segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Haddad: segunda fase da reforma tributária deve ser enviada pelo governo ao Congresso em 2025

A discussão atual em torno do projeto é sobre a tributação em renda, e não sobre o consumo, como aconteceu na primeira etapa da proposta

Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (14/10) que o projeto sobre a segunda fase da reforma tributária, que incidirá sobre a renda, deverá ser enviado ao Congresso Nacional em 2025. A primeira etapa da proposta aprovada pelos parlamentar em 2023 alterou o regime de impostos sobre o consumo - 5 impostos cobrados atualmente (IPI, Pis, Cofins, ICMS e ISS) foram extintos, e transformados no Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, com 2 tipos de cobrança (CBS federal e IBS subnacional).

De acordo com o titular da pasta, o foco do governo federal em 2024 será a revisão dos gastos públicos, tarefa a ser entregue por sua pasta e pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, comandado por Simone Tebet.

“Estamos com um calendário apertado e com tarefas inconclusas que gostaríamos de entregar ainda este ano, como o programa de revisão do gasto, em parceria com o Ministério do Planejamento", disse Haddad em evento promovido pelo Itaú, em São Paulo.

“Nós temos que nos aproximar das boas práticas internacionais, tanto no consumo quanto na renda”, continuou o ministro, acrescentando que a reforma precisa ser neutra, ou seja, sem aumento de impostos.
O projeto

O segundo Projeto de Lei Complementar (PLP) de regulamentação da reforma tributária do consumo trata, entre outros pontos, da criação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), do contencioso administrativo do IBS, da distribuição de receitas do IBS entre os entes federados e do ressarcimento dos saldos credores do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) acumulados até 31 de dezembro de 2032.

Segundo comunicado divulgado pela Fazenda em junho, o projeto "regulamenta também o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD)". "Esta regulamentação, prevista na Constituição Federal, mas nunca implementada, visa tornar mais clara a aplicação dos dispositivos constitucionais relativos a esse imposto, inclusive no que se refere às alterações introduzidas pela EC 132".

O projeto também introduz alterações na legislação vigente, entre as quais destacam-se propostas de mudanças no Código Tributário Nacional, com o detalhamento da forma de incidência do Imposto sobre Transmissão Inter Vivos, por Ato Oneroso, de Bens Imóveis e de Direitos a Eles Relativos (ITBI). O PLP insere definições relacionadas à Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip) e altera a legislação sobre as vinculações de partilhas de tributos para adequá-la às mudanças trazidas pela EC 132.Estrutura

O Ministério da Fazenda afirmou que a estrutura organizacional do Comitê Gestor do IBS será composta pelas seguintes instâncias: Conselho Superior, Diretoria Executiva e suas diretorias técnicas, Secretaria-Geral, Assessoria de Relações Institucionais e Interfederativas, Corregedoria e Auditoria Interna.

"O Conselho Superior, instância máxima de deliberação do comitê, será formado por 27 membros, representando cada estado e o Distrito Federal, além de outros 27 membros, representando o conjunto dos municípios e o Distrito Federal. A instalação do Conselho Superior deverá ocorrer no prazo de até 120 dias a partir da publicação da lei complementar, com a indicação dos membros titulares e suplentes em até 90 dias", complementou.

Especificamente para o período de 2026 a 2032, durante o qual ocorrerá a implantação gradual do IBS, o projeto determina que o percentual da arrecadação do IBS destinado ao financiamento do Comitê Gestor do IBS será de 60% no exercício financeiro de 2026; 50% nos exercícios de 2027 e 2028, e não poderá exceder 2% em 2029, 1% em 2030, 0,67% em 2031 e 0,5% em 2032. A União custeará, por meio de financiamento, as despesas necessárias para a instalação do Comitê Gestor do IBS de 2025 a 2028, com um montante de até R$ 3,8 bilhões, observados limites anuais e critérios para o aporte dos recursos em parcelas mensais.
Primeira fase

O primeiro projeto, o PLP 68/2024, foi enviado ao Congresso em 24 de abril e institui o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de alçada dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, e a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), a ser gerida pela União. Os dois tributos compõem o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) Dual, o coração da reforma do consumo. O PLP 68/2024 também regulamenta o Imposto Seletivo (IS), um tributo de natureza extrafiscal que visa desestimular o consumo de produtos e serviços nocivos à saúde e ao meio ambiente.

Pelo texto sobre a primeira etapa da reforma tributária enviado ao Congresso no primeiro semestre, as carnes estavam na lista de produtos com alíquota reduzida para 40% da alíquota original, pagando 10,6% em vez de 26,5%. Agora, terão alíquota zero de IBS (imposto estadual e municipal) e CBS (tributo federal).

O IBS, a CBS e o Imposto Seletivo (IS, que incide sobre alimentos prejudiciais à saúde, como bebidas açucaradas e ultraprocessados) vão substituir o PIS (Programa de Integração Social), a Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o ISS (Imposto Sobre Serviços) e, parcialmente, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).Cashback e imposto seletivo

O cashback, mecanismo de devolução de imposto à população mais pobre, também foi ampliado. O projeto original previa a devolução de 100% da CBS (tributo federal) e 20% do IBS (imposto estadual e municipal) na compra de gás; 50% da CBS e 20% do IBS no pagamento das contas de luz, água e esgoto; e 20% da CBS e do IBS sobre outros produtos. A versão aprovada eleva de 50% para 100% a devolução da CBS sobre as contas de energia elétrica, água, esgoto e gás natural.

Na última hora, o relator incluiu o carvão mineral na lista de produtos que pagarão o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. O relator também estendeu a alíquota máxima de 0,25% para todos os minerais extraídos, não apenas ao minério de ferro, como constava no parecer anterior. A emenda constitucional fixa em 1% o limite para o Imposto Seletivo.

No relatório anterior, carros elétricos e apostas (físicas e online) foram incluídos na lista de produtos com Imposto Seletivo. No entanto, armas e munições ficaram de fora, apesar de pressões de entidades da sociedade civil. Embora sejam movidos a diesel e tenham alto nível de poluição, os caminhões também não pagarão o tributo.Planos de saúde e turismo

O texto aprovado também permite que as empresas recebam créditos tributários de planos de saúde coletivos previstos em convenção, prática vedada no projeto original. Outra inclusão foi a de planos de saúde para animais domésticos, com alíquota reduzida em 30%.

Os deputados também incluíram um mecanismo de devolução de tributos a turistas estrangeiros que comprarem produtos no Brasil e os embarcarem na bagagem. Esse sistema já existe em diversos países, quando o valor total das mercadorias ultrapassa determinado valor.

A proposta aprovada passa a considerar improbidade administrativa a não devolução de créditos tributários (ressarcimento parcial de tributos que impede a cobrança em cascata) às empresas dentro dos prazos estabelecidos. Nesses casos, o secretário da Receita Federal e o presidente do Comitê Gestor do IBS serão responsabilizados.

O projeto estabelece até 30 dias para o pagamento de créditos aos contribuintes inscritos em programas de conformidade, até 60 dias para valores dentro da média mensal do contribuinte e até 180 dias para os demais casos — créditos acima ou abaixo da média mensal da empresa.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil e do Ministério da Fazenda

Governo prepara medidas de contenção de gastos para apresentar após eleições municipais

Um primeiro pacote buscará tratar pontualmente de gastos específicos

Governo prepara medidas de contenção de gastos para apresentar após eleições municipais (Foto: Abr)

BRASÍLIA (Reuters) - O governo prepara medidas de contenção de gastos obrigatórios para serem apresentadas após a realização do segundo turno das eleições municipais, no fim deste mês, disseram à Reuters duas fontes do Ministério da Fazenda.

Segundo as autoridades, que falaram em anonimato, o tema é tratado com mais prioridade dentro da pasta do que o aumento da isenção do Imposto de Renda (IR) para os trabalhadores que ganham até 5.000 reais mensais -- uma promessa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou na sexta-feira que será cumprida até o fim de seu mandato em 2026.

Após iniciar um processo de controle de desembolsos por meio da revisão administrativa de cadastros e combate a fraudes, o governo agora dará novos passos com iniciativas que demandam aprovação do Congresso, disse uma das fontes.

Um primeiro pacote buscará tratar pontualmente de gastos específicos, iniciativa que deve ser acompanhada de um segundo eixo com propostas mais estruturais e “mais duras”, acrescentou, sem dar detalhes.

Ela pontuou que embora o tema da isenção do IR tenha ganhado os holofotes após a Folha de S. Paulo ter revelado que a taxação sobre milionários era uma das alternativas para compensar a medida, cujo impacto fiscal é estimado em por volta de 35 bilhões de reais, a equipe econômica vê com mais urgência o encaminhamento de iniciativas de controle de despesas.

Nessa linha, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, colocou em dúvida o envio ainda neste ano da proposta de reforma do IR ao Congresso Nacional, afirmando em evento nesta segunda-feira que os estudos são "mais preliminares" do que outros temas debatidos no governo.

Uma segunda fonte da pasta afirmou que a contenção de gastos obrigatórios virá para dar sustentação “por dentro” ao arcabouço fiscal, abrindo margem para as despesas discricionárias, que incluem investimentos. Como as obrigatórias avançam a um ritmo acelerado, elas acabam roubando espaço de outros gastos sob o teto de despesas imposto pelo arcabouço.

A avaliação na pasta é que um processo mais rigoroso de controle das despesas públicas também será necessário para permitir uma estabilização da dívida pública bruta abaixo de 80% do Produto Interno Bruto (PIB), após projeções do governo apontarem que o indicador deve ultrapassar essa barreira sob pressão de uma taxa básica de juros mais alta do que a esperada inicialmente pela equipe econômica.

Investidores e economistas privados estão céticos quanto à capacidade de Lula de cumprir as promessas orçamentárias, com as taxas de juros subindo no Brasil e o presidente demonstrando cautela em apertar o cinto, enquanto pesquisas recentes mostram que sua popularidade está sob pressão.

Desde o mês passado, membros da equipe econômica têm ressaltado que as regras atuais do Benefício de Prestação Continuada (BPC) estão sob escrutínio. O benefício, atualmente a segunda maior política pública do governo, é voltado a idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência que tenham renda mensal familiar per capita igual ou inferior a um quarto do salário mínimo.

O projeto de lei orçamentária do ano que vem prevê 112,9 bilhões de reais para o programa, alta de 12,7% em relação à dotação autorizada para este ano.

Programas como o abono salarial e seguro desemprego, além de auxílios previdenciários, também já foram citados por membros da equipe econômica como possíveis alvos de ajustes.

Após implementar o novo arcabouço fiscal sustentado principalmente por uma série de medidas que buscam ampliar a arrecadação, o governo vinha sendo pressionado a adotar iniciativas do lado das despesas, mas medidas estruturais, consideradas politicamente sensíveis, ainda não foram propostas.

O Ministério do Planejamento chegou a indicar neste ano que avaliava ações que poderiam incluir uma desvinculação de benefícios sociais das atuais regras de correção, que concedem ganhos reais. Mal recebida por membros do governo e partidos aliados no Congresso, a ideia não avançou até o momento.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Mercado vê déficit primário menor neste ano e em 2025, mas dívida maior, mostra Prisma

A meta do governo é zerar o déficit primário ao fim deste ano

Moedas Real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

BRASÍLIA (Reuters) - Economistas consultados pelo Ministério da Fazenda melhoraram suas previsões para o resultado primário do governo neste ano e em 2025, mas elevaram as projeções da dívida pública bruta em ambos os períodos, mostrou nesta segunda-feira o relatório Prisma Fiscal de outubro.

Segundo o relatório, a expectativa mediana agora é de saldo primário negativo de 63,832 bilhões de reais em 2024, ante visão anterior de déficit de 66,665 bilhões de reais. Para 2025, a expectativa para o resultado primário foi a um déficit de 88,380 bilhões de reais, ante 93,067 bilhões de reais no mês passado.

Em relação à dívida bruta do governo geral, os economistas agora esperam que ela chegue a 78,27% do Produto Interno Bruto (PIB) ao final de 2024, de 77,91% projetados em setembro. Em 2025, a previsão é de que a dívida chegue a 81,20% do PIB, ante projeção anterior de 80,61%.

Os dados vêm em meio a preocupações persistentes do mercado com a capacidade do governo de melhorar a trajetória fiscal, com dúvidas sobre o impacto de medidas arrecadatórias e incertezas em relação a cortes de despesas, enquanto o aumento nos juros básicos eleva o custo da dívida pública.

A meta do governo é zerar o déficit primário ao fim deste ano, também com alvo de déficit zero nas contas de 2025.

Para a arrecadação, a expectativa mediana subiu para este ano e o próximo. A nova projeção indica a entrada de 2,645 trilhões de reais em 2024, contra 2,634 trilhões de reais estimados no mês anterior. Em 2025, a arrecadação federal é vista em 2,799 trilhões de reais, contra 2,779 trilhões de reais projetados em setembro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que as compensações aprovadas pelo Senado para a desoneração da folha de empresas não serão suficientes para atender à decisão do Supremo Tribunal Federal, que exigiu essa cobertura, e, por isso, será preciso fazer um debate com o Congresso sobre o tema até o fim do ano, indicando a necessidade de aprovação de novas medidas arrecadatórias.

Os economistas consultados no Prisma ainda deixaram estável a projeção para as despesas totais do governo central neste ano -- em 2,210 trilhões de reais -- e elevaram a estimativa para 2025 -- 2,369 trilhões de reais, de 2,366 trilhões de reais em setembro.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Lula confirma ida à Rússia para participar da Cúpula do BRICS

Após a Cúpula em Kazan, Brasil assumirá a presidência do bloco

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará da 16ª Cúpula do BRICS, que acontecerá em Kazan, na Rússia, de 22 a 24 de outubro, informou comunicado do Planalto divulgado nesta segunda-feira (14). Acompanhado de uma delegação ministerial, o presidente será recepcionado com uma cerimônia de boas-vindas no dia 22, seguida de um jantar oferecido pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Será a primeira cúpula do BRICS com a participação dos cinco novos membros que ingressaram no bloco este ano: Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia. Até o ano passado, o BRICS era formado apenas por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No dia 23, estão previstas as sessões plenárias dos membros e um jantar com os convidados que participarão do segmento do dia 24, para o qual foram convidados, pela presidência russa, cerca de 30 países e organizações internacionais.

"Nas margens da reunião da Cúpula, o presidente Lula cumprirá agendas bilaterais com alguns presentes em Kazan. Há uma declaração a ser emanada intitulada Fortalecendo o Multilateralismo para o Desenvolvimento Global Justo e Seguro, são 106 parágrafos que abrangem os avanços alcançados durante as negociações setoriais", destacou o secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Eduardo Paes Saboia, durante briefing à imprensa.

Durante a cúpula, os líderes dos atuais 10 países membros discutirão temas globais como a crise do Oriente Médio, operação política e financeira dentro do bloco, além de receberem relatórios sobre os trabalhos do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), do Conselho Empresarial do BRICS e da Aliança Empresarial das Mulheres. No segmento com convidados, por sua vez, estão previstas discussões sobre questões internacionais de cooperação para o desenvolvimento sustentável e inclusivo.

O principal tema da reunião de Kazan é a criação da categoria de países parceiros. "Na Cúpula de Joanesburgo, em 2023, foram incorporados novos membros plenos e, naquela ocasião, se encomendou ao canal de Sherpas a elaboração da categoria de parceiros. É nisso que é consumido o nosso trabalho neste semestre, quais são os critérios para essa modalidade, e há uma expectativa de que, aprovada essa modalidade, possa ser feito um anúncio dos países que seriam convidados para integrar essa categoria", detalhou Saboia.

Fonte: Brasil 247

Igor Normando lidera com 60% no segundo turno em Belém, aponta pesquisa

Levantamento tem margem de erro de 3 pontos percentuais

Igor Normando (Foto: Reprodução)

Pesquisa do Instituto Real Time Big Data, divulgada nesta segunda-feira (14), mostra o deputado estadual Igor Normando (MDB) com 60% das intenções de voto no segundo turno para a Prefeitura de Belém (PA), enquanto o delegado Éder Mauro (PL) aparece com 35%. Considerando apenas os votos válidos, Igor lidera com 63% contra 37% de Éder Mauro.

O levantamento foi realizado com 1.000 entrevistados, tem margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. O segundo turno acontece no dia 27 de outubro. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número PA–04196/2024.

Fonte: Brasil 247

No Brasil, maior produtor mundial de soja, oleaginosa ainda é comida de nicho

Trabalhadores que ganham um salário mínimo precisariam desembolsar o salário de um dia inteiro de trabalho por apenas 250 g de tofu (prato feito com soja)

Pratos com soja no restaurante Sushimar, em São Paulo (Foto: Carla Carniel / Reuters)

Por Stefanie Eschenbacher

SÃO PAULO (Reuters) - Principal centro gastronômico do país, a cidade de São Paulo pode ser mais conhecida por seus cortes premiados de carne e deliciosos sushis, mas alguns restaurantes de luxo estão apresentando um novo ingrediente principal: a soja.

O Brasil é o maior produtor mundial de soja, enviando mais de um milhão de toneladas por semana para a China, em média.

Mas, ao contrário da Ásia e de outros mercados onde a soja é sinônimo de proteína barata do dia a dia, os brasileiros comem tão pouco que a oleaginosa se tornou uma oferta cara e de nicho.

Em suas publicações de rede social cuidadosamente produzidas, chefs de alto nível preparam cubos de tofu decorados com flores comestíveis e arroz glutinoso com cobertura de edamame envolto em cenouras em fatias finas.

Enquanto isso, em supermercados de São Paulo, trabalhadores que ganham um salário mínimo precisariam desembolsar o salário de um dia inteiro de trabalho por apenas 250 gramas de tofu.

"É uma delícia", disse Lucinete Magalhães, após pedir um prato de tofu em um restaurante no sofisticado Jardins. "No Brasil, estamos acostumados a comer arroz com feijão todos os dias -- mas não vemos a soja da mesma forma".

Bolivianos, nigerianos e russos consomem mais soja em média do que os brasileiros, de acordo com a consultoria agrícola Agromeris. Ela descobriu que o Brasil era o único grande mercado para alimentos feitos com soja em declínio.

Jacob Golbitz, que liderou o estudo alguns anos atrás, disse que tudo se resumia à cultura. "Se a cultura muda, é em um ritmo glacial", disse ele.

A produção em massa de soja começou apenas na década de 1970 no Brasil, depois que foram abertas as portas para o cultivo da cultura comercial no vasto interior escassamente povoado do país.

Fora da diáspora asiática, os brasileiros que colocam feijão marrom e preto no arroz todos os dias ainda olham de soslaio para os exóticos feijões verdes -- em grande parte cultivados para serem exportados à Ásia e Europa para engordar gado, porcos, aves e peixes.

Segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA, a previsão é que o Brasil produza um recorde de cerca de 170 milhões de toneladas métricas de soja em sua próxima safra, em comparação com 125 milhões de toneladas métricas cultivadas nos Estados Unidos, que foram ultrapassados pelos brasileiros há poucos anos como maiores produtores mundiais.

O boom, no entanto, veio com custos ambientais. Por décadas, a fronteira de soja em expansão do Brasil contribuiu para o desmatamento na floresta amazônica e no Cerrado. Um acordo firmado por parte do setor com o governo e organizações da sociedade civil impede a comercialização da soja produzida em áreas da Amazônia desmatadas desde 2008, a chamada Moratória da Soja.

SABORES DE ELITE

"Nós experimentamos muito com tofu, para brincar com contrastes, para dar sabor e textura", disse Maria Cermelli, dona do restaurante Sushimar no Jardins. "Ainda é uma novidade, mas está se tornando mais popular."

As posições contrastantes da soja no Brasil ilustram uma crescente divisão entre as cadeias de suprimentos globais para commodities produzidas em massa e o cultivo de nicho de produtos sob medida, como milho mexicano tradicional e batatas peruanas para gostos de elite.

Cerca de 98% da soja brasileira é transgênica para suportar o uso de herbicidas em plantações em escala industrial, o que aumentou o estigma no mercado local.

Então, as empresas de alimentos que oferecem tofu e leite de soja para brasileiros exigentes dependem da agricultura paralela cara de soja orgânica e não transgênica -- ou produtos importados de lugares tão distantes quanto o Japão -- e os preços são altos.

"É um absurdo que o Brasil importe soja", disse Alexandre Lima Nepomuceno, da Embrapa, que abriu a fronteira da soja do país há cinco décadas.

"A controvérsia em torno dos transgênicos criou uma situação em que cada país fez sua legislação, muitas vezes altamente complexa e confusa, o que está aumentando o custo e tornando esse um negócio impossível."

A lei brasileira não proíbe o consumo humano de soja transgênica. No entanto, as empresas se esforçam muito e pagam um alto prêmio para obter soja tradicional, o que para muitos se tornou sinônimo de ingredientes orgânicos e saudáveis.

No negócio de alto volume e baixa margem da agricultura comercial, é raro encontrar produtores brasileiros apostando no segmento não-transgênico.

"Criar uma demanda relevante por soja não-OGM não é fácil", disse Gus Guadagnini, CEO do Brasil no The Good Food Institute, um think tank que estuda o desenvolvimento de alternativas à carne.

Onde as empresas brasileiras adotaram a produção tradicional de soja, isso geralmente requer investimentos pesados.

A Caramuru, a maior processadora da oleaginosa no centro do Estado de Mato Grosso, no coração agrícola do Brasil, chegou a construir uma planta separada para soja não transgênica.

Marcos de Melo, gerente de insumos agrícolas, disse que a produção paralela era necessária porque a tolerância para "contaminação" da soja transgênica é abaixo de 0,1%.

No entanto, os brasileiros não vão provar o produto final que sai dessa linha dedicada da Caramuru. O farelo de soja não transgênico da empresa é destinado à exportação para a Europa para ser usado em ração animal.

Fonte: Brasil 247

Enel diz que restabelecerá a energia em São Paulo dentro do prazo de 3 dias

Até as 14h desta segunda-feira, a distribuidora informou que aproximadamente 400 mil imóveis ainda estavam sem energia elétrica

Apagão em São Paulo (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Enel São Paulo anunciou nesta segunda-feira (14) que cumprirá o prazo de três dias estabelecido pelo governo federal para restabelecer o fornecimento de energia elétrica na capital paulista, conforme relatado pelo Metrópoles. Em comunicado, a concessionária informou sobre o acordo firmado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Na baixa e na média tensão, os impactos foram severos e dispersos pela área de concessão. Os reparos nas redes de baixa tensão envolvem a substituição de quilômetros de cabos, postes, entre outros equipamentos”, explicou a nota.

Até as 14h desta segunda-feira, a distribuidora informou que aproximadamente 400 mil imóveis ainda estavam sem energia elétrica, sendo 283 mil deles localizados na cidade de São Paulo.

De acordo com a Enel, foram ainda disponibilizados 500 geradores para serviços essenciais, como hospitais.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, definiu o prazo de três dias para que a Enel resolva “os problemas de maior volume, ou seja, ela só vai poder, ao fim desses três dias, apresentar, se necessário, questões pontuais de locais onde ela não consegue ter acesso com um fato superveniente”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

O Divórcio Litigioso pode afetar a rotina de muitos casais

O divórcio litigioso é um tema muito delicado e envolve não apenas a dissolução de um casamento

Divulgação

O divórcio litigioso é um tema muito delicado e envolve não apenas a dissolução de um casamento, mas também questões emocionais, patrimoniais e familiares. Este tipo de separação acontece quando as partes não chegam a um acordo e acabam levando a um processo judicial complexo.

O que é o Divórcio Litigioso?

O divórcio litigioso se caracteriza pela falta de acordo entre as pessoas envolvidas numa separação. Dentre os principais fatores para o não consenso destacam-se a guarda de filhos, pensão alimentícia e, principalmente, a partilha de bens. É importante diferenciá-lo do divórcio consensual, onde ambas as partes concordam sobre os termos e conseguem formalizar a decisão de maneira mais amigável.

Quando um dos cônjuges não aceita a separação ou há divergências sobre os termos, é necessário recorrer à Justiça. O processo judicial será conduzido pelo juiz, e cada parte terá que apresentar seus argumentos e provas.

Como funciona o procedimento?

O divórcio litigioso começa com a petição inicial, onde o autor apresenta os motivos da separação e o que está reivindicando. Após essa apresentação, o juiz marca uma audiência de conciliação, ainda querendo que tudo se resolva sem conflito. É fundamental que ambas as partes compareçam a essa reunião.

Se não houver acordo, o processo segue com a apresentação da defesa pela outra parte. O juiz analisará as alegações, as provas e, finalmente, tomará uma decisão sobre as questões pendentes, como pensão e guarda dos filhos.

Vale destacar o tempo para tais soluções. O prazo para a finalização do divórcio litigioso pode variar, podendo levar meses ou até anos, dependendo da complexidade do caso.

Tempo e custos do processo

O tempo de duração do divórcio litigioso não é fixo. A falta de consenso entre as partes e a complexidade das questões discutidas podem alongar o processo. Por isso, é recomendado que as partes busquem um advogado especializado em Direito de Família. Assim, com a orientação adequada, pode facilitar a resolução e evitar gastos desnecessários.

Falando em custos, algumas taxas judiciais são incluídas. Além de honorários advocatícios e até impostos relacionados à partilha de bens. Esses valores podem variar conforme a localidade e a situação financeira das partes envolvidas.

Documentos necessários

Para dar início ao divórcio litigioso, é essencial reunir uma série de documentos, incluindo:

- Certidão de casamento

- Documentos de identidade (RG e CPF)

- Certidão de nascimento dos filhos, se houver

- Documentos de bens (imóveis, veículos, etc.)

- Comprovante de residência

Todavia, a listagem dos documentos pode variar de acordo com o caso específico, sendo recomendável a consulta a um advogado para garantir que tudo esteja em ordem. Isso, inclusive, adiantará o processo.

Impacto sobre os filhos

Os filhos costumam ser os mais afetados em um divórcio litigioso. A instabilidade emocional e as mudanças na rotina podem causar sérios danos ao bem-estar das crianças. Por isso, quando o juiz determina a guarda, pensão e o regime de convivência, é buscado sempre o melhor interesse da criança.

A guarda compartilhada é a opção preferencial, permitindo que ambos os pais participem ativamente na vida dos filhos. Em casos de conflito extremo, pode ser estabelecida a guarda unilateral, onde apenas um dos pais toma as decisões.

Partilha de bens

A partilha de bens em um divórcio litigioso é um dos aspectos mais controversos. Logo, o regime de bens adotado durante o casamento vai influenciar a divisão:

- Comunhão parcial de bens: Os bens adquiridos durante o casamento são divididos igualmente.

- Separação total de bens: Cada cônjuge mantém a propriedade de seus bens individuais.

- Comunhão universal de bens: Todos os bens, adquiridos antes ou durante o casamento, são partilhados entre as partes.

O juiz, então, analisará a documentação apresentada para determinar a divisão adequada, que pode incluir a venda de bens para tomar uma decisão mais justa.

Local do processo

O local onde o processo será realizado depende de alguns fatores. Se há filhos, o divórcio precisa acontecer na cidade onde a criança reside. Caso contrário, será na última cidade onde o casal morou junto. Se nenhum dos cônjuges reside mais nesse local, a ação será na cidade do réu.

Possibilidade de arrependimento

Isso é muito importante ser levado em conta. Uma vez que o divórcio é decretado, não há como retornar ao estado civil anterior sem um novo casamento. No entanto, se o processo ainda não estiver concluído, é possível reconsiderar a decisão e tentar a reconciliação.

Consequências da ausência em Audiência

Caso uma das partes não compareça à audiência de conciliação e não justifique sua ausência, pode ser penalizada com uma multa. Este valor será revertido à União ou ao Estado. A falta sem justificativa pode ser vista como um desrespeito à Justiça.

Necessidade de Advogado

A presença de um advogado especializado é obrigatória para a condução do divórcio litigioso. Este profissional não apenas orienta as partes sobre os seus direitos, mas também auxilia na resolução das divergências de forma menos conflituosa.

Conclusão

Portanto, entender sobre o divórcio litigioso é uma questão de utilidade pública. Este processo demanda atenção e cuidado, dado seu impacto emocional e legal. Segundo o advogado familiarista Dr. Luiz Vasconcelos Jr, é fundamental que as partes busquem o auxílio de profissionais capacitados.

“Muito importante que tentem, sempre que possível, chegar a um consenso, a fim de minimizar os conflitos e facilitar a resolução das questões envolvidas. Pois, a correta condução do processo pode não apenas acelerar o resultado, mas também garantir que os direitos de ambas as partes, especialmente os dos filhos, sejam respeitados”, finaliza ele.

Portanto, a comunicação e o diálogo, mesmo em tempos de conflito, permanecem essenciais para um desfecho mais harmonioso.

Fonte: Brasil 247

Apucaranenses quebram recordes no atletismo


Atletas da equipe da Secretaria Municipal de Esportes participaram neste final de semana do Campeonato Paranaense Loterias Caixa de Atletismo sub 12 e sub 14. O grande destaque ficou com as meninas do sub 12, que bateram cinco recordes paranaenses e ficaram em segundo lugar na classificação por equipe no Paraná. No masculino, um atleta do sub-12 também quebrou outros dois recordes paranaenses.

O prefeito Junior da Femac comemorou o resultado, afirmando que é fruto do trabalho realizado nos últimos anos de revelação de novos atletas, tanto no masculino quanto no feminino nas diversas categorias. “ Toda a nossa equipe da Secretaria de Esportes está de parabéns e especialmente as meninas que quebraram os recordes e mostraram para o Paraná todo o seu potencial”, frisa Junior da Femac.

O secretário municipal de Esportes, Tom Barros, informa que a competição ocorreu em Campo Mourão. “Buscamos sempre levar os nossos atletas para grandes competições e desta vez não foi diferente. Proporcionamos aos atletas do sub 12 e sub 14, tanto no masculino quanto no feminino, a experiência de competir em alto nível”, salienta Barros.

O professor de educação física José Marcelino da Silva, o Grillo, informa que os recordes paranaenses foram quebrados na prova dos 150 metros rasos, com Kethellym Vitória de Lima, no salto em distância e no salto em altura, com a atleta Ana Clara Pavesi Pancione dos Santos, no revezamento 4 x 60 (atletas Kethellym Lima, Ana Clara Santos, Nathaly Silva e Allana Rodrigues) e nos 600 metros rasos, com Kethellym Lima. “Nessa prova, o detalhe que chamou atenção é que a Kethellym fez uma marca melhor que os meninos fizeram nos 600 metros”, ressalta Grillo.

No masculino, Apucarana também se destacou e o atleta Adryan Gomes da Silva venceu em duas provas na categoria sub 12: a da marcha atlética e a do salto em altura. “E ainda bateu o recorde paranaense destas provas”, completa o professor Grillo.

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO PARANAENSE LOTERIAS CAIXA DE ATLETISMO SUB 12 
Competições disputadas na cidade de Campo Mourão entre os dias 12 e 13 de outubro de 2024.

 Categoria sub-12 – Feminino

Revezamento 4 x 60
●1º COM AS ATLETAS KETHELLYN LIMA, ANA CLARA SANTOS, NATHALY SILVA, ALLANA RODRIGUES, COM A EQUIPE DE APUCARANA BATENDO O RECORDE PARANAENSE DA PROVA.

Prova dos 150 metros rasos 
●1ª KETHELLYM VITORIA DE LIMA, BATENDO O 
 RECORDE PARANAENSE DA PROVA
● 5ª ANGELIS KAROLINNY DOS SANTOS
● 10ª NATHALY EMANUELLY DE P. DIEGO SILVA

Prova do salto em distância 
●1ª ANA CLARA PAVESI PANCIONE DOS SANTOS, BATENDO O RECORDE PARANAENSE DA PROVA.
● 7ª GABRIELA VILSINSKI DOS SANTOS

600 metros rasos 
●1º KETHELLYM VITORIA DE LIMA, BATENDO O RECORDE PARANAENSE DA PROVA, OUTRO DETALHE A ATLETA KETHELLYN FEZ A MARCA NOS 600 METROS MELHOR QUE OS MENINOS DA CATEGORIA DELA.
●  2º ALLANA SLOBODA RODRIGUES

Prova do salto em altura 
●2º ANA CLARA PAVESI PANCIONE DOS SANTOS, BATENDO O RECORDE PARANAENSE DA PROVA

Prova dos 60 metros rasos 
● 2º ALLANA SLOBODA RODRIGUES
● 6º ANGELIS KAROLINNY DOS SANTOS
● 7º GABRIELA VILSINSKI DOS SANTOS

✤ Classificação por equipe
1º GUARAPUAVA
2º APUCARANA
3º MARINGÁ
4º LONDRINA
5º ARAPONGAS

◆ Categoria sub-12 - masculino 

Prova de lançamento da pelota 
● 9º PEDROHENRIQUE RODRIGUES BOSSO

Revezamento 4 x 60 masculino 
●3º COM ATLETAS ADRYAN GOMES, PEDRO BOSSO, CAUÃ MOTTA E MATHEUS OLIVEIRA

Prova dos 150 metros rasos 
● 3º MATHEUS HENRIQUE DE OLIVEIRA
● 4º CAUÃ SANTOS DA MOTTA

Prova dos 600 metros rasos 
● 1 MATHEUS HENRIQUE DE OLIVEIRA
● 5 PEDRO HENRIQUE RODRIGUES BOSSO

Prova da marcha atlética 
●1º ADRYAN GOMES DA SILVA, BATENDO O RECORDE PARANAENSE DA PROVA

Prova do salto em altura 
●2º ADRYAN GOMES DA SILVA, BATENDO O RECORDE PARANAENSE DA PROVA
● 3º JOÃO PEDRO SILVA SOARES

Prova dos 60 metros rasos 
● 3º CAUÃ SANTOS DA MOTTA

✤ Classificação por equipe 
1º GUARAPUAVA
2º ROLÃNDIA
3º APUCARANA
4º FOZ
5º MARINGÁ

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO PARANAENSE LOTERIAS CAIXA DE ATLETISMO SUB 14
Competições disputadas na cidade de Campo Mourão entre os dias 12 e 13 de outubro


◆ CATEGORIA SUB 14 – FEMININO

Prova do salto em altura
● 2ª VITORIA FERNANDA SIQUEIRA PROENÇA
PROVA DO SALTO EM DISTÃCIA
● 8ª ALICE GOMES MARIN MARTIR

Prova dos 150 metros rasos 
● 17ª THABATA VITÓRIA DE ARAUJO
● 44ª MANUELLA DO CARMO DE OLIVEIRA

Prova do revezamento 4 x 60 
● 6ª COM AS ATLETAS ALICE MARTIR, VITÓRIA PROENÇA, MANUELLA OLIVEIRA, THABATA VITÓRIA DE ARAUJO

Prova do arremesso do peso 
● 6 ª ALICE GOMES MARIN MARTIR

Prova dos 60 metros rasos 
● 7ª VITORIA FERNANDA SIQUEIRA PROENÇA

✤ Classificação por equipe 
1º CAMPO MOURÃO
2º COLOMBO
3º LONDRINA
4º ROLANDIA
5º MARINGA
6º MEDIANEIRA
7º GUARAPUCA
8º APUCARANA


◆ CATEGORIA SUB 14 – MASCULINO

Prova do salto em distância 
● 5º SAMUEL GUSTAVO GASPAR SANTANA

Prova dos 150 metros rasos 
● 15º PEDRO HENRIQUE RAMOS TORRES
● 18º JOÃO MIGUEL MARQUES DA SILVA

Prova do revezamento 4 x 60 
●3º COM OS ATLETAS PEDRO YURI ARAUJO, SAMUEL SANTANA, JOÃO MARQUES, PEDRO BERNARDO

Prova do lançamento do disco 
● 6º YURI RUAN DE ARAUJO

Prova do arremesso do peso 
● 2º YURI RUAN DE ARAUJO

Prova dos 800 metros rasos 
● 2º PEDRO HENRIQUE BERNARDO
● 6º PEDRO HENRIQUE RAMOS TORRES
●10º JOÃO MIGUEL MARQUES DA SILVA

Prova dos 60 metros rasos 
● 6º PEDRO HENRIQUE BERNARDO

✤ Classificação por equipe 
1º LONDRINA
2º CAMPO MOURÃO
3º CURITIBA
4º PARANAVAI
5º APUCARANA

Fonte: Prefeitura de Apucarana


“Cada um tem que ter seu grau de responsabilidade, e isso será apurado”, diz Pimenta sobre apagão em São Paulo

Ministro da Secom, Pimenta afirma que investigação vai apurar responsabilidades e garante apoio aos prejudicados por danos causados pela falta de energia

Paulo Pimenta (Foto: LOG PRODUÇÕES/TV 247)

Durante coletiva de imprensa do governo Lula nesta segunda-feira (14), o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, reafirmou o compromisso do governo em apurar as responsabilidades pelo apagão que deixou São Paulo sem luz, afetando milhões de pessoas desde o dia 11 de outubro. O evento contou com a presença do corregedor-geral da União, Vinícius Marques de Carvalho, do advogado-geral da União, Jorge Messias, e do secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous.

Pimenta enfatizou que "cada um tem que ter seu grau de responsabilidade, e isso será apurado". Segundo ele, o governo vai apresentar um balanço à sociedade sobre as ações tomadas e as falhas ocorridas. Além disso, o ministro orientou todos os cidadãos que sofreram prejuízos materiais, como eletrodomésticos danificados ou perda de bens, a buscarem o ressarcimento. "Nós queremos que todas as pessoas que foram prejudicadas, estabelecimentos comerciais e pessoas físicas, busquem o ressarcimento", disse.

A coletiva destacou a importância de que as vítimas do apagão sigam os procedimentos administrativos adequados para garantir a compensação por danos. O governo Lula, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), está oferecendo suporte aos afetados para que possam ser indenizados. Além da responsabilização da Enel e das autoridades competentes, o governo reafirma seu compromisso em proteger os consumidores atingidos e garantir que os responsáveis pelo apagão sejam devidamente punidos.

Fonte: Brasil 247

Padilha diz que governo é contra pacote 'anti-STF' no Congresso

O ministro pediu prioridade em "propostas legislativas que sustentam atual ciclo de crescimento econômico do país”

Alexandre Padilha (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais, declarou nesta segunda-feira (14) que o governo federal é contrário ao chamado "pacote anti-STF", que restringe as decisões individuais dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As medidas foram aprovadas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na última semana.

Conforme relatado pelo O Globo, Padilha destacou que o governo se posicionou de forma clara durante a tramitação do projeto na CCJ, ressaltando que o assunto “não é prioritário”.

“Nós sempre defendemos que o Congresso Nacional esteja concentrado nas propostas legislativas que sustentam atual ciclo de crescimento econômico do país”, afirmou. “Essa é a prioridade absoluta, achamos que qualquer outra proposta, qualquer outro tema nesse momento não deveria ser prioridade do Congresso Nacional”.

O pacote inclui, entre outras medidas, a criação de cinco novos crimes de responsabilidade aplicáveis aos ministros da Corte, o que elevaria para 10 o número de infrações que podem levar ao impeachment dos integrantes do STF. Além disso, o projeto estabelece que o Senado deverá responder aos pedidos de impeachment em até 15 dias e dá ao plenário da Casa a prerrogativa de deliberar sobre a abertura dos processos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Tribunal de Contas de SP vê "graves falhas" nos serviços da Enel

Relatório alerta para baixa qualidade do atendimento e aumento no tempo de resposta a emergências

Queda de árvore após temporal (Foto: Reprodução (RBS-TV))

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP) identificou graves falhas nos serviços prestados pela Enel após o apagão que atingiu a capital paulista, deixando mais de 400 mil imóveis sem energia desde a última sexta-feira (11). Em uma nota técnica enviada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o órgão aponta falhas no cumprimento de metas de investimento e no atendimento de emergências, além de um baixo desempenho nos indicadores de satisfação dos consumidores, destaca o Metrópoles. O tribunal recomenda medidas rigorosas, incluindo auditorias externas e maior transparência nos indicadores de desempenho da concessionária.

Segundo o TCMSP, o tempo médio de atendimento às emergências aumentou significativamente, o que resultou na aplicação de penalidades por descumprimento das obrigações regulatórias. Além disso, o órgão sugere a criação de um plano de contingência mais eficaz para lidar com situações de emergência, como as causadas por temporais. A crise energética em São Paulo, agravada pelo último temporal, reflete falhas graves na prestação de serviços essenciais, impactando também o abastecimento de água em várias regiões metropolitanas, como Cotia, Santo André e Embu das Artes.

Além dos problemas de energia, o temporal deixou um rastro de destruição no estado de São Paulo, com sete mortes registradas em diversas cidades. Na capital, bairros da zona sul, como Jabaquara e Campo Limpo, ainda enfrentam os efeitos do apagão.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

CGU vai "responsabilizar quem tiver que ser responsabilizado" pelo apagão em São Paulo, diz ministro

Vinícius Marques de Carvalho disse que auditoria da Aneel sobre a Enel será revisada, e falhas no plano de contingência da empresa serão cobradas

O ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O corregedor-geral da União, ministro Vinícius Marques de Carvalho, afirmou nesta segunda-feira (14) que a Controladoria-Geral da União (CGU) vai "responsabilizar quem tiver que ser responsabilizado" pelo apagão que deixou a cidade de São Paulo sem luz desde o último dia 11, após um forte temporal. A distribuidora de energia da capital paulista, a multinacional italiana Enel, está no centro das críticas devido às recorrentes falhas no fornecimento de energia.

De acordo com o ministro, o presidente Lula determinou uma auditoria completa para revisar o processo de fiscalização conduzido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a Enel, desde o ano passado. "O presidente Lula determinou que a CGU fizesse uma auditoria completa no processo de fiscalização da Aneel a respeito da concessionária Enel", declarou o ministro. Ele destacou que o foco será tanto nas medidas que deveriam ter sido adotadas e não foram quanto na garantia de que os próximos passos evitem novas falhas. "A consequência de uma prestação ruim de serviço público é a caducidade. Isso pode ser levado em consideração ao longo de um processo administrativo conduzido pela Aneel e que nós vamos acompanhar”’, apontou o ministro.

Auditoria e responsabilização

Marques de Carvalho explicou que a auditoria investigará o histórico de fiscalização da Aneel sobre a concessionária, com ênfase nas falhas no plano de contingência da Enel e na necessidade de investimentos por parte da empresa. Além disso, será avaliado o papel da agência reguladora do estado de São Paulo, que também tem responsabilidade no acompanhamento da concessionária. O ministro deixou claro que a CGU vai participar de todas as etapas do processo, desde a elaboração das medidas administrativas até a fiscalização de sua implementação.

"Nós, da CGU, vamos acompanhar a elaboração dessas medidas, participar da discussão, avaliá-las da perspectiva da sua necessidade e adequação à situação", afirmou. Ele também alertou para possíveis responsabilizações no setor público caso a auditoria encontre má gestão de recursos ou falhas administrativas. “Se for necessário, responsabilizar quem tiver que ser responsabilizado pela administração pública pela má utilização dos recursos para lidar com esse tipo de situação", completou.

Investimentos e plano de contingência

A fala do ministro ocorre em um momento em que a pressão sobre a Enel aumenta, tanto pela população quanto pelo governo, devido às frequentes interrupções no fornecimento de energia e à falta de uma resposta rápida e eficaz após o temporal que atingiu a cidade. Segundo Carvalho, a empresa será cobrada para que construa um plano de contingência eficiente e realize os investimentos necessários para melhorar o serviço.

O ministro também frisou que a Aneel precisa reforçar seu poder regulatório em conjunto com a agência estadual, com o objetivo de desenvolver um modelo de fiscalização mais eficiente e adequado às necessidades da capital paulista. "Nós, da CGU, vamos acompanhar a elaboração dessas medidas, participar da discussão, avaliá-las da perspectiva da sua necessidade e adequação à situação. E também, se for necessário, responsabilizar quem tiver que ser responsabilizado pela administração pública pela má utilização dos recursos para lidar com esse tipo de situação, seja na investigação, seja na mitigação dos danos causados pelas chuvas em São Paulo”, finalizou.

Fonte: Brasil 247

Presidente nacional do PDT declara apoio a Evandro Leitão, do PT, em Fortaleza

Em vídeo com o candidato petista, André Figueiredo afirmou que "os ideais de Brizola devem estar lado a lado com aqueles que defendem a democracia"

André Figueiredo e Evandro Leitão (Foto: Reprodução)

Em um vídeo publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (14), o presidente nacional do PDT, André Figueiredo, anunciou seu apoio ao candidato petista Evandro Leitão, que está no segundo turno da disputa pela prefeitura de Fortaleza. Na publicação, o pedetista destacou a importância de um compromisso conjunto em prol de uma cidade mais inclusiva e respeitosa com sua população e enfatizou sua longa amizade com o candidato e sua admiração pelo compromisso de Leitão com políticas públicas que visam a redução das desigualdades

"É por isso que estamos aqui, enquanto PDT, acreditando que os ideais de Brizola devem estar lado a lado com aqueles que defendem a democracia", afirmou Figueiredo.

A capital cearense se prepara para uma disputa acirrada no próximo dia 27 de outubro, quando Evandro Leitão (PT) enfrentará André Fernandes (PL). Recentemente, representantes do PDT em Fortaleza, ligados ao ex-presidenciável Ciro Gomes, manifestaram apoio a Fernandes, incluindo o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Gardel Rolim (PDT), e cinco vereadores. Rolim justificou a escolha por Fernandes como uma forma de combater a "hegemonia do PT".

Em suas redes sociais, o jurista Marcelo Uchôa comentou o apoio de Figueiredo a Leitão: "parabéns ao deputado federal André Figueiredo, presidente nacional do PDT, que, resgatando a coerência inspiradora e corajosa de Brizola, divulgou vídeo de apoio ao Evandro Leitão 13 a Prefeito de Fortaleza. Brizolista de verdade age assim. Só PDT fake vai de fedelho de Bolsonaro. Aliás, não merece ser considerado nem PDT. Na verdade, pra ser mais justo, é só o Ciro e seu ego tentando destruir mais um partido".

Fonte: Brasil 247