferir na sucessão da presidência da Câmara pode ter implicações. “Lula vai ter que se meter se não quiser ficar sem governabilidade nos últimos dois anos”, afirmou, lembrando as dificuldades de governança enfrentadas com Arthur Lira no comando.

Ainda sobre o presidente, o cientista político falou que Lula precisava obter grandes vitórias para garantir sua posição na tentativa de reeleição. “Ele não precisava ganhar ou perder este ano para ser forte em 2026”, destacou, mencionando o histórico de que eleições municipais pouco refletem nas presidenciais.

Na eleição de prefeitos deste ano, apesar de um pequeno avanço em prefeituras pelo PT, a esquerda teve desempenho abaixo do esperado. Para ele, o desafio agora é formar lideranças que compreendam o “novo perfil da sociedade brasileira, que acredita mais em meritocracia e no próprio negócio”, além de considerar “Deus e família como pilares”.

O diretor da Quaest também destacou João Campos, prefeito de Recife (PSB), como uma nova liderança de esquerda com forte presença no Nordeste e personalidade cativante. Já o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), foi mencionado como exemplo de alguém que transita bem entre diferentes espectros políticos, de Otoni de Paula (MDB) a Marcelo Freixo (PT).

Reeleito em Recife, João Campos é apontado como futuro líder da esquerda. Foto: reprodução

Para ele, figuras carismáticas e capazes de dialogar com diversos setores da sociedade tendem a cativar o eleitorado: “As pessoas precisam se inspirar nessas figuras”, afirmou.

Guilherme Boulos, candidato do PSOL nas eleições, é outro nome citado na análise. Segundo Nunes, Boulos utilizou a campanha para reforçar uma imagem mais moderada e buscar uma reaproximação com eleitores mais centristas. Contudo, ele alerta que “o reposicionamento não acontece da noite para o dia”.

O cientista político vê Jair Bolsonaro em uma posição fragilizada, após a derrota de candidatos apoiados por ele em capitais como Curitiba, Goiânia, Manaus, Fortaleza e Belo Horizonte. A direita brasileira saiu dividida das eleições municipais, com destaque para os governadores que ganharam relevância frente a Bolsonaro. Entre eles, Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, desponta como o principal nome da direita para 2026, reforçando o crescimento da ala moderada e pragmática liderada pelo PSD, partido de Gilberto Kassab.

Para Nunes, a política brasileira em 2026 será marcada pela continuidade da influência do Centrão, pelo fortalecimento de novas lideranças de esquerda e por uma direita mais fragmentada e liderada por figuras como Tarcísio.

Esse cenário promete embates entre lideranças regionais e nacionais e coloca o PSD em uma posição central: “O partido de Kassab está em todos os lugares”, concluiu, destacando a habilidade do partido em formar alianças com governos de diferentes espectros políticos.

Fonte: DCM

Flávio Dino manda recado a Tarcísio após fake news associando o PCC a Boulos

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino. Foto: Reprodução

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino mandou um recado ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), após o bolsonarista falar sobre um “salve” de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) determinando voto em Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo.

“Um desafio para o Brasil: a persistência – sob novas formas – de antigos problemas, regulados pela Lei Complementar 64, de 1990: ‘…uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político…'”, escreveu Dino em sua conta no Instagram, sem citar o governador.

A legislação citada diz respeito à Lei das Inelegibilidades e o magistrado sugere a criação de novas medidas para combater abusos de poder nas eleições. “As atuais formas (para tradicionais abusos) derivam de inovações tecnológicas, institucionais e culturais, todas demandando reflexões teóricas, elaborações normativas e atividade jurisprudencial”, prosseguiu.

Post do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino no Instagram. Foto: Reprodução

Neste domingo (27), Tarcísio afirmou, ao lado de Ricardo Nunes (MDB), que a inteligência do governo de São Paulo interceptou mensagens do PCC orientando voto em Boulos.

“Teve o ‘salve’. Houve interceptação de conversas, de orientações que eram emanadas de presídios por parte de uma facção criminosa orientando determinadas pessoas em determinadas áreas a votar em determinados candidatos. Houve essa ação de intercepção, de inteligência, mas não vai influenciar nas eleições”, afirmou o governador, sem apresentar qualquer prova.

A defesa de Boulos acionou a Justiça Eleitoral pedindo a inelegibilidade de Tarcísio e pedindo a cassação da chapa de Nunes e do coronel bolsonarista Mello Araújo (PL). O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) desmentiu a declaração do governador e disse não ter recebido nenhum relatório de inteligência sobre o caso.


Fonte: DCM

"Comunistazinho", dispara Caiado após deputado bolsonarista chamá-lo de "canalha"

Gustavo Gayer acusa o governador de Goiás de estar por trás da operação da PF que teve ele como alvo pela suspeita de desvio da cota parlamentar

Ronaldo Caiado (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Após a postagem de um vídeo repleto de ofensas pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o chefe do Executivo goiano usou as redes sociais para revidar. "Você sabe por que o Gustavo Gayer está nervoso? Ele não quer assumir o crime que cometeu. Ele tinha consciência de tudo isso" — declarou Caiado, segundo a coluna Sonar, do jornal O Globo.

Ainda de acordo com a reportagem, Caiado também disse que Gayer estava preocupado com os relatos de um sócio que indicam desvio de dinheiro e chamou o parlamentar de extrema direita de "comunistazinho".

"Agora, vem você me dizer: ‘Olha aí, agora o Caiado vai ver que ele não terá mais condições de ser candidato à Presidência da República’. Ora, olhe se eu preciso de aval de um comunistazinho como você. Qual é a sua credibilidade para saber se eu posso ou não ser candidato à Presidência da República? Me respeite, rapaz. Eu tenho 40 anos de vida pública, eu não convivo com bandido, nem faço parte de quadrilha", disse o governador.

A tensão entre Gayer e Caiado intensificou-se na semana passada, quando o parlamentar se tornou alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga suposto desvio de recursos da Câmara para atividades particulares. Na ocasião, Caiado não poupou ironias ao afirmar que a visita da PF à casa de Gayer seria “a primeira vez que o deputado acordava cedo na vida”, lamentando que não fosse para trabalhar.

Em resposta, Gayer, irritado, publicou um vídeo no doomingo (27) dia do segundo turno das eleições municipais, classificando a declaração do governador como “idiota e infantil” e referindo-se a ele como “canalha”. O parlamentar também insinuou que a investigação, ocorrida apenas dois dias antes do pleito, tinha como objetivo prejudicar sua campanha em Goiânia, afirmando estar “certo” de que Caiado estava por trás da ação.

"O Ronaldo Caiado é um canalha. Caiado, a sua chance de ser candidato à presidência do Brasil acabou, acabou! O senhor acabou de se posicionar ao lado de um ditador! Se antes eu suspeitava que o senhor estava por trás dessa busca e apreensão, agora eu tenho certeza", disparou Gayer em um vídeo veiculado nas redes sociais. .

Gayer era um dos principais apoiadores da candidatura do deputado estadual Fred Rodrigues (PL), enquanto Caiado estava ao lado do ex-deputado Sandro Mabel (União). Apesar do apoio de Jair Bolsonaro, Mabel e Caiado saíram vitoriosos nas urnas.

A resposta de Caiado às acusações de Gayer foi divulgada somente após a eleição do aliado do governador.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Sonar, do jornal O Globo

"Maior roubo da história da Bola de Ouro": internautas se enfurecem após saberem que Vini Jr. não vai ganhar o prêmio

Internautas indicaram que a premiação, que é europeia, privilegia cidadãos do velho continente, desconsiderando os méritos em campo

Vinícius Júnior (Foto: Pablo Morano/Reuters)

Considerado o grande favorito à Bola de Ouro 2024, Vini Jr. não comparecerá à cerimônia de premiação em Paris nesta segunda-feira. O motivo? O jogador soube que não conquistará o prêmio, que deverá ser entregue ao volante Rodri, do Manchester City e campeão da última Eurocopa com a seleção espanhola.

O fato de Viny não receber a honraria foi recebido com revolta nas redes sociais. Internautas indicaram que a premiação, que é europeia, privilegia cidadãos do velho continente. Outros também apontaram que Rodri não possui méritos em campo para receber tal premiação.

Veja a repercussão:


Fonte: Brasil 247

"Eu serei candidato a presidente da República", diz Caiado

"Ronaldo Caiado vai estar no páreo e vai estar disputando a eleição para presidente da República em 2026. Isso é a maior certeza que você pode ter", disse

Ronaldo Caiado (Foto: Isac Pereira da Nóbrega/PR)

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), declarou em entrevista ao UOL News que se posicionará como candidato à Presidência da República nas eleições de 2026, sem depender de qualquer circunstância ou concorrente, mesmo que isso signifique enfrentar outros nomes da direita, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo. “O que você pode ter certeza é que o Ronaldo Caiado vai estar no páreo e vai estar disputando a eleição para presidente da República em 2026. Isso é a maior certeza que você pode ter”, afirmou.

“Eu serei candidato a Presidente da República. Não tem condicionante para a minha candidatura. Eu serei candidato em 2026. Se ele [ Jair Bolsonaro (PL)] será ou não, eu serei”, afirmou. Ele também comentou sobre a possível concorrência com Tarcísio de Freitas, descrevendo como “normal” o surgimento de múltiplas candidaturas no campo da direita.

O governador destacou, ainda, que a decisão de concorrer à presidência é um passo natural em sua carreira política, uma vez que não pretende retornar ao Senado, considerando que já cumpriu seu mandato. “Eu não voltarei ao Senado, acho que cumpri meu mandato, como governador, [estou no] meu segundo mandato. Então, já decidi. Eu não tenho mais outro caminho. O meu caminho agora é a disputa da presidência da República.”

Ao mencionar a possibilidade de concorrentes, Caiado citou outros nomes que podem se apresentar nas eleições, como os governadores Ratinho Jr., Eduardo Leite e Romeu Zema. Além disso, manifestou sua posição favorável à anistia para os condenados pelos eventos de 8 de Janeiro, destacando, no entanto, que a inelegibilidade de Jair Bolsonaro é uma questão que deve ser tratada pela Justiça.

Caiado também refletiu sobre o atual estado de Bolsonaro, criticando sua postura nas eleições recentes. Segundo ele, “hoje é o momento de Bolsonaro refletir.” O governador enfatizou que a trajetória eleitoral do ex-mandatário tem sido marcada por derrotas significativas, e que é fundamental que ele reconsidere suas ações e respeite as lideranças estaduais.

Em suas palavras, Caiado não apenas defendeu sua própria imagem política, mas também desafiou a narrativa de Bolsonaro. “Eu tenho uma história de vida, não é um cidadão que vai dizer o que eu sou. Ninguém vai denegrir a minha imagem. Eu tenho credibilidade moral, intelectual para governar e para fazer política. Tanto é que eu mostrei que eu sei ganhar eleições, diferente dele,” ressaltou.

Caiado também disse ter sido surpreendido pela forma como Bolsonaro e seus aliados tentaram impor candidatos nas eleições municipais, reforçando que o PL (Partido Liberal) precisa reconhecer que a popularidade não se limita ao número do partido. “O pessoal do PL acha que só o 22 elege as pessoas,” afirmou, indicando que uma abordagem mais estratégica é necessária para construir uma base sólida de apoio.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL News

Campos Neto volta a defender choque fiscal para viabilizar juros mais baixos

"Se você tem um choque positivo, vai influenciar a curva longa de juros, as taxas de juros, o câmbio, as expectativas", disse o presidente do Banco Central

Roberto Campos Neto. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Reuters - O pacote com medidas fiscais prometido pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva poderá gerar efeito positivo sobre a política monetária se for capaz de gerar uma mudança grande o suficiente em variáveis observadas pelo Banco Central ao definir os juros básicos, disse nesta segunda-feira o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto.

Em reunião com investidores organizada pelo Deutsche Bank, em Londres, Campos Neto afirmou que o anúncio fiscal não tem relação mecânica com a política monetária, mas tem potencial de afetar prêmios de risco, taxas longas de juros e câmbio.

"Tem que ser algo que produza uma mudança nas expectativas que seja grande o suficiente para reverter o prêmio de risco, a expectativa de inflação e a curva longa de juros, e isso alimentaria a função de reação (do BC) de maneira positiva", disse.

"Se você tem um choque positivo, vai influenciar a curva longa de juros, as taxas de juros, o câmbio, as expectativas. E essas variáveis são importantes para nossa função de reação."

Na apresentação, ele reafirmou que se o Brasil quer ter juros estruturalmente mais baixos, provavelmente será necessário apresentar ao mercado medidas que sejam interpretadas como um choque fiscal positivo.

O governo previu apresentar a partir de novembro um conjuntos de propostas para controlar despesas públicas, mirando tornar o arcabouço fiscal sustentável e melhorar a trajetória da dívida pública.

Campos Neto disse, ainda, que a decisão de maio do Comitê de Política Monetária (Copom) -- que terminou com uma divisão entre diretores indicados neste e no governo anterior -- gerou uma "cicatriz de credibilidade" que vem sendo endereçada pela autarquia.

Ele ponderou que vê a piora recente nos prêmios de risco mais relacionada ao tema fiscal, especialmente pela percepção do mercado sobre o afrouxamento das metas fiscais a partir de 2025 e questionamentos sobre a transparência das estatísticas do governo para as contas públicas.

"Parece haver um crescimento do prêmio de risco que está mais e mais associado a isso (fiscal), e para haver uma reversão é necessário criar uma percepção de que você fez algo que pode mudar a fotografia estruturalmente. Espero que o plano que será anunciado seja percebido como capaz de fazer isso", afirmou.

Ao voltar a dizer que preços de mercado parecem exagerados, mas transmitem um sinal, Campos Neto disse que a situação fiscal do Brasil é similar à de seus pares, mas a dívida pública brasileira, na partida, já era mais alta do que a de outros países emergentes.

O presidente do BC ainda afirmou que BC acompanha as concessões de crédito subsidiado, que podem reduzir a potência da política monetária. Ele ponderou que até o momento a alta observada não seria suficiente para mudar a taxa neutra de juros no país.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Espetáculo de dança encanta famílias em Apucarana


A Prefeitura de Apucarana realizou, na tarde de ontem (27/10), um encantador espetáculo de dança promovido pelos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Aproximadamente 350 crianças se apresentaram no palco do Cine Teatro Fênix, surpreendendo suas famílias com um vislumbre das habilidades adquiridas nas aulas de Expressão Corporal ao longo do ano. O espetáculo foi dividido em três sessões, inspiradas nas clássicas histórias infantis “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, “A Pequena Sereia” e “Alice no País das Maravilhas”.

A secretária de Educação, Professora Marli Fernandes, destacou que as aulas de Expressão Corporal fazem parte do currículo dos 24 CMEIs e das 36 Escolas Municipais de Apucarana. “Essas aulas contribuem para o desenvolvimento integral das crianças, estimulando a coordenação motora, a criatividade, a consciência corporal, a autoconfiança, a interação social, a expressão emocional, a concentração, a disciplina, o autocontrole e a redução do estresse”, afirmou.

O prefeito Junior da Femac também expressou sua admiração: “Sempre me encanto ao assistir às apresentações dos nossos estudantes. É impressionante como crianças tão pequenas, de dois a três anos de idade, não sentem medo diante de uma plateia lotada. Pelo contrário, elas estavam soltas e desinibidas no palco, divertindo-se durante o espetáculo e encantando o público. Tenho certeza de que estamos formando uma geração de apucaranenses que saberá se expressar com assertividade em qualquer situação no futuro,” disse.

Em Apucarana, todos os alunos matriculados nas turmas do Infantil 2 (CMEIs) até o 5º Ano do Ensino Fundamental (Escolas), tanto meninos quanto meninas, participam de duas aulas semanais de Expressão Corporal, ministradas em parceria com a Academia de Dança Adriana Silva.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Tebet diz que "é hora de cortar políticas públicas ineficientes"

"Os números estão aí para mostrar que tudo que tinha que dar certo deu. Só falta uma coisa: temos que ter a coragem de cortar o que é ineficiente", disse

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, ressaltou nesta segunda-feira (28) a importância de cortar políticas públicas que se mostraram ineficientes em meio às discussões internas no governo sobre a necessidade de equilibrar as contas públicas.

“Não existe social sem fiscal. Os números estão aí para mostrar que tudo que tinha que dar certo deu. Só falta uma coisa: temos que ter a coragem de cortar aquilo que é ineficiente. Erros, fraudes já foram cortados em 2023 porque eles eram frutos da pandemia. Agora, é hora de acabar com políticas públicas que são ineficientes”, disse a ministra durante um evento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em São Paulo, de acordo com o jornal O Globo.

A ministra também destacou a relevância da redução de despesas para aumentar o volume de investimentos no país, especialmente em infraestrutura. "É preciso investimento privado no Brasil; só investimento público é insuficiente. Entre os países emergentes, nós estamos bem abaixo. Só conseguiremos alavancar isso, fazendo o dever de casa, como estamos fazendo, garantindo segurança jurídica, estabilidade," completou.

Tebet sublinhou que o objetivo dos cortes não é apenas alcançar um superávit, mas também aumentar a eficiência dos gastos. Ela e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, planejam retornar a Brasília nesta semana para continuar as discussões sobre as medidas a serem adotadas. Recentemente, os dois participaram de reuniões em Washington com instituições como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o G20.

Haddad tem uma reunião agendada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual as decisões sobre cortes poderão ser definidas. No entanto, a equipe econômica preferiu esperar a conclusão do segundo turno das eleições municipais para aprofundar as discussões.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

New York Times: a oito dias da eleição nos EUA, vantagem de Kamala sobre Trump é de menos de 1 ponto

Pesquisas em sete estados-pêndulo também mostram a disputa se acirrando

Donald Trump e Kamala Harris (Foto: Reuters/Umit Bektas/Elizabeth Frantz)

 A vantagem da vice-presidente dos EUA e candidata democrata à presidência, Kamala Harris, sobre o desafiante republicano, Donald Trump, foi reduzida para menos de um ponto percentual, com apenas oito dias restantes antes da eleição, segundo a média nacional de pesquisas do The New York Times. A eleição nos EUA ocorrerá em 5 de novembro.

Harris lidera Trump com 49% contra 48%, marcando sua menor vantagem desde meados de agosto, segundo a reportagem da agência Sputnik.

Pesquisas em sete estados-pêndulo também mostram a disputa se acirrando, sem que nenhum candidato tenha uma liderança expressiva nesses locais, observou o jornal.

Os estados do Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin serão decisivos para a corrida presidencial. Eles são conhecidos como "swing states" ou “estados-pêndulo” em português, uma vez que não apresentam um padrão fixo de votos e podem alternar entre os partidos em diferentes eleições.

Fonte: Brasil 247

Possível ida de Kennedy Alencar para a Vale pode pacificar as relações com o governo Lula

Jornalista tem bom trânsito no governo e no Judiciário; novo CEO, Gustavo Pimenta, resolveu o principal desafio da empresa, ao assinar o acordo de Mariana
(Foto: REUTERS/Washington Alves/Arquivo | Divulgação)

A mineradora Vale está prestes a concretizar uma significativa mudança em sua estratégia de relações institucionais ao concretizar a contratação de Kennedy Alencar, conhecido jornalista e comentarista com vasta experiência política em Brasília e São Paulo. A chegada de Alencar, que atua atualmente na Rede TV! e no UOL, deve ocorrer em novembro, em um movimento calculado pelo novo CEO da Vale, Gustavo Pimenta, para pacificar as relações com o governo do presidente Lula, com quem Kennedy tem forte interlocução.

Essa escolha estratégica de Pimenta visa apaziguar o clima recente entre a mineradora e o governo, principalmente após a tentativa frustrada de nomeação do ex-ministro Guido Mantega ao conselho da Vale, que encontrou resistência dos acionistas da empresa. O movimento de integrar Kennedy diretamente à estrutura da presidência sinaliza a intenção de alinhar as prioridades da mineradora com as do governo – o que é visto com bons olhos pelo mercado, uma vez que a Vale depende de várias licenças e concessões de agências e órgãos federais.

Gustavo Pimenta já demonstrou habilidade em enfrentar desafios complexos desde que assumiu o comando da Vale. Recentemente, ele anunciou um acordo robusto relacionado ao desastre de Mariana, ocorrido em 2015, que vitimou 19 pessoas e trouxe enormes impactos socioambientais. O acordo, avaliado em R$ 170 bilhões, compromete a empresa a compensar danos e recuperar áreas afetadas em Minas Gerais e Espírito Santo, com R$ 100 bilhões em pagamentos ao longo de 20 anos e R$ 32 bilhões dedicados ao assentamento e à recuperação ambiental. Em declaração durante o evento, Pimenta ressaltou a relevância do acordo: "Foi uma solução mutualmente benéfica para todas as partes envolvidas", ao frisar que ele foi elaborado em um diálogo transparente com os afetados.

Essa postura de diálogo é considerada essencial para a mineradora, que ainda enfrenta ações na Justiça britânica, onde a responsabilidade da BHP Billiton, parceira na Samarco, é julgada em relação ao rompimento da barragem. Alexandre d’Ambrosio, vice-presidente de assuntos corporativos, reforçou a confiança de que o acordo brasileiro oferece uma base sólida de defesa frente a essas disputas internacionais.

Fonte: Brasil 247

Inteligência dos EUA alerta para risco de violência eleitoral por extremistas domésticos

Boletim destacou que, desde 6 de janeiro, pelo menos três ataques de extremistas foram associados a alegações falsas de fraude eleitoral

Bandeiras dos EUA (Foto: Reuters)

As agências de inteligência dos EUA veem extremistas domésticos ligados a teorias da conspiração sobre suposta fraude eleitoral em massa como uma ameaça significativa de violência durante as eleições de 5 de novembro, informou a NBC News nesta segunda-feira, citando um boletim de inteligência conjunto.

O FBI e o Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) alertam as agências de aplicação da lei estaduais e locais que candidatos, funcionários, trabalhadores eleitorais, jornalistas e juízes podem se tornar alvos de extremistas.

Ataques físicos e violência em locais de votação, urnas de depósito, locais de registro de eleitores, comícios e eventos de campanha foram identificados como possíveis ameaças, de acordo com o boletim obtido pela NBC News.

O DHS foi citado no relatório afirmando que os Estados Unidos "permanecem em um ambiente de ameaça dinâmico e elevado" e que continuam a compartilhar informações com seus parceiros de aplicação da lei sobre "as ameaças representadas por extremistas violentos domésticos no contexto das eleições de 2024".

Fonte: Brasil 247

Governo da Bolívia diz que Morales disparou contra policiais de combate ao narcotráfico

Governo alega que a unidade policial estava realizando uma patrulha rodoviária padrão quando o comboio de Evo Morales atirou e atropelou um policial

Atentado a Evo Morales (Foto: prensa latina )

Reuters - O governo boliviano negou nesta segunda-feira as acusações de que liderou um ataque direcionado contra o ex-presidente Evo Morales, cujo carro foi alvejado no domingo, afirmando que o comboio do ex-líder disparou contra a polícia de combate ao narcotráfico, que realizava uma patrulha.

Morales afirma que o governo tentou assassiná-lo quando balas atingiram seu carro nas primeiras horas de domingo, marcando um novo capítulo de tensões na nação andina entre o ex-presidente e seu ex-aliado, o presidente Luis Arce.

O ministro do Interior boliviano, Eduardo del Castillo, disse em entrevista coletiva que a unidade FELCN de combate ao narcotráfico estava realizando uma patrulha rodoviária padrão quando o comboio de Morales atirou e atropelou um policial.

Morales havia dito em uma entrevista de rádio no domingo que de fato havia reagido a tiros contra policiais, depois que eles abriram fogo.

Os veículos de Morales eram suspeitos de transportar drogas, segundo o governo.

Morales, por sua vez, classificou como falsas as alegações de que as autoridades estavam realizando uma operação padrão de combate ao tráfico de drogas.

"Se esse fosse o caso, por que sua equipe policial de elite atirou mais de 18 vezes nos veículos em que eu estava viajando?", escreveu ele no X.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Marçal avalia vitória de Ricardo Nunes em São Paulo

Para o empresário, a vitória do emedebista reflete, em parte, a influência da “máquina” do governo paulista, comandado por Tarcísio de Freitas

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Flow News)

Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo, foi reeleito no domingo (27), vencendo Guilherme Boulos (Psol) no segundo turno das eleições municipais. Na votação, Nunes obteve 59,35% dos votos, enquanto Boulos recebeu 40,65%.

Segundo a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado na disputa, avaliou que o resultado está “dentro da lógica da política nacional”. Para o empresário, a vitória de Nunes também reflete, em parte, a influência da “máquina” do governo paulista, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), que apoiou o emedebista.

“Duas máquinas poderosas [prefeitura e governo de São Paulo]”, afirmou. “Tudo dentro da lógica da política nacional”.

Ainda no domingo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) alegou, sem provas, que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) estaria orientando votos para Boulos. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no entanto, negou ter recebido qualquer informação ou relatório sobre o assunto, segundo o g1.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PL de Bolsonaro é o maior vencedor em grandes cidades, mas PT de Lula cresce em relação a 2020

PSDB, por sua vez, derreteu e teve seu pior resultado desde o ano 2000


O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi alegenda que mais conquistou prefeituras entre os 103 municípios brasileiros com mais de 200 mil eleitores. Ao todo, a sigla venceu em 16 cidades, incluindo quatro capitais: Maceió (AL), Rio Branco (AC), Cuiabá (MT) e Aracaju (SE).

É a primeira vez em sua história que o partido conquista o feito. Em 2020, o PL levou apenas duas prefeituras em municípios desse porte. Em 2012 e 2016, quando ainda se chamava Partido da República (PR), venceu em duas e em quatro grandes cidades, respectivamente.

A disparada do PL nas Eleições 2024 tem relação com a filiação de Bolsonaro ao partido. O ex-presidente passou a integrar a legenda em novembro de 2021, enquanto ainda exercia o cargo de presidente do Brasil.

Outro destaque neste ano é o PSD, de Gilberto Kassab, que saltou de 4 prefeitos eleitos em grandes cidades em 2012 para 15 em 2024. O partido também é o líder de prefeituras no país, com 887 cidades, e nas capitais, com cinco (ao lado do MDB).

◆ PT melhora, e PSDB derrete

O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, viu seu desempenho melhorar nas Eleições 2024. A legenda venceu em seis cidades com mais de 200 mil eleitores, o que representa um avanço em relação a 2020, quando elegeu quatro prefeitos.

O partido também quebrou um jejum de oito anos sem ganhar em uma capital. A sigla elegeu Evandro Leitão, em Fortaleza (CE), na decisão mais apertada entre as 26 capitais do país. A diferença entre Leitão e André Fernandes (PL) foi de apenas 0,76 ponto percentual (p.p.).

Ainda assim, o partido segue com desempenho muito abaixo do que registrou entre os anos 2000 e 2012, período em que figurou na disputa pelo maior número de prefeitos eleitos em todo o país — em embates diretos com o PSDB e o MDB (antes PMDB).

O PT foi a legenda que mais conquistou prefeituras em grandes cidades nos anos 2000 e 2008. O movimento de queda do partido começou em 2016, quando elegeu apenas um nome — queda expressiva em relação aos 17 registrados na eleição anterior, de 2012.

É um movimento de derretimento que se vê hoje com o PSDB. A sigla — que governou o estado de São Paulo por quase 30 anos e travou importantes disputas com o PT pelo protagonismo nacional — viu seu número de vitórias em cidades com mais de 200 mil eleitores despencar de 17 para cinco em 2024.

Esse é o pior resultado do PSDB desde o ano 2000, quando elegeu 11 prefeitos em grandes cidades. Sempre disputando o topo, a sigla conquistou o maior número de prefeituras neste segmento nas eleições de 2004, 2012, 2016 e 2020.

Os resultados negativos do PSDB acompanham a perda de relevância do partido no cenário nacional. Já no primeiro turno das Eleições, a legenda despencou quase 70% em número de prefeitos em todo o país ao longo dos últimos 20 anos.

Uma mostra notável do problema foi o desempenho do PSDB em São Paulo. O candidato da legenda para a disputa na capital paulista, José Luiz Datena, obteve apenas 1,84% dos votos válidos no 1º turno, número menor do que o vereador mais votado da cidade.

O partido também não elegeu nenhum vereador na cidade. Foram lançadas 49 candidaturas para a Câmara Municipal.

◆ Maior distribuição no topo

Entre os anos 2000 e 2020, os resultados mostraram uma disparada de poucos partidos em relação aos outros. Em 2024, a disputa pelo topo foi um pouco mais equilibrada. Pela primeira vez na história, cinco legendas conquistaram mais de 10 prefeituras em cidades com mais de 200 mil eleitores.

Para efeito de comparação, em 2016 apenas duas siglas conseguiram o feito: PSDB, que venceu em 29 municípios, e MDB, em 14.

A mudança de cenário — percebida em escala um pouco menor em 2020 do que em 2024 — coincide com o avanço do Centrão, junto com a perda de capilaridade do PT e do próprio PSDB.

O dados também mostram que o MDB é a sigla que mais manteve um equilíbrio de bons resultados. Entre 2000 e 2024, o partido sempre esteve entre as quatro legendas com maior número de prefeitos eleitos em municípios com mais de 200 mil habitantes.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Boulos ganha só em 3 zonas eleitorais de SP; veja mapa

O candidato Guilherme Boulos (PSOL): ele foi derrotado por Nunes no segundo turno. Foto: reprodução

No segundo turno das eleições municipais em São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) obteve vitória em apenas três zonas eleitorais: Bela Vista, no centro, e Valo Velho e Piraporinha, na zona sul da cidade. Ricardo Nunes (MDB), por sua vez, consolidou sua reeleição ao vencer em 54 das 57 zonas eleitorais.

Comparado ao desempenho de 2020, Boulos teve uma retração, pois naquele ano venceu em oito zonas eleitorais, com seis delas na zona sul, incluindo Valo Velho e Piraporinha, além de duas na zona leste.

Nunes, ao contrário, expandiu sua presença em relação a 2020, quando atuava como vice de Bruno Covas (PSDB). Naquela ocasião, Covas venceu em 51 zonas eleitorais, número um pouco maior devido a uma reorganização das zonas.

No primeiro turno de 2024, o psolista liderava em vinte zonas eleitorais, enquanto o emedebista havia sido o mais votado em dezessete. Na fase final, Nunes consolidou sua vantagem em todas as regiões onde já estava à frente na primeira fase da eleição.

Confira:


Zonas eleitorais de SP: Boulos venceu em apenas três. Foto: reprodução

Fonte: DCM

Todos ex-ministros de Bolsonaro foram derrotados nesta eleição


O ex-presidente Jair Bolsonaro: os dois ex-ministros perderam as disputas para prefeituras de capitais. Foto: reprodução

Nas eleições municipais de 2024, os ex-ministros do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que disputaram prefeituras enfrentaram derrotas nas urnas, especialmente em capitais do Nordeste.

Em João Pessoa, o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (PL), chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por uma ampla margem. Com mais de 98% das urnas apuradas, Queiroga somava 36% dos votos neste domingo (27), enquanto o atual prefeito, Cícero Lucena (PP), foi reeleito.

No Recife, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), também perdeu a eleição para prefeito, com João Campos (PSB) garantindo a vitória já no primeiro turno.

Outro importante aliado de Bolsonaro que saiu derrotado foi Alexandre Ramagem (PL), ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que concorreu à Prefeitura do Rio de Janeiro. Ramagem não avançou no primeiro turno, com o prefeito Eduardo Paes (PSD) sendo reeleito na capital carioca.

Marcelo Queiroga, Gilson Machado e Alexandre Ramagem, todos do PL.
Marcelo Queiroga, Gilson Machado e Alexandre Ramagem, todos do PL: eles buscaram prefeituras de capitais de João Pessoa, Recife e do Rio de Janeiro. Foto: reprodução

Já em São Paulo, Bolsonaro teve participação discreta na campanha de Ricardo Nunes (MDB), principalmente no primeiro turno.

Nunes, reeleito, destacou seu agradecimento ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), chamando-o de “líder maior”, e mencionou o ex-chefe do Executivo apenas para agradecer pela indicação de seu vice, o coronel Mello Araújo.

“Foi uma indicação preciosa do presidente Bolsonaro, tenho certeza que vamos trabalhar muito por São Paulo”, disse Nunes em discurso de vitória.

Fonte: DCM

Cármen Lúcia promete pesquisa sobre motivos de abstenção

As ausências subiram de 21,68% no primeiro turno para 29,26% no segundo

Ministra Cármen Lúcia, do STF (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Brasil de Fato - A Justiça Eleitoral fará uma pesquisa para descobrir as causas das abstenções e tentar reduzir o não comparecimento nas próximas eleições, em 2026, disse na noite de domingo (27) a presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia. As ausências subiram de 21,68% no primeiro turno para 29,26% no segundo.

“Há um aumento de abstenção no segundo turno. Tivemos casos climáticos, outros problemas. Vamos verificar e ver o que podemos aperfeiçoar. Vamos ter que apurar em cada local e trabalhar com os dados”, afirmou Cármen Lúcia em entrevista coletiva para fazer o balanço do segundo turno das eleições municipais deste ano.

Segundo a ministra, o TSE fará uma pesquisa com os Tribunais Regionais Eleitorais para identificar os principais entraves ao comparecimento de eleitores em cada localidade. Ela prometeu apresentar um relatório antes da diplomação dos candidatos eleitos, em dezembro.

Tradicionalmente, a abstenção aumenta entre o primeiro e o segundo turno, principalmente por causa de eleitores descontentes com os dois candidatos. As eleições de 2024 registraram o segundo maior volume de ausências da história, só perdendo para 2020, no auge da pandemia de covid-19, quando 23,2% deixaram de votar no primeiro turno e 29,5% no segundo turno.

A ministra advertiu que o TSE precisará tratar localmente as variáveis que influenciam a abstenção. “Houve município em que teve 16% de abstenção e houve município com 30%”, justificou.

No Amazonas, afetado pela baixa dos rios que impacta o transporte, a abstenção, informou Cármen Lúcia, ficou menor que a média nacional. Única cidade a ter segundo turno no estado, a capital Manaus registrou 23,61% de abstenções no segundo turno, contra 19,94% no primeiro turno deste ano e 22,23% no segundo turno de 2020.

“No Amazonas, onde tínhamos uma preocupação em relação à estiagem, tivemos o menor índice de abstenção do que a gente tinha apurado [na média nacional]. Ali funcionou esse recado dado [pela Justiça Eleitoral] talvez porque a nossa preocupação fosse maior”, declarou.

Segundo Cármen Lúcia, o temporal que caiu nesta manhã em Porto Velho aumentou a abstenção, principalmente de eleitores idosos não obrigados a votar. A capital rondoniense registrou 30,63% de abstenções, contra 19,37% no primeiro turno deste ano. O número, no entanto, caiu em relação ao segundo turno de 2020, quando as ausências chegaram a 34,18%.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato