terça-feira, 15 de outubro de 2024

Restaurantes exigem indenização de R$ 20 mil da Enel por prejuízos causados por apagão

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo também solicita até R$ 50 mil por perdas financeiras em nova ação judicial
(Foto: ag. Brasil)

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel SP) anunciou que vai ingressar com uma ação judicial contra a Enel nesta terça-feira (15), exigindo indenização de R$ 20 mil por danos morais para cada bar, restaurante ou estabelecimento afetado pela falta de energia em São Paulo. A entidade estima que cerca de 50% dos 155 mil estabelecimentos da capital sofreram prejuízos com o apagão, com perdas mínimas de R$ 10 mil, devido ao descarte de insumos e cancelamento de reservas e eventos, destaca a Folha.

Segundo o vice-presidente da Abrasel SP, Leonel Paim, a interrupção no fornecimento de energia prejudicou gravemente o setor, especialmente nos finais de semana, que são períodos de maior faturamento. “A falta de energia impossibilita o funcionamento de bares e restaurantes, o que impacta diretamente a saúde econômica dos estabelecimentos, que têm despesas fixas como aluguel e salários”, destacou Paim. O advogado Percival Maricato, responsável pela ação, explicou que o pedido inclui compensações por danos financeiros de até R$ 50 mil, variando de acordo com as perdas de cada estabelecimento.

A Enel informou que, até esta terça-feira (15), cerca de 214 mil imóveis ainda permaneciam sem energia na região metropolitana de São Paulo, embora o serviço já tenha sido normalizado para 1,8 milhão de clientes. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cobrou explicações da distribuidora sobre as falhas e deu um prazo de 60 dias para resposta. Além disso, a Prefeitura de São Paulo também entrou com uma ação civil pública contra a Enel, exigindo o restabelecimento imediato da energia e estipulando multa de R$ 200 mil em caso de descumprimento.

fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

APUCARANA: ‘Sabadão da Família’ tem edição especial em comemoração ao Outubro Rosa


Com uma programação especial, neste sábado (19), o tradicional Sabadão da Família, realizado no Espaço das Feiras, terá uma edição comemorativa ao Outubro Rosa, entre 16 horas e 22 horas. Com o espaço decorado com o tema, todas as atrações serão voltadas à conscientização e prevenção ao câncer de mama.

As opções de lazer começam pela gastronomia a cargo das empreendedoras da Economia Solidária. As equipes de saúde da Autarquia Municipal de Saúde prestarão serviços de aferição da pressão arterial, teste de glicemia e orientações gerais de saúde, com destaque os exames de mamografia e preventivo de colo do útero, além de alongamento.

“O Espaço das Feiras estará decorado em menção ao Outubro Rosa com painel para que quiser tirar fotos e repostar nas suas redes sociais alertando a importância da prevenção da saúde da Mulher”, informa a secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin.

Para que quiser se exercitar ao ritmo de dança, haverá aula de zumba às 19 horas. As atrações musicais começam às 20 horas com flashback e partir das 20h30 é a vez da apresentação do grupo de pagode “Vem ká”.

O público ainda terá como atrativo a exposição de Carros Antigos.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Prêmio Gestor Público Paraná reconhece iniciativa de Educação Fiscal desenvolvida em Apucarana


Na última sexta-feira (11/10), o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep) realizou a cerimônia de encerramento do 12º Prêmio Gestor Público Paraná, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep). O tema desta edição foi “Educação Fiscal e Cidadania: saber é poder, agir e transformar.” Apucarana foi premiada pelo projeto “Educação Fiscal: formando agentes mirins,” implementado em 36 escolas da rede municipal de ensino.

O prefeito Junior da Femac expressou sua satisfação com a conquista: “Recebemos com grande alegria a notícia de que Apucarana foi novamente contemplada com o Prêmio Gestor Público Paraná. Desde 2017, nosso município já teve onze projetos reconhecidos. Entre as iniciativas premiadas em edições anteriores, destacam-se: ‘Apucarana Mais Verde’, da Secretaria de Meio Ambiente; ‘Alinhando Sorrisos’, da Autarquia de Saúde; e ‘Cidadania para todos – CRAS Itinerante’, da Secretaria de Assistência Social. A Autarquia de Educação foi premiada cinco vezes, com os projetos ‘Re(inovação) Tecnológica nos CMEIs e Escolas’, ‘Amigos da Alimentação’ (que recebeu o prêmio duas vezes), ‘Biblioteca Itinerante’ e agora ‘Educação Fiscal: formando agentes mirins’.”

A secretária de Educação, Professora Marli Fernandes, destacou a competitividade do prêmio deste ano, que contou com 186 projetos de 62 municípios, dos quais apenas 38 foram certificados. “Por meio do projeto ‘Educação Fiscal: formando agentes mirins’, os estudantes do 4º ano aprenderam sobre a importância dos tributos no custeio de serviços públicos, como saúde, educação e segurança, além da relevância de sempre solicitar a nota fiscal durante as compras. As crianças também arrecadaram notas fiscais sem CPF e as doaram, através do Programa Nota Paraná, para a APAE de nosso município,” afirmou.

Juarez Vilela Filho, diretor de Assistência ao Plenário da Assembleia Legislativa e membro da Comissão Julgadora do prêmio, elogiou a qualidade dos projetos apresentados. “Como representante da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, busquei avaliar projetos que possam ser replicados, se não em todos, na maioria dos municípios paranaenses. Isso amplia a disseminação de iniciativas bem elaboradas e eficazes,” disse.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apagão em São Paulo expõe consequência da privatização: serviço essencial não pode ficar à mercê do lucro privado', diz Gleisi

Presidente do PT aponta que, com a Eletrobras privatizada, o governo federal não tem meios para intervir no funcionamento da Enel

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou duramente a privatização da Eletrobras, destacando os impactos que essa medida trouxe para o setor elétrico e para o governo federal em momentos de crise. Em declaração após mais um apagão que atingiu a cidade de São Paulo, a parlamentar ressaltou a falta de controle público sobre a empresa, agora privatizada, e a dificuldade de intervenção do governo na atuação da Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia no estado.

"O novo apagão da cidade de São Paulo expõe mais uma grave consequência da privatização da energia: o governo não controla mais a Eletrobras, que poderia atuar nesta calamidade. E que poderia também assumir a concessão da Enel e outras que prejudicam a população. Serviço público essencial não pode ficar à mercê do lucro privado", afirmou Gleisi.

A declaração da deputada acontece em meio a um cenário de crescente insatisfação da população paulista com os recorrentes problemas no fornecimento de energia elétrica. Nos últimos meses, a Enel Distribuição São Paulo tem enfrentado uma série de críticas e sanções, incluindo multas aplicadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), devido a apagões e falhas que prejudicaram milhares de consumidores. O Tribunal de Contas da União (TCU) também tem monitorado de perto a situação.

A crítica de Gleisi Hoffmann se alinha ao debate sobre o papel do Estado em setores estratégicos. Para a deputada, a privatização de serviços essenciais, como o de energia, enfraquece a capacidade do governo de proteger os interesses da população em situações de crise, priorizando os lucros das empresas privadas em detrimento da qualidade e segurança dos serviços prestados.

Além disso, ela reforçou que a Eletrobras, se ainda estivesse sob controle estatal, poderia ser uma ferramenta fundamental para que o governo federal enfrentasse não só a crise em São Paulo, mas outras regiões do país que sofrem com a má gestão de empresas concessionárias privadas.

Com a privatização da Eletrobras, realizada no governo Jair Bolsonaro (PL), o controle acionário da empresa passou para o setor privado, limitando a capacidade de intervenção do governo em grandes questões relacionadas à infraestrutura elétrica do país.

Fonte: Brasil 247

Primeira estimativa da safra de grãos 2024/2025 indica recorde histórico com crescimento de 8,3%

Conab projeta produção de 322,47 milhões de toneladas para a safra 2024/2025, com destaque para arroz e milho. Condições climáticas impactam trigo

Clima afetou produção de milho (Foto: REUTERS/Raquel Cunha)

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta terça-feira (15), o primeiro levantamento da safra de grãos 2024/2025, que aponta para uma produção recorde de 322,47 milhões de toneladas. Isso representa um crescimento de 8,3% em relação à safra anterior, o que significa 24,62 milhões de toneladas a mais. Esses números colocam o Brasil em uma trajetória de expansão contínua no setor agrícola, e se confirmados, serão o maior volume já registrado na série histórica. A área cultivada também deve aumentar, com crescimento estimado de 1,9%, alcançando 81,34 milhões de hectares. Os dados foram apresentados pela Conab durante o anúncio oficial do 1º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25.

A expectativa é otimista para diversos cultivos, com destaque para o arroz e o milho, que registram significativos aumentos tanto na área plantada quanto na produção. Por outro lado, culturas de inverno como o trigo enfrentam dificuldades devido a condições climáticas adversas, que impactaram o volume esperado.

Expansão no cultivo de arroz - O arroz será um dos principais destaques dessa safra, com previsão de crescimento de 9,9% na área semeada. O aumento é mais expressivo nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, com elevações de 33,5% e 16,9%, respectivamente. Mato Grosso lidera essa expansão, com crescimento de 39,3% na área destinada ao cultivo do grão. A produção nacional de arroz está estimada em 12 milhões de toneladas, o que representaria uma recuperação dos níveis obtidos na safra 2017/2018.

Edegar Pretto, presidente da Conab, comentou sobre o cenário positivo: “Com esses números, a previsão é de que o Brasil volte ao patamar das maiores safras de arroz da sua história. Isso é resultado do trabalho de produtores em parceria com o governo federal, que voltou a elaborar políticas para todo o campo agrícola, contemplando pequenos, médios e grandes produtores.”

Crescimento moderado na soja - Apesar da expansão na área plantada de soja, com alta de 2,8%, o crescimento foi o terceiro menor desde o ciclo 2009/2010. A estiagem prolongada e o atraso no início das chuvas na região Centro-Oeste são alguns dos fatores que limitam o aumento. Mesmo assim, a produção de soja está estimada em 166,05 milhões de toneladas, mantendo o Brasil como um dos principais produtores globais do grão.

Milho e a recuperação do mercado - Para o milho, a Conab projeta uma produção de 119,74 milhões de toneladas, 3,5% superior à safra anterior. O destaque fica para a segunda safra, que deve compensar a queda de 1,1% na primeira safra. As exportações de milho também devem continuar em alta, com uma previsão de 34 milhões de toneladas para o ciclo 2024/2025.

Desafios no trigo e culturas de inverno - As culturas de inverno enfrentam desafios nesta temporada. A produção de trigo, principal cultura de inverno, sofreu uma redução para 8,26 milhões de toneladas, em grande parte devido a adversidades climáticas no Paraná. O estado enfrentou estiagem, falta de frio e geadas, afetando diretamente a produtividade. No entanto, as condições foram mais favoráveis no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, onde a produção deverá ser mais robusta.

Perspectiva de exportações - O crescimento na produção interna reflete diretamente nas exportações de grãos, especialmente arroz, milho e soja. O aumento da oferta de arroz, por exemplo, deve pressionar os preços para baixo no mercado interno, embora ainda mantenha a rentabilidade para os produtores. As exportações de arroz podem chegar a 2 milhões de toneladas. No caso do milho, a demanda externa segue aquecida, impulsionada pela produção de etanol e o bom desempenho das exportações de proteína animal.

Já as exportações de soja para 2025 estão projetadas em 105,54 milhões de toneladas, com destaque para a demanda crescente da China. O mercado global de grãos, por sua vez, continua sendo impactado por eventos geopolíticos e climáticos, o que pode influenciar nos preços e nas dinâmicas de exportação.

A safra 2024/2025 promete ser um marco para o agronegócio brasileiro, consolidando a posição do país como um dos maiores produtores de grãos do mundo, mesmo diante de desafios climáticos e de mercado.

Fonte: Brasil 247

Haddad sinaliza que Lula fará o ajuste fiscal pelo lado da despesa

Em entrevista a Mônica Bergamo, ministro afirma que 'batata quente' dos gastos está sendo avaliada pelo presidente

Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil )

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que o presidente Lula está focado em enfrentar o desafio dos gastos públicos, destacando a necessidade de ajustes para garantir a sustentabilidade fiscal do país. Segundo Haddad, com o Congresso em ritmo mais lento devido às eleições municipais, ele tem tido mais tempo para discutir com Lula a dinâmica das despesas governamentais e seu impacto crescente na dívida pública.

Haddad frisou que é imperativo "endereçar essa questão" para que se perceba que as medidas econômicas tomadas pelo governo funcionarão a longo prazo. Embora Lula já tenha adotado providências no curto prazo, o ministro argumenta que será preciso enfrentar os gastos estruturais que podem comprometer as contas no futuro, destacando que a dívida pública só cresce e isso não pode ser ignorado.

Ele ressaltou que o presidente está ciente da situação e atento às possíveis soluções. Haddad acredita que o ajuste fiscal pode ser feito sem que o Brasil siga o exemplo da Argentina, onde um ajuste rigoroso provocou uma disparada na taxa de pobreza.

Crescimento das receitas e o desafio da despesa - Ao abordar o problema do aumento da dívida pública, Haddad lembrou que, desde que assumiu, as receitas do governo cresceram, mas os gastos estruturais também aumentaram. Segundo ele, a deterioração fiscal começou em 2015 e piorou até 2023, quando assumiu um orçamento com receita prevista em apenas 17% do PIB, o pior da série histórica, enquanto as despesas eram de 19,5%.

Haddad destacou que o governo estabeleceu um teto para o crescimento das despesas, que não pode exceder 70% da receita, com um limite de 2,5%. Essa medida, segundo o ministro, ajudou a reduzir o déficit para cerca de 1% do PIB, excetuando-se despesas extraordinárias com queimadas e enchentes no Rio Grande do Sul.

Entretanto, o ministro alertou que o maior desafio é convencer a opinião pública e o Congresso a aprovar medidas de ajuste. "Cortar é fácil, qualquer economista pode apresentar uma planilha", afirmou Haddad, enfatizando que é preciso construir politicamente essas decisões.

Apreensão com a dívida pública e a visão do mercado - Embora as receitas tenham melhorado, Haddad reconheceu que a Faria Lima, centro financeiro de São Paulo, está preocupada com a dinâmica dos gastos e seu impacto na dívida pública. Ele ressaltou que, se o governo não endereçar adequadamente esses temas, os juros da dívida pública, que hoje estão em torno de 7% — o dobro do crescimento do PIB —, podem se tornar insustentáveis.

O ministro frisou que é crucial harmonizar as políticas monetária e fiscal para evitar um ciclo vicioso que prejudicaria ainda mais a economia. Ele afirmou que as receitas devem voltar ao patamar de 19% do PIB, mas que as despesas precisam ser menores do que isso para gerar superávit.

Conversas com Lula sobre os ajustes necessários - Haddad revelou que tem discutido diretamente com o presidente Lula sobre a necessidade de limitar os gastos, alertando que o arcabouço fiscal aprovado pelo governo não funcionará se as despesas continuarem a crescer. Ele relembrou o histórico de Lula como o presidente que mais reduziu a dívida pública em seus primeiros mandatos, mas destacou que a situação herdada do governo Bolsonaro é bem mais grave do que a de 2002.

Apesar de Lula ser cauteloso em relação a cortes que afetem os mais pobres, Haddad acredita que há questões estruturais que precisam ser enfrentadas. "O senhor colocou o pobre no orçamento, ninguém está pedindo para tirar", teria dito Haddad a Lula, mas ele ressalta que distorções criadas em governos anteriores, como a ampliação de programas sem financiamento adequado, precisam ser corrigidas.

Ajustes fiscais e o cenário eleitoral - Haddad também destacou que o governo está ciente de que o mercado financeiro e investidores estão atentos à trajetória da dívida e que as decisões precisam ser tomadas antes das próximas eleições, em 2026. "O mercado não está pensando em governo, está pensando na rentabilidade dos seus ativos", afirmou.

Ele disse ainda que a reforma tributária foi um grande avanço, mas que a próxima etapa deve focar na reestruturação das despesas, o que considera a questão mais urgente a ser resolvida. Para Haddad, é possível enfrentar esse desafio de forma inteligente, sem prejudicar o crescimento econômico. "O que mais protege os mais pobres é crescimento com baixa inflação", afirmou o ministro, enfatizando que o ajuste precisa ser feito com responsabilidade política, econômica e social.

Planos para o futuro - Haddad indicou que o governo já eliminou isenções fiscais injustificadas e que a reforma da renda será o próximo passo, mas o modelo ainda está sendo discutido com Lula. "Não posso antecipar decisões", ressaltou. No entanto, o ministro deixou claro que as soluções para a dívida pública estão no centro das preocupações do governo e que ajustes nas despesas são inevitáveis para garantir a sustentabilidade fiscal do país.

Fonte: Brasil 247

PF deve concluir em novembro inquérito sobre participação de Bolsonaro em tentativa de golpe

O relatório final deve apresentar novas mensagens encontradas em aparelhos eletrônicos pessoais dos investigados

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

 A Polícia Federal prevê concluir no início de novembro as investigações sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de golpe de Estado que culminou nos ataques de 8 de janeiro, informa a jornalista Andréia Sadi, do G1. O relatório final deve apresentar novas mensagens encontradas em aparelhos eletrônicos pessoais dos investigados.

Na avaliação dos agentes envolvidos nas investigações, as mensagens comprovam e reforçam o envolvimento de Bolsonaro na elaboração de uma minuta golpista discutida em reuniões no Palácio da Alvorada após a derrota nas urnas em 2022. Depoimentos revelaram reuniões entre autoridades para uma tentativa de golpe de Estado no Brasil.

O relatório da PF vai encerrar o inquérito das milícias digitais, que já gerou dois indiciamentos. Um deles sobre a falsificação de cartões de vacinação, e o outro sobre o desvio de presentes dados por autoridades estrangeiras ao governo Bolsonaro. A parte sobre a tentativa de golpe demorou mais porque era preciso cruzar os dados da investigação com o inquérito que apura a criação de uma estrutura paralela na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar inimigos políticos do ex-presidente.

A PF apontou que a Abrin paralela era utilizada para criar e espalhar notícias falsas, que seriam o ponto de intersecção com o inquérito das milícias digitais. As investigações andaram em um ritmo mais lento porque os agentes precisaram aguardar a perícia extrair as mensagens dos celulares e computadores apreendidos nas operações de busca já realizadas. Alguns suspeitos não entregaram as senhas dos equipamentos, o que atrasou os trabalhos.

As duas primeiras partes do inquérito das milícias digitais já estão sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) desde julho. A entidade ainda aguarda a parte final do inquérito para se pronunciar sobre as investigações. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse a interlocutores que uma eventual denúncia contra o ex-presidente precisa ser robusta.

Nesse sentido, a denúncia apresentada pela PGR ao STF deve ligar todas as pontas do inquérito .A falsificação dos cartões de vacina serviu para Bolsonaro e seus aliados entrarem nos Estados Unidos, enquanto a venda de jóias serviriam para custear a ida do ex-presidente para o país enquanto aguardava a concretização do golpe.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

No Dia dos Professores, Lula cita "obsessão por valorizar a educação"

"Nenhum país se desenvolve sem investir em seus professores e sem investir em educação", declarou o presidente

Lula na 27ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em celebração ao Dia dos Professores, o presidente Lula (PT) destacou a importância de valorizar a educação no Brasil, reforçando o papel central dos professores no desenvolvimento do país. Em postagem nas redes sociais nesta terça-feira (15), Lula aproveitou a data para reconhecer o impacto desses profissionais na formação de cidadãos e reiterar o compromisso do governo com políticas públicas voltadas para o fortalecimento da educação.

"Hoje é Dia dos Professores e das Professoras, um dia para lembrar de cada profissional que marcou as nossas vidas em sala de aula. Sempre tive uma obsessão por valorizar a educação e o governo brasileiro voltou a tratar o tema com atenção e respeito", declarou o presidente, ressaltando as medidas que sua gestão tem implementado.

Entre as ações citadas por Lula, estão o reajuste do piso nacional dos professores da educação básica, o aumento dos repasses para a alimentação escolar e bolsas de estudo, além da retomada de obras paralisadas em escolas e universidades pelo país. O presidente também frisou que o investimento em educação e nos professores é o alicerce para o futuro do Brasil.

"Ainda há muito trabalho pela frente, porque nenhum país se desenvolve sem investir em seus professores e sem investir em educação", completou Lula, reforçando que a educação será uma das prioridades contínuas de seu governo.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro faz campanha contra Hugo Motta na Câmara e abre espaço para um "Marçal" para a sucessão de Lira


O PL, partido de Bolsonaro, já sinalizou que deve apoiar Motta

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu se envolver na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e está fazendo campanha contra o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), um dos postulantes à sucessão de Arthur Lira (PP-AL), informa o G1. Bolsonaro tem compartilhado reportagens em que o pai de Motta afirma que o parlamentar “não daria trabalho” ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No entanto, o PL, partido do ex-presidente, já sinalizou que vai apoiar o candidato de Lira, que é Humo Motta. O parlamentar também deve receber o apoio do PT, mesmo que o partido de Lula seja cortejado por Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antônio Brito (PSD-BA). Os dois deputados fazem parte de um bloco formado por PSD e União Brasil para bater de frente com o bloco de Lira.

Parlamentares afirmam que o comportamento de Bolsonaro nas eleições da Câmara fragiliza a liderança de Arthur Lira e pode permitir o surgimento de um novo “Marçal” na eleição, ou seja, um candidato extremista que seja apoiado pelos aliados do ex-presidente. Um dos candidatos a esse posto é o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), que costuma fazer gestos para a extrema-direita e para a ala bolsonarista. Ainda que um partido apoie determinado candidato, o voto é secreto.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Sebastião Melo lidera corrida para prefeito de Porto Alegre, diz pesquisa

Pesquisa mostra 56,8% de apoio ao atual prefeito, enquanto Maria do Rosário registra 33,6% na disputa do segundo turno

Maria do Rosário (deputada do PT-RS) e Sebastião Melo (prefeito de Porto Alegre) (Foto: Divulgação)

De acordo com o levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira, 15 de outubro, o atual prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), apresenta uma ampla vantagem na disputa pela reeleição, com 56,8% das intenções de voto. A deputada federal Maria do Rosário (PT) aparece com 33,6% no segundo turno da eleição para a capital gaúcha.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a pesquisa também revelou que 5,9% dos eleitores pretendem votar em brancos ou nulos, enquanto 3,6% ainda estão indecisos. A margem de erro do levantamento é de 3,7 pontos percentuais, o que pode impactar os números apresentados. É importante destacar que esses dados refletem o cenário estimulado, onde os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.

No cenário espontâneo, Sebastião Melo foi mencionado por 45,9% dos entrevistados, superando novamente Maria do Rosário, que teve 26,2% das menções. Além disso, 21,2% dos eleitores ainda não decidiram seu voto, e 6,1% manifestaram a intenção de votar em brancos ou nulos, enquanto outros candidatos somaram apenas 0,5%.

A pesquisa também analisou a rejeição dos candidatos. O percentual de eleitores que afirmaram que não votariam de jeito nenhum em Maria do Rosário chegou a 53%. Em contrapartida, 32,6% dos entrevistados disseram o mesmo sobre Sebastião Melo.

O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 14 de outubro, com 740 eleitores entrevistados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e os dados estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo RS-03163/2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Marçal queria desgastar a liderança de Bolsonaro na direita e não queria ganhar as eleições, diz Eduardo Bolsonaro

"Marçal está esperando uma condenação para se pintar ainda mais de antissistema e vender curso pra caramba”, disse o deputado

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/Instagram de Pablo Marçal via ABr)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em uma live na última segunda-feira (15) que o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), queria desgastar a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), informa o Metrópoles. O parlamentar questionou a intenção do ex-coach de ganhar as eleições, e a publicação de um laudo médico falso que associava Guilherme Boulos (Psol) ao uso de cocaína seria a prova de que ele não queria vencer o pleito.

“Será que o Marçal queria ganhar a eleição? É óbvio que aquilo [a divulgação de um laudo falso sobre o uso de cocaína por Guilherme Boulos] seria um tiro no pé. Eu acho que a missão dele é desgastar o Bolsonaro. Pra mim, ele não queria ganhar a eleição. Ele está esperando uma condenação para se pintar ainda mais de antissistema e vender curso pra caramba”, disse.

Eduardo Bolsonaro também acusou Marçal de fazer uso de robôs para aumentar seu engajamento nas redes sociais. “Uma publicação minha falando do Marçal é apenas a 20ª em visualizações no Instagram, mas tem o dobro de comentários que a segunda mais comentada. Eram perfis sem foto, privados, com poucas publicações, o que dá a entender que eram perfis fakes. Eram comentários genéricos, que caberiam em qualquer vídeo”, criticou.

No entanto, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que Marçal não pode ser menosprezado e admitiu a possibilidade de “analisar” as estratégias dele. “Não vou fechar os olhos para a realidade, tem muita gente que é fã do cara. Ele é coach, está na pista há um bom tempo. De fato, foi uma entrada muito grande nas redes sociais. Precisamos analisar. Se for válido no jogo, vamos fazer igual. O que não podemos fazer igual é fraudar laudo”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Apagão em São Paulo gera prejuízo de R$ 1,65 bilhão no comércio e serviços

Prejuízos podem aumentar com atraso no restabelecimento de energia para 250 mil imóveis, aponta Fecomercio

O movimento na Rua 25 de Março, maior centro de comércio popular de São Paulo (Foto: Aquiles Lins)

O apagão que atinge a região metropolitana de São Paulo desde sexta-feira (11) já provocou um prejuízo de R$ 1,65 bilhão nos setores de varejo e serviços, de acordo com balanço divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) no site do Metrópoles. A entidade informou que as perdas ainda podem aumentar, pois a distribuidora de energia Enel não conseguiu restabelecer o fornecimento de eletricidade em todos os imóveis afetados. Atualmente, cerca de 250 mil residências e estabelecimentos comerciais continuam sem luz.

Os setores mais impactados pelo apagão foram o varejo, que deixou de faturar R$ 536 milhões, e os serviços, com prejuízo estimado em R$ 1,1 bilhão. Segundo a Fecomércio, o comércio paulistano tende a faturar aproximadamente R$ 1,1 bilhão por dia nos finais de semana, e os serviços arrecadam em torno de R$ 2,3 bilhões no mesmo período. A entidade tem dialogado com autoridades e cobrado da Enel urgência na resolução do problema, que também está sendo investigado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Na manhã desta terça-feira (15), a Enel divulgou que já conseguiu restabelecer a energia para 1,8 milhão de clientes, mas os esforços continuam para resolver o problema que afeta a região metropolitana de São Paulo. Enquanto isso, bairros da zona sul da capital, como Jabaquara e Santo Amaro, seguem entre os mais prejudicados. A falta de luz também causou a morte de sete pessoas, além de afetar o abastecimento de água em diversas áreas, segundo informações da Sabesp e da Defesa Civil.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Hoje é o Dia do Professor graças a um decreto do tempo de Dom Pedro I



7f2
(Lucas Fermin/SEED)

Hoje (15) é celebrado o Dia do Professor no Brasil. A data foi criada por conta do decreto de 15 de outubro de 1827, assinado por Dom Pedro I, que tratava da regulamentação do ensino no país.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Seed-PR), publicou na nesta sexta-feira (11) passada o edital Nº 0187/2024 referente à ampliação em mais 1.100 vagas do concurso público para o provimento do cargo de professor e pedagogo da rede estadual de ensino do Paraná.

Eles foram aprovados no concurso realizado em junho de 2023 e se somam aos 2.301 já nomeados ao longo do ano, chegando agora, com o novo chamamento, a 3.401 profissionais convocados por meio do certame.

Fonte: Bem Paraná

VÍDEO: criança de 9 anos pula muro de hospital e mutila 23 animais por 40 minutos no PR


Momento em que o menino está prestes a pular o cercadinho que isolava os animais na fazendinha do hospital veterinário em Nova Fátima, Paraná – Foto: Reprodução

Uma câmera de segurança registrou o momento em que uma criança de 9 anos invadiu um hospital veterinário em Nova Fátima, Paraná, e matou 23 animais de pequeno porte. O ataque, que durou cerca de 40 minutos, ocorreu no domingo (13), um dia após a inauguração de uma fazendinha no local.

Segundo a Polícia Militar, o veterinário e proprietário do hospital, Lúcio Barreto, acionou a equipe ao encontrar mais de 15 coelhos mortos e outros animais soltos. Ao revisar as imagens, os donos perceberam que a criança, acompanhada de um cachorro, maltratou os animais, jogando alguns contra a parede e mutilando outros.

Lúcio Barreto expressou sua tristeza ao encontrar a cena devastadora. “Cuidamos dos bichinhos com tanto amor, e se deparar com isso, no dia seguinte à festa do Dia das Crianças, é uma sensação horrível de impotência e tristeza”, disse o veterinário em entrevista.

Fonte: DCM

Monica Benício, viúva de Marielle, troca beijos com atriz da Globo em evento no Rio


A vereadora Monica Benicio, viúva de Marielle Franco, e a atriz Jessica Córes, no Rio Jazz Fest – Foto: Reprodução

A vereadora Monica Benicio (PSOL), viúva de Marielle Franco, foi vista trocando beijos com a atriz da Globo Jessica Córes durante o Rio Jazz Fest, que aconteceu no último domingo (13), na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Monica e Jessica, conhecida por seus papéis em “Verdades Secretas” e “Fuzuê”, foram fotografadas juntas no evento.

Benicio, que foi casada por dez anos com a ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, terminou recentemente um relacionamento de dois anos com a cantora Bruna Magalhães. Segundo sua assessoria, Monica e Jessica estão se conhecendo melhor.

Jessica Córes começou sua carreira em “Verdades Secretas”, em 2015, e também atuou na série “Cidade Invisível” e no filme “Biônicos”. Recentemente, ela interpretou a personagem Olívia na novela “Fuzuê”.

Fonte: DCM

Brasil tem alertas para fortes chuvas durante toda a semana; veja previsão

Tempestade no céu da capital paulista – Foto: Reprodução

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de tempestades para todas as regiões do Brasil nesta semana. Dez estados, incluindo Amazonas, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, estão na lista de áreas com risco de chuvas intensas e ventos fortes, que podem chegar a 100 km/h em alguns locais. As regiões Centro-Oeste, Sul e parte do Norte também devem ser afetadas, com precipitações variando entre 20 e 100 mm por dia.

No Sudeste, o interior de São Paulo, Triângulo Mineiro e Sul de Minas Gerais terão as maiores chuvas, enquanto áreas do Norte fluminense e Espírito Santo devem registrar pouca precipitação. No Nordeste, os estados do Oeste da Bahia, Sul do Maranhão e Piauí terão aumento nas chuvas, mas regiões como Ceará e Pernambuco continuarão com sol predominante e precipitação escassa.

No Sul, as chuvas serão concentradas no Paraná no final da semana, enquanto a maior parte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina terá volumes mais baixos. No Centro-Oeste, há instabilidade prevista para Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além de Goiás e Distrito Federal, que devem enfrentar períodos de chuva frequente ao longo da semana.

Fonte: DCM

Agência de refugiados da ONU diz que 25% do Líbano está sob ordens de retirada imposta por Israel

Ataques israelenses mataram pelo menos 2.309 pessoas no último ano, segundo o governo libanês, e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas

Famílias deslocadas se no centro de Beirute, fugindo dos ataques israelenses (Foto: Reuters/Louisa Gouliamaki)

Reuters - Israel, que iniciou incursões no sul do Líbano há duas semanas para combater o grupo militante Hezbollah, apoiado pelo Irã, emitiu ordens de retirada militar que afetam mais de um quarto do país, informou a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira.

Os números destacam o alto preço que os libaneses estão pagando à medida que Israel intensifica sua campanha para derrotar o Hezbollah e destruir sua infraestrutura no conflito que já dura um ano.

O diretor da agência de refugiados da ONU para o Oriente Médio, Rema Jamous Imseis, disse em uma coletiva de imprensa em Genebra que as novas ordens israelenses de retirada para 20 vilarejos no sul do Líbano significam que mais de um quarto do país foi afetado.

"As pessoas estão atendendo a esses pedidos de evacuação e estão fugindo com quase nada."

Os ataques israelenses mataram pelo menos 2.309 pessoas no último ano, segundo o governo libanês, e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas.

A maioria foi morta desde o final de setembro, quando Israel expandiu sua campanha militar. O número de mortos não faz distinção entre civis e combatentes.

Cerca de 50 israelenses, entre soldados e civis, foram mortos, de acordo com Israel.

Israel diz que sua operação no Líbano visa garantir o retorno de dezenas de milhares de moradores forçados a fugir de suas casas no norte de Israel devido aos ataques do Hezbollah.

Israel expandiu sua campanha de bombardeio no Líbano na segunda-feira, matando pelo menos 22 pessoas -- a maioria delas mulheres -- em um ataque aéreo no norte em uma casa onde pessoas deslocadas estavam buscando refúgio dos ataques israelenses mais ao sul, disseram autoridades de saúde.

"O que estamos ouvindo é que entre as 22 pessoas mortas havia 12 mulheres e duas crianças", disse o porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU, Jeremy Laurence, na mesma coletiva de imprensa, em resposta a uma pergunta sobre o ataque de segunda-feira em Aitou, de maioria cristã.

"Entendemos que foi um prédio residencial de quatro andares que foi atingido. Com esses fatores em mente, temos preocupações reais com relação ao Direito Internacional Humanitário, ou seja, as leis da guerra e os princípios de distinção, proporção e proporcionalidade", disse ele, pedindo uma investigação sobre o incidente.

As equipes de resgate ainda estavam retirando corpos dos escombros em Aitou na terça-feira, informou a mídia local, após um dos ataques mais mortais contra famílias deslocadas no Líbano, depois dos ataques no início deste mês na cidade de Ain Deleb, no sul do Líbano, que deixou mais de 30 mortos.

Israel não comentou sobre o ataque a Aitou, mas afirmou repetidamente que toma todas as precauções possíveis para evitar vítimas civis.

ATAQUES ÀS FORÇAS DE PAZ - Até o momento, o foco principal das operações militares de Israel no Líbano tem sido o Vale de Bekaa, no leste, os subúrbios de Beirute e no sul, onde as forças de paz da ONU afirmaram que o fogo israelense atingiu suas bases em diversas ocasiões e feriu integrantes das forças de paz.

Na segunda-feira, o Conselho de Segurança da ONU expressou grande preocupação depois que várias posições de forças de manutenção da paz no sul do Líbano foram novamente atacadas em meio a confrontos entre os militares israelenses e o Hezbollah.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em visita a uma base militar no centro de Israel, onde quatro soldados foram mortos no domingo por um ataque de drones do Hezbollah, disse que Israel continuar a atacar o movimento "sem piedade, em todos os lugares do Líbano - incluindo Beirute".

O conflito entre Israel e o Hezbollah foi retomado há um ano, quando o grupo militante começou a disparar foguetes contra Israel em apoio ao Hamas no início da guerra de Gaza.

Enquanto isso, o Oriente Médio permanece em alerta máximo para que Israel retalie o Irã por uma barragem de mísseis lançada em 1º de outubro em resposta aos ataques de Israel ao Líbano.

O gabinete de Netanyahu disse que Israel ouviria os Estados Unidos, mas decidiria suas ações de acordo com seus próprios interesses nacionais.

A declaração foi anexada a um artigo do Washington Post que dizia que Netanyahu havia dito ao governo do presidente norte-americano, Joe Biden, que Israel atacaria alvos militares iranianos, e não alvos nucleares ou petrolíferos -- sugerindo um contra-ataque mais limitado com o objetivo de evitar uma guerra em grande escala.

O emir do Catar acusou Israel nesta terça-feira de explorar a "inação internacional" na crise do Oriente Médio para ir além de sua "agressão" em Gaza e construir mais assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada e enviar tropas para o Líbano.

"Israel escolheu deliberadamente expandir a agressão para implementar esquemas pré-planejados em outros locais, como a Cisjordânia e o Líbano, porque vê que o escopo para isso está disponível", disse o xeque Tamim bin Hamad Al-Thani em seu discurso anual de abertura do Conselho Shura do Catar.

O Catar, os Estados Unidos e o Egito têm mediado repetidamente na tentativa de acabar com a guerra em Gaza, que eclodiu há um ano, quando combatentes do grupo militante palestino Hamas invadiram Israel a partir de Gaza e mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva de Israel matou mais de 42.000 pessoas em Gaza, transformou o enclave em pilhas de cimento e metal retorcido e criou uma grave escassez de alimentos, água e combustível.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Paulinho Freire lidera disputa pela Prefeitura de Natal com vantagem sobre Natália Bonavides, diz AtlasIntel

Segundo o levantamento, Paulinho Freire registra 52,2% das intenções de voto, contra 45,9% de Natália Bonavides

Paulinho Freire (Foto: Elpidio Júnior)

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (14) pelo instituto AtlasIntel indica que Paulinho Freire (União Brasil) está à frente na corrida pela Prefeitura de Natal, com 52,2% das intenções de voto, representando um aumento significativo em relação aos 42% registrados anteriormente. Sua concorrente, Natália Bonavides (PT), também apresentou crescimento, alcançando 45,9%, subindo de 41%.

Segundo o UOL, os dados revelam uma mudança no cenário eleitoral, especialmente considerando que o percentual de entrevistados indecisos e que pretendem anular o voto despencou de 17% para apenas 1,9%.

A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, o que significa que, no limite, a diferença entre os candidatos pode ser de apenas 0,3 ponto percentual. A pesquisa foi realizada com 1.207 internautas entre os dias 8 e 13 de outubro, com um nível de confiança de 95%. O protocolo de registro na Justiça Eleitoral é RN-06779/2024. O AtlasIntel utiliza uma metodologia própria, selecionando respondentes geolocalizados enquanto navegam na internet.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

BNDES fortalece setor de biocombustíveis com crédito de R$ 3,9 bilhões, maior patamar em 14 anos

Crescimento é impulsionado por recursos do Fundo Clima e projetos de transição energética e de descarbonização

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Foto: Reuteres/Sergio Moraes)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 3,9 bilhões em crédito para projetos de biocombustíveis de janeiro a outubro deste ano, conforme dados obtidos pela Folha de S. Paulo. O montante representa o segundo maior patamar de aprovações desde o início da série histórica em 2005, superado apenas pelo ano de 2010, no segundo governo do presidente Lula (PT), quando foram registrados R$ 4,5 bilhões em aprovações.

A forte alta em 2024, que supera o valor de R$ 1,3 bilhão no mesmo período de 2023, está diretamente ligada ao aumento dos recursos do Fundo Clima, um mecanismo de financiamento voltado à mitigação dos impactos das mudanças climáticas. "Isso mostra a volta do BNDES ao apoio de uma agenda verde e importante, que é a dos biocombustíveis", afirmou José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do banco.

Em abril deste ano, o BNDES assinou um contrato com a União que garantiu o aporte recorde de R$ 10,4 bilhões para o Fundo Clima, o maior desde a sua criação, em 2009. Parte desses recursos está sendo utilizada para apoiar iniciativas de biocombustíveis, setor estratégico para a descarbonização da economia brasileira.

Entre os projetos financiados, destaca-se a usina de etanol de milho da cooperativa Coamo, em Campo Mourão, no Paraná. O BNDES anunciou a aprovação de R$ 500 milhões para a construção da planta, que terá capacidade de processar 1.700 toneladas de milho por dia e produzir 765 mil litros de etanol. "Além de agregar valor ao milho, a produção de etanol ajuda a reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa", destacou Aloizio Mercadante, presidente do banco.

O governo Lula tem reforçado o papel do BNDES no financiamento de projetos voltados à economia verde e competitiva, estratégia que enfrenta críticas de alguns economistas preocupados com o retorno de políticas vistas em gestões petistas anteriores. A gestão atual, no entanto, afirma que o foco está em setores como a transição energética e inovação, além de apoiar pequenas e médias empresas.

Nesta linha, segundo a reportagem, o governo incluiu em uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) um mecanismo que possibilita destinar até 25% do superávit financeiro de fundos públicos para projetos climáticos, o que asseguraria mais recursos para o Fundo Clima e ao financiamento de projetos ligados a ações de enfrentamento, mitigação e adaptação a mudanças climáticas e de transformação ecológica.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Seminário na Câmara dos Deputados debate riscos da PEC 65/2023 para a economia e governabilidade

Especialistas alertam para os riscos de privatização, perda de soberania e salários exorbitantes na estrutura do Banco Central caso a PEC seja aprovada

Sede do Banco Central, em Brasília 22/02/2022 REUTERS/Adriano Machado (Foto: ADRIANO MACHADO)

Nesta terça-feira (15), especialistas e representantes de diversas entidades se reúnem no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, para discutir os impactos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2023, em um seminário intitulado “Não à PEC 65/2023. Sim ao Banco Central que o Brasil precisa”. Organizado pelo SINAL, Sindsep/DF, Anafe e SinTBacen, o evento levanta preocupações sobre os riscos que a medida representa para a economia e a governabilidade do Brasil.

A PEC 65/2023 está atualmente em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, sob relatoria do senador Plínio Valério (PSDB-AM). Contudo, o seminário é visto como uma tentativa de ampliar o debate em torno da proposta e evitar uma decisão precipitada. Fábio Faiad, presidente nacional do SINAL, destacou a importância de democratizar o diálogo: “É fundamental expor as inconsistências da PEC 65/2023 e discutir o papel do Banco Central no atendimento às demandas sociais, com especial atenção às ações e prerrogativas dos servidores da instituição".

Principais riscos - Entre os temas debatidos no seminário, três pontos geram maior preocupação:

1) Ameaça à soberania nacional: a proposta de transformar o Banco Central em uma corporação dentro do setor financeiro público poderia comprometer a autonomia do Brasil na condução da política econômica.

2) Possíveis caminhos para privatização: especialistas temem que a PEC possa abrir brechas para a privatização de serviços essenciais ligados ao Banco Central, o que poderia comprometer a segurança econômica nacional.

3) Excesso de remunerações: um ponto de grande alerta é a possibilidade de salários exorbitantes para diretores e altos cargos, o que poderia trazer desequilíbrios na administração pública.

Participantes de peso - O evento conta com a participação de palestrantes renomados, como a professora Larissa Dornelas, do Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná, e o professor José Luís Oreiro, da Universidade de Brasília, além do advogado José Hailton Lages Jr. No campo político, os deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Érika Kokay (PT-DF) participaram como expositores, reforçando a preocupação sobre os impactos sociais da PEC.

As entidades organizadoras prometem apresentar uma nota oficial aos Senadores, pedindo que a CCJ rejeite o parecer atual e promova um debate mais aprofundado e responsável sobre as implicações da PEC.

Detalhes do evento

● Data: 15 de outubro de 2024
● Horário: 9h às 12h
● Local: Auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados

A entrada no evento é gratuita, com inscrições feitas através da plataforma Sympla.

Fonte: Brasil 247

No 4º dia de apagão, São Paulo amanhece com 250 mil imóveis sem energia elétrica

Moradores protestam e governo federal pressiona Enel por soluções mais rápidas para a crise

Apagão em São Paulo (Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil)

A cidade de São Paulo e a região metropolitana enfrentam, nesta terça-feira (15), o quarto dia seguido de apagão, com cerca de 250 mil imóveis ainda sem energia elétrica, conforme confirmado pela Enel, a distribuidora responsável pelo fornecimento, relata o Metrópoles. A situação, que teve início após o forte temporal que atingiu o estado na sexta-feira (11), afeta principalmente a capital paulista, com destaque para a zona sul da cidade. Moradores, indignados com a demora na solução, realizaram protestos, com bloqueios de vias e panelaços para cobrar o restabelecimento da energia.

A crise vai além da falta de eletricidade. Muitas regiões também enfrentam desabastecimento de água. Segundo boletim divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na noite de segunda-feira (14), a normalização do abastecimento de água está em andamento, mas de forma gradual, especialmente nas áreas mais afetadas, como Capão Redondo, Jardim Antártica e Jardim Peri, além de cidades da Grande São Paulo como Cotia e Santo André.

Além dos transtornos gerados pela falta de energia e água, o estado de São Paulo registrou um saldo trágico de sete mortes em decorrência das chuvas. De acordo com a Defesa Civil, três pessoas perderam a vida em Bauru, duas em Cotia, uma em Diadema e uma na capital paulista.

O caos no trânsito da capital paulista também foi agravado pela queda de semáforos. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que 187 equipamentos foram desligados, e, até a manhã desta terça-feira, 48 ainda permaneciam fora de operação. A CET mobilizou equipes para ajudar na segurança e na fluidez do trânsito, principalmente nas regiões com maior fluxo de veículos.

Repercussão e resposta das autoridades - Diante da pressão popular e das críticas crescentes à atuação da Enel, o governo federal entrou em cena para cobrar soluções mais rápidas. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), deu um prazo de três dias para que a distribuidora resolva os problemas mais críticos.

O presidente Lula (PT) também determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) realize uma auditoria sobre o processo de fiscalização da Aneel em relação ao apagão. O advogado-geral da União, Jorge Messias, informou que o governo estuda uma ação por dano moral coletivo contra a Enel, devido à resposta insuficiente da empresa.

Esforços para restabelecer a energia - Em resposta à gravidade da situação, a Enel reforçou sua equipe com eletricistas de concessionárias de diversos estados do Brasil e também recrutou técnicos de suas unidades no Chile, Itália, Espanha e Argentina. A força-tarefa montada para enfrentar a crise inclui empresas como CPFL, EDP, ISA CTEEP, Eletrobras, Light e Energiza.

Embora o prazo estabelecido pelo governo termine na quinta-feira (17), a população de São Paulo ainda convive com a incerteza sobre quando a energia será totalmente restabelecida. Para muitos moradores, a espera já é longa demais, e a paciência está se esgotando. Os protestos nas ruas refletem essa insatisfação, e a cobrança por uma resposta definitiva da Enel e das autoridades responsáveis cresce a cada dia.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles