quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Haddad avalia reduzir emendas parlamentares em plano de corte de gastos

Emendas parlamentares são um dos assuntos mais delicados para o Congresso Nacional

Fernando Haddad (Foto: Washington Costa/MF)

O plano de corte de gastos do governo, liderado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pretende incluir uma proposta ousada: a redução das emendas parlamentares, um dos temas mais delicados no Congresso. Conforme apurado por Renata Agostini, do jornal O Globo, a medida busca aliviar as pressões sobre o Orçamento, que atualmente destina R$ 52 bilhões às emendas, e abrir espaço para um pacote mais abrangente de contenção de despesas.

A proposta para o Orçamento de 2025 já reduz esse valor para R$ 38,9 bilhões, ainda acima do patamar anterior, mas longe de atender às ambições dos parlamentares. Reduzir as emendas é um dos muitos caminhos pensados para compor o pacote, revela uma fonte ligada à Fazenda. Além dessa iniciativa, o plano de Haddad também visa mexer nas regras de acesso a benefícios sociais, ajustar progressões automáticas de carreira e combater os supersalários no serviço público.

O presidente Lula (PT) já deu sinal verde para Haddad seguir com o desenho do plano. A proposta está sendo construída em conjunto com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), e deverá ser apresentada ao longo das próximas semanas. No entanto, fontes próximas ao ministro alertam que não há bala de prata. A ideia é condensar diversas iniciativas.

Um dos principais objetivos de Haddad é fazer o Brasil reconquistar o grau de investimento, perdido há quase uma década. Esse selo, que já foi revisto em alta pela Moody’s, seria fundamental para atrair novos investimentos estrangeiros e melhorar o clima econômico.

Outro argumento utilizado por Haddad para convencer o presidente da importância do pacote é a promessa de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, uma medida cara, que pode custar até R$ 100 bilhões por ano. Sem uma solução clara para financiar essa promessa, o ministro alerta que a falta de ação poderá gerar críticas ao governo no futuro.

Apesar do otimismo da equipe econômica, o sucesso do plano depende diretamente do apoio do Congresso, o que pode ser um obstáculo a ser vencido em um cenário político fragmentado. Haddad sabe que precisa agir rapidamente. Se o plano não começar a tramitar até o início de 2025, ele corre o risco de ser sufocado pelo debate eleitoral de 2026.

O pacote, além de focar em cortes de gastos, também visa a preservação de receitas, algo que a Fazenda já vinha trabalhando com o combate a fraudes em benefícios e a busca por novas fontes de arrecadação. No entanto, o ministro reconhece que, para alcançar o equilíbrio fiscal, será necessário renovar o arsenal de medidas, apostando em cortes concretos para além da simples melhoria na arrecadação.

Essa estratégia marca um novo capítulo na tentativa de Haddad de estabilizar as contas públicas, ao mesmo tempo que busca garantir o cumprimento de promessas eleitorais e preparar o terreno para 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações do jronal O Globo

Light restabelece energia elétrica em São Paulo e moradores comemoram (vídeo)

Concessionária de energia carioca participa de mutirão de socorro organizado pelo governo Lula (PT) para restabelecer o fornecimento de energia elétrica

(Foto: Reprodução/Facebook)

Moradores da capital paulista foram surpreendidos pela atuação da Light, concessionária de energia carioca, que participou de um mutirão de socorro organizado pelo governo Lula (PT) para restabelecer o fornecimento de energia elétrica em São Paulo. Em um vídeo que viralizou no WhatsApp, populares são vistos comemorando o retorno da luz, com gritos de "Light! Light! Light!".

A ação emergencial da Light ocorre em meio à crise da Enel, que vem sendo pressionada por sua atuação no estado. Sob forte cobrança, a Enel aceitou o apoio da empresa carioca, intensificando os esforços para resolver os apagões na cidade.

Curiosamente, a história da Light no Brasil começou justamente em São Paulo. A empresa foi pioneira na instalação de bondes elétricos e na iluminação pública e privada na cidade, inaugurando a primeira linha de bonde elétrico em 1900, conectando São Bento à Barra Funda.
Fonte: Brasil 247

Nicolás Maduro confirma que comparecerá no dia 10 de janeiro para tomar posse como presidente da Venezuela

Presidente reeleito já recebeu o convite da mesa diretora do Parlamento para a cerimônia de posse

Nicolás Maduro (Foto: Correo del Orinoco )

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, confirmou nesta terça-feira (15), que comparecerá no dia 10 de janeiro para ser empossado como presidente eleito para o período 2025-2031, depois de receber oficialmente o convite do conselho de administração da Assembleia Nacional.

“Recebi o convite da mesa diretora da Assembleia Nacional, para tomar posse como presidente constitucional do período (2025-2031), no dia 10 de janeiro de 2025, perante o palácio legislativo e o povo soberano”, afirmou o presidente, durante ato de transmissão de comando dos componentes das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) realizado no Cuartel de la Montaña, em Caracas (capital).

“Confirmo publicamente que recebi a carta”, para “cumprimento do juramento nos termos da Constituição, perante a qual é empossado o candidato vencedor, uma vez promulgado pelo Poder Eleitoral”, afirmou.

“O nosso projeto é uma democracia profunda, para as pessoas comuns, disse Maduro e acrescentou que “não é o projeto liberal, a falsa democracia dita burguesa, representativa das elites, onde os sobrenomes acabam por comprar todos os poderes”.

Fonte: Brasil 247

Clientes de bancos têm até esta quarta-feira para sacar valores esquecidos

Na quinta-feira, cerca de R$ 8,6 bi passarão para conta do Tesouro Nacional

(Foto: Abr)

Por Wellton Máximo, repórter da Agência Brasil - Cerca de 42 milhões de pessoas físicas e 3,6 milhões de pessoas jurídicas têm até quarta-feira (16) para sacar recursos esquecidos no sistema financeiro. Segundo os dados mais recentes do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central, referentes a agosto, ainda não foram sacados R$ 8,59 bilhões. Desse total, R$ 6,62 bilhões referem-se a valores não retirados por pessoas físicas e R$ 1,97 bilhão por empresas.

Na quinta-feira (17), os recursos não sacados serão transferidos para a conta única do Tesouro Nacional, para atender à lei que compensa a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de 156 municípios, aprovada em setembro pelo Congresso. Os R$ 8,56 bilhões comporão os R$ 55 bilhões que entrarão no caixa do governo para custear a extensão do benefício.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) destacou que a previsão para incorporação desses recursos pelo Tesouro Nacional está prevista em legislação há mais de 70 anos, por meio da Lei 2.313 de 1954. O texto esclarece que, diferentemente de um confisco tradicional, os cidadãos poderão reclamar os valores esquecidos.

O Ministério da Fazenda, informou a Secom, publicará um edital no Diário Oficial da União com informações sobre os valores a receber. O recolhimento poderá ser contestado pelos que tiverem direito.

Como sacar - O único site onde é possível fazer a consulta é o site oficial do Sistema de Valores a Receber. Ao abrir a página, o usuário deve clicar em “Consulte valores a receber”, preencher os campos com os dados, clicar em “Consultar” e conferir a existência de valores esquecidos.

Caso haja dinheiro a receber, o usuário deve clicar no botão “Acessar o SVR”. Essa segunda etapa, no entanto, requer conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Após abrir a nova página, o SVR informará uma data para consultar os valores e os dados para a transferência. Na maioria dos casos, o usuário pode agendar um Pix. Em outros, será necessário entrar em contato com as instituições financeiras nos canais informados pela página do Banco Central.

Na data informada pelo sistema, o usuário deverá acessar novamente o site do SVR, com o login Gov.br. Somente então, será possível pedir a transferência dos valores. Quem perder a data do agendamento terá de entrar novamente na página e pedir uma nova data para o retorno.

A consulta está aberta a pessoas falecidas e empresas fechadas. O acesso é possível a herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor.

Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Fonte: Brasil 247

Caixa exigirá entrada maior para financiamento na compra de imóveis

As mudanças entram em vigor já a partir do mês de novembro
Caixa Econômica Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil – A partir de 1º de novembro, os mutuários que financiarem imóveis pela Caixa Econômica Federal terão de pagar entrada maior e financiar um percentual mais baixo do imóvel. O banco aumentou as restrições para a concessão de crédito para imóveis pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que financia imóveis com recursos da caderneta de poupança.

Para quem financiar imóvel pelo sistema de amortização constante (SAC), em que a prestação cai ao longo do tempo, a entrada subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. Pelo sistema Price, com parcelas fixas, o valor aumentará de 30% para 50%. A Caixa só liberará o crédito a quem não tiver outro financiamento habitacional ativo com o banco.

O valor máximo de avaliação dos imóveis pelo SBPE será limitado a R$ 1,5 milhão em todas as modalidades do sistema. Atualmente, o crédito pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com juros mais baixos, é restrito a imóveis de R$ 1,5 milhão, mas as linhas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) não têm teto de valor do imóvel.

Segundo a Caixa, as mudanças se aplicam a futuros financiamentos e não afetarão as unidades habitacionais de empreendimentos financiados pelo banco. Nesse caso, em que o banco financia diretamente a construção, as condições atuais serão mantidas. A instituição financeira concentra 70% do financiamento imobiliário brasileiro e 48,3% das contratações do SBPE.

Em nota, o banco justificou as restrições porque a carteira de crédito habitacional do banco deve superar o orçamento aprovado para 2024. Até setembro, a Caixa concedeu R$ 175 bilhões de crédito imobiliário, alta de 28,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 627 mil financiamentos de imóveis. No SBPE, o banco concedeu R$ 63,5 bilhões nos nove primeiros meses do ano.

“A Caixa estuda constantemente medidas que visam ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões junto ao mercado e ao governo, com o objetivo de buscar novas soluções que permitam expansão do crédito imobiliário no país, não somente pela Caixa, mas também pelos demais agentes do mercado”, explicou o banco em nota oficial.
Falta de recursos

O aperto na concessão de crédito habitacional decorre do maior volume de saques na caderneta de poupança e das maiores restrições para as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), aprovado no início do ano. Caso não limitasse o crédito, a Caixa teria de aumentar os juros.

Segundo o Banco Central (BC), a caderneta de poupança registrou o maior volume de saques líquidos do ano em setembro, com os correntistas retirando R$ 7,1 bilhões a mais do que depositaram. Esse também foi o terceiro mês seguido de retiradas. Outro fator que contribuiu para a limitação do crédito foi o aumento da demanda pelas linhas da Caixa, em meio à elevação das taxas nos bancos privados. Ainda não está claro se as mudanças serão revertidas em 2025, quando o banco tiver novo orçamento para crédito habitacional, ou se parte das medidas se tornarão definitivas no próximo ano.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

"Faria Lima quer impor o rentismo parasitário ao País", diz Cappelli

Presidente da ABDI questiona um eventual ajuste fiscal com corte de benefícios sociais

Ricardo Cappelli (Foto: Felipe Gonçalves / Brasil 247)

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, fez duras críticas à pressão do mercado financeiro sobre o governo Lula para a adoção de um ajuste fiscal que poderia implicar em cortes nos benefícios sociais. Em um tweet, Cappelli acusou os grandes bancos e investidores da Avenida Faria Lima de tentarem impor ao governo uma agenda rentista, que prioriza o setor financeiro em detrimento da população mais vulnerável.

"A Faria Lima quer impor ao presidente Lula o corte de benefícios sociais para os mais pobres para preservar o orçamento do rentismo parasitário", escreveu Cappelli. Ele ainda comparou essa postura à política adotada em governos anteriores, como o de Paulo Guedes e Gustavo Franco, que, segundo ele, "quebrou o Brasil diversas vezes". Para o presidente da ABDI, a questão vai além de uma simples preocupação com o equilíbrio fiscal: "A questão é política", afirmou.

O desabafo de Cappelli veio à tona na véspera da reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com as principais lideranças do setor financeiro brasileiro, incluindo nomes como Luiz Carlos Trabucco, do Bradesco, e André Esteves, do BTG Pactual, além do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central. Esse encontro, que busca alinhar interesses e fortalecer o diálogo entre o governo e o setor financeiro, ocorre num momento em que o Brasil experimenta uma recuperação econômica acima das expectativas, com crescimento projetado acima de 3% para o ano.

Apesar do clima de reconhecimento à gestão de Haddad e da confiança depositada em Galípolo, que assume a presidência do Banco Central em breve, os banqueiros propõem um "Pacto pela Estabilidade Fiscal". A proposta, em linhas gerais, busca consolidar o controle das contas públicas e fortalecer o recém-aprovado arcabouço fiscal. No entanto, Cappelli alerta para os perigos desse caminho, caso ele seja pavimentado à custa de cortes sociais.

Para o presidente da ABDI, esse tipo de ajuste remete às políticas de austeridade que trouxeram graves consequências econômicas e sociais no passado. Cappelli teme que o foco exclusivo no reequilíbrio fiscal possa levar a uma repetição de erros já cometidos, como a adoção de medidas que beneficiam apenas o setor financeiro e agravam a desigualdade.

O ministro Fernando Haddad, por sua vez, em entrevista recente, reconheceu os desafios fiscais enfrentados pelo governo e afirmou que o ajuste necessário deve ser conduzido com responsabilidade social. Ele destacou que, embora seja preciso reequilibrar receitas e despesas, o governo está comprometido em evitar políticas de cortes drásticos que aumentem a pobreza e comprometam o desenvolvimento econômico.

Cappelli, no entanto, deixou claro que o debate sobre o ajuste fiscal não pode ser conduzido apenas por uma lógica financeira. Para ele, o modelo defendido pelos grandes investidores é o mesmo que já foi testado e falhou no passado. "Tentam impor o mesmo modelo de Paulo Guedes, Gustavo Franco e cia", afirmou, reforçando a necessidade de se priorizar políticas que promovam o desenvolvimento econômico com inclusão social, sem sacrificar os mais pobres em nome de uma estabilidade fiscal que beneficie apenas o capital financeiro. 

Confira:

Fonte: Brasil 247

Lula recebe nesta quarta-feira os maiores banqueiros do País

Setor financeiro irá reconhecer méritos do governo Lula 3 e apontar os caminhos para a volta do grau de investimento com um Pacto pela Estabilidade Fiscal

(E-D) Lula, Luiz Carlos Trabucco, Milton Maluhy Filho, Isaac Sidney, André Esteves, Mario Leão, Marcelo Noronha e Alberto Monteiro (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Reuters)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá nesta quarta-feira (16), às 11h30, no Palácio do Planalto, com os principais líderes do setor financeiro brasileiro. Entre os presentes estarão Luiz Carlos Trabucco, chairman do Bradesco e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, presidente-executivo da Febraban, Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú, Marcelo Noronha, presidente do Bradesco, André Esteves, chairman do BTG Pactual, Mario Leão, presidente do Santander, e Alberto Monteiro, presidente do Safra. A equipe econômica do governo também participará, com destaque para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central.

Esse encontro marcará uma importante demonstração de apoio do setor financeiro ao governo Lula 3, num momento em que o país atravessa uma recuperação econômica acima da média. Os banqueiros deverão elogiar a gestão econômica do governo, especialmente o desempenho da equipe de Haddad, que tem sido fundamental para a promoção de um crescimento sustentável, com uma taxa acima de 3%, além das expectativas iniciais do mercado financeiro.

Reconhecimento ao governo Lula e pacto pela estabilidade fiscal - Durante a reunião, os banqueiros irão destacar o mérito do governo Lula 3 em promover um crescimento econômico robusto, mesmo em um cenário global de incertezas. O setor financeiro também deve expressar confiança no trabalho de Fernando Haddad, que tem demonstrado habilidade em lidar com os desafios fiscais e em articular soluções que preservem o equilíbrio das contas públicas sem comprometer o desenvolvimento econômico.

Outro ponto alto do encontro será a manifestação de apoio dos banqueiros à presidência de Gabriel Galípolo no Banco Central, sucessor de Roberto Campos Neto. Galípolo, que traz consigo a confiança do mercado, será visto como um nome capaz de manter o diálogo entre governo e setor financeiro em harmonia, com foco na estabilidade monetária e fiscal.

Além dos elogios, os banqueiros irão propor um "Pacto pela Estabilidade Fiscal", que visa consolidar as diretrizes de controle fiscal em linha com as ideias defendidas por Haddad com seu "arcabouço fiscal". O pacto, sugerido como uma forma de garantir o retorno do grau de investimento ao Brasil, envolve compromissos com a sustentabilidade das contas públicas e medidas para reequilibrar receitas e despesas governamentais.

Esse caminho é considerado crucial pelo setor financeiro para que o Brasil recupere o grau de investimento, perdido em governos anteriores, mas que foi uma conquista marcante durante o segundo mandato de Lula. O pacto também visa fortalecer o arcabouço fiscal recém-aprovado, impedindo que as despesas cresçam descontroladamente e comprometam o desempenho econômico do país.

Desafios fiscais e o papel do governo - Em entrevista recente à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o ministro Fernando Haddad destacou os desafios que o governo Lula enfrenta no controle dos gastos públicos. Segundo ele, há uma necessidade urgente de enfrentar as despesas estruturais que têm pressionado a dívida pública. Embora as receitas do governo tenham aumentado, os gastos cresceram de forma desproporcional, especialmente desde 2015.

Haddad explicou que o governo já tomou medidas importantes para reduzir o déficit fiscal, como o estabelecimento de um teto para o crescimento das despesas e a eliminação de isenções fiscais injustificadas. No entanto, ele alerta que ainda há muito a ser feito para garantir que a dívida pública não se torne insustentável a médio e longo prazo.

O ministro também sublinhou que o ajuste fiscal proposto pelo governo visa evitar o agravamento da pobreza, como ocorreu na Argentina, ao adotar políticas de cortes abruptos. Para Haddad, o crescimento econômico aliado a um controle responsável da inflação é o caminho mais seguro para proteger os mais pobres e garantir a estabilidade.

Fonte: Brasil 247

Pacote de revisão de gastos do governo federal deve atingir benefícios sociais

Equipes de Haddad e Tebet avaliam mudanças no FGTS e seguro-desemprego, entre outras revisões de gastos
Fernando Haddad e Simone Tebet (Foto: Agência Gov)

O governo federal está analisando a possibilidade de alterar políticas de proteção ao trabalhador como parte de um pacote de corte de gastos que visa reduzir entre R$ 30 bilhões e R$ 50 bilhões das despesas públicas. Entre as medidas, estão sendo discutidas a possível revisão da multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para demissões sem justa causa e do seguro-desemprego, como aponta reportagem do jornal O Globo.

O argumento do governo é que a sobreposição de benefícios pode estar desestimulando a permanência no emprego, principalmente em períodos de aquecimento do mercado de trabalho. A equipe econômica, composta por integrantes dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, está se concentrando em propostas estruturais que possam conter o avanço das despesas obrigatórias.

Uma das alternativas em estudo é a utilização de parte da multa de 40% paga pelo empregador para financiar o seguro-desemprego, o que reduziria os gastos com o benefício. Em 2024, o orçamento destinado ao seguro-desemprego foi atualizado para R$ 52,1 bilhões, apesar da taxa de desemprego estar em seus menores níveis históricos.

Outra medida discutida é a reversão da multa do FGTS para o trabalhador em um imposto direcionado ao empregador. A proposta visa penalizar empresas com altos índices de demissão, aplicando uma alíquota maior de imposto, de modo a desincentivar demissões em massa, sem criar incentivos para que trabalhadores busquem sua própria dispensa.

Nesta terça-feira, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) se reuniram para definir as próximas etapas do programa de revisão de gastos. Tebet ressaltou que algumas pautas, como a política de ganho real do salário mínimo, estão fora da discussão. “Estamos muito otimistas que esse pacote terá condições de avançar na mesa do presidente Lula”, afirmou Tebet, sem detalhar as medidas. Estima-se que o pacote possa abrir um espaço fiscal de até R$ 20 bilhões.

Outras possíveis mudanças incluem o abono salarial, que poderia passar a considerar a renda per capita familiar, e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), cuja idade mínima de acesso ou correção do valor também está em debate. O governo estuda ajustar esses benefícios para fomentar uma maior contribuição previdenciária e garantir a sustentabilidade fiscal de longo prazo.

Fonte: Brasil 247

"Ruim de lidar, vaidoso", diz candidato que perdeu ao indicar apoio de Moro e Rosângela como um dos fatores da derrota

Leprevost disse que a aliança "não deu liga" e contribuiu para o resultado negativo nas urnas

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

Derrotado no primeiro turno da eleição para a Prefeitura de Curitiba, o deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil) afirmou que a presença de Sergio Moro e da deputada federal Rosângela Moro na sua chapa prejudicou a campanha. Em entrevista à Folha, Leprevost disse que a aliança "não deu liga" e contribuiu para o resultado negativo nas urnas. "Moro atrapalhou bastante. Não que seja culpa dele o fato de eu não ter vencido, mas ele atrapalhou bastante. E ele é ruim de lidar, de difícil trato, vaidoso", declarou.

Leprevost aceitou a indicação de Rosângela Moro como sua vice após articulação de Antonio Rueda, presidente nacional do União Brasil. A chapa, no entanto, terminou a disputa em quarto lugar, com apenas 6,5% dos votos válidos. Para o deputado, a decisão de integrar Rosângela na chapa foi um erro estratégico que marcou o início da queda de sua campanha. "Acho que eu comecei a perder a campanha quando cometi o erro de aceitar o pedido do União Brasil nacional de colocar a mulher do Moro de minha vice. Eu gosto da Rosângela, ela é boa gente, uma querida. Mas o Moro atrapalhou. Ele começou a achar que o candidato era ele. E ele agregou muita rejeição à campanha. Porque ele é visto em Curitiba como o carrasco do Lula e o traidor do Bolsonaro", afirmou.

A rejeição a Moro, segundo Leprevost, também se refletiu na dificuldade de atrair votos do eleitorado que simpatiza com a Operação Lava Jato. A disputa pela preferência desse grupo foi acirrada, especialmente porque o ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo), figura-chave na Lava Jato, estava apoiando Eduardo Pimentel (PSD), que agora disputa o segundo turno com Cristina Graeml (PMB).

O União Brasil em Curitiba, presidido por Leprevost, adotou uma postura de neutralidade para o segundo turno, liberando os filiados para apoiarem quem desejarem. Durante a reta final da campanha, o distanciamento entre Leprevost e Moro ficou evidente, a ponto de os dois não estarem mais se falando. Segundo Leprevost, o rompimento começou cerca de dez dias antes do primeiro turno. "Ele queria ficar saindo na propaganda de televisão. Mas eu só tinha 1 minuto e 12 segundos de televisão. Não podia ficar colocando ele o tempo todo. E ele ficou bravo e largou a campanha no final", contou.

Para Leprevost, a entrada de Rosângela na chapa fez com que Moro agisse como se estivesse comandando a candidatura. "A partir do momento que ela virou minha vice, o Moro passou a achar que eu era um fantoche dele, para ficar fazendo a pré-campanha dele de governador. E eu era um candidato para competir de verdade. Aí começou a ter um estresse. Ele começou a plantar por aí que ele estava sendo boicotado na campanha", revelou o deputado.

A perspectiva de Sergio Moro para as próximas eleições inclui uma possível candidatura ao governo do Paraná em 2026. De acordo com Leprevost, uma vitória em Curitiba seria essencial para fortalecer esses planos, mas o resultado foi aquém do esperado. "Eu não quero caminhar politicamente com Moro. E acho que ele também não quer caminhar comigo. Eu não estarei com ele para o governo em 2026. Se ele for o candidato do União Brasil, eu terei que sair do partido", declarou. E ainda reforçou: "Não sou inimigo do Moro, não quero mal dele, mas também não quero papo com ele."

O casal Moro ainda não se manifestou publicamente sobre quem apoiará no segundo turno da eleição municipal de Curitiba. Desde que deixou a magistratura em 2018 para assumir o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro, a trajetória política de Sergio Moro tem sido marcada por altos e baixos. Após sair do governo em 2020, devido a conflitos internos, ele tentou se lançar à Presidência em 2022 pelo Podemos, mas acabou migrando para o União Brasil e disputando o Senado, cargo que conquistou pelo Paraná.

Além de Curitiba, Sergio Moro participou de outras campanhas no Paraná neste ano, mas os resultados foram decepcionantes, incluindo derrotas em cidades como São José dos Pinhais, Guarapuava e Cascavel.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Horário de verão deve ser decidido nesta quarta

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciará nesta quarta-feira (16/10) a decisão final

(Foto: Renato Araújo/ABr)

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciará nesta quarta-feira (16) a decisão final sobre o retorno do horário de verão ainda em 2024. A medida, extinta em 2019 pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), está sendo avaliada como uma alternativa para reduzir os efeitos da severa estiagem que afeta o sistema energético nacional. A informação é do Boletim Metrópoles. As informações são do Metrópoles.

Dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) indicam que o Brasil enfrenta a pior seca dos últimos 75 anos. Diante desse cenário, na última terça-feira (15/10), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, um estudo técnico que visa garantir a segurança energética do país. Este estudo servirá de base para a decisão do governo sobre o possível retorno da medida.

Inicialmente, Silveira mostrou-se favorável à volta do horário de verão, mas recentemente adotou um discurso mais cauteloso. Na última semana, o ministro destacou a necessidade de avaliar a “imprescindibilidade” da medida ainda para este ano. "Caso não seja constatada a necessidade imediata da medida, a mudança pode ficar para 2025", explicou.
Economia de energia e redução de custos

O ONS apresentou um estudo no mês passado recomendando a retomada do horário de verão. De acordo com os especialistas, a medida pode aliviar a pressão sobre o Sistema Interligado Nacional (SIN) durante o horário de pico, no fim da tarde, momento em que o consumo de energia aumenta com o retorno das famílias para casa. Segundo o relatório, a adoção do horário de verão poderia reduzir a demanda em até 2,9%, gerando uma economia de aproximadamente R$ 400 milhões nos custos operacionais entre outubro e fevereiro.
Impactos no setor de aviação e a posição do governo

Apesar das possíveis vantagens para o sistema elétrico, a proposta enfrenta resistência em setores específicos, como o de aviação. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) manifestou preocupação com a possível mudança ainda em 2024, alertando que isso causaria ajustes nos horários de voos e conexões já programados, além de outros transtornos para passageiros e tripulações. A entidade pede um prazo mínimo de 180 dias entre a decretação e a implementação da medida.

No entanto, o ministro Alexandre Silveira afirmou que, se o governo decidir pelo retorno do horário de verão ainda este ano, a mudança deve ser implementada até o início de novembro. "Se a decisão for tomada nesta semana, o prazo para entrar em vigor será de 15 a 20 dias", disse.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Brasil evolui, goleia o Peru no Mané Garrincha e dá paz a Dorival Júnior

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Jogadores do Brasil comemoram gol (foto: Rafael Ribeiro / CBF)

A marca da cal foi o caminho para o Brasil golear o Peru nesta terça-feira e engatar a segunda vitória consecutiva nas Eliminatórias, algo que não havia conseguido ainda com Dorival Júnior. Não foi uma exuberante apresentação coletiva, mas a equipe se entendeu bem, mostrou evolução e construiu a goleada por 4 a 0 no Mané Garrincha, em Brasília, a partir de boas tramas e jogadas individuais.

Raphinha cobrou com competência as duas penalidades e foi o artilheiro da noite em que também foram às redes Andreas Pereira, em lindo voleio, e o iluminado Luiz Henrique. O atacante botafoguense mudou a partida em dois minutos, com uma assistência e um gol. Certamente cravou seu nome nas próximas convocações.

A goleada em Brasília dá paz ao treinador, embora ele saiba que a seleção ainda não fez uma apresentação convincente, e mantém o Brasil em quarto, agora com 16 pontos. O resultado pode ser fundamental para fazer com que a equipe jogue com mais confiança na próxima Data Fifa, em novembro, contra Venezuela fora e Uruguai em Salvador, e dê prosseguimento à evolução vista no Mané Garrincha. O desafio no mês que vem será encurtar a distância de seis pontos para a líder Argentina, que massacrou a Bolívia em outra noite genial de Lionel Messi.

Saiu feliz quem pagou caro para assistir à partida nas arquibancadas do Mané Garrincha porque o Brasil começou a mostrar um bom futebol sob Dorival Júnior, ainda que a seleção não tenha encontrado nenhuma dificuldade para massacrar o Peru mais em decorrência da fragilidade do rival, dono da segunda pior campanha das Eliminatórias.

O primeiro tempo foi ruim. Foi uma etapa com mais sorte que juízo para a formação verde e amarela, que registrou maior posse de bola. No entanto, muitas vezes não foi efetiva sequer em trocas de passes, demonstrando até falta de entrosamento, com erros tolos. Alguns lampejos eram convertidos em chegadas, mas a equipe não era capaz de finalizar.

Com sorte, o time encontrou um pênalti marcado após toque na mão de Zambrano e convertido com competência por Raphinha. Foi somente o que produziu o time na primeira etapa. O melhor estava por vir.

No segundo tempo, a seleção se encontrou e deslanchou depois do segundo gol, também marcado a partir da marca da cal com Raphinha, mandando para as redes penalidade sofrida por Savinho. Até ali o jogo ainda estava razoavelmente amarrado. Depois, foi destravado. A seleção ficou leve e passeou dali em diante.

Ocorre que o Peru, desorganizado e desesperado, saiu para jogar, deu espaços e pagou caro por isso. O Brasil foi inteligente e competente, acelerou e definiu a partida com mais dois gols num intervalo de dois minutos. Foram de Andreas Pereira e Luiz Henrique, dois que saíram do banco para mudar o panorama do jogo.

Lançado na ponta direita, o meia-atacante do Botafogo serviu o meio-campista do Fulham, que acertou de dentro da área lindo voleio para anotar uma pintura. Aquele foi o auge do duelo, mas coube mais. Dois minutos depois, Luiz Henrique acertou o canto de Gallese e fechou a goleada na capital federal.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 4 X 0 PERU

BRASIL – Ederson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães (André) e Gerson; Raphinha (Endrick), Rodrygo (Andreas Pereira) e Savinho (Luiz Henrique); Igor Jesus (Matheus Pereira). Técnico: Dorival Júnior.

PERU – Gallese; Miguel Araujo, Carlos Zambrano e Callens; Advíncula (Polo), Cartagena, Castillo (Sonne), Peña (Murrugarra) e López; Flores (Grimaldo) e Reyna (Ramos). Técnico: Jorge Fossati.

GOLS – Raphinha, aos 37 minutos do primeiro tempo, Raphinha, aos 8, Andreas Pereira, aos 26, e Luiz Henrique, aos 28 do segundo tempo.

ÁRBITRO – Esteban Ostojich (Uruguai).

CARTÕES AMARELOS – Gallese, Castillo, Reyna, Vanderson e Cartagena.

PÚBLICO – 60.139 torcedores.

RENDA – Não disponível.

LOCAL – Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo



Com três gols e duas assistências de Messi, Argentina massacra Bolívia

Camisa 10 participou de cinco gols

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Messi na partida Argentina x Bolívia (Foto: JUAN MABROMATA / AFP)

A Argentina venceu a Bolívia, nesta terça-feira (15), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, por 6 a 0. A partida foi no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, às 21h (de Brasília). Os gols do jogo foram marcados por Messi, Lautaro Martínez, Julián Álvarez e Thiago Almada.

A Seleção Argentina massacrou os bolivianos desde o apito inicial. Os hermanos trocaram mais que duas vezes mais o número de passes da Bolívia. Nas finalizações em gol, outro massacre 10 a 1.

Show de Messi

Um dos maiores jogadores da história do futebol e da Seleção Argentina, Lionel Messi, fez os torcedores relembrarem o auge do camisa 10. Com três gols e duas assistências, Leo chegou ao seu décimo hat-trick com a camisa albiceleste. Além das participações em cinco dos seis gols do jogo, Messi dominou o meio de campo da partida com passes e arrancadas.


FICHA TÉCNICA

ARGENTINA 6X0 BOLÍVIA

10ª RODADA - ELIMINATÓRIAS DA COPA DO MUNDO
Data e horário: terça-feira, 15 de outubro de 2024, às 21h (de Brasília)
Local: Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires
Gols: Messi (18'/1ºT)(38'/2ºT)(40'/2ºT), Lautaro Martínez(42'/1ºT), Julián Álvarez (47'/1ºT) e Thiago Almada(24'/2ºT)
Cartões amarelos: Algarañaz (BOL)
Cartões vermelhos: -

ESCALAÇÕES

ARGENTINA (Técnico: Lionel Scaloni)
Rulli; Molina, Romero, Otamendi, Tagliafico; De Paul, Enzo, Alexis Mac Allister; Messi; Julián Álvarez e Lautaro Martínez.

BOLÍVIA (Técnico: Óscar Villegas)
Viscarra; Diego Medina, Marcelo Suárez, Haquín e José Sagredo; Ervin Vaca, Robson Matheus, Villamíl; Miguelito, Algarañaz e Chura.

ARBITRAGEM

Árbitro: Kevin Ortega
Assistentes: Michael Orué; Jesús Sánchez
Quarto árbitro: Roberto Pérez

Fonte: Lance

Palmas (TO): Siqueira Campos lidera com 47%, diz Quaest ; Janad Valcari tem 43%

Janad Valcari (PL) e Eduardo Siqueira Campo (Podemos) disputam o 2º turno em Palmas (TO). Foto: Reprodução

A primeira pesquisa Quaest divulgada para o segundo turno das eleições em Palmas (TO) aponta Eduardo Siqueira Campos (Podemos) com 47% das intenções de voto, enquanto Janad Valcari (PL) aparece com 43%.

Os candidatos estão tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos. Os dados se referem à pesquisa estimulada, na qual os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.

Valcari, a deputada estadual bolsonarista que tentou censurar o DCM na justiça por conta de reportagens que demonstraram seu faturamento com a banda “Barões da Pisadinha”, teve 39,22% de votos no 1º turno, Siqueira Campos recebeu 32,42%.

A pesquisa foi contratada pela TV Anhanguera e entrevistou 704 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 12 e 14 de outubro. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo TO-07778/2024.

Fonte: DCM

VÍDEO – Paulistana detona Ricardo Nunes ao vivo na GloboNews: “É um b…”

Fabrícia é entrevistada no GloboNews. Foto: Reprodução

Fabrícia, moradora da Zona Sul de São Paulo, manifestou sua revolta contra o prefeito Ricardo Nunes durante uma transmissão ao vivo da GloboNews. O desabafo ocorreu no bairro Jardim Mirante, enquanto a equipe de reportagem cobria a situação dos moradores da área, que estão há quatro dias sem energia elétrica.

A mulher, visivelmente frustrada, não poupou críticas à gestão do atual prefeito. “É um descaso muito grande. Pra querer voto da população, quer. Agora ajudar quem necessita [nada]. Então é assim: esse prefeito é um bosta”, declarou ela em rede nacional, destacando o sentimento de abandono que, segundo ela, muitos moradores da zona sul compartilham.


A Enel comunicou que nesta terça-feira (15), aproximadamente 220 mil imóveis na Grande São Paulo permaneciam sem energia elétrica, no quarto dia de apagão. Na capital, 147 mil imóveis estão sem luz, enquanto São Bernardo do Campo registra 5 mil endereços afetados e Diadema, 6,5 mil.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Justiça rejeita investigação de hospedagem de Bolsonaro no Palácio dos Bandeirantes


Tarcísio e Bolsonaro. Foto: Divulgação

A Justiça de São Paulo rejeitou um pedido de investigação sobre as estadias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Palácio dos Bandeirantes, sede e residência oficial do governo paulista. A ação popular foi apresentada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e pela vereadora Amanda Paschoal (PSOL), que solicitavam a divulgação dos gastos relacionados à hospedagem do ex-presidente durante a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

As parlamentares também pediam um balanço de todas as estadias de Bolsonaro no palácio desde o início da atual gestão, em 1º de janeiro de 2023. A presença de Bolsonaro no Palácio dos Bandeirantes tem sido frequente, especialmente em eventos pessoais e manifestações a seu favor, como as ocorridas em fevereiro e em 7 de setembro deste ano.

Erika Hilton e Amanda Paschoal argumentaram que receber o ex-presidente no Palácio dos Bandeirantes violaria o princípio da impessoalidade e geraria despesas que não atendem ao interesse público. No entanto, o pedido de investigação foi negado em março deste ano, em primeira instância, logo após a apresentação da ação.

rika Hilton e Amanda Paschoal. Foto: Divulgação

Nesta terça-feira (15), a 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) analisou um recurso oficial referente à decisão anterior. O relator, desembargador Francisco Bianco, afirmou que a petição inicial se baseava exclusivamente em informações jornalísticas, sem a descrição detalhada das condutas alegadamente ilegais ou dos danos ao patrimônio público.

“Eventual provimento dos pedidos iniciais, representaria, na verdade, a instauração de procedimento investigatório, no âmbito do Poder Judiciário, sem qualquer respaldo em indícios materiais mínimos”, declarou o relator. A decisão foi unânime, com o apoio dos desembargadores Maria Laura Tavares e Nogueira Diefenthaler.

Fonte: DCM

Moraes pede extradição do bolsonarista Oswaldo Eustáquio, foragido na Espanha

O magistrado enviou o pedido de extradição ao Ministério da Justiça

Oswaldo Eustáquio e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução// Instagram | ABr)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu a extradição do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que está na Espanha foragido da Justiça brasileira, após ser alvo do inquérito das milícias digitais.

O magistrado enviou o pedido de extradição ao Ministério da Justiça, que fez o encaminhamento para o Ministério das Relações Exteriores. O juiz da Corte determinou a prisão do blogueiro em dezembro de 2022, atendendo a um pedido da Polícia Federal.

Eustáquio participou de atos golpistas e defendeu intervenção das Forças Armadas, o que é inconstitucional. Ele é investigado desde 2020 e chegou a ser preso por envolvimento com manifestações golpistas.

Fonte: Brasil 247

Moraes atende pedido da PF e determina extradição de 63 brasileiros envolvidos nos atos golpistas foragidos na Argentina

PF mapeou o paradeiro dos foragidos no país vizinho e repassou as informações ao relator do caso, ministro Alexandre de Moraes



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF) e determinou a extradição de 63 brasileiros envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro foragidos na Argentina.

Segundo a colunista Bela Megale, do Globo, a PF mapeou o paradeiro dos foragidos no país vizinho e repassou os dados ao STF, responsável por emitir a ordem de extradição.

De posse das informações, o relator do caso, Alexandre de Moraes, encaminhou o pedido ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), ligado ao Ministério da Justiça. Agora, a solicitação vai ser direcionada ao Ministério das Relações Exteriores, que é o responsável por fazer o contato com as autoridades argentinas.

Todos os alvos do pedido de extradição são investigados na Operação Lesa Pátria, por envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro do ano passado.

Segundo o inquérito da PF, esse grupo deixou o Brasil pela fronteira a pé ou de carro e, alegando perseguição política, buscava pedir refúgio ao governo de Javier Milei.

Há cerca de três meses, o governo argentino repassou ao Itamaraty uma lista com dados de brasileiros condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro que ingressaram no país vizinho e são considerados foragidos.

Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo