domingo, 13 de outubro de 2024

João Paulo Cunha defende ministério para Arthur Lira e trazer Centrão para mais perto do governo

“Precisamos consolidar essa banda do Centrão que dialoga com a gente para a disputa de 2026”, defende o petista ex-presidente da Câmara

João Paulo Cunha e Arthur Lira (Foto: Agência Brasil )

 O ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha, enfatizou a importância do presidente Luiz Inácio Lula da Silva consolidar alianças estratégicas com partidos de centro-direita. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Cunha disse que essa abordagem é essencial para garantir estabilidade política e enfrentar a disputa pela reeleição em 2026. Cunha sugere que o deputado Arthur Lira (PP), atual presidente da Câmara, deve ser integrado à equipe do governo Lula, possivelmente assumindo um ministério em 2025, como forma de estreitar os laços com o Centrão. “O ideal é Lira assumir um ministério em 2025 porque temos de trazer o Centrão para mais perto”, disse João Paulo ao Estadão. “Precisamos consolidar essa banda do Centrão que dialoga com a gente para a disputa de 2026.”

João Paulo, membro da "velha guarda" do PT, ressalta que a sigla precisa se reinventar após as eleições municipais, uma vez que o partido enfrenta uma crise de representação e perdeu capilaridade social. Ele critica a falta de renovação de lideranças e a necessidade de atualizar o entendimento do capitalismo no Brasil. Além disso, aponta que o PT deve se atentar às mudanças nas demandas da população, especialmente dos trabalhadores que melhoraram de vida, assim como dos evangélicos.

O ex-presidente da Câmara também analisou o crescimento da direita no Brasil, atribuindo essa ascensão à habilidade de se comunicar com as expectativas do povo, promovendo uma visão liberal na economia e conservadora nos costumes. Ele enfatiza que, para Lula, não basta um bom desempenho econômico ou um grande tempo de TV; é preciso ajustes urgentes na comunicação e nas políticas sociais do governo para que a administração se mantenha relevante.

Cunha, que está escrevendo sua autobiografia e reflete sobre sua trajetória política, afirma que o governo deve estar atento aos sinais da sociedade. A sua visão pragmática sugere que um diálogo mais próximo com o Centrão é fundamental para a estabilidade política necessária em um período eleitoral desafiador.

Fonte: Brasil 247

Apagão da Enel em SP: quase 900 mil clientes ainda estão sem luz neste domingo

A situação tem chamado a atenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que anunciou que vai intimar a concessionária a apresentar explicações

(Foto: Reuters/Flavio Lo Scalzo)

 Quase 48 horas após um forte temporal atingir o estado de São Paulo, cerca de 900 mil clientes da Enel ainda enfrentam problemas de fornecimento de energia elétrica na capital e na região metropolitana. As informações foram divulgadas pela concessionária na manhã deste domingo (13).

Segundo balanço da Enel, apenas na cidade de São Paulo, cerca de 552 mil clientes continuam sem energia. As dificuldades se repetem em municípios próximos, como São Bernardo do Campo, com 60,4 mil unidades afetadas, Cotia, com 59 mil, e Taboão da Serra, onde 55,5 mil clientes seguem sem luz. A empresa explicou que “em alguns casos, o trabalho para restabelecer a energia é mais complexo, pois envolve a reconstrução de trechos inteiros da rede”.

A situação tem chamado a atenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que no sábado (12) anunciou que vai intimar a concessionária a apresentar explicações sobre a demora na retomada do serviço. A agência reguladora reforçou que, caso a empresa não apresente “solução satisfatória e imediata da prestação do serviço”, poderá instaurar um processo de recomendação de caducidade da concessão junto ao Ministério de Minas e Energia.

O ministro de Minas e Ernergia, Alexandre Silveira, rebateu em postagem nas redes sociais neste domingo (13) o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, que tentou colocar a culpa do apagão em São Paulo, que já dura desde sexta-feira e ainda afeta milhões de paulistanos, no colo do Governo Federal. Em postagem nas redes sociais, Silveira esclareceu que a gestão anterior, a qual Tarcísio foi um "destacado" membro, poderia ter enquadrado a Enel (distribuidora que opera a energia no estado), mas optou pela omissão.

Fonte: Brasil 247

Cúpula do Brics na Rússia mira alternativa ao dólar e ao FMI

O evento será na cidade de Kazan, na Rússia, e será a primeira cúpula do Brics com a participação dos cinco novos membros

A 16ª Cúpula do Brics se realiza na Rússia de 22 a 24 de outubro (Foto: Divulgação )

Agência Brasil - Entre os diversos assuntos que serão tratados na 16ª cúpula dos líderes do Brics, prevista para ocorrer entre 22 e 24 de outubro, destacam-se as negociações para reduzir a dependência do dólar no comércio entre os países do bloco, além de medidas para fortalecer instituições financeiras alternativas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, controlados principalmente por potências ocidentais.

O evento será na cidade de Kazan, na Rússia, e será a primeira cúpula do Brics com a participação dos cinco novos membros que ingressaram no bloco este ano: Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia. Até o ano passado, o Brics era formado apenas por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O governo russo é quem preside o bloco em 2024 e estabeleceu uma série de prioridades para este ano, entre elas, a integração dos novos membros, além de “reforçar o papel dos estados Brics no sistema monetário e financeiro internacional” e “expandir o uso das moedas nacionais dos estados Brics no comércio mútuo”.

Nesta semana, em reunião entre lideranças das finanças dos países, o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, pediu que o bloco crie uma alternativa ao FMI.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Jessé Souza critica estratégia identitária da esquerda e vê avanço da direita nas periferias

Sociólogo critica abandono das periferias pela esquerda e alerta para a influência das igrejas evangélicas no avanço da direita

Sociólogo Jessé Souza (Foto: Divulgação )

 O sociólogo Jessé Souza, autor de “O pobre de direita — a vingança dos bastardos”, concedeu entrevista ao jornal O Globo na qual analisa o fenômeno do apoio de camadas populares ao bolsonarismo e critica a postura dos partidos de esquerda nas últimas eleições. Souza, que já presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no governo Dilma Rousseff, destaca a combinação entre racismo regional e a inação da esquerda como fatores centrais para entender o apelo do ex-presidente Jair Bolsonaro e de figuras como Pablo Marçal, especialmente nas periferias de São Paulo.

Segundo o sociólogo, a adesão de muitos eleitores pobres à direita é marcada pela influência das igrejas evangélicas e pela disseminação de valores neoliberais e reacionários, muitas vezes promovidos pela Teologia da Prosperidade. Ele explica que, ao não disputar narrativas e deixar de lado o trabalho de base nas periferias, a esquerda abriu espaço para que esse discurso ganhasse força. “Passamos por um processo de idiotização das pessoas e de inação dos que deveriam fazer um trabalho de base de qualidade”, lamenta Souza.

Os números mostram que a falta de engajamento da esquerda em dialogar com as comunidades periféricas tem um custo eleitoral. Souza menciona a dificuldade de candidatos como Guilherme Boulos (PSOL) em conquistar votos nas franjas da cidade de São Paulo, onde predominam eleitores que se identificam mais com o discurso de candidatos de direita.

Além disso, Jessé Souza destaca que o bolsonarismo encontra terreno fértil nas regiões sulistas e paulistas, onde há uma maior identificação racial com Bolsonaro. “O pobre de direita de São Paulo ao Rio Grande do Sul vê no ex-presidente Jair Bolsonaro um semelhante”, explica. Ele também aponta que o ressentimento e a frustração econômica levam esses eleitores a adotar uma postura moralista e a culpar outros grupos sociais, como nordestinos e beneficiários do Bolsa Família.

Na entrevista, Souza também critica a abordagem identitária adotada pela esquerda, considerando-a um “erro completo”. Ele defende que a esquerda precisa, além de pautas de gênero e raça, retomar um diálogo que explique as desigualdades econômicas e as limitações estruturais enfrentadas pela maioria pobre. Para ele, isso inclui entender que o mérito individual, promovido pelo discurso neoliberal, não pode ser a única resposta à questão social.

O sociólogo alerta ainda para a crescente influência de líderes religiosos como Pablo Marçal, que souberam capturar o imaginário popular. Marçal é descrito como um “político Bets”, capaz de traduzir os anseios de um eleitorado que busca uma saída mágica para as dificuldades econômicas. “Marçal se tornou referência nacional e me chamou atenção a irmandade de sua visão de mundo com a da Faria Lima, uma aliança extremamente perigosa ao unir muito dinheiro a muita penetração popular”, diz Souza.

Ao final, o sociólogo defende um reposicionamento da esquerda, inspirado na herança de Getúlio Vargas, para reconquistar a confiança dos eleitores mais pobres. “Validar esse pobre é importante. É o que Getúlio fez, inclusive do ponto de vista racial”, argumenta, ressaltando que a esquerda precisa oferecer mais do que políticas assistencialistas: deve trabalhar para restaurar a dignidade dos marginalizados e explicar as verdadeiras raízes das injustiças sociais. Caso contrário, Souza acredita que o avanço do bolsonarismo e de novos representantes da extrema direita, como Marçal, poderá ser irreversível.

Fonte: Brasil 247

Meloni discutirá com Lula o tema da segurança jurídica na cúpula do G20, em novembro

No encontro dos líderes internacionais no Rio, a premiê italiana colocará na mesa sua preocupação com os investimentos italianos no Brasil

Lula e Giorgia Meloni (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, levará à cúpula do G20 em novembro, no Rio de Janeiro, uma de suas principais preocupações: a segurança jurídica para investimentos italianos no Brasil. Durante o encontro bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Meloni deve tratar especialmente das incertezas em torno do setor siderúrgico, após uma decisão judicial que pode impactar diretamente a Ternium, um dos maiores grupos siderúrgicos do mundo, de capital italiano.

A Ternium, que há anos opera no Brasil e vê o país como peça-chave para sua produção global de aço, está no centro de uma disputa judicial que pode reconfigurar sua presença no país. A recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reverteu um julgamento anterior e favoreceu a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em uma longa batalha pela Usiminas, gerou um alerta nos investidores internacionais, especialmente italianos.

A disputa pela Usiminas: os detalhes do caso

A disputa entre a Ternium e a CSN, que já dura mais de uma década, começou em 2011, quando a Ternium adquiriu uma participação de 27,7% no capital votante da Usiminas, a maior produtora de aços planos do Brasil. Na época, a CSN, que detinha 17,4% das ações da Usiminas, contestou a aquisição, alegando que a operação caracterizou uma troca de controle na siderúrgica, o que exigiria a realização de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) para os demais acionistas.

O ponto central da disputa está justamente nessa alegação: a CSN afirma que a transação da Ternium alterou os direitos políticos da Usiminas, dando à Ternium o controle efetivo da empresa, o que deveria ter levado a uma OPA. A Ternium, por sua vez, nega essa interpretação e sustenta que, com base em estudos jurídicos e na jurisprudência da época, não havia necessidade de uma oferta pública.

Em uma reviravolta inesperada, a Terceira Turma do STJ revisou recentemente uma decisão que havia sido favorável à Ternium, determinando que a empresa indenize a CSN em R$ 5 bilhões. Esse montante seria referente aos danos causados à CSN pela suposta troca de controle na Usiminas sem a devida OPA. A decisão, além de surpreender os executivos da Ternium, acendeu um alerta sobre a segurança jurídica no Brasil, com potenciais impactos sobre o mercado de capitais.

Repercussões e riscos para o futuro dos investimentos

Máximo Vedoya, CEO da Ternium, expressou publicamente sua insatisfação com o desfecho judicial. Em entrevista ao Valor Econômico, Vedoya classificou a decisão do STJ como "inacreditável" e indicou que o grupo Ternium/Techint pode reavaliar sua estratégia de investimentos no Brasil caso o cenário não seja revertido. "Acreditamos que a razoabilidade prevalecerá. No entanto, se o cenário se alterar, teremos que repensar nossa estratégia no Brasil", afirmou Vedoya.

A decisão também levantou preocupações sobre a governança da Usiminas. A Ternium, que já consolidou seu controle sobre a siderúrgica, implementou uma nova estrutura de governança e nomeou a maioria dos membros do conselho de administração, após adquirir mais ações da empresa. Segundo Vedoya, a continuidade desse controle pode ser colocada em risco, o que traz uma incerteza sobre a governança futura da Usiminas.

Além disso, o impacto potencial dessa decisão não se restringe à Ternium. Analistas apontam que, se houver um recuo significativo nos investimentos da Ternium no Brasil, o setor siderúrgico nacional pode sofrer um abalo. A Ternium, que tem 50% de sua produção global de aço concentrada no Brasil, já investiu cerca de R$ 25 bilhões no país nos últimos 12 anos, incluindo a aquisição da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), hoje conhecida como Ternium Brasil.

Preocupações de Meloni no G20

Esse ambiente de insegurança jurídica será um dos principais temas que Meloni abordará com Lula durante o G20. O governo italiano está preocupado com o impacto que essa instabilidade pode ter sobre os investimentos italianos no Brasil, especialmente em setores estratégicos como o siderúrgico. Meloni deve defender a necessidade de um ambiente legal estável e previsível para que grupos italianos como a Ternium possam continuar investindo no Brasil sem medo de reviravoltas judiciais que alterem as regras do jogo.

A cúpula do G20, que reunirá as maiores economias do mundo no Rio de Janeiro, oferecerá um palco importante para que esses debates sobre segurança jurídica e investimentos sejam discutidos entre líderes globais. Para o Brasil, em um momento em que o governo Lula busca atrair mais capital estrangeiro para impulsionar seu crescimento econômico, a confiança dos investidores internacionais será fundamental.

Fonte: Brasil 247

Mauro Vieira defende diálogo com Venezuela e sugere retomada do "Grupo de Amigos"

Vieira destacou que Lula, junto a seus homólogos da Colômbia e do México, têm se posicionado como mediadores para uma solução negociada

Chanceler Mauro Vieira (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o Brasil não pretende "recrudescimento ou rompimento" das relações diplomáticas com a Venezuela, mesmo diante da falta de uma solução para o processo eleitoral no país vizinho. A entrevista reforça a posição do governo brasileiro de buscar "um consenso social e político dentro da Venezuela". A notícia foi divulgada pela CNN Brasil.

Vieira destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto a seus homólogos da Colômbia e do México, têm se posicionado como mediadores para uma solução negociada entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição. "Não creio que seja adequado [...] o recrudescimento ou o rompimento de relações diplomáticas com um vizinho grande, da importância que é a Venezuela, como aconteceu no governo passado, em que fechamos a embaixada, os três consulados e os 20 e poucos mil brasileiros que residem lá ficaram abandonados. O presidente Lula me instruiu logo no primeiro ou segundo dia do seu governo, a reabrir a embaixada, e assim nós fizemos. Vamos continuar, então, portanto, conversando e contribuindo para um consenso nacional dentro da Venezuela”, declarou o chanceler.

As relações diplomáticas entre Brasil e Venezuela foram interrompidas em 2019, quando o então presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu reconhecer o líder opositor Juan Guaidó como "presidente interino" do país. Com a volta de Lula ao Palácio do Planalto em 2023, houve a reabertura da embaixada brasileira e a retomada dos laços diplomáticos, marcando uma mudança na política externa em relação ao país vizinho.

Críticas à postura do governo anterior

Durante a entrevista, Vieira classificou como "infantil" a decisão de diversos países, incluindo o Brasil, de reconhecer Guaidó como presidente legítimo da Venezuela. Segundo ele, a medida foi ineficaz e sem resultados concretos. “(Foi) uma coisa quase que infantil de reconhecer outra pessoa, uma outra entidade física como presidente da República sem ter um voto popular, que não tinha, foi eleito indiretamente por uma assembleia e que não levou a nada. Só levou ao recrudescimento da situação e só levou justamente à suspensão das relações diplomáticas”, criticou.

O ministro sugeriu que uma saída para a crise política venezuelana poderia ser inspirada no modelo do "Grupo de Amigos da Venezuela", criado em 2003 por sugestão do Brasil, cujo objetivo era promover um diálogo inclusivo entre o governo e a oposição venezuelanos na época. “Temos que pensar em algo do gênero, em que esteja presente o governo, a oposição, todos que se possam conversar e saber o que cada um quer, o que cada um espera, o que cada um pode fazer”, defendeu Vieira, reiterando a necessidade de uma solução que envolva todas as partes interessadas.

Preocupação com o cenário atual

O chanceler expressou preocupação com a atual situação política na Venezuela, especialmente após a retirada de Edmundo González, candidato da oposição, da corrida eleitoral. “Eu não sei por que motivos e se houve pressão ou não (para González sair). Eu sei que o candidato saiu, está exilado. O governo venezuelano deve ter concordado, porque senão ele não poderia ter saído num avião da Força Aérea de um terceiro país. Há um certo clima de perplexidade internacional desde esse momento. Agora, nós estamos prontos a continuar conversando com o governo e com a oposição”, disse Vieira.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Tarcísio joga para Lula crise energética em SP e Silveira rebate, expondo que omissão de Bolsonaro com a Enel causou apagão

"Gostaria de lembrar que a atual composição da Aneel, entidade responsável pela fiscalização da Enel, foi nomeada pelo governo anterior", disse o ministro

Alexandre Silveira (Foto: TAUAN ALENCAR (DIVULGAÇÃO/MME))

O ministro de Minas e Ernergia, Alexandre Silveira, rebateu em postagem nas redes sociais neste domingo (13) o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, que tentou colocar a culpa do apagão em São Paulo, que já dura desde sexta-feira e ainda afeta milhões de paulistanos, no colo do Governo Federal. Em postagem nas redes sociais, Silveira esclareceu que a gestão anterior, a qual Tarcísio foi um "destacado" membro, poderia ter enquadrado a Enel (distribuidora que opera a energia no estado), mas optou pela omissão.

Veja a sua postagem:

"Sobre as falhas da ENEL em São Paulo: Gostaria de lembrar ao governador@tarcisiogdf que a atual composição da ANEEL, entidade responsável pela fiscalização da Enel, foi nomeada com mandato, pelo governo anterior, do qual ele foi destacado integrante.

Não faltou ao MME e ao nosso governo cobrança à agência para garantir punição adequada à distribuidora, incluindo o meu ofício que apontou o caminho da possível caducidade da Enel, há mais de 6 meses, em absoluto respeito à população da região metropolitana de São Paulo.

A Aneel bolsonarista não deu andamento ao processo de punição, nem mesmo a uma fiscalização adequada. O MME já avisou que não há qualquer indicativo de renovação da concessão da distribuidora em São Paulo e que a omissão da agência deve ser investigada pelos órgãos de controle.

O Governo Federal editou decreto que estabelece critérios mais rigorosos de avaliação de desempenho das concessionárias, além de ampliar a previsão de investimentos, garantir a qualidade do atendimento e melhorar o serviço, mas a agência do Bolsonaro tem que trabalhar sério".

Saiba mais - Cerca de 1,35 milhão de moradores da região metropolitana de São Paulo ainda estão sem luz, na noite deste sábado (12), um dia após o temporal que atingiu o estado. A Enel, distribuidora de energia elétrica, não deu previsão de retorno.

De acordo com o último balanço da companhia, aproximadamente 750 mil imóveis tiveram o fornecimento de energia restabelecido até às 18h40 — na sexta-feira (11/10), mais de 2 milhões ficaram no escuro.

Fonte: Brasil 247

Datena declara apoio a Boulos no segundo turno e critica crime organizado

Apresentador afirma que votará em Guilherme Boulos como medida contra a infiltração do crime organizado em São Paulo

Ricardo Nunes, José Luiz Datena e Guilherme Boulos (Foto: YouTube/Brasil Urgente/Reprodução | Wilson Dias/Agência Brasil | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O apresentador José Luiz Datena, ex-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, anunciou em vídeo seu apoio a Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno das eleições municipais. Datena, que terminou o primeiro turno com 1,84% dos votos, fez duras críticas à criminalidade na cidade ao justificar seu voto. “Contra a infiltração do crime organizado em São Paulo, contra a infiltração do crime organizado no poder público, eu apoio o Boulos”, declarou o apresentador. A notícia foi divulgada originalmente por Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo.

Em sua fala, Datena destacou o que acredita ser uma ameaça crescente do narcotráfico e da violência urbana: “Eu voto no Boulos para parar com essa criminalidade que torna a cidade de São Paulo, que torna o estado de São Paulo, que torna o país refém do narcotráfico. Nós não queremos isso, por isso eu apoio o Boulos para o segundo turno de São Paulo. Vote com ele, vote contra o crime”. As declarações apontam uma preocupação do ex-candidato com a segurança pública e a corrupção no poder público, temas que permeiam o debate eleitoral na capital paulista.

No segundo turno, Boulos enfrentará o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição. A primeira pesquisa Datafolha após o início do segundo turno, divulgada na quinta-feira (10), mostra Nunes com 55% das intenções de voto, contra 33% de Boulos. A diferença de 22 pontos percentuais configura uma das maiores já registradas em uma disputa para a prefeitura da cidade.

Além de Datena, a candidata Tabata Amaral (PSB), que ficou em quarto lugar no primeiro turno, também anunciou seu apoio a Boulos. “É um voto por convicção, não é um voto negociado”, afirmou a deputada federal, destacando que não pretende participar de campanhas no palanque nem negociar cargos no governo municipal.

O apoio de figuras políticas como Datena e Tabata pode influenciar a dinâmica do segundo turno, mas a vantagem de Nunes nas pesquisas demonstra que Boulos terá um caminho árduo pela frente até o dia da votação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

População de SP, prepare as velas. Enel disse que luz só voltaria na segunda-feira, mas voltou atrás e não estabeleceu prazo

Companhia será notificada oficialmente por possíveis violações aos direitos dos consumidores

Enel (Foto: Reuters)

Em meio a um novo apagão da Enel em São Paulo, a empresa italiana reafirmou neste sábado (12) que não tem prazo para restabelecer o fornecimento de energia de todos os clientes.

Mais cedo neste sábado, a companhia disparou mensagens a consumidores no estado informando a previsão de restabelecimento apenas para a próxima segunda-feira (14), quase 72 horas depois do apagão, segundo relatos publicados pela CNN Brasil.

A companhia afirmou que trata-se de um erro: “Trata-se de uma falha na programação da resposta automática do canal de atendimento pelo WhatsApp, que já foi corrigida”. Enquanto isso, o Procon-SP, o Órgão de Proteção ao Consumidor do estado, pressiona a empresa italiana a prestar esclarecimentos.

Até o final da tarde deste sábado, cerca de 1,4 milhão de pessoas estão sem luz em meio a temporais no estado de São Paulo. Em nota, o Ministério de Minas e Energia responsabilizou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que, segundo a pasta, "se mostra falha na fiscalização" da Enel. Em nota, a Aneel informou que acompanha presencialmente o caso em São Paulo e cobrou justificativas da empresa pelas falhas na prestação do serviço.

A Enel afirmou que a energia foi restabelecida para 500 mil clientes e que 500 geradores serão disponibilizados para os moradores de locais mais críticos.

Fonte: Brasil 247

Glauber Braga critica Enel e defende reestatização: “é uma porcaria de serviço”

Deputado federal destaca problemas no serviço de distribuição de energia e defende que retorno ao controle estatal é a solução para melhorar o setor

Glauber Braga (Foto: Agência Câmara)

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) usou sua conta na rede social X para criticar duramente a Enel, empresa responsável pela distribuição de energia em diversos estados do Brasil, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. "A Enel é uma porcaria e já deu demonstrações de sobra disso. Bora pegar de volta! Agora é a hora de reestatizar o serviço de distribuição de energia. Não é só São Paulo não, essa péssima empresa tá no Rio também. Reestatiza que melhora!!!", afirmou Glauber na postagem, publicada nesta semana.

Na mensagem, o parlamentar defende a reestatização na distribuição de energia como solução para a melhoria dos serviços oferecidos à população. Segundo Glauber, a iniciativa privada não tem demonstrado competência no gerenciamento de setores estratégicos como o de energia. "No Ceará também, serviço péssimo. É um escândalo o que está acontecendo. Setores estratégicos para o país nas mãos da iniciativa privada que não está nem aí para a população. Estamos na contramão dos países mais desenvolvidos que estão reestatizando as empresas desses setores de água, energia, etc. #reestatizajá", escreveu o deputado.

Além de criticar a atuação da Enel, Glauber Braga sugeriu que a reestatização também deveria ser aplicada a outros serviços essenciais, como o abastecimento de água. "Aproveita e coloca a Águas do Rio no pacote de reestatização...", sugeriu, reforçando sua posição contrária à privatização de serviços públicos estratégicos.

A crítica de Glauber acontece em um momento em que milhares de moradores da região metropolitana de São Paulo seguem sem luz, dois dias após o temporal que atingiu o estado. A Enel, distribuidora de energia elétrica, deu a previsão de retorno para segunda-feira, o que gerou ainda mais indignação da população.

Fonte: Brasil 247

Laboratório interditado por contaminação por HIV prestava serviços a mais de 10 Unidades de Saúde no Rio

Entre os serviços prestados, destacam-se análises clínicas e anatomia patológica em diversas unidades de saúde, incluindo hospitais e UPAs

(Foto: Reprodução/Google StreetView)

 O laboratório PSC Lab Saleme, interditado por envolvimento em contaminações por HIV em pacientes transplantados no Rio de Janeiro, tinha contratos com a Fundação Saúde do Rio de Janeiro, que somavam mais de R$ 20 milhões. Entre os serviços prestados, destacam-se análises clínicas e anatomia patológica em diversas unidades de saúde, incluindo hospitais e UPAs. Após a interdição, todos os serviços foram redirecionados para outros laboratórios.

O caso veio à tona após seis pacientes testarem positivo para HIV ao receberem órgãos que deveriam ter sido testados pelo PSC Lab Saleme. Irregularidades, como laudos incorretos que liberaram órgãos de doadores que tinham HIV, motivaram uma fiscalização da Anvisa, que levou à interdição do laboratório. O Hemorio refez os testes dos doadores e confirmou a presença do vírus.

A investigação envolve a Polícia Federal, a Polícia Civil, o Ministério Público e o Ministério da Saúde. A Anvisa identificou que o laboratório não tinha kits de testes de HIV nem comprovações de compra desses insumos, levantando a hipótese de que os exames poderiam ter sido falsificados.

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio informou que o laboratório atuou de dezembro de 2023 a setembro de 2024 e que 288 doações de órgãos ocorreram nesse período. As amostras de sangue dos doadores estão sendo revisadas, e até agora, não foram identificados novos casos de contaminação por HIV entre transplantados.

Fonte: Brasil 247

Pesquisa Genial/Quaest: se a eleição presidencial fosse hoje, Lula derrotaria Marçal e Tarcísio

Presidente lidera com 32%, enquanto Marçal e Tarcísio disputam votos da direita em cenário de fragmentação
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva segura miniatura de avião Embraer E195-E2 durante cerimônia na Base Aérea de Brasília 08/10/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


Uma nova pesquisa da Genial/Quaest, divulgada pelo cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, trouxe à tona um cenário político em que a direita está dividida. Se as eleições presidenciais fossem hoje, Lula teria 32% das intenções de voto, enquanto Marçal alcançaria 18% e Tarcísio, 15%.

Segundo Felipe Nunes, "essa fragmentação ocorre principalmente no eleitorado que votou em Bolsonaro em 2022". Enquanto Lula mantém 71% de seus eleitores fiéis, Marçal e Tarcísio dividem o apoio entre aqueles que votaram no ex-presidente, com cada um capturando cerca de 30% desse grupo.

Lula continua com forte vantagem no Nordeste, sua base tradicional, mas o destaque da pesquisa foi o desempenho de Marçal, que apresenta o dobro de intenção de votos em relação a Tarcísio em várias regiões, como Sul, Centro-Oeste e Norte. "Tarcísio se destaca apenas no Sudeste, onde é mais conhecido", observou Nunes, ressaltando que essa divisão no campo da direita favorece a manutenção da liderança de Lula.

Além disso, a pesquisa revela que Marçal conseguiu se projetar nacionalmente. "Com a campanha de São Paulo, Marçal nacionalizou seu nome e agora é visto como uma força importante no cenário político", afirmou Nunes. No entanto, Tarcísio ainda não obteve o mesmo nível de reconhecimento em âmbito nacional, permanecendo mais restrito à sua base no Sudeste.

No campo da esquerda, a pesquisa também apontou uma tendência preocupante para Lula. O percentual de eleitores que acreditam que ele não deveria concorrer à reeleição aumentou entre julho e outubro, especialmente entre os mais pobres, historicamente uma base de apoio sólida do presidente. "Isso acende um alerta para o governo, pois a mudança de opinião ocorreu justamente entre um segmento crucial para Lula", destacou o diretor da Quaest.

A pesquisa desenha um quadro político fragmentado para 2026, com a direita dividida e o apoio a Lula entre os mais pobres em queda. A disputa pelo poder, tanto entre os novos líderes da direita quanto no campo petista, promete ser intensa nos próximos anos.




Fonte: Brasil 247

Futura relatora da “CPI das Bets”, Soraya Thronicke pede reforço à sua segurança

A senadora Soraya Thronicke (Podemos), relatora da ‘CPI das Bets’ – Foto: Reprodução

Às vésperas de assumir a relatoria da ‘CPI das Bets’, a senadora Soraya Thronicke (Podemos), segundo informações do colunista Lauro Jardim, do Globo, teria solicitado à Polícia Federal (PF) um reforço em sua segurança. A parlamentar expressou preocupação com sua proteção devido à natureza delicada das investigações sobre as casas de apostas.

Em conversas com Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, Soraya busca garantir que tenha uma escolta reforçada tanto em Brasília quanto no Mato Grosso do Sul, onde reside.

A CPI das Bets investiga irregularidades no setor de apostas esportivas no Brasil. Recentes investigações revelaram indícios de que as plataformas de apostas estão sendo usadas para lavar dinheiro proveniente de atividades ilícitas no país.

Fonte: DCM com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo

Com Chaves, SBT dobra a audiência, bate a Record e torna-se vice-líder do horário


Roberto Gómez Bolaños no papel de “Chaves”, personagem principal do seriado mexicano sucesso de audiência no SBT – Foto: Reprodução

O retorno do clássico “Chaves” ao SBT no sábado (12) mostrou a força atemporal do seriado, garantindo audiência e superando a Record no horário.

Após quatro anos fora do ar, o programa conquistou 5,0 pontos de média entre 14h00 e 15h02, dobrando a audiência habitual do canal no horário e posicionando-se como vice-líder, atrás apenas da Globo.

De acordo com dados preliminares da Grande São Paulo, a Record, com a exibição de Balanço Geral e Cine Aventura, registrou apenas 3,0 pontos, uma queda de 35% em relação às semanas anteriores. A Globo manteve a liderança, com 9,3 pontos, enquanto o SBT celebrou o sucesso de “Chaves” como uma de suas principais apostas para o público nostálgico.

O sucesso do seriado também foi acompanhado pelo bom desempenho de “Chapolin”, exibido antes de Chaves, que alcançou 3,8 pontos de audiência e empurrou a Record para a terceira posição.

Fonte: DCM

Xico Sá detona imprensa por cobertura de apagão em SP: “Passa pano para Nunes”

O jornalista Xico Sá fala da boa vontade da imprensa com Ricardo Nunes. Fotomontagem
Durante mais um apagão causado por um temporal em São Paulo, desde a última sexta-feira (11), o jornalista e escritor Xico Sá questionou a postura da imprensa paulista na cobertura do caos. Em sua conta no Bluesky, ele chamou os veículos de vendidos pela omissão em relação ao prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB).

“Imagina esse caos em SP em uma gestão da esquerda. A mídia deixaria o prefeito sem condição de sair de casa”, iniciou. “Mas como é um incompetente de direita a mídia paulistana passa pano gostoso”, completou.


Mais de 24 horas em apagão, São Paulo tem 1,45 milhões de moradores sofrendo pela falta de fornecimento de energia. Esse número, por exemplo, é maior do que na Flórida, nos Estados Unidos, que sofreu pela passagem do furacão Milton e diversos tornados consequentes.

Fonte: DCM

Bancada evangélica no Rio e em SP encolhe após derrotas de pastores nas urnas


O pastor bolsonarista e Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia – Foto: Reprodução

A bancada evangélica nas Câmaras Municipais do Rio de Janeiro e de São Paulo encolheu após as eleições, com a derrota de pastores ligados a grandes igrejas.

Lideranças como Silas Malafaia, R.R. Soares e Valdemiro Santiago perderam espaço, e a representação da Igreja Universal também diminuiu. No Rio, aliados de Malafaia e Santiago ficaram de fora, enquanto em São Paulo a situação foi semelhante, com poucos novatos conseguindo se eleger.

Malafaia, um dos principais apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que oito dos 11 candidatos a vereador que ele apoiou em todo o país foram eleitos. No entanto, no Rio, o cantor gospel Waguinho, apadrinhado por Malafaia, não conseguiu se eleger, obtendo apenas metade dos votos de Alexandre Isquierdo, o antigo representante do pastor na Câmara.

Para o religioso, a prioridade foi a “guerra” contra Pablo Marçal (PRTB) em São Paulo, o que, segundo ele, impediu sua atuação mais próxima com Waguinho no Rio. Ele acredita que, se tivesse participado mais ativamente da campanha de Waguinho, o resultado seria diferente. “Se fosse uma questão de o povo evangélico não entender a liderança, eu não teria conseguido eleger ninguém”, comentou.

O pastor e cantor gospel Waguinho – Foto: Reprodução

A Igreja Universal, por sua vez, também teve dificuldades para emplacar novos nomes. Em São Paulo, o bispo André Souza (Republicanos), apoiado pelo vereador Atílio Francisco, ficou na suplência. No Rio, Deangeles Percy (PSD), representante da Universal, também ficou de fora, mesmo com o apoio do prefeito Eduardo Paes (PSD) e da igreja.

Apesar disso, alguns nomes da Universal conseguiram se reeleger. Inaldo Silva e Tânia Bastos, ambos do Republicanos, mantiveram suas cadeiras na Câmara do Rio. Tânia atribuiu seu sucesso à combinação de seu trabalho na igreja com a defesa dos direitos dos autistas, que também fortaleceu sua credibilidade com o eleitorado.

Fonte: DCM

Santos vence Mirassol e volta à liderança da Série B graças a gol de Luan Peres

Adversários fizeram jogo eletrizante na Vila Viva Sorte, com três gols em 12 minutos

Luan Peres comemora o gol da vitória sobre o Mirassol, seu primeiro no retorno ao Santos Luan Peres comemora o gol da vitória sobre o Mirassol, seu primeiro no retorno ao Santos (Reprodução/X@SantosFC)

O Santos venceu o Mirassol por 3 a 2, em jogo eletrizante válido pela 31ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, neste sábado (12), na Vila Viva Sorte, e voltou à liderança após dois meses.

Giuliano, Willian Bigode, Luan Peres, Gabriel e Dellatorre anotaram os gols. Com o resultado, o Peixe assumiu a liderança do torneio, que era do Novorizontino. Com um jogo a menos, o Sport ainda pode igualar a pontuação, e o Mirassol está na quarta colocação.

Jogo elétrico

Com 12 minutos de partida, as equipes anotaram três gols. Giuliano abriu o placar para o Santos, após chute de fora da área, e Gabriel empatou em cobrança de pênalti logo na sequência.

Willian Bigode surpreendeu o goleiro Alex Muralha, arriscou de longe e acertou o ângulo para garantir a vantagem sobre o Mirassol.

Mirassol reage

No segundo tempo, o ritmo permaneceu alto, e o Mirassol reagiu: Lucas Gazal recebeu com liberdade pela direita e cruzou para o centroavante Dellatorre. O artilheiro teve boa colocação e finalizou para empatar.

Santos arranca vitória na raça com Luan Peres

O Peixe não desistiu e, aos 38 minutos do segundo tempo, Luan Peres — em sua estreia como titular no retorno ao clube — anotou gol de cabeça após escanteio batido por Otero.

Os atletas do Mirassol reclamaram de irregularidade, mas a arbitragem validou o lance.

Expulsão anulada e preocupação no Mirassol

Pituca acabou expulso na reta final do segundo tempo e foi para o vestiário. O árbitro foi alertado pelo VAR, retirou o cartão vermelho e o meio-campista foi chamado para retornar.

Logo em sequência, o lateral Lucas Ramon teve choque de cabeça e precisou deixar o gramado de ambulância.

Vaias e aniversário da Vila

A Vila Belmiro, hoje denominada como Vila Viva Sorte, completou 108 anos e recebeu 11.816 pagantes. Quando a partida estava empatada, torcedores alvinegros vaiaram Fábio Carille durante as substituições.

Santos 3 x 2 Mirassol

Santos: Gabriel Brazão; JP Chermont (Hayner), Gil, Luan Peres e Escobar; Sandry (Alison), Diego Pituca e Giuliano (Jair); Willian Bigode (Laquintana), Guilherme (Otero) e Wendel Silva (Julio Furch). Técnico: Fabio Carille.

Mirassol: Alex Muralha; Lucas Ramon (Luiz Otávio), João Victor, Lucas Gazal e Zeca (Zé Mario); Neto Moura (Iury Castilho), Danielzinho e Gabriel; Fernandinho (Léo Gamalho), Negueba (Chico) e Dellatorre. Técnico: Mozart.

Árbitro: Mario Sergio Baldini Caulada (SP)

Auxiliares: Alex dos Santos (SC) e Bruno Muller (SC)

VAR: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho (RJ)

Gols: Giuliano, Willian Bigode e Luan Peres (Santos); Gabriel e Dellatorre (Mirassol)

Fonte: CNN Brasil