segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira (Foto: Agência Senado)

Segundo ela, atores "ligados a uma ideia de que o Brasil tem que voltar a cumprir um papel de ser agrícola e exportador, tentaram acabar com o BNDES"

Tereza Campello (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Lucas Weber, Brasil de fato - Há 10 anos, quando o Brasil recebia o reconhecimento por parte das Nações Unidas (ONU) de ter saído do Mapa da Fome, foi a então ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, quem recebeu o título em nome do país. Hoje, diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Campello está confiante que o Brasil irá reconquistar a marca em breve. Na verdade, para ela, nesta retomada da gestão petistas à frente do governo federal, o maior desafio que vem enfrentando “é lutar contra uma parte da elite brasileira que quer que a gente seja pequeno”.

Em entrevista ao programa Bem Viver desta segunda-feira (21), a diretora celebrou os avanços que o BNDES vem conquistando nestes quase dois anos que ela está à frente da diretoria, sob presidência de Aloizio Mercadante.

“Esse um ano e dez meses foi um período excepcional para a nossa atuação no Banco. Nós resgatamos um papel histórico do BNDES”, diz.

“Durante um período, esses atores ligados ao bolsonarismo, ligados à extrema-direita, mas principalmente ligados a uma ideia de que o Brasil tem que voltar a cumprir um papel de ser agrícola e exportador, tentou acabar com o BNDES".

Campello cita entre as conquistas do Banco a parceria com o governo federal em política de combate à fome voltadas ao fomento à agroecologia e a agricultura familiar de modo geral.

“Os programas voltaram, o Programa de Aquisição de Alimentos [PAA] voltou, o Pnae voltou, que é o Programa Nacional de Alimentação Escolar, outra agenda estratégica que a FAO destacava de por que que saímos do Mapa da Fome. E nessa agenda de fortalecimento da agricultura familiar tinha um conjunto de elementos, dentre eles o próprio Ecoforte do BNDES e da Fundação Banco do Brasil".

“Todas essas agendas foram retomadas. Nesse um ano e 11 meses a gente pode dizer que nós conseguimos reconstruir tudo aquilo que eles destruíram", reforça Campello.

Embora veja com perspectiva, a diretora pondera que há um novo desafio neste momento: os ultraprocessados.

“A situação de fome é muito identificada quando a pessoa não tem acesso a comida nenhuma, mas hoje o brasileiro tem acesso a um tipo de alimentação que é o não-alimento, um alimento que pode matar a dor da fome, mas que não nutre”.

“Uma criança que vive de biscoito recheado, que vive tomando suco de caixinha, essa criança está mal alimentada".

Confira a entrevista na íntegra

Qual tem sido o maior desafio desta retomada do BNDES sob gestão petista?

Esse um ano e dez meses foi um período excepcional para a nossa atuação no Banco. Nós resgatamos um papel histórico do BNDES.

Se a gente for pensar no que existe de positivo, as grandes conquistas modernas do Brasil, vamos lembrar do pioneirismo na área de biocombustíveis, da Embraer, da indústria de papéis de celulose... quando a gente olha esses últimos 70 anos de Brasil, é difícil imaginar uma área estratégica que o BNDES não tenha atuado.

O BNDES está colado com a ideia deste Brasil moderno, deste Brasil que se desenvolveu, do esforço de deixar de ser um país agrícola, um país agrícola exportador, e ser um país desenvolvido, um país que garante geração de emprego e renda de qualidade para o seu povo.

Durante um período, esses atores ligados ao bolsonarismo, ligados à extrema-direita, mas principalmente ligados a uma ideia de que o Brasil tem que voltar a cumprir um papel de ser agrícola e exportador, tentou acabar com o BNDES. Não só enforcou, praticamente, o Banco, deixando ele restrito a um conjunto de atribuições, como lançou essa nuvem de dúvidas e questionamentos, chamando o BNDES de caixa preta.

Bom, foi feita uma devassa nas contas do Banco e encontraram o quê? Nada. E agora nós temos a alegria de comemorar, não só que eles não encontraram nada, mas que o BNDES, em todas as auditorias que tem passado, tem se saído super bem e foi considerado a instituição mais transparente entre todas as instituições públicas no Brasil.

Mas você perguntou qual o maior desafio, né? Olha, o maior desafio é lutar contra uma parte da elite brasileira que quer que a gente seja pequeno. A gente tem que lutar todo dia, como diz o presidente Lula, mas eu acho que nós estamos vencendo.

Você tem levado seu legado de combate à fome para a gestão no BNDES?

[Na semana passada], eu tive a oportunidade de estar com o presidente Lula e ministros resgatando um conjunto de ações das gestões anteriores, e lançando dois planos superimportantes: o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar “Alimento no Prato” [Planaab] e Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica [Planapo].

E dentro dessa agenda, tanto de abastecimento quanto de agroecologia, estão algumas ações do BNDES, mas não só.

Eu queria resgatar um pouco do contexto que foi a saída do Brasil do Mapa da Fome em 2014, e que voltou durante o governo do presidente Bolsonaro muito rapidamente.

Quando a gente saiu do Mapa da Fome em 2014, o que se dizia? Por que o Brasil saiu do mapa da fome? Primeiro, porque enfrentou a agenda de renda.

O povo passava fome, não porque não queria trabalhar, mas porque não tinha renda suficiente para se alimentar com a qualidade e com a quantidade necessária.

Como que a gente aumentou a renda do povo? Todo mundo acha que é o Bolsa Família, mas não é. Primeiro, aumento do salário mínimo, que teve impactos variados no Brasil, nas aposentadorias, mesmo quem não tem salário mínimo, carteira assinada, ele é uma referência.

Os programas voltaram, o Programa de Aquisição de Alimentos [PAA] voltou, o Pnae voltou, que é o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que era outra agenda estratégica que a FAO destacava de por que que saímos do Mapa da Fome com uma alimentação de qualidade nas escolas brasileiras.

E nessa agenda de fortalecimento da agricultura familiar tinha um conjunto de elementos, dentre eles o próprio Ecoforte do BNDES e da Fundação Banco do Brasil.

Todas essas agendas foram retomadas. Nesse um ano e 11 meses a gente pode dizer que nós conseguimos reconstruir tudo aquilo que eles destruíram.

Tem muita coisa que tem que avançar ainda, claro.

O Ecoforte é um programa de fortalecimento das redes de agroecologia. Não basta somente a gente pensar em arroz e feijão. Nós temos que pensar numa diversidade enorme e em produzir sem produtos agrotóxicos.

E essa agenda da agroecologia é uma agenda que tem que ser fortalecida, ela é típica da agricultura familiar brasileira.

A gente estava pronto para encerrar as inscrições, mas teve uma grande movimentação da sociedade civil com carta assinada por todas as redes de agroecologia pedindo que a gente estendesse o prazo. Então nós estendemos mais uma vez.

Ao mesmo tempo que há esses investimentos na agroecologia, o Banco também segue liberando crédito para o agronegócio e setores da mineração. A senhora vê isso como uma contradição?

Essa agenda não deveria ser tratada dentro do BNDES, ela é uma contradição do país. O fornecimento e a oferta de crédito para o agronegócio não é um dinheiro do banco, é um dinheiro do Plano Agrícola e Pecuário do Brasil.

Esse montante de recursos é ofertado pelo conjunto dos bancos, pelos vários bancos públicos, o BNDES, o Banco do Brasil, Caixa e bancos privados. Mas é uma política nacional de financiamento da agricultura brasileira, que é necessária porque a agricultura é parte da importância do PIB.

Nós não vamos fazer a transição para uma agricultura de baixo carbono, para uma agricultura sustentável de uma vez.

Quer dizer, você cortar o crédito... isso teria impacto dramático, não só na renda nacional, nas exportações, no nosso crédito, como na própria oferta de alimentos.

O esforço do governo federal ao lançar o Planapo é dizer que nós queremos transitar, gradualmente, para a redução do uso de produtos químicos e de agrotóxicos.

Já o dinheiro do Ecofort é o dinheiro do banco, esse dinheiro que em outras instituições o povo chama de recursos concessionais, né? Então um pedaço do nosso lucro, que é um pedaço do recurso que o banco dispõe, a gente decidiu investir em agroecologia.

E no caso do nosso recorte de recursos do Plano Agrícola e Pecuário, nós temos um diferencial: nós não vamos ofertar esses recursos para quem desmatou. Então o BNDES foi pioneiro ao usar o MapBiomas, que faz a identificação de áreas que foram desmatadas legal ou ilegalmente, e ao identificar que houve desmatamento ou por fogo ou desmatamento físico sem fogo, a gente não oferta recursos.

Isso gerou todo um frisson, muita gente nos questionou. Mas hoje, apesar das críticas que nós recebemos lá no começo, isso está pacificado.

Voltando a falar sobre o combate à fome, a senhora diria que os ultraprocessados são o maior inimigo do Brasil hoje?

São, eu tenho convicção pela pesquisa que eu fiz ao longo do meu período acadêmico.

A situação de fome é muito identificada quando a pessoa não tem acesso a comida nenhuma, mas hoje o brasileiro tem acesso a um tipo de alimentação que é o não-alimento, um alimento que pode matar a dor da fome, mas que não o nutre.

Uma criança que vive de biscoito recheado, que vive tomando suco de caixinha, essa criança está mal alimentada.

As pessoas acham que o ultraprocessado é um produto cheio de sal, cheio de gordura saturada, e é verdade, mas não é só isso. Ele também não tem nada que ajude a fazer essa nutrição.

O Brasil tem historicamente um tipo de alimentação que é a melhor alimentação que a gente poderia ter, que é o nosso arroz com feijão, com legumes, com verdura, com uma proteína, então com carne, com frango, com peixe.

Mas a base da alimentação não é a carne, o peixe, o frango. É o arroz, o feijão, que é super nutritivo, misturado com legumes. Essa alimentação é super saudável e nos ajuda a resistir.

Se você perguntar pra uma família, 'ó, se você pudesse, hoje, comer uma comida bem gostosa, um arroz gostoso, um feijãozinho temperado, uma carninha com uma vagem e cenoura... ou você comer 5 dias na semana uma lasanha pronta toda engordurada, o que você escolheria?', eu tenho certeza que a grande maioria da população escolheria a nossa comida tradicional.

Só que isso tá ficando difícil. Por quê? Por toda uma facilidade que a indústria vende essas coisas prontas, mentindo, dizendo que aquela é nutritiva.

Às vezes você vê um pacote e diz lá: 'contém vitaminas, contém tudo que você precisa para o seu dia a dia'. Mentira, não contém. Aquele pacote cheio de gordura, cheio de sal, sem nutriente nenhum ou com nutriente adicionado, não substitui essa comida.

O grande desafio nosso é poder enfrentar essa discussão e aí isso não se faz com uma única política. O Pnae vai nos ajudar a fazer isso, o Ecofort vai nos ajudar a fazer.

E esse impulso dos ultraprocessados não pode “maquiar” essa saída do Brasil do Mapa da Fome? Sermos enganados que de fato combatemos o problema, mas estamos gerando outro?

Não, os dados e as informações levam também isso em consideração.

A gente tem cada vez mais evidências científicas de que parte da origem das doenças crônicas não transmissíveis, que é o câncer, que são as doenças cardiovasculares, diabetes... vem do aumento exponencial pela má alimentação.

Então eu não diria que ele vai maquiar, porque isso está considerado nas perguntas que são feitas nos nossos inquéritos, mas eu acho que para a gente de fato deixar de ter no mesmo corpo a fome e a obesidade, nós vamos ter que transitar para um tipo de alimentação mais saudável.

Na mesma família você pode ter uma pessoa desnutrida e uma pessoa obesa. E às vezes é a mesma pessoa, ou no mesmo bairro, ou no mesmo território.

Esse é um desafio gigantesco do mundo todo e eu acho que o Brasil tem mais condição do que qualquer outro país para enfrentar essa agenda, até porque a gente resiste à alimentação do brasileiro apesar de toda essa guerra de marketing da indústria de ultraprocessado.

Essa resistência que está no imaginário da população, que está na nossa agricultura familiar, que é superpotente, que produz alimentos de qualidade, que faz um esforço enorme para garantir que esse alimento chegue na população, na base da população.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Emendas parlamentares: Congresso discute solução para liberar repasses suspensos

Lira e Pacheco se reúnem com relator do Orçamento para criar regras de transparência

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira (Foto: Agência Senado)

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reunirão nesta terça-feira (22) com o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento, para discutir alternativas que assegurem maior transparência e rastreabilidade no repasse das emendas parlamentares. A reunião, inicialmente agendada para segunda-feira (21), foi adiada devido a compromissos na agenda de Lira, destaca o Metrópoles. O encontro tem como objetivo criar um projeto que atenda às exigências do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu os repasses em agosto deste ano.

O senador Angelo Coronel está trabalhando em um projeto de lei complementar (PLP) para ajustar as regras de repasse das emendas, a fim de que o STF revogue a suspensão. O bloqueio foi determinado pelo ministro Flávio Dino e, posteriormente, referendado pelo plenário do STF, que exigiu maior transparência nas transferências de recursos destinados por parlamentares ao Orçamento da União. A expectativa é que, com o fim das eleições municipais e a retomada da liberação das emendas, o Congresso acelere a aprovação da nova regulamentação.

A reunião entre Lira e Pacheco servirá para afinar os detalhes do projeto, que ainda precisa definir regras específicas para emendas de bancada, de comissão e as chamadas "emendas Pix". Desde que a suspensão foi aplicada, projetos essenciais para o próximo ano, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, estão paralisados no Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Médico de Lula diz que presidente deve ser liberado para viagens curtas nesta semana

O presidente brasileiro sofreu uma queda no sábado que causou dois pequenos sangramentos no cérebro

Luiz Inário Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

(Reuters) - O médico pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Kalil Filho, disse nesta segunda-feira que Lula deve ser liberado já nesta semana para realizar viagens curtas após sofrer uma queda no sábado que causou dois pequenos sangramentos no cérebro e levou ao cancelamento da viagem que faria à Rússia para participar da cúpula do Brics.

Em entrevista à GloboNews, Kalil afirmou que o cancelamento da viagem foi decidido pois, em casos como os dos sangramentos no cérebro sofridos por Lula, é necessário observação por 72 horas pois eles podem se agravar.

Kalil disse que é pouco provável que o presidente, que está prestes a completar 79 anos, tenha maiores complicações por causa da queda e que Lula passará por exames de rotina.

O médico pessoal de Lula disse ainda que foi recomendado ao presidente que evite atividades físicas nesta semana, mas que ele pode ter uma rotina de trabalho normal.

Mais cedo nesta segunda, o Palácio do Planalto divulgou uma foto de Lula reunido com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e com seu assessor especial para Assuntos Internacionais, Celso Amorim.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Gonet defende cooperação do G20 no combate ao crime organizado

“Esse é o consenso, de que nenhum país pode mais sozinho combater a criminalidade mais perniciosa que existe, que é essa organizada", disse

Paulo Gonet (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou nesta segunda-feira (21) a importância de agilizar a cooperação internacional no enfrentamento ao crime organizado. De acordo com Gonet, o uso de criptomoedas facilita práticas ilícitas, o que torna necessário encontrar formas de enfraquecer financeiramente as organizações criminosas.

Conforme relatado pelo Valor Econômico, a declaração foi feita após a abertura da primeira cúpula dos Procuradores-Gerais de países G20, realizada no Rio de Janeiro. O evento, que acontece ao longo de dois dias, reúne representantes de 21 países, incluindo membros do G20 e convidados.

Segundo o procurador-geral brasileiro, o objetivo da reunião é fortalecer o intercâmbio de informações entre os órgãos de persecução criminal e promover a cooperação entre as autoridades do grupo no combate ao crime organizado.

“Esse é o consenso, de que nenhum país pode mais sozinho combater a criminalidade mais perniciosa que existe, que é essa organizada. Nós precisamos do conjunto, da atuação em conjunto de todos os ministérios públicos para que o combate ao mal seja bem-sucedido”, disse. “Embora a gente tenha uma série de canais burocráticos para vencer na hora do combate da criminalidade, os criminosos não têm nenhum canal burocrático. Eles entram em contato imediatamente. Então, para que a gente vença essa guerra, nós precisamos também ser mais ágeis”.

Além disso, o grupo de procuradores discute maneiras de colaborar com a agenda financeira do G20, principalmente no que diz respeito a crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Venezuela prende ex-ministro do petróleo Pedro Tellechea

Segundo o procurador-geral, o ex-ministro teria entregado parte da petrolífera estatal PDVSA a uma companhia ligada aos serviços de inteligência dos EUA

Ex-ministro do Petróleo da Venezuela, Pedro Tellechea 03/05/2023 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

Reuters - Autoridades venezuelanas prenderam o ex-ministro da Indústria e do Petróleo Pedro Tellechea, disse o procurador-geral Tarek Saab nesta segunda-feira, na mais recente detenção ligada à gestão da indústria petrolífera na Venezuela.

Em uma declaração no Instagram, Saab disse que Tellechea foi preso na madrugada de domingo por supostos "crimes graves contra os mais altos interesses da nação".

Tellechea, de 48 anos, foi detido com seus colaboradores mais próximos, disse o comunicado, sem identificá-los. A declaração acrescentou que Tellechea entregou parte da empresa petrolífera estatal PDVSA a uma companhia controlada pelos serviços de inteligência dos EUA.

Tellechea anunciou sua renúncia ao cargo de ministro da Indústria em uma publicação nas redes sociais na sexta-feira, citando problemas de saúde.

Em agosto, o presidente Nicolás Maduro conduziu uma grande reformulação do gabinete, transferindo Tellechea do Ministério do Petróleo para o Ministério da Indústria e entregando a principal pasta do petróleo do país à vice-presidente Delcy Rodriguez.

Tellechea foi encarregado de combater a corrupção endêmica da empresa estatal e impulsionar suas finanças quando foi nomeado para chefiá-la, em janeiro de 2023. Dois meses depois, sua responsabilidade foi expandida para incluir o Ministério do Petróleo.

Uma investigação de corrupção na PDVSA levou a uma série de prisões importantes em abril, incluindo a do ex-ministro do Petróleo Tareck El Aissami, que já foi um dos funcionários mais influentes de Maduro.

Tellechea conquistou o apoio dos trabalhadores em sua função anterior como chefe da empresa petroquímica estatal Pequiven ao incluir ocasionalmente Nutella, a pasta de avelã e chocolate que é um luxo raro na Venezuela, nas caixas mensais de alimentos dos funcionários.

Membro da Opep, a Venezuela é um dos principais países produtores de petróleo da América Latina, mas seu desempenho caiu drasticamente durante mais de uma década de Maduro no poder, devido ao subinvestimento e aos cinco anos de sanções dos EUA à indústria.

A produção de petróleo do país se recuperou ligeiramente nos últimos anos.

Após a eleição de julho na Venezuela -- que as autoridades dizem que Maduro venceu, mas que a oposição diz ter sido uma vitória retumbante para seu candidato -- alguns membros da oposição pediram às autoridades norte-americanas que alterassem ou retirassem as licenças de petróleo que geram renda para o governo.

No início deste ano, o governo de Joe Biden retirou temporariamente as rígidas sanções ao petróleo da era Trump, com base em um acordo eleitoral entre o governo e a oposição. Elas foram reimpostas logo depois, com os EUA dizendo que Maduro não havia cumprido o acordo.

Autoridades dos EUA disseram que Washington está estudando atentamente possíveis novas sanções.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

China deseja recuperação a Lula e reafirma cooperação com o Brasil no BRICS

Ministério das Relações Exteriores da China também prometeu intensificar a cooperação com o Brasil no âmbito do BRICS

Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping (Foto: Reuters)

A chancelaria chinesa expressou nesta segunda-feira (21) "simpatias ao" presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não comparecerá à cúpula do BRICS na Rússia, bloco do qual os países fazem parte, após um acidente doméstico.

"A China expressa simpatias ao Presidente Lula da Silva e deseja a ele uma rápida recuperação. A China permanecerá em comunicação próxima com o Brasil sobre a cooperação do BRICS para entregar mais", disse o Ministério das Relações Exteriores da China em postagem na plataforma social X.

Lula teve um pequeno incidente em sua residência, sofrendo um ferimento na nuca, informou o portal G1 no domingo. O ferimento, segundo relatos, não representa uma ameaça à saúde do presidente, mas os médicos o alertaram a evitar viagens longas por algum tempo. A recomendação médica o levou a cancelar sua ida à Rússia e a cancelar seu possível encontro com o presidente do país, Vladimir Putin.

Fonte: Brasil 247

Argentina não assina documento sobre igualdade de gênero em reunião do G20 e gera irritação entre membros do grupo

Representantes do governo de extrema direita de Javier Milei foram os únicos a se opor à declaração que visava um consenso sobre a igualdade de gênero

Javier Milei. Foto: Reuters / Agustin Marcarian

O presidente da Argentina, Javier Milei, confirmou sua presença na Cúpula do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro em menos de um mês, mas a sua administração deixou os demais integrantes do grupo bastante irritados recentemente, o que pode gerar tensões durante o evento. Segundo a coluna Radar, da revista Veja, durante uma reunião ministerial do Grupo de Trabalho de Empoderamento de Mulheres do G20, conduzida pela ministra Cida Gonçalves no último dia 11, os representantes argentinos foram os únicos a se opor à declaração que visava um consenso sobre a igualdade de gênero.

O documento reconhece que meninas e mulheres em todo o mundo enfrentam desigualdades específicas devido ao gênero, ressaltando seu papel como agentes de mudança e sua importância na tomada de decisões, liderança e no enfrentamento dos desafios globais.

“Nós nos comprometemos a avançar o empoderamento de todas as mulheres e meninas nas prioridades acordadas durante a Presidência Brasileira: promover a igualdade de gênero, a autonomia econômica e a economia do cuidado e os sistemas de cuidado; eliminar a misoginia e prevenir e acabar com a violência baseada em gênero; e impulsionar ações climáticas sensíveis ao gênero”, diz o texto, que deveria servir como um compromisso entre as nações participantes, afirma:

Ainda segundo a reportagem, para tentar assegurar um consenso na declaração, o Itamaraty apelou aos representantes argentinos, buscando convencê-los da importância do texto. A informação que chegou aos diplomatas brasileiros indicou que o assunto “escalou”até o próprio Milei, que optou por rejeitar a proposta.

Como resultado, Brasil e demais países do G20 expressaram descontentamento com a Argentina, a ponto de discutir a possibilidade de não convidar os representantes argentinos para algumas reuniões do grupo, uma medida que, se concretizada, seria inédita nas relações diplomáticas do G20.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Radar da revista Veja

Receita Federal promove novo leilão com iPhone a partir de R$ 300 e carros por R$ 7,2 mil

O leilão é aberto tanto para pessoas físicas quanto jurídicas

iPhone 12, da Apple, em uma loja de celulares em Nantes, França (Foto: REUTERS/Stephane Mahe)

A Receita Federal anunciou mais uma edição de seu tradicional leilão eletrônico, que acontecerá entre os dias 25 de outubro e 1° de novembro. De acordo com informações divulgadas pelo órgão, estão disponíveis 129 lotes, com uma variedade de produtos que inclui celulares, eletrônicos, acessórios, itens de vestuário, instrumentos musicais e veículos. A informação foi publicada no portal G1.

O leilão é aberto tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, que poderão enviar suas propostas de valor durante o período de 25 de outubro, a partir das 8h, até 21h do dia 1° de novembro. A sessão de lances está marcada para o dia 5 de novembro, às 10h, horário de Brasília, e será realizada de forma online.

Entre os destaques do leilão, há oportunidades que chamam a atenção pelo valor atrativo dos produtos. Por exemplo, o lote 4 inclui um iPhone 11 com lance inicial de apenas R$ 300. Outro lote, o 101, oferece dois veículos do modelo Fiat Palio, com valores iniciais de R$ 7,2 mil. Produtos de informática também são destaque, como um MacBook a partir de R$ 1 mil (lote 74) e um notebook Dell por R$ 300 (lote 77). Já para quem busca veículos maiores, uma caminhonete Iveco Daily está disponível no lote 88, com lance inicial de R$ 42 mil.
"Caminhonete Iveco Daily disponível no leilão da Receita" — Foto: Divulgação

O lote mais barato custa R$ 10 e é composto por resíduos de placas eletrônicas. Já o mais caro tem um valor inicial de R$ 1,2 milhão e inclui milhares de displays para celulares.

Os produtos estarão disponíveis para visitação entre 25 de outubro e 1° de novembro, mediante agendamento. A Receita Federal informou que os lotes estão distribuídos em diversas cidades do estado de São Paulo e que os endereços e horários de visitação, assim como os contatos para agendamento, podem ser conferidos no edital do leilão.

Os interessados em participar precisam seguir alguns critérios estabelecidos pela Receita. Para pessoas físicas, é necessário ter mais de 18 anos ou ser emancipado, estar inscrito no Cadastro de Pessoas Física (CPF) e possuir selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal. Já para pessoas jurídicas, o requisito é ter cadastro regular no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e, no caso do representante ou procurador, também ter o selo de confiabilidade.

Como participar do leilão

Aqueles que desejam participar do leilão devem acessar o Sistema de Leilão Eletrônico por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), entre os dias 25 de outubro e 1° de novembro, conforme os horários indicados pela Receita Federal. O processo inclui selecionar o edital número 0800100/000005/2024 da Superintendência Regional da Receita Federal da 8ª Região Fiscal, escolher o lote desejado, incluir a proposta e aceitar os termos e condições estabelecidos pelo órgão.

A Receita também alerta que o pagamento e retirada dos produtos devem ser feitos em até 30 dias após a arrematação, e que não se responsabiliza pelo envio das mercadorias. Além disso, os bens adquiridos por pessoas físicas não podem ser revendidos, assim como determinados lotes adquiridos por pessoas jurídicas, conforme estipulado no edital.

O leilão eletrônico da Receita Federal é uma oportunidade para adquirir produtos diversificados por valores abaixo do mercado, sendo uma boa chance para quem busca economia em itens de qualidade.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Milei: "adoraria meter o último prego no caixão do kirchnerismo com Cristina dentro"

Cristina reagiu à provocação: "então, agora você também quer me matar?"

Presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: REUTERS/Remo Casilli)

Infomoney - O presidente da Argentina Javier Milei disse que “adoraria colocar o último prego no caixão do kirchenrismo com Cristina [Kirchner] dentro”.

A polêmica frase foi dita numa entrevista a um canal de televisão divulgada na noite de domingo, num contexto de comentário sobre as prévias do Partido Justicialista de oposição, numa disputa entre a ex-presidente e governador da província de La Rioja, Ricardo Quintela.

Mesmo assim, Milei minimizou seu interesse nas eleições internas peronistas. “Não é um problema para mim, é um problema para a oposição”.

Nas redes sociais, Cristina reagiu: “Então, agora você também quer me matar?” perguntou a ex-presidente duas vezes presidente por meio de sua conta no X. “Você está nervoso e agressivo porque todas as idiotices que, por anos, você disse na TV e ainda continua repetindo são apenas isso: idiotices”, afirmou.

“Mesmo que me matem, seu governo é um fracasso e você, como presidente, é embaraçoso para os outros”, completou a líder da oposição, que sofreu um atentado em 2022.

Sobre seus críticos na oposição, Milei foi irônico. “Aqueles que, por exemplo, estavam comendo pipoca esperando que caíssemos em abril devem estar gordos, acima do peso. Espero que tenham reservas para continuar comendo pipoca”, disse o presidente.

“Além dos humorísticos, estamos convencidos de que estamos fazendo o melhor governo da história”, disse Milei, antes de listar indicadores econômicos.

“Recebemos uma situação extremamente complexa. A Argentina condensou os desequilíbrios das três grandes crises que sofremos. E reduzimos a inflação para 28%. E vai continuar a cair, não tenha dúvidas. Tivemos o processo de desinflação nunca antes visto na história argentina”, disse.

Ele também afirmou que seu governo conseguiu reduzir a pobreza em oito pontos percentuais. “A motosserra nunca para. Em nosso governo, a motosserra nunca vai parar”, disse. “Daqui em diante, apenas boas notícias”, previu.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

STF interroga irmãos Brazão e delegado Rivaldo Barbosa sobre assassinato de Marielle Franco

Os interrogatórios serão conduzidos por videoconferência. Chiquinho Brazão é o primeiro a prestar depoimento

Chiquinho Brazão (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

 O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (21) interrogatório de cinco réus envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, informa O Globo. Entre os acusados que serão ouvidos estão os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, apontados como os supostos mandantes do crime.

Os interrogatórios, que serão conduzidos por videoconferência, começam às 13h, com o deputado federal Chiquinho Brazão sendo o primeiro a prestar depoimento. Ao longo da semana, outros envolvidos também serão ouvidos, incluindo o delegado Rivaldo Barbosa e o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira, que respondem por homicídio. Robson Calixto Fonseca, assessor de Domingos Brazão, será interrogado sob a acusação de organização criminosa.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, é o responsável pela condução das audiências. Os cinco citados foram tornados réus em junho, por meio de uma decisão unânime da Primeira Turma da Corte. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), um dos motivos pelo assassinato de Marielle foi o fato de que a vereadora teria se tornado “o mais ativo símbolo da resistência” aos interesses econômicos dos irmãos Brazão”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Alta dos juros e do dólar se devem à “especulação descarada do mercado”, diz Gleisi

“Todos os fundamentos da economia real são positivos. Só o mercado e a mídia não querem ver. E quem paga a conta da mentira é o país”, afirma

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann, criticou duramente a alta dos juros e do dólar no Brasil, apontando que os movimentos dos mercados financeiros são resultado de especulação. “Só há uma explicação para os juros e o dólar subirem no Brasil, em descompasso com outros países: a especulação descarada dos agentes do mercado. Todos os fundamentos da economia real são positivos: PIB, controle da inflação, emprego, salário, consumo e renda”, afirmou Gleisi em uma publicação nas redes sociais.

Gleisi destacou ainda as ações do governo Lula para estabilizar a economia brasileira. Segundo ela, o presidente “colocou a casa em ordem, retomou o investimento e a credibilidade do país”, atribuindo o aumento da dívida pública aos juros elevados, que têm sido mantidos em patamares considerados "estratosféricos".

“A dívida cresce por conta dos juros estratosféricos. Só o mercado e a mídia não querem ver. E quem paga a conta da mentira é o país”, criticou.

As declarações de Gleisi ocorrem no mesmo dia da divulgação da mais recente pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central, apontando para um cenário de ajustes nos principais indicadores econômicos. A previsão para a taxa básica de juros (Selic) foi elevada para 11,25% em 2024, refletindo uma percepção de menor espaço para cortes no ano seguinte. Além disso, o mercado projeta uma inflação de 4,5% para este ano, tocando o teto da meta estipulada pelo governo.

Analistas do mercado financeiro têm se mostrado céticos quanto à capacidade do governo de equilibrar as contas públicas, especialmente em meio à expectativa de novas medidas de contenção de gastos, prometidas para após o segundo turno das eleições municipais. A incerteza em relação ao futuro fiscal do país tem influenciado as recentes movimentações no câmbio, com o dólar fechando em alta, projetado a R$ 5,42 ao fim deste ano.A fala de Gleisi, portanto, se coloca como uma resposta crítica à leitura de agentes do mercado, que têm apontado uma desconfiança crescente e infundada na direção da política fiscal do governo. Apesar das críticas, ela enfatizou os resultados positivos obtidos pela administração de Lula, ressaltando que a especulação e a desinformação são os verdadeiros responsáveis pela instabilidade econômica.

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está prevista para novembro, e será decisiva para os rumos da Selic e da política monetária brasileira, que se tornou um dos principais focos do debate econômico entre governo e mercado.

Fonte: Brasil 247

Boulos acredita em arrancada e promete "virar voto 24 horas por dia" até domingo

Candidato a prefeito de São Paulo anunciou um giro ininterrupto pela capital: ‘só volto para casa no final da semana’

Guilherme Boulos (Foto: Reuters/Maira Erlich)

A apenas seis dias do segundo turno das eleições municipais, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), candidato à Prefeitura de São Paulo, disse acreditar em uma “virada histórica” frente ao atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).

"São Paulo já viveu viradas históricas. Ontem, uma pessoa com mais idade que eu me lembrou que a dois dias da eleição que elegeu Luiza Erundina, ela aparecia em terceiro lugar nas pesquisas. Quando se abriu as urnas, ela foi eleita a primeira mulher - e a primeira mulher de esquerda - a governar a maior cidade da América Latina. Eleição não se ganha de véspera, muito menos quando se canta vitória. Eleição se ganha com trabalho, diálogo, coragem e com o convencimento das pessoas que vão às urnas no próximo domingo (27)”, disse Boulos durante um ato público em frente à Prefeitura.

“Por isso, eu tomei uma decisão: hoje de manhã, saindo de casa, lá do Campo Limpo, arrumei minha mochila e, a partir deste momento, eu só vou voltar para casa no final dessa semana. Vou rodar essa cidade, em cada região, conversando com as pessoas de cada área, que trabalham com o que for, pessoas que, inclusive, várias delas, já toparam me receber nas suas casas. Eu vou dormir na casa dessas pessoas, vou dialogar com essas pessoas, vou virar voto 24 horas por dia daqui até se abrirem as urnas”, destacou.

“Eu acredito nessa vitória. E mais do que isso: o que me move nessa campanha, como o que move essa militância, não é apenas ganhar uma eleição. O que nos move é uma missão, são valores, princípios, de acreditar que a política é o instrumento mais poderoso que a gente tem para fazer uma sociedade mais justa e mais humana”, ressaltou mais à frente.

Boulos também disse que não faz "jogo combinado" e que o seu giro pela capital paulista será transmitido pelas redes sociais. "Para que ninguém ache - porque a gente sabe que nossos adversários tentam nos medir com a própria régua e desacreditar o que a gente faz - que é jogo combinado, jogo de cena, vamos fazer a maior parte deste trajeto em live, ao vivo, sendo abordado pelas pessoas na rua, de forma transparente", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Alckmin vai participar de ato de campanha com Boulos em São Paulo

O vice-presidente deve desembarcar na cidade na próxima terça

Geraldo Alckmin (Foto: João Risi/Audiovisual PR)

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) vai desembarcar em São Paulo na próxima terça-feira (22) para participar da campanha do candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Psol, Guilherme Boulos, informa a jornalista Basília Rodrigues, da CNN Brasil. No primeiro turno, Alckmin apoiou a candidatura de Tabata Amaral (PSB), que terminou em 4º lugar e declarou voto em Boulos no segundo turno.

Detalhes do evento que terá a presença de Alckmin ainda estão sendo fechados, mas a ideia é associar a imagem de Boulos com a do vice-presidente, que já foi governador de São Paulo e prefeito da capital paulista. A agenda de campanha do deputado ainda prevê uma caminhada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo sábado (26). Entretanto, o estado de saúde de Lula após sofrer um acidente doméstico no último fim de semana deixa dúvidas se o compromisso será mantido.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Pimentel lidera segundo turno em Curitiba, diz pesquisa AtlasIntel

Segundo a pesquisa, Eduardo Pimentel está à frente na corrida pela Prefeitura, com 51,4% das intenções de voto, ante 43% da bolsonarista Cristina Graeml

Eduardo Pimentel e Cristina Graeml (Foto: Ricardo Marajó / SMCS I Divulgação )

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira (21), revela que, a apenas seis dias do segundo turno, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), está à frente na corrida pela Prefeitura, com 51,4% das intenções de voto .A bolsonarista Cristina Graeml (PMB) aparece com 43%. Votos brancos e nulos somam 4,8%, enquanto 0,9% dos entrevistados não souberam responder.

Comparando com o levantamento anterior, realizado em 16 de outubro, Pimentel apresentou uma alta de 2,4 pontos percentuais, enquanto Cristina viu sua porcentagem cair em dois pontos, ambos dentro da margem de erro da pesquisa. Na pesquisa anterior, Pimentel contava com 49% das intenções de voto e Cristina, 45%. Em relação aos votos válidos, ou seja, excluindo indecisos, brancos e nulos, Pimentel registra 54,5%, enquanto Cristina tem 45,5%.

Além das intenções de voto, a pesquisa também avaliou a imagem dos candidatos junto ao eleitorado. Para Pimentel, 46% dos entrevistados o consideram com uma imagem "positiva", enquanto 43% o veem de forma "negativa". No caso de Cristina Graeml, 43% dos entrevistados a avaliam positivamente, mas 52% têm uma imagem negativa da candidata do PMB.

O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 19 de outubro, com 1.199 entrevistas virtuais. A margem de erro é de três pontos porcentuais e o índice de confiança alcança 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo PR-00791/2024.

Fonte: Brasil 247

Aeroporto de Porto Alegre recebe primeiro pouso de voo comercial cinco meses após enchente

A reabertura oficial do aeroporto ocorreu na última sexta-feira e contou com a participação de ministros do governo federal

Aeroporto Internacional Salgado Filho, de Porto Alegre (Foto: Voney Malta)

O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, recebeu nesta segunda-feira (21) o primeiro pouso de um voo comercial desde as enchentes que alagaram a pista e as suas instalações, em maio deste ano, informa o Metrópoles. As operações de pousos e decolagens estão sendo retomadas de forma gradual nesta semana. A reabertura oficial do aeroporto ocorreu na última sexta-feira (18), e contou com a participação de ministros do governo federal.

O retorno das atividades ocorreu após a conclusão da fase 2 das obras de reabilitação do aeroporto, que contou com limpeza e inspeção das placas, remoção de detritos e recomposição das camadas de asfalto em um trecho de 1.400 m da pista de pouso e decolagem.

Além disso, foram restaurados o sistema de bagagem da área internacional e doméstica, escadas rolantes, elevadores, equipamentos de raio-X e toda a área pública do piso 1. Por fim, foram refeitas a sinalização horizontal, as luzes de balizamento e a recuperação parcial de várias subestações de energia. A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou voos de checagem dos equipamentos que auxiliam as aeronaves em pousos e decolagens.

O primeiro voo comercial a pousar no aeroporto foi de uma aeronave da companhia aérea Azul vinda do terminal de Viracopos, em Campinas (SP). O airbus A320, com o voo 2603, decolou de Campinas às 6h36min e chegou em Porto Alegre às 8h06. As rotas reabertas são para Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Guarulhos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

A Fraport informou que a pista em sua extensão completa deve ficar pronta até 16/12, quando está prevista também a retomada de voos internacionais. A rota para a Cidade do Panamá (Copa Airlines) retornará em dez/2024, e Buenos Aires (Aerolineas Argentinas), Lima (Latam) e Santiago (Latam), em janeiro de 2025”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Brasil bate recorde de microempreendedores individuais em atividade

Pesquisa do Sebrae revela que do total dos ativos, 90% dos MEIs estão operando normalmente

Mulher empreendedora (Foto: Reprodução/Sebrae)

Agência Sebrae - Levantamento inédito realizado pelo Sebrae mostra que, dos 11,5 milhões de microempreendedores individuais (MEI) com registros ativos no Brasil, mais de 90% estão em atividade, contra 77%, em 2022, e 72%, em 2019. O recorde, na visão do Sebrae, sinaliza a melhora do consumo das famílias e consolida a figura jurídica que é a porta de entrada para formalizar milhares de brasileiros, com registro simplificado e baixo custo de tributos.

“A implementação do MEI, durante o segundo mandato do presidente Lula, permitiu que milhões de brasileiros que faziam do empreendedorismo uma forma de complementação de renda ou mesmo a sua principal ocupação pudessem se beneficiar de direitos que lhes eram vedados. Esse modelo de negócio significou, na prática, a mais importante política pública para a inclusão econômica e previdenciária do Brasil”, assegura o presidente do Sebrae, Décio Lima. Para ele, o crescimento dos MEI em atividade é um termômetro da melhora do ambiente de negócios no país. “São brasileiros e brasileiras que estavam invisíveis e agora, ganharam cidadania e visibilidade”, complementa.

No recorte por regiões, o Centro-Oeste apresenta maior percentual de MEIs em atividade (92%), seguido do Sul (88%), Nordeste (90%) e Sudeste (91%) e Norte (87%). Um dado curioso é que, considerando o histórico da pesquisa, o número de microempreendedores que trabalham em suas próprias residências vem caindo: neste ano, 36,1% assinalaram atuar em casa, ante os percentuais anteriores de 38% (2022) e 40% (2019, antes da pandemia da covid-19).

As indústrias registradas como MEI são a maioria entre o segmento em atividade (92%). Ao todo, 82% dos microempreendedores individuais do setor afirmam que tirar o CNPJ os ajudou a vender mais – a média foi de 73% dos entrevistados. Com pouco mais de 15 anos, a figura jurídica do MEI foi criada para tirar da informalidade profissionais autônomos e pequenos empreendedores, que passam a ter um registro de empresa própria, podendo emitir notas fiscais e acessar benefícios da Previdência Social, além de contratar um funcionário.

Crédito é o principal desafio

Entre aqueles MEIs inoperantes no momento da pesquisa, 52% estavam com atividades paralisadas temporariamente, enquanto um terço havia encerrado em definitivo. A falta de dinheiro para investir no negócio, somada ao pouco conhecimento acerca da atividade, foram os principais motivos citados para o encerramento da operação. “O Sebrae capitalizou um patrimônio líquido de R$ 2 bilhões para novas operações por meio do seu Fundo de Aval, que vai viabilizar R$ 30 bilhões em crédito para os próximos três anos. Em 2024, apenas 12% dos pequenos negócios obtiveram crédito. Estamos dando oportunidade para que os outros 88% consigam ter crédito”, complementa Décio Lima.

Compre do Pequeno valoriza pequenos negócios

Os MEI integram a campanha comemorativa do Dia da Micro e Pequena Empresa, celebrada em 5 de outubro. O Sebrae realiza ampla mobilização para conscientizar a sociedade sobre a importância dos pequenos negócios para a economia e para a população. O movimento “Compre do Pequeno” incentiva o consumo consciente, priorizando as MPE no momento da compra. Assim, cada brasileiro contribui para movimentar a economia, gerar empregos e desenvolvimento sustentável.

Com o tema “Quem compra do pequeno negócio vira fã”, a iniciativa valoriza a proximidade física e conexão emocional que as MPE estabelecem com seus clientes. "São milhões de empreendedores e empreendedoras que acordam pela manhã e conseguem se virar, buscar o próprio sustento e fazem a economia girar. Com isso, movimentam bairros, cidades, municípios, movimentam o país e contribuem para o desenvolvimento econômico, gerando emprego, renda e inclusão. Esse universo representa 95% das empresas brasileiras. São os imprescindíveis, que lutam o ano todo, lutam por uma vida" enfatiza o presidente do Sebrae, Décio Lima. “Por esse motivo, o Sebrae elegeu o mês de outubro – quando se comemora o Dia Nacional da Micro e Pequena empresa – para conscientizar o brasileiro sobre a importância de valorizar os pequenos negócios”, acrescenta.

Fonte: Brasil 247

Celso Amorim: Lula "gostaria de ter ido" à Rússia, mas viagem "seria um risco desnecessário" após acidente

Ex-chanceler disse ter conversado com Lula por telefone após o presidente ter sofrido um acidente doméstico e tranquilizou: "total clareza de ideias"

Lula e Celso Amorim (Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil)

 O presidente Lula (PT) se encontra "com total clareza de ideias e linguagem perfeita" após o acidente doméstico ocorrido no sábado (19), no Palácio da Alvorada, onde sofreu uma queda no banheiro. A informação foi confirmada ao Valor Econômico pelo ex-chanceler e assessor especial da Presidência, Celso Amorim, que destacou a boa recuperação de Lula, embora a situação tenha levado ao cancelamento de sua viagem à Rússia, onde participaria da XVI Cúpula do BRICS, em Kazan.

Amorim, que retornou recentemente de uma missão na China, conversou com o presidente por telefone e relatou sua boa disposição. "Falei ao telefone [com o presidente]. Claro que ele gostaria de ter ido, mas temos que enfrentar a vida como ela é. Dezessete horas de voo seria um risco desnecessário", disse Amorim. Ele também afirmou que Lula ficou satisfeito com o relato da missão na China, onde foram discutidos preparativos para a visita de Estado do presidente Xi Jinping ao Brasil, marcada para novembro.

Apesar do incidente, Lula continuará participando ativamente da cúpula por meio de teleconferência. Inicialmente, o presidente tinha prevista apenas uma reunião bilateral com Vladimir Putin, presidente da Rússia, mas outros encontros com líderes globais seriam organizados durante a viagem.

Fonte: Brasil 247 com informações domjornal Valor Econômico

Tarcísio entra em campo para acalmar "ciúme" de Bolsonaro contra Kassab

Para acalmar a tensão, aliados avaliam que o governador deveria oferecer secretarias de peso da gestão estadual a afilhados políticos de Bolsonaro

Jair Bolsonaro / Gilberto Kassab (Foto: Abr)

Após o fim do segundo turno das eleições, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já sinalizou a seus aliados que sua próxima missão será tentar apaziguar a relação entre Jair Bolsonaro (PL) e Gilberto Kassab, secretário de governo de sua gestão e presidente do PSD, diz a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo. A tensão entre os dois tem se intensificado, especialmente com as recentes críticas de Bolsonaro, que não hesitou em rotular o PSD como um “partido de negócios”.

Em entrevistas, o ex-mandatário questionou a presença de membros do PSD em ministérios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e na secretaria na administração estadual, expressando sua insatisfação com a situação. Kassab, por sua vez, tem respondido a essas críticas enfatizando que “diálogo não é fisiologismo”, destacando a importância da comunicação entre as partes, mesmo diante das divergências.

Aliados de Bolsonaro avaliam que o ex-mandatário demonstra “certo ciúme” do espaço ocupado por Kassab na gestão de Tarcísio e sugerem que o governador deve oferecer secretarias relevantes, como as da Educação e da Justiça, a afilhados políticos de Bolsonaro. Essa proposta é vista como uma estratégia para amenizar a tensão entre os líderes.

Não faz muito tempo, Tarcísio expressou a pessoas próximas sua insatisfação com a falta de gestos de Kassab que pudessem contribuir para melhorar o clima com Bolsonaro. Ele criticou a ofensiva do presidente do PSD em atrair prefeitos de outros partidos para sua legenda, apontando que tal ambição poderia prejudicar a construção de alianças futuras, especialmente com vistas às eleições de 2026.

Se Tarcísio decidir lançar sua candidatura à Presidência na próxima eleição, ele precisará não apenas conquistar o apoio de Bolsonaro, mas também encontrar uma maneira de unir no mesmo palanque o ex-presidente e Kassab, que se tornou um dos principais desafetos políticos de Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Banco do Brasil amplia apoio aos pequenos negócios com o Programa Acredita


Mais de 92 mil empresas já foram beneficiadas desde abril
Banco do Brasil (Foto: Reuters)

Desde o lançamento em abril, o Programa Acredita já apoiou mais de 92 mil micros e pequenas empresas (MPEs) e microempreendedores individuais (MEIs), fortalecendo o empreendedorismo e impulsionando a economia nacional. O Banco do Brasil tem sido um dos principais parceiros do Programa, oferecendo soluções que vão desde novos créditos até renegociações, proporcionando um novo fôlego financeiro para esses negócios. Com isso, o BB reforça seu compromisso com o desenvolvimento econômico do país.

Entre as iniciativas de apoio ao crédito, o Procred 360 beneficiou 4,3 mil empresas com um desembolso total de R$ 130 milhões. As contratações para esta linha foram reabertas nesta semana, oferecendo novas oportunidades de financiamento. Já por meio do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) foram liberados, desde abril, R$ 3,7 bilhões para 51 mil empresas. Além disso, pelo Peac FGI, foram destinados R$ 1,8 bilhão para 5 mil empresas desde a sua reativação.

Outro destaque dentro do programa é o Cartão MEI. O BB já emitiu mais de 7 mil cartões desde o lançamento, em 16 de setembro. Os principais setores atendidos são o comércio varejista e os serviços. O cartão oferece benefícios como anuidade zero e parcelamento da fatura, facilitando o controle financeiro e o fluxo de caixa dos pequenos negócios. Além disso, simplifica o pagamento de contas, auxilia na organização e equilíbrio das finanças e proporciona educação empreendedora.

Já em relação a dívidas, o programa Desenrola Pequenos Negócios, iniciado em maio, renegociou R$ 1,6 bilhão com 31,4 mil clientes MPE e MEI em todo o país. Também foram renegociados R$ 4,95 bilhões em dívidas com 36,9 mil clientes dos demais segmentos PJ, totalizando R$ 6,55 bilhões renegociados com 68,3 mil empresas.

“A retomada do Programa Acredita mostra o compromisso do Banco do Brasil em fomentar o crescimento econômico e apoiar nossos empreendedores, que têm um papel essencial no desenvolvimento do país. Queremos continuar ao lado dos pequenos negócios, oferecendo as melhores soluções para garantir sua sustentabilidade e prosperidade”, afirma Marcelo Gomes, gerente geral da Unidade de Clientes MPE do Banco do Brasil.

O Programa Acredita, instituído pelo Governo Federal e consolidado com a sanção da Lei nº 14.995, oferece linhas de crédito especiais para pequenos empreendedores, incluindo usuários do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. Entre os eixos do programa estão o “Acredita no Primeiro Passo”, que oferece suporte aos novos empreendedores, e o “Procred 360”, que facilita o acesso ao crédito para microempresas e MEIs com taxas inferiores ao Pronampe. Além disso, o programa inclui iniciativas para promover o crescimento do mercado imobiliário, como a criação de um fundo que visa aumentar a liquidez e proporcionar melhores condições de oferta de crédito, estimulando o setor, gerando empregos e contribuindo para a riqueza do país.

Os resultados alcançados refletem o empenho do Banco do Brasil em apoiar a recuperação e o crescimento sustentável dos pequenos negócios no país. Com a retomada do programa, a expectativa é aumentar ainda mais a adesão e ampliar os benefícios, proporcionando melhores condições para a quitação de dívidas e a recuperação de empresas em todo o território nacional. O BB acredita firmemente nos pequenos negócios e segue atuando como um elo essencial entre os micro e pequenos empreendedores e o Governo Federal.

Fonte: Brasil 247

Investimentos no Tesouro Direto atingem R$ 8,01 bilhões em agosto, maior valor da série histórica

Volume de resgates também alcança recorde com R$ 12,95 bilhões, impulsionado por vencimentos e recompras
(Foto: Abr)

Em agosto de 2024, o Tesouro Direto registrou o maior volume de investimentos de sua série histórica, somando R$ 8,01 bilhões em novas aplicações. O resultado foi acompanhado por um recorde também nos resgates, que totalizaram R$ 12,95 bilhões, impulsionados por vencimentos de títulos e operações de recompra. O balanço foi divulgado pelo Tesouro Nacional, que destacou o movimento expressivo no mercado de títulos públicos no período.

Segundo o relatório, o total de resgates foi composto por R$ 9,97 bilhões em vencimentos e R$ 2,98 bilhões em recompras, resultando em um resgate líquido de R$ 4,94 bilhões. Este cenário reflete a dinâmica intensa do mercado, em que os investidores buscam alternativas de rentabilidade e segurança, especialmente em um momento de incerteza econômica.

As operações de até R$ 1 mil responderam por 56,4% das transações, evidenciando a participação significativa de pequenos investidores no programa. Já o valor médio por operação ficou em R$ 11.190,66.

Preferência por títulos indexados à inflação - Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) foram os mais procurados pelos investidores, com R$ 4,05 bilhões em vendas, correspondendo a 50,6% do total. Em segundo lugar, os títulos atrelados à taxa Selic somaram R$ 3,34 bilhões (41,7%), enquanto os prefixados registraram R$ 622,2 milhões em vendas (7,8%).

Entre as novidades do Tesouro Direto, os títulos Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+ tiveram destaque, com vendas de R$ 191,4 milhões e R$ 123,6 milhões, respectivamente.

Perfil dos resgates e vencimentos - Nas operações de recompra, os títulos indexados à taxa Selic predominaram, representando R$ 1,79 bilhões, ou 60,1% do total. Já os papéis indexados por índices de preços somaram R$ 876 milhões (29,4%), enquanto os prefixados responderam por R$ 313,1 milhões (10,5%).

Em relação ao prazo dos títulos vendidos, a maior parte das aplicações foi destinada a papéis com vencimento entre 1 e 5 anos, que totalizaram 79,6% das vendas. Títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 13,6%, e os de 5 a 10 anos, 6,8%.

Crescimento no número de investidores - O Tesouro Direto também registrou um crescimento no número de investidores ativos e cadastrados no programa. Em agosto, 2.664.829 pessoas mantinham saldo em suas aplicações, um aumento de 4.658 investidores em relação ao mês anterior. Já o número de investidores cadastrados chegou a 29.602.068, com um incremento de 303.560 pessoas, um crescimento de 16,2% em comparação ao mesmo mês de 2023.

Estoque do Tesouro Direto - O estoque total de títulos do Tesouro Direto em agosto de 2024 fechou em R$ 141,5 bilhões, uma queda de 2,6% em relação ao mês anterior. Os títulos indexados por índices de preços mantêm a maior fatia, com R$ 68,5 bilhões (48,4%), seguidos pelos atrelados à Selic (R$ 55,2 bilhões ou 39,0%) e os prefixados (R$ 17,8 bilhões ou 12,6%).

Esse desempenho robusto reflete o contínuo interesse dos brasileiros em diversificar suas carteiras, aproveitando as diferentes opções de títulos oferecidos pelo Tesouro Direto.

Fonte: Brasil 247

Janja será homenageada pelo Prerrogativas em evento com shows de Maria Rita e Ivo Meirelles

Festa de fim de ano celebra atuação da primeira-dama na luta contra a fome e por justiça social

Janja. Foto: Ricardo Stuckert

O grupo Prerrogativas anunciou que a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, será a homenageada de sua tradicional festa de fim de ano, que já está com os ingressos esgotados. Segundo o coordenador do grupo, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, Janja será reconhecida por sua "liderança global na luta contra a fome" e por sua atuação em causas sociais e ambientais. O evento será marcado por um show de abertura da cantora Maria Rita, enquanto Ivo Meirelles será responsável pelo encerramento.

Além da luta contra a fome, Carvalho destacou que Janja tem “um papel importante nas pautas sociais, ambientais e na luta por um sistema de Justiça mais diverso".

O evento, que já se tornou um marco nas celebrações do grupo, promete ser uma noite de grandes emoções e reflexões, com a presença de importantes figuras da política e do direito.

Fonte: Brasil 247

Mercado eleva projeções para inflação e PIB neste ano

Mercado financeiro aumentou as projeções para o IPCA neste ano, agora com alta de 4,50%, e para o PIB, agora em 3,05%

Banco Central do Brasil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Reuters - Analistas consultados pelo Banco Central subiram novamente sua projeção para o nível da Selic no próximo ano, em meio a expectativas mais altas para o avanço do IPCA e o crescimento do PIB em 2024 e projeção de uma inflação maior em 2025, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a mediana das expectativas para a taxa básica de juros ao fim do próximo ano agora é de 11,25%, de 11,00% na semana anterior, indicando menos cortes de juros em 2025.

Para 2024, a projeção para a Selic, atualmente em 10,75%, manteve-se em 11,75%, com dois aumentos seguidos de 0,5 ponto percentual. O BC volta a se reunir no início de novembro e em dezembro.

A mudança na previsão ocorre na esteira do aumento do ceticismo do mercado em relação aos esforços do governo para equilibrar as contas públicas. O Executivo tem prometido que anunciará novas medidas de contenção de gastos após o segundo turno das eleições municipais, em 27 de outubro, a fim de cumprir as regras do arcabouço fiscal.

Participantes do mercado têm afirmado que a confiança na direção da questão fiscal será retomada apenas quando houver justamente o anúncio de medidas concretas.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda um aumento na projeção para o IPCA neste ano, agora com alta de 4,50% --exatamente o teto da meta--, ante 4,39% há uma semana. Em 2025, o avanço do índice deve chegar a 3,99%, acima dos 3,96% projetados anteriormente.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Houve ligeira melhora ainda na expectativa para a expansão do PIB em 2024, agora em 3,05%, de 3,01% na semana anterior. No próximo ano, a economia brasileira deve crescer 1,93%, segundo os analistas, mesma projeção da pesquisa anterior.

Para o mercado de câmbio, a previsão quanto ao preço do dólar ao fim deste ano subiu para 5,42 reais, de 5,40 reais há uma semana. Em 2025, a expectativa é de que a moeda norte-americana atinja 5,40 reais, semelhante à previsão anterior.

Fonte: Brasil 247