segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Petrobras avalia mudanças para distribuição de dividendos extraordinários

Alteração poderá contar com uma mudança no atual caixa mínimo de referência da petroleira, que hoje é de US$ 8 bilhões
Petrobras (Foto: Reprodução)

Reuters - A Petrobras está avaliando alterações relacionadas ao pagamento de dividendos extraordinários, no âmbito de seu plano estratégico para o período 2025-2029, afirmou nesta segunda-feira o diretor-executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo.

A alteração poderá contar com uma mudança no atual caixa mínimo de referência considerado atualmente pela petroleira, que hoje é de 8 bilhões de dólares.

As regras para o pagamento de dividendos ordinários, por sua vez, serão mantidas, já que tanto a companhia quanto os acionistas entendem que estão adequadas, segundo o diretor.

"Sobre o (dividendo) extraordinário... ele está sendo avaliado em conjunto com o planejamento estratégico", afirmou Melgarejo.

Ele destacou que o plano estratégico considera diversos parâmetros financeiros que serão referência para a forma que se dará o pagamento dos dividendos extraordinários.

"A gente gostaria de trabalhar e vamos buscar isso, um caixa mínimo que dê garantia à operação da Petrobras... O que a gente entender que daquilo é excesso de caixa e tiver volumetria que mantenha a empresa sustentável, esse excesso a gente vai distribuir como dividendo extraordinário", afirmou o executivo.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

CGU abrirá auditoria sobre atuação da Aneel em meio à crise do apagão em São Paulo

Medida visa verificar se a agência monitorou o cumprimento das obrigações contratuais e o plano de contingência da distribuidora Enel SP

Controladoria-Geral da União (Foto: Reprodução/Controladoria-Geral da União)

A Controladoria-Geral da União (CGU) vai anunciar ainda nesta segunda-feira (14) a abertura de um processo de auditoria para investigar a atuação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), diz a coluna de Daniela Lima, no g1. A medida visa verificar se a agência, que é responsável pela fiscalização do setor elétrico, cumpriu adequadamente suas obrigações de monitorar a Enel Distribuição SP, especialmente em relação ao cumprimento das obrigações contratuais e ao plano de contingência da empresa.

A Enel está no centro de uma crise que se intensifica em São Paulo. Nos últimos 11 meses, ocorreram três grandes apagões, sendo o mais recente iniciado na última sexta-feira (11), que afetou mais de 2 milhões de clientes, sendo que mais de 500 mil imóveis ainda estão sem energia elétrica nesta segunda-feira.

Essa auditoria ocorre em um contexto de forte politização da crise energética, às vésperas do segundo turno das eleições municipais. O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) acusou o atual prefeito Ricardo Nunes de negligência com a cidade e de leniência com a Enel.

Em resposta, Nunes culpou o governo federal, enquanto o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acusou o prefeito de propagar "fake news". A crise também expôs que a atual diretoria da Aneel foi nomeada durante o governo Jair Bolsonaro (PL), um aliado de Nunes na disputa eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Daniela Lima, no G1

Petrobras reduz preço médio do gás a partir de novembro

Com o novo corte, a redução acumulada no gás alcançará 17% desde de janeiro de 2023, quando tomou posse o governo do presidente Lula

Sede da Petrobras (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)

Reuters - A Petrobras vai reduzir em 1,41% o preço médio do gás vendido às distribuidoras a partir de novembro, disse nesta segunda-feira o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da petroleira, Mauricio Tolmasquim, mencionando impactos do câmbio.

Com esse novo corte, a redução acumulada no gás alcançará 17% desde de janeiro de 2023, quando tomou posse o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“É um objetivo do governo e da Petrobras ter preços mais competitivos para consumidores e ajudar na massificação do gás. O gás é um elemento importante da transição energética por que ele emite menos“, afirmou Tolmasquim em café da manhã com jornalistas.

A diretoria da empresa aprovou também, de acordo com Tolmasquim, uma ampliação de 20 para 48 as ofertas de possibilidades nos contratos com as distribuidoras do país. Esses contratos dão maior flexibilidade aos compradores do gás da estatal.

“A diversificação passa a ser maior e as distribuidoras podem jogar com prazo, flexibilidade, início de fornecimento, local de entrada e indexador. Antes, com essas variáveis a gente tinha 20 possibilidades de combinação, e o novo pacote aprovado passa para 48 possibilidades para as distribuidoras“, afirmou.

A diretoria da Petrobras aprovou ainda um prêmio de incentivo à demanda de gás através da redução de 10% nos preços para as distribuidoras que comprarem acima do compromisso mínimo previsto pelo comprador, acrescentou.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Apoio ao horário de verão nunca foi tão baixo, diz Datafolha

Segundo o Datafolha, a aprovação para a volta do horário de verão atingiu o menor índice desde que as sondagens começaram, em 2017

(Foto: Renato Araújo/ABr)

Infomoney - Segundo uma pesquisa do Datafolha, a aprovação para a volta do horário de verão atingiu o menor índice desde que as sondagens começaram, em 2017. Atualmente, 47% dos entrevistados se dizem favoráveis à medida, enquanto 47% são contrários e 6% afirmam ser indiferentes. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (14) pelo jornal Folha de S.Paulo.

A pesquisa foi realizada nos dias 7 e 8 de outubro, abrangendo 2.029 entrevistas em 113 municípios de todo o país. Com um nível de confiança de 95%, a margem de erro para o total da amostra é de dois pontos percentuais, tanto para mais quanto para menos.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que tomará uma decisão sobre o retorno do horário de verão após uma reunião técnica programada para esta terça-feira (15). Este é o prazo máximo para que a implementação ocorra ainda neste ano, caso a decisão seja favorável.

Silveira afirmou que “o horário de verão é extremamente transversal” e que, se for considerado imprescindível, ele será adotado, mesmo reconhecendo a polarização de opiniões em todo o Brasil.

A pesquisa do Datafolha também revela uma queda no apoio ao horário de verão ao longo dos últimos anos. Comparando com levantamentos anteriores, como os realizados em setembro de 2017 e setembro de 2021, houve uma diminuição no percentual de apoiadores e um aumento na rejeição.

Em 2017, 58% dos entrevistados eram favoráveis ao horário de verão, enquanto 35% se opunham. Quatro anos depois, em 2021, o apoio caiu para 55%, e a rejeição subiu para 38%.

O governo, com a aprovação do presidente Lula, está avaliando os riscos energéticos antes de tomar uma decisão final. A escassez de chuvas já resultou no aumento da bandeira tarifária nas contas de luz, e o horário de verão é uma das alternativas em discussão. Além disso, setores como o aéreo precisam de um período de adaptação de 20 dias para ajustar-se à mudança de horário.

O apoio ao horário de verão é maior entre os homens, com 50% a favor e 45% contra, em comparação com 44% de apoio e 49% de rejeição entre as mulheres.

Fonte: Brasil 247 com informações do Infomoney

Cristiane Brasil usou VPN para acessar X de forma irregular e produziu provas contra si mesma

Infratores que usaram a rede durante a suspensão para atacar o STF e disseminar fake news e discursos de ódio podem enfrentar multas de até R$ 50 mil

Cristiane Brasil (Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados)

Cristiane Brasil, ex-deputada e filha do ex-deputado Roberto Jefferson, utilizou uma rede privada virtual (VPN) para acessar o X durante a suspensão da rede social no Brasil, desafiando ordens judiciais. Durante esse período, ela fez publicações atacando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de “déspota descalvado” e “ditadorzinho careca”, informa a coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo.

Em um post de 5 de outubro, Cristiane admitiu estar usando VPN, questionando a dificuldade de visualizar imagens na plataforma. Além disso, fixou em seu perfil uma publicação que ensina outros usuários a utilizarem a VPN, postada em 29 de agosto, um dia antes da decisão de Moraes para o bloqueio da rede no Brasil.

A Polícia Federal investiga o uso irregular do X durante a suspensão da rede no Brasil para atacar o STF, disseminar fake news e discursos de ódio. Infratores podem enfrentar multas de até R$ 50 mil.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo

Responsável pelo apagão em São Paulo, Enel já foi multada em R$ 320 milhões pela Aneel

Distribuidora de energia elétrica sequer pagou a multa de R$ 165,8 milhões referente ao apagão de novembro de 2023

(Foto: Reuters)

Desde que assumiu a concessão de energia em São Paulo, em 2018, a Enel Distribuição SP já recebeu R$ 320 milhões em multas aplicadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Dentre as penalidades, segundo o g1, destaca-se a multa de R$ 165,8 milhões referente ao apagão de novembro de 2023, que ainda não foi paga, devido à suspensão judicial após um processo movido pela própria concessionária.

Em março de 2024, o juiz federal Mateus Benato Pontalti, da 13ª Vara Federal do Distrito Federal, deferiu um pedido de antecipação de tutela solicitado pela Enel, suspendendo a aplicação da multa. A decisão também impede a Aneel de inscrever a empresa em cadastros de empresas em débito com o governo federal e obriga a emissão de Certidão Positiva de débitos, apesar do não pagamento da multa milionária. Segundo a Aneel, essa decisão permanece em vigor até que o mérito da ação seja julgado.

Além da multa do apagão de novembro, a Enel enfrenta outra penalidade de R$ 95,8 milhões, referente à má qualidade no fornecimento de energia em São Paulo, que também foi suspensa por decisão judicial. Ainda conforme a reportagem, desde 2018, a Enel recebeu sete multas e uma advertência da Aneel, com cinco dessas multas já pagas, totalizando mais de R$ 59,1 milhões em infrações quitadas.

A capital paulista e várias cidades da Grande SP enfrentaram um apagão devido a uma tempestade que atingiu a região na sexta-feira (11) e que se estende até esta segunda-feira. O apagão deixou mais de 2,1 milhões de endereços sem energia elétrica e, na manhã de hoje, ainda havia 537 mil imóveis sem luz.

Em nota, a Enel informou que está empenhada em restabelecer a energia em todas as áreas afetadas, mas não forneceu uma previsão para a normalização do serviço.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Busca por lucro gerou erros em laudos que levaram a infecções por HIV no Rio, diz polícia


A empresa contratada para realizar os testes, o PCS Lab Saleme, alterou a frequência das checagens de reagentes químicos para gastar menos

Laboratório PCS Saleme (Foto: Reprodução/Google StreetView)

 A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) revelou na manhã desta segunda-feira (14) que a infecção de seis pacientes com HIV após transplantes de órgãos no estado é resultado de uma falha operacional, visando obter mais lucro, por parte do laboratório responsável pelos testes, informa a CNN Brasil. A coletiva de imprensa foi conduzida pelo secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, que destacou a gravidade das irregularidades cometidas na análise dos exames.

Segundo as investigações preliminares, a empresa contratada para realizar os testes, o PCS Lab Saleme, tomou a decisão de alterar a frequência das checagens de reagentes químicos. Em vez de fazer as verificações diárias, a empresa optou por realizá-las semanalmente, visando maximizar lucros em detrimento da segurança dos processos. Essa quebra de protocolo impactou diretamente a precisão dos testes, levando a resultados falso negativos que permitiram que órgãos contaminados fossem transplantados.

O escândalo veio à tona após o pedido de investigação feito pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) na última sexta-feira (11). A Delegacia do Consumidor, responsável pela apuração, iniciou uma operação que resultou, na manhã de hoje, em 11 mandados de apreensão e quatro de prisão. Entre os detidos estão o sócio principal do laboratório e um técnico de laboratório, ambos acusados de envolvimento nas irregularidades que comprometeram a saúde dos pacientes.

A repercussão do caso é alarmante, não apenas pela infecção dos pacientes, mas também pelo risco potencial à saúde de outros 288 doadores que tiveram seus órgãos testados no mesmo laboratório. A reanálise dos testes desses doadores já foi iniciada, com a Secretaria de Saúde comprometendo-se a realizar novos exames, desta vez sob a supervisão do Hemorio, o hemocentro do estado.

Em uma nota enviada à CNN Brasil, o PCS Lab Saleme afirmou: “A defesa de Walter e Mateus Vieira, sócios do PCS Lab Saleme, repudia com veemência a suposta existência de um esquema criminoso para forjar laudos dentro do laboratório, uma empresa que atua no mercado há mais de 50 anos. Ambos prestarão todos os esclarecimentos à Justiça”.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Alexandre Silveira dá três dias para Enel solucionar apagão em São Paulo e critica Aneel e Ricardo Nunes

Segundo o ministro, determinação do presidente Lula é "resolver o problema" e, depois, planejar a melhoria dos serviços das distribuidoras de energia

Alexandre Silveira (Foto: Reuters/Callaghan O'Hare)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), anunciou nesta segunda-feira (14) um prazo de três dias para que a Enel solucione o apagão que afeta a cidade de São Paulo desde o temporal ocorrido na última sexta-feira (11). A cobrança ocorreu durante coletiva de imprensa na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, onde Silveira também responsabilizou a Prefeitura de São Paulo e criticou a fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), informa a Folha de S. Paulo.

O apagão deixou 537 mil clientes sem energia elétrica na capital paulista e na Grande São Paulo, segundo dados divulgados na manhã desta segunda-feira. Silveira ressaltou que grande parte do problema foi causada pela queda de árvores sobre o sistema elétrico. "Mais de 50% dos eventos foram causados por árvore caindo em cima do sistema de média e baixa tensão em São Paulo. O que hoje, infelizmente, as distribuidoras, por força legal e licença ambiental, não têm a prerrogativa de cuidar", afirmou o ministro.

O ministro defendeu a criação de uma solução legislativa que conceda às distribuidoras mais autonomia para lidar com essas questões, especialmente em municípios que, segundo ele, não cuidam adequadamente da infraestrutura urbanística. Além disso, Silveira apontou falhas na atuação da Aneel. Ele afirmou que a agência não tem sido eficiente na fiscalização, criticando duramente o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa Neto, por não atender a convocações de urgência. "Prova disso é a omissão de seu diretor-geral, ausente a uma convocação do ministro num ato de covardia", declarou.

As críticas de Silveira se intensificaram após o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ter publicado nas redes sociais que o ministro estaria discutindo a renovação do contrato da Enel, algo que foi classificado por Silveira como "fake news". A troca de farpas entre as autoridades colocou ainda mais pressão sobre a Enel, que até o momento não conseguiu restabelecer o fornecimento de energia na totalidade das regiões afetadas.

Além das cobranças em relação à atuação da distribuidora, Silveira destacou que o governo federal está buscando modernizar os contratos de concessão das distribuidoras de energia, com o objetivo de melhorar a eficiência do setor. Ele afirmou que a redução no número de funcionários e a priorização dos lucros acionistas pela Enel agravaram a situação. "Beirou a burrice de ela [a Enel] achar que ampliar e modernizar, para diminuir gente, ia resolver o problema", criticou.

O ministro deixou claro que a prioridade no momento é solucionar o problema imediato, conforme determinação do presidente Lula (PT). "A palavra de ordem agora é resolver o problema", disse Silveira. No entanto, ele também apontou que haverá uma segunda fase, dedicada ao planejamento para a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras de energia.

O apagão em São Paulo e a ineficiência no plano de resposta apresentado pela Enel geraram críticas em várias frentes. A companhia havia prometido 2,5 mil técnicos em campo, mas só conseguiu atingir esse número nesta segunda-feira, com a ajuda de equipes de outros estados. A troca de acusações entre o governo federal, o governo de São Paulo e a prefeitura da capital evidenciam as tensões políticas em torno da crise energética, que segue sem data definida para ser totalmente solucionada.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Banco Central monitora atividade e projeção de inflação para definir juros, diz Galípolo

Próximo presidente do BC afirmou que a Selic 'está se movendo basicamente observando a atividade e as projeções da inflação dentro do horizonte relevante'

Gabriel Galípolo (Foto: Reuters/Adriano Machado)

Reuters - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou nesta segunda-feira que na condução da política monetária os diretores estão de olho nas projeções de inflação do Comitê de Política Monetária (Copom) e o desempenho da atividade econômica.

Em sua primeira fala pública após ter tido sua indicação para assumir a presidência do BC em 2025 aprovada pelo Senado, Galípolo reiterou que cabe à autarquia perseguir o centro da meta de inflação, e que a desancoragem das expectativas para os preços segue sendo uma preocupação.

"A taxa de juros básica aqui está se movendo basicamente observando o que está acontecendo do ponto de vista da atividade e olhando para as projeções da inflação dentro do horizonte relevante", disse ele.

A projeção de inflação do Copom para o primeiro trimestre de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, está em 3,5%, acima da meta central de 3%.

O diretor reafirmou que cabe ao BC colocar a taxa de juros em patamar restritivo suficiente pelo tempo necessário para levar a inflação à meta, sendo mais cauteloso na política monetária em meio a um ambiente com mercado de trabalho mais apertado.

"Dada a volatilidade, a gente está bastante dependente de dados e mais reativo", disse.

Ele afirmou que o modelo do BC para projeção da inflação é essencial e "organiza o debate", reduzindo divergências na diretoria, mas disse que não há relação mecânica entre o modelo e a decisão do Copom.

Os juros básicos estão atualmente em 10,75% ao ano após o BC reiniciar um ciclo de alta na Selic citando um cenário com resiliência na atividade, pressões no mercado de trabalho e elevações nas projeções e expectativas de inflação.

No evento, Galípolo destacou que as sucessivas surpresas positivas nos dados de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) são "tema central" para o BC, argumentando que esse ponto parece estar entre as razões para a desancoragem das expectativas.

O diretor avaliou que, olhando projeções de mercado do boletim Focus e informações de inflação implícita, "não parece" que há visão sobre uma eventual descontinuidade na atuação do BC.

Galípolo, que assume a presidência da autoridade monetária em janeiro de 2025, afirmou que a transição feita pelo atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, "tem sido grande exemplo de institucionalidade".

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Entidades e moradores se mobilizam para processar Enel após apagão em SP

Cerca de 537 mil consumidores ainda estão sem luz na grande São Paulo

Enel São Paulo anuncia contratação de novos profissionais (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Entidades e moradores de São Paulo estão se mobilizando para cobrar e processar a distribuidora de energia Enel após o apagão que atinge diversos bairros da cidade desde a última sexta-feira (11), informou o Estado de S. Paulo. A falta de energia tem gerado grandes prejuízos, principalmente ao comércio. Cerca de 537 mil consumidores ainda estão sem luz na grande São Paulo.

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) anunciou no último domingo (13) que vai acionar judicialmente a Enel. A entidade representa mais de 502 mil estabelecimentos do setor, dos quais metade está na área afetada pela falta de luz. “Além do bar e do restaurante não conseguirem abrir as suas portas para funcionar, estes estabelecimentos não têm como acondicionar matéria-prima. Sem energia, sem geladeira, sem freezer. Os produtos perecíveis estão estragando. É um prejuízo terrível. E quem é que paga o prejuízo dos nossos associados?”, disse Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp, ao Estado de S. Paulo

Nesta segunda (14), o Procon-SP vai notificar a Enel pelo apagão. A empresa terá 48 horas para responder aos questionamentos feitos pelo órgão, que incluem informações sobre a demora na reação à crise e medidas para responder às mudanças climáticas. Ao longo do procedimento, o Procon poderá solicitar documentos, realizar fiscalizações, entre outras medidas. Caso o órgão decida pela aplicação de multa, o valor pode chegar a até R$ 12 milhões.

Já o Ministério Público vai incluir o atual apagão no inquérito que investiga possíveis irregularidades no serviço prestado pela companhia. A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) colocou uma equipe no Centro de Operações da Enel para fiscalizar e acompanhar as ações para restabelecer a energia elétrica aos consumidores que tiveram o serviço interrompido.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

'Hipocrisia Tarcísio e Nunes tentarem responsabilizar Lula pelo apagão em São Paulo', diz Gleisi

"Quem vendeu (e vendeu mal) nossas empresas de energia foi a turma deles, dos tucanos, de Temer, Bolsonaro e Guedes', disparou a presidente do PT

Gleisi Hoffmann e Tarcísio de Freitas (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Mônica Andrade/Governo do Estado de SP )

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, criticou duramente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), pelas declarações responsabilizando o governo federal pelo apagão que afeta o estado. Hoffmann considerou as falas de ambos uma “hipocrisia”, uma vez que, segundo ela, os problemas enfrentados pela população paulista seriam resultado de escolhas das administrações anteriores, que levaram à privatização do setor energético.

“É muita hipocrisia de Nunes e Tarcísio tentar ligar o novo apagão de São Paulo ao governo federal. Quem vendeu (e vendeu mal) nossas empresas de energia foi a turma deles, dos tucanos, de Temer, Bolsonaro e Guedes. Privatizar serviço público de energia e água não deu certo em nenhum lugar do mundo. É a população que paga a conta”, disparou Hoffmann em postagem nas redes sociais, reforçando a sua visão sobre os impactos negativos da privatização.


As críticas surgem em resposta à declaração de Tarcísio de Freitas, que no sábado (12) afirmou que a responsabilidade pelo contrato de concessão da Enel, empresa que opera a distribuição de energia no estado, é do governo federal, principalmente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O governador de São Paulo usou as redes sociais para cobrar uma reação do Ministério de Minas e Energia, sugerindo a abertura de um processo de caducidade contra a concessionária italiana, que tem enfrentado dificuldades para resolver o apagão que já se estende desde sexta-feira (11).

Em resposta, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), rebateu as declarações, lembrando que a atual composição da Aneel foi indicada durante o governo Jair Bolsonaro (PL), do qual Tarcísio fez parte como ministro da Infraestrutura. Silveira destacou ainda que, desde o início de sua gestão, o ministério tem pressionado por mais fiscalização e punição às concessionárias de energia, incluindo a Enel, e que a Aneel "bolsonarista" negligenciou os processos de punição adequados.

Silveira reforçou que o governo atual já emitiu um decreto estabelecendo critérios mais rigorosos para avaliação das concessionárias de energia, mas alertou que a Aneel precisa garantir a prestação de um serviço de qualidade à população.

Fonte: Brasil 247

Ucrânia pede ao Brasil que prenda Putin se ele comparecer à cúpula do G20

Porta-voz do Kremlin disse que ainda não foi tomada uma decisão sobre a participação de Vladimir Putin na reunião que será realizada no Brasil

Da esq. para a dir.: Vladimir Putin, Volodymyr Zelensky e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters)

Reuters - O procurador-geral da Ucrânia disse ter recebido informações de inteligência que indicam que o presidente russo, Vladimir Putin, pode participar da cúpula do G20 no Brasil no próximo mês, e pediu às autoridades brasileiras que cumpram um mandado internacional de prisão caso ele compareça.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia emitiu um mandado de prisão contra Putin em março de 2023, cerca de um ano após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, acusando-o do crime de guerra de deportação de crianças.

A Rússia nega as alegações de crimes de guerra e o Kremlin rejeitou o mandado do TPI como "nulo e sem efeito".

Quando perguntado se havia sido tomada uma decisão sobre a participação de Putin na reunião das 20 principais economias do mundo no Brasil, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres nesta segunda-feira: "Não. Quando uma decisão for tomada, nós informaremos".

O procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, disse à Reuters em uma entrevista que "é importante que a comunidade internacional permaneça unida e responsabilize Putin".

Devido à "informação de que Putin pode participar da cúpula do G20 no Brasil, gostaria de reiterar que é uma obrigação das autoridades brasileiras, como Estado-parte do Estatuto de Roma, prendê-lo se ele ousar visitá-lo", disse Kostin, referindo-se ao tratado que estabeleceu o TPI.

"Espero sinceramente que o Brasil o prenda, reafirmando sua condição de democracia e de Estado de Direito", afirmou.

Se isso não for feito, corre-se o risco de se criar um precedente no qual os líderes acusados de crimes podem viajar impunemente, acrescentou.

O Brasil enviou a Putin um convite padrão para as reuniões do G20 de 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro, mas não recebeu qualquer indicação de que ele planeje comparecer, de acordo com duas autoridades do governo brasileiro.

O escritório do promotor do TPI não quis comentar.

Um porta-voz do tribunal reiterou que a corte depende dos Estados Partes e de outros parceiros para executar suas decisões, inclusive mandados de prisão. Os Estados membros "têm a obrigação de cooperar de acordo com" o tratado de fundação do tribunal, disse o porta-voz Fadi El Abdallah.

Além de Putin, outras autoridades russas estão sujeitas a mandados do TPI, incluindo a comissária para os Direitos das Crianças, Maria Lvova-Belova; o ex-ministro da Defesa Sergei Shoigu; e Viktor Sokolov e Sergey Kobylash, que são acusados de dirigir ataques contra locais civis.

Apesar de seu mandado do TPI, Putin fez uma visita oficial de Estado à Mongólia em setembro, cujo fracasso em prendê-lo foi criticado pela Ucrânia como um golpe na justiça internacional.

No ano passado, entretanto, Putin não participou de uma reunião das nações dos Brics na África do Sul e compareceu online.

O TPI, com 124 Estados-membros, foi criado em 2002 para julgar crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio e o crime de agressão quando os Estados-membros não quiserem ou não puderem fazer isso sozinhos.

Fonte: Brasil 247

Brasil condena "veementemente" invasão de base da ONU por tropas israelenses no Líbano

“Ataques deliberados contra integrantes de missões de manutenção da paz e instalações da ONU são absolutamente inaceitáveis", afirma o Itamaraty

Mauro Vieira e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O Itamaraty condenou “veementemente” nesta segunda-feira (14) a invasão de uma base da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) por tropas israelenses, o que resultou em ferimentos em cinco integrantes da unidade das forças de paz neste domingo (13).

“Ataques deliberados contra integrantes de missões de manutenção da paz e instalações da ONU são absolutamente inaceitáveis e constituem grave violação do Direito Internacional, do Direito Internacional Humanitário e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, destaca um trecho da nota do ministério das relações Exteriores do Brasil.

No texto, o governo também afirma que “também deplora manifestação do governo israelense, na qual apela pela retirada da UNIFIL do sul do Líbano” e “ reitera a necessidade urgente de cessação das hostilidades”.

Leia a íntegra da nota do Itamaraty:

"Invasão israelense em base da UNIFIL

O Brasil condena veementemente a invasão ontem, 13/10, de base da missão de paz da ONU no Líbano (UNIFIL) pelas forças armadas de Israel.

Dois tanques destruíram o portão principal e invadiram uma base da UNIFIL, onde ficaram 45 minutos, e disparos a tiros foram realizados nas proximidades. Trata-se do terceiro dia com registros de ataques de forças israelenses a integrantes ou instalações da UNIFIL desde a semana passada. Cinco integrantes da missão de paz foram feridos nesses ataques.

Ataques deliberados contra integrantes de missões de manutenção da paz e instalações da ONU são absolutamente inaceitáveis e constituem grave violação do Direito Internacional, do Direito Internacional Humanitário e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Como tradicional participante de forças de paz da ONU, incluída a UNIFIL, cuja força-tarefa marítima foi liderada por militares brasileiros entre 2011 e 2021, o Brasil repudia as violações sistemáticas verificadas nos últimos dias.

O governo brasileiro também deplora manifestação do governo israelense, na qual apela pela retirada da UNIFIL do sul do Líbano. A missão de paz foi estabelecida em 1978 pelo Conselho de Segurança e atua desde então na manutenção da paz e da segurança no sul do Líbano. A missão apoia o governo do Líbano na restauração de sua autoridade na área; facilita o retorno de civis deslocados; presta assistência humanitária; e busca garantir que a área não seja usada por grupos armados.

O governo brasileiro reitera a necessidade urgente de cessação das hostilidades."

Fonte: Brasil 247

Receita emite termos de exclusão para devedores do Simples Nacional; saiba como evitar

A medida afeta aqueles que possuem pendências financeiras junto à Receita Federal ou à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional

(Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

A Receita Federal anunciou recentemente a emissão de Termos de Exclusão para contribuintes devedores do Simples Nacional, incluindo Microempreendedores Individuais (MEI). A medida afeta aqueles que possuem pendências financeiras junto à Receita Federal ou à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, visando regularizar a arrecadação e garantir a adimplência dos beneficiários do regime simplificado.

Entre 30 de setembro e 4 de outubro, os Termos de Exclusão e os Relatórios de Pendências foram disponibilizados no Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional e MEI (DTE-SN). Os documentos podem ser acessados pelo Portal do Simples Nacional, através do DTE-SN, ou pelo Portal e-CAC no site da Receita Federal, mediante acesso Gov.BR (nível prata ou ouro) ou certificado digital.

Para evitar a exclusão do Simples Nacional a partir de 1º de novembro de 2025, o contribuinte deve regularizar a totalidade de seus débitos, seja por pagamento à vista ou parcelamento, no prazo de 30 dias a contar da data de ciência do Termo de Exclusão.

Se a pessoa jurídica acessar a mensagem dentro de 45 dias contados da disponibilização do termo, ou no 45º dia, caso a primeira leitura seja feita após esse período, ainda terá a chance de regularizar sua situação. As empresas e os MEIs que regularizarem a totalidade de suas pendências dentro do prazo não serão excluídos, tornando o Termo de Exclusão sem efeito. Dessa forma, continuarão no regime do Simples Nacional, e o MEI permanecerá enquadrado no Simei, sem necessidade de comparecimento a uma unidade da Receita Federal ou de qualquer outro procedimento.

Fonte: Brasil 247

Deputado alerta Nunes Marques sobre PEC anti-STF: “clima de risco”


A PEC autoriza que o Congresso derrube decisões do STF
Kassio Nunes Marques (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) conversou neste domingo (13) com o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza o Congresso a derrubar decisões da Corte.

Segundo a jornalista Camila Bomfim, do G1, Paulinho disse ao magistrado que existe um “clima de risco” sobre essa proposta no parlamento, apesar das promessas de que o projeto será engavetado. “Cada vez que tem um probleminha lá, uma negociação, a coisa anda”, disse o deputado a Nunes Marques em uma conversa telefônica.

Na última semana, a PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados por 38 votos a 12. Paulinho da Força é o autor de um pedido feito ao STF para interromper a tramitação da proposta, e Nunes Marques é o relator desta ação. A PEC é considerada uma aberração constitucional por colocar o Congresso como uma instância de revisão das ações do STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Tributação brasileira passa por mudanças e famílias buscam alternativas em casos de herança

Cuidado com a Herança: Nova Regra do ITCMD Pode Impactar sua Previdência

Divulgação

O cenário tributário brasileiro tem sofrido transformações nos últimos meses. Entre elas, estão as novas regras para o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), conhecido popularmente como imposto de herança. A novidade é que o ITCMD passará a incidir sobre bens que anteriormente ele não incidia, como por exemplo a previdência privada. Será cobrada uma alíquota de 2% a 8%, dependendo do valor do patrimônio. As regras passarão a valer a partir de 2025.

Uma das principais alternativas para mitigar os impactos dessa nova tributação é a criação de holdings familiares. Essa estrutura jurídica facilita a gestão e o planejamento sucessório do patrimônio familiar, oferecendo benefícios fiscais consideráveis quando adequadamente estruturados. Em resumo, a holding familiar é uma empresa privada criada para administrar os bens de uma família, como ações e cotas, centralizando o poder de decisão nos membros familiares.
Holding familiar pode ser uma alternativa, mas ainda gera custos

Apesar do holding familiar ser uma alternativa, a tributação desses lucros é um fator que deve ser estudado e exige atenção detalhada. As holdings podem optar entre os regimes de Lucro Real ou Lucro Presumido. No regime de Lucro Real, os tributos são calculados com base nos lucros efetivamente apurados, enquanto o Lucro Presumido utiliza uma base de cálculo estimada.

Essa escolha influencia diretamente a eficiência financeira da holding e seu planejamento tributário, sendo importante para otimizar o impacto da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), do PIS e da COFINS.

Outro ponto relevante no contexto das holdings familiares é o planejamento sucessório, que envolve o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). As alíquotas desse tributo variam conforme o estado, podendo impactar substancialmente o patrimônio familiar ao longo das gerações. Por isso, o planejamento eficiente que contemple doações e a herança é essencial para minimizar os custos sucessórios, garantindo que o patrimônio seja transmitido de forma estruturada e vantajosa. A consultoria de profissionais qualificados é fundamental nesse processo.

Além disso, o tratamento fiscal das receitas financeiras, como os juros sobre aplicações, difere conforme o regime tributário escolhido. Tanto no Lucro Real quanto no Lucro Presumido, essas receitas estão sujeitas à tributação. Contudo, dividendos e lucros de controladas geralmente são isentos de Imposto de Renda (IRPF), desde que as regras para a distribuição de dividendos sejam rigorosamente seguidas. As holdings precisam fazer o registro contábil adequado e assegurar que os dividendos sejam distribuídos com base nos lucros reais da empresa investida para manter essa isenção.

Já a atividade imobiliária, quando utilizada como objeto social da holding, pode ser uma estratégia interessante para holdings familiares com um patrimônio substancial em imóveis. O Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) deve ser considerado em qualquer operação de compra ou venda de imóveis, mas a tributação diferenciada e a simplificação da gestão contábil tornam essa prática vantajosa. Entretanto, com o planejamento tributário adequado, é possível conseguir a imunidade deste imposto, em alguns casos.

Por fim, as contribuições do PIS e da COFINS incidem sobre o faturamento ou a receita bruta da holding e podem seguir dois regimes: o cumulativo e o não cumulativo. O regime cumulativo possui alíquotas fixas, enquanto o regime não cumulativo permite o abatimento de créditos sobre determinadas despesas. A escolha do regime mais vantajoso deve considerar as atividades e despesas operacionais da holding, visando reduzir a carga tributária e otimizar os resultados financeiros.
Advogado conta uma experiência de holding familiar envolvendo migração

O advogado Eduardo Marcomim, da Marcomim Advocacia, especialista em Direito Trabalhista, Tributário e de Assessoria Empresarial, traz um caso emblemático envolvendo holding familiar.

O caso é de um médico, já aposentado, que poupou e guardou dinheiro de investimento durante toda a sua vida. Atualmente, ele já consegue viver da renda deste investimento. Diante disso, solicitou ao escritório um planejamento tributário para a sucessão, para que, quando os filhos fossem assumir esse patrimônio, não tivessem tanta tributação. Ou seja, um caso de holding.

“Ele está migrando o patrimônio dele para o exterior para investir lá fora e aí sobreviver com essa renda que obter em dólar e ele tem patrimônio no Brasil. Então, nesse caso, começou a ficar complexo. Nós tivemos que buscar outros mecanismos e ajuda de um profissional internacional. [Com isso], vamos montar pra ele uma empresa no exterior”, contou Eduardo Marcomim.

“O objetivo era gerar o planejamento e otimização tributária e ele conseguir ter a renda que ele quer esperada dos investimentos sem ter tanta tributação” comentou.

Nesse sentido, diante das novas regras tributárias e da crescente complexidade do cenário fiscal no Brasil, as holdings familiares surgem como uma alternativa eficaz para proteger o patrimônio e otimizar a carga tributária.

No entanto, a estruturação adequada dessas entidades exige um planejamento estratégico detalhado, que leve em conta as especificidades de cada caso, como o regime tributário escolhido e a natureza dos ativos envolvidos.

O exemplo apresentado pelo advogado Eduardo Marcomim ilustra como uma consultoria especializada pode ser determinante na construção de soluções fiscais eficientes, garantindo a preservação do patrimônio familiar e a maximização dos resultados financeiros, tanto no Brasil quanto no exterior.

Consequentemente, a holding familiar pode ser entendida como uma ferramenta capaz de proteger patrimônio. E também de preparar com maior segurança um planejamento sucessório.
A tecnologia é a melhor opção para lidar com detalhes tributários no holding familiar

Para facilitar a gestão de uma holding familiar e garantir que o planejamento tributário e sucessório sejam otimizados, o uso de ferramentas tecnológicas se torna indispensável. O software jurídico ADVBOX, por exemplo, oferece soluções avançadas para escritórios de advocacia e consultorias que lidam com a estruturação de holdings. Por meio de sua plataforma de gestão integrada, é possível acompanhar de forma detalhada todos os processos tributários, financeiros e patrimoniais, garantindo maior controle e organização nas operações.

A ADVBOX possibilita que advogados acompanhem os prazos, processos judiciais e administrativos relacionados às holdings familiares com maior eficiência. Além disso, o sistema permite a criação de relatórios personalizados, que facilitam a análise da situação fiscal e patrimonial, auxiliando na tomada de decisões estratégicas, como a escolha entre o regime de Lucro Real ou Lucro Presumido. Essas funcionalidades são essenciais para que a gestão de uma holding seja feita de forma eficaz, minimizando riscos tributários e aproveitando ao máximo as oportunidades de planejamento sucessório.

O advogado Eduardo Marcomim defende que, no seu escritório, a ADVBOX é usada em todo o momento. Ele fala, principalmente, da gestão financeira feita pelo software. “ Tem duas coisas muito boas na ADVBOX: o financeiro, que é extremamente organizado, que já me gera previsibilidade de receita de despesa. Eu olho tudo isso para ver se o escritório está indo bem.

E o Taskscore, a pontuação por tarefas. Esse daí é o ouro, tem muito mentorado que me pergunta: como é que eu faço a minha equipe ser produtiva? E eu defendo colocar como estímulo a recompensa no lugar certo”, defende o advogado. Para ele, a ADVBOX tornou a sua gestão muito mais madura.

Fonte: Brasil 247

IBC-Br, prévia do PIB, avança 0,2% em agosto, mostra Banco Central

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 3,1%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 2,5%

Moedas Real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

Reuters - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou avanço de 0,2% em agosto na comparação com o mês anterior, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo BC nesta segunda-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters para o resultado de agosto era de estabilidade.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 3,1%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 2,5%, de acordo com números observados.

Fonte: Brasil 247

Lira dirá a bolsonaristas que pacote anti-STF não tem chances de ser aprovado

Presidente da Câmara deve se reunir com líderes partidários antes de bater o martelo

Arthur Lira (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

 O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), vai dizer aos parlamentares bolsonaristas que os projetos que limitam os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) não serão votados por não terem chances de aprovação, informa o Metrópoles. Lira deve se reunir com líderes partidários antes de bater o martelo sobre a decisão.

A expectativa é de que a maioria dos líderes não concorde com uma votação em plenários antes da eleição para a presidência da Câmara, que ocorre em fevereiro de 2025. Os candidatos à sucessão de Lira, Antônio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Hugo Motta (Republicanos-PB), não demonstram interesse em tratar desse tema durante a campanha.

PSD, União Brasil e Republicanos possuem, juntos, 148 deputados. Somando esses partidos ao PT, PCdoB, PV e PSB, que formam a base de apoio ao governo Lula (PT), o número de parlamentares contra as pautas anti-STF chegaria a um total de 242 congressistas. Ao longo de sua gestão no comando da Câmara, Lira evitou levar à votação propostas que não tivessem chances de aprovação. Nesse sentido, ele deve argumentar à bancada bolsonarista que os líderes partidários inviabilizaram o projeto.

A pauta também deve perder força após o STF liberar a retomada do pagamento das emendas, o que deve ocorrer em breve, Segundo interlocutores de Arthur Lira, o presidente da Câmara tem a intenção de manter uma boa relação com os ministros do STF e com o governo Lula após deixar o cargo.

Na última quarta-feira (9), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou quatro propostas que limitam poderes dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e aumentam as possibilidades de impeachment dos magistrados. A comissão é presidida pela deputada Carolina de Toni (PL-SC) e é dominada por parlamentares bolsonaristas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Mercado eleva projeções de PIB e inflação em 2024

Estimativa do IPCA para 2024 subiu de 4,38% para 4,39%, na segunda semana seguida de alta; a mediana das projeções para o PIB avançou de 3% para 3,01%

Banco Central do Brasil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)


Roberto de Lira, Infomoney - As projeções dos analistas para a inflação e o PIB em 2024 voltaram a subir nesta semana, enquanto as estimativas para a taxa básica de juros (Selic) em 2025 também foram revistas para cima, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (7) pelo Relatório Focus do Banco Central.

Inflação - A estimativa do IPCA para 2024 subiu de 4,38% para 4,39%, na segunda semana seguida de alta. A previsão para a inflação de 2025, no entanto, recuou de 3,97% para 3,96%. A projeção para 2026 ficou nos mesmos 3,60%, enquanto para 2027, a estimativa continua em 3,50% há 67 semanas.

PIB - Para o produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções de 2024 avançou de 3,0% para 3,01%. A previsão para 2025 foi mantida em 1,93%. A estimativa para 2026 permanece nos mesmos 2,0% há 62 semanas. A projeção também está em 2,0% para 2027, há 64 semanas.

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Selic - As projeções dos analistas para a taxa básica de juros (Selic) em 2024 se mantiveram em 11,75%. Mas a estimativa para 2025 avançou de 10,75% para 11%. A projeção para 2026 permaneceu em 9,50% e a de 2027 continuou em 9,0%.

Câmbio - A mediana das projeções para o dólar em 2024 se manteve em R$ 5,40, enquanto a de 2025 subiu de R$ 5,39 para R$ 5,40. Para 2026, a estimativa permaneceu em R$ 5,30, enquanto a projeção para 2027 também ficou nos mesmos R$ 5,30.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Órgãos infectados: polícia prende dono de laboratório que emitiu laudos errados de HIV

Médico ginecologista e responsável técnico do PCS Lab Saleme é apontado pelo governo fluminense como o principal responsável pelo erro

(Foto: Reprodução/Google StreetView)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deu início nesta segunda-feira (14) à Operação Verum, com o objetivo de prender quatro pessoas envolvidas no escândalo de transplantes de órgãos infectados pelo HIV. Segundo o g1, até o momento, a operação resultou na prisão de Walter Vieira, médico ginecologista e responsável técnico do PCS Lab Saleme, que é apontado pelo governo fluminense como o principal responsável pelo erro. Walter Vieira, tio do deputado federal Dr. Luizinho (PP), é acusado de assinar um dos laudos que apresentava um falso negativo.

Os agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) também foram a campo cumprir 11 mandados de busca e apreensão, emitidos pelo Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A sede do laboratório, localizada em Nova Iguaçu, precisou ser arrombada para que os policiais pudessem realizar as investigações.

“As investigações indicam que os laudos, falsificados por um grupo criminoso, foram utilizados pelas equipes médicas, induzindo-as ao erro, o que levou à infecção dos pacientes. Um dos pacientes veio a falecer, com as causas da morte ainda sob investigação”, informou a Polícia Civil em nota, de acordo com a reportagem.

Além de Walter Vieira, a polícia está averiguando se o PCS Lab Saleme falsificou laudos em outros casos, ampliando a complexidade da investigação. “Diversas diligências complementares estão sendo realizadas para identificar toda a cadeia de profissionais envolvidos nesse esquema criminoso, e todos serão prontamente responsabilizados na medida da sua respectiva culpabilidade”, detalhou a Decon.

Os envolvidos estão sendo investigados por crimes que incluem violação das relações de consumo, associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e infração sanitária.

O que aconteceu - Seis pessoas na fila de transplante da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) receberam órgãos infectados pelo HIV de dois doadores e testaram positivo para o vírus. O erro, segundo o governo do estado, ocorreu em dois exames realizados pelo PCS Lab Saleme.

O laboratório, contratado em dezembro do ano passado por meio de um processo licitatório que totalizou R$ 11 milhões, era responsável pela sorologia de órgãos doados. Como resultado das irregularidades, a Coordenadoria Estadual de Transplantes e a Vigilância Sanitária Estadual interditaram a unidade.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Nunes lidera com 53% em São Paulo, contra 39% de Boulos, diz Real Time Big Data

Na última pesquisa antes do 1º turno, a simulação de 2º turno entre Nunes e Boulos mostrava o candidato do MDB com 48% e o psolista com 36%

Guilherme Boulos | Ricardo Nunes (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados | Isadora de Leão Moreira/Governo do Estado de São Paulo)

O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), está à frente do deputado federal Guilherme Boulos (Psol) na disputa do segundo turno pela prefeitura da capital paulista, mostra pesquisa do instituto Real Time Big Data encomendada pela Record e divulgada nesta segunda-feira (14).

Segundo o UOL, o levantamento aponta que a vantagem de Nunes é de 14 pontos percentuais a duas semanas do segundo turno. O atual prefeito tem 53% das intenções de voto, contra 39% do candidato do Psol. Na última pesquisa do Real Time Big Data antes do 1º turno, a simulação de 2º turno entre Nunes e Boulos também mostrava o candidato do MDB à frente, com 48% contra 36%.

Veja o resultado da pesquisa estimulada (quando o entrevistado recebe uma lista com o nome dos candidatos):

● Ricardo Nunes (MDB): 53%
● Guilherme Boulos (PSOL): 39%
● Nulo/Branco: 3%
● Não souberam/Não responderam: 5%

Em votos válidos, a distância entre Nunes e Boulos é de 16 pontos. É assim que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) calcula o resultado oficial da eleição, desconsiderando os votos em branco e nulos.

Veja o resultado em votos válidos, da pesquisa estimulada:

● Ricardo Nunes (MDB): 58%
● Guilherme Boulos (PSOL): 42%

O Real Time Big Data ouviu 1.500 pessoas para a pesquisa. A pesquisa foi contratada pela Record, e as entrevistas foram realizadas entre os dias 11 e 12 de outubro. A margem de erro da sondagem é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança, de 95%. O registro da pesquisa no TSE é SP-00357/2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL