terça-feira, 15 de outubro de 2024

Apagão em São Paulo e corrupção em Porto Alegre podem abalar reeleição de Nunes e Melo


Os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB). Foto: Reprodução

Por Jeferson Miola, publicado em seu blog

A onda de transferir responsabilidades pelo caos das cidades que governam pegou forte nesta eleição.

Ricardo Nunes, em São Paulo, e Sebastião Melo, em Porto Alegre, têm em comum o fato de serem candidatos bolsonaristas do MDB que agem como no conto Entre quatro paredes, de Jean-Paul Sartre: para eles, o inferno [sempre] são os outros.

A culpa pelo desastre operacional-administrativo e pela incompetência gerencial deles mesmos nunca é deles, Nunes e Melo, porque o culpado sempre é o Lula, o PT, a natureza; são os temporais, os ventos fortes, as árvores, os governos anteriores…

Com mentiras deslavadas e propaganda fantasiosa, tentam se livrar de cobranças pelo fracasso das suas escolhas políticas e pela defesa das bandeiras ultraliberais que no governo do aliado Bolsonaro foram levadas ao paroxismo com privatizações indecentes e corruptas e a colonização das agências reguladoras por extremistas servis às empresas concessionárias.

O padrinho eleitoral de Nunes, o governador bolsonarista Tarcísio de Freitas, privatizou a Eletropaulo, mas agora culpa o governo federal pelos efeitos nefastos da entrega da companhia estatal para a italiana ENEL.

Ricardo Nunes segue o mesmo caminho de transferir a responsabilidade para a União, quando na realidade é grandemente culpado pelos prejuízos causados à população e à economia da cidade com o apagão, pois falhou em fazer o básico do básico de uma administração municipal, que é o trabalho de zeladoria, como o manejo de árvores.

Nunes é reincidente na incompetência e omissão. Em novembro de 2023 mais de três milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica na capital paulista por falhas da ENEL e queda de árvores não podadas pela Prefeitura.

A situação caótica durou seis dias, com milhares de casas e estabelecimentos sem luz devido à incompetência conjugada da ENEL e do governo Nunes. E hoje, três dias depois do apagão ocorrido no dia 11, 400 mil imóveis ainda continuam sem energia, vítimas do jogo de empurra-empurra do prefeito e a ENEL.

Apagão em São Paulo. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Assim como Nunes, o bolsonarista Sebastião Melo também faz muito mal a Porto Alegre e à população da capital gaúcha. Ele é responsável direto pelo desastre catastrófico vivido em Porto Alegre devido ao evento climático severo de maio passado.

Mesmo depois dos temporais de setembro e novembro de 2023, quando alguns bairros alagaram apesar do nível baixo das águas do Guaíba, a administração Melo nada fez para prevenir e proteger a cidade diante de novos eventos previstos pela meteorologia para acontecerem na época que de fato aconteceram.

Melo continua deixando a cidade desprotegida e exposta a riscos de novas catástrofes. Na sexta-feira 13 de setembro, vários bairros da cidade ficaram alagados devido a uma chuva de baixa intensidade e curta duração porque a prefeitura não fez o básico do básico, ou seja, a limpeza e desentupimento de bueiros, a energização das casas de bombas e a manutenção do sistema de proteção de enchentes.

Portanto, a cidade continua desprotegida até hoje em decorrência da gestão incompetente do governo Melo. E, também, devido à corrupção.

Um diretor do DMAE, o Departamento de Águas e Esgotos de Porto Alegre, foi denunciado pelo MP por receber propina nos serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema de drenagem da água da chuva.

A corrupção, porém, não é restrita ao DMAE; é sistêmica no governo Melo.

No ano passado a Polícia Civil desbaratou um esquema que desviou quase R$ 100 milhões na Secretaria de Educação. A secretária da Pasta, assim como outros/as três diretores/as, foram presos/as.

Como tem dito a candidata Maria do Rosário, enquanto falta apoio aos professores, as escolas estão abandonadas e as crianças estão fora da creche e da pré-escola, tem gente andando de Ferrari comprada com dinheiro de corrupção.

Em agosto último o MPF mandou a PF abrir inquérito para investigar pelo menos R$ 173 milhões desviados na parceria da secretaria de Saúde com um grupo privado para gerir um hospital do extremo-sul da cidade.

Os recursos do orçamento municipal que não chegam ao SUS para reduzir filas e aumentar os atendimentos são desviados em esquemas corruptos de diretores da administração Melo com empresários.

Ricardo Nunes e Sebastião Melo começaram o segundo turno com franco favoritismo à reeleição.

No entanto, a repetição do descalabro em São Paulo com o apagão elétrico, e a evidenciação da corrupção sistêmica na prefeitura de Porto Alegre podem abalar as pretensões destes dois bolsonaristas.

Fonte: DCM

Lula reconhece Eduardo Campos como herói da pátria: "lutou pela democracia e pelo melhor do Brasil"

A homenagem ocorre no ano em que se completa uma década da morte do ex-governador de Pernambuco

Lula reconhece Eduardo Campos como herói da pátria (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira (15) o projeto de lei que inscreve o ex-governador de Pernambuco e ex-ministro Eduardo Campos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O deputado federal Pedro Campos (PSB-PE), filho de Eduardo, foi o relator da proposta.

“Conheci Eduardo quando ele era secretário de Miguel Arraes e acompanhei seu trabalho em Pernambuco e no Brasil, como ministro de Ciência e Tecnologia. Em tempos de renascimento do fascismo, de fake news e de desinformação, quando as pessoas perderam o respeito pelos outros e pela democracia, inscrever Eduardo Campos no Livro dos Heróis da Pátria é uma contribuição para que as futuras gerações conheçam os políticos que lutaram pela democracia e pelo melhor do Brasil”, escreveu Lula em uma publicação no X nesta terça-feira.

A homenagem ocorre no ano em que se completa uma década da morte de Eduardo Campos, que faleceu em 2014 em um acidente aéreo em Santos. Eduardo é pai de João Campos, atual prefeito do Recife, reeleito no último dia 6 com 78,11% dos votos.


Fonte: Brasil 247

Deputado bolsonarista elogia Lula em evento no Planalto e diz que evangélicos não têm dono

Otoni de Paula ainda ponderou que a igreja “não é de direita ou de esquerda”

Deputado Otoni de Paula (Foto: Agência Câmara)

O deputado bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ) teceu elogios nesta terça-feira (15) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a solenidade de sanção da lei que instituiu o Dia Nacional da Música Gospel, a ser celebrado em 9 de junho. No evento, Otoni representou a Frente Parlamentar Evangélica, a bancada da Bíblia, e afirmou em discurso que os evangélicos “não têm dono”.

O parlamentar afirmou jamais ter votado em Lula, mas ponderou que a igreja “não é de direita ou de esquerda” nem “deste ou daquele partido”. Otoni ainda reforçou que os evangélicos estão "entre os brasileiros mais contemplados" pelas políticas sociais da gestão petista.

"A maioria dos evangélicos dessa nação talvez não votaram em Vossa Excelência, e o senhor sabe disso. Mesmo assim, talvez estejamos entre os brasileiros mais contemplados pelos programas sociais de seu governo, já que os mais pobres e necessitados, aos quais Jesus sempre dedicou a maior parte do seu tempo, formam a maioria esmagadora de nossos irmãos", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Em depoimento, Anderson Torres culpa subordinados por bloqueios da PRF nas eleições de 2022

A corporação realizou bloqueios em rodovias que dificultaram o trânsito de eleitores em regiões onde Lula tinha grande vantagem

Anderson Torres na CPMI dos Atos Golpistas (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado )

 O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, culpou os seus subordinados pelas ações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, informa O Globo. A corporação realizou bloqueios em rodovias que dificultaram o trânsito de eleitores, principalmente na região Nordeste, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL).

Torres culpou Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo, Fernando de Sousa Oliveira e Marília Ferreira de Alencar, os demais indiciados no caso. Eles são policiais federais e estavam cedidos ao Ministério da Justiça naquela ocasião. O ex-ministro afirmou que os indiciados agiram por conta própria, sem que ele autorizasse ou tivesse conhecimento sobre as ações.

Anderson Torres também disse que nunca pediu a elaboração de um plano de trabalho da PRF nas eleições daquele ano. Após o depoimento, a defesa de Torres emitiu uma nota na qual disse que o ex-ministro da Justiça “esclareceu todas as dúvidas em relação à sua conduta no 2º turno das eleições de 2022” e que respondeu a todos os questionamentos.

A defesa afirma que a então diretora de Inteligência da pasta, Marília de Alencar, apresentou a ideia de intensificar as operações de fiscalização em regiões onde Lula e Bolsonaro tinham mais disparidade de votos, mas o plano teria sido rejeitado pelo próprio Torres. Já Marília disse que foi o próprio ex-ministro que pediu para levantar a quantidade de agentes que poderiam ser utilizados no dia da votação.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula sanciona lei que cria Dia Nacional da Música Gospel em mais um gesto de aproximação com os evangélicos

Sanção segue uma série de acenos de Lula ao público evangélico, que ainda apresenta resistência ao governo

Lula sanciona lei que cria Dia Nacional da Música Gospel (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta terça-feira (15), o projeto de lei que cria o Dia Nacional da Música Gospel, a ser celebrado em 9 de junho. A data faz referência ao nascimento de Frida Maria Strandberg Vingren, missionária e escritora ligada à Assembleia de Deus, uma das maiores denominações evangélicas do país. Durante a cerimônia, que não foi transmitida ao vivo, Lula assistiu a uma apresentação de música gospel, com a presença do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), representante da bancada evangélica.

A proposta (PL 3090/2023), de autoria do deputado Raimundo Santos (PSD-PA), teve parecer favorável de figuras proeminentes da política evangélica, como o senador Marcos Rogério (PL-RO) e os deputados Marco Feliciano (PL-SP) e Laura Carneiro (PSD-RJ). Este é mais um gesto de Lula para tentar se aproximar do público evangélico, setor onde enfrenta baixa aprovação desde a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL). O presidente já havia sancionado um pacote de leis cristãs em setembro, incluindo o Dia Nacional da Pastora e do Pastor Evangélico.

Além da lei em questão, Lula também sancionou outros projetos na terça-feira, como o reconhecimento de manifestações culturais, como o grafite, e a inscrição do nome de Eduardo Campos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A cerimônia também marcou a assinatura de um projeto de aumento de penas para crimes ambientais, com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

“A música gospel agora tem um dia nacional de celebração. Com o deputado @OtoniDepFederal, sancionei o projeto de lei 3090/2023, que institui o dia 9 de junho como o Dia Nacional da Música Gospel, dando visibilidade ao importante papel da cultura, da religiosidade e da fé de milhões de brasileiros e brasileiras”, escreveu o presidente Lula no X.

Fonte: Brasil 247 

Venezuela desqualifica declarações de procurador-geral e reforça respeito a Lula

O procurador Tarek Saab acusou o presidente brasileiro de ter se tornado um "agente da CIA"

O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, em Caracas, Venezuela 08/09/2024 (Foto: REUTERS/Gaby Oraa)

CARACAS (Reuters) - A chancelaria da Venezuela reafirmou nesta terça-feira seu "respeito absoluto" ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que as declarações do procurador-geral venezuelano, que o acusou de ter se tornado um "agente da CIA", são de caráter "personalíssimo".

O procurador Tarek Saab disse em uma entrevista televisiva que Lula, assim como o presidente do Chile, Gabriel Boric, eram porta-vozes "de uma esquerda" que representava a inteligência norte-americana na região.

"As recentes declarações dadas pelo procurador-geral da República sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (...) em nenhum momento refletem a posição do governo federal, responsável pela política externa venezuelana", escreveu o chanceler Yván Gil na plataforma de mensagens Telegram.

A Venezuela "reafirma o respeito absoluto à trajetória histórica do presidente Lula da Silva e sua liderança no Brasil, assim como às relações entre países, Estados e povos que continuarão se fortalecendo", acrescentou Gil.

Lula, junto com seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, tem buscado uma saída para a crise política na Venezuela após as eleições presidenciais de julho.

O presidente brasileiro pediu a publicação das atas eleitorais que sustentem a vitória do presidente Nicolás Maduro e já afirmou que o governo venezuelano tem viés autoritário.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Com novos elementos, PF quer concluir em novembro inquérito que implicará Bolsonaro em tentativa de golpe de Estado

O envolvimento do ex-mandatário na preparação da minuta golpista deve ser reforçado

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal trabalha para concluir em novembro o inquérito que vai implicar Jair Bolsonaro na tentativa de golpe de Estado, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto das investigações, a última das apurações mais sensíveis sobre o ex-presidente da República.

O envolvimento de Bolsonaro na preparação da minuta golpista será reforçado, conforme a fonte, com elementos que foram colhidos a partir da análise de dados que a PF obteve em buscas e apreensões realizadas no curso das apurações, inclusive no inquérito da chamada Abin paralela, o esquema de espionagem ilegal de adversários promovida pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A expectativa inicial era que a investigação sobre a tentativa de golpe fosse encerrada em agosto, mas ela foi postergada após a PF ter pedido o compartilhamento de provas do inquérito da Abin paralela, em que se encontrou novos elementos para instruir toda a ação engendrada por Bolsonaro e aliados para impedir no final de 2022 a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a fonte, a PF tem buscado fazer a vinculação do uso de todo o aparato do Estado pela gestão anterior para impedir tanto a assunção de Lula após a vitória eleitoral dele quanto promover o fatídico 8 de janeiro, quando um grupo de bolsonaristas partiu da frente do QG do Exército em Brasília para depredar os prédios dos Três Poderes, principalmente a sede do Supremo Tribunal Federal.

"O 8 de janeiro ainda foi o último suspiro numa tentativa do golpe. Mesmo os atores que trabalharam para a elaboração da minuta, para a efetivação do golpe que o presidente acabou não tendo coragem, eles seguiram arquitetando até acontecer o que aconteceu no dia 8 de janeiro", disse a fonte.

Novos elementos foram encontrados em telefones celulares de alvos de operação, conforme a fonte, que não pôde detalhar os achados que devem constar no relatório final que será encaminhado no próximo mês ao Supremo.

Procurada, a defesa de Bolsonaro não respondeu de imediato a um pedido de comentário. O ex-presidente e seus advogados sempre negaram envolvimento em qualquer ilegalidade.

A possibilidade de concluir essa apuração contra Bolsonaro foi noticiada primeiramente pelo G1 nesta terça-feira.

Bolsonaro já foi indiciado pela PF em outras duas investigações, o da adulteração dos cartões de vacinas de Covid-19 e o da apropriação de joias recebidas do governo saudita. Ao final, caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidir se denuncia Bolsonaro e outros investigados nessas apurações ao STF.

Em março, conforme reportagem da Reuters à época, a PF já discutia as penas a que Bolsonaro poderia responder que, somadas, superariam os 55 anos de pena. Ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica já haviam envolvido, em depoimentos à PF, o ex-presidente em conversas de teor golpista, segundo noticiou a Reuters naquele mês.

O ex-presidente, cujos candidatos apoiados por ele tiveram expressivos resultados no primeiro turno nas eleições municipais, já está inelegível até 2030.

Ele foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por ter promovido, quando presidente, uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada para atacar o sistema eletrônico de votação do país. O TSE também tornou Bolsonaro inelegível por abuso de poder no Bicentenário da Independência.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Deolane Bezerra e Lucas Paquetá depõem à CPI das Apostas no fim de outubro

Presidente da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportiva do Senado Federal, Kajuru, espera obter materialidade nos depoimentos

Deolane Bezerra (Foto: Reprodução/Record)

Deolane Bezerra, influenciadora digital e advogada, irá depor à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas no Senado no próximo dia 30 de outubro, confirmou o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), destaca o Metrópoles. A CPI investiga o suposto envolvimento de Deolane em um esquema de lavagem de dinheiro operado pela empresa Esportes da Sorte. Ela já havia sido presa durante as investigações, mas atualmente está em liberdade.

Lucas Paquetá, jogador do West Ham, falará à CPI um dia antes, em 29 de outubro, por videoconferência. Ele está sendo investigado por possíveis envolvimentos em fraudes de manipulação de resultados esportivos no Campeonato Inglês. O nome de seu tio, Bruno Tolentino, também surgiu nas investigações, e ele será convocado a depor.

Kajuru ressaltou que a CPI pretende aprofundar a investigação e coletar evidências substanciais durante os depoimentos, para avançar na identificação dos responsáveis pelos esquemas de manipulação esportiva.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Restaurantes exigem indenização de R$ 20 mil da Enel por prejuízos causados por apagão

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo também solicita até R$ 50 mil por perdas financeiras em nova ação judicial
(Foto: ag. Brasil)

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel SP) anunciou que vai ingressar com uma ação judicial contra a Enel nesta terça-feira (15), exigindo indenização de R$ 20 mil por danos morais para cada bar, restaurante ou estabelecimento afetado pela falta de energia em São Paulo. A entidade estima que cerca de 50% dos 155 mil estabelecimentos da capital sofreram prejuízos com o apagão, com perdas mínimas de R$ 10 mil, devido ao descarte de insumos e cancelamento de reservas e eventos, destaca a Folha.

Segundo o vice-presidente da Abrasel SP, Leonel Paim, a interrupção no fornecimento de energia prejudicou gravemente o setor, especialmente nos finais de semana, que são períodos de maior faturamento. “A falta de energia impossibilita o funcionamento de bares e restaurantes, o que impacta diretamente a saúde econômica dos estabelecimentos, que têm despesas fixas como aluguel e salários”, destacou Paim. O advogado Percival Maricato, responsável pela ação, explicou que o pedido inclui compensações por danos financeiros de até R$ 50 mil, variando de acordo com as perdas de cada estabelecimento.

A Enel informou que, até esta terça-feira (15), cerca de 214 mil imóveis ainda permaneciam sem energia na região metropolitana de São Paulo, embora o serviço já tenha sido normalizado para 1,8 milhão de clientes. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cobrou explicações da distribuidora sobre as falhas e deu um prazo de 60 dias para resposta. Além disso, a Prefeitura de São Paulo também entrou com uma ação civil pública contra a Enel, exigindo o restabelecimento imediato da energia e estipulando multa de R$ 200 mil em caso de descumprimento.

fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

APUCARANA: ‘Sabadão da Família’ tem edição especial em comemoração ao Outubro Rosa


Com uma programação especial, neste sábado (19), o tradicional Sabadão da Família, realizado no Espaço das Feiras, terá uma edição comemorativa ao Outubro Rosa, entre 16 horas e 22 horas. Com o espaço decorado com o tema, todas as atrações serão voltadas à conscientização e prevenção ao câncer de mama.

As opções de lazer começam pela gastronomia a cargo das empreendedoras da Economia Solidária. As equipes de saúde da Autarquia Municipal de Saúde prestarão serviços de aferição da pressão arterial, teste de glicemia e orientações gerais de saúde, com destaque os exames de mamografia e preventivo de colo do útero, além de alongamento.

“O Espaço das Feiras estará decorado em menção ao Outubro Rosa com painel para que quiser tirar fotos e repostar nas suas redes sociais alertando a importância da prevenção da saúde da Mulher”, informa a secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin.

Para que quiser se exercitar ao ritmo de dança, haverá aula de zumba às 19 horas. As atrações musicais começam às 20 horas com flashback e partir das 20h30 é a vez da apresentação do grupo de pagode “Vem ká”.

O público ainda terá como atrativo a exposição de Carros Antigos.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Prêmio Gestor Público Paraná reconhece iniciativa de Educação Fiscal desenvolvida em Apucarana


Na última sexta-feira (11/10), o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep) realizou a cerimônia de encerramento do 12º Prêmio Gestor Público Paraná, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep). O tema desta edição foi “Educação Fiscal e Cidadania: saber é poder, agir e transformar.” Apucarana foi premiada pelo projeto “Educação Fiscal: formando agentes mirins,” implementado em 36 escolas da rede municipal de ensino.

O prefeito Junior da Femac expressou sua satisfação com a conquista: “Recebemos com grande alegria a notícia de que Apucarana foi novamente contemplada com o Prêmio Gestor Público Paraná. Desde 2017, nosso município já teve onze projetos reconhecidos. Entre as iniciativas premiadas em edições anteriores, destacam-se: ‘Apucarana Mais Verde’, da Secretaria de Meio Ambiente; ‘Alinhando Sorrisos’, da Autarquia de Saúde; e ‘Cidadania para todos – CRAS Itinerante’, da Secretaria de Assistência Social. A Autarquia de Educação foi premiada cinco vezes, com os projetos ‘Re(inovação) Tecnológica nos CMEIs e Escolas’, ‘Amigos da Alimentação’ (que recebeu o prêmio duas vezes), ‘Biblioteca Itinerante’ e agora ‘Educação Fiscal: formando agentes mirins’.”

A secretária de Educação, Professora Marli Fernandes, destacou a competitividade do prêmio deste ano, que contou com 186 projetos de 62 municípios, dos quais apenas 38 foram certificados. “Por meio do projeto ‘Educação Fiscal: formando agentes mirins’, os estudantes do 4º ano aprenderam sobre a importância dos tributos no custeio de serviços públicos, como saúde, educação e segurança, além da relevância de sempre solicitar a nota fiscal durante as compras. As crianças também arrecadaram notas fiscais sem CPF e as doaram, através do Programa Nota Paraná, para a APAE de nosso município,” afirmou.

Juarez Vilela Filho, diretor de Assistência ao Plenário da Assembleia Legislativa e membro da Comissão Julgadora do prêmio, elogiou a qualidade dos projetos apresentados. “Como representante da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, busquei avaliar projetos que possam ser replicados, se não em todos, na maioria dos municípios paranaenses. Isso amplia a disseminação de iniciativas bem elaboradas e eficazes,” disse.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apagão em São Paulo expõe consequência da privatização: serviço essencial não pode ficar à mercê do lucro privado', diz Gleisi

Presidente do PT aponta que, com a Eletrobras privatizada, o governo federal não tem meios para intervir no funcionamento da Enel

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou duramente a privatização da Eletrobras, destacando os impactos que essa medida trouxe para o setor elétrico e para o governo federal em momentos de crise. Em declaração após mais um apagão que atingiu a cidade de São Paulo, a parlamentar ressaltou a falta de controle público sobre a empresa, agora privatizada, e a dificuldade de intervenção do governo na atuação da Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia no estado.

"O novo apagão da cidade de São Paulo expõe mais uma grave consequência da privatização da energia: o governo não controla mais a Eletrobras, que poderia atuar nesta calamidade. E que poderia também assumir a concessão da Enel e outras que prejudicam a população. Serviço público essencial não pode ficar à mercê do lucro privado", afirmou Gleisi.

A declaração da deputada acontece em meio a um cenário de crescente insatisfação da população paulista com os recorrentes problemas no fornecimento de energia elétrica. Nos últimos meses, a Enel Distribuição São Paulo tem enfrentado uma série de críticas e sanções, incluindo multas aplicadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), devido a apagões e falhas que prejudicaram milhares de consumidores. O Tribunal de Contas da União (TCU) também tem monitorado de perto a situação.

A crítica de Gleisi Hoffmann se alinha ao debate sobre o papel do Estado em setores estratégicos. Para a deputada, a privatização de serviços essenciais, como o de energia, enfraquece a capacidade do governo de proteger os interesses da população em situações de crise, priorizando os lucros das empresas privadas em detrimento da qualidade e segurança dos serviços prestados.

Além disso, ela reforçou que a Eletrobras, se ainda estivesse sob controle estatal, poderia ser uma ferramenta fundamental para que o governo federal enfrentasse não só a crise em São Paulo, mas outras regiões do país que sofrem com a má gestão de empresas concessionárias privadas.

Com a privatização da Eletrobras, realizada no governo Jair Bolsonaro (PL), o controle acionário da empresa passou para o setor privado, limitando a capacidade de intervenção do governo em grandes questões relacionadas à infraestrutura elétrica do país.

Fonte: Brasil 247

Primeira estimativa da safra de grãos 2024/2025 indica recorde histórico com crescimento de 8,3%

Conab projeta produção de 322,47 milhões de toneladas para a safra 2024/2025, com destaque para arroz e milho. Condições climáticas impactam trigo

Clima afetou produção de milho (Foto: REUTERS/Raquel Cunha)

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta terça-feira (15), o primeiro levantamento da safra de grãos 2024/2025, que aponta para uma produção recorde de 322,47 milhões de toneladas. Isso representa um crescimento de 8,3% em relação à safra anterior, o que significa 24,62 milhões de toneladas a mais. Esses números colocam o Brasil em uma trajetória de expansão contínua no setor agrícola, e se confirmados, serão o maior volume já registrado na série histórica. A área cultivada também deve aumentar, com crescimento estimado de 1,9%, alcançando 81,34 milhões de hectares. Os dados foram apresentados pela Conab durante o anúncio oficial do 1º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25.

A expectativa é otimista para diversos cultivos, com destaque para o arroz e o milho, que registram significativos aumentos tanto na área plantada quanto na produção. Por outro lado, culturas de inverno como o trigo enfrentam dificuldades devido a condições climáticas adversas, que impactaram o volume esperado.

Expansão no cultivo de arroz - O arroz será um dos principais destaques dessa safra, com previsão de crescimento de 9,9% na área semeada. O aumento é mais expressivo nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, com elevações de 33,5% e 16,9%, respectivamente. Mato Grosso lidera essa expansão, com crescimento de 39,3% na área destinada ao cultivo do grão. A produção nacional de arroz está estimada em 12 milhões de toneladas, o que representaria uma recuperação dos níveis obtidos na safra 2017/2018.

Edegar Pretto, presidente da Conab, comentou sobre o cenário positivo: “Com esses números, a previsão é de que o Brasil volte ao patamar das maiores safras de arroz da sua história. Isso é resultado do trabalho de produtores em parceria com o governo federal, que voltou a elaborar políticas para todo o campo agrícola, contemplando pequenos, médios e grandes produtores.”

Crescimento moderado na soja - Apesar da expansão na área plantada de soja, com alta de 2,8%, o crescimento foi o terceiro menor desde o ciclo 2009/2010. A estiagem prolongada e o atraso no início das chuvas na região Centro-Oeste são alguns dos fatores que limitam o aumento. Mesmo assim, a produção de soja está estimada em 166,05 milhões de toneladas, mantendo o Brasil como um dos principais produtores globais do grão.

Milho e a recuperação do mercado - Para o milho, a Conab projeta uma produção de 119,74 milhões de toneladas, 3,5% superior à safra anterior. O destaque fica para a segunda safra, que deve compensar a queda de 1,1% na primeira safra. As exportações de milho também devem continuar em alta, com uma previsão de 34 milhões de toneladas para o ciclo 2024/2025.

Desafios no trigo e culturas de inverno - As culturas de inverno enfrentam desafios nesta temporada. A produção de trigo, principal cultura de inverno, sofreu uma redução para 8,26 milhões de toneladas, em grande parte devido a adversidades climáticas no Paraná. O estado enfrentou estiagem, falta de frio e geadas, afetando diretamente a produtividade. No entanto, as condições foram mais favoráveis no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, onde a produção deverá ser mais robusta.

Perspectiva de exportações - O crescimento na produção interna reflete diretamente nas exportações de grãos, especialmente arroz, milho e soja. O aumento da oferta de arroz, por exemplo, deve pressionar os preços para baixo no mercado interno, embora ainda mantenha a rentabilidade para os produtores. As exportações de arroz podem chegar a 2 milhões de toneladas. No caso do milho, a demanda externa segue aquecida, impulsionada pela produção de etanol e o bom desempenho das exportações de proteína animal.

Já as exportações de soja para 2025 estão projetadas em 105,54 milhões de toneladas, com destaque para a demanda crescente da China. O mercado global de grãos, por sua vez, continua sendo impactado por eventos geopolíticos e climáticos, o que pode influenciar nos preços e nas dinâmicas de exportação.

A safra 2024/2025 promete ser um marco para o agronegócio brasileiro, consolidando a posição do país como um dos maiores produtores de grãos do mundo, mesmo diante de desafios climáticos e de mercado.

Fonte: Brasil 247

Haddad sinaliza que Lula fará o ajuste fiscal pelo lado da despesa

Em entrevista a Mônica Bergamo, ministro afirma que 'batata quente' dos gastos está sendo avaliada pelo presidente

Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil )

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que o presidente Lula está focado em enfrentar o desafio dos gastos públicos, destacando a necessidade de ajustes para garantir a sustentabilidade fiscal do país. Segundo Haddad, com o Congresso em ritmo mais lento devido às eleições municipais, ele tem tido mais tempo para discutir com Lula a dinâmica das despesas governamentais e seu impacto crescente na dívida pública.

Haddad frisou que é imperativo "endereçar essa questão" para que se perceba que as medidas econômicas tomadas pelo governo funcionarão a longo prazo. Embora Lula já tenha adotado providências no curto prazo, o ministro argumenta que será preciso enfrentar os gastos estruturais que podem comprometer as contas no futuro, destacando que a dívida pública só cresce e isso não pode ser ignorado.

Ele ressaltou que o presidente está ciente da situação e atento às possíveis soluções. Haddad acredita que o ajuste fiscal pode ser feito sem que o Brasil siga o exemplo da Argentina, onde um ajuste rigoroso provocou uma disparada na taxa de pobreza.

Crescimento das receitas e o desafio da despesa - Ao abordar o problema do aumento da dívida pública, Haddad lembrou que, desde que assumiu, as receitas do governo cresceram, mas os gastos estruturais também aumentaram. Segundo ele, a deterioração fiscal começou em 2015 e piorou até 2023, quando assumiu um orçamento com receita prevista em apenas 17% do PIB, o pior da série histórica, enquanto as despesas eram de 19,5%.

Haddad destacou que o governo estabeleceu um teto para o crescimento das despesas, que não pode exceder 70% da receita, com um limite de 2,5%. Essa medida, segundo o ministro, ajudou a reduzir o déficit para cerca de 1% do PIB, excetuando-se despesas extraordinárias com queimadas e enchentes no Rio Grande do Sul.

Entretanto, o ministro alertou que o maior desafio é convencer a opinião pública e o Congresso a aprovar medidas de ajuste. "Cortar é fácil, qualquer economista pode apresentar uma planilha", afirmou Haddad, enfatizando que é preciso construir politicamente essas decisões.

Apreensão com a dívida pública e a visão do mercado - Embora as receitas tenham melhorado, Haddad reconheceu que a Faria Lima, centro financeiro de São Paulo, está preocupada com a dinâmica dos gastos e seu impacto na dívida pública. Ele ressaltou que, se o governo não endereçar adequadamente esses temas, os juros da dívida pública, que hoje estão em torno de 7% — o dobro do crescimento do PIB —, podem se tornar insustentáveis.

O ministro frisou que é crucial harmonizar as políticas monetária e fiscal para evitar um ciclo vicioso que prejudicaria ainda mais a economia. Ele afirmou que as receitas devem voltar ao patamar de 19% do PIB, mas que as despesas precisam ser menores do que isso para gerar superávit.

Conversas com Lula sobre os ajustes necessários - Haddad revelou que tem discutido diretamente com o presidente Lula sobre a necessidade de limitar os gastos, alertando que o arcabouço fiscal aprovado pelo governo não funcionará se as despesas continuarem a crescer. Ele relembrou o histórico de Lula como o presidente que mais reduziu a dívida pública em seus primeiros mandatos, mas destacou que a situação herdada do governo Bolsonaro é bem mais grave do que a de 2002.

Apesar de Lula ser cauteloso em relação a cortes que afetem os mais pobres, Haddad acredita que há questões estruturais que precisam ser enfrentadas. "O senhor colocou o pobre no orçamento, ninguém está pedindo para tirar", teria dito Haddad a Lula, mas ele ressalta que distorções criadas em governos anteriores, como a ampliação de programas sem financiamento adequado, precisam ser corrigidas.

Ajustes fiscais e o cenário eleitoral - Haddad também destacou que o governo está ciente de que o mercado financeiro e investidores estão atentos à trajetória da dívida e que as decisões precisam ser tomadas antes das próximas eleições, em 2026. "O mercado não está pensando em governo, está pensando na rentabilidade dos seus ativos", afirmou.

Ele disse ainda que a reforma tributária foi um grande avanço, mas que a próxima etapa deve focar na reestruturação das despesas, o que considera a questão mais urgente a ser resolvida. Para Haddad, é possível enfrentar esse desafio de forma inteligente, sem prejudicar o crescimento econômico. "O que mais protege os mais pobres é crescimento com baixa inflação", afirmou o ministro, enfatizando que o ajuste precisa ser feito com responsabilidade política, econômica e social.

Planos para o futuro - Haddad indicou que o governo já eliminou isenções fiscais injustificadas e que a reforma da renda será o próximo passo, mas o modelo ainda está sendo discutido com Lula. "Não posso antecipar decisões", ressaltou. No entanto, o ministro deixou claro que as soluções para a dívida pública estão no centro das preocupações do governo e que ajustes nas despesas são inevitáveis para garantir a sustentabilidade fiscal do país.

Fonte: Brasil 247

PF deve concluir em novembro inquérito sobre participação de Bolsonaro em tentativa de golpe

O relatório final deve apresentar novas mensagens encontradas em aparelhos eletrônicos pessoais dos investigados

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

 A Polícia Federal prevê concluir no início de novembro as investigações sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de golpe de Estado que culminou nos ataques de 8 de janeiro, informa a jornalista Andréia Sadi, do G1. O relatório final deve apresentar novas mensagens encontradas em aparelhos eletrônicos pessoais dos investigados.

Na avaliação dos agentes envolvidos nas investigações, as mensagens comprovam e reforçam o envolvimento de Bolsonaro na elaboração de uma minuta golpista discutida em reuniões no Palácio da Alvorada após a derrota nas urnas em 2022. Depoimentos revelaram reuniões entre autoridades para uma tentativa de golpe de Estado no Brasil.

O relatório da PF vai encerrar o inquérito das milícias digitais, que já gerou dois indiciamentos. Um deles sobre a falsificação de cartões de vacinação, e o outro sobre o desvio de presentes dados por autoridades estrangeiras ao governo Bolsonaro. A parte sobre a tentativa de golpe demorou mais porque era preciso cruzar os dados da investigação com o inquérito que apura a criação de uma estrutura paralela na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar inimigos políticos do ex-presidente.

A PF apontou que a Abrin paralela era utilizada para criar e espalhar notícias falsas, que seriam o ponto de intersecção com o inquérito das milícias digitais. As investigações andaram em um ritmo mais lento porque os agentes precisaram aguardar a perícia extrair as mensagens dos celulares e computadores apreendidos nas operações de busca já realizadas. Alguns suspeitos não entregaram as senhas dos equipamentos, o que atrasou os trabalhos.

As duas primeiras partes do inquérito das milícias digitais já estão sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) desde julho. A entidade ainda aguarda a parte final do inquérito para se pronunciar sobre as investigações. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse a interlocutores que uma eventual denúncia contra o ex-presidente precisa ser robusta.

Nesse sentido, a denúncia apresentada pela PGR ao STF deve ligar todas as pontas do inquérito .A falsificação dos cartões de vacina serviu para Bolsonaro e seus aliados entrarem nos Estados Unidos, enquanto a venda de jóias serviriam para custear a ida do ex-presidente para o país enquanto aguardava a concretização do golpe.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

No Dia dos Professores, Lula cita "obsessão por valorizar a educação"

"Nenhum país se desenvolve sem investir em seus professores e sem investir em educação", declarou o presidente

Lula na 27ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em celebração ao Dia dos Professores, o presidente Lula (PT) destacou a importância de valorizar a educação no Brasil, reforçando o papel central dos professores no desenvolvimento do país. Em postagem nas redes sociais nesta terça-feira (15), Lula aproveitou a data para reconhecer o impacto desses profissionais na formação de cidadãos e reiterar o compromisso do governo com políticas públicas voltadas para o fortalecimento da educação.

"Hoje é Dia dos Professores e das Professoras, um dia para lembrar de cada profissional que marcou as nossas vidas em sala de aula. Sempre tive uma obsessão por valorizar a educação e o governo brasileiro voltou a tratar o tema com atenção e respeito", declarou o presidente, ressaltando as medidas que sua gestão tem implementado.

Entre as ações citadas por Lula, estão o reajuste do piso nacional dos professores da educação básica, o aumento dos repasses para a alimentação escolar e bolsas de estudo, além da retomada de obras paralisadas em escolas e universidades pelo país. O presidente também frisou que o investimento em educação e nos professores é o alicerce para o futuro do Brasil.

"Ainda há muito trabalho pela frente, porque nenhum país se desenvolve sem investir em seus professores e sem investir em educação", completou Lula, reforçando que a educação será uma das prioridades contínuas de seu governo.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro faz campanha contra Hugo Motta na Câmara e abre espaço para um "Marçal" para a sucessão de Lira


O PL, partido de Bolsonaro, já sinalizou que deve apoiar Motta

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu se envolver na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e está fazendo campanha contra o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), um dos postulantes à sucessão de Arthur Lira (PP-AL), informa o G1. Bolsonaro tem compartilhado reportagens em que o pai de Motta afirma que o parlamentar “não daria trabalho” ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No entanto, o PL, partido do ex-presidente, já sinalizou que vai apoiar o candidato de Lira, que é Humo Motta. O parlamentar também deve receber o apoio do PT, mesmo que o partido de Lula seja cortejado por Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antônio Brito (PSD-BA). Os dois deputados fazem parte de um bloco formado por PSD e União Brasil para bater de frente com o bloco de Lira.

Parlamentares afirmam que o comportamento de Bolsonaro nas eleições da Câmara fragiliza a liderança de Arthur Lira e pode permitir o surgimento de um novo “Marçal” na eleição, ou seja, um candidato extremista que seja apoiado pelos aliados do ex-presidente. Um dos candidatos a esse posto é o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), que costuma fazer gestos para a extrema-direita e para a ala bolsonarista. Ainda que um partido apoie determinado candidato, o voto é secreto.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Sebastião Melo lidera corrida para prefeito de Porto Alegre, diz pesquisa

Pesquisa mostra 56,8% de apoio ao atual prefeito, enquanto Maria do Rosário registra 33,6% na disputa do segundo turno

Maria do Rosário (deputada do PT-RS) e Sebastião Melo (prefeito de Porto Alegre) (Foto: Divulgação)

De acordo com o levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira, 15 de outubro, o atual prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), apresenta uma ampla vantagem na disputa pela reeleição, com 56,8% das intenções de voto. A deputada federal Maria do Rosário (PT) aparece com 33,6% no segundo turno da eleição para a capital gaúcha.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a pesquisa também revelou que 5,9% dos eleitores pretendem votar em brancos ou nulos, enquanto 3,6% ainda estão indecisos. A margem de erro do levantamento é de 3,7 pontos percentuais, o que pode impactar os números apresentados. É importante destacar que esses dados refletem o cenário estimulado, onde os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.

No cenário espontâneo, Sebastião Melo foi mencionado por 45,9% dos entrevistados, superando novamente Maria do Rosário, que teve 26,2% das menções. Além disso, 21,2% dos eleitores ainda não decidiram seu voto, e 6,1% manifestaram a intenção de votar em brancos ou nulos, enquanto outros candidatos somaram apenas 0,5%.

A pesquisa também analisou a rejeição dos candidatos. O percentual de eleitores que afirmaram que não votariam de jeito nenhum em Maria do Rosário chegou a 53%. Em contrapartida, 32,6% dos entrevistados disseram o mesmo sobre Sebastião Melo.

O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 14 de outubro, com 740 eleitores entrevistados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e os dados estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo RS-03163/2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Marçal queria desgastar a liderança de Bolsonaro na direita e não queria ganhar as eleições, diz Eduardo Bolsonaro

"Marçal está esperando uma condenação para se pintar ainda mais de antissistema e vender curso pra caramba”, disse o deputado

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/Instagram de Pablo Marçal via ABr)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em uma live na última segunda-feira (15) que o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), queria desgastar a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), informa o Metrópoles. O parlamentar questionou a intenção do ex-coach de ganhar as eleições, e a publicação de um laudo médico falso que associava Guilherme Boulos (Psol) ao uso de cocaína seria a prova de que ele não queria vencer o pleito.

“Será que o Marçal queria ganhar a eleição? É óbvio que aquilo [a divulgação de um laudo falso sobre o uso de cocaína por Guilherme Boulos] seria um tiro no pé. Eu acho que a missão dele é desgastar o Bolsonaro. Pra mim, ele não queria ganhar a eleição. Ele está esperando uma condenação para se pintar ainda mais de antissistema e vender curso pra caramba”, disse.

Eduardo Bolsonaro também acusou Marçal de fazer uso de robôs para aumentar seu engajamento nas redes sociais. “Uma publicação minha falando do Marçal é apenas a 20ª em visualizações no Instagram, mas tem o dobro de comentários que a segunda mais comentada. Eram perfis sem foto, privados, com poucas publicações, o que dá a entender que eram perfis fakes. Eram comentários genéricos, que caberiam em qualquer vídeo”, criticou.

No entanto, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que Marçal não pode ser menosprezado e admitiu a possibilidade de “analisar” as estratégias dele. “Não vou fechar os olhos para a realidade, tem muita gente que é fã do cara. Ele é coach, está na pista há um bom tempo. De fato, foi uma entrada muito grande nas redes sociais. Precisamos analisar. Se for válido no jogo, vamos fazer igual. O que não podemos fazer igual é fraudar laudo”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Apagão em São Paulo gera prejuízo de R$ 1,65 bilhão no comércio e serviços

Prejuízos podem aumentar com atraso no restabelecimento de energia para 250 mil imóveis, aponta Fecomercio

O movimento na Rua 25 de Março, maior centro de comércio popular de São Paulo (Foto: Aquiles Lins)

O apagão que atinge a região metropolitana de São Paulo desde sexta-feira (11) já provocou um prejuízo de R$ 1,65 bilhão nos setores de varejo e serviços, de acordo com balanço divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) no site do Metrópoles. A entidade informou que as perdas ainda podem aumentar, pois a distribuidora de energia Enel não conseguiu restabelecer o fornecimento de eletricidade em todos os imóveis afetados. Atualmente, cerca de 250 mil residências e estabelecimentos comerciais continuam sem luz.

Os setores mais impactados pelo apagão foram o varejo, que deixou de faturar R$ 536 milhões, e os serviços, com prejuízo estimado em R$ 1,1 bilhão. Segundo a Fecomércio, o comércio paulistano tende a faturar aproximadamente R$ 1,1 bilhão por dia nos finais de semana, e os serviços arrecadam em torno de R$ 2,3 bilhões no mesmo período. A entidade tem dialogado com autoridades e cobrado da Enel urgência na resolução do problema, que também está sendo investigado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Na manhã desta terça-feira (15), a Enel divulgou que já conseguiu restabelecer a energia para 1,8 milhão de clientes, mas os esforços continuam para resolver o problema que afeta a região metropolitana de São Paulo. Enquanto isso, bairros da zona sul da capital, como Jabaquara e Santo Amaro, seguem entre os mais prejudicados. A falta de luz também causou a morte de sete pessoas, além de afetar o abastecimento de água em diversas áreas, segundo informações da Sabesp e da Defesa Civil.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Hoje é o Dia do Professor graças a um decreto do tempo de Dom Pedro I



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(Lucas Fermin/SEED)

Hoje (15) é celebrado o Dia do Professor no Brasil. A data foi criada por conta do decreto de 15 de outubro de 1827, assinado por Dom Pedro I, que tratava da regulamentação do ensino no país.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Seed-PR), publicou na nesta sexta-feira (11) passada o edital Nº 0187/2024 referente à ampliação em mais 1.100 vagas do concurso público para o provimento do cargo de professor e pedagogo da rede estadual de ensino do Paraná.

Eles foram aprovados no concurso realizado em junho de 2023 e se somam aos 2.301 já nomeados ao longo do ano, chegando agora, com o novo chamamento, a 3.401 profissionais convocados por meio do certame.

Fonte: Bem Paraná