quinta-feira, 17 de outubro de 2024

VÍDEO – Boulos chama Nunes de “fantoche” de Tarcísio após fuga de debate: “Covarde”

O candidato à Prefeitura de SP, Guilherme Boulos (PSOL), durante debate na Rede TV em que Ricardo Nunes, atual prefeito e candidato à reeleição, deixou de comparecer alegando a necessidade de ir à uma reunião com Tarcísio de Freitas, governador de SP – Foto: Reprodução

O candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, chamou o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) de “fantoche” do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), após Nunes faltar a mais um debate no segundo turno da campanha eleitoral.

Boulos criticou a ausência de Nunes, afirmando que São Paulo “não aceita covarde” e que a ausência do prefeito mostra sua dependência de Tarcísio e outros interesses políticos.

“É lamentável que ele tenha que se esconder debaixo da saia do Tarcísio”, afirmou. Segundo Boulos, Nunes não representa seus próprios interesses, mas sim os do governador, que teria planos maiores para o futuro: “O meu adversário nessa campanha não é o Ricardo Nunes, ele é um fantoche de um projeto político maior que quer usar São Paulo como trampolim para a Presidência”.

Na sabatina que substituiu o debate cancelado, promovida pela Folha, Uol e RedeTV, Boulos criticou a postura de Nunes e afirmou que o prefeito “foge do debate porque tem medo de discutir ideias”. O candidato do PSOL destacou que Nunes tem evitado suas responsabilidades durante os três anos e meio de mandato, trabalhando apenas devido à proximidade das eleições.

Boulos também afirmou que a população de São Paulo merece um líder corajoso e não alguém que se esconde por trás de outros políticos. “O povo de São Paulo é corajoso, vai à luta e não aceita covarde”, disse.

O candidato ainda aproveitou o momento para convocar um debate público na escadaria do Theatro Municipal, marcado para sexta-feira (18), como resposta às ausências do atual prefeito nos debates organizados até agora.


O que diz Ricardo Nunes

Nunes justificou sua ausência alegando uma “reunião extraordinária” com Tarcísio de Freitas para discutir um plano preventivo de ação contra chuvas e ventos fortes. A reunião teria sido agendada para o mesmo horário do debate.

A RedeTV, por sua vez, lamentou a ausência de Nunes. O próximo debate entre os candidatos está previsto para ocorrer no sábado (19) na TV Record.

Fonte: DCM

Fuga de Nunes no debate desta quinta-feira pode se repetir no sábado; entenda

Ricardo Nunes (MDB): prefeito foge mais uma vez de debate com Boulos. Foto: Reprodução.

O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), cancelou sua ida ao debate de hoje da Folha de S.Paulo/UOL/RedeTV! horas antes do evento, marcado para às 10h20. Ele alegou que, no mesmo horário, terá uma reunião extraordinária com Tarcísio de Freitas. Além dessa ausência, uma nova fuga pode se repetir no próximo sábado (19).

Na campanha de Nunes, cogita-se a possibilidade de ele faltar ao próximo debate, dependendo das condições meteorológicas, conforme informações do colunista Lauro Jardim, do Globo. Caso ocorram fortes chuvas, a chance de ele não comparecer é alta, o que, segundo aliados, se deve ao temor de desgaste político.

Nunes, que lidera as intenções de voto no segundo turno, justificou sua ausência no debate de hoje alegando a necessidade de discutir ações emergenciais em resposta às recentes chuvas. Conforme sua agenda, a reunião será realizada às 10h no Palácio dos Bandeirantes.


“Devido à reunião extraordinária convocada pelo governador Tarcísio de Freitas, o prefeito Ricardo Nunes não poderá comparecer ao debate da Prefeitura de São Paulo, organizado pela RedeTV!, Folha de S.Paulo e UOL”, declarou a campanha de Nunes em nota.

“Desde a forte tempestade da última sexta-feira, vários compromissos de campanha foram cancelados para priorizar as demandas urgentes da Prefeitura. Outras atividades eleitorais poderão ser suspensas devido às previsões de novas chuvas na sexta-feira. A campanha de Ricardo Nunes lamenta a ausência no evento de hoje e solicita a compreensão dos organizadores, do adversário e do público”.

Devido à ausência de Nunes, o evento organizado pela RedeTV!, em parceria com UOL e Folha de S.Paulo, optou por realizar uma entrevista de uma hora com Guilherme Boulos (PSOL). Boulos, por sua vez, voltou a classificar a ausência de Nunes como uma “fuga” e reafirmou que sua participação é um ato de “respeito aos eleitores.”

Fonte: DCM

Itaipu e Itaipu Parquetec formalizam Núcleo de Cooperação do Vale do Ivaí



A Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec formalizaram nesta segunda-feira (14) a criação do Núcleo de Cooperação Socioambiental Vale do Ivaí, que engloba 19 municípios do Norte do Paraná. O evento aconteceu nas dependências da Unespar – Campus Apucarana e contou com a participação de mais de 50 representantes de 42 instituições públicas e da sociedade organizada.

Fotos: Adilson Borges/Itaipu Parquetec

Durante o dia inteiro os representantes de instituições participaram de várias atividades, propostas pelas equipes da Itaipu e do Itaipu Parquetec, incluindo palestra, apresentação de diagnóstico inicial e oficina para identificar questões socioeconômicas e ambientais da região, que agrega 19 municípios paranaenses. Os resultados das discussões foram levados em plenário para serem debatidos em conjunto entre todos os integrantes.



A instalação de novos Núcleos de Cooperação Socioambiental prossegue com encontros em Londrina (15), Cornélio Procópio (16) e Jacarezinho (17). Na próxima semana será a vez de Campo Mourão (22), Cascavel (23), Francisco Beltrão (24) e Dourados (MS), no dia 25. Em novembro, as reuniões serão em Umuarama (05), Cianorte (06), Paraíso do Norte (07), encerrando em Maringá (08).


Fonte: Itaipu

Bolsonaro rebate Valdemar e diz que ou é o candidato da direita à Presidência em 2026 ou ‘jogará a toalha’

Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil/ Arquivo


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista a um portal bolsonarista, que é o candidato da direita para a Presidência da República em 2026.

A declaração de Bolsonaro, feita nesta quarta-feira, 16, rebate o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que disse, em entrevista à GloboNews no último dia 11, que os primeiros da fila para a disputa são o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Em entrevista ao portal Auri Verde Brasil, que é alinhado ao bolsonarismo, o ex-presidente se queixou de “não ser nada” no partido de Valdemar. Bolsonaro também criticou as duas decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que causaram a inelegibilidade dele até 2030.

“Eu sei que não sou nada no partido, agradeço muito ao Valdemar. Candidato para 2026 é Jair Messias Bolsonaro. Estou inelegível por quê? Por que me reuni com embaixadores? Por que subi no carro de som do pastor Malafaia?”, disse Bolsonaro.

O Estadão procurou Valdemar Costa Neto, mas não havia obtido retorno até a publicação deste texto.

O ex-presidente disse também que, caso a inelegibilidade imposta pelo TSE continue em vigor no próximo pleito presidencial, ele vai “jogar a tolha” e “cuidar da vida”.

“Se isso for avante e se essa inelegibilidade continuar valendo, eu jogo a toalha e não acredito mais no Brasil, no meu País, que eu tanto amo e adoro e dou a minha vida. Se isso continuar valendo, eu só tenho um caminho: cuidar da minha vida. Antes que me matem, ou façam algo pior com a minha vida”, afirmou o ex-presidente.

Na entrevista à GloboNews, Valdemar disse que ainda acredita que Bolsonaro pode ser candidato em 2026 e explicou que o PL levou um projeto de lei que busca anistiar o ex-presidente no Congresso Nacional. O dirigente partidário também afirmou que o ex-chefe do Executivo é “difícil” e só o convence 10% das vezes.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

Corinthians x Athletico: escalações, onde assistir e jejuns em jogo

Corinthians e Athletico: escalações para o confronto desta quinta-feira, pelo Brasileirão

Corinthians e Athletico
Corinthians e Athletico (Crédito: Valquir Aureliano)
O Athletico Paranaense enfrenta o Corinthians, nesta quinta-feira (dia 17) às 20 horas, na Neo Química Arena, em São Paulo, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo é um confronto direto na luta contra o rebaixamento. O Furacão é o 15º colocado, com 31 pontos. A equipe paulista está na 18ª posição, com 29.

O jogo terá transmissão pelo Premiere 

Primeiro jejum

O time paranaense luta contra vários jejuns. Contando apenas o Brasileirão, é o time há mais tempo sem vencer na competição, entre os 20 competidores: nove rodadas. Foram seis derrotas e três empates no período. A última vitória na Série A foi em 28 de julho – 2 a 1 sobre o Cuiabá.

Segundo jejum

Outro jejum é que o técnico Lucho González tenta sua primeira vitória desde que assumiu o cargo. Ele soma três derrotas em três jogos (Racing, Flamengo e Botafogo).

Terceiro jejum

Para completar, o Athletico não vence como visitante o Corinthians desde 2009. A última vitória foi por 3 a 1, pelo Brasileirão daquele ano, com gols dos meias Paulo Baier e Wesley e do atacante Wallyson, no Pacaembu. Desde então, foram seis vitórias do time paulista e sete empates nos duelos em São Paulo. Desde a construção da Neo Química Arena, em 2014, foram quatro vitórias do Corinthians nesse confronto e mais cinco empates.

Fase do Corinthians

O Corinthians vive uma fase de recuperação. Somou cinco vitórias, um empate e três derrotas nas últimas partidas – contando todas as competições.

Mandante quase invicto

No Brasileirão, o Corinthians só sofreu uma derrota como mandante – foi para o Botafogo, na 7ª rodada, em 1º de junho. Nos demais jogos em casa, cinco vitórias e oito empates.

Escalação do Corinthians

No Corinthians, o volante Alex Santana (ex-Athletico) e o ponta Talles Magno estão recuperados e reforçam o time. O zagueiro André Ramalho, o lateral Fagner e o atacante Romero voltam após suspensão. 

Escalação do Athletico

O Athletico teve um desfalque de última hora, o meio-campista Christian. Outras baixas são o zagueiro Kaique Rocha, o lateral-direito Madson e o volante Fernandinho. O centroavante Pablo e o zagueiro Thiago Heleno estão recuperados.

O técnico Lucho González pode manter o esquema tático 5-2-3. 

CORINTHIANS x ATHLETICO

● Corinthians: Hugo Souza; Fagner, André Ramalho, Cacá e Matheus Bidu; José Martínez e Breno Bidon; André Carrillo, Rodrigo Garro e Romero (Memphis Depay ou Talles Magno); Yuri Alberto. 
● Técnico: Ramón Díaz

Athletico: Mycael; Cuello, Marcos Victor (Belezi), Thiago Heleno, Gamarra e Esquivel; Gabriel e Erick; Nikão (Zapelli), Pablo (Mastriani) e Canobbio. 
● Técnico: Lucho González

● Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
● Local: Neo Química Arena, em São Paulo, hoje às 20 horas
● TV: Premiere

Fonte: Bem Paraná

Moro reage às críticas de Ney Leprevost


O senador Sergio Moro (União-PR) reagiu nesta quarta-feira (16) após as críticas recebidas do deputado estadual Ney Leprevost (União), a quem apoiou na disputa pela Prefeitura de Curitiba. Leprevost tinha como vice a deputada federal Rosângela Moro (União-SP), mulher do ex-ministro da Justiça.

Moro, que classificou o deputado estadual como um “político velho”, disse ao jornalista Lauriberto Pompeu, de O Globo, que ele não soube se “conectar com o eleitorado” da cidade. “Embora ele (Ney) seja uma pessoa relativamente nova, se apresentou como um político velho, sem posições definidas de maneira clara. Ao invés de assumir uma posição clara de direita, ou se fosse o caso até de esquerda, ele ficou com posições políticas indefinidas. Ele agora está buscando uma desculpa para a derrota, mas mostra apenas que ficou pequeno politicamente e também pensa pequeno como pessoa. Eu praticamente não apareci na propaganda eleitoral dele. A gente estava disposto a ajudar na campanha, mas ele optou por correr sozinho”, afirmou o senador paranaense.

Fonte: Contraponto

Esportes da Sorte, patrocinadora do Corinthians, é incluída em lista nacional de bets pelo governo

Logo da ‘Esportes da Sorte’ estampado como patrocinadora máster do Corinthians – Foto: Reprodução

O Ministério da Fazenda atualizou a lista de casas de apostas autorizadas a operar no Brasil até o fim de 2024 e incluiu a Esportes da Sorte, patrocinadora máster do Corinthians. A inclusão foi anunciada na quarta-feira (16) pela Secretaria de Prêmios e Apostas, em cumprimento a uma determinação judicial, conforme divulgado em documento oficial do governo.

Anteriormente, a Esportes da Sorte operava com autorização apenas da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj). Além do Corinthians, a casa de apostas também patrocina os uniformes de Athletico, Bahia e Grêmio na Série A, além do Ceará na Série B. Com a nova autorização, a Esportes da Sorte poderá atuar em todo o Brasil, voltando ao modelo anterior de operação.

Entre as casas de apostas que patrocinam clubes da Série A e B, a Dafabet permanece bloqueada pelo Ministério da Fazenda. No entanto, a Reals, que patrocina Coritiba e Amazonas, também foi incluída na lista de operações liberadas.

Fonte: Brasil 247

Sakamoto: Sócio das mudanças climáticas, Congresso desrespeita Marina Silva

Momento em que o deputado federal bolsonarista Evair de Melo (PP-ES) chama a ministra Marina Silva de ”adestrada” – Foto: Reprodução

Originalmente publicado no Uol

Sócio das mudanças climáticas, o Congresso brasileiro desrespeita a ministra Marina Silva quando um parlamentar diz na sua presença que ela é “adestrada”, afirmou o colunista do Uol Leonardo Sakamoto no UOL News desta quarta (16). O deputado federal bolsonarista Evair de Melo (PP-ES) atacou a ministra durante comissão na Câmara.

”Essa situação foi extremamente lamentável. Adestramento é utilizado para cães, cavalos, portanto, para animais, e Marina Silva teve toda razão e direito de ficar revoltada. Ele poderia falar que ela repetia um discurso que interessava A, B ou C, mas não, ele comparou a ministra a um cachorro”.

”O Congresso Nacional brasileiro é composto por uma boa parte de parlamentares que defendem um desenvolvimento predatório, de derrubar, explorar tudo e não deixar nada. O problema é que esse desenvolvimento jogou a temperatura do planeta lá em cima e vai causar danos ao ser humano de uma forma que, até agora, é inimaginável”.

”Esse Congresso é sócio das mudanças climáticas, então ele bate de frente com Marina Silva. É extremamente desrespeitoso e tosco o que fizeram com ela, além, claro, de ter o componente machista e racista no meio de tudo isso porque é claro que se fosse um homem branco naquela situação o desrespeito seria menor. É triste que no meio de um caos vivido por São Paulo que tem relação direta com o caos climático, a gente veja isso acontecer com a pessoa que está tentando mitigar tudo isso”, Leonardo Sakamoto, colunista do Uol.

Sakamoto ressalta que esse mecanismo de ataque contra uma ministra de Estado mulher e negra mostra o nível da extrema direita no Brasil.

”Sem tirar nem pôr, esse é o nível da extrema direita brasileira quando a questão é ambiental. A Marina Silva tem uma das maiores buchas do país, o pessoal fala que o Haddad tem um dos cargos mais pesados, mas é a Marina Silva. Haddad tem gente que o apoia. Marina Silva luta, muitas vezes, uma luta inglória e a mais importante do nosso tempo. O ministério dela visa colocar em prática ações para mudar uma situação que pode levar à extinção em massa de animais, plantas, à fome mundial e morte de pessoas, alagamento de áreas”.

”O que vimos no Rio Grande do Sul, aquela chuva ou seca de São Paulo, o apagão que a gente viu aqui em São Paulo são decorrentes de eventos climáticos extremos que deveriam estar sendo combatidos com ações que o próprio ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática defende e preconiza. Mas o que ele recebe? Falta de apoio no Congresso e a oposição age desse jeito vil”, Leonardo Sakamoto, colunista do Uol.

Fonte: DCM 

Os grupos em que Boulos tem vantagem sobre Nunes, segundo a nova pesquisa Quaest


Ricardo Nunes e Guilherme Boulos: atual prefeito ainda segue liderança a pesquisa. Foto: reprodução

A pesquisa Quaest divulgada na última quarta-feira (16) mostra que Ricardo Nunes (MDB) lidera as intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo, com 45%, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 33%.

Entre os eleitores de outras religiões que não são católicos ou evangélicos, ou que não têm religião, Boulos lidera com 41% dos votos, enquanto Nunes registra 30%. Nesse grupo, 6% estão indecisos e 23% afirmam que não escolheram nenhum candidato ou votarão em branco.

Pesquisa Quaest: Boulos entre quem tem outra religião que não católica ou evangélica ou não tem religião. Foto: reprodução

Boulos também se destaca entre os eleitores do presidente Lula (PT) no segundo turno das eleições de 2022, onde soma 69% das intenções de voto, contra 22% de Nunes. Nesse cenário, 3% permanecem indecisos e 6% não escolheram nenhum ou pretendem votar branco.

Pesquisa Quaest: Boulos entre eleitores de Lula (PT) no 2º turno de 2022. Foto: reprodução

Ricardo Nunes, por sua vez, lidera em outros segmentos, como entre homens e mulheres, eleitores com 35 anos ou mais, aqueles que possuem ensino médio completo ou incompleto, quem ganha até três salários mínimos ou mais de sete salários mínimos, além de católicos, evangélicos e eleitores de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno de 2022.

Entre eleitores com ensino fundamental e superior, há um empate técnico. No ensino fundamental, Nunes tem 42% e Boulos 32%, com margem de erro de 6 pontos percentuais. Indecisos somam 9% e brancos ou nulos chegam a 17%.

No ensino superior, Nunes aparece com 42% e Boulos com 41%, com uma margem de erro de 5 pontos. Os indecisos são 1% e os que pretendem votar branco, nulo ou nenhum somam 16%.
Pesquisa Quaest: os dois empatam entre quem tem ensino fundamental e ensino superior. Foto: reprodução
Há também empate entre aqueles que ganham entre três e sete salários mínimos. Nunes lidera com 43%, enquanto Boulos registra 35%. A margem de erro é de 5 pontos percentuais. Indecisos somam 3% e brancos ou nulos chegam a 19%.
Pesquisa Quaest: os dois empatam entre quem ganha entre três e sete salários mínimos. Foto: reprodução
A pesquisa foi realizada presencialmente com 1.200 pessoas de 16 anos ou mais em São Paulo, entre os dias 13 e 15 outubro, e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo TSE: SP-SP-05735/2024. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos. O nível confiança é de 95%.

Fonte: DCM

Haddad esperava que “as coisas fossem andar bem” para Boulos com a economia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad e Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de SP – Foto: Reprodução

Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda, afirmou que esperava que o crescimento da economia neste ano e a vitória dele e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 em São Paulo facilitassem o caminho para Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela prefeitura da capital paulista.

Segundo Haddad, a melhora na economia deveria favorecer o clima político para Boulos. “As pessoas estão vivendo melhor, com perspectiva econômica melhor”, disse o ministro.

Em entrevista à Folha, Haddad explicou que as dificuldades enfrentadas por Boulos não são resultado de falhas do candidato ou de seus apoiadores, mas sim das condições atuais da administração municipal.

Para o ministro, a prefeitura de São Paulo está sendo beneficiada por uma grande quantidade de recursos, o que inclui a renegociação da dívida durante sua gestão e a decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a posse do Campo de Marte.

Atual prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) – Foto: Reprodução

Haddad também criticou o uso dos recursos pela gestão atual, apontando que a prefeitura está investindo em obras sem licitação e com pouca fiscalização dos órgãos de controle. “A prefeitura nunca teve tanto dinheiro”, afirmou.

Segundo ele, o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), tem utilizado esses recursos sem a devida supervisão, o que estaria criando um cenário desigual na disputa pela prefeitura.

Fonte: DCM

Boulos x Nunes: a nova pesquisa Datafolha do 2º turno em SP desta quinta-feira

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL): atual prefeito segue liderando as pesquisas na capital paulista. Foto: reprodução

O Datafolha vai divulgar nesta quinta-feira (17) a segunda pesquisa de intenção de voto para o segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo, que acontece entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL). O segundo turno está marcado para o dia 27 de outubro.

Esse levantamento é o primeiro após as fortes chuvas que afetaram a capital, deixando milhares de moradores sem energia por vários dias na última semana.

Na pesquisa anterior, divulgada em 10 de outubro, Nunes aparecia com 55% das intenções de voto, enquanto Boulos registrava 33%. Os dados são da pesquisa estimulada, onde os candidatos são apresentados diretamente aos eleitores. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Nunes sobe tom contra ministro Silveira e critica “conversinha mole” | Metrópoles
Ricardo Nunes: ele ficou em primeiro na última pesquisa Datafolha. Foto: reprodução

Essa diferença entre os dois candidatos é a segunda maior registrada nas últimas décadas para essa fase da eleição, atrás apenas da disputa de 2000, quando Marta Suplicy (PT), hoje vice de Boulos, obteve uma vantagem de 30 pontos sobre Paulo Maluf (PPB, na época).

Além de São Paulo, o Datafolha também vai divulgar nesta quinta-feira novas pesquisas de intenção de voto em Fortaleza e seis outras cidades: Aracaju (SE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Piracicaba (SP), Porto Alegre (RS) e Ribeirão Preto (SP).

Paralelamente, a Quaest também realiza pesquisas de intenção de voto em cinco capitais nesta semana: Belém (PA), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

Fonte: DCM

“Ninguém com juízo pode dizer que a eleição de São Paulo está decidida”, diz Natuza Nery

Os candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) durante debate realizado na TV Bandeirantes, em São Paulo: o tema principal do evento foi o apagão na cidade. Foto: reprodução

Em artigo publicado no G1 nesta quinta-feira (17), a jornalista Natuza Nery destacou que a eleição do segundo turno de São Paulo, entre o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado Guilherme Boulos (PSOL), ainda não está decidida. Para ela, as chuvas na capital podem atrapalhar a disputa. “Ninguém com juízo pode dizer que a eleição de São Paulo está decidida”, disse:

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (16) mostra que o apagão enfrentado por São Paulo deixa aberta a eleição entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL).

A pauta do 2º turno se transformou no apagão, quando ficaram à mostra mazelas da Prefeitura. Mas ainda há tempo para eleição e, quem souber criar as pautas certas, vai se dar bem lá na frente.

A estratégia de Boulos ficou clara: no debate da TV Bandeirantes, quando falou sobre poda de árvores. Em resposta, Nunes disse que a Enel precisava desligar a energia para retirar as árvores. A origem do problema está onde? Na prefeitura. Aquele galho só encostou no fio porque a poda não foi feita.

Chuva: notícias sobre previsão de chuvas | Folha
Ricardo Nunes em rua onde árvores caíram após chuvas em SP: capital paulista enfrentou um apagão nos ´últimos dias. Foto: Divulgação

Para tentar enfraquecer o rival, Boulos tenta viralizar a seguinte ideia: se alguém que não consegue cuidar do mínimo, que é a poda de árvores, como vai conseguir cuidar das outras coisas mais complexas? (…)

Contudo, a situação do atual prefeito está longe de ser confortável. Dependendo do movimento errado ou errático, ele perde parte do espólio e o voto pode ir para o Boulos, que sustenta uma rejeição muito grande.

Por enquanto, parte do impacto faz os eleitores migrarem para o terreno dos indecisos. Ou seja: não estão necessariamente saindo do prefeito e indo para o candidato do PSOL.

Com o perdão da comparação, uma ventania pode ocorrer e mudar tudo de lugar. Mas, por ora, ela ainda parece derrubar mais as árvores do que os votos de Nunes que, diga-se, ainda melhorou a avaliação de seu governo, segundo a Quaest.

Fonte: DCM

Fazenda prevê maior integração com BC sob Galípolo em agenda não relacionada à política monetária

Avaliação é que a atual gestão do BC se esquivou de dialogar sobre temas de interesse do governo federal não relacionados à política de juros

Prédio do Ministério da Fazenda em Brasília 14/02/2023 REUTERS/Adriano Machado (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Reuters - O governo brasileiro espera maior cooperação técnica com o Banco Central a partir do próximo ano, quando o atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, assumirá o comando da instituição, em meio a queixas de que a atual gestão se esquivou de dialogar em temas de interesse da gestão Luiz Inácio Lula da Silva não relacionados à política de juros.

Três fontes do Ministério da Fazenda ouvidas pela Reuters afirmaram em anonimato que a pasta se ressentiu com a falta de aprofundamento em conversas sobre regulamentação de criptoativos, abertura do mercado de vale-alimentação para trabalhadores formais e potencial inclusão de títulos da dívida pública brasileira numa plataforma global de negociações.

Desde que assumiu em janeiro do ano passado, Lula fez críticas reiteradas à condução da política monetária, vista por ele como nociva para a economia, com ataques à meta de inflação -- que acabou sendo mantida pelo seu governo -- e ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, nomeado por seu antecessor Jair Bolsonaro.

Em meio a esse ambiente, duas das fontes afirmaram que a demanda por maior interlocução acabou prejudicada, com o BC se encastelando em alguns temas sob o manto da autonomia, que lhe foi assegurada por lei em 2021.

Essas mesmas fontes avaliaram que há perspectiva de integração e destravamento das pautas após Galípolo, indicado por Lula, assumir a cadeira de Campos Neto em janeiro, enquanto uma fonte do Banco Central disse que a maior cooperação deverá ser “uma tônica.”

Procurado, o Ministério da Fazenda disse que não irá se manifestar. O Banco Central não comentou o assunto.

“Espero muito que a gente tenha mais integração nas coisas que não afetam a competência dura do Banco Central, não estou dizendo que queremos ter um assento no Copom (Comitê de Política Monetária), não é isso”, disse uma das fontes da Fazenda.

“O BC confundia autonomia com a ideia de que não era um órgão de governo e que não podia ter uma agenda conjunta com a Fazenda. Isso deve mudar”, afirmou a segunda fonte.

IMPASSES - Uma das autoridades mencionou preocupação com a regulamentação de criptoativos, tema sob a guarda do BC, mas que interage com iniciativas da Fazenda, como as regras para apostas online.

“A gente precisa fazer as coisas se encaixarem sob pena de não ser efetivo. Eles fazem uma regulação sem falar com a gente, a gente faz uma aqui, as ‘bets’ continuam usando cripto, tem um risco grande de bater cabeça”, disse.

O BC realizou consulta pública sobre regramentos para ativos virtuais em janeiro e o tema segue em debate na autarquia, que previu passos adicionais neste semestre, com fechamento de propostas normativas no fim deste ano.

Em outra frente, o governo prevê destravar um impasse relacionado à efetiva regulamentação para abrir o mercado de cerca de 150 bilhões de reais de vale-refeição e alimentação.

Embora já exista legislação desde 2022 prevendo que o crédito concedido pelas empresas seja desfrutado num ambiente de interoperabilidade, que permite que o gasto seja feito em qualquer restaurante participante independentemente do vale utilizado, e de portabilidade, que permite transferência do saldo para outras empresas do setor, falta definir quem irá editar as novas regras e supervisioná-las.

Enquanto a Fazenda vê o BC como candidato natural, a autarquia refuta assumir a responsabilidade alegando falta de braços para se dedicar a um mercado considerado grande, atendendo 22 milhões de trabalhadores, mas que não oferta risco sistêmico.

Em reunião de associações que defendem a abertura do mercado com o Ministério da Fazenda em São Paulo, no fim de setembro, o ministro Fernando Haddad sinalizou que a regulamentação sairia no início do ano que vem, segundo um dos participantes presentes. Na autoridade monetária, porém, o tema não está pacificado.

A Fazenda também não conseguiu avançar no diálogo com o BC sobre um plano para que títulos do Tesouro Nacional sejam negociados diretamente na plataforma da Euroclear, instituição europeia focada em custódia e liquidação de transações de ativos, o que simplificaria o acesso de investidores estrangeiros aos papeis da dívida brasileira, disse a terceira fonte da pasta. Atualmente, as negociações são feitas em plataforma local.

“Todos os países relevantes estão na Euroclear e o BC resiste porque não quer perder poder da burocracia… É algo que vai gerar economia de dezenas de bilhões de reais e fica travado por corporativismo”, afirmou.

O Tesouro chegou a anunciar em 2023 uma força-tarefa com o BC para iniciar preparativos técnicos que viabilizariam a negociação de títulos da dívida interna brasileira concomitantemente nos mercados doméstico e internacional, com a Euroclear colocada como potencial plataforma para essa finalidade. Os debates, no entanto, seguem travados.

Segundo essa fonte, o BC vinha alegando que precisa ter controle das informações sobre as emissões e os detentores da dívida brasileira em tempo real para monitorar e coibir casos de lavagem de dinheiro, o que não seria possível em um contrato com a Euroclear.

Lula: "coloquei o Brasil outra vez no 'top' do mundo"

"Fiz uma reunião com os principais bancos brasileiros e todos eles elogiando o crescimento: 'presidente, vocês estão crescendo acima do mercado'", disse

Presidente Lula discursa na ONU (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou otimismo em relação à situação econômica do Brasil e aos avanços sociais alcançados durante seu governo. "Eu estou feliz com o Brasil. Acho que estamos encontrando um caminho para fazer as coisas corretamente. A economia está bem, está surpreendendo o mercado", disse Lula nesta quinta-feira (17) em entrevista à Rádio Metrópoles.

Na entrevista, o presidente destacou que, segundo os bancos, o Brasil está crescendo acima das expectativas do mercado. “Ontem [quarta-feira (16)] fiz uma reunião com os principais bancos brasileiros e todos eles elogiando o crescimento: ‘presidente, vocês estão crescendo acima do mercado, as coisas estão boas, o emprego está crescendo, a massa salarial está crescendo, a inflação está mais ou menos controlada’. Então está tudo do jeito que eu quero que esteja".

Lula também enfatizou seus objetivos de curto e longo prazo para o país. "Quero acabar com a fome nesse país, quero colocar mais estudantes para fazer institutos federais, universidades, quero melhorar a vida das pessoas, cuidar dessa gente como um pai cuida dos filhos, um pai bom".

O presidente também se mostrou confiante em relação à imagem do Brasil no cenário internacional, afirmando: “Coloquei o Brasil outra vez no ‘top’ do mundo. O Brasil é muito respeitado hoje.” Nesta linha, Lula anunciou sua próxima viagem internacional para participar da cúpula do BRICS em Kazan, na Rússia, onde representará o Brasil antes de retornar para votar em São Bernardo do Campo.

Fonte: Brasil 247

“Se tivesse concorrido preso em 2018, eu teria ganhado as eleições”, diz Lula

Em entrevista, presidente destacou trajetória política e reafirmou compromisso com as classes populares: "sei de que lado estou e para quem devo governar"

(Foto: Reprodução)

Em entrevista concedida ao jornalista Mario Kertész, no programa Bom Dia Metrópoles, da Rádio Metrópoles de Salvador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que teria vencido as eleições de 2018 mesmo se tivesse concorrido preso. "Eu fui o segundo colocado porque estava preso. Se estivesse em liberdade, teria sido presidente outra vez. Aliás, se tivesse concorrido preso, teria ganhado as eleições", disse Lula. O presidente relembrou sua trajetória política e reforçou que seu compromisso é com o povo trabalhador.

Lula destacou que sua vitória em 2002, assim como as sucessivas reeleições do PT, foram construídas com o apoio de trabalhadores e das classes populares. "Eu sou o resultado dessa gente. Quem vota em mim é o povo lascado desse país, o pessoal que acorda às 5h da manhã, pega duas horas de ônibus e volta para casa às 18h. É para essa gente que eu tenho que governar. Eu sei de que lado estou e para quem eu tenho que governar", afirmou o presidente. Ele também observou que, ao longo de sua carreira, grandes empresários e banqueiros não o apoiaram, mas que sempre tratou esses setores com "respeito e carinho".

Na entrevista, Lula fez questão de relembrar sua trajetória política, desde a fundação do Partido dos Trabalhadores em 1980 até as eleições de 2018. Ele mencionou que disputou eleições presidenciais contra grandes nomes da política brasileira, como Ulysses Guimarães, Brizola e Mário Covas, em um cenário de debates políticos que, segundo ele, era mais qualificado do que o atual. "Não era essa joça que tem hoje, com gente falando palavrão e utilizando fake news na televisão", criticou.

O presidente ressaltou que sua trajetória de sucesso se deve ao apoio das classes trabalhadoras e que continuará governando em prol desse grupo, mesmo com as limitações que enfrenta no governo. “Essa trajetória política de sucesso eu devo a cada mulher, a cada homem, a cada pessoa da periferia desse país, a cada trabalhador rural, a um setor de classe média, professores, esse pessoal de classe média média, de classe média baixa. É a essa gente que eu devo e para essa gente que eu governo. Eu não tenho dúvida de que lado eu estou e para quem eu quero governar. Obviamente que não posso fazer tudo que eu quero, porque tenho limitações, mas tenho certeza que estamos fazendo o que jamais foi feito neste país”, finalizou.

Fonte: Brasil 247

"Investir no Nordeste é fazer justiça", diz Lula

Presidente anunciou mais de R$ 600 milhões para o estado
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de anúncio de investimentos do Governo Federal no Rio Grande do Norte, no Auditório da Escola de Governo do Rio Grande do Norte, em Natal - RN. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Durante evento realizado em Natal, no Rio Grande do Norte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quarta-feira (16 de outubro) um pacote de investimentos que somam mais de R$ 640 milhões. As áreas beneficiadas incluem saneamento, educação, mobilidade urbana, habitação e a construção de cisternas. As verbas são provenientes do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de financiamentos do Banco do Nordeste. "Quando a gente faz investimento no Nordeste, a gente está fazendo justiça. O papel do Estado é garantir que todos tenham a mesma chance, a mesma oportunidade", afirmou Lula durante a cerimônia.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, celebrou os anúncios, enfatizando a importância do apoio federal ao desenvolvimento do estado. "Não é mais um sonho, é uma realidade. Nesse processo de reconstrução do Brasil, nós vamos entregar o maior legado ao povo do Rio Grande do Norte em matéria de desenvolvimento com bem-estar e cidadania", declarou.

Saneamento e habitação em destaque

Do total dos recursos, mais de R$ 409 milhões serão destinados a obras de esgotamento sanitário em cinco municípios do estado, entre eles Açu, Apodi e Natal, com o objetivo de beneficiar mais de 1,3 milhão de pessoas. Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste, também participou do evento e assinou contratos de financiamento para projetos na área de saneamento básico. "Vamos sanear todas as cidades aqui do Nordeste, e o Banco do Nordeste estará presente para ajudar estados e municípios a universalizar o acesso ao saneamento", destacou Câmara.

Na área de habitação, o ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou a construção de 400 novas unidades habitacionais em Natal, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, os projetos representam um investimento de R$ 65,3 milhões. "Estamos projetando aquilo que nós vamos fazer para as pessoas poderem realizar o sonho da casa própria", afirmou.

Mobilidade urbana e infraestrutura portuária

Outro destaque do evento foi a formalização de um projeto de mobilidade urbana, que inclui a implantação de um corredor de ônibus na Avenida das Fronteiras, em Natal, com um investimento de R$ 33 milhões do Novo PAC. O projeto beneficiará mais de 600 mil pessoas na capital e na Região Metropolitana.

Além disso, R$ 47 milhões serão aplicados em obras de melhoria no porto de Natal, incluindo a construção de defensas na Ponte Newton Navarro, para proteger a estrutura de eventuais choques de embarcações. Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os investimentos melhorarão a logística portuária e facilitarão o escoamento da produção no estado.

Educação e combate à pobreza

No campo educacional, três novos campi do Instituto Federal serão construídos nas cidades de São Miguel, Touros e Umarizal, cada um com um investimento de R$ 25 milhões. O ministro da Educação, Camilo Santana, enfatizou o retorno dos investimentos no setor. "A educação voltou, porque recurso em educação não é gasto. É investimento", afirmou.

O evento também marcou o anúncio da construção de mais de 2.400 cisternas em áreas de extrema seca no estado, com um investimento de R$ 15 milhões. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, ressaltou a importância dessas obras na redução da pobreza e da fome. "Essa meta de tirar o Brasil do Mapa da Fome terá aqui um grande campeão, que é o povo do Rio Grande do Norte", finalizou Dias.

Os investimentos fazem parte da estratégia do governo federal de fomentar o desenvolvimento regional e promover a justiça social, especialmente no Nordeste, uma região historicamente afetada por desigualdades estruturais.

Fonte: Brasil 247