Em outras 5 capitais, os candidatos que terminaram em 1º lugar estão à frente nas intenções de voto para o 2º turno
(Foto: ABR)
Pesquisas Quaest sobre o 2º turno das eleições municipais 2024 apontaram possibilidade de virada em 2 de 15 capitais brasileiras. Em Belo Horizonte (MG), o prefeito Fuad Noman (PSD) ficou em 2º lugar no primeiro turno, com 26,54%, atrás de Bruno Engler (PL), com 34,38%. No levantamento divulgado na quarta (16), Noman teve 46% das intenções de voto no 2º turno, à frente de Engler (37%). A margem de erro é de 3 pontos, para mais ou menos. Os relatos foram publicados no Portal G1.
Em Goiânia (GO), Sandro Mabel (União Brasil) ficou em 2º no primeiro turno, com 27,66% dos votos válidos, atrás de Fred Rodrigues, do PL (31,14%). O levantamento de quinta (17) mostrou Mabel com 46% das intenções de voto, à frente de Rodrigues (39%). A margem de erro é de 3 pontos.
Em outras 5 capitais, os candidatos que terminaram em 1º lugar estão à frente nas intenções de voto para o 2º turno. Em São Paulo (SP), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) teve 29,48% no 1º turno, ante 29,07% de Guilherme Boulos (Psol). Na pesquisa divulgada na quarta (16), o chefe do Executivo paulistano teve 45% ante 33% de Boulos. A margem é de 3 pontos.
Em Porto Alegre (RS), o prefeito Sebastião Melo (MDB) conseguiu 49,72% no 1º turno, ante 26,28% de Maria do Rosário (PT). Na pesquisa divulgada na quinta (17), Melo aparece com 52% ante 30% de Rosário. A margem é de 3 pontos.
Em João Pessoa (PB), o prefeito Cícero Lucena (PP) teve 49,16% no 1º turno, ante 21,77% de Marcelo Queiroga (PL). Na pesquisa divulgada na quinta (17), o político do Partido Progressista conseguiu 58% ante 31% de Queiroga. A margem é de 3 pontos.
Em Belém (PA), Igor Normando (MDB) teve 44,89% no 1º turno, ante 31,48% de Delegado Eder Mauro (PL). No sábado (19), o emedebista alcançou 51% e o seu oponente, 33%. A margem é de 3 pontos.
Em Aracaju (SE), Emília Correa (PL) teve 41,62% no 1º turno, ante 23,86% de Luiz Roberto (PDT). Na quinta (17), Emília Corrêa aparece com 52% ante 32% de Luiz Roberto. A margem é de 3 pontos.
"Se pudesse dizer algo ao presidente Lula neste momento, diria que mantenha a pressão até que Maduro sinta que não pode suportar mais", disse
Edmundo Gonzalez (Foto: Reuters)
O ex-candidato presidencial venezuelano Edmundo González pediu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumente a pressão para que o presidente Nicolás Maduro deixe o poder. “Se pudesse dizer algo ao presidente Lula neste momento, diria que mantenha a pressão até que Maduro sinta que não pode suportar mais, até que ele mude sua posição”, disse González ao jornal O Globo.
Ele disse, ainda, que irá retornar ao país no dia 10 de janeiro para tomar posse e que o atual mandatário “sai ou sai”. González fugiu para a Espanha em 9 de setembro, uma semana depois que as autoridades venezuelanas emitiram um mandado de prisão contra ele, acusando-o de conspiração e outros crimes
Na entrevista, González cobrou uma resposta mais robusta da comunidade internacional, pedindo sanções personalizadas contra figuras chave do governo Maduro, como o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso. “ Neste momento, estamos falando de pressão através de sanções personalizadas. Por exemplo, o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, foi alvo de sanções individuais, mas que foram suspensas antes das eleições por parte da UE [União Europeia]. Num gesto político, o bloco poderia repor as sanções contra ele, que foi artífice da fraude mais escancarada que tivemos na história democrática”, disse.
González também considera que a proposta de novas eleições, sugerida por representantes do governo brasileiro, é inviável. “Não, não, não. Essa proposta é inviável. A única eleição para nós é a na qual 8 milhões de venezuelanos votaram a favor de uma transição democrática”, afirmou.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Setor de energia solar criticou a proposta e diz que a distribuidora quer "desviar o foco" da crise do apagão
Enel (Foto: Reuters)
Pressionada pelo recente apagão que afetou mais de 3 milhões de clientes na Grande São Paulo, a Enel está defendendo uma reavaliação dos subsídios concedidos às geradoras de energia solar. O presidente da empresa, Guilherme Lencastre, argumentou que esses incentivos deveriam ser redirecionados para fortalecer a resiliência das redes elétricas e potencialmente reduzir tarifas para os consumidores. Em entrevista coletiva na última quinta-feira (17), Lencastre declarou: "A gente tem incentivos hoje que estão sendo dados e que não precisam mais”, disse Lencastre, segundo o UOL.
Durante uma entrevista coletiva na semana passada, o presidente da Enel destacou a geração distribuída como um dos fatores que têm contribuído para o aumento das contas de luz e que "os clientes que não têm condição de colocar o painel solar estão pagando a conta daqueles que têm. Para Lencastre, a realocação desses incentivos poderia ajudar as distribuidoras a aumentar investimentos e evitar futuras falhas no serviço.
A posição de Lencastre é compartilhada pela Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica). Seu presidente, Marcos Madureira, ressaltou que os subsídios geram um "custo menor para outro pagar a conta", afirmando que os setores beneficiados estão utilizando o sistema elétrico sem custos adequados. Madureira defende que "o incentivo tem que ser dado no momento em que ele é necessário, mas precisa haver o pagamento pelo uso do sistema elétrico".
Enquanto isso, a presença das energias renováveis na matriz elétrica brasileira é indiscutível. Madureira reconheceu que essas fontes são as mais baratas, argumentando que não faz sentido manter ou ampliar os subsídios para elas.
Por outro lado, a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) criticou as declarações de Lencastre, classificando-as como "infundadas". O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, lembrou que os subsídios foram instituídos após consenso entre os diversos segmentos do setor e o Ministério das Minas e Energia. "As distribuidoras concordaram com a lei", afirmou.
Ainda segundo a reportagem, Sauaia também criticou a tentativa da Enel de desviar a atenção da crise que a companhia enfrenta em sua prestação de contas à sociedade. "É lamentável e inadmissível que um presidente de uma distribuidora de energia elétrica aproveite uma entrevista para tentar desviar o foco do assunto que a prestação de contas que ele deve para a sociedade", declarou.
Em defesa dos benefícios da geração distribuída, a Absolar apresentou um estudo da consultoria Volt Robotics, que prevê uma economia líquida de R$ 84,9 bilhões nas contas de todos os brasileiros até 2031, com a geração distribuída contribuindo para a redução do uso de termelétricas e preservando os reservatórios das hidrelétricas.
Sauaia também levantou questões sobre a imparcialidade das distribuidoras na avaliação dos subsídios, sugerindo um "conflito de interesse". Ele argumentou que "quanto mais os consumidores geram a própria energia, menos eles dependem das distribuidoras para atender a suas necessidades".
Atualmente, os subsídios à geração distribuída de energia solar totalizam R$ 8,5 bilhões em 2024, representando 25,76% de todos os subsídios destinados à energia elétrica neste ano, conforme dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A reguladora estima que esses benefícios impactem em 12,62% na tarifa dos consumidores residenciais. Contudo, Sauaia questiona a metodologia da Aneel, afirmando que "essa conta é incompleta por apresentar apenas uma face da moeda".
Rodrigo Sauaia criticou ainda a forma como a Aneel categoriza os subsídios, alegando que "eles misturam as tecnologias no que chamam de fonte incentivada, o que esconde aquelas que foram mais beneficiadas historicamente".
Assessoria diz que o uso de aeronaves e a participação em atos de campanha durante o horário de expediente “estão de acordo com a lei eleitoral“
Ricardo Nunes e Tarcísio de Freitas (Foto: Governo do Estado de São Paulo)
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem estreitado o apoio à campanha de Ricardo Nunes (MDB), especialmente após a passagem deste para o segundo turno nas eleições municipais. De acordo com a Folha de S. Paulo, usando helicóptero para comparecer a atos de campanha, Tarcísio não só fechou sua agenda em dias críticos, como também articulou políticos para enfrentar a crise do apagão provocada pela Enel.
Desde o primeiro turno, Tarcísio tem se posicionado como o fiador de Nunes dentro da direita, reforçando a estratégia do prefeito de cobrar respostas da concessionária de energia e do governo federal. No entanto, com o apagão dominando a pauta eleitoral, o governador assumiu a linha de frente, convocando reuniões com representantes dos governos federal, estadual e municipal para discutir um plano de emergência em resposta ao novo temporal que se aproximava.
Na semana anterior, Tarcísio organizou dois encontros no Palácio dos Bandeirantes, um deles com Augusto Nardes, ministro do TCU, e outro na quinta-feira, 17, que coincidentemente foi o dia em que Nunes optou por não comparecer ao debate promovido por veículos de comunicação.
Em um movimento que foge do habitual, tanto Nunes quanto Tarcísio evitaram dar entrevistas à imprensa após a reunião, evidenciando uma estratégia para contornar a pressão e as críticas. O adversário Guilherme Boulos (PSOL) chegou a comentar que era "lamentável" que Nunes estivesse "se escondendo debaixo da saia de Tarcísio".
Priorizar a campanha tornou-se uma marca registrada da atuação de Tarcísio. Ele tem utilizado o helicóptero para comparecer a eventos com Nunes e também fez uma viagem a Brasília em busca do apoio de Jair Bolsonaro (PL), tentando mobilizar sua base em favor do emedebista, sem que tais compromissos fossem registrados oficialmente.
Em resposta às perguntas sobre o uso de helicóptero em compromissos de campanha, a assessoria de Tarcísio afirmou que tais práticas “estão de acordo com a lei eleitoral“ e que a segurança e eficiência nos deslocamentos são prioridades. A nota também enfatiza que a realização de atividades eleitorais durante o expediente é permitida pela jurisprudência da Justiça Eleitoral, garantindo que os agentes políticos possam participar de campanhas mesmo durante o horário de trabalho.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
PF refuta alegações de ameaça e questiona necessidade do ex-chefe da Secom do governo Bolsonaro para manter o porte de arma de fogo
Fabio Wajngarten e Jair Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
A Polícia Federal (PF) negou o pedido de renovação do porte de arma de Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e um dos principais aliados do ex-mandatário.
Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, Wajngarten anexou à sua solicitação um boletim de ocorrência que relata uma tentativa de invasão ao prédio onde reside, buscando justificar a necessidade do porte.
No entanto, a PF argumentou que "não há qualquer comprovação ou indícios de que existam ameaças de maneira concreta, pessoal, atual ou iminente; não tendo sido comprovada, assim, a necessidade para o porte de arma de fogo". Diante da negativa, Wajngarten decidiu recorrer da decisão.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou a segunda fase da “Operação Verum” neste domingo
(Foto: Reprodução/Google StreetView)
Uma mulher foi presa pela Polícia Civil do Rio de Janeiro durante a segunda fase da “Operação Verum”, deflagrada neste domingo (20), que investiga a emissão de laudos falsos pelo laboratório PCS Lab Saleme. Esses documentos fraudulentos resultaram em transplantes de órgãos que estavam infectados com o vírus HIV. Segundo o siteR7, a operação, que tem como alvo um total de oito pessoas, inclui um mandado de prisão e oito de busca e apreensão.
A primeira fase da operação, realizada na segunda-feira (14), já havia levado à prisão de duas pessoas, seguidas por mais duas detenções nos dias subsequentes. Com essas prisões, a Delegacia do Consumidor (Decon) concluiu a primeira etapa da investigação, mas as atividades continuam. Além das ações realizadas neste domingo, a polícia está dedicando esforços à análise dos documentos e materiais apreendidos durante as operações.
As investigações revelaram que houve uma grave falha no controle de qualidade dos testes realizados pelo laboratório, que foram alterados com o objetivo de reduzir custos. Em vez de realizar a análise das amostras diariamente, o laboratório passou a fazê-lo apenas uma vez por semana, comprometendo a segurança e a eficácia dos transplantes realizados.
Iniciativa enfrenta oposição do setor agropecuário europeu que acusa a União Europeia de querer 'comprar' o seu silêncio em relação ao acordo comercial
Bandeiras do Mercosul e União Europeia (Foto: Bandeiras do Mercosul e União Europeia)
A Comissão Europeia está preparando um fundo para "compensar os agricultores europeus" frente ao impacto que o acordo de liberalização com o Mercosul pode ter em suas atividades. De acordo com o jornal Valor Econômico, a iniciativa busca contornar a resistência de países como França, Irlanda e Áustria, que se opõem firmemente ao tratado, com expectativa de finalização até o final deste ano.
Esse tipo de recurso já foi utilizado anteriormente pelo bloco europeu. Em 2021, a União Europeia destinou 5,4 bilhões de euros (aproximadamente R$ 33 bilhões) para proteger setores impactados pela saída do Reino Unido. Além disso, em 2019, o então comissário de Agricultura, Phil Hogan, havia prometido 1 bilhão de euros (R$ 6,13 bilhões) para o setor agrícola europeu em resposta aos desequilíbrios causados pelo acordo com o Mercosul.
Entretanto, a reação dos agricultores europeus ao atual plano de compensação tem sido negativa, com muitos acusando a Comissão Europeia de tentar "comprar seu silêncio". Arnaud Rosseau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos de Exploração Agrícola (FNSEA) — o maior sindicato agrícola da França —, classificou a situação como absurda e inaceitável.
O setor de carne bovina expressou especial preocupação com um possível aumento nas importações de carne do Brasil, Argentina e Uruguai. "O que está ocorrendo é totalmente absurdo, nossos agricultores não podem aceitar isso", afirmou Rosseau.
A oposição ao acordo é reforçada pelo presidente francês Emmanuel Macron, que reiterou suas objeções, alegando que os países do Mercosul não respeitam os Acordos de Paris sobre o clima. Macron defende que, nas condições atuais, o tratado não é aceitável sem garantias climáticas e de proteção aos agricultores europeus.
Embora um negociador francês tenha reconhecido que o plano de compensação pode ser uma ideia válida, as autoridades francesas mantêm suas ameaças de bloquear o acordo. Para que o tratado seja interrompido, 45% dos países membros da UE, que representam 35% da população, devem se opor.
Ministro da Justiça irá anunciar nos próximos dias a demarcação de novas terras indígenas em áreas da União
Ricardo Lewandowski (Foto: Robson Alves / Ministério da Justiça e Segurança Pública)
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, irá anunciar nos próximos dias que será feita a demarcação de novas terras indígenas em áreas da União. A decisão, segundo a coluna do jornalistaLauro Jardim, de O Globo, segue a assinatura, no mês passado, de uma portaria que estabeleceu a demarcação de outras três áreas.
Além disso, Lewandowski já se prepara para um dos seus principais focos em 2025: a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. Essa proposta visa conferir ao governo federal a prerrogativa de estabelecer uma política nacional de segurança pública.
Para isso, o ministro pretende intensificar sua relação com o Congresso, buscando apoio e diálogo aberto com os parlamentares para viabilizar suas iniciativas.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
16ª Cúpula do Brics será realizada em Kazan entre os dias 22 e 24 de outubro. O Brasil assumirá a presidência do bloco em 2025
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca neste domingo (20) rumo à Rússia, onde participará da 16ª Cúpula do Brics, agendada para ocorrer em Kazan entre os dias 22 e 24 de outubro. Lula estará acompanhado de ministros e será recebido em um jantar oferecido pelo presidente russo, Vladimir Putin, no dia 22.Segundo a CNN Brasil, durante a cúpula, o foco principal de Lula será buscar o apoio da Rússia e da China para a reformulação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Em seu discurso, o presidente enfatizará a necessidade de uma reforma na ONU em 2025, quando se celebra o 80º aniversário da Carta das Nações Unidas. Lula defende que a organização precisa ser modernizada para refletir as transformações globais atuais.
O apoio da Rússia e da China é considerado fundamental para que o Brasil tenha chances de se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Contudo, até o momento, ambos os países têm mostrado certa resistência a essa proposta. Em contrapartida, França e Estados Unidos já expressaram apoio à inclusão do Brasil como membro definitivo, enquanto Alemanha, Japão, África do Sul e Índia também reivindicam a adesão.
Na última sexta-feira (18), Putin comentou a proposta de introduzir uma moeda unificada para o grupo do BRICS, considerando-a prematura, pois exigiria um alto nível de integração entre os países membros. Ele afirmou que as nações do grupo devem avançar gradualmente neste aspecto e que a Rússia está empenhada em fortalecer o novo banco do Brics.O líder russo busca transformar o Brics — agora expandido para incluir Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos — em um contrapeso ao Ocidente no cenário político e comercial global.
Ainda de acordo com a reportagem, Lula também deverá aproveitar a viagem para discutir um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Em maio, Brasil e China apresentaram uma proposta conjunta para as negociações de paz, que prevê a participação dos governos russo e ucraniano, defendendo que a Rússia não pode ser excluída das discussões para encontrar uma solução para o conflito.
Após o incidente com o avião presidencial durante uma viagem ao México no início do mês, Lula utilizará um Airbus 330-200, identificado pela FAB (Força Aérea Brasileira) como KC30, para a viagem a Kazan. Essa aeronave está sendo empregada, também, para repatriar brasileiros que desejam retornar ao país em meio aos conflitos no Oriente Médio.
Montadora chinesa lança caminhonete de alto padrão para o agronegócio do futuro, e propõe "um novo estilo de vida para o homem do campo"
BYD Shark no Autódromo Internacional Ayrton Senna de Goiânia, 19/10/2024 (Foto: Leonardo Sobreira/247)
Por Leonardo Sobreira (247) - A montadora chinesa BYD realizou neste sábado (19) o lançamento oficial no Brasil de sua nova caminhonete, a Shark, em uma cerimônia no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia (GO).
O evento contou com a presença de figuras ilustres, incluindo o governador goiano, Ronaldo Caiado, e o vice-presidente da BYD no Brasil, Alexandre Baldy. Além deles, representantes de grandes empresas parceiras da montadora, como a mineradora Vale, a blindadora Carbon, o banco Santander e a gigante do agronegócio JBS, estiveram presentes. Para animar o público, a dupla sertaneja Maiara & Maraisa fez uma participação especial, entretendo os cerca de 400 jornalistas e influenciadores presentes.
O local escolhido para o lançamento não foi por acaso. Goiás é o estado mais produtivo e eficiente no setor agropecuário, de acordo com dados oficiais, o que faz de Goiânia um ponto estratégico para a introdução da Shark no mercado.
Nesse sentido, a nova caminhonete chega ao Brasil com foco no agronegócio de alto rendimento, oferecendo funcionalidades tecnológicas que prometem facilitar o dia a dia do produtor rural. Com preço inicial acima de 370 mil reais, há expectativa de que esse valor diminua quando a produção local, em Camaçari (BA), iniciar, segundo a BYD. Esse modelo chega para competir com caminhonetes tradicionais, como Hilux, da Toyota, e S10, da Chevrolet, e também para atrair um novo público, mais atento à sustentabilidade, luxo e à eficiência no agronegócio.
A ficha técnica da caminhonete faz saltar os olhos tanto quanto o preço. A Shark é a primeira caminhonete "super-híbrida" lançada no Brasil, equipada com 437 cavalos de potência e um alcance combinado de impressionantes 840 quilômetros. Ela se destaca pelo consumo de 1 litro a cada 14 km e pode ser recarregada de 30% a 80% em apenas 20 minutos, usando um carregador rápido.
Desenvolvida especialmente para o mercado latino-americano, a Shark oferece excelente desempenho em estradas pavimentadas e terrenos desafiadores, como lamaçais, onde seu torque robusto se sobressai em relação às concorrentes.
“A Shark atende ao agro mais tecnológico e com um olhar para o futuro”, afirmou Baldy, que destacou ainda que o cenário deve “melhorar muito” com o início da produção local.
A ocasião também foi aproveitada pelo governador Ronaldo Caiado para destacar suas políticas de segurança pública, em especial a redução no número de roubos de veículos, como caminhonetes.
“Sou o maior vendedor de caminhonete do Brasil, quiçá do mundo”, brincou Caiado, enfatizando os resultados positivos de sua gestão.
Durante o test-drive, a caminhonete demonstrou agilidade na molhada pista do autódromo, contando com uma cabine espaçosa e equipada com tecnologia de ponta, oferecendo conforto e inovação ao motorista.
A Shark não só entrega conforto com sua cabine moderna e conectividade de última geração, como também busca atrair uma nova geração do agronegócio brasileiro, que preza pela sustentabilidade e pela alta performance. Embora a caçamba seja relativamente pequena, a BYD aposta que a Shark será uma referência no setor, proporcionando um "novo estilo de vida para o homem do campo" que une tecnologia, sustentabilidade e eficiência energética.
Valor é inferior ao arrecadado nas eleições municipais de 2020 e 2016, que foram de R$ 1,1 bilhão e R$ 1,3 bilhão, respectivamente
Moedas de reais (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)
As doações eleitorais de pessoas físicas nas eleições deste ano já ultrapassaram R$ 1 bilhão, com o montante alcançando R$ 1.028.972.795,10, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgados neste sábado (19). A tendência é que esse número cresça ainda mais, uma vez que ainda falta pouco mais de uma semana para o segundo turno, marcado para o dia 27 de outubro. Em 51 cidades brasileiras, os eleitores retornarão às urnas para escolher os novos prefeitos.
Segundo o Metrópoles, apesar do volume de recursos até agora, o valor ainda ainda fica abaixo das quantias arrecadadas nas eleições municipais de 2020 e 2016, que foram de R$ 1,1 bilhão e R$ 1,3 bilhão, respectivamente. Isso evidencia uma certa diminuição no ritmo de contribuições, refletindo talvez as incertezas políticas e econômicas do momento.
Entre os principais doadores deste ano estão empresários, agropecuaristas e políticos influentes. O destaque vai para Rubens Ometto Silveira Mello, presidente da Cosan e já conhecido por sua generosidade nas campanhas eleitorais, que lidera a lista com uma doação de R$ 18.440.781,20. Ometto foi também o maior doador nas eleições de 2020.
Confira abaixo a lista dos 10 maiores doadores e os valores correspondentes:
◉ Rubens Ometto Silveira Mello: R$ 18.440.781,20
◉ José Ricardo Rezek: R$ 5.198.783,32
◉ Odilio Balbinotti Filho: R$ 3.937.900,00
◉ Alcebiades de Queiroz Barata Filho: R$ 2.450.037,80
◉ Wilson de Almeida Júnior: R$ 1.907.000,00
◉ Ricardo Valadares Gontijo: R$ 1.633.000,00
◉ Abigail Silva Suarez: R$ 1.544.920,00
◉ Beatriz Nazareth Teixeira de Souza: R$ 1.515.000,00
Funcionários exonerados manifestaram apoio ao candidato Evandro Leitão na disputa do segundo turno contra o bolsonarista André Fernandes
André Fernandes, José Sarto, Ciro Gomes e Evandro Leitão (Foto: Reprodução)
O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), promoveu uma série de exonerações de secretários e funcionários comissionados que manifestaram apoio ao candidato Evandro Leitão (PT) na disputa do segundo turno contra o bolsonarista André Fernandes (PL), informa a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. Sarto, que obteve apenas 11,75% dos votos na primeira fase da eleição, viu sua decisão gerar controvérsia em um contexto de divisão crescente dentro do PDT local.
Entre os demitidos estão Rennys Frota e Pedro França, que ocupavam cargos de secretários regionais, equivalentes a subprefeituras, além de Francisco Ibiapina, responsável pela pasta de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social. Os cortes também afetaram funcionários comissionados indicados pelos exonerados.
Segundo a reportagem, as exonerações se dão em um momento tenso no PDT, onde seis vereadores do partido declararam apoio a Fernandes. A situação é considerada crítica, pois as pesquisas do Datafolha indicam um empate técnico entre Fernandes e Leitão no segundo turno.
Em nota, Sarto alegou que "não há motivação eleitoral para as demissões". Ele destacou que a secretária de Educação, Dalila Saldanha, também declarou voto a Leitão e "segue no cargo com todo apoio". A nota afirma ainda que "outros titulares de cargos de confiança" que se manifestaram publicamente em favor de ambos os candidatos permanecerão em suas funções, ressaltando que a decisão de exoneração é uma prerrogativa do prefeito.
A situação se complicou ainda mais com a participação do ex-candidato ao governo do Ceará, Roberto Cláudio, que se uniu a Fernandes em um evento, exibindo um adesivo do PL.
A repercussão negativa dessa aliança motivou o presidente interino do PDT, André Figueiredo, e o ministro Carlos Lupi (Previdência Social) a gravarem vídeos de apoio a Leitão, um movimento que pode aprofundar ainda mais o racha no partido. Lupi, que é presidente licenciado do PDT, tem defendido o voto em Evandro Leitão (PT), posição diferente de Ciro Gomes (PDT), que tem optado pela neutralidade.
Pedro França, um dos exonerados disse que “após o momento de neutralidade, no qual nosso prefeito tinha disponibilizado a neutralidade para que fizéssemos as escolhas, nós fizemos as escolhas, mas pelo visto não era a que eles queriam." Ele enfatizou que "na política, quem tem valor é quem tem lado", ressaltando que não se arrepende de sua decisão.
Renny Frota, por sua vez, considerou natural que aqueles que não compartilham da mesma visão política sejam afastados, mas destacou a particularidade do que ocorreu com o grupo: "A gente tomou uma posição política e foi exonerado."
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo
O cenário eleitoral nos EUA continua marcado por trocas de acusações entre os principais candidatos
Donald Trump e Kamala Harris 3/8/2024 e 6/8/2024 (Foto: REUTERS/Umit Bektas/Elizabeth Frantz)
Em um comício realizado na Pensilvânia neste sábado (19), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez duras críticas à vice-presidente Kamala Harris, acusando-a de ser uma "ameaça à democracia". As declarações foram transmitidas por redes de TV a cabo e também noticiadas pela Sputnik Brasil no domingo (20). Durante seu discurso, Trump afirmou que a candidatura de Harris à presidência pelos democratas foi "indevida" e criticou o processo de escolha do partido.
"Ela é uma ameaça à democracia. A maneira como eles assumiram. Eles me chamam de ameaça à democracia, certo? Ela é uma ameaça à democracia. Kamala nem deveria ser a candidata, eles deveriam ter escolhido a candidata de forma justa, não apenas dando de mão beijada", afirmou Trump diante de uma plateia entusiasmada. Além disso, o republicano chamou Harris de "pior vice-presidente da história", alegando que o mundo estaria "tirando sarro" dela, assim como, segundo ele, riam do atual presidente, Joe Biden.
Trump vem se utilizando de uma estratégia retórica de ataques pessoais para deslegitimar adversários políticos, especialmente em um momento de polarização extrema nos Estados Unidos. As críticas à Harris ocorrem em um contexto em que a vice-presidente busca consolidar sua candidatura nas eleições de 2024, em meio a uma disputa acirrada com o ex-presidente.
O cenário eleitoral nos EUA continua marcado por trocas de acusações entre os principais candidatos, e a presença de figuras políticas polarizadoras como Trump e Harris intensifica ainda mais o clima de tensão. O ex-presidente tem capitalizado seu retorno ao cenário político com discursos que alimentam a desconfiança nas instituições democráticas, enquanto Harris tenta reafirmar sua posição como sucessora natural de Biden, enfrentando resistência de setores conservadores.
Experiência versus inexperiência em gestão, apadrinhamento político e até questões familiares foram trazidas à baila na RICtv: "Olha o nível", chegaram a desabafar os dois candidatos
Cristina Graeml (PMB) e Eduardo Pimentel (PSD), candidatos a prefeito de Curitiba, protagonizaram na noite deste sábado (19 de outubro) mais um debate extremamente repleto de denúncias, críticas e muito bate-boca. Desta vez, o encontro foi na RICtv. E o clima foi tão quente quanto (senão até mais acalorado) do que aquele visto na Band, no começo da semana, no primeiro embate entre os candidatos que estão no segundo turno disputando a Prefeitura de Curitiba.
Denúncias, investigações e condenações contra aliados políticos; acusações de “desespero” dos dois lados; experiência versus inexperiência; e até mesmo questões familiares vieram à baila no encontro entre Cristina e Pimentel. No último bloco, inclusive, houve um momento inusitado, quando o bate-boca se tornou mais ríspido, em que os dois candidatos desabafaram usando as mesmas palavras: “Olha o nível”.
Pimentel apostou na apresentação de propostas mais detalhadas aos eleitores, mas ao mesmo tempo não deixou de “atacar” a adversária. Principalmente, recordou os problemas que rondam diversos de seus aliados, como o candidato a vice-prefeito Jairo Ferreira Filho (que responde a um processo de R$ 1 milhão por suposto golpe numa idosa e foi recentemente condenado em segunda instância num processo envolvendo quebra de contrato); o presidente do PMB no Paraná, Fabiano Santos (preso com um carro roubado dias após lançar a candidatura de Graeml); e o coordenador de campanha da candidata, Eduardo Pedrozo (processado por enriquecimento ilícito).
Cristina, naturalmente, não deixou barato. Fez críticas diversas à gestão de Rafael Greca (que tinha Pimentel como vice) na Prefeitura de Curitiba e tratou se exaltar seu próprio currículo frente ao de Pimentel (que a chamava insistentemente de inexperiente), tentando classificar o adversário como um candidato do sistema, um apadrinhado político. Também recordou a grande coligação política formada por seu adversário, dizendo que isso seria um indicativo de ‘loteamento’ do Poder Executivo. E entrou até em questões familiares, citando Nelson Slaviero, parente de Pimentel e que esteve há alguns anos na lista suja do trabalho escravo no Brasil.
Os dois grandes momentos do debate
O segundo e o terceiro bloco reservaram, talvez, dois dos principais momentos do debate entre os candidatos.
Esse primeiro momento veio já ao final do segundo bloco, quando Eduardo Pimentel começou a insistir para que sua adversária detalhasse suas propostas para a Educação de Curitiba. Cristina Graeml bem que tentou escapar de dar uma resposta mais detalhada, mas Pimentel lançou mão, então, de uma pergunta objetiva. Afinal, qual seria a porcentagem do orçamento do município que deveria ser investido na Educação?
Cristina não soube responder e tentou tergiversar, até seu tempo de fala se esgotar. Foi quando Pimentel respondeu, então, à pergunta que havia feito para a adversário, elencando na sequência suas próprias propostas para a Educação.
Já no terceiro bloco, um bate-boca mais acalorado acabou roubando a cena. Respondendo um ataque de Cristina, Pimentel disse que “podre” era a equipe que acompanhava a candidata do PMB.
“Seu vice é condenado por pirâmide financeira, investigado por estelionato. Presidente do teu partido, preso com carro roubado dois dias depois de lançar a senhora candidata. Quem está certo, quem está errado? Seu vice vai ser secretário de finanças? Se já enganou [uma idosa] com R$ 1 milhão, imagine o que vai fazer com R$ 15 bilhões [orçamento do município]?!”, acusou o candidato do PSD.
Cristina, então, passou a criticar o partido de Pimentel e nomes como Kassab e Rodrigo Pacheco, referências nacionais da legenda. Pimentei respondeu que o PMB de sua adversária apoiava Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo. E Cristina, então, apelou para questões familiares, perguntando porque seu adversário esconderia o sobrenome “Slaviero” e se isso se deveria ao seu parentesco com Nelson Slaviero, que já esteve na lista suja do trabalho escravo no Brasil.
“Parente a gente não escolhe. Vice a gente escolhe, coordenador de partido a gente escolhe, presidente do partido ao qual vamos nos filiar a gente escolhe”, rebateu Pimentel.
Foi na sequência, inclusive, que os dois candidatos começaram a desabafar, seguidamente, soltando um “Olha o nível”, com um acusando o outro de começar a usar ataques mais pessoais no debate.
Abaixo, você confere um resumo do que houve em cada bloco do debate na RICtv
Primeiro bloco: um raro momento de paz
O primeiro bloco começou com um raro momento mais pacífico no debate. Foi logo que os dois candidatos começaram o embate e, em vez de debaterem, se apresentaram aos eleitores/telespectadores. Depois disso, porém, já teve início a guerra verbal.
Pimentel, primeiro, perguntou sobre o novo Plano Diretor para a cidade. Cristina, então, disse que governaria ouvindo as pessoas, seus anseios. E seu adversário, então, a criticou dizendo que ela fala bem, mas não tem profundidade.
Na sequência, Cristina tentou associar Pimentel ao Partido dos Trabalhadores (PT), dizendo que nomes importantes da sigla do presidente Lula (como Gleisi Hoffmann e Zeca Dirceu) estariam apoiando sua candidatura. O candidato do PSD, por sua vez, respondeu acusando a informação de ser falsa, mas ressaltando que quer, efetivamente, o voto de todos os curitibanos, independente se no primeiro turno votaram em Luciano Ducci (PSB), Ney Leprevost (União), Maria Victoria (PP) ou Andrea Caldas (PSOL).
O “bang bang” continuou com Pimentel recordando que Cristina faltou a várias entrevistas ao longo da semana e questionando se ela estaria com medo de se explicar, de ter de responder sobre denúncias e investigações contra si ou seu vice-prefeito. Também citou as posições polêmicas da jornalista durante a pandemia, negando a vacina e defendendo o tratamento precoce. E ela rebateu citando as denúncias de assédio eleitoral no âmbito da Prefeitura de Curitiba e a possibilidade de seu adversário ter feito uma espécie de “loteamento” do município, em face da coligação formada pela campanha de Pimentel.
Segundo bloco: “Quanto o município deve investir em Educação?”
Se no primeiro bloco os candidatos debateram livremente, utilizando uma espécie de ‘banco de tempo’, no segundo tempo já tiveram (ou deveriam ter tido) de seguir com perguntas e respostas acerca de temas sorteados. E o primeiro tema seria “Guarda Municipal”.
Já de saída, Pimentel, em vez de comentar sobre o tema em si, tratou de recordar uma proposta de Graeml, de implementar uma tarifa de ônibus por quilômetro rodado em Curitiba – que, segundo ele, faria moradores de regiões periféricas pagarem uma passagem mais cara do que aqueles que vivem em bairros mais nobres ou centrais.
Cristina, por outro lado, assegurou que reforçaria a GM se eleita e disse que Greca não teria cumprido a promessa de contratar mais guardas, ao que Pimentel respondeu que mais de 500 agentes teriam sido contratados, além de prometer dobrar o número de botões do pânico na cidade, para mulheres em situação de violência. “Promete muito, mas faz pouco”, emendou a candidata do PMB.
Na sequência, o debate sobre a Guarda Municipal acabou seguindo para temas diversos, como a Linha Verde, o governador Ratinho Jr e até mesmo as gestões de Beto Richa, sempre com os dois candidatos trocando muitas farpas.
Isso até que o segundo tema foi sorteado: segurança no trânsito e radares. De um lado, ela criticava que a Prefeitura de Curitiba só se preocuparia em arrecadar. Do outro, ele rebatia que o município apenas seguia o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mas prometia fazer algumas revisões, estudar algumas melhorias para a área em sua gestão.
E dentro desse debate que deveria ser sobre segurança no trânsito e radares, os candidatos acabaram entrando na área da Educação. Pimentel insistia para que sua adversária detalhasse as propostas que tinha para a área. Ela tentava tergiversar, sair do assunto. Até que Pimentel apresentou uma questão objetiva: afinal, qual a porcentagem do orçamento municipal que deve ser investigo na Educação? Cristina não soube responder. Pimentel, sim: “25%”, disse ele, elencando na sequência suas propostas para a área, após o tempo para manifestação da candidata se esgotar.
Terceiro bloco: mais trocar de farpas e ‘olha o nível’
No terceiro bloco, os candidatos voltaram a debater livremente. E Cristina começou perguntando o que seu adversário para reduzir o “preço abusivo” da passagem de ônibus em Curitiba, ao que Pimentel citou o novo contrato do transporte coletivo, com licitalão a ser feita no próximo ano. E também recordou a proposta da candidata de cobrar passagem conforme a distância a ser percorrida pelo usuário, o que poderia fazer quem mora mais longe pagar mais caro pelo serviço, segundo ele.
Cristina, no entanto, defgendeu que sua proposta, na realidade, reduziria a tarifa. “Não haverá aumentou da passagem de ônibus na gestão Cristina Graeml”, assegurou a candidata.
Ao ser questionada sobre como reduziria o valor da tarifa, no entanto, ela acabou recuando. “Eu não disse que reduziria, disse que vamos estudar”.
Na sequência, as coisas acabaram escalonando. Pimentel citou aqueles que estão no entorno de Cristina e as acusações ou mesmo condenações que pesam contra eles. Cristina, por sua vez, atacou quadros do PSD, partido do atual vice-prefeito, e questionou porque Pimentel “esconderia” o sobrenome Slaviero, perguntando ainda sobre Nelson Slaviero.
“Falou da prisão do presidente do meu partido, e a prisão do seu tio? É por isso que você esconde o Slaviero do seu nome?”, apontou a candidata. “Parente a gente não escolhe. Vice a gente escolhe, coordenador de partido a gente escolhe, presidente do partido ao qual vamos nos filiar a gente escolhe”, rebateu Pimentel.
Pouco depois, os dois candidatos desabafaram sobre os ataques mais pessoais. “Olha o nível”, disse primeiro Cristina. “Olha o nível”, repetiu em seguida Pimentel, com um ainda acusando o outro de ter começado com as ofensas personalíssimas.
Quarto bloco: a trégua que durou pouco
O quarto e último bloco do debate começou com uma breve trégua, com os candidatos debatendo mais propostas. Falaram mais sobre vagas em creches, sustentabilidade e mobilidade urbana.
Para pressionar a adversária, Pimentel insistiu para que ela detalhasse suas propostas. Por exemplo, que dissesse qual o percurso que o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que ela própria propõe teria na cidade. Ela não soube responder. “Não dá pra trabalhar no improviso. Se ela for eleita, levará três anos pra aprender a administrar a cidade. Até lá o município já colapsou”, criticou Pimentel.
O tom do debate, então, voltou a subir. Cristina disse que não achacou servidor e não usou caixa público para fazer sua campanha. Pimentel, por sua vez, voltou a citar o candidato a vice e coordenador de campanha de Cristina e as acusações que pesam contra eles.
Galo arranca empate para se classificar para decisão da competição
O atacante Hulk mostrou mais uma vez que é o grande nome do Atlético-MG, pois marcou um golaço e garantiu a presença da equipe mineira na decisão da Copa do Brasil. A classificação veio porque o Galo encerrou o jogo de volta da semifinal, neste sábado (19) no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, com um empate de 1 a 1. Na partida de ida, em Belo Horizonte, os mineiros triunfaram por 2 a 1.
Apesar de jogar em casa, e de contar com apoio maciço de sua torcida, o Cruzmaltino em momento algum conseguiu mandar no jogo. Mas, mesmo correndo perigo em muitos momentos, o Vasco abriu o placar aos 37 minutos graças a gol em cobrança de pênalti do artilheiro argentino Vegetti. O detalhe é que a penalidade máxima foi confirmada pelo juiz após longa análise (de seis minutos) que contou com o auxílio do VAR (árbitro de vídeo).
Após o intervalo o confronto melhorou, com as duas equipes tendo oportunidades de marcar. Pelo Vasco Vegetti foi quem mais levou perigo, enquanto pelo Atlético Paulinho foi quem mais se aproximou do gol. Isso até os 36 minutos, quando Gustavo Scarpa encontrou na entrada da área Hulk, que ajeitou a bola antes de acertar um chute de curva que foi morrer no ângulo do gol defendido por Léo Jardim. A partir daí o Galo teve tranquilidade e categoria para trocar passes até o apito final.
Agora o Atlético-MG aguarda o confronto entre Corinthians e Flamengo, no próximo domingo (20) a partir das 16h (horário de Brasília), para conhecer o seu adversário na decisão da Copa do Brasil. Na partida de ida o Rubro-Negro triunfou por 1 a 0 no estádio do Maracanã.
Brabas do Timão derrotam Santa Fé por 2 a 0 na decisão
O Corinthians derrotou o Santa Fé (Colômbia) por 2 a 0, neste sábado (19) no Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção (Paraguai), para conquistar pela quinta vez na história o título da Copa Libertadores de futebol feminino (antes as Brabas já haviam garantido o título continental em 2017, 2019, 2021 e 2023).
Desta forma a equipe do Parque São Jorge também ajudou a ampliar a hegemonia do Brasil na Libertadores de futebol feminino. Considerando a conquista deste sábado, os times brasileiros somam 13 títulos em 16 Libertadores femininas disputadas. O Corinthians triunfou em cinco oportunidades, o São José em três, Santos e Ferroviária em duas cada e o Palmeiras em uma.
O jogo
O primeiro tempo da final deste sábado foi marcado pelas poucas oportunidades de lado a lado. O Corinthians até conseguia impor a sua maior qualidade técnica, mas oportunidade mesmo surgiu apenas aos 16 minutos, quando a bola foi levantada na área para Vic Albuquerque, que, com a perna direita, dominou já cortando uma adversária e com a perna esquerda chutou colocado para vencer a goleira Yessica Velásquez.
No início da etapa final o Santa Fé começou a se arriscar mais no ataque, e deu a impressão de que poderia chegar ao empate. Mas qualquer possibilidade de reação foi por terra aos 19 minutos, quando Yasmim aproveitou cobrança de falta para levantar a bola na área, onde Érika, com muita liberdade, finalizou de cabeça para dar números finais ao marcador.