sábado, 19 de outubro de 2024

Coritiba vence o Vila Nova em jogo com expulsão, lances polêmicos e golaço

Vila Nova x Coritiba: time paranaense vence por 3 a 0, com gols de Junior Brumado, Natanael e Lucas Ronier

Vila Nova x Coritiba
Coritiba comemora gol sobre o Vila Nova (Crédito: Divulgação/Coritiba/JP Pacheco)

O Coritiba venceu por 3 a 0 o Vila Nova, nesse sábado (dia 19) à tarde, em Goiânia, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, pela 32ª rodada da Série B. Com o resultado, a equipe paranaense ficou na 8ª posição, com 47 pontos – a seis pontos do G4. O time goiano é o 6º colocado, com 49 pontos.

Na próxima rodada, o Coxa vai a Belém (PA) enfrentar o Paysandu, nesta quarta-feira.

Mandante
O Vila Nova perdeu sua invencibilidade como mandante na Série B. Mesmo assim, segue como melhor mandante da Série B, com 11 vitórias, 4 empates e 1 derrota.

ARTILHEIROS DO CORITIBA EM 2024
● 1º Robson (ponta) 14 gols em 33 jogos
●  Matheus Frizzo (meia/extremo) 14 gols em 43 jogos
● 3º Lucas Ronier (extremo/meia) 6 gols em 38 jogos

Escalação do Coritiba
O técnico Jorginho decidiu repetir a escalação, mesmo contando com as voltas do zagueiro Maurício Antonio e do volante Zé Gabriel, recuperados. Ambos iniciaram no banco, junto com outro ex-titular: o ponta Robson.

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O 4-2-3-1 do Coritiba contra o Vila (Crédito: Reprodução/sharemytactics.com)
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O 3-2-5 do Coritiba para atacar o Vila (Crédito: Reprodução/sharemytactics.com)
Esquema tático
Jorginho manteve o esquema tático 4-2-3-1 como referênci para se defender e para as transições. Na linha de três, Josué era o armador centralizado, entre dois extremos (Lucas Ronier na direita e Matheus Frizzo na esquerda). Para atacar, o time usou o 3-2-5, com Sebá Gómez recuado, ao lado dos zagueiros. Josué e Vini Paulista eram os dois centralizados no meio-campo. Nesse formato, os dois laterais viravam pontas e os dois extremos (Ronier e Frizzo) se aproximavam no centroavante.

Escalação do Vila Nova
O goleiro Dênis Júnior (26 anos, ex-São Paulo) e o volante Cristiano (24 anos, ex-Bragantino) voltaram de suspensão, mas Dênis começou no banco. No ataque, Henrique Almeida (33 anos, ex-Coritiba) entrou na vaga de Júnior Todinho, suspenso. O ponta Emerson Urso (23 anos, ex-Botafogo-RJ) estava suspenso. O volante Arilson (ex-Coritiba) ficou entre os suplentes.

Primeiro tempo
Com postura ofensivo e bom toque de bola, o Coritiba empurrou o adversário para trás e mandou no jogo. Teve o domínio tático na maior parte do tempo, mas cometeu muitos erros individuais, desperdiçando bons ataques e permitindo dois contra-ataques perigosos do Vila Nova. Quando teve o mínimo de qualidade individual no setor ofensivo, o Coxa chegou aos gols. Aos 32, Júnior Brumado ganhou a dividida com o zagueiro e soltou uma bomba da meia-lua: 1 a 0. Aos 40, o centroavante perdeu chance clara, após cruzamento perfeito de Vini Paulista. Aos 42, Natanael tabelou com Sebá Gómez, recebeu na árae e chutou cruzado: 2 a 0.

Segundo tempo
No intervalo, o volante Arilson (ex-Coritiba) entrou no Vila Nova, na vaga de Ralf (40 anos, ex-Corinthians). O mandante perdeu gol feito já no 1º minuto, em cruzamento rasteiro de Elias e escorregão de Henrique Almeida (33 anos, ex-Coritiba) na cara do gol.

Lance polêmico e expulsão
Aos 12, Benevuto saiu jogando e foi derrubado por Igor. O árbitro não marcou falta. Igor avançou e foi derrubado por Vini Paulista, na risca da área. Pênalti apitado. Após 5 minutos de revisão no VAR, o árbitro anulou o pênalti, marcou falta fora da área e expulsou Vini Paulista.

Mudanças
Aos 20, Jorginho mudou, colocando o zagueiro Maurício Antonio e o volante Zé Gabriel nos lugares de Benevenuto e Josué. O Coxa recuou, se fechou atrás e anulou as principais jogadas do adversário. Aos 27, entraram os atacantes Figueiredo e Robson nos lugares de Brumado e Frizzo.

Pênalti em Robson e golaço no fim
Aos 33, Robson invadiu a área, driblou Dankler e foi derrubado pelo zagueiro. O VAR chamou, o árbitro verificou no monitor e anotou o pênalti. O próprio atacante cobrou e mandou para longe. Em seguida, aos 37, Jorginho colocou o meio-campista Matheus Bianqui no lugar de Sebá Gómez. Aos 41, o terceiro gol do Coxa: Bruno Melo lançou, o zagueiro furou, Ronier deu um chapéu no goleiro e completou o golaço.
Estatísticas

Nos 90 minutos, o Coritiba teve 40% de posse de bola, 13 finalizações (3 certas) e 12 faltas cometidas. O Vila terminou com 15 arremates (5 certos) e 12 faltas cometidas. Os dados são do Sofascore.

VILA NOVA 0x3 CORITIBA

● Vila Nova: Halls; Elias, Dankler, Jemmes e Rhuan; Ralf (Arilson) e Cristiano (Alex Silva); Gabriel Silva (Apodi), Igor Henrique e Alesson; Henrique Almeida (Luciano Naninho). Técnico: Luizinho Vieira

● Coritiba: Pedro Morisco; Natanael, Benevenuto (Maurício Antonio), Bruno Melo e Jamerson; Sebá Gómez (Matheus Bianqui) e Vini Paulista; Lucas Ronier, Josué (Zé Gabriel) e Matheus Frizzo (Figueiredo); Júnior Brumado (Robson). Técnico: Jorginho

Gols: Júnior Brumado (32-1º), Natanael (42-1º) e Lucas Ronier (41-2º)
● Expulsão: Vini Paulista (17-2º)
Cartões amarelos: Brumado, Benevenuto (C). Dankler (VN)
● Árbitro: Antonio Dib Moraes de Sousa (PI)
● Local: Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia (GO)

PRINCIPAIS LANCES

Primeiro tempo
• 16 – Josué tenta do bico da área. A bola vai sobre o gol.
• 23 – Cristiano tabela com Gabriel Silva, recebe na área e chuta. A zaga salva.
• 28 – Após boa troca de passes, Ronier chuta e a zaga bloqueia.
• 32 – Gol do Coritiba. Bruno Melo lança. Brumado ganha a dividida com o zagueiro, avança e chuta forte da meia-lua. A bola entra no canto.
• 40 – Vini Paulista rouba no ataque e cruza para Brumado. Livre na área, ele chuta sobre o gol.
• 42 – Gol do Coritiba. Natanael tabela com Sebá Gómez, recebe na área e chuta cruzado. O goleiro falta e aceita.

Segundo tempo
•1  – Elias passa por Jamerson e cruza rasteiro. A bola passa por Morisco. Com o gol vazio, Henrique Almeida escorrega e chuta sobre o gol.
• 2 – Ronier enfia de trivela para Frizzo, na cara do gol. Ele quase alcança.
• 7 – Falta de média distância. Frizzo cobra com um chute forte e rasteiro. A bola passa perto.
• 23 – Frizzo rouba na defesa, dispara, é puxado por Arilson, invade a área, cai e pede pênalti. O árbitro manda seguir.
• 25 – Cristiano rouba no ataque e aciona Alesson, que chuta cruzado. Morisco defende.
• 33 – Robson invade a área, dribla Dankler e é derrubado pelo zagueiro. O próprio atacante cobrou e mandou para longe.
• 41 – Gol do Coritiba. Bruno Melo lança da defesa. A zaga fura. Lucas Ronier dá um chapéu no goleiro e completa.

Fonte: Bem Paraná

Imposto para ricos, proposto por Haddad, deve arrecadar cerca de R$ 20 bilhões por ano

Especialistas alertam que arrecadação não cobre isenção do IR para salários até R$ 5 mil

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad 03/07/2024 (Foto: REUTERS/Andressa Anholete)

A criação de um imposto mínimo de 12% para milionários no Brasil, proposta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem o potencial de aumentar a arrecadação do governo em cerca de R$ 40 bilhões por ano. No entanto, devido a estratégias de planejamento tributário, o montante efetivo deve ficar próximo a R$ 20 bilhões. As estimativas são do economista Ítalo Franca, do Santander Brasil, conforme informações obtidas pelo Broadcast e reportadas pelo Infomoney.

Analisando dados das declarações de Imposto de Renda de 2022 (ano-base 2021), Franca identificou mais de 250 mil contribuintes com rendimentos acima de R$ 1 milhão. "Apenas com a taxação dos milionários, a compensação é limitada, já que esses indivíduos podem alterar seus planos tributários para minimizar os efeitos do novo imposto", explicou o economista. "Se você taxa mais, provavelmente diminui a quantidade de dividendos. É necessário encontrar um equilíbrio."

A proposta enfrenta desafios ao tentar compensar a promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, o que resultaria em uma perda de pelo menos R$ 45 bilhões na arrecadação. O mercado financeiro demonstra preocupação com possíveis lacunas em uma reforma ampla da renda, o que poderia comprometer a neutralidade fiscal.

O ministro Haddad indicou que está considerando alternativas técnicas para apresentar ao presidente, sem prazo definido para envio ao Congresso, possivelmente adiando para 2025. Enquanto isso, a equipe econômica concentra esforços na implementação do novo sistema de tributos sobre consumo, deixando a reforma da renda em compasso de espera.

Outras simulações realizadas por Franca sugerem que, para compensar a perda fiscal com a isenção até R$ 5 mil, seria necessário um conjunto de medidas mais abrangentes. Por exemplo, criar uma faixa de cobrança de 30% a 35% para rendas acima de R$ 35 mil poderia gerar entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, cobrindo apenas um terço da perda de R$ 45 bilhões. Limitações nas deduções de gastos com saúde também foram mencionadas como possíveis alternativas.

"Uma reforma da renda deveria ser discutida de forma ampla, com todos os pontos amarrados, para evitar ruídos e incertezas sobre a forma de compensar as receitas perdidas", afirmou Franca. "Em todas as estimativas, você olha muito para a foto. As pessoas vão fazer outros tipos de decisões. Tem que ser uma reforma mais ampla para ligar todos os pontos e ganhar eficiências."

Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, defende que o cenário mais justo seria aumentar o imposto da parcela mais rica sem mexer na renda menor, visando ajudar no ajuste fiscal. "Ainda não está claro como o governo quer proceder, mas, ao ser mais populista, acaba tendo mais chances de aprovação no Congresso. Infelizmente, não ajuda a acalmar os ânimos", observou.

Gabriel Barros, economista-chefe da ARX Investimentos e ex-diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI), alerta que avançar na tributação da renda pode influenciar negativamente a reforma do consumo e limitar o ganho de receita que o governo almeja. "Sem centenas de bilhões de receita todo ano, a regra fiscal não fica de pé", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Lula diz que poda de árvores era obrigação de Nunes e pede voto em Boulos

Presidente critica gestão de Ricardo Nunes e cobra soluções efetivas para os problemas de São Paulo

Presidente Lula em ato de campanha com o candidato a prefeito Guilherme Boulos e sua candidata a vice, Marta Suplicy, em São Paulo, SP, 05/10/2024 (Foto: REUTERS/Felipe Iruata)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma live realizada neste sábado com Guilherme Boulos, candidato do Psol à prefeitura de São Paulo, fez duras críticas à atual gestão municipal, responsabilizando o prefeito Ricardo Nunes pela falta de ações preventivas que agravaram os impactos das chuvas recentes na cidade. A transmissão também serviu de palco para um contundente apoio à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura paulistana, com Lula reforçando seu apelo para que a população vote no candidato no segundo turno.

O presidente foi enfático ao apontar a falta de planejamento e execução das podas de árvores como uma falha central da gestão municipal. "Era obrigação do prefeito ter podado, não podou", disse Lula, acrescentando que "todo vereador sabe que toda vez que chove, tem problema de árvore". Ele também ressaltou que a prefeitura deveria ter seguido o cronograma de podas entre os meses de maio e agosto, justamente para evitar incidentes como os que ocorreram nas últimas semanas.

Além das críticas à administração de Nunes, Lula elogiou Boulos, destacando que o candidato do PSOL oferece soluções concretas para os problemas enfrentados pela população paulistana. Durante o evento "Acredita", realizado na véspera, Boulos havia declarado que o debate não se limita a identificar responsáveis, mas também a quem pode apresentar soluções. Lula ecoou essa fala e garantiu que, caso eleito, o governo federal estaria pronto para apoiar São Paulo da mesma forma como ajudou o Rio Grande do Sul após as enchentes. "Nós vamos ajudar o povo de São Paulo da mesma forma que ajudamos o povo do Rio Grande do Sul", afirmou, mencionando a criação de programas de crédito para comerciantes e pequenos empresários que perderam bens devido à falta de energia.

Em um tom mais pessoal, Lula relembrou sua própria história de vida em São Paulo, afirmando que deve tudo à cidade que o acolheu quando ele tinha apenas sete anos. Ele falou sobre sua juventude na capital, onde trabalhou em metalúrgicas e iniciou sua trajetória como líder sindical. "São Paulo não tá na minha cabeça, São Paulo tá no meu coração", declarou emocionado. Ao final da live, Lula fez um apelo direto aos seus apoiadores: "Se vocês votaram no 13 em 2022, votem no 50 para eleger o Boulos prefeito de São Paulo", reforçando a importância de uma mudança no comando da maior cidade do país. "Me deem um presente no meu aniversário, elegendo Boulos prefeito de São Paulo", concluiu. Confira:

Fonte: Brasil 247


Em debate, Boulos acusa Nunes de ocultar contas

Candidato do PSOL levanta suspeitas sobre relações da gestão municipal com o crime

(Foto: Divulgação/TV Record)

No debate realizado pela TV Record na noite de sábado (19), o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), desafiou o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), a abrir seu sigilo bancário. O embate entre os dois candidatos, que disputam o segundo turno das eleições, teve momentos acalorados, com acusações e perguntas diretas. Boulos afirmou que o prefeito estaria cercado por pessoas suspeitas, citando, entre elas, o cunhado de Marcola, líder da facção criminosa PCC, supostamente envolvido em obras da prefeitura, destaca o jornal Gazeta de S. Paulo.

Durante o debate, Boulos provocou Nunes dizendo: "Por que você não abre seu sigilo bancário? Quem não deve, não teme". A resposta do prefeito veio de forma contundente, negando o pedido e afirmando que Boulos não tinha o direito de exigir tal abertura. Nunes evitou entrar em detalhes sobre as acusações e manteve seu foco em defender a atual gestão, sem aceitar o desafio proposto pelo adversário.

Além das acusações financeiras, o debate também abordou temas como drogas e aborto, além de questões relacionadas à segurança pública, como o episódio recente de tiroteios na Grande São Paulo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Gazeta de S. Paulo

Esquerda avança em 135 cidades que apoiaram Bolsonaro em 2022

Mudança política reflete realinhamento após a eleição presidencial, com PSB, PDT e PT ganhando força em redutos bolsonaristas

Funcionária da Justiça Eleitoral com urnas eletrônicas (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

As eleições municipais de 2024 trouxeram um cenário surpreendente, com a esquerda conquistando 135 prefeituras em cidades onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia vencido nas eleições gerais de 2022. Partidos como PSB, PDT e PT reverteram o domínio bolsonarista em diversos municípios, com destaque para a cidade de Coronel Pilar (RS), na Serra Gaúcha, onde Ivan Agatti (PT) conquistou 63,5% dos votos válidos, superando o candidato do PL, Lucas Antoniolli. Em 2022, Bolsonaro havia obtido 78% dos votos na cidade, evidenciando a mudança no fluxo eleitoral.

O levantamento do Metrópoles mostrou que, entre as cidades agora comandadas pela esquerda, o PSB e o PDT garantiram 52 prefeituras cada, enquanto o PT ficou com 31. O Rio Grande do Sul se destacou como o estado com mais cidades envolvidas nessa virada, somando 52 prefeituras conquistadas pela esquerda, seguido por Espírito Santo, com 16, e Minas Gerais, com 14. Segundo o professor de ciência política da UFPR, Rodrigo Horochovski, esse fenômeno reflete uma "reacomodação política" decorrente das mudanças no governo federal e no cenário nacional desde a eleição de 2022.

Horochovski aponta que a ascensão da esquerda em antigos redutos bolsonaristas é um retorno às tradições políticas brasileiras, após o crescimento de figuras "antissistema" em 2018. “O que nós vemos, no fundo, inclusive o fenômeno do centrão tem a ver com isso, é um retorno ao que mais ou menos era a política brasileira em sua tradição. Com a sua correlação de forças mais clássica, mais tradicional, embora, digamos assim”, destaca. “Então, há uma mudança no cenário da política nacional nos últimos dois anos, e eu diria que essa mudança é uma reacomodação. E dela, até o PT se beneficia”, exemplifica.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Nunes foge de pergunta sobre se com privatização, Sabesp vai ficar igual Enel

Ricardo Nunes (MDB) durante debate entre candidatos à Prefeitura de SP, realizado pela Record TV, neste sábado, 19 de outubro de 2024 – Foto: Reprodução

Neste sábado (19), às 21h, é realizado o penúltimo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) participaram do evento, organizado em parceria pela Record TV e o Estadão, com cobertura ao vivo do DCM.

Durante o debate, a jornalista Roseann Kennedy, do Estadão, perguntou a Ricardo Nunes se os problemas enfrentados pela Enel no fornecimento de energia poderão se repetir com a Sabesp, recém-privatizada pela gestão Tarcísio.

Nunes evitou responder diretamente à comparação com a Enel, focando em defender a regulamentação e a nova fase da Sabesp. Ele afirmou que o saneamento básico e o abastecimento de água serão aprimorados após a privatização, destacando os investimentos previstos.

“Serão 68 bilhões de reais de investimento, desse valor, 28 bilhões serão investidos aqui na cidade de São Paulo, para que possamos universalizar o serviço e garantir que 100% da rede de esgoto seja tratada até 2029”, argumentou Nunes.

O atual prefeito também mencionou a regulação estadual, afirmando que o contrato da privatização inclui cláusulas rigorosas para punir a empresa caso ela não cumpra suas obrigações. Ele insistiu que a agência reguladora do Estado continuará monitorando de perto as operações da Sabesp.

Para reforçar seu ponto, Nunes mencionou o contrato de privatização, citando um suposto trecho específico. “Você vê, por exemplo, no anexo 2 do contrato, estão listadas todas as localidades e as comodidades que precisam ser atendidas”, completou o prefeito, sem se aprofundar na pergunta sobre os problemas com a Enel.

Acompanhe o debate ao vivo no link abaixo:

Fonte: DCM

VÍDEO – Boulos chama Nunes de “cara de rato” e prefeito se revolta


Os candidatos à Prefeitura de SP, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), durante debate na Record TV – Foto: Reprodução

No debate da Record com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, neste sábado (19), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) chamou seu adversário, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), de “cara de rato”.

Ao insistir que Nunes abra seu sigilo bancário, o que tem sido ignorado por ele nos debates, Boulos afirmou: “Minha mãe sempre me disse que quem não deve, não teme. Quando tem focinho de rato, rabo de rato e cara de rato, não é ursinho carinhoso. É rato”.

O prefeito pareceu ter ficado ofendido com a declaração e pediu ao apresentador do debate, Eduardo Ribeiro, um direito de resposta, que foi negado.

“Um líder precisa mostrar [seu sigilo bancário]. Minha vida é um livro aberto, Ricardo. Por que você esconde a sua? Responda em vez de atacar”, continuou o psolista. Nunes menosprezou o pedido, como já se acostumou a fazer.

Antes do início do debate, nos estúdios, o emedebista foi questionado pelo jornalista do DCM Davi Nogueira sobre por que faltou aos últimos três debates — o prefeito foi apelidado de “fujão” após essas ausências.

Nunes respondeu afirmando que a razão foi uma reunião urgente com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com os presidentes da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Enel, empresa responsável pela distribuição de eletricidade em São Paulo.

“Tivemos uma reunião para discutir as ocorrências da sexta-feira passada e também para avaliar as ações diante dos alertas emitidos para sexta e sábado”, explicou Nunes. “Um chamado desses, obviamente, é mais importante do que fazer campanha”, finalizou o prefeito.

Fonte: DCM

Bolsonaro choraminga indiciamento pela PF em golpe de Estado: “Nunca tomei medida concreta”

Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação

O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou em relação à notícia de que será indiciado no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022, após sua derrota nas eleições para Lula. Em uma declaração feita por telefone à coluna, ele negou qualquer intenção de decretar Estado de sítio e classificou as investigações da Polícia Federal (PF) como uma “criação” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“É mais uma da PF criativa do Alexandre [de Moraes]. Não existe decreto de Estado de sítio. O presidente que quiser decretar Estado de sítio deve enviar uma exposição de motivos pro Congresso, ouvir o Conselho da República e o Conselho da Defesa. Cadê a exposição de motivos? Não tem, porque nunca tomei nenhuma medida concreta sobre isso”, afirmou ele.

A investigação da PF se concentra na possível participação de Bolsonaro e de ex-integrantes de seu governo em um esquema que buscava desestabilizar o resultado das eleições de 2022. O indiciamento do ex-presidente e de outros ex-ministros, incluindo generais e altos funcionários militares, está previsto para acontecer em meados de novembro.

Recentemente, a PF encontrou uma minuta golpista associada a Bolsonaro, que incluía planos para contestar o resultado das eleições. O documento foi descoberto com seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e previa a implementação de instrumentos jurídicos que poderiam permitir a anulação das eleições.

Fonte: DCM

Vídeos íntimos do senador Jorge Kajuru vazam nas redes e político reage: “Pasmo”

Os vídeos, de poucos segundos, mostram o político beijando e fazendo sexo oral em uma mulher. O senador disse que ambos eram solteiros.


Três vídeos íntimos do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) vazaram nas redes sociais neste sábado (19/10). As imagens foram gravadas no interior de um apartamento.

Os vídeos, de poucos segundos, mostram o político beijando e fazendo sexo oral em uma mulher. Kajuru disse à coluna Grande Angular, do portal Metrópoles, que está “pasmo” com a exposição do momento íntimo e que as imagens são antigas.

As imagens são encaminhadas junto a uma mensagem que acusa Kajuru de ter se envolvido com uma mulher casada. O senador desmentiu a informação e disse que ele e a mulher dos vídeos eram solteiros e “não devem satisfação a ninguém”.

“Estou pasmo! Eu e ela éramos solteiros e não devemos satisfação a ninguém. Tenho 63 anos e nunca nenhuma das minhas relações foi exposta. Sempre fui discreto e jamais teria a menor intimidade com mulher casada. Quero saber quem gravou e porque, depois de tanto tempo, vazou de propósito”, afirmou o senador.

“Janto com centenas de mulheres casadas, famosas e anônimas. Pergunte a elas quem eu sou e para o marido delas”, enfatizou Kajuru à reportagem.

Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna Grande Angular, do Metrópoles

PL e PT têm maior número de candidatos no 2º turno, com projeções indicando favoritismo à direita

Cenário nas 51 cidades que voltam às urnas mostra, por ora, inclinação a nomes do partido de Bolsonaro, além de PSD, MDB e União Brasil



Eleitores voltarão às urnas no próximo domingo (27) para definir o segundo e último capítulo das eleições municipais de 2024 com um roteiro bem similar ao do primeiro. Apesar de PL e PT terem o maior número de candidatos nas 51 cidades com campanha em andamento, o favoritismo maior está à direita.

Os municípios que terão segundo turno para a definição do próximo prefeito somam 22% do eleitorado nacional e englobam 15 das 26 capitais estaduais.

O PL de Jair Bolsonaro e de Valdemar Costa Neto é o campeão de nomes em disputa por essas grandes cidades, 23. O longínquo segundo lugar é do PT de Lula, com 13.

O resultado do primeiro turno e as pesquisas e projeções do segundo apontam, porém, que apesar de o PT ainda figurar nesta segunda fase como um dos principais concorrentes, a preponderância nessa eleição é da direita e da centro-direita.

Um resumo do primeiro turno pode ser dividido entre o mapa geral das mais de 5.500 prefeituras do país e, depois, o cenário nas 103 maiores cidades, aquelas que reúnem quase 40% do eleitorado nacional.

Na disputa geral, o PSD levou a melhor, com 878 prefeituras, desbancando por pouco o reinado que o MDB (847 prefeitos eleitos) exercia eleição após eleição nos grotões. Em seguida vieram PP (743), União Brasil (578), PL (510) e Republicanos (430). O PT ficou na nona posição, com 248 eleitos, recuperando-se levemente dos tombos verificados nas disputas de 2016 e 2020.

Nos grandes centros urbanos, que é onde os partidos têm seus principais quadros e investem seus maiores recursos, o PL foi vencedor do primeiro turno. Elegeu dez prefeitos e manteve outros 23 candidatos na disputa.

A seguir, vieram os mesmos cinco do painel geral, com algumas mudanças de posição: União Brasil (8), PP (7), PSD (6), MDB (5) e Republicanos (4). O PT ficou em décimo, com 4 eleitos.

À exceção do PT e de parte do oposicionista e bolsonarista PL, o conjunto desses partidos se destaca, na maior parte, pela ausência de diretrizes ideológicas coesas e por um forte componente fisiológico, com foco em emendas parlamentares e cargos, contemplando em seus quadros o chamado “centrão”.

Tirando o PL, todos os cinco ocupam ministérios no governo Lula, além, obviamente, do PT.

Das 13 cidades em que o partido de Lula disputa o segundo turno, algumas derrotas são dadas como muito prováveis, como a da candidata Maria do Rosário em Porto Alegre.

O principal nome defendido pelo PT nessa eleição nem da sigla é e também enfrenta um cenário dificílimo: Guilherme Boulos (PSOL), candidato de Lula em São Paulo, aparece 18 pontos percentuais atrás de Ricardo Nunes (MDB) na mais recente pesquisa do Datafolha.

As principais apostas para tentar minimizar o péssimo resultado são Fortaleza, Natal, Cuiabá e Mauá.

“Eu acho que para o Lula ficou bom. Vamos pegar duas cidades emblemáticas, né? Rio de Janeiro e Recife [que reelegeram Eduardo Paes, do PSD, e João Campos, do PSB]. Se você pegar Belo Horizonte [Fuad Noman, do PSD], está indo bem”, diz Jilmar Tatto, secretário de comunicação do PT, citando nomes de fora do partido, mas que são aliados de Lula.

“Tem que pegar um por um, depois da eleição, e começar a articular o palanque de 2026 [da candidatura de Lula à reeleição], vinculado a reestruturação do governo, já pensando a eleição de 2026.”

O presidente do PT de São Paulo, Kiko Celeguim, diz que o partido está no páreo nas três cidades que disputa o segundo turno no estado. Mauá, Diadema e Sumaré.

“Os números estão mostrando uma recuperação, mas muito aquém do que já fomos. O nosso desejo é voltarmos a ser o que fomos antes de 2013, mas não tem como fazer essa comparação porque depois de 2013 houve uma mudança radical na composição e no papel dos partidos.”

Já o PL de Bolsonaro tem ao menos 10 de seus 23 candidatos nos grandes centros ou favoritos ou disputando palmo a palmo.

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (17), por exemplo, mostrou Emília Corrêa (PL) 20 pontos percentuais à frente de Luiz Roberto (PDT) em Aracaju (SE), o que pode dar ao partido de Valdemar ao menos três capitais —a sigla já levou Rio Branco (AC) e Maceió (AL) no primeiro turno.

O partido ainda disputa em situação de empate ou próximo de empate em Fortaleza, Manaus, Cuiabá, Belo Horizonte, Palmas e Goiânia, entre as capitais.

Valdemar credita o sucesso a Bolsonaro, que se filiou ao partido em 2021 e catapultou a escalada do partido de médio para grande. “É o Bolsonaro. Bolsonaro é um fenômeno.”

Já o PSD de Gilberto Kassab aposta as principais fichas na reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, que tem aparecido nas pesquisas ligeiramente à frente de Bruno Engler (PL), e em Eduardo Pimentel em Curitiba.

Integrantes da cúpula do partido dizem ter expectativa de superar o MDB não só em prefeituras, mas também em população governada.

O MDB tem três nomes com grande favoritismo nas nas maiores capitais do país. Além de Nunes em São Paulo, Sebastião Melo em Porto Alegre e Igor Normando em Belém.

O União Brasil (resultado da fusão de DEM e PSL) tem nomes fortes em Goiânia, Natal e Campo Grande.

O PP é favorito para levar João Pessoa. O Republicanos, que reelegeu Lorenzo Pazolini em Vitória no primeiro turno, está em cinco disputas nessa segunda fase, mas em nenhuma capital.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Assédio eleitoral nas empresas passa de 800 denúncias em 2024

Nordeste lidera casos de coação contra trabalhadores, diz Ministério Público do Trabalho

Funcionários da Justiça Eleitoral preparam urnas eletrônicas para eleição em Porto Alegre 23/09/2022 (Foto: REUTERS/Diego Vara)

As eleições de 2024 têm revelado um aumento significativo de assédio eleitoral no Brasil, com mais de 800 denúncias de trabalhadores sendo coagidos por patrões para votar em determinados candidatos. Dados divulgados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) apontam que, até este sábado (19), 801 casos foram registrados. São Paulo lidera as denúncias com 106, seguido pela Bahia com 94, e o Nordeste aparece como a região com o maior número de queixas, somando 310. O MPT já firmou 40 termos de ajuste de conduta e moveu 28 ações judiciais para combater a prática, destaca reportagem do Uol.

Os casos de coação variam desde reuniões com empregados para promover ou atacar candidatos, até ameaças de demissão ou promessas de benefícios em troca de votos. Algumas empresas obrigam seus funcionários a vestir uniformes de campanha ou a comprovarem em quem votaram, mesmo sabendo que é ilegal tirar fotos da urna. Esse tipo de pressão, que muitas vezes ocorre de forma silenciosa, pode impactar diretamente a liberdade de voto dos trabalhadores, distorcendo o processo democrático. Segundo o MPT, a tendência é que a coação aumente nas semanas finais do segundo turno.

Em eleições passadas, como a de 2022, o assédio eleitoral já havia explodido no Brasil, com mais de 3.600 denúncias registradas pelo MPT.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reforça que a prática é crime, passível de multas elevadas e até de prisão para os empregadores envolvidos. Casos de grande repercussão, como o de Luciano Hang, proprietário da Havan, condenado a pagar R$ 85 milhões por coagir seus empregados a votarem em Jair Bolsonaro, mostram que as ações estão sendo levadas à Justiça.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Khamenei desafia Israel e afirma que "o Hamas está vivo" após morte de Yahya Sinwar

Resposta do líder supremo do Irã intensifica tensões após Israel divulgar foto do corpo de Yahya Sinwar, líder do Hamas, no sul de Gaza

Ali Khamenei (Foto: Paulo Emílio)

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, lançou neste sábado (19) uma forte resposta ao governo israelense após a distribuição de panfletos no sul da Faixa de Gaza. O material, jogado por aviões sobre a região de Khan Younis, continha uma imagem do corpo do líder do Hamas, Yahya Sinwar, morto por forças israelenses esta semana. A mensagem nos folhetos, escrita em árabe, trazia o aviso de que "o Hamas não governará mais Gaza" e oferecia uma suposta rendição: "Quem largar as armas e entregar os reféns poderá sair e viver em paz".

A reação de Khamenei foi rápida e categórica. "O Hamas está vivo e continuará vivo", escreveu o líder supremo em uma postagem no X (antigo Twitter), desafiando o conteúdo dos panfletos e reafirmando o apoio do Irã ao grupo que controla a Faixa de Gaza. A morte de Yahya Sinwar, que foi um dos principais comandantes do Hamas, é vista como um duro golpe para a organização, mas a resposta de Khamenei reflete o posicionamento inabalável de Teerã em meio ao crescente conflito entre Israel e grupos palestinos.

Enquanto a guerra continua a devastar Gaza, os números revelam o preço humanitário da escalada militar. Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, aproximadamente 43 mil palestinos morreram e mais de 99 mil pessoas ficaram feridas desde o início dos intensos bombardeios israelenses em outubro do ano passado. A situação crítica se agrava, com a crescente perda de vidas e o impacto em milhões de civis que enfrentam o horror diário do conflito.

Fonte: Brasil 247

Netanyahu ao governo do Irã: 'pagarão um preço alto. Vamos continuar eliminando seus terroristas'

'Os enviados do Irã que tentaram assassinar a mim e a minha esposa cometeram um grave erro', afirmou o político da extrema-direita israelense

Benjamin Netanyahu (Foto: Ronen Zvulun / Reuters)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste sábado (19) que a tentativa de assassiná-lo foi "um grave erro". "Eu digo aos iranianos e seus parceiros no eixo do mal: qualquer um que prejudicar os cidadãos de Israel pagará um preço alto. Continuaremos a eliminar seus terroristas, traremos de volta nossos sequestrados de Gaza, devolveremos nossos residentes no norte", afirmou.

"Os enviados do Irã que tentaram assassinar a mim e a minha esposa cometeram um grave erro. Isso não vai me deter, nem ao Estado de Israel, de continuar a guerra de resistência contra nossos inimigos para garantir nossa segurança por gerações. Alcançaremos todos os objetivos da guerra que estabelecemos e mudaremos a realidade de segurança em nossa região por gerações".

Militares de Israel expandiram as ações militares no Líbano e no Irã. Os ataques israelenses mataram mais de 2,3 mil pessoas no último ano, e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas no território libanês. O governo iraniano apoia o Hamas, que ocupa a Faixa de Gaza, o Hezbollah, no Líbano, e os Houthis, no Iêmen.

Em setembro, Israel bombardeou o Líbano, onde cerca de 500 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. Foi o dia mais sangrento desde 2006. As forças israelenses mataram o chefe do Hezbollah em Beirute, capital libanesa.

No dia 1º de outubro, o Irã disparou cerca de 200 mísseis contra o território israelense. A maioria dos projéteis caiu em Tel Aviv. Antes dos bombardeios, ocorreu um atentado a tiros nos arredores de Tel Aviv, que deixou 8 mortos

Na Faixa de Gaza, o Ministério da Saúde local informou que cerca de 43 mil pessoas morreram e 100 mil ficaram feridas desde outubro do ano passado após serem vítimas dos bombardeios das forças israelenses.

Autoridades jurídicas da África do Sul denunciaram o governo de Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio na Faixa de Gaza. A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre, mas as forças israelenses expandiram suas ofensivas para outras regiões no Oriente Médio.

Nos últimos meses, lideranças políticas e ativistas de vários países cobraram do Tribunal Penal Internacional um mandado de prisão contra Netanyahu. O primeiro-ministro está cada vez mais isolado politicamente, mas continua recebendo apoio dos EUA, o que dificulta a solução para os conflitos no Oriente Médio.

Fonte: Brasil 247

"Mobilização popular tem sido essencial na defesa do meu mandato", diz Glauber Braga

Deputado denuncia perseguição política movida por Arthur Lira e reforça a importância da resistência coletiva
Glauber Braga (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

 Em entrevista ao programa Bom Dia 247, da TV 247, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) discutiu o processo de cassação que enfrenta no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Segundo o parlamentar, a iniciativa é motivada por sua postura crítica ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e sua atuação em defesa de pautas populares e contra o autoritarismo crescente. Glauber destacou o papel fundamental da mobilização popular na resistência ao que ele considera uma tentativa de silenciar seu mandato.

"Essa tentativa de cassação não se sustenta em fatos, mas em retaliação política. Arthur Lira está usando o Conselho de Ética como uma ferramenta de perseguição, e a única forma de resistir a isso tem sido com o apoio da militância e da mobilização popular", afirmou Glauber.

O deputado explicou que o processo avança sem fundamentos concretos, sendo parte de uma estratégia de Lira para proteger aliados e retaliar adversários. “A movimentação do Lira é clara. Enquanto ele protege figuras da extrema direita, como aqueles envolvidos no 8 de janeiro, tenta acelerar o meu processo com base em alegações abstratas, como a de que eu ‘tumultuo’ sessões. Isso não é defesa da ordem, é uma manobra para calar uma voz que denuncia o que realmente ocorre na Câmara”, enfatizou.

Durante a entrevista, Glauber mencionou as testemunhas que convocou para sua defesa e também destacou a participação da ex-deputada Luiza Erundina e do ex-senador Milton Temer, que falarão sobre a gravidade de silenciar um mandato parlamentar crítico.

Glauber detalhou que, mesmo com o Conselho de Ética pressionado a tomar uma decisão até dezembro, ele continuará sua defesa até as últimas instâncias, incluindo a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o plenário da Câmara. “Caso o Conselho de Ética tome uma decisão contrária, iremos recorrer. Não há como deixar passar uma perseguição tão clara sem lutar até o fim”, afirmou.

O parlamentar reforçou que sua resistência vai além da defesa pessoal, envolvendo um enfrentamento direto ao autoritarismo de Lira e sua manipulação do orçamento público. “Não podemos naturalizar a figura de um presidente de Câmara que maneja bilhões de reais sem precedentes históricos. A luta é contra esse sequestro bilionário e contra a tentativa de silenciamento de qualquer voz que se oponha a isso,” disse Glauber.

Ao final da entrevista, o deputado destacou a importância da mobilização popular, que vem crescendo com a campanha “Glauber fica, Fora Lira”. “O apoio da base popular tem sido essencial. A militância entende o que está em jogo. Não é apenas o meu mandato, é o direito à voz de todos os parlamentares combativos e da sociedade”, concluiu. Assista:

Fonte: Brasil 247

Grande SP volta a registrar queda de energia. Mais de 100 mil imóveis são afetados

A Enel informou que recebeu pelo menos 700 ocorrências

Estabelecimento comercial no Equador (Foto: Reprodução (Agência Brasil))

Pelo menos quatro bairros da cidade de São Paulo (SP) registraram queda de energia neste sábado (19). No estado, mais de 100 mil casas ficaram sem luz, de acordo com informações divulgadas pela Enel. A multinacional italiana não informou se o número também leva em conta os imóveis que ficaram sem energia no apagão do dia 11 de outubro, quando mais de 3 milhões de pessoas no estado foram atingidas pela interrupção no serviço.

A Enel informou que até 12h recebeu 700 ocorrências após a queda de energia neste sábado. Os bairros Pinheiros, Vila Andrade, Jabaquara e Santo Amaro estão entre os atingidos.

"A Enel Distribuição São Paulo informa que mantém seu contingente mobilizado e atuando neste sábado (19). Cerca de 2.400 profissionais estão de prontidão", afirmou.

Neste sábado (19), a empresa passou a atualizar o número de imóveis afetados diretamente no seu site. Por volta de 13h55, pelo menos 111.519 imóveis ainda estavam sem energia no estado. "Este número representa 1,35% das mais de 8 milhões de unidades consumidoras atendidas pela empresa".

Fonte: Brasil 247

"Atentado contra o prefeito Aprígio é mais um sinal da violência política", diz Gleisi Hoffmann

Presidenta do PT destaca que o ataque ao candidato à reeleição em Taboão da Serra é "estímulo da extrema direita" e pede investigação profunda

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, reagiu com veemência ao atentado a tiros sofrido pelo prefeito de Taboão da Serra e candidato à reeleição, José Aprígio da Silva (Podemos), ocorrido na última sexta-feira (18). Em sua conta no X (antigo Twitter), Gleisi denunciou o crescimento da violência política no país, atribuindo o ataque ao que chamou de “estímulo da extrema direita".

"Atentado contra o prefeito Aprígio, candidato à reeleição em Taboão da Serra, é mais um sinal da violência política, estimulada pela extrema direita, e indica atuação de facções criminosas", afirmou Gleisi. A líder petista também exigiu que as autoridades realizem uma investigação minuciosa do crime. "Crime tem de ser investigado a fundo, para que sejam conhecidas todas as conexões e mandantes", acrescentou.

O atentado contra José Aprígio ocorreu enquanto o prefeito estava a caminho de uma coletiva de imprensa, após visitar bairros que sofreram com fortes chuvas. O veículo oficial em que ele estava foi atingido por disparos, e um dos projéteis acertou o ombro de Aprígio. Ele foi socorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Akira Tada e, posteriormente, transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde permanece em estado estável.

A campanha de Aprígio, que concorre no segundo turno à Prefeitura de Taboão da Serra contra Engenheiro Daniel (União Brasil), ainda não se manifestou amplamente sobre o caso, mas fontes próximas ao candidato afirmaram que o clima de tensão e polarização tem gerado preocupações crescentes.

A Polícia Civil de São Paulo informou neste sábado (19) ter identificado um suspeito do atentado a tiros contra o prefeito de Taboão da Serra, na região metropolitana da capital, José Aprígio da Silva, candidato à reeleição. Um homem de 33 anos, que não teve o nome divulgado, está sendo buscado.

Segundo a Polícia Civil, um segundo veículo supostamente usado pelos suspeitos foi encontrado na garagem de uma residência em Osasco (SP). A moradora informou aos investigadores que o carro estava em nome do marido falecido, mas era usado por seu filho.

No fim da tarde de sexta-feira (18), a polícia tinha localizado um veículo incendiado às margens do quilômetro 21 do Rodoanel, também em Osasco. Com munições no interior, o carro é suspeito de ter sido usado pelos autores do crime.

Fonte: Brasil 247