segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Lúdio Cabral cresce nas intenções de voto para o segundo turno em Cuiabá

A nova pesquisa coloca o petista em empate técnico com Abílio Brunini (PL), que lidera com 44%

Abilio Brunini e Lúdio cabral (Foto: Divulgação )

 O candidato do PT à prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral, apresentou um crescimento de 13 pontos percentuais na última pesquisa Quaest, divulgada na quarta-feira (16), alcançando 41% das intenções de voto. Esse resultado coloca Lúdio em empate técnico com Abílio Brunini (PL), que lidera com 44%.

“As pesquisas revelam que a adesão ao nosso propósito de governar com todos e para todos nos colocou no caminho certo. Nossa aliança é com o povo e com o presidente Lula. Por meio de parcerias com a sociedade, com o governo federal e com o governo do estado do Mato Grosso, vamos trazer os recursos necessários e administrá-los de acordo com vontade da população”, declarou Lúdio.

Durante a campanha, Lúdio tem reafirmado o compromisso com o enfrentamento à pobreza, especialmente através de investimentos em segurança alimentar. Entre as principais propostas do petista está a criação de um Programa Municipal de Aquisição de Alimentos, que, além de combater a desnutrição, busca impulsionar a economia local.

Fonte: Brasil 247

Lula é "cabo eleitoral de primeira hora", diz Boulos sobre apoio na campanha

Candidato também alfinetou Ricardo Nunes e disse que vê Tarcísio como rival político

Lula e Guilherme Boulos (Foto: Ricardo Stuckert)

Durante sabatina realizada pelo Uol/Folha nesta segunda-feira (21), o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), fez questão de destacar o papel do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) em sua campanha. Segundo Boulos, Lula tem sido um cabo eleitoral fundamental desde o início da disputa. "Lula tem sido cabo eleitoral de primeira hora para nos ajudar", declarou o psolista. Boulos também comentou sobre o estado de saúde do presidente, que sofreu um traumatismo craniano após um acidente doméstico no último fim de semana. De acordo com o candidato, Lula deve retomar sua participação nas atividades de campanha assim que se recuperar.

Boulos demonstrou confiança no apoio de Lula e ressaltou a importância de ter o presidente ao seu lado neste momento decisivo das eleições municipais. Ele afirmou ter conversado com Lula por telefone, que se recupera bem e deve retornar às agendas de campanha assim que possível. O candidato aproveitou a ocasião para criticar Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo, a quem se referiu como "fantoche" de interesses econômicos e políticos de direita.

O deputado federal e líder do PSOL afirmou que sua verdadeira disputa é com o projeto político da direita e extrema direita, que segundo ele, tem como foco a candidatura presidencial em 2026. Boulos atribuiu o comando desse grupo ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), indicando que a eleição municipal é parte de um plano maior de poder para o país. "O projeto político da direita é representado por Tarcísio, que quer candidatura presidencial em 2026", enfatizou o candidato.

Fonte: Brasil 247

Natália Bonavides lidera em pesquisas e comemora vantagem sobre candidato bolsonarista em Natal (vídeo)

"Estamos quase lá, meu povo! Simbora no gás fazer essa vitória linda e histórica acontecer!", escreveu a candidata do PT

Comício pró-Natália Bonavides com a presença do presidente Lula em Natal (RN) (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A candidata a prefeita de Natal, Natália Bonavides (PT), foi às redes sociais nesta segunda-feira (21) comemorar os resultados de recentes pesquisas de opinião que a colocam à frente de seu rival na disputa com o aliado de Bolsonaro na capital do Rio Grande do Norte, Paulinho Freire (União Brasil).

Segundo pesquisa Sinal, Bonavides teria 41,5% dos votos, contra 39,6 de Freire. Brancos, nulos e aqueles que não souberam ou não responderam somam 18,9%. Bonavides também divulgou que pesquisa Ranking a coloca à frete em votos válidos. A deputada teria 52,09% dos votos, contra 47,91% de Freire.

A pesquisa Seta entrevistou 800 eleitores nos dias 18 e 19 de outubro, com margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. Registro no TSE: RN-09860/2024. Já a pesquisa Ranking ouviu 1000 eleitores entre os dias 19 e 20 de outubro, apresentando margem de erro de 3,1 pontos percentuais e o mesmo nível de confiança de 95%. Registro no TSE: RN-01578/2024

Fonte: Brasil 247

Cuba retoma fornecimento de energia após falhas na rede elétrica

Ministro de Energia e Minas disse que os técnicos estavam trabalhando com cuidado para evitar outro colapso devido às circunstâncias "complexas"

Carros circulam em Havana durante apagão 20/10/2024 REUTERS/Norlys Perez (Foto: REUTERS/Norlys Perez)

Reuters - A operadora da rede elétrica de Cuba informou ter restaurado a eletricidade em partes da capital Havana na segunda-feira, após a quarta grande falha na rede em 48 horas, enquanto a tempestade tropical Oscar atingia o extremo leste da ilha.

Os ventos fortes e a chuva intensa arrancaram árvores e espalharam fios de eletricidade caídos em alguns lugares, complicando os esforços de recuperação.

O ministro de Energia e Minas, Vicente de la O Levy, disse que os técnicos estavam trabalhando com cuidado para evitar outro colapso elétrico devido às circunstâncias "complexas".

"A última coisa que queremos é que, como consequência de uma linha elétrica caída, soframos outro colapso do sistema", afirmou de la O Levy.

As autoridades cubanas de energia disseram que estavam fornecendo à rede cerca de 700 megawatts, ou um quarto da demanda de um dia normal, até o meio da manhã. As autoridades disseram que haviam restaurado a energia em 56% de Havana até o meio-dia.

As autoridades disseram que também haviam restaurado a eletricidade em partes de algumas províncias periféricas da maior ilha do Caribe.

O governo de Cuba fechou escolas e indústrias não essenciais até quarta-feira, enquanto o trabalho continuava.

A rede elétrica nacional de Cuba sofreu a primeira pane na sexta-feira, antes da chegada de Oscar, depois que a maior usina de energia da ilha foi desligada, deixando 10 milhões de pessoas sem eletricidade.

A rede falhou total ou parcialmente três vezes desde então, ressaltando o estado precário da infraestrutura do país e colocando em risco muitos cubanos, que já sofrem com a terrível escassez de alimentos, combustível e medicamentos.

Havana ficou em geral quieta durante a noite, com toda a cidade em blecaute. Mas uma testemunha da Reuters viu vários protestos dispersos em bairros pobres e periféricos, bem como moradores batendo panelas em sinal de frustração com os apagões e a escassez de alimentos e água.

O presidente Miguel Díaz-Canel falou à nação em rede nacional de televisão na noite de domingo, dizendo aos cubanos que apresentassem suas queixas com disciplina e civilidade.

"Não vamos aceitar nem permitir que ninguém aja com vandalismo e muito menos que altere a tranquilidade de nosso povo", disse Díaz-Canel.

Há meses, os cubanos têm enfrentado apagões prolongados de 10 a 20 horas por dia em grande parte do país, estragando estoques preciosos de alimentos e complicando o acesso a combustível e água.

O governo e especialistas independentes afirmam que a rede elétrica, que há muito tempo está perto de entrar em colapso, atingiu um ponto crítico com a deterioração da infraestrutura obsoleta e a falta de combustível.

Cuba culpa o embargo comercial dos EUA, bem como as sanções instituídas pelo ex-presidente Donald Trump, pelas dificuldades em adquirir combustível e peças de reposição para operar e manter suas usinas movidas a petróleo.

Os EUA negam qualquer participação nas falhas da rede.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira (Foto: Agência Senado)

Segundo ela, atores "ligados a uma ideia de que o Brasil tem que voltar a cumprir um papel de ser agrícola e exportador, tentaram acabar com o BNDES"

Tereza Campello (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Lucas Weber, Brasil de fato - Há 10 anos, quando o Brasil recebia o reconhecimento por parte das Nações Unidas (ONU) de ter saído do Mapa da Fome, foi a então ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, quem recebeu o título em nome do país. Hoje, diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Campello está confiante que o Brasil irá reconquistar a marca em breve. Na verdade, para ela, nesta retomada da gestão petistas à frente do governo federal, o maior desafio que vem enfrentando “é lutar contra uma parte da elite brasileira que quer que a gente seja pequeno”.

Em entrevista ao programa Bem Viver desta segunda-feira (21), a diretora celebrou os avanços que o BNDES vem conquistando nestes quase dois anos que ela está à frente da diretoria, sob presidência de Aloizio Mercadante.

“Esse um ano e dez meses foi um período excepcional para a nossa atuação no Banco. Nós resgatamos um papel histórico do BNDES”, diz.

“Durante um período, esses atores ligados ao bolsonarismo, ligados à extrema-direita, mas principalmente ligados a uma ideia de que o Brasil tem que voltar a cumprir um papel de ser agrícola e exportador, tentou acabar com o BNDES".

Campello cita entre as conquistas do Banco a parceria com o governo federal em política de combate à fome voltadas ao fomento à agroecologia e a agricultura familiar de modo geral.

“Os programas voltaram, o Programa de Aquisição de Alimentos [PAA] voltou, o Pnae voltou, que é o Programa Nacional de Alimentação Escolar, outra agenda estratégica que a FAO destacava de por que que saímos do Mapa da Fome. E nessa agenda de fortalecimento da agricultura familiar tinha um conjunto de elementos, dentre eles o próprio Ecoforte do BNDES e da Fundação Banco do Brasil".

“Todas essas agendas foram retomadas. Nesse um ano e 11 meses a gente pode dizer que nós conseguimos reconstruir tudo aquilo que eles destruíram", reforça Campello.

Embora veja com perspectiva, a diretora pondera que há um novo desafio neste momento: os ultraprocessados.

“A situação de fome é muito identificada quando a pessoa não tem acesso a comida nenhuma, mas hoje o brasileiro tem acesso a um tipo de alimentação que é o não-alimento, um alimento que pode matar a dor da fome, mas que não nutre”.

“Uma criança que vive de biscoito recheado, que vive tomando suco de caixinha, essa criança está mal alimentada".

Confira a entrevista na íntegra

Qual tem sido o maior desafio desta retomada do BNDES sob gestão petista?

Esse um ano e dez meses foi um período excepcional para a nossa atuação no Banco. Nós resgatamos um papel histórico do BNDES.

Se a gente for pensar no que existe de positivo, as grandes conquistas modernas do Brasil, vamos lembrar do pioneirismo na área de biocombustíveis, da Embraer, da indústria de papéis de celulose... quando a gente olha esses últimos 70 anos de Brasil, é difícil imaginar uma área estratégica que o BNDES não tenha atuado.

O BNDES está colado com a ideia deste Brasil moderno, deste Brasil que se desenvolveu, do esforço de deixar de ser um país agrícola, um país agrícola exportador, e ser um país desenvolvido, um país que garante geração de emprego e renda de qualidade para o seu povo.

Durante um período, esses atores ligados ao bolsonarismo, ligados à extrema-direita, mas principalmente ligados a uma ideia de que o Brasil tem que voltar a cumprir um papel de ser agrícola e exportador, tentou acabar com o BNDES. Não só enforcou, praticamente, o Banco, deixando ele restrito a um conjunto de atribuições, como lançou essa nuvem de dúvidas e questionamentos, chamando o BNDES de caixa preta.

Bom, foi feita uma devassa nas contas do Banco e encontraram o quê? Nada. E agora nós temos a alegria de comemorar, não só que eles não encontraram nada, mas que o BNDES, em todas as auditorias que tem passado, tem se saído super bem e foi considerado a instituição mais transparente entre todas as instituições públicas no Brasil.

Mas você perguntou qual o maior desafio, né? Olha, o maior desafio é lutar contra uma parte da elite brasileira que quer que a gente seja pequeno. A gente tem que lutar todo dia, como diz o presidente Lula, mas eu acho que nós estamos vencendo.

Você tem levado seu legado de combate à fome para a gestão no BNDES?

[Na semana passada], eu tive a oportunidade de estar com o presidente Lula e ministros resgatando um conjunto de ações das gestões anteriores, e lançando dois planos superimportantes: o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar “Alimento no Prato” [Planaab] e Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica [Planapo].

E dentro dessa agenda, tanto de abastecimento quanto de agroecologia, estão algumas ações do BNDES, mas não só.

Eu queria resgatar um pouco do contexto que foi a saída do Brasil do Mapa da Fome em 2014, e que voltou durante o governo do presidente Bolsonaro muito rapidamente.

Quando a gente saiu do Mapa da Fome em 2014, o que se dizia? Por que o Brasil saiu do mapa da fome? Primeiro, porque enfrentou a agenda de renda.

O povo passava fome, não porque não queria trabalhar, mas porque não tinha renda suficiente para se alimentar com a qualidade e com a quantidade necessária.

Como que a gente aumentou a renda do povo? Todo mundo acha que é o Bolsa Família, mas não é. Primeiro, aumento do salário mínimo, que teve impactos variados no Brasil, nas aposentadorias, mesmo quem não tem salário mínimo, carteira assinada, ele é uma referência.

Os programas voltaram, o Programa de Aquisição de Alimentos [PAA] voltou, o Pnae voltou, que é o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que era outra agenda estratégica que a FAO destacava de por que que saímos do Mapa da Fome com uma alimentação de qualidade nas escolas brasileiras.

E nessa agenda de fortalecimento da agricultura familiar tinha um conjunto de elementos, dentre eles o próprio Ecoforte do BNDES e da Fundação Banco do Brasil.

Todas essas agendas foram retomadas. Nesse um ano e 11 meses a gente pode dizer que nós conseguimos reconstruir tudo aquilo que eles destruíram.

Tem muita coisa que tem que avançar ainda, claro.

O Ecoforte é um programa de fortalecimento das redes de agroecologia. Não basta somente a gente pensar em arroz e feijão. Nós temos que pensar numa diversidade enorme e em produzir sem produtos agrotóxicos.

E essa agenda da agroecologia é uma agenda que tem que ser fortalecida, ela é típica da agricultura familiar brasileira.

A gente estava pronto para encerrar as inscrições, mas teve uma grande movimentação da sociedade civil com carta assinada por todas as redes de agroecologia pedindo que a gente estendesse o prazo. Então nós estendemos mais uma vez.

Ao mesmo tempo que há esses investimentos na agroecologia, o Banco também segue liberando crédito para o agronegócio e setores da mineração. A senhora vê isso como uma contradição?

Essa agenda não deveria ser tratada dentro do BNDES, ela é uma contradição do país. O fornecimento e a oferta de crédito para o agronegócio não é um dinheiro do banco, é um dinheiro do Plano Agrícola e Pecuário do Brasil.

Esse montante de recursos é ofertado pelo conjunto dos bancos, pelos vários bancos públicos, o BNDES, o Banco do Brasil, Caixa e bancos privados. Mas é uma política nacional de financiamento da agricultura brasileira, que é necessária porque a agricultura é parte da importância do PIB.

Nós não vamos fazer a transição para uma agricultura de baixo carbono, para uma agricultura sustentável de uma vez.

Quer dizer, você cortar o crédito... isso teria impacto dramático, não só na renda nacional, nas exportações, no nosso crédito, como na própria oferta de alimentos.

O esforço do governo federal ao lançar o Planapo é dizer que nós queremos transitar, gradualmente, para a redução do uso de produtos químicos e de agrotóxicos.

Já o dinheiro do Ecofort é o dinheiro do banco, esse dinheiro que em outras instituições o povo chama de recursos concessionais, né? Então um pedaço do nosso lucro, que é um pedaço do recurso que o banco dispõe, a gente decidiu investir em agroecologia.

E no caso do nosso recorte de recursos do Plano Agrícola e Pecuário, nós temos um diferencial: nós não vamos ofertar esses recursos para quem desmatou. Então o BNDES foi pioneiro ao usar o MapBiomas, que faz a identificação de áreas que foram desmatadas legal ou ilegalmente, e ao identificar que houve desmatamento ou por fogo ou desmatamento físico sem fogo, a gente não oferta recursos.

Isso gerou todo um frisson, muita gente nos questionou. Mas hoje, apesar das críticas que nós recebemos lá no começo, isso está pacificado.

Voltando a falar sobre o combate à fome, a senhora diria que os ultraprocessados são o maior inimigo do Brasil hoje?

São, eu tenho convicção pela pesquisa que eu fiz ao longo do meu período acadêmico.

A situação de fome é muito identificada quando a pessoa não tem acesso a comida nenhuma, mas hoje o brasileiro tem acesso a um tipo de alimentação que é o não-alimento, um alimento que pode matar a dor da fome, mas que não o nutre.

Uma criança que vive de biscoito recheado, que vive tomando suco de caixinha, essa criança está mal alimentada.

As pessoas acham que o ultraprocessado é um produto cheio de sal, cheio de gordura saturada, e é verdade, mas não é só isso. Ele também não tem nada que ajude a fazer essa nutrição.

O Brasil tem historicamente um tipo de alimentação que é a melhor alimentação que a gente poderia ter, que é o nosso arroz com feijão, com legumes, com verdura, com uma proteína, então com carne, com frango, com peixe.

Mas a base da alimentação não é a carne, o peixe, o frango. É o arroz, o feijão, que é super nutritivo, misturado com legumes. Essa alimentação é super saudável e nos ajuda a resistir.

Se você perguntar pra uma família, 'ó, se você pudesse, hoje, comer uma comida bem gostosa, um arroz gostoso, um feijãozinho temperado, uma carninha com uma vagem e cenoura... ou você comer 5 dias na semana uma lasanha pronta toda engordurada, o que você escolheria?', eu tenho certeza que a grande maioria da população escolheria a nossa comida tradicional.

Só que isso tá ficando difícil. Por quê? Por toda uma facilidade que a indústria vende essas coisas prontas, mentindo, dizendo que aquela é nutritiva.

Às vezes você vê um pacote e diz lá: 'contém vitaminas, contém tudo que você precisa para o seu dia a dia'. Mentira, não contém. Aquele pacote cheio de gordura, cheio de sal, sem nutriente nenhum ou com nutriente adicionado, não substitui essa comida.

O grande desafio nosso é poder enfrentar essa discussão e aí isso não se faz com uma única política. O Pnae vai nos ajudar a fazer isso, o Ecofort vai nos ajudar a fazer.

E esse impulso dos ultraprocessados não pode “maquiar” essa saída do Brasil do Mapa da Fome? Sermos enganados que de fato combatemos o problema, mas estamos gerando outro?

Não, os dados e as informações levam também isso em consideração.

A gente tem cada vez mais evidências científicas de que parte da origem das doenças crônicas não transmissíveis, que é o câncer, que são as doenças cardiovasculares, diabetes... vem do aumento exponencial pela má alimentação.

Então eu não diria que ele vai maquiar, porque isso está considerado nas perguntas que são feitas nos nossos inquéritos, mas eu acho que para a gente de fato deixar de ter no mesmo corpo a fome e a obesidade, nós vamos ter que transitar para um tipo de alimentação mais saudável.

Na mesma família você pode ter uma pessoa desnutrida e uma pessoa obesa. E às vezes é a mesma pessoa, ou no mesmo bairro, ou no mesmo território.

Esse é um desafio gigantesco do mundo todo e eu acho que o Brasil tem mais condição do que qualquer outro país para enfrentar essa agenda, até porque a gente resiste à alimentação do brasileiro apesar de toda essa guerra de marketing da indústria de ultraprocessado.

Essa resistência que está no imaginário da população, que está na nossa agricultura familiar, que é superpotente, que produz alimentos de qualidade, que faz um esforço enorme para garantir que esse alimento chegue na população, na base da população.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Emendas parlamentares: Congresso discute solução para liberar repasses suspensos

Lira e Pacheco se reúnem com relator do Orçamento para criar regras de transparência

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira (Foto: Agência Senado)

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reunirão nesta terça-feira (22) com o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento, para discutir alternativas que assegurem maior transparência e rastreabilidade no repasse das emendas parlamentares. A reunião, inicialmente agendada para segunda-feira (21), foi adiada devido a compromissos na agenda de Lira, destaca o Metrópoles. O encontro tem como objetivo criar um projeto que atenda às exigências do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu os repasses em agosto deste ano.

O senador Angelo Coronel está trabalhando em um projeto de lei complementar (PLP) para ajustar as regras de repasse das emendas, a fim de que o STF revogue a suspensão. O bloqueio foi determinado pelo ministro Flávio Dino e, posteriormente, referendado pelo plenário do STF, que exigiu maior transparência nas transferências de recursos destinados por parlamentares ao Orçamento da União. A expectativa é que, com o fim das eleições municipais e a retomada da liberação das emendas, o Congresso acelere a aprovação da nova regulamentação.

A reunião entre Lira e Pacheco servirá para afinar os detalhes do projeto, que ainda precisa definir regras específicas para emendas de bancada, de comissão e as chamadas "emendas Pix". Desde que a suspensão foi aplicada, projetos essenciais para o próximo ano, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, estão paralisados no Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Médico de Lula diz que presidente deve ser liberado para viagens curtas nesta semana

O presidente brasileiro sofreu uma queda no sábado que causou dois pequenos sangramentos no cérebro

Luiz Inário Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

(Reuters) - O médico pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Kalil Filho, disse nesta segunda-feira que Lula deve ser liberado já nesta semana para realizar viagens curtas após sofrer uma queda no sábado que causou dois pequenos sangramentos no cérebro e levou ao cancelamento da viagem que faria à Rússia para participar da cúpula do Brics.

Em entrevista à GloboNews, Kalil afirmou que o cancelamento da viagem foi decidido pois, em casos como os dos sangramentos no cérebro sofridos por Lula, é necessário observação por 72 horas pois eles podem se agravar.

Kalil disse que é pouco provável que o presidente, que está prestes a completar 79 anos, tenha maiores complicações por causa da queda e que Lula passará por exames de rotina.

O médico pessoal de Lula disse ainda que foi recomendado ao presidente que evite atividades físicas nesta semana, mas que ele pode ter uma rotina de trabalho normal.

Mais cedo nesta segunda, o Palácio do Planalto divulgou uma foto de Lula reunido com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e com seu assessor especial para Assuntos Internacionais, Celso Amorim.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Gonet defende cooperação do G20 no combate ao crime organizado

“Esse é o consenso, de que nenhum país pode mais sozinho combater a criminalidade mais perniciosa que existe, que é essa organizada", disse

Paulo Gonet (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou nesta segunda-feira (21) a importância de agilizar a cooperação internacional no enfrentamento ao crime organizado. De acordo com Gonet, o uso de criptomoedas facilita práticas ilícitas, o que torna necessário encontrar formas de enfraquecer financeiramente as organizações criminosas.

Conforme relatado pelo Valor Econômico, a declaração foi feita após a abertura da primeira cúpula dos Procuradores-Gerais de países G20, realizada no Rio de Janeiro. O evento, que acontece ao longo de dois dias, reúne representantes de 21 países, incluindo membros do G20 e convidados.

Segundo o procurador-geral brasileiro, o objetivo da reunião é fortalecer o intercâmbio de informações entre os órgãos de persecução criminal e promover a cooperação entre as autoridades do grupo no combate ao crime organizado.

“Esse é o consenso, de que nenhum país pode mais sozinho combater a criminalidade mais perniciosa que existe, que é essa organizada. Nós precisamos do conjunto, da atuação em conjunto de todos os ministérios públicos para que o combate ao mal seja bem-sucedido”, disse. “Embora a gente tenha uma série de canais burocráticos para vencer na hora do combate da criminalidade, os criminosos não têm nenhum canal burocrático. Eles entram em contato imediatamente. Então, para que a gente vença essa guerra, nós precisamos também ser mais ágeis”.

Além disso, o grupo de procuradores discute maneiras de colaborar com a agenda financeira do G20, principalmente no que diz respeito a crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Venezuela prende ex-ministro do petróleo Pedro Tellechea

Segundo o procurador-geral, o ex-ministro teria entregado parte da petrolífera estatal PDVSA a uma companhia ligada aos serviços de inteligência dos EUA

Ex-ministro do Petróleo da Venezuela, Pedro Tellechea 03/05/2023 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

Reuters - Autoridades venezuelanas prenderam o ex-ministro da Indústria e do Petróleo Pedro Tellechea, disse o procurador-geral Tarek Saab nesta segunda-feira, na mais recente detenção ligada à gestão da indústria petrolífera na Venezuela.

Em uma declaração no Instagram, Saab disse que Tellechea foi preso na madrugada de domingo por supostos "crimes graves contra os mais altos interesses da nação".

Tellechea, de 48 anos, foi detido com seus colaboradores mais próximos, disse o comunicado, sem identificá-los. A declaração acrescentou que Tellechea entregou parte da empresa petrolífera estatal PDVSA a uma companhia controlada pelos serviços de inteligência dos EUA.

Tellechea anunciou sua renúncia ao cargo de ministro da Indústria em uma publicação nas redes sociais na sexta-feira, citando problemas de saúde.

Em agosto, o presidente Nicolás Maduro conduziu uma grande reformulação do gabinete, transferindo Tellechea do Ministério do Petróleo para o Ministério da Indústria e entregando a principal pasta do petróleo do país à vice-presidente Delcy Rodriguez.

Tellechea foi encarregado de combater a corrupção endêmica da empresa estatal e impulsionar suas finanças quando foi nomeado para chefiá-la, em janeiro de 2023. Dois meses depois, sua responsabilidade foi expandida para incluir o Ministério do Petróleo.

Uma investigação de corrupção na PDVSA levou a uma série de prisões importantes em abril, incluindo a do ex-ministro do Petróleo Tareck El Aissami, que já foi um dos funcionários mais influentes de Maduro.

Tellechea conquistou o apoio dos trabalhadores em sua função anterior como chefe da empresa petroquímica estatal Pequiven ao incluir ocasionalmente Nutella, a pasta de avelã e chocolate que é um luxo raro na Venezuela, nas caixas mensais de alimentos dos funcionários.

Membro da Opep, a Venezuela é um dos principais países produtores de petróleo da América Latina, mas seu desempenho caiu drasticamente durante mais de uma década de Maduro no poder, devido ao subinvestimento e aos cinco anos de sanções dos EUA à indústria.

A produção de petróleo do país se recuperou ligeiramente nos últimos anos.

Após a eleição de julho na Venezuela -- que as autoridades dizem que Maduro venceu, mas que a oposição diz ter sido uma vitória retumbante para seu candidato -- alguns membros da oposição pediram às autoridades norte-americanas que alterassem ou retirassem as licenças de petróleo que geram renda para o governo.

No início deste ano, o governo de Joe Biden retirou temporariamente as rígidas sanções ao petróleo da era Trump, com base em um acordo eleitoral entre o governo e a oposição. Elas foram reimpostas logo depois, com os EUA dizendo que Maduro não havia cumprido o acordo.

Autoridades dos EUA disseram que Washington está estudando atentamente possíveis novas sanções.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

China deseja recuperação a Lula e reafirma cooperação com o Brasil no BRICS

Ministério das Relações Exteriores da China também prometeu intensificar a cooperação com o Brasil no âmbito do BRICS

Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping (Foto: Reuters)

A chancelaria chinesa expressou nesta segunda-feira (21) "simpatias ao" presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não comparecerá à cúpula do BRICS na Rússia, bloco do qual os países fazem parte, após um acidente doméstico.

"A China expressa simpatias ao Presidente Lula da Silva e deseja a ele uma rápida recuperação. A China permanecerá em comunicação próxima com o Brasil sobre a cooperação do BRICS para entregar mais", disse o Ministério das Relações Exteriores da China em postagem na plataforma social X.

Lula teve um pequeno incidente em sua residência, sofrendo um ferimento na nuca, informou o portal G1 no domingo. O ferimento, segundo relatos, não representa uma ameaça à saúde do presidente, mas os médicos o alertaram a evitar viagens longas por algum tempo. A recomendação médica o levou a cancelar sua ida à Rússia e a cancelar seu possível encontro com o presidente do país, Vladimir Putin.

Fonte: Brasil 247

Argentina não assina documento sobre igualdade de gênero em reunião do G20 e gera irritação entre membros do grupo

Representantes do governo de extrema direita de Javier Milei foram os únicos a se opor à declaração que visava um consenso sobre a igualdade de gênero

Javier Milei. Foto: Reuters / Agustin Marcarian

O presidente da Argentina, Javier Milei, confirmou sua presença na Cúpula do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro em menos de um mês, mas a sua administração deixou os demais integrantes do grupo bastante irritados recentemente, o que pode gerar tensões durante o evento. Segundo a coluna Radar, da revista Veja, durante uma reunião ministerial do Grupo de Trabalho de Empoderamento de Mulheres do G20, conduzida pela ministra Cida Gonçalves no último dia 11, os representantes argentinos foram os únicos a se opor à declaração que visava um consenso sobre a igualdade de gênero.

O documento reconhece que meninas e mulheres em todo o mundo enfrentam desigualdades específicas devido ao gênero, ressaltando seu papel como agentes de mudança e sua importância na tomada de decisões, liderança e no enfrentamento dos desafios globais.

“Nós nos comprometemos a avançar o empoderamento de todas as mulheres e meninas nas prioridades acordadas durante a Presidência Brasileira: promover a igualdade de gênero, a autonomia econômica e a economia do cuidado e os sistemas de cuidado; eliminar a misoginia e prevenir e acabar com a violência baseada em gênero; e impulsionar ações climáticas sensíveis ao gênero”, diz o texto, que deveria servir como um compromisso entre as nações participantes, afirma:

Ainda segundo a reportagem, para tentar assegurar um consenso na declaração, o Itamaraty apelou aos representantes argentinos, buscando convencê-los da importância do texto. A informação que chegou aos diplomatas brasileiros indicou que o assunto “escalou”até o próprio Milei, que optou por rejeitar a proposta.

Como resultado, Brasil e demais países do G20 expressaram descontentamento com a Argentina, a ponto de discutir a possibilidade de não convidar os representantes argentinos para algumas reuniões do grupo, uma medida que, se concretizada, seria inédita nas relações diplomáticas do G20.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Radar da revista Veja

Receita Federal promove novo leilão com iPhone a partir de R$ 300 e carros por R$ 7,2 mil

O leilão é aberto tanto para pessoas físicas quanto jurídicas

iPhone 12, da Apple, em uma loja de celulares em Nantes, França (Foto: REUTERS/Stephane Mahe)

A Receita Federal anunciou mais uma edição de seu tradicional leilão eletrônico, que acontecerá entre os dias 25 de outubro e 1° de novembro. De acordo com informações divulgadas pelo órgão, estão disponíveis 129 lotes, com uma variedade de produtos que inclui celulares, eletrônicos, acessórios, itens de vestuário, instrumentos musicais e veículos. A informação foi publicada no portal G1.

O leilão é aberto tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, que poderão enviar suas propostas de valor durante o período de 25 de outubro, a partir das 8h, até 21h do dia 1° de novembro. A sessão de lances está marcada para o dia 5 de novembro, às 10h, horário de Brasília, e será realizada de forma online.

Entre os destaques do leilão, há oportunidades que chamam a atenção pelo valor atrativo dos produtos. Por exemplo, o lote 4 inclui um iPhone 11 com lance inicial de apenas R$ 300. Outro lote, o 101, oferece dois veículos do modelo Fiat Palio, com valores iniciais de R$ 7,2 mil. Produtos de informática também são destaque, como um MacBook a partir de R$ 1 mil (lote 74) e um notebook Dell por R$ 300 (lote 77). Já para quem busca veículos maiores, uma caminhonete Iveco Daily está disponível no lote 88, com lance inicial de R$ 42 mil.
"Caminhonete Iveco Daily disponível no leilão da Receita" — Foto: Divulgação

O lote mais barato custa R$ 10 e é composto por resíduos de placas eletrônicas. Já o mais caro tem um valor inicial de R$ 1,2 milhão e inclui milhares de displays para celulares.

Os produtos estarão disponíveis para visitação entre 25 de outubro e 1° de novembro, mediante agendamento. A Receita Federal informou que os lotes estão distribuídos em diversas cidades do estado de São Paulo e que os endereços e horários de visitação, assim como os contatos para agendamento, podem ser conferidos no edital do leilão.

Os interessados em participar precisam seguir alguns critérios estabelecidos pela Receita. Para pessoas físicas, é necessário ter mais de 18 anos ou ser emancipado, estar inscrito no Cadastro de Pessoas Física (CPF) e possuir selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal. Já para pessoas jurídicas, o requisito é ter cadastro regular no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e, no caso do representante ou procurador, também ter o selo de confiabilidade.

Como participar do leilão

Aqueles que desejam participar do leilão devem acessar o Sistema de Leilão Eletrônico por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), entre os dias 25 de outubro e 1° de novembro, conforme os horários indicados pela Receita Federal. O processo inclui selecionar o edital número 0800100/000005/2024 da Superintendência Regional da Receita Federal da 8ª Região Fiscal, escolher o lote desejado, incluir a proposta e aceitar os termos e condições estabelecidos pelo órgão.

A Receita também alerta que o pagamento e retirada dos produtos devem ser feitos em até 30 dias após a arrematação, e que não se responsabiliza pelo envio das mercadorias. Além disso, os bens adquiridos por pessoas físicas não podem ser revendidos, assim como determinados lotes adquiridos por pessoas jurídicas, conforme estipulado no edital.

O leilão eletrônico da Receita Federal é uma oportunidade para adquirir produtos diversificados por valores abaixo do mercado, sendo uma boa chance para quem busca economia em itens de qualidade.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Milei: "adoraria meter o último prego no caixão do kirchnerismo com Cristina dentro"

Cristina reagiu à provocação: "então, agora você também quer me matar?"

Presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: REUTERS/Remo Casilli)

Infomoney - O presidente da Argentina Javier Milei disse que “adoraria colocar o último prego no caixão do kirchenrismo com Cristina [Kirchner] dentro”.

A polêmica frase foi dita numa entrevista a um canal de televisão divulgada na noite de domingo, num contexto de comentário sobre as prévias do Partido Justicialista de oposição, numa disputa entre a ex-presidente e governador da província de La Rioja, Ricardo Quintela.

Mesmo assim, Milei minimizou seu interesse nas eleições internas peronistas. “Não é um problema para mim, é um problema para a oposição”.

Nas redes sociais, Cristina reagiu: “Então, agora você também quer me matar?” perguntou a ex-presidente duas vezes presidente por meio de sua conta no X. “Você está nervoso e agressivo porque todas as idiotices que, por anos, você disse na TV e ainda continua repetindo são apenas isso: idiotices”, afirmou.

“Mesmo que me matem, seu governo é um fracasso e você, como presidente, é embaraçoso para os outros”, completou a líder da oposição, que sofreu um atentado em 2022.

Sobre seus críticos na oposição, Milei foi irônico. “Aqueles que, por exemplo, estavam comendo pipoca esperando que caíssemos em abril devem estar gordos, acima do peso. Espero que tenham reservas para continuar comendo pipoca”, disse o presidente.

“Além dos humorísticos, estamos convencidos de que estamos fazendo o melhor governo da história”, disse Milei, antes de listar indicadores econômicos.

“Recebemos uma situação extremamente complexa. A Argentina condensou os desequilíbrios das três grandes crises que sofremos. E reduzimos a inflação para 28%. E vai continuar a cair, não tenha dúvidas. Tivemos o processo de desinflação nunca antes visto na história argentina”, disse.

Ele também afirmou que seu governo conseguiu reduzir a pobreza em oito pontos percentuais. “A motosserra nunca para. Em nosso governo, a motosserra nunca vai parar”, disse. “Daqui em diante, apenas boas notícias”, previu.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

STF interroga irmãos Brazão e delegado Rivaldo Barbosa sobre assassinato de Marielle Franco

Os interrogatórios serão conduzidos por videoconferência. Chiquinho Brazão é o primeiro a prestar depoimento

Chiquinho Brazão (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

 O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (21) interrogatório de cinco réus envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, informa O Globo. Entre os acusados que serão ouvidos estão os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, apontados como os supostos mandantes do crime.

Os interrogatórios, que serão conduzidos por videoconferência, começam às 13h, com o deputado federal Chiquinho Brazão sendo o primeiro a prestar depoimento. Ao longo da semana, outros envolvidos também serão ouvidos, incluindo o delegado Rivaldo Barbosa e o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira, que respondem por homicídio. Robson Calixto Fonseca, assessor de Domingos Brazão, será interrogado sob a acusação de organização criminosa.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, é o responsável pela condução das audiências. Os cinco citados foram tornados réus em junho, por meio de uma decisão unânime da Primeira Turma da Corte. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), um dos motivos pelo assassinato de Marielle foi o fato de que a vereadora teria se tornado “o mais ativo símbolo da resistência” aos interesses econômicos dos irmãos Brazão”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Alta dos juros e do dólar se devem à “especulação descarada do mercado”, diz Gleisi

“Todos os fundamentos da economia real são positivos. Só o mercado e a mídia não querem ver. E quem paga a conta da mentira é o país”, afirma

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann, criticou duramente a alta dos juros e do dólar no Brasil, apontando que os movimentos dos mercados financeiros são resultado de especulação. “Só há uma explicação para os juros e o dólar subirem no Brasil, em descompasso com outros países: a especulação descarada dos agentes do mercado. Todos os fundamentos da economia real são positivos: PIB, controle da inflação, emprego, salário, consumo e renda”, afirmou Gleisi em uma publicação nas redes sociais.

Gleisi destacou ainda as ações do governo Lula para estabilizar a economia brasileira. Segundo ela, o presidente “colocou a casa em ordem, retomou o investimento e a credibilidade do país”, atribuindo o aumento da dívida pública aos juros elevados, que têm sido mantidos em patamares considerados "estratosféricos".

“A dívida cresce por conta dos juros estratosféricos. Só o mercado e a mídia não querem ver. E quem paga a conta da mentira é o país”, criticou.

As declarações de Gleisi ocorrem no mesmo dia da divulgação da mais recente pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central, apontando para um cenário de ajustes nos principais indicadores econômicos. A previsão para a taxa básica de juros (Selic) foi elevada para 11,25% em 2024, refletindo uma percepção de menor espaço para cortes no ano seguinte. Além disso, o mercado projeta uma inflação de 4,5% para este ano, tocando o teto da meta estipulada pelo governo.

Analistas do mercado financeiro têm se mostrado céticos quanto à capacidade do governo de equilibrar as contas públicas, especialmente em meio à expectativa de novas medidas de contenção de gastos, prometidas para após o segundo turno das eleições municipais. A incerteza em relação ao futuro fiscal do país tem influenciado as recentes movimentações no câmbio, com o dólar fechando em alta, projetado a R$ 5,42 ao fim deste ano.A fala de Gleisi, portanto, se coloca como uma resposta crítica à leitura de agentes do mercado, que têm apontado uma desconfiança crescente e infundada na direção da política fiscal do governo. Apesar das críticas, ela enfatizou os resultados positivos obtidos pela administração de Lula, ressaltando que a especulação e a desinformação são os verdadeiros responsáveis pela instabilidade econômica.

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está prevista para novembro, e será decisiva para os rumos da Selic e da política monetária brasileira, que se tornou um dos principais focos do debate econômico entre governo e mercado.

Fonte: Brasil 247

Boulos acredita em arrancada e promete "virar voto 24 horas por dia" até domingo

Candidato a prefeito de São Paulo anunciou um giro ininterrupto pela capital: ‘só volto para casa no final da semana’

Guilherme Boulos (Foto: Reuters/Maira Erlich)

A apenas seis dias do segundo turno das eleições municipais, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), candidato à Prefeitura de São Paulo, disse acreditar em uma “virada histórica” frente ao atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).

"São Paulo já viveu viradas históricas. Ontem, uma pessoa com mais idade que eu me lembrou que a dois dias da eleição que elegeu Luiza Erundina, ela aparecia em terceiro lugar nas pesquisas. Quando se abriu as urnas, ela foi eleita a primeira mulher - e a primeira mulher de esquerda - a governar a maior cidade da América Latina. Eleição não se ganha de véspera, muito menos quando se canta vitória. Eleição se ganha com trabalho, diálogo, coragem e com o convencimento das pessoas que vão às urnas no próximo domingo (27)”, disse Boulos durante um ato público em frente à Prefeitura.

“Por isso, eu tomei uma decisão: hoje de manhã, saindo de casa, lá do Campo Limpo, arrumei minha mochila e, a partir deste momento, eu só vou voltar para casa no final dessa semana. Vou rodar essa cidade, em cada região, conversando com as pessoas de cada área, que trabalham com o que for, pessoas que, inclusive, várias delas, já toparam me receber nas suas casas. Eu vou dormir na casa dessas pessoas, vou dialogar com essas pessoas, vou virar voto 24 horas por dia daqui até se abrirem as urnas”, destacou.

“Eu acredito nessa vitória. E mais do que isso: o que me move nessa campanha, como o que move essa militância, não é apenas ganhar uma eleição. O que nos move é uma missão, são valores, princípios, de acreditar que a política é o instrumento mais poderoso que a gente tem para fazer uma sociedade mais justa e mais humana”, ressaltou mais à frente.

Boulos também disse que não faz "jogo combinado" e que o seu giro pela capital paulista será transmitido pelas redes sociais. "Para que ninguém ache - porque a gente sabe que nossos adversários tentam nos medir com a própria régua e desacreditar o que a gente faz - que é jogo combinado, jogo de cena, vamos fazer a maior parte deste trajeto em live, ao vivo, sendo abordado pelas pessoas na rua, de forma transparente", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Alckmin vai participar de ato de campanha com Boulos em São Paulo

O vice-presidente deve desembarcar na cidade na próxima terça

Geraldo Alckmin (Foto: João Risi/Audiovisual PR)

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) vai desembarcar em São Paulo na próxima terça-feira (22) para participar da campanha do candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Psol, Guilherme Boulos, informa a jornalista Basília Rodrigues, da CNN Brasil. No primeiro turno, Alckmin apoiou a candidatura de Tabata Amaral (PSB), que terminou em 4º lugar e declarou voto em Boulos no segundo turno.

Detalhes do evento que terá a presença de Alckmin ainda estão sendo fechados, mas a ideia é associar a imagem de Boulos com a do vice-presidente, que já foi governador de São Paulo e prefeito da capital paulista. A agenda de campanha do deputado ainda prevê uma caminhada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo sábado (26). Entretanto, o estado de saúde de Lula após sofrer um acidente doméstico no último fim de semana deixa dúvidas se o compromisso será mantido.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Pimentel lidera segundo turno em Curitiba, diz pesquisa AtlasIntel

Segundo a pesquisa, Eduardo Pimentel está à frente na corrida pela Prefeitura, com 51,4% das intenções de voto, ante 43% da bolsonarista Cristina Graeml

Eduardo Pimentel e Cristina Graeml (Foto: Ricardo Marajó / SMCS I Divulgação )

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira (21), revela que, a apenas seis dias do segundo turno, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), está à frente na corrida pela Prefeitura, com 51,4% das intenções de voto .A bolsonarista Cristina Graeml (PMB) aparece com 43%. Votos brancos e nulos somam 4,8%, enquanto 0,9% dos entrevistados não souberam responder.

Comparando com o levantamento anterior, realizado em 16 de outubro, Pimentel apresentou uma alta de 2,4 pontos percentuais, enquanto Cristina viu sua porcentagem cair em dois pontos, ambos dentro da margem de erro da pesquisa. Na pesquisa anterior, Pimentel contava com 49% das intenções de voto e Cristina, 45%. Em relação aos votos válidos, ou seja, excluindo indecisos, brancos e nulos, Pimentel registra 54,5%, enquanto Cristina tem 45,5%.

Além das intenções de voto, a pesquisa também avaliou a imagem dos candidatos junto ao eleitorado. Para Pimentel, 46% dos entrevistados o consideram com uma imagem "positiva", enquanto 43% o veem de forma "negativa". No caso de Cristina Graeml, 43% dos entrevistados a avaliam positivamente, mas 52% têm uma imagem negativa da candidata do PMB.

O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 19 de outubro, com 1.199 entrevistas virtuais. A margem de erro é de três pontos porcentuais e o índice de confiança alcança 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo PR-00791/2024.

Fonte: Brasil 247