quarta-feira, 23 de outubro de 2024

VÍDEO – Boulos visita Praça da Sé e desmente Nunes sobre crianças brincando: “Um delírio”


Guilherme Boulos (PSOL) na Praça da Sé, na região central de São Paulo. Foto: Reprodução

Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo, esteve na Praça da Sé na noite desta terça-feira (22) e desmentiu o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

No último sábado (19), durante o debate promovido pela Record TV e o Estadão, o emedebista afirmou que a região era segura e relatou ter visto crianças brincando no local às 22h.

A declaração ocorreu após o repórter especial do Estadão, Marcelo Godoy, fazer uma pergunda ao prefeito sobre segurança pública. “O senhor disse que contratou 2.000 guardas civis metropolitanos, investiu em zeladoria urbana e melhorou a segurança da cidade. O senhor se sentiria seguro andando da Praça da Sé ao Largo do Paiçandu sozinho às 23h?”, questionou o jornalista.

Em seguida, o prefeito disse que os casos de roubo e furto no centro da cidade diminuíram em 60%, sem indicar a que período se referia.

“No centro, reduziu em 60% os casos de roubo e furto. Estive outro dia na praça da Sé. Eram 22h. Crianças brincando. Sabemos que tem muito trabalho pela frente, mas estamos avançando e vamos continuar avançando”, respondeu.

O repórter do DCM, Fabricio Rinaldi, esteve no local e registrou o momento em que Boulos caminhava pela Praça da Sé.

“Pelo visto, pelo menos hoje, não encontrei crianças na Praça da Sé às 22h55”, afirmou o psolista em um vídeo publicado no Instagram.

“Eu não sei se foi um delírio, se foi água estragada ou, o que é mais comum e mais provável, mais uma mentira absurda [de Nunes]”, acrescentou.

Fonte: DCM

Ato de Queiroga com Michelle Bolsonaro flopa e locutor comete gafe: “Mar vermelho”


Ato esvaziado de Marcelo Queiroga (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução/Maurílio Junior
O ato do candidato à Prefeitura de João Pessoa (PB), Marcelo Queiroga (PL), ao lado da ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, flopou nesta terça-feira (22). A baixa participação foi semelhante à registrada recentemente em uma carreata com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo o jornalista Maurílio Junior.

O evento de campanha do ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro foi marcado por ataques e gafe do locutor. Durante o ato, o locutor cometeu um deslize ao chamar a plateia de “mar vermelho”, mas rapidamente corrigiu para “mar verde”.

Em seu discurso, Michelle criticou a atual primeira-dama, Lauremilia Lucena, mencionando a Operação Território Livre e o uso de tornozeleira eletrônica. Lauremilia é casada com o atual prefeito e candidato à reeleição, Cícero Lucena (PP), que lidera as pesquisas na cidade.

Fonte: DCM

Moraes nega pedido de não persecução penal à bolsonarista “Fátima de Tubarão”


Bolsonarista Fátima de Tubarão: golpista lascada. Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu nesta terça-feira (22) a solicitação feita pela defesa de Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza para que o Ministério Público analisasse a possibilidade de conceder a ela o acordo de não-persecução penal.

Maria de Fátima, também conhecida como ‘Fátima de Tubarão’, foi sentenciada pelo Supremo a 17 anos de reclusão em um julgamento realizado em agosto deste ano. A condenação ocorreu após os ministros considerarem a acusação feita pela Procuradoria-Geral da República de envolvimento nos incidentes de 8 de janeiro, que resultaram na invasão e depredação das sedes dos três poderes da República.

“Fátima de Tubarão” foi detida pela Polícia Federal em Santa Catarina.

Implementado pelo pacote anticrime de 2019, o Acordo de Não-Persecução Penal (ANPP) permite que o Ministério Público proponha um acordo ao investigado, que deve confessar o crime. O ANPP é viável quando o crime não envolve violência ou ameaça grave e tem pena mínima inferior a quatro anos.

Ao aceitar o acordo, o investigado compromete-se a reparar o dano causado. Em troca, o MP pode impor condições como prestação de serviços à comunidade, pagamento de multa, entre outras.

Os advogados de Maria de Fátima solicitaram, no dia 17, que a Procuradoria-Geral da República fosse convocada a se manifestar sobre a admissibilidade do acordo para ela.

Como relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes observou que a situação de ‘Fátima de Tubarão’ não cumpre os requisitos legais necessários para a concessão do ANPP. As penas mínimas para os crimes pelos quais ela foi condenada excedem quatro anos; além disso, os delitos envolvem o uso de violência ou grave ameaça, o que impede a aplicação do acordo.

O ministro também esclareceu que o Ministério Público só pode oferecer o acordo se o caso se enquadrar nos critérios legais, ressaltando que cabe ao Judiciário apenas verificar se tais critérios foram observados, sem forçar ou proibir a avaliação do benefício pelo MP.

“Na ausência dos requisitos legais, o Ministério Público deve seguir com a denúncia em juízo. Foi exatamente o que aconteceu”, destacou.

“Portanto, não existe ilegalidade na decisão da Procuradoria-Geral da República de não oferecer o Acordo de Não-Persecução Penal”, concluiu o ministro.

Em agosto, o Supremo Tribunal Federal condenou Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza a 17 anos de prisão pelos seguintes crimes:

● Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: configurado pelo uso de violência ou grave ameaça para abolir o Estado Democrático de Direito, com pena de quatro a oito anos de reclusão.

Golpe de Estado: definido pela tentativa de depor o governo legitimamente constituído por meio de violência ou grave ameaça, com pena de quatro a doze anos de prisão.

Associação criminosa armada: quando três ou mais pessoas se associam para cometer crimes, com pena base de um a três anos, podendo ser aumentada pela metade se armas forem utilizadas.

Dano qualificado: caracterizado pela destruição, inutilização ou deterioração de propriedade alheia, especialmente grave quando envolve violência, ameaça, uso de substâncias inflamáveis, e quando o alvo é patrimônio da União, com pena de seis meses a três anos.

Deterioração de patrimônio tombado: quando há destruição, inutilização ou deterioração de bem especialmente protegido por lei, com pena de um a três anos de prisão.

Durante a invasão ao Palácio do Planalto, a idosa foi vista em um vídeo que se tornou viral, declarando: “Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”, em referência ao ministro Alexandre de Moraes. Em outra gravação, afirmou que “estava quebrando tudo”.

‘Fátima de Tubarão’ encontra-se detida desde janeiro de 2023. Na ocasião da análise da denúncia, sua defesa contestou a acusação e argumentou que o caso não deveria ser de competência da corte, solicitando a rejeição do pedido.

Fonte: DCM

Na Cúpula do BRICS, Lula condena "insensatez" de Israel e defende "negociações de paz" entre Ucrânia e Rússia

Presidente destacou que os conflitos no Oriente Médio e a guerra entre Rússia e Ucrânia têm "potencial de se tornarem globais"

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/YouTube/Lula)

Durante a Sessão Plenária Aberta da XVI Cúpula do BRICS, que ocorre em Kazan, na Rússia, o presidente Lula (PT) fez, por videoconferência, um discurso enfático, no qual condenou a escalada da violência na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e no Líbano, provocada pelos conflitos entre Israel e grupos locais. Lula descreveu a situação como uma "insensatez", citando a frase do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que afirmou na Assembleia Geral da ONU que Gaza se tornou "o maior cemitério de crianças e mulheres do mundo".

Na presença do presidente russo, Vladimir Putin,Lula aproveitou o momento para também destacar a urgência de negociações de paz no conflito entre Ucrânia e Rússia. "Evitar uma escalada e iniciar negociações de paz também é crucial no conflito entre Ucrânia e Rússia", disse o presidente, que enfatizou a necessidade de cooperação internacional diante de guerras que podem alcançar proporções globais.

O discurso de Lula enfatizou que o foco das nações deveria estar em garantir os direitos básicos da população, como alimentação, educação e saúde. "Os mais vulneráveis não estão interessados em dicotomias simplistas. O que eles querem é comida farta, trabalho digno e escolas e hospitais públicos de acesso universal e de qualidade", afirmou o presidente.

Lula ainda destacou que seu governo está comprometido com a promoção de uma governança global mais inclusiva e sustentável, ressaltando que este será o lema de sua presidência no BRICS: "Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável".

O presidente brasileiro encerrou sua fala agradecendo ao anfitrião Vladimir Putin e a todos os líderes presentes na Cúpula, demonstrando seu desejo de continuar fortalecendo as relações entre os países membros do BRICS e avançar em objetivos comuns que favoreçam o desenvolvimento do Sul Global.

Leia o discurso de Lula na íntegra:

Mesmo sem estar pessoalmente em Kazan, quero registrar minha satisfação em me dirigir aos companheiros do BRICS. Quero agradecer o apoio que os membros do grupo têm estendido à presidência brasileira do G20.

Seu respaldo foi fundamental para avançar em iniciativas que são cruciais para a redução das desigualdades, como a taxação de super-ricos.

Nossos países implementaram nas últimas décadas políticas sociais exitosas que podem servir de exemplo para o resto do mundo.

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza já está em fase avançada de adesões.

Convido todos a se somarem à iniciativa, que nasceu no G20, mas está aberta a outros participantes.

O BRICS é ator incontornável no enfrentamento da mudança do clima.

Não há dúvida de que a maior responsabilidade recai sobre os países ricos, cujo histórico de emissões culminou na crise climática que nos aflige hoje.

É preciso ir além dos 100 bilhões anuais prometidos e não cumpridos, e fortalecer medidas de monitoramento dos compromissos assumidos.

Os dados da ciência exprimem um sentido de urgência sem precedentes.

O planeta é um só e seu futuro depende da ação coletiva.

Também cabe aos países emergentes fazer sua parte para limitar o aumento da temperatura global a um grau e meio.

Na COP 30, em Belém, vamos juntos mostrar que é possível conciliar maior ambição em nossas Contribuições Nacionalmente Determinadas com o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas.

Na presidência brasileira do BRICS, queremos reafirmar a vocação do bloco na luta por um mundo multipolar e por relações menos assimétricas entre os países.

Não podemos aceitar a imposição de “apartheids” no acesso a vacinas e medicamentos, como ocorreu na pandemia, nem no desenvolvimento da Inteligência Artificial, que caminha para tornar-se privilégio de poucos.

Precisamos fortalecer nossas capacidades tecnológicas e favorecer a adoção de marcos multilaterais não excludentes, em que a voz dos governos prepondere sobre interesses privados.

O BRICS foi responsável por parcela significativa do crescimento econômico mundial nas últimas décadas.

Juntos, somos mais de 3,6 bilhões de pessoas, que integram mercados dinâmicos com elevada mobilidade social.

Representamos 36% do PIB global por paridade de poder de compra. Contamos com 72% das terras raras do planeta, 75% do manganês e 50% do grafite.

Entretanto, os fluxos financeiros continuam seguindo para nações ricas.

É um Plano Marshall às avessas, em que as economias emergentes e em desenvolvimento financiam o mundo desenvolvido.

As iniciativas e instituições do BRICS rompem com essa lógica.

A atuação do Conselho Empresarial contribuiu para ampliar o comércio entre nós.

As exportações brasileiras para os países do BRICS cresceram doze vezes entre 2003 e 2023.

O BRICS é hoje a origem de quase um terço das importações do Brasil.

A Aliança Empresarial de Mulheres está criando redes para fomentar o empoderamento econômico feminino e combater as desigualdades de gênero que persistem.

Por meio do Mecanismo de Cooperação Interbancária, nossos bancos nacionais de desenvolvimento vão estabelecer linhas de crédito em moedas locais, que reduzirão os custos de transação de pequenas e médias empresas.

O Novo Banco de Desenvolvimento (o NDB), que neste ano completa dez anos, tem investido na infraestrutura necessária para fortalecer nossas economias e promover uma transição justa e soberana.

Sob a liderança da companheira Dilma Rousseff, o NDB conta atualmente com uma carteira de quase 100 projetos e com financiamentos da ordem de 33 bilhões de dólares.

Ele foi pensado para ser bem-sucedido onde as instituições de Bretton Woods continuam falhando.

Em vez de oferecer programas que impõem condicionalidades, o NDB financia projetos alinhados a prioridades nacionais.

Em vez de aprofundar disparidades, sua governança se assenta na igualdade de voto.

Agora é chegada a hora de avançar na criação de meios de pagamento alternativos para transações entre nossos países.

Não se trata de substituir nossas moedas. Mas é preciso trabalhar para que a ordem multipolar que almejamos se reflita no sistema financeiro internacional.

Essa discussão precisa ser enfrentada com seriedade, cautela e solidez técnica, mas não pode ser mais adiada.

Muitos insistem em dividir o mundo entre amigos e inimigos. Mas os mais vulneráveis não estão interessados em dicotomias simplistas.

O que eles querem é comida farta, trabalho digno e escolas e hospitais públicos de acesso universal e de qualidade.

É um meio ambiente sadio, sem eventos climáticos que ponham em risco sua sobrevivência.

É uma vida de paz, sem armas que vitimam inocentes.

Como disse o presidente Erdogan na Assembleia Geral da ONU, Gaza se tornou “o maior cemitério de crianças e mulheres do mundo”.

Essa insensatez agora se alastra para a Cisjordânia e para o Líbano.

Evitar uma escalada e iniciar negociações de paz também é crucial no conflito entre Ucrânia e Rússia.

No momento em que enfrentamos duas guerras com potencial de se tornarem globais, é fundamental resgatar nossa capacidade de trabalhar juntos em prol de objetivos comuns.

Por isso, o lema da presidência brasileira será “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”.

Companheiros, espero vê-los na próxima Cúpula para construir mais um capítulo da nossa história comum.

Muito obrigado presidente Putin e muito obrigado aos companheiros que estão em Kazan.

Fonte: Brasil 247

Lula destaca poderio econômico do BRICS e defende desdolarização: "essa discussão não pode ser mais adiada"

O presidente criticou a lógica de financiamento internacional que beneficia as nações ricas: “Plano Marshall às avessas"

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da Cúpula do BRICS, ocorrida nesta quarta-feira (23) em Kazan, na Rússia, trouxeram à tona a importância do bloco como um ator econômico relevante no cenário global e reforçaram a necessidade de desdolarização das economias emergentes.

Lula ressaltou que o BRICS, que representa mais de 3,6 bilhões de pessoas e 36% do PIB global em paridade de poder de compra, desempenhou um papel crucial no crescimento econômico mundial nas últimas décadas. “Juntos, somos mais de 3,6 bilhões de pessoas que integram o mercado dinâmico, com elevada mobilidade social”, afirmou. Ele também destacou a riqueza natural dos países membros, que detêm 72% das pedras raras do planeta, 76% do manganês e 50% do grafite.

Contudo, Lula criticou a lógica de financiamento internacional que beneficia as nações ricas em detrimento dos países em desenvolvimento. “É um Plano Marshall às avessas, em que as economias emergentes e em desenvolvimento financiam o mundo desenvolvido”, alertou.

Durante seu discurso, o presidente brasileiro destacou que as iniciativas e instituições do BRICS rompem com essa lógica, promovendo um comércio mais equilibrado. “As exportações brasileiras para os países do BRICS cresceram 12 vezes entre 2003 e 2023. O BRICS é hoje a origem de quase um terço das importações do Brasil”, detalhou. Ele também mencionou a criação da Aliança Empresarial de Mulheres, uma rede que visa fomentar o empoderamento econômico feminino e combater desigualdades de gênero.

O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), sob a liderança de Dilma Rousseff, foi destacado como uma alternativa às instituições tradicionais de financiamento. Com quase 100 projetos em sua carteira e investimentos que somam US$ 33 bilhões, o NBD se propõe a fortalecer as economias locais sem impor condicionais. “Em vez de oferecer programas que impõem condicionalidades, o NBD financia projetos alinhados às prioridades nacionais”, defendeu Lula.

O presidente enfatizou a urgência de discutir meios de pagamentos alternativos para transações entre os países do BRICS, afirmando que a desdolarização é essencial para uma verdadeira ordem multipolar. “Não se trata de substituir nossas moedas, mas é preciso trabalhar para que a ordem multipolar que almejamos se reflita no sistema financeiro internacional”, destacou, conclamando os líderes a não adiarem essa discussão fundamental.

O presidente Lula participou da Cúpula do BRICS por meio de videoconferência em função do acidente doméstico sofrido no último final de semana, que o impediu de fazer viagens de longa distância.

Leia o discurso de Lula na íntegra:

Mesmo sem estar pessoalmente em Kazan, quero registrar minha satisfação em me dirigir aos companheiros do BRICS. Quero agradecer o apoio que os membros do grupo têm estendido à presidência brasileira do G20.

Seu respaldo foi fundamental para avançar em iniciativas que são cruciais para a redução das desigualdades, como a taxação de super-ricos.

Nossos países implementaram nas últimas décadas políticas sociais exitosas que podem servir de exemplo para o resto do mundo.

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza já está em fase avançada de adesões.

Convido todos a se somarem à iniciativa, que nasceu no G20, mas está aberta a outros participantes.

O BRICS é ator incontornável no enfrentamento da mudança do clima.

Não há dúvida de que a maior responsabilidade recai sobre os países ricos, cujo histórico de emissões culminou na crise climática que nos aflige hoje.

É preciso ir além dos 100 bilhões anuais prometidos e não cumpridos, e fortalecer medidas de monitoramento dos compromissos assumidos.

Os dados da ciência exprimem um sentido de urgência sem precedentes.

O planeta é um só e seu futuro depende da ação coletiva.

Também cabe aos países emergentes fazer sua parte para limitar o aumento da temperatura global a um grau e meio.

Na COP 30, em Belém, vamos juntos mostrar que é possível conciliar maior ambição em nossas Contribuições Nacionalmente Determinadas com o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas.

Na presidência brasileira do BRICS, queremos reafirmar a vocação do bloco na luta por um mundo multipolar e por relações menos assimétricas entre os países.

Não podemos aceitar a imposição de “apartheids” no acesso a vacinas e medicamentos, como ocorreu na pandemia, nem no desenvolvimento da Inteligência Artificial, que caminha para tornar-se privilégio de poucos.

Precisamos fortalecer nossas capacidades tecnológicas e favorecer a adoção de marcos multilaterais não excludentes, em que a voz dos governos prepondere sobre interesses privados.

O BRICS foi responsável por parcela significativa do crescimento econômico mundial nas últimas décadas.

Juntos, somos mais de 3,6 bilhões de pessoas, que integram mercados dinâmicos com elevada mobilidade social.

Representamos 36% do PIB global por paridade de poder de compra. Contamos com 72% das terras raras do planeta, 75% do manganês e 50% do grafite.

Entretanto, os fluxos financeiros continuam seguindo para nações ricas.

É um Plano Marshall às avessas, em que as economias emergentes e em desenvolvimento financiam o mundo desenvolvido.

As iniciativas e instituições do BRICS rompem com essa lógica.

A atuação do Conselho Empresarial contribuiu para ampliar o comércio entre nós.

As exportações brasileiras para os países do BRICS cresceram doze vezes entre 2003 e 2023.

O BRICS é hoje a origem de quase um terço das importações do Brasil.

A Aliança Empresarial de Mulheres está criando redes para fomentar o empoderamento econômico feminino e combater as desigualdades de gênero que persistem.

Por meio do Mecanismo de Cooperação Interbancária, nossos bancos nacionais de desenvolvimento vão estabelecer linhas de crédito em moedas locais, que reduzirão os custos de transação de pequenas e médias empresas.

O Novo Banco de Desenvolvimento (o NDB), que neste ano completa dez anos, tem investido na infraestrutura necessária para fortalecer nossas economias e promover uma transição justa e soberana.

Sob a liderança da companheira Dilma Rousseff, o NDB conta atualmente com uma carteira de quase 100 projetos e com financiamentos da ordem de 33 bilhões de dólares.

Ele foi pensado para ser bem-sucedido onde as instituições de Bretton Woods continuam falhando.

Em vez de oferecer programas que impõem condicionalidades, o NDB financia projetos alinhados a prioridades nacionais.

Em vez de aprofundar disparidades, sua governança se assenta na igualdade de voto.

Agora é chegada a hora de avançar na criação de meios de pagamento alternativos para transações entre nossos países.

Não se trata de substituir nossas moedas. Mas é preciso trabalhar para que a ordem multipolar que almejamos se reflita no sistema financeiro internacional.

Essa discussão precisa ser enfrentada com seriedade, cautela e solidez técnica, mas não pode ser mais adiada.

Muitos insistem em dividir o mundo entre amigos e inimigos. Mas os mais vulneráveis não estão interessados em dicotomias simplistas.

O que eles querem é comida farta, trabalho digno e escolas e hospitais públicos de acesso universal e de qualidade.

É um meio ambiente sadio, sem eventos climáticos que ponham em risco sua sobrevivência.

É uma vida de paz, sem armas que vitimam inocentes.

Como disse o presidente Erdogan na Assembleia Geral da ONU, Gaza se tornou “o maior cemitério de crianças e mulheres do mundo”.

Essa insensatez agora se alastra para a Cisjordânia e para o Líbano.

Evitar uma escalada e iniciar negociações de paz também é crucial no conflito entre Ucrânia e Rússia.

No momento em que enfrentamos duas guerras com potencial de se tornarem globais, é fundamental resgatar nossa capacidade de trabalhar juntos em prol de objetivos comuns.

Por isso, o lema da presidência brasileira será “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”.

Companheiros, espero vê-los na próxima Cúpula para construir mais um capítulo da nossa história comum.

Muito obrigado presidente Putin e muito obrigado aos companheiros que estão em Kazan.

Fonte: Brasil 247

Paolla Oliveira denuncia fã por perseguição; mulher acusada responde às alegações

A mulher acusada, que seria uma ex-figurante da Globo, se manifestou

Paolla Oliveira (Foto: Reprodução/Instagram)

A atriz Paolla Oliveira denunciou uma fã por ameaça e perseguição. O caso foi registrado na 16ª Delegacia de Polícia, localizada na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e será investigado pelas autoridades. Segundo informações do portal Splash, do UOL, a Polícia Civil confirmou que "agentes realizam diligências para identificar a autora e ouvir possíveis testemunhas".

A mulher acusada, que seria uma ex-figurante da Globo, se manifestou pela primeira vez em entrevista ao Portal Leo Dias nesta terça-feira (22). Em sua defesa, ela alegou ser vítima de difamação por parte de Paolla, referindo-se a um episódio ocorrido durante as gravações da novela A Dona do Pedaço, em 2019, quando a atriz interpretava a influenciadora digital Vivi Guedes. "Ela [Paolla] apontou o dedo na minha cara e me fez chorar", relatou a mulher, que preferiu manter sua identidade em sigilo.

Ainda na entrevista, a ex-figurante mencionou que, desde o episódio, sofre de crises de ansiedade e traumas emocionais. "Desde 2019 sofro com crises de ansiedade e emocionais muito fortes. Fiquei traumatizada diante das atitudes dela", afirmou. A mulher, de 34 anos, decidiu excluir seus perfis nas redes sociais após a repercussão do caso e, apesar de reconhecer que suas atitudes foram exageradas, manteve suas críticas ao comportamento de Paolla. "Admito que errei muito, mas fui maltratada por muitas vezes, ameaçada e constrangida em público, e nem por isso fui à mídia me expor. Eu sofro porque sempre me dediquei e amei a Paolla", completou.

Fonte: Brasil 247

Pelo sonho da Libertadores, Botafogo recebe o Peñarol no Nilton Santos


Rádio Nacional transmite o jogo a partir das 21h30 desta quarta (23)

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© Vitor Silva/Botafogo/Direitos Reservados

O Botafogo tem mais um desafio na busca pelo inédito título da Copa Libertadores da América. A partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (23), o Alvinegro de General Severiano recebe o Peñarol (Uruguai) no estádio Nilton Santos pela ida das semifinais da competição continental. A Rádio Nacional transmite ao vivo.

Apesar de ocupar a liderança da Série A do Brasileiro, o Botafogo não vive o seu melhor momento na temporada. Isso porque vem tropeçando em alguns jogos da competição nacional (como no empate de 1 a 1 com o Criciúma na última sexta-feira), o que permitiu que o vice-líder Palmeiras diminuísse a diferença para a primeira posição.


Diante da equipe uruguaia o técnico português Artur Jorge espera muitas dificuldades. Em entrevista coletiva após o empate com o Criciúma, o comandante do Alvinegro afirmou que espera um adversário muito dedicado a fechar os espaços na defesa, como visto diante do Flamengo nas quartas de final da Libertadores: “Pelo que vimos, o Peñarol com o Flamengo venceu aqui e empatou lá. Foi na base da equipe que trabalhou muito defensivamente perto da sua grande área, quebrou o ritmo de jogo, com que não se jogasse o jogo. Sei das dificuldades que teremos”.

Para conseguir sair com um resultado positivo atuando em casa, o time de General Severiano terá que mostrar muita disposição, pois enfrentará um adversário que chega descansado após seu técnico, o uruguaio Diego Aguirre, decidir escalar uma escalação alternativa em seu último compromisso pelo Campeonato Uruguaio, um triunfo de 2 a 0 sobre o Boston River no último final de semana.
Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Botafogo e Peñarol com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Rodrigo Ricardo e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:


Fonte: Agência Brasil

Atlético vence River por 3 a 0 e coloca o pé na final da Libertadores

Atacante Deyverson brilha com dois gols e uma assistência

ATLÉTICO, RIVER PLATE, COPA LIBERTADORES
© Pedro Souza/Atlético/Direitos Reservados

O Atlético-MG fez o dever de casa diante do River Plate (Argentina) na partida de ida das semifinais da Copa Libertadores. Isto porque, jogando em Belo Horizonte na noite desta terça-feira (22), o Galo bateu a equipe argentina por 3 a 0 com dois gols de Deyverson e um de Paulinho.


Com este resultado a equipe comandada pelo técnico argentino Gabriel Milito colocou um pé na decisão da Libertadores, pois chega à final mesmo com um revés por dois gols de diferença no jogo de volta, que será disputado a partir das 21h30 (horário de Brasília) da próxima terça-feira (29) no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires (Argentina).

Deyverson artilheiro

A vitória do Atlético-MG teve um protagonista, o atacante Deyverson, que aos 4 minutos do primeiro tempo chegou a superar o goleiro Armani, mas o lance acabou anulado pelo juiz por causa de posição de impedimento do centroavante. Porém, aos 21 minutos não teve jeito, Lyanco lançou Hulk na ponta direita, o camisa 7 do Galo ganhou dividida com um defensor do River e a bola sobrou para Deyverson, que driblou o goleiro adversário antes de bater para o gol vazio.
Mesmo com a vantagem diante de um adversário tão perigoso, a equipe mineira continuou buscando o ataque. E a postura do time de Gabriel Milito foi premiada aos 24 minutos da etapa final, quando Arana enfiou a bola em profundidade para Deyverson, que bateu cruzado para marcar pela segunda vez no confronto. E o camisa 9 do Galo voltou a brilhar quatro minutos depois, desta vez servindo Paulinho, que bateu da entrada da área para superar Armani e garantir o 3 a 0 do placar final.

Fonte: Agência Brasil

Cano encerra jejum e Fluminense derrota Athletico no Brasileiro



Vitória deixa o Tricolor na 11ª colocação da classificação

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© Marcelo Goncalves/Fluminense F. C./Direitos Reservados

O atacante argentino Germán Cano voltou a marcar um gol após um longo jejum de 5 meses e o Fluminense derrotou o Athletico-PR por 1 a 0, na noite desta terça-feira (22) no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em jogo atrasado da 17ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.


Com este triunfo o Tricolor das Laranjeiras deu um salto na classificação, assumindo a 11ª colocação com 36 pontos, abrindo uma distância de quatro pontos para a primeira equipe dentro do Z4 (zona do rebaixamento), o Corinthians. Já o Furacão fica na 18ª colocação com 31 pontos.

Apesar de sair com a vitória, o Fluminense não teve facilidades diante de um Athletico-PR que entrou em campo com a clara missão de não oferecer espaços para o adversário. A estratégia do Furacão funcionou bem até os 35 minutos do segundo tempo, quando Cano acabou desviando a bola para o fundo do gol após ela ser levantada na área.

Fonte: Agência Brasil

Marta Suplicy diz que Boulos é o "herdeiro de Lula" para 2026

"Outro dia eu liguei para o Lula e disse: 'pode ficar tranquilo. Você já tem herdeiro'. E ele deu uma risada gostosa", revelou a ex-prefeita

Marta, Lula e Guilherme Boulos (Foto: Ricardo Stuckert)

Durante um evento de campanha na terça-feira (22), a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), fez uma declaração que gerou repercussão no cenário político nacional ao afirmar que Guilherme Boulos (Psol) é o "herdeiro de Lula". O comentário foi feito em um evento de apoio à candidatura de Boulos à prefeitura da capital paulista, no Teatro Gazeta, região central da cidade, que reuniu figuras públicas, artistas e intelectuais progressistas, informa o Metrópoles.

Marta destacou que Boulos tem o potencial de dar continuidade ao projeto político de Lula, reforçando a importância da aliança entre Psol e PT. "Outro dia eu liguei para o Lula e disse: 'pode ficar tranquilo. Você já tem herdeiro'. E ele deu uma risada gostosa", revelou a ex-prefeita, recebendo aplausos entusiásticos da plateia. A declaração reforça o vínculo político entre o Psol e o PT, fortalecendo a imagem de Boulos como um dos principais representantes da esquerda no Brasil.

Ao final do evento, Boulos tratou de minimizar a questão sucessória, focando sua fala na disputa municipal. "Isso não é uma discussão para ser feita neste momento. O presidente Lula é a maior liderança que esse país produziu, é presidente do país. Meu foco absoluto é trabalhar para ganhar a Prefeitura de São Paulo e fazer da nossa cidade uma cidade mais justa", afirmou.

Boulos e a mobilização no segundo turno - Atrás nas pesquisas, Boulos aproveitou o evento para incentivar a militância e reforçar a necessidade de união. A pesquisa mais recente, realizada pelp Paraná Pesquisas, indica que o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) lidera a disputa com 51,7% das intenções de voto, enquanto Boulos aparece com 39,6%. "Agora é hora de olho no olho", disse o psolista, lembrando viradas históricas nas eleições municipais, como as de Luiza Erundina, em 1988, e Fernando Haddad, em 2012.

Boulos também enfatizou que a extrema direita busca usar São Paulo como trampolim para o retorno ao poder em 2026, alertando para os riscos de retrocessos. Ele reforçou a importância de uma ampla união para derrotar esse campo político.

Alckmin critica gestão Nunes - O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), presente no evento, aproveitou a oportunidade para criticar a gestão do atual prefeito. "Quebrar governo para tentar ganhar eleição é subestimar a inteligência e a capacidade de julgamento das pessoas", disse, referindo-se ao déficit nas contas da prefeitura sob a gestão de Nunes.

Alckmin, que no primeiro turno apoiou a candidatura de Tabata Amaral (PSB), agora se coloca como um forte defensor de Boulos. Em um gesto simbólico, durante o evento, o vice-presidente exibiu um par de meias com o número 50, em alusão ao Psol. "Eu estou convencido de que o Boulos é a mudança, que tem tudo para fazer o governo mais perto da população e quem ouve mais erra menos", declarou.

Por sua vez, Boulos buscou minimizar as diferenças que teve com Alckmin no passado, quando ambos disputaram a presidência em 2018. Ele ressaltou que, diante da ameaça à democracia representada pela extrema direita, antigas divergências políticas se tornaram irrelevantes. "O Brasil mudou, e quando isso aconteceu, nossas diferenças se tornaram convergências para derrotar um campo antidemocrático", afirmou o candidato.

"Ovo da serpente" e a luta contra a extrema direita - O ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), também presente no evento, foi enfático ao comparar a gestão de Ricardo Nunes ao "ovo da serpente". "Aqui em São Paulo está sendo gestado o ovo da serpente, e a gente vai fazer de tudo para evitar que ele nasça de novo", afirmou França.

A corrida pela Prefeitura de São Paulo se intensifica com a aproximação do segundo turno, e a mobilização de Boulos e seu grupo político busca não apenas uma vitória na capital, mas também sinalizar uma possível liderança para 2026. A aposta de Marta Suplicy em Boulos como sucessor de Lula já abre discussões sobre os rumos da esquerda nos próximos anos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Milei trai Bolsonaro e Argentina vai entregar foragidos do 8/1

Javier Milei e Jair Bolsonaro: Argentina vai entregar foragidos do 8 de janeiro. Foto: reprodução

O governo do presidente Javier Milei traiu Jair Bolsonaro (PL) e anunciou mudanças na legislação sobre o status de refugiado na Argentina, excluindo estrangeiros denunciados ou condenados em seus países de origem de obterem o benefício. A alteração foi oficializada por decreto nesta terça-feira (22).

A medida surge após o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil solicitar a extradição de 37 suspeitos envolvidos nos ataques promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.

Conforme o decreto, “não será reconhecida a condição de refugiado a pessoas estrangeiras (…) quando, antes de serem admitidas como refugiadas na República Argentina, tiverem sido denunciadas e/ou condenadas fora do país por um crime grave”.

Relatórios da imprensa brasileira indicam que o pedido inclui um total de 63 pessoas, supostamente ligadas à tentativa de um “golpe de Estado” contra o recém-empossado presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Essa nova determinação altera a Lei Geral de Reconhecimento e Proteção ao Refugiado. A legislação de 2006 já previa a negativa de refúgio a pessoas que tivessem cometido “crimes graves” ou ações “contrárias aos princípios das Nações Unidas”.

O dia 8 de janeiro é um marco para a segurança pública - Fonte Segura
Bolsonaristas em Brasília no 8 de janeiro: relatório inclui um total de 63 pessoas. Foto: reprodução

Com a atualização, o decreto de Milei torna mais explícito o que constitui esses crimes, abrangendo atividades terroristas, violações graves de direitos humanos e ações que ameacem a paz e a segurança internacionais, de acordo com o Ministério da Segurança.

Em outro movimento recente, no início de outubro, o governo argentino também revogou o status de refugiado do ex-presidente boliviano Evo Morales. Morales havia se refugiado na Argentina após sua renúncia em 2019, sob acusações de fraude eleitoral. Atualmente, ele está em uma disputa política com o presidente da Bolívia, Luis Arce, seu ex-aliado.

Vale destacar que a Argentina abriga a maior comunidade judaica da América Latina, com aproximadamente 250 mil membros, e já sofreu dois grandes atentados: o ataque à embaixada de Israel, em 1992, e o atentado à Associação Mutual Israelita (AMIA), em 1994, resultando em mais de 100 mortes.

Esses acontecimentos contribuem para o endurecimento das políticas de refúgio, que agora buscam garantir maior segurança e prevenir atividades terroristas no território argentino. Além disso, o decreto de Milei pode influenciar outros casos, como a decisão recente da Argentina, em julho, de classificar o Hamas como uma “organização terrorista”.

Fonte: DCM

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Ibaneis critica Moro: 'ditadura da Lava Jato foi pior que as ditaduras militares' (vídeo)

Governador do DF também elogiou a postura do STF e afirmou que, “Graças a Deus, o Supremo descortinou toda aquela farsa”

Ibaneis Rocha e Sergio Moro (Foto: ABr)

O atual senador e ex-juiz suspeito Sergio Moro foi o “maior farsante do Judiciário brasileiro”, afirmou o governador do Distrito Fedreal, Ibaneis Rocha durante a sessão solene de entrega do título de Cidadão Honorário de Brasília ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A declaração foi citada pelo Metrópoles.

“Humilhava aqueles que estavam como réus e os advogados com as atitudes mais escandalosas e ilegais que nós podemos, como advogados, vivenciar”, afirmou o governador.

Segundo Ibaneis, a “ditadura do código do Paraná, que era exercida pelo Moro, conseguiu ultrapassar” as ditaduras militares do Brasil.

Moro julgava os processos da Lava Jato em primeira instância. Segundo a Vaza Jato, Moro trabalhava como assistente de acusação, ao interferir na elaboração de denúncias feitas por promotores do Ministério Público Federal (MPF-PR). Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão anteriormente proferida pela Segunda Turma da Corte no sentido de declarar a suspeição de Moro nos processos contra o presidente Lula.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles