domingo, 13 de outubro de 2024

No segundo turno, PT quer comparar ações de Lula e Bolsonaro para Porto Alegre

Presidenta regional do partido quer mostrar como governo Lula faz bem à cidade e ao estado

(Foto: Reprodução)

Brasil de Fato - O PT vai cobrar de Sebastião Melo (MDB) a comparação entre o que representou o mandato Jair Bolsonaro (PL) para Porto Alegre e o que representou e representa o governo Lula (PT) para a capital gaúcha. "Temos o máximo interesse em mostrar que o governo Lula faz bem ao Brasil e faz bem ao Rio Grande", afirma a presidente estadual do PT, Juçara Dutra Vieira.

Ela diz que "o tratamento dado ao estado por ocasião das enchentes demonstra o quanto a articulação com o governo federal potencializa as políticas locais, tanto as conjunturais quanto as estruturais". Mas repara que "evidentemente, o foco (da campanha) continuará sendo as respostas às questões do território, da vida das pessoas, onde vivem, estudam, trabalham, fruem os bens culturais, se organizam nas comunidades".

Apoio do PDT é “fundamental”

Sobre a vantagem tirada pelo governista no primeiro turno, Juçara argumenta que os votos dados às demais candidaturas expressam desejo de mudança e que, assim, "a distância diminui".

Acentua que, agora, Maria do Rosário (PT) terá o mesmo tempo de rádio e TV de Melo. "Poderemos, neste segundo turno, mantermos a ideia geral de que a cidade sofre com o abandono dos serviços públicos (tanto pela privatização de políticas públicas quanto pela corrupção) e, ao mesmo tempo, sermos mais assertivos, pois disporemos de tempo idêntico."

Saudou o apoio agora obtido do PDT, lembrando que houve muitas conversas com os pedetistas antes mesmo do começo da campanha. “Fizemos um gesto, inclusive, de abrir mão de nossa candidatura à prefeitura de Osório, onde o candidato - agora prefeito eleito - era o presidente (do PDT) Romildo Bolzan”, lembra. E, agora, diz que o PT procura “novamente o partido nos três âmbitos: municipal, estadual e nacional”.

Classifica o respaldo como “fundamental”, tanto pelo potencial de votos quanto pelo programa que defendem os pedetistas. “Especialmente na defesa dos serviços públicos, com destaque para a educação”, complementa.

Reforço pedetista também em Pelotas

Outras conversações acontecem envolvendo o PDT mas também outros partidos, em Pelotas e Santa Maria, onde a chapa liderada pelo PT fechou o turno inicial na frente dos adversários.

Em Pelotas, o ex-prefeito Fernando Marroni (PT) disputará o segundo turno contra Mariano Perondi, do PL. O PDT local já adiantou que estará com Marroni, através de nota assinada pelo candidato da sigla à prefeitura, Reginaldo Bacci. A legenda também trata com o PSB e deseja o apoio do PSDB.

Já em Santa Maria, o também ex-prefeito Valdeci Oliveira (PT) terá como oponente Rodrigo Décimo, do PSDB. “Nossa candidatura a prefeito é da Federação PT / PCdoB / PV com o vice do União Brasil. Manifestamos o desejo de termos o apoio do PSol e do PDT com os quais estão sendo feitas tratativas.”

PT não deve ficar neutro em Caxias

O prefeito Jairo Jorge, que comandou a prefeitura pelo pelo PT e hoje está no PSD, busca a reeleição e é a aposta petista em Canoas, terceiro maior colégio eleitoral do estado. Sua vice, a vereadora Maria Eunice Wolf, foi indicada pelo PT. Na cidade, o diálogo sobre acordos de segundo turno cabe ao PSD.

Caxias do Sul é a única das cinco cidades com segundo turno no Rio Grande do Sul onde o PT não está representado. Sua candidata, a deputada federal Denise Pessôa, ficou em terceiro lugar. Em confronto, duas opções à direita: o atual prefeito Adiló Didomenico, do PSDB, e seu desafiante o bolsonarista Maurício Scalco, do PL. Qual será então o caminho?

Juçara Vieira explicou que a direção municipal da sigla vai debater o assunto. “A ideia é não ficarmos neutros e indicarmos o voto no projeto que seja melhor para cidade, especialmente nos valores da democracia.”


Edição: Marcelo Ferreira

FUITSAL SÉRIE PRATA: Apucarana empata em Manoel Ribas pelo jogo de ida das quartas de final


Comemoração do gol de Marquinhos que decretou o empate em Manoel Ribas. A equipe do Apucarana utilizou camisa rosa em alusão à campanha "Outubro Rosa"

Em partida válida pelo jogo de ida do mata-mata das quartas de final da Série Prata do Campeonato Paranaense,  as equipes de Manoel Ribas e Apucarana Futsal empataram em 2 a 2. Dodô e Marquinhos fizeram os gols do Apucarana ao passo que Mateus e Roni, de pênalti, marcaram para Manoel Ribas. O jogo aconteceu neste sábado, à noite, com presença de grande público no Ginásio Ary Kfouri, na cidade de Manoel Ribas. 

O jogo da volta acontece no próximo sábado (19), no Lagoão, em Apucarana. A partida está marcada para começar às 19h30. A equipe do Apucarana precisa vencer para passar às semifinais da competição.  Se houver empate no tempo normal, o jogo vai para prorrogação em dois tempos de 5 minutos cada e,  se o empate persistir, a vaga será decidida nas penalidades em série alternadas de cinco cobranças. O vencedor do confronto entre Apucarana e Manoel Ribas enfrenta o vencedor do confronto entre Santa Helena e Terra Boa. 

Outros resultados 

Medianeira 3 x 3 Itaipulândia

Missal 1 x 1 Loss ABF Beltrão

Santa Helena 3 x 0 Terra Boa

Manoel Ribas 2 x 2 Apucarana







Marçal fica à frente de Tarcísio e atrás de Lula em pesquisa sobre 2026; Michelle despenca


Pablo Marçal tem se destacado além da capital paulista, consolidando-se como uma figura nacional com grande potencial eleitoral em todo o Brasil. Essa constatação vem de uma pesquisa nacional de intenção de voto para presidente realizada pela Quaest entre 25 e 29 de setembro, com dois mil eleitores.

Os dados mostram que o ex-coach, além de dividir a direita, supera numericamente o atual governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), ficando atrás apenas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um cenário hipotético para 2026.

O governador do Estado de SP Tarcísio de Freitas (Republicanos) – Foto: Reprodução

A pesquisa

Na pesquisa, quando questionados sobre em quem votariam se a eleição fosse hoje, Lula lidera com 32% das intenções de voto, seguido por Marçal com 18% e Tarcísio com 15%.

Os votos brancos, nulos e indecisos somaram 18%. Marçal se posiciona à frente de Tarcísio em todas as regiões do país, exceto no Sudeste, onde o governador obtém 20% contra 16% de Marçal. No entanto, Lula vence em todas as regiões, com destaque para um empate técnico no Sul, considerando a margem de erro.

A pesquisa também revela a força do ex-candidato à Prefeitura de SP como possível adversário de Lula caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não se candidate. Ele aparece com 15% das intenções, tecnicamente empatado com Tarcísio (13%) e Michelle Bolsonaro (12%). Marçal lidera sobre Tarcísio em todas as regiões, exceto no Sudeste, enquanto outros nomes da direita, como Ratinho Júnior, Romeu Zema e Ronaldo Caiado, ficam com 4%, 3% e 4%, respectivamente.

Um dado importante da pesquisa é o declínio de Michelle Bolsonaro, que em maio aparecia com 28% das intenções de voto nesse cenário e agora caiu para 12%. Além disso, 49% dos entrevistados disseram não saber ou não responderam à pergunta sobre quem seria o melhor nome para enfrentar Lula, indicando uma incerteza significativa entre os eleitores. Com informações de Lauro Jardim, em O Globo.

Fonte: DCM

PMB, da candidata antivacina Cristina Graeml, tem fundo eleitoral suspenso

A jornalista Cristina Graeml, candidata à Prefeitura de Curitiba (PR) – Foto: Tami Taketani

A jornalista bolsonarista Cristina Graeml, candidata à Prefeitura de Curitiba (PR), ainda não recebeu nenhum recurso do fundo eleitoral do seu partido, o PMB (Partido da Mulher Brasileira), para sua campanha. O partido teria direito a R$ 3,4 milhões, mas a verba está bloqueada pela Justiça Eleitoral.

De acordo com Yann Monteiro, da direção nacional do PMB, o bloqueio foi justificado por um erro formal em uma prestação de contas do partido, que já foi corrigido. No entanto, até o momento, o fundo não foi liberado, o que tem dificultado a campanha da candidata. “Ficamos surpresos com essa decisão, especialmente por vir da ministra Carmen Lúcia, que sempre defendeu a pauta das mulheres”, disse Monteiro.

Sem os recursos do fundo eleitoral, Graeml conseguiu arrecadar até agora apenas R$ 515 mil para sua campanha, um valor significativamente menor em comparação ao seu adversário no segundo turno, Eduardo Pimentel (PSD), que já angariou R$ 12,4 milhões.

Eduardo Pimentel (PSD), candidato à Prefeitura de Curitiba (PR) – Foto: Reprodução

Quem é Cristina Graeml

Cristina era estrela da Gazeta do Povo, uma espécie de Jovem Pan, mas mais à direita. Assim como Bolsonaro, defendeu o uso da cloroquina e se posicionou contra as vacinas durante a pandemia de Covid-19.

Apesar de estar filiada a um partido que leva “Mulher” no nome, o plano de governo de Cristina Graeml sequer menciona essa palavra. São 65 páginas de propostas elaboradas por um grupo de voluntários, em que, em vez de falar sobre direitos das mulheres, ela reforça uma agenda que ameaça conquistas feministas, como a legalidade do aborto nos casos previstos por lei.

Graeml defende o “Direito à Vida Desde a Concepção”, o que, na prática, significa que ela deseja retroceder na garantia do aborto legal, ignorando a realidade de milhares de mulheres que recorrem ao procedimento por situações extremas de violência ou risco de vida.

Cristina utiliza suas redes sociais para disseminar fake news, atacando não só a ciência, mas também movimentos LGBTQIA+ e todos aqueles que ela considera parte da “extrema esquerda”. Ela participou das manifestações de 7 de setembro em São Paulo, exigindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, repetindo o discurso autoritário de Bolsonaro contra o STF. Seus apoiadores, inclusive, replicam desinformação em grupos de WhatsApp, utilizando narrativas bizarras como a infame “mamadeira de piroca”, em uma tentativa de manipular o debate público e inflamar eleitores com mentiras.

Fonte: Bem Paraná

Justiça do Paraná nega tentativa de Cristina Graeml de barrar investigação sobre omissão de bens

Candidata protocolou mandado de segurança em caráter liminar, que foi recusado pela Justiça

WhatsApp Image 2024-10-09 at 17.13.38
Cristina Graeml (Foto: Franklin de Freitas)

A justiça do Paraná indeferiu, na tarde deste sábado (12), um pedido de liminar da candidata Cristina Graeml para tentar barrar uma denúncia feita pelo partido Cidadania sobre a omissão de bens da candidata ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

A decisão foi do desembargador eleitoral Anderson Ricardo Fogaça, que indeferiu um mandado de segurança em caráter liminar protocolado pela candidata por não ver nenhuma ilegalidade na notícia-crime enviada pelo Cidadania.

“(…) inexiste ato coator a ser impugnado no presente caso, eis que a notícia-crime corresponde ao exercício regular de direito, de sorte que está ausente qualquer ato ilegal que tenha influenciado negativamente na esfera jurídica da impetrante” , diz um trecho da decisão de Fogaça.

“Desse modo, em razão da inexistência de ilegalidade ou violação a direito líquido e certo em razão da apresentação da notícia-crime ora impugnada, o presente Mandado de Segurança não deve ser conhecido, em razão da inadequação da via eleita”, diz um trecho da decisão do desembargador, que conclui indeferindo o pedido de Cristina.

Na última quinta-feira (9), a notícia-crime enviada pelo Cidadania foi aceita pelo juiz Irineu Stein Junior, da 145ª Zona Eleitoral de Curitiba. No documento, o partido denunciou que Cristina Graeml omitiu de declaração de bens no registro de candidatura ser administradora da empresa Conline – Comércio Eletrônico e Serviços Digitais Ltda, aberta na cidade de Cachoeira Paulista, em São Paulo.

Se comprovada, a conduta de Cristina pode ser enquadrada como crime previsto no artigo 350 do Código Eleitoral, que estabelece pena de reclusão de até três anos e pagamento de multa, conforme justificado pelo juiz que analisou a denúncia do Cidadania, Irineu Stein Junior. “Como o suposto crime tem pena de até três anos, não se enquadra no conceito de delito de menor potencial ofensivo, razão pela qual determino a remessa do feito ao Juiz Eleitoral das Garantias desta Capital”.

Fonte: Bem Paraná

Caminhão perde freios e usa área de escape para evitar acidente sério no Paraná; veja o vídeo


Caminhão sem freios na descida da Serra do Mar, na BR-376, precisou usar a área de escape e acabou tombando

area de escape
Salvo pela área de escape (Reprodução/ALS)

Neste sábado (12), a Concessionária Arteris Litoral Sul, registrou uma nova entrada na Área de Escape do km 667 da BR-376/PR, em Guaratuba, sentido Santa Catarina. Após falha nos freios, o condutor da carreta, com 30 toneladas de carne, optou pelo uso do dispositivo de segurança. O motorista não se feriu.

Assista ao vídeo:


Na imagem do vídeo o veículo vem entre outros caminhões e adentra a área de escape. Ele não consegue entrar direto na caixa de brita, que ajuda a reduzir a velocidade, e acaba tombando.

Nunes x Boulos: saiba quando serão os debates do segundo turno em SP


O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que seguem no segundo turno da disputa pela capital paulistana, foram convidados para 10 debates, no período de 18 dias possíveis para que os encontros sejam realizados, segundo a legislação eleitoral.

O primeiro deles, que ocorreria nesta quinta-feira, 10, foi marcado pela ausência de Nunes. Como só Boulos participou, o que era para ser um debate se tornou uma sabatina.

O emedebista é contra a realização de tantos eventos, chegando a sugerir um pool entre veículos de comunicação para reduzir de 10 para três os encontros. O atual prefeito alega que isso permitiria uma campanha mais focada e propositiva para os eleitores de São Paulo.

Boulos rebate a proposta, afirmando que o adversário está “com medo” dos debates e qualifica a atitude como fuga, prometendo, inclusive, organizar uma manifestação em frente à Prefeitura caso algum dos encontros seja cancelado pela ausência do prefeito.

Apesar dos 10 convites, a campanha de Nunes não confirmou participação em nenhum dos debates até agora. Já a campanha de Boulos afirma que o psolista comparecerá a todos.

Veja a lista com os próximos oito debates, datas e horários:

● – Band TV | 14/10, segunda-feira, às 22h30

● – Rede TV! e UOL | 17/10, quinta-feira, às 9h30

● – SBT, Terra e Nova Brasil | 18/10, sexta-feira, às 11h30

● – TV Record | 19/10, sábado, às 20h40

● – TV Gazeta e My News | 20/10, domingo, às 18h

● – Folha de S. Paulo | 21/10, segunda-feira, às 10h

● – CNN Brasil | 23/10, quarta-feira, às 12h

● – TV Globo | 25/10, sexta-feira, às 22h

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

Avião cai em ilha no litoral do Paraná; sobrevivente é resgatado por pescadores

Vítima foi encaminhada ao Hospital Regional de Paranaguá. Causas da queda da aeronave de pequeno porte serão investigadas
avião
Avião encontrado na tarde de ontem (12 de outubro) na Ilha dos Valadares, em Paranaguá (Foto: Guarda Civil/ Divulgação)

Um avião de pequeno porte caiu na tarde de ontem (12 de outubro na Ilha dos Valadares, em Paranaguá, no litoral do Paraná. Um homem de 49 anos sobreviveu ao acidente, sendo resgatado por pescadores após ser localizado próximo da aeronave.

De acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM), populares presenciaram o acidente e acionaram as autoridades. Equipes da GCM, então, se deslocaram até a ilha e lá encontraram os pescadores, que já haviam resgatado a vítima do acidente. Depois, o Corpo de Bombeiros também esteve no local para realizar os “procedimentos necessários com a aeronave, que se encontrava em meio à vegetação”, informou a Prefeitura de Paranaguá.

O homem que se acidentou na queda da aeronave, e cujo estado de saúde não foi informado, foi atendido primeiramente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Depois, foi encaminhado ao Hospital Regional do Litoral.

As causas da queda do avião ainda serão investigadas.

Fonte: Bem Paraná

João Paulo Cunha defende ministério para Arthur Lira e trazer Centrão para mais perto do governo

“Precisamos consolidar essa banda do Centrão que dialoga com a gente para a disputa de 2026”, defende o petista ex-presidente da Câmara

João Paulo Cunha e Arthur Lira (Foto: Agência Brasil )

 O ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha, enfatizou a importância do presidente Luiz Inácio Lula da Silva consolidar alianças estratégicas com partidos de centro-direita. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Cunha disse que essa abordagem é essencial para garantir estabilidade política e enfrentar a disputa pela reeleição em 2026. Cunha sugere que o deputado Arthur Lira (PP), atual presidente da Câmara, deve ser integrado à equipe do governo Lula, possivelmente assumindo um ministério em 2025, como forma de estreitar os laços com o Centrão. “O ideal é Lira assumir um ministério em 2025 porque temos de trazer o Centrão para mais perto”, disse João Paulo ao Estadão. “Precisamos consolidar essa banda do Centrão que dialoga com a gente para a disputa de 2026.”

João Paulo, membro da "velha guarda" do PT, ressalta que a sigla precisa se reinventar após as eleições municipais, uma vez que o partido enfrenta uma crise de representação e perdeu capilaridade social. Ele critica a falta de renovação de lideranças e a necessidade de atualizar o entendimento do capitalismo no Brasil. Além disso, aponta que o PT deve se atentar às mudanças nas demandas da população, especialmente dos trabalhadores que melhoraram de vida, assim como dos evangélicos.

O ex-presidente da Câmara também analisou o crescimento da direita no Brasil, atribuindo essa ascensão à habilidade de se comunicar com as expectativas do povo, promovendo uma visão liberal na economia e conservadora nos costumes. Ele enfatiza que, para Lula, não basta um bom desempenho econômico ou um grande tempo de TV; é preciso ajustes urgentes na comunicação e nas políticas sociais do governo para que a administração se mantenha relevante.

Cunha, que está escrevendo sua autobiografia e reflete sobre sua trajetória política, afirma que o governo deve estar atento aos sinais da sociedade. A sua visão pragmática sugere que um diálogo mais próximo com o Centrão é fundamental para a estabilidade política necessária em um período eleitoral desafiador.

Fonte: Brasil 247

Apagão da Enel em SP: quase 900 mil clientes ainda estão sem luz neste domingo

A situação tem chamado a atenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que anunciou que vai intimar a concessionária a apresentar explicações

(Foto: Reuters/Flavio Lo Scalzo)

 Quase 48 horas após um forte temporal atingir o estado de São Paulo, cerca de 900 mil clientes da Enel ainda enfrentam problemas de fornecimento de energia elétrica na capital e na região metropolitana. As informações foram divulgadas pela concessionária na manhã deste domingo (13).

Segundo balanço da Enel, apenas na cidade de São Paulo, cerca de 552 mil clientes continuam sem energia. As dificuldades se repetem em municípios próximos, como São Bernardo do Campo, com 60,4 mil unidades afetadas, Cotia, com 59 mil, e Taboão da Serra, onde 55,5 mil clientes seguem sem luz. A empresa explicou que “em alguns casos, o trabalho para restabelecer a energia é mais complexo, pois envolve a reconstrução de trechos inteiros da rede”.

A situação tem chamado a atenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que no sábado (12) anunciou que vai intimar a concessionária a apresentar explicações sobre a demora na retomada do serviço. A agência reguladora reforçou que, caso a empresa não apresente “solução satisfatória e imediata da prestação do serviço”, poderá instaurar um processo de recomendação de caducidade da concessão junto ao Ministério de Minas e Energia.

O ministro de Minas e Ernergia, Alexandre Silveira, rebateu em postagem nas redes sociais neste domingo (13) o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, que tentou colocar a culpa do apagão em São Paulo, que já dura desde sexta-feira e ainda afeta milhões de paulistanos, no colo do Governo Federal. Em postagem nas redes sociais, Silveira esclareceu que a gestão anterior, a qual Tarcísio foi um "destacado" membro, poderia ter enquadrado a Enel (distribuidora que opera a energia no estado), mas optou pela omissão.

Fonte: Brasil 247

Cúpula do Brics na Rússia mira alternativa ao dólar e ao FMI

O evento será na cidade de Kazan, na Rússia, e será a primeira cúpula do Brics com a participação dos cinco novos membros

A 16ª Cúpula do Brics se realiza na Rússia de 22 a 24 de outubro (Foto: Divulgação )

Agência Brasil - Entre os diversos assuntos que serão tratados na 16ª cúpula dos líderes do Brics, prevista para ocorrer entre 22 e 24 de outubro, destacam-se as negociações para reduzir a dependência do dólar no comércio entre os países do bloco, além de medidas para fortalecer instituições financeiras alternativas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, controlados principalmente por potências ocidentais.

O evento será na cidade de Kazan, na Rússia, e será a primeira cúpula do Brics com a participação dos cinco novos membros que ingressaram no bloco este ano: Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia. Até o ano passado, o Brics era formado apenas por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O governo russo é quem preside o bloco em 2024 e estabeleceu uma série de prioridades para este ano, entre elas, a integração dos novos membros, além de “reforçar o papel dos estados Brics no sistema monetário e financeiro internacional” e “expandir o uso das moedas nacionais dos estados Brics no comércio mútuo”.

Nesta semana, em reunião entre lideranças das finanças dos países, o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, pediu que o bloco crie uma alternativa ao FMI.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Jessé Souza critica estratégia identitária da esquerda e vê avanço da direita nas periferias

Sociólogo critica abandono das periferias pela esquerda e alerta para a influência das igrejas evangélicas no avanço da direita

Sociólogo Jessé Souza (Foto: Divulgação )

 O sociólogo Jessé Souza, autor de “O pobre de direita — a vingança dos bastardos”, concedeu entrevista ao jornal O Globo na qual analisa o fenômeno do apoio de camadas populares ao bolsonarismo e critica a postura dos partidos de esquerda nas últimas eleições. Souza, que já presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no governo Dilma Rousseff, destaca a combinação entre racismo regional e a inação da esquerda como fatores centrais para entender o apelo do ex-presidente Jair Bolsonaro e de figuras como Pablo Marçal, especialmente nas periferias de São Paulo.

Segundo o sociólogo, a adesão de muitos eleitores pobres à direita é marcada pela influência das igrejas evangélicas e pela disseminação de valores neoliberais e reacionários, muitas vezes promovidos pela Teologia da Prosperidade. Ele explica que, ao não disputar narrativas e deixar de lado o trabalho de base nas periferias, a esquerda abriu espaço para que esse discurso ganhasse força. “Passamos por um processo de idiotização das pessoas e de inação dos que deveriam fazer um trabalho de base de qualidade”, lamenta Souza.

Os números mostram que a falta de engajamento da esquerda em dialogar com as comunidades periféricas tem um custo eleitoral. Souza menciona a dificuldade de candidatos como Guilherme Boulos (PSOL) em conquistar votos nas franjas da cidade de São Paulo, onde predominam eleitores que se identificam mais com o discurso de candidatos de direita.

Além disso, Jessé Souza destaca que o bolsonarismo encontra terreno fértil nas regiões sulistas e paulistas, onde há uma maior identificação racial com Bolsonaro. “O pobre de direita de São Paulo ao Rio Grande do Sul vê no ex-presidente Jair Bolsonaro um semelhante”, explica. Ele também aponta que o ressentimento e a frustração econômica levam esses eleitores a adotar uma postura moralista e a culpar outros grupos sociais, como nordestinos e beneficiários do Bolsa Família.

Na entrevista, Souza também critica a abordagem identitária adotada pela esquerda, considerando-a um “erro completo”. Ele defende que a esquerda precisa, além de pautas de gênero e raça, retomar um diálogo que explique as desigualdades econômicas e as limitações estruturais enfrentadas pela maioria pobre. Para ele, isso inclui entender que o mérito individual, promovido pelo discurso neoliberal, não pode ser a única resposta à questão social.

O sociólogo alerta ainda para a crescente influência de líderes religiosos como Pablo Marçal, que souberam capturar o imaginário popular. Marçal é descrito como um “político Bets”, capaz de traduzir os anseios de um eleitorado que busca uma saída mágica para as dificuldades econômicas. “Marçal se tornou referência nacional e me chamou atenção a irmandade de sua visão de mundo com a da Faria Lima, uma aliança extremamente perigosa ao unir muito dinheiro a muita penetração popular”, diz Souza.

Ao final, o sociólogo defende um reposicionamento da esquerda, inspirado na herança de Getúlio Vargas, para reconquistar a confiança dos eleitores mais pobres. “Validar esse pobre é importante. É o que Getúlio fez, inclusive do ponto de vista racial”, argumenta, ressaltando que a esquerda precisa oferecer mais do que políticas assistencialistas: deve trabalhar para restaurar a dignidade dos marginalizados e explicar as verdadeiras raízes das injustiças sociais. Caso contrário, Souza acredita que o avanço do bolsonarismo e de novos representantes da extrema direita, como Marçal, poderá ser irreversível.

Fonte: Brasil 247

Meloni discutirá com Lula o tema da segurança jurídica na cúpula do G20, em novembro

No encontro dos líderes internacionais no Rio, a premiê italiana colocará na mesa sua preocupação com os investimentos italianos no Brasil

Lula e Giorgia Meloni (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, levará à cúpula do G20 em novembro, no Rio de Janeiro, uma de suas principais preocupações: a segurança jurídica para investimentos italianos no Brasil. Durante o encontro bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Meloni deve tratar especialmente das incertezas em torno do setor siderúrgico, após uma decisão judicial que pode impactar diretamente a Ternium, um dos maiores grupos siderúrgicos do mundo, de capital italiano.

A Ternium, que há anos opera no Brasil e vê o país como peça-chave para sua produção global de aço, está no centro de uma disputa judicial que pode reconfigurar sua presença no país. A recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reverteu um julgamento anterior e favoreceu a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em uma longa batalha pela Usiminas, gerou um alerta nos investidores internacionais, especialmente italianos.

A disputa pela Usiminas: os detalhes do caso

A disputa entre a Ternium e a CSN, que já dura mais de uma década, começou em 2011, quando a Ternium adquiriu uma participação de 27,7% no capital votante da Usiminas, a maior produtora de aços planos do Brasil. Na época, a CSN, que detinha 17,4% das ações da Usiminas, contestou a aquisição, alegando que a operação caracterizou uma troca de controle na siderúrgica, o que exigiria a realização de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) para os demais acionistas.

O ponto central da disputa está justamente nessa alegação: a CSN afirma que a transação da Ternium alterou os direitos políticos da Usiminas, dando à Ternium o controle efetivo da empresa, o que deveria ter levado a uma OPA. A Ternium, por sua vez, nega essa interpretação e sustenta que, com base em estudos jurídicos e na jurisprudência da época, não havia necessidade de uma oferta pública.

Em uma reviravolta inesperada, a Terceira Turma do STJ revisou recentemente uma decisão que havia sido favorável à Ternium, determinando que a empresa indenize a CSN em R$ 5 bilhões. Esse montante seria referente aos danos causados à CSN pela suposta troca de controle na Usiminas sem a devida OPA. A decisão, além de surpreender os executivos da Ternium, acendeu um alerta sobre a segurança jurídica no Brasil, com potenciais impactos sobre o mercado de capitais.

Repercussões e riscos para o futuro dos investimentos

Máximo Vedoya, CEO da Ternium, expressou publicamente sua insatisfação com o desfecho judicial. Em entrevista ao Valor Econômico, Vedoya classificou a decisão do STJ como "inacreditável" e indicou que o grupo Ternium/Techint pode reavaliar sua estratégia de investimentos no Brasil caso o cenário não seja revertido. "Acreditamos que a razoabilidade prevalecerá. No entanto, se o cenário se alterar, teremos que repensar nossa estratégia no Brasil", afirmou Vedoya.

A decisão também levantou preocupações sobre a governança da Usiminas. A Ternium, que já consolidou seu controle sobre a siderúrgica, implementou uma nova estrutura de governança e nomeou a maioria dos membros do conselho de administração, após adquirir mais ações da empresa. Segundo Vedoya, a continuidade desse controle pode ser colocada em risco, o que traz uma incerteza sobre a governança futura da Usiminas.

Além disso, o impacto potencial dessa decisão não se restringe à Ternium. Analistas apontam que, se houver um recuo significativo nos investimentos da Ternium no Brasil, o setor siderúrgico nacional pode sofrer um abalo. A Ternium, que tem 50% de sua produção global de aço concentrada no Brasil, já investiu cerca de R$ 25 bilhões no país nos últimos 12 anos, incluindo a aquisição da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), hoje conhecida como Ternium Brasil.

Preocupações de Meloni no G20

Esse ambiente de insegurança jurídica será um dos principais temas que Meloni abordará com Lula durante o G20. O governo italiano está preocupado com o impacto que essa instabilidade pode ter sobre os investimentos italianos no Brasil, especialmente em setores estratégicos como o siderúrgico. Meloni deve defender a necessidade de um ambiente legal estável e previsível para que grupos italianos como a Ternium possam continuar investindo no Brasil sem medo de reviravoltas judiciais que alterem as regras do jogo.

A cúpula do G20, que reunirá as maiores economias do mundo no Rio de Janeiro, oferecerá um palco importante para que esses debates sobre segurança jurídica e investimentos sejam discutidos entre líderes globais. Para o Brasil, em um momento em que o governo Lula busca atrair mais capital estrangeiro para impulsionar seu crescimento econômico, a confiança dos investidores internacionais será fundamental.

Fonte: Brasil 247

Mauro Vieira defende diálogo com Venezuela e sugere retomada do "Grupo de Amigos"

Vieira destacou que Lula, junto a seus homólogos da Colômbia e do México, têm se posicionado como mediadores para uma solução negociada

Chanceler Mauro Vieira (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o Brasil não pretende "recrudescimento ou rompimento" das relações diplomáticas com a Venezuela, mesmo diante da falta de uma solução para o processo eleitoral no país vizinho. A entrevista reforça a posição do governo brasileiro de buscar "um consenso social e político dentro da Venezuela". A notícia foi divulgada pela CNN Brasil.

Vieira destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto a seus homólogos da Colômbia e do México, têm se posicionado como mediadores para uma solução negociada entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição. "Não creio que seja adequado [...] o recrudescimento ou o rompimento de relações diplomáticas com um vizinho grande, da importância que é a Venezuela, como aconteceu no governo passado, em que fechamos a embaixada, os três consulados e os 20 e poucos mil brasileiros que residem lá ficaram abandonados. O presidente Lula me instruiu logo no primeiro ou segundo dia do seu governo, a reabrir a embaixada, e assim nós fizemos. Vamos continuar, então, portanto, conversando e contribuindo para um consenso nacional dentro da Venezuela”, declarou o chanceler.

As relações diplomáticas entre Brasil e Venezuela foram interrompidas em 2019, quando o então presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu reconhecer o líder opositor Juan Guaidó como "presidente interino" do país. Com a volta de Lula ao Palácio do Planalto em 2023, houve a reabertura da embaixada brasileira e a retomada dos laços diplomáticos, marcando uma mudança na política externa em relação ao país vizinho.

Críticas à postura do governo anterior

Durante a entrevista, Vieira classificou como "infantil" a decisão de diversos países, incluindo o Brasil, de reconhecer Guaidó como presidente legítimo da Venezuela. Segundo ele, a medida foi ineficaz e sem resultados concretos. “(Foi) uma coisa quase que infantil de reconhecer outra pessoa, uma outra entidade física como presidente da República sem ter um voto popular, que não tinha, foi eleito indiretamente por uma assembleia e que não levou a nada. Só levou ao recrudescimento da situação e só levou justamente à suspensão das relações diplomáticas”, criticou.

O ministro sugeriu que uma saída para a crise política venezuelana poderia ser inspirada no modelo do "Grupo de Amigos da Venezuela", criado em 2003 por sugestão do Brasil, cujo objetivo era promover um diálogo inclusivo entre o governo e a oposição venezuelanos na época. “Temos que pensar em algo do gênero, em que esteja presente o governo, a oposição, todos que se possam conversar e saber o que cada um quer, o que cada um espera, o que cada um pode fazer”, defendeu Vieira, reiterando a necessidade de uma solução que envolva todas as partes interessadas.

Preocupação com o cenário atual

O chanceler expressou preocupação com a atual situação política na Venezuela, especialmente após a retirada de Edmundo González, candidato da oposição, da corrida eleitoral. “Eu não sei por que motivos e se houve pressão ou não (para González sair). Eu sei que o candidato saiu, está exilado. O governo venezuelano deve ter concordado, porque senão ele não poderia ter saído num avião da Força Aérea de um terceiro país. Há um certo clima de perplexidade internacional desde esse momento. Agora, nós estamos prontos a continuar conversando com o governo e com a oposição”, disse Vieira.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Tarcísio joga para Lula crise energética em SP e Silveira rebate, expondo que omissão de Bolsonaro com a Enel causou apagão

"Gostaria de lembrar que a atual composição da Aneel, entidade responsável pela fiscalização da Enel, foi nomeada pelo governo anterior", disse o ministro

Alexandre Silveira (Foto: TAUAN ALENCAR (DIVULGAÇÃO/MME))

O ministro de Minas e Ernergia, Alexandre Silveira, rebateu em postagem nas redes sociais neste domingo (13) o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, que tentou colocar a culpa do apagão em São Paulo, que já dura desde sexta-feira e ainda afeta milhões de paulistanos, no colo do Governo Federal. Em postagem nas redes sociais, Silveira esclareceu que a gestão anterior, a qual Tarcísio foi um "destacado" membro, poderia ter enquadrado a Enel (distribuidora que opera a energia no estado), mas optou pela omissão.

Veja a sua postagem:

"Sobre as falhas da ENEL em São Paulo: Gostaria de lembrar ao governador@tarcisiogdf que a atual composição da ANEEL, entidade responsável pela fiscalização da Enel, foi nomeada com mandato, pelo governo anterior, do qual ele foi destacado integrante.

Não faltou ao MME e ao nosso governo cobrança à agência para garantir punição adequada à distribuidora, incluindo o meu ofício que apontou o caminho da possível caducidade da Enel, há mais de 6 meses, em absoluto respeito à população da região metropolitana de São Paulo.

A Aneel bolsonarista não deu andamento ao processo de punição, nem mesmo a uma fiscalização adequada. O MME já avisou que não há qualquer indicativo de renovação da concessão da distribuidora em São Paulo e que a omissão da agência deve ser investigada pelos órgãos de controle.

O Governo Federal editou decreto que estabelece critérios mais rigorosos de avaliação de desempenho das concessionárias, além de ampliar a previsão de investimentos, garantir a qualidade do atendimento e melhorar o serviço, mas a agência do Bolsonaro tem que trabalhar sério".

Saiba mais - Cerca de 1,35 milhão de moradores da região metropolitana de São Paulo ainda estão sem luz, na noite deste sábado (12), um dia após o temporal que atingiu o estado. A Enel, distribuidora de energia elétrica, não deu previsão de retorno.

De acordo com o último balanço da companhia, aproximadamente 750 mil imóveis tiveram o fornecimento de energia restabelecido até às 18h40 — na sexta-feira (11/10), mais de 2 milhões ficaram no escuro.

Fonte: Brasil 247

Datena declara apoio a Boulos no segundo turno e critica crime organizado

Apresentador afirma que votará em Guilherme Boulos como medida contra a infiltração do crime organizado em São Paulo

Ricardo Nunes, José Luiz Datena e Guilherme Boulos (Foto: YouTube/Brasil Urgente/Reprodução | Wilson Dias/Agência Brasil | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O apresentador José Luiz Datena, ex-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, anunciou em vídeo seu apoio a Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno das eleições municipais. Datena, que terminou o primeiro turno com 1,84% dos votos, fez duras críticas à criminalidade na cidade ao justificar seu voto. “Contra a infiltração do crime organizado em São Paulo, contra a infiltração do crime organizado no poder público, eu apoio o Boulos”, declarou o apresentador. A notícia foi divulgada originalmente por Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo.

Em sua fala, Datena destacou o que acredita ser uma ameaça crescente do narcotráfico e da violência urbana: “Eu voto no Boulos para parar com essa criminalidade que torna a cidade de São Paulo, que torna o estado de São Paulo, que torna o país refém do narcotráfico. Nós não queremos isso, por isso eu apoio o Boulos para o segundo turno de São Paulo. Vote com ele, vote contra o crime”. As declarações apontam uma preocupação do ex-candidato com a segurança pública e a corrupção no poder público, temas que permeiam o debate eleitoral na capital paulista.

No segundo turno, Boulos enfrentará o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição. A primeira pesquisa Datafolha após o início do segundo turno, divulgada na quinta-feira (10), mostra Nunes com 55% das intenções de voto, contra 33% de Boulos. A diferença de 22 pontos percentuais configura uma das maiores já registradas em uma disputa para a prefeitura da cidade.

Além de Datena, a candidata Tabata Amaral (PSB), que ficou em quarto lugar no primeiro turno, também anunciou seu apoio a Boulos. “É um voto por convicção, não é um voto negociado”, afirmou a deputada federal, destacando que não pretende participar de campanhas no palanque nem negociar cargos no governo municipal.

O apoio de figuras políticas como Datena e Tabata pode influenciar a dinâmica do segundo turno, mas a vantagem de Nunes nas pesquisas demonstra que Boulos terá um caminho árduo pela frente até o dia da votação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

População de SP, prepare as velas. Enel disse que luz só voltaria na segunda-feira, mas voltou atrás e não estabeleceu prazo

Companhia será notificada oficialmente por possíveis violações aos direitos dos consumidores

Enel (Foto: Reuters)

Em meio a um novo apagão da Enel em São Paulo, a empresa italiana reafirmou neste sábado (12) que não tem prazo para restabelecer o fornecimento de energia de todos os clientes.

Mais cedo neste sábado, a companhia disparou mensagens a consumidores no estado informando a previsão de restabelecimento apenas para a próxima segunda-feira (14), quase 72 horas depois do apagão, segundo relatos publicados pela CNN Brasil.

A companhia afirmou que trata-se de um erro: “Trata-se de uma falha na programação da resposta automática do canal de atendimento pelo WhatsApp, que já foi corrigida”. Enquanto isso, o Procon-SP, o Órgão de Proteção ao Consumidor do estado, pressiona a empresa italiana a prestar esclarecimentos.

Até o final da tarde deste sábado, cerca de 1,4 milhão de pessoas estão sem luz em meio a temporais no estado de São Paulo. Em nota, o Ministério de Minas e Energia responsabilizou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que, segundo a pasta, "se mostra falha na fiscalização" da Enel. Em nota, a Aneel informou que acompanha presencialmente o caso em São Paulo e cobrou justificativas da empresa pelas falhas na prestação do serviço.

A Enel afirmou que a energia foi restabelecida para 500 mil clientes e que 500 geradores serão disponibilizados para os moradores de locais mais críticos.

Fonte: Brasil 247

Glauber Braga critica Enel e defende reestatização: “é uma porcaria de serviço”

Deputado federal destaca problemas no serviço de distribuição de energia e defende que retorno ao controle estatal é a solução para melhorar o setor

Glauber Braga (Foto: Agência Câmara)

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) usou sua conta na rede social X para criticar duramente a Enel, empresa responsável pela distribuição de energia em diversos estados do Brasil, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. "A Enel é uma porcaria e já deu demonstrações de sobra disso. Bora pegar de volta! Agora é a hora de reestatizar o serviço de distribuição de energia. Não é só São Paulo não, essa péssima empresa tá no Rio também. Reestatiza que melhora!!!", afirmou Glauber na postagem, publicada nesta semana.

Na mensagem, o parlamentar defende a reestatização na distribuição de energia como solução para a melhoria dos serviços oferecidos à população. Segundo Glauber, a iniciativa privada não tem demonstrado competência no gerenciamento de setores estratégicos como o de energia. "No Ceará também, serviço péssimo. É um escândalo o que está acontecendo. Setores estratégicos para o país nas mãos da iniciativa privada que não está nem aí para a população. Estamos na contramão dos países mais desenvolvidos que estão reestatizando as empresas desses setores de água, energia, etc. #reestatizajá", escreveu o deputado.

Além de criticar a atuação da Enel, Glauber Braga sugeriu que a reestatização também deveria ser aplicada a outros serviços essenciais, como o abastecimento de água. "Aproveita e coloca a Águas do Rio no pacote de reestatização...", sugeriu, reforçando sua posição contrária à privatização de serviços públicos estratégicos.

A crítica de Glauber acontece em um momento em que milhares de moradores da região metropolitana de São Paulo seguem sem luz, dois dias após o temporal que atingiu o estado. A Enel, distribuidora de energia elétrica, deu a previsão de retorno para segunda-feira, o que gerou ainda mais indignação da população.

Fonte: Brasil 247

Laboratório interditado por contaminação por HIV prestava serviços a mais de 10 Unidades de Saúde no Rio

Entre os serviços prestados, destacam-se análises clínicas e anatomia patológica em diversas unidades de saúde, incluindo hospitais e UPAs

(Foto: Reprodução/Google StreetView)

 O laboratório PSC Lab Saleme, interditado por envolvimento em contaminações por HIV em pacientes transplantados no Rio de Janeiro, tinha contratos com a Fundação Saúde do Rio de Janeiro, que somavam mais de R$ 20 milhões. Entre os serviços prestados, destacam-se análises clínicas e anatomia patológica em diversas unidades de saúde, incluindo hospitais e UPAs. Após a interdição, todos os serviços foram redirecionados para outros laboratórios.

O caso veio à tona após seis pacientes testarem positivo para HIV ao receberem órgãos que deveriam ter sido testados pelo PSC Lab Saleme. Irregularidades, como laudos incorretos que liberaram órgãos de doadores que tinham HIV, motivaram uma fiscalização da Anvisa, que levou à interdição do laboratório. O Hemorio refez os testes dos doadores e confirmou a presença do vírus.

A investigação envolve a Polícia Federal, a Polícia Civil, o Ministério Público e o Ministério da Saúde. A Anvisa identificou que o laboratório não tinha kits de testes de HIV nem comprovações de compra desses insumos, levantando a hipótese de que os exames poderiam ter sido falsificados.

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio informou que o laboratório atuou de dezembro de 2023 a setembro de 2024 e que 288 doações de órgãos ocorreram nesse período. As amostras de sangue dos doadores estão sendo revisadas, e até agora, não foram identificados novos casos de contaminação por HIV entre transplantados.

Fonte: Brasil 247