quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Silveira descarta rompimento de contrato com Enel, mas critica concessão como "frouxa e obsoleta"

Ministro de Minas e Energia afirmou que a quebra do contrato geraria ônus aos consumidores de São Paulo e criticou isenção da Enel em eventos climáticos

Alexandre Silveira | Enel (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | REUTERS/Flavio Lo Scalzo)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou nesta quarta-feira (16) a possibilidade de rompimento do contrato de concessão da Enel Distribuição em São Paulo. Ele justificou que a medida, além de gerar judicialização, traria ônus aos consumidores do estado. “Todo mundo perguntando, não vai fazer caducidade? Alguém tem dúvida de que, se esse fosse o caminho, uma possibilidade real, o ministro já não teria feito?”, disse Silveira durante o anúncio do balanço da força-tarefa criada para restabelecer a energia elétrica na Grande São Paulo, de acordo com o jornal O Globo.

O ministro ainda fez duras críticas ao contrato de concessão da Enel, chamando-o de “frouxo e obsoleto”. Segundo ele, o documento, firmado em 1998, exime a empresa da responsabilidade sobre apagões em casos de eventos climáticos severos, situação que vem afetando diretamente milhares de consumidores. “O contrato, que desde que eu assumi, chamo de obsoleto e frouxo com relação à qualidade de serviço dos consumidores brasileiros, não previa esses eventos climáticos”, ressaltou.

Atualmente, 90 mil imóveis na região metropolitana de São Paulo permanecem sem energia, com 7,6 mil deles em situação crítica desde a última sexta-feira (11), após uma tempestade com vendavais provocar apagões. Diante da situação, o governador Tarcísio de Freitas solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) a intervenção do governo federal na concessionária e pediu a abertura das contas da empresa para fiscalização.

O ministro Augusto Nardes, do TCU, também sinalizou que há elementos suficientes para justificar uma intervenção. “Não há mais clima para a empresa permanecer, mas isso não significa que o governo federal vai aceitar”, destacou Nardes, reforçando que a decisão cabe ao Ministério de Minas e Energia.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Fux ordena retomada de investigação por transfobia contra Erika Hilton

Procuradoria havia se manifestado pelo arquivamento, ao alegar que as condutas seriam atípicas quanto ao suposto crime de transfobia

Erika Hilton (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Paulo Batistella, Conjur - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, cassou uma decisão da Justiça Federal de São Paulo que havia arquivado uma investigação sobre a prática de transfobia contra a deputada federal Erika Hilton (Psol).

Dessa forma, o ministro ordenou que a investigação para apurar os crimes contra a deputada seja retomada. A notícia-crime havia sido instaurada por conta de ofensas transfóbicas à parlamentar publicadas no X (antigo Twitter).

A Procuradoria da República em São Paulo havia se manifestado pelo arquivamento, ao alegar que as condutas seriam atípicas quanto ao suposto crime de transfobia, contrariando entendimento do STF.

A 8ª Vara Criminal Federal de São Paulo acatou o arquivamento por entender haver “razoabilidade nos argumentos”.

Procuradora contestou STF - No julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26 e no Mandado de Injunção (MI) 4.733, o Supremo já havia firmado a tese de que, na ausência de tipificação específica pelo Congresso Nacional, as condutas homofóbicas e transfóbicas configuram uma expressão do crime de racismo (Lei 7.716/1989).

Em oposição a isso, contudo, a procuradora responsável pela análise da notícia-crime envolvendo Hilton argumentou que o entendimento do Supremo afrontaria a Constituição Federal ao instituir condutas criminosas não estabelecidas pelo Legislativo.

“Muito embora o STF tenha reconhecido a mora legislativa em criminalizar condutas que atentassem contra os direitos dos indivíduos LGBT+, por mais que se busque na Constituição, nela não se achará mandamento constitucional expresso de criminalização para a situação proposta no presente caso”, escreveu a procuradora.

Portanto, ainda segundo ela, “a construção jurisprudencial formulada pelo STF é inconstitucional ao violar a regra expressa da reserva legal”, de modo que não haveria crime tipificado passível de ser atribuído ao caso.

Controle de constitucionalidade - Em sua decisão, ao julgar uma reclamação levada à corte por Erika Hilton, Fux reforçou que “os pronunciamentos do Plenário do Supremo Tribunal Federal em sede de controle abstrato de constitucionalidade possuem efeito vinculante e eficácia erga omnes”.

“Não cabendo a membro do Ministério Público fazer qualquer juízo de valor sobre o que decidido”, acrescentou.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Vereador bolsonarista é investigado por torturar e matar bode para provocar petistas

Bolsonarista Valderi Januário desfilou com bode antes de matá-lo para provocar petistas. Foto: reprodução

O vereador reeleito Valderi Januário de Lima, do Partido Liberal (PL), e o ex-vereador Luciano Thedoro Ribeira foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná (MP/PR) por abuso e maus-tratos a um animal após matarem um bode como forma de zombaria política em Anahy, no interior do estado, em 7 de outubro, um dia após as o primeiro turno das eleições municipais.

As imagens, que chocaram a população, mostram o bode ainda vivo sendo transportado na carroceria de uma caminhonete. Momentos depois, ele aparece morto no asfalto, com o couro esticado e o número 13, referente ao Partido dos Trabalhadores (PT), pintado em vermelho sobre sua pele. A cabeça do animal permaneceu conectada ao corpo mutilado.

Segundo a denúncia do MP, o ato foi um desrespeito à legislação de proteção animal e teve motivação política. De acordo com a promotora de Justiça Claudia Tonetti Biazus, o crime ocorreu como uma celebração pela vitória dos candidatos do PL nas eleições municipais, e o bode foi usado de forma cruel para ridicularizar os adversários do Partido dos Trabalhadores.

“Em comemoração ao resultado das eleições, um grupo de pessoas desfilou com um bode em cima de uma caminhonete e, após matarem o animal, tiraram-lhe o couro e escreveram, em tinta vermelha, o número 13. Isso configura maus-tratos, pois o animal foi utilizado de forma cruel para fazer uma zombaria política”, destacou a promotora.

Carcaça do bode com o número 13 em provocação a petistas. Foto: reprodução


O MP apontou ainda que o crime foi praticado de maneira consciente e premeditada. “Após às 17 horas, na via pública de Anahy, os denunciados agiram com vontade de praticar o abuso, desfilando com o bode em via pública e, em seguida, matando o animal de forma brutal”, consta na acusação formal.

O bode teve seu couro e patas retirados, e o ato foi registrado e compartilhado nas redes sociais pelos próprios autores do crime, ampliando a indignação popular.

“É inadmissível que, em pleno século 21, animais sejam submetidos a tamanha crueldade por motivos tão fúteis como disputas eleitorais”, declarou um representante de uma ONG de proteção animal da região ao Paraná Portal.

O Ministério Público do Paraná enfatiza que o abuso de animais é crime previsto pela legislação brasileira e que a ação dos envolvidos não pode ser justificada sob qualquer pretexto. Além da denúncia de maus-tratos, a acusação ressalta que o ato foi praticado em via pública, expondo a violência de forma explícita, o que agrava a situação.

Fonte: DCM

Malafaia se revolta e bancada evangélica fica dividida após oração por Lula

O presidente Lula durante evento com evangélicos no Palácio do Planalto nesta terça (15). Foto: Ricardo Stuckert/PR

O deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ) gerou racha na bancada evangélica e irritou o pastor Silas Malafaia ao promover oração para o presidente Lula nesta terça (15). Silas Câmara (Republicanos-AM), líder da Frente Parlamentar Evangélica (FPA), responsável pela ação, tentou minimizar a responsabilidade do colega. A informação é da coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles.

“Não é um gesto, é uma agenda em que a lei sancionada tem a ver com o nosso segmento. O deputado Otoni de Paula, a meu pedido. Essa foi uma proposição trabalhada por todos. É justo que, na sanção, estivéssemos representados. A sanção é presidencial, mais a luta foi nossa no Congresso Nacional”, afirmou.

A oração ocorreu durante evento no Palácio do Planalto em que Lula sancionou lei que cria o “Dia Nacional da Música Gospel”. Otoni fez diversos elogios ao petista evento, agradeceu pela criação da Lei de Liberdade Religiosa no seu primeiro governo e o chamou de “meu presidente”.

Silas Câmara seria o representante dos evangélicos no evento, mas estava se recuperando de uma cirurgia e enviou o deputado em seu lugar.

O pastor bolsonarista Silas Malafaia se revoltou com evento de evangélicos com o presidente Lula. Foto: Reprodução

Malafaia se revoltou com a ação e afirmou que a sanção da nova lei não condiz com outras medidas do governo, citando a atuação da gestão petista em outras áreas. “Derrubou várias portarias que dificultavam o aborto e tirou o Brasil da aliança das nações contra o aborto”, afirma o pastor, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

O religioso ainda afirmou que Otoni “quer jogar dos dois lados” e está “queimado” entre bolsonaristas. “Que bancada evangélica vai se aproximar de Lula? Alguns podem se aproximar, mas a massa não vai”, avalia Malafaia.

Fonte: DCM

Presidente da Febraban: Lula prometeu "equilíbrio fiscal"

Isaac Sidney foi um dos participantes da reunião entre governo e grandes bancos nesta quarta-feira

Isaac Sidney (Foto: Reprodução (247))

Após o encontro com o presidente Lula nesta quarta-feira (16), o presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que o presidente Lula prometeu crescer a economia "com equilíbrio fiscal".

"O presidente Lula tem linha direta com os presidentes dos bancos. Pedimos ao ministro Haddad esta reunião há dois meses. Lula nos disse com assertividade que não há espaço para erros, para que a economia continue crescendo com equilíbrio fiscal. Dissemos a Lula que é preciso dissipar os ruídos. Fizemos apelo ao governo para que seja persistente no equilíbrio econômico, para que possamos crescer de forma sustentável", afirmou Sidney, conforme citado pelo jornal Valor Econômico.

Fonte: Brasil 247

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$ 2,550 bi em outubro até dia 11, diz Banco Central

No acumulado do ano até 11 de outubro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de US$ 9,313 bilhões

Dívida pública dos EUA bate recorde e vai a mais de US$ 21 trilhões (Foto: REUTERS/Jo Yong-Hak)

Reuters - O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 2,550 bilhões de dólares em outubro até o dia 11, em movimento puxado pela via comercial, informou nesta quarta-feira o Banco Central.

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado.

Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 106 milhões de dólares em outubro até o dia 11. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações.

Pelo canal comercial, o saldo de outubro até o dia 11 foi positivo em 2,657 bilhões de dólares.

SEMANA - Na semana passada, de 7 a 11 de outubro, o fluxo cambial total foi positivo em 3,246 bilhões de dólares.

No acumulado do ano até 11 de outubro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 9,313 bilhões de dólares.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Bancos pressionam Lula a evitar 'ruídos' em meio à pressão por cortes

Setor financeiro defende cortes radicais para reduzir juros

Fernando Haddad e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABR)

 Após o encontro com o presidente Lula nesta quarta-feira (16), os bancos defenderam que o governo federal busque o "equilíbrio econômico" e "fiscal".

"O presidente Lula tem linha direta com os presidentes dos bancos. Pedimos ao ministro Haddad esta reunião há dois meses. Lula nos disse com assertividade que não há espaço para erros, para que a economia continue crescendo com equilíbrio fiscal. Dissemos a Lula que é preciso dissipar os ruídos. Fizemos apelo ao governo para que seja persistente no equilíbrio econômico, para que possamos crescer de forma sustentável", afirmou o presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, conforme citado pelo jornal Valor Econômico.

Ele também afirmou que diversos assuntos foram tratados na reunião: "Tratamos de vários assuntos, como crédito e bets. Demonstramos ao presidente preocupação com endividamento das famílias com as bets. Que o governo esteja preparado para fiscalizar. Além do governo, existem implicações no mercado e na economia. Queremos nos aprofundar nesse tema [bets]".

Fonte: Brasil 247

Governo descarta volta do horário de verão este ano, mas avalia retorno em 2025

Cenário de chuvas melhora e segurança energética é assegurada, diz ministro Alexandre Silveira


O governo federal decidiu que o horário de verão não será retomado em 2024, embora avalie a possibilidade de sua reintrodução a partir de 2025. A decisão foi anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que explicou que, apesar da recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) para o retorno imediato da medida, o cenário atual das chuvas e dos reservatórios das hidrelétricas melhorou.

“Nós hoje, na última reunião com o ONS [Operador Nacional do Setor Elétrico], chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para este período, para este verão”, afirmou o ministro.

Ele destacou que, embora haja um início de recuperação hídrica, a situação ainda é frágil, e uma avaliação sobre o possível retorno da política em 2025 será realizada após o verão de 2024. “Temos condições de chegar depois do verão em condição de avaliar, sim, a volta dessa política em 2025”, acrescentou.

Segundo Silveira, o horário de verão deve ser tratado como uma política que possui tanto vantagens quanto desvantagens, devendo ser considerada por seus impactos no setor elétrico e na economia. “É importante que ele [horário de verão] seja sempre considerado, ele não pode ser fruto de uma avaliação apenas dogmática ou de cunho político. É uma política que tem reflexos tanto positivos quanto negativos no setor elétrico e na economia, portanto, deve sempre estar na mesa para uma avaliação precisa do governo federal”, afirmou o ministro.

Adoção este ano poderia causar transtorno em setores como aviação

Mesmo com a recomendação técnica, o governo considerou que a adoção da medida neste ano poderia causar transtornos para setores importantes da economia, como o da aviação, que precisariam de mais tempo para adaptar suas operações. Além disso, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estimou que, caso o horário de verão fosse implementado em 2024, a economia seria de R$ 400 milhões. Se a medida for retomada em 2026, a economia pode chegar a R$ 1,8 bilhão por ano.

Ministro diz que há segurança energético para o verão

O horário de verão, adotado anualmente no Brasil a partir de 1985, foi suspenso em 2019 pelo governo Jair Bolsonaro (PL). Inicialmente criado para economizar energia aproveitando a luz natural no início da noite, o horário de verão tem perdido eficácia devido à mudança de comportamento da sociedade e ao aumento do uso de equipamentos elétricos.

No entanto, com a crescente demanda por fontes de energia renovável, como solar e eólica, o governo federal volta a discutir o tema para aumentar a eficiência energética e reduzir o uso de termelétricas, que são mais caras e poluentes.

O ministro Alexandre Silveira também ressaltou que a situação energética do país está sob controle, com a segurança energética assegurada para o verão. “Nós temos a segurança energética assegurada, há o início de um processo de restabelecimento ainda muito modesto da nossa condição hídrica”, disse.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

Vale-gás está sendo redesenhado e será apresentado a Lula após volta da Rússia, diz Haddad

Segundo o ministro da Fazenda, o programa será apresentado após Lula retornar de sua viagem à cúpula do Brics na Rússia, que acontece na próxima semana
Lula e Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Reuters - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira que o programa de vale-gás como proposto pelo governo está sendo redesenhado pela área econômica e será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois que ele retornar de sua viagem à cúpula do Brics na Rússia, que acontece na próxima semana.

Em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto após reunião com Lula, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente da Febraban, Isaac Sidney, Haddad disse que tem conversado com Lula sobre o desenho futuro do arcabouço e apontou que a longevidade da regra fiscal é uma preocupação do governo.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Criminosos sequestram 7 ônibus para fechar rua durante operação policial no Rio de Janeiro

Veículos circulavam na região da Muzema, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro,quando foram sequestrados para serem utilizados como barricada

Polícia Militar do Rio de Janeiro (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Agência Brasil - Sete ônibus que circulavam na região da Muzema, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, foram sequestrados e utilizados por criminosos como barricada, nesta quarta-feira (16). Segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus), passageiros e motoristas foram liberados para que apenas os veículos fossem usados para obstruir a via.

Quadrilhas da comunidade da Tijuquinha, na mesma região, foram alvo de uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar, o objetivo da ação é evitar disputas territoriais entre grupos rivais na região.

“Durante a ação, criminosos atravessaram ônibus na principal via da região, a fim de atrapalhar a operação que está em curso”, disse a corporação.

Policiais do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) e do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (RECOM) também atuam na região reforçando o policiamento no entorno da comunidade e auxiliando na desobstrução da via.

Violência recorrente - O Rio Ônibus informou que, nos últimos 12 meses, já foram 130 veículos alvos de grupos criminosos na cidade.

Por causa do incidente, todas as linhas que circulam pela região estão sofrendo desvios de itinerário.

“A recorrência dos casos reitera a necessidade de ações efetivas por parte das autoridades de segurança pública do Rio de Janeiro. É preciso, com urgência, garantir o direito de ir e vir do cidadão”.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Em meio ao apagão em São Paulo, Aneel discute renovação de contrato da Enel

Consulta pública foi aberta pela Aneel no mesmo dia em que o governador Tarcísio de Freitas pediu a suspensão do contrato com a Enel

Apagão em São Paulo (Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), intensificou as críticas à Enel Distribuição, afirmando que a empresa italiana deve deixar o país devido ao apagão que afeta a Grande São Paulo desde 11 de outubro. Praticamente ao mesmo tempo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, na manhã desta quarta-feira (15), a abertura de uma consulta pública para discutir a renovação da concessão da empresa, cujo contrato atual expira apenas em 2028.

Segundo o Metrópoles, a decisão de abrir a consulta pública ocorre em meio a um pacote de discussões sobre a prorrogação de 19 contratos de concessão, que vencem entre 2025 e 2031. A Enel, que também opera no Rio de Janeiro e no Ceará, está entre as concessionárias potencialmente beneficiadas pela renovação, baseada em novas diretrizes para a modernização dos contratos, conforme estipulado por um decreto editado pelo governo Lula (PT) em junho.

Em meio a um encontro com prefeitos da Grande São Paulo e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, Tarcísio criticou os indicadores de desempenho que, segundo ele, permitem que a Enel contorne suas responsabilidades de investimento. "É fácil entender o que está acontecendo. Como você tem indicadores fáceis de atingir, porque há expurgos, é fácil driblar a regulação", disse o governador, que tem associado o apagão à falta de interesse da empresa em realizar melhorias no sistema.

As críticas de Tarcísio à Enel e ao governo federal também ocorrem no contexto da disputa eleitoral entre Guilherme Boulos (Psol) e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), aliado do governador que tenta a reeleição. A consulta pública sobre a renovação da concessão da Enel, assim como de outros contratos, ficará aberta até dezembro, segundo a Aneel.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

TSE mantém decisão que absolve governador de Rondônia de acusações eleitorais

Ação movida pelo PL alegava abusos de poder político e econômico durante as Eleições Gerais de 2022. Decisão foi rejeitada de forma unânime

Marcos Rocha (Foto: Reprodução/Facebook)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou nesta terça-feira (15) a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO), rejeitando a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra Marcos Rocha e Sérgio Gonçalves da Silva, eleitos governador e vice-governador do estado pelo União Brasil. A ação, movida pelo PL, alegava abusos de poder político e econômico durante as Eleições Gerais de 2022, mas foi rejeitada por unanimidade.

Os autores da ação pediam a cassação dos mandatos e a inelegibilidade dos eleitos, com base em acusações de uso de servidores comissionados em mobilizações eleitorais e supostas irregularidades na propaganda eleitoral. Além disso, a revogação do decreto que criava a Estação Ecológica Soldado da Borracha teria, segundo os autores, caráter eleitoreiro.

Durante a sessão, o ministro Ramos Tavares acompanhou o entendimento do relator original, ministro Raul Araújo, e negou provimento ao recurso por falta de provas consistentes. Ele destacou que as medidas questionadas não possuíam caráter eleitoreiro e que a Estação Ecológica jamais foi instalada devido à falta de orçamento. Ramos Tavares concluiu que não há evidências de que as condutas configurariam compra de votos ou fossem abusivas.

Fonte: Brasil 247

Gleisi elogia condução do IBGE por Marcio Pochmann: "reconstruindo"

Servidores do IBGE no Rio de Janeiro fizeram paralisação nesta terça em protesto contra Pochmann

Gleisi Hoffmann e Márcio Pochmann (Foto: ABR | Pedro França/Agência Senado)

Após uma paralisação de servidores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no Rio de Janeiro, que protestam contra medidas da gestão de Marcio Pochmann, a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), saiu em defesa do economista. Segundo Gleisi, Pochmann está empenhado em reconstruir o instituto, após anos de sucateamento e ataques durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). "Marcio Pochmann está reconstruindo o IBGE, uma das instituições mais odiadas pela extrema direita e sabotada por Bolsonaro, que cortou até a verba do Censo em 2021", lembrou a deputada federal. Ela destacou ainda a busca por novos meios de financiar o órgão: "está criando novas formas de financiamento para fortalecer a instituição. Onde estavam os que o criticam agora quando Bolsonaro atacou o IBGE? Siga em frente, Marcio Pochmann, com nossa solidariedade", escreveu Gleisi nas redes sociais.

A resposta de Pochmann, presidente do IBGE desde agosto de 2023, veio de forma breve e alinhada com a defesa da parlamentar. "Agradecido, caríssima presidenta. Seguimos juntos", declarou o economista.

O protesto dos servidores do IBGE, que paralisaram atividades nesta terça-feira (15), se concentrou na unidade da avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro, onde cerca de 300 trabalhadores participaram de um ato pela manhã. A paralisação foi uma resposta a decisões tomadas por Pochmann, como a criação da fundação IBGE+, uma entidade pública de direito privado, e o plano de mudar a sede de algumas unidades do IBGE para o bairro do Horto, também no Rio, relata a Folha de S. Paulo.

O sindicato que representa os servidores do IBGE acusa a gestão de falta de diálogo e de implementar mudanças de forma autoritária. Contudo, a presidência do órgão nega as acusações e defende que as alterações são necessárias para otimizar recursos e garantir o cumprimento do plano de trabalho para 2024.

A criação da fundação IBGE+ também tem gerado polêmica, com algumas lideranças sindicais a acusando de funcionar como uma "instituição paralela" ao IBGE. No entanto, a gestão de Pochmann defende que a fundação permitirá ampliar o orçamento do instituto por meio de parcerias com órgãos públicos e privados, fortalecendo a capacidade do IBGE de realizar pesquisas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

PGR pede arquivamento de investigação sobre atuação da Transparência Internacional na Lava Jato

Paulo Gonet alega falta de provas e questiona competência do STF no caso. ONG nega qualquer envolvimento com recursos de acordos de leniência

(Foto: Pedro França/Agência Senado)

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de uma investigação envolvendo a atuação da ONG Transparência Internacional na Operação Lava Jato. O caso está sob relatoria do ministro Dias Toffoli.

Segundo o jornal O Globo, Gonet ressaltou que não há "elementos mínimos de convicção que justifiquem a continuidade das investigações pelo Ministério Público Federal (MPF)" e afirmou que o STF não possui competência sobre o caso, uma vez que não há envolvimento de autoridades com foro privilegiado. A investigação foi inicialmente impulsionada por questionamentos acerca do acordo de leniência da J&F, controladora da JBS, sob suspeita de "eventual apropriação indevida de recursos públicos" pela ONG, segundo Toffoli.

A Transparência Internacional, desde o início das apurações, negou qualquer envolvimento com a gestão de valores oriundos de acordos de leniência, reiterando que não recebeu, nem pleiteou receber, quaisquer recursos dessa natureza.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Presidida por bolsonarista, Aneel aumentou o limite de descumprimento da Enel

Sandoval Feitosa, indicado por Bolsonaro para presidir a Aneel. Foto: reprodução

Presidida pelo bolsonarista Sandoval Feitosa Neto, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitiu que distribuidoras de energia descumpram, em parte das regiões atendidas, os limites de duração e frequência de apagões estabelecidos em contrato. A decisão, oficializada em março de 2023, é vista como ilegal pelo Ministério Público de São Paulo e por defensores públicos.

A flexibilização é contestada em uma ação judicial que visa melhorias no serviço da Enel SP, responsável pela distribuição de energia para 24 municípios da Grande São Paulo. A ação judicial foi motivada pelo apagão de 3 de novembro de 2022, quando ventos fortes deixaram 2 milhões de residências sem luz, e a normalização do serviço levou uma semana.

A nota técnica da Aneel cria metas que distribuidoras devem atingir quanto à duração e frequência das interrupções, conhecidas pelos índices DEC (duração equivalente das interrupções) e FEC (frequência equivalente das interrupções). A nova regra permite que a Enel deixe até 34% dos consumidores desatendidos, o equivalente a 2,2 milhões de residências na Grande São Paulo.

O ponto central da polêmica é a permissão da Aneel para que as empresas cumpram esses limites regulatórios em apenas 80% das áreas atendidas até 2026. Isso significa que 20% das regiões podem sofrer com apagões além do permitido sem que as distribuidoras sejam punidas. Aneel, Enel SP, apagões, ação judicial, energia elétrica, apagão São Paulo, limite de interrupções, DEC, FEC.

Fonte: DCM

PF prende hacker suspeito de invadir sistemas da PF e de outras instituições internacionais


Policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão e um de prisão preventiva em Belo Horizonte (MG)

Sede da PF em Brasília (DF) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Nota da Polícia Federal - A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (16/10) a operação Data Breach, com o objetivo de investigar invasões aos sistemas da Polícia Federal e de outras instituições internacionais.

Foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e um de prisão preventiva na cidade de Belo Horizonte/MG em desfavor de um investigado suspeito de ser responsável por duas publicações de venda de dados da Polícia Federal, em 22 de maio de 2020 e em 22 de fevereiro de 2022.

O preso se vangloriava de ser o responsável por diversas invasões cibernéticas realizadas em alguns países, afirmando, em sites na internet, ter divulgado dados sensíveis de 80.000 membros da InfraGard, uma parceria entre o Federal Bureau Investigation - FBI e entidades privadas de infraestrutura crítica dos Estados Unidos da América.

No meio virtual, o hacker é conhecido por ser um ator malicioso responsável pelo vazamento de grandes bases de dados de informações pessoais, incluindo as de empresas como Airbus e a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.

O investigado deve responder pelo crime de invasão de dispositivo informático, qualificado pela obtenção de informações, com causa de aumento de pena pela comercialização dos dados obtidos.

O nome da operação se refere a ataques cibernéticos que resultaram em vazamentos e/ou roubo de informações confidenciais. Em outras palavras, durante um Data Breach, a segurança de dados é violada e as informações caem nas mãos de pessoas mal-intencionadas. Esse tipo de incidente é mais comum em ataques cibernéticos, onde hackers usam técnicas avançadas para invadir sistemas de armazenamento de dados e roubar informações valiosas.

A investigação terá continuidade para identificar eventuais outras invasões cibernéticas que foram cometidas pelo investigado.

Fonte: Brasil 247 com Nota da Polícia Federal

Em meio a discussão no governo sobre corte de despesas, Lula critica visão de "políticas sociais" como "gasto"

“Toda vez que a gente está cuidando de fazer política social é tratado como gasto. É inacreditável”, desabafou o presidente

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta quarta-feira (16) o mercado e parte da mídia que classificam as políticas sociais do governo federal como “gasto”. Lula discursou na cerimônia de assinatura do Aumento no Prato e do Planapo, dois planos voltados para a segurança alimentar e a produção sustentável no Brasil.

“Qual é o problema que nós enfrentamos? É um problema que repercute nas manchetes dos jornais, nos editoriais, no mercado: toda vez que a gente está cuidando de fazer política social, é tratado como gasto. Toda vez. É inacreditável. Mas isto não é à toa. Isso foi uma doutrina de palavras criadas para induzir a gente a determinados erros”, disse.

Lula comparou a gestão de um governo com o setor empresarial, quando gastos são tratados como investimentos. “Se um empresário está gastando dinheiro para fazer uma fossa séptica, não aparece na imprensa como gasto. O empresário vai fazer o discurso dele: ‘eu estou investindo nas condições de melhoria de qualidade de vida dos meus trabalhadores’. Se ele pega dinheiro para fazer o piso, ele troca o piso por outro, nunca vai aparecer que é gasto. Vai aparecer o empresário dizendo: ‘estou fazendo investimento para cuidar da segurança dos meus trabalhadores’. E assim por diante. Mas no caso do governo, do estado e da prefeitura é o seguinte: você vai colocar mais dinheiro na saúde? É gasto. Vai colocar na educação? É gasto. Para cuidar dos pequenos e médios produtores rurais? É gasto”, completou.

O presidente lembrou que o Brasil está liderando os esforços globais para combater a fome e a pobreza, tema que é a prioridade do país na presidência do G20. “Nós, no G20, lançamos uma coisa nova, que é a Aliança Global contra a Fome, a Pobreza e a Miséria. É um desafio ao mundo, porque não existe explicação, com o avanço tecnológico, da genética, a gente é capaz de produzir muito mais alimento do que a gente consome. Nós sabemos a quantidade de alimento que se perde entre a produção e o consumo, a quantidade de alimento que sobra nos restaurantes por esse país afora, nas empresas. E ainda assim a gente fica estarrecido com o número de que 733 milhões de seres humanos vão dormir toda noite sem ter o que comer. É uma coisa inexplicável”, lamentou.

Segundo Lula, a fome e a pobreza no mundo são causadas pela irresponsabilidade dos governantes. “A gente pode dizer que existe seca, excesso de chuva, mas a verdade é que a única explicação para a existência da fome é uma coisa chamada irresponsabilidade de quem governa os países, os Estados. É preciso que o Estado tenha a capacidade de priorizar para quem ele quer governar. Nós temos que fazer escolhas. A diferença do governo e do cientista, de um pesquisador, é que um pesquisador pesquisa e vai comunicar o que encontrou. Não tem como inventar. Mas o governo não. O governo tem que definir para quem ele quer governar. O governo tem que governar para todos”, defendeu.

Ele completou afirmando que os mais pobres sempre serão prioridade no seu governo. “São 213 milhões de habitantes, mas de 213 milhões de habitantes, temos 81 milhões que ganham no máximo até três salários mínimos. Temos mais de 10,6 milhões que ganham de três a cinco salários mínimos. Temos 5,4 milhões que ganham até dez salários mínimos. Não existe outra alternativa para alguém que queria governar um país do tamanho do Brasil senão a gente ter preferência na hora de utilizar o dinheiro”.

Saiba mais - O governo federal está analisando a possibilidade de alterar políticas de proteção ao trabalhador como parte de um pacote de corte de gastos que visa reduzir entre R$ 30 bilhões e R$ 50 bilhões das despesas públicas. Entre as medidas, estão sendo discutidas a possível revisão da multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para demissões sem justa causa e do seguro-desemprego, como aponta reportagem do jornal O Globo.

O argumento do governo é que a sobreposição de benefícios pode estar desestimulando a permanência no emprego, principalmente em períodos de aquecimento do mercado de trabalho. A equipe econômica, composta por integrantes dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, está se concentrando em propostas estruturais que possam conter o avanço das despesas obrigatórias.

Uma das alternativas em estudo é a utilização de parte da multa de 40% paga pelo empregador para financiar o seguro-desemprego, o que reduziria os gastos com o benefício. Em 2024, o orçamento destinado ao seguro-desemprego foi atualizado para R$ 52,1 bilhões, apesar da taxa de desemprego estar em seus menores níveis históricos.

Outra medida discutida é a reversão da multa do FGTS para o trabalhador em um imposto direcionado ao empregador. A proposta visa penalizar empresas com altos índices de demissão, aplicando uma alíquota maior de imposto, de modo a desincentivar demissões em massa, sem criar incentivos para que trabalhadores busquem sua própria dispensa.

Nesta terça-feira, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) se reuniram para definir as próximas etapas do programa de revisão de gastos. Tebet ressaltou que algumas pautas, como a política de ganho real do salário mínimo, estão fora da discussão. “Estamos muito otimistas que esse pacote terá condições de avançar na mesa do presidente Lula”, afirmou Tebet, sem detalhar as medidas. Estima-se que o pacote possa abrir um espaço fiscal de até R$ 20 bilhões.

Outras possíveis mudanças incluem o abono salarial, que poderia passar a considerar a renda per capita familiar, e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), cuja idade mínima de acesso ou correção do valor também está em debate. O governo estuda ajustar esses benefícios para fomentar uma maior contribuição previdenciária e garantir a sustentabilidade fiscal de longo prazo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Centro de Oficinas da Mulher alia qualificação profissional e socialização


Nos últimos anos, mais de mil mulheres participaram dos cursos gratuitos de qualificação profissional ofertados no Centro de Oficinas da Mulher. Além da inserção no mercado de trabalho e de geração de renda, o serviço busca também fazer a socialização das mulheres e o resgate da auto-estima.

O prefeito Junior da Femac afirma que o serviço complementa o atendimento prestado pela Secretaria da Mulher. “Os cursos são ofertados visando o atendimento integral e muitas mulheres vítimas de violência atendidas pela Secretaria da Mulher são encaminhadas para o Centro de Oficinas, visando promover a autonomia financeira e o empoderamento feminino”, pontua Junior da Femac.

O prefeito assinala que o espaço alia a qualificação profissional e a socialização. “São cursos que atendem um público diferenciado e todo o trabalho tem também um cunho psicossocial, pois atende desde mulheres vítimas de violência a autistas e imigrantes. Temos venezuelanas, haitianas e cubanas que têm neste espaço um local de pertencimento, além de uma oportunidade de integração e de socialização”, exemplifica Junior da Femac.

De acordo com Denise Canesin, secretária da Mulher e Assuntos da Família, cerca de 30 cursos já foram ofertados no espaço. “Abrangendo pintura na construção civil, defesa pessoal para mulheres, preparo de doces, tortas, bolachas, salgados, hambúrguer gourmet, costura artística, criativa, infantil e de modelagem, além de diversos cursos na área da beleza como de maquiagem, depilação, manicure, design de sobrancelhas, penteados de tranças afro, entre outros”, cita Denise.

Na manhã desta quarta-feira (16/10), dois cursos estavam acontecendo no espaço: o de costura artística e o de corte de cabelo feminino. De acordo com Noêmia Aparecida de Souza, instrutora de costura, neste curso as alunas aprendem artesanato em tecido. “Ensinamos a fazer mala de viagem, mochila escolar, jogo americano e nécessaire”, cita.

Já o curso de corte de cabelo feminino e escova é realizado em parceria com o Senac. “É um curso para iniciantes e também para quem quer se reciclar. Além disso, abrimos para a comunidade, para as pessoas interessadas em participar de um momento de embelezamento”, afirma Regiane Chiapina, instrutora do curso.

A secretária Denise afirma ainda que o Centro de Oficinas está com inscrições abertas para novas turmas, como nos cursos de modelagem em henna para sobrancelhas, SPA e plástica dos pés, aperfeiçoamento para cabeleireira, preparo de bolos e tortas e também o de confecção de pizzas. As inscrições devem ser feitas no Centro de Oficinas da Mulher, localizado na Rua Castro Alves, 330, no Jardim América. Mais informações pelo whatsapp: 43 99967-0228.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Lei prevê financiamento integral de imóveis para funcionários públicos


O financiamento será garantido pela Caixa Econômica Federal ou por outro banco público ou privado

Reimont (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Reimont (PT-RJ) apresentou projeto de lei para que servidores públicos estatutários, dos três níveis de governo, federal, estaduais e municipais, tenham o direito ao financiamento integral de imóvel para a própria moradia. O PL foi protocolado como 3767/2024.

O financiamento será garantido pela Caixa Econômica Federal ou por outro banco público ou privado, guardadas as condições de sua remuneração para arcarem com tal financiamento.

“A Caixa Econômica Federal financia, normalmente, 80% do imóvel e o cliente entra com 20% usando o seu FGTS. Sabe-se que o servidor público estatutário não tem FGTS. Para realizar financiamentos habitacionais, os trabalhadores regidos pela CLT utilizam seu saldo do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) para dar a entrada necessária na compra parcelada do imóvel”, afirma Reimont.

“Este projeto de Lei assegura o direito constitucional afirmado no artigo 6º da CF/1988 para a parcela da sociedade composta por mais de 12 milhões de servidores públicos. O direito à moradia abre a porta para que outros direitos como saúde, alimentação, lazer, segurança, educação, cheguem a mais brasileiros e brasileiras”, defende o deputado.

Funcionários públicos - O Brasil tem mais de 12,65 milhões de servidores e servidoras públicas federais, estaduais e municipais, distribuídos por todo o país e atendendo a população. O número representa mais de 12% do total de pessoas ocupadas no país.

Do total, cerca de 40% dos servidores atuam em áreas de primeira necessidade para a população: saúde, educação, assistência social e segurança pública.

A média salarial da maioria do funcionalismo público é de R$ 3.391, pouco mais do que 2,4 salários mínimos.

Os municípios concentram quase 60% do funcionalismo. A maior parte dos servidores públicos está espalhada pelos 5.568 municípios do país, onde os salários são menores. A maioria é formada por profissionais como professores, enfermeiros e assistentes sociais, que trabalham diretamente no atendimento da comunidade.

Já os estados contratam cerca de 30% dos servidores, enquanto o governo federal responde por 9 a 10% do total. O contingente de servidores municipais foi o que mais cresceu desde os anos de 1990, para cumprir a universalização do direito à saúde e educação prevista, na Constituição de 1988.

O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de servidores públicos federais do país.

Fonte: Brasil 247

PF faz operação contra esquema de corrupção e fraudes em processos de crédito rural

Estão sendo cumpridos três mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de R$ 100 milhões em bens dos investigados

Operação Arapuca da PF (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (16), uma operação para desmantelar uma organização criminosa suspeita de fraudar processos de crédito rural, corromper servidores públicos e cometer crimes ambientais, com foco na Amazônia Legal. Entre os investigados estão dois servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e quatro da Secretaria de Meio Ambiente e Mineração de Itaituba, no Pará, que foram afastados por possível envolvimento no esquema. Até o momento, nenhum dos órgãos se pronunciou oficialmente.

A “Operação Trapaça” foi realizada nos estados do Pará, Mato Grosso e Goiás, cumprindo três mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão. A Justiça também decretou o sequestro de bens dos investigados, avaliados em cerca de R$ 100 milhões.

Segundo a investigação, uma empresa de regularização fundiária estaria envolvida na falsificação de documentos usados para obter crédito rural, o que facilitava o financiamento de atividades em áreas ilegalmente desmatadas. Ainda segundo a PF, “aproximadamente, 5 mil hectares de floresta foram desmatados e queimados após a liberação do crédito rural”.

As atividades da empresa de regularização fundiária envolvida foram suspensas e uma agência bancária suspeita de financiar áreas embargadas teve suas operações de crédito rural interrompidas.

Fonte: Brasil 247

Justiça paulista arquiva ação que pedia a inelegibilidade de Pablo Marçal por laudo médico falso usado contra Boulos

Ação popular foi movida por Carla Maria de Oliveira e Souza, filha do médico José Roberto de Souza, cujo nome foi usado no laudo de forma fraudulenta

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Flow News)

A Justiça de São Paulo arquivou a ação popular movida por Carla Maria de Oliveira e Souza, que solicitava a inelegibilidade de Pablo Marçal, candidato pelo PRTB à Prefeitura de São Paulo. Carla é filha do médico José Roberto de Souza, cujo nome foi indevidamente utilizado em um prontuário médico falso, divulgado nas redes sociais por Marçal às vésperas do primeiro turno das eleições municipais. O documento falsificado associava o adversário Guilherme Boulos (Psol) a um surto psicótico e ao uso de cocaína. A Polícia Federal (PF) constatou que o laudo era falso.

No processo, segundo a coluna de Rogério Gentile, do UOL, Carla argumentou que seu pai, que já faleceu, era hematologista e jamais atuou como psiquiatra, conforme afirmava o falso laudo. "Falsificar um laudo médico para buscar seus intentos políticos é uma afronta à República, à legalidade e à moralidade administrativa", declarou o advogado Felipe Teixeira Nogueira, que representa a família de Souza.

Apesar da gravidade da acusação, a juíza Luiza Verotti extinguiu o processo sem entrar no mérito, argumentando que o pedido de inelegibilidade deve ser tratado na Justiça Eleitoral, e não na estadual. "A ação popular não é instrumento adequado para a declaração de inelegibilidade de candidato", afirmou a magistrada em sua decisão.

Carla Souza declarou que não pretende recorrer da sentença, mas pretende mover uma nova ação na Justiça Eleitoral. Em entrevista no dia 5 de outubro, após a confirmação da falsidade do laudo, Pablo Marçal negou responsabilidade direta pelo documento. "Eu recebi e publiquei. Não fui eu que dei o laudo, só publiquei", disse na ocasião.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL