sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Lira deve permitir avanço somente da PEC que limita decisões monocráticas de ministros do STF

Outras propostas, como a que permite ao Legislativo sustar decisões do Supremo, devem ser engavetadas

Arthur Lira (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou a aliados que apenas uma proposta do polêmico pacote anti-STF deve avançar na Casa: a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões monocráticas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa PEC já conta com aprovação no Senado e tem gerado intensos debates entre os parlamentares, informa a Folha de S. Paulo.

Na quarta-feira (9), deputados bolsonaristas conseguiram aprovar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara duas PECs e dois projetos de lei que têm como alvo o Supremo. As medidas foram apoiadas principalmente por partidos de centro-direita e direita, com a oposição da esquerda, revelando a crescente insatisfação do Congresso em relação ao STF. O atrito entre os dois Poderes tem se intensificado, especialmente após decisões que impactam diretamente a atuação parlamentar, como a do ministro Flávio Dino, que suspendeu a execução de parte das emendas parlamentares até que melhorias nos mecanismos de controle e transparência sejam implementadas.

Apesar do apoio à aprovação do pacote na CCJ, integrantes dos partidos do centro e do centrão informam que a estratégia com Lira é que somente a PEC das decisões monocráticas seguirá sua tramitação. Outras propostas, que incluem a transferência do poder de sustar decisões do STF para o Legislativo e a ampliação das possibilidades de impeachment de ministros, não contam com respaldo amplo na Câmara e são vistas como mais próximas dos interesses da bancada bolsonarista, concentrada no PL.

A tramitação da PEC na CCJ representa apenas o primeiro passo. O próximo estágio envolve a criação de uma comissão especial para avaliar a proposta antes que ela seja submetida à votação no plenário. O presidente da Câmara detém a prerrogativa de determinar o ritmo e a ordem das votações, podendo decidir se as propostas avançam ou ficam “engavetadas”. Para que uma emenda à Constituição seja aprovada, é necessário o apoio de pelo menos 60% dos parlamentares, ou seja, 308 dos 513 votos na Câmara. Como a PEC já foi aprovada no Senado, ela irá diretamente para promulgação pelo Congresso se passar pelos deputados sem modificações, uma vez que as PECs não estão sujeitas à sanção ou veto presidencial.

A PEC 8/2021, que restringe o poder de decisões monocráticas dos magistrados, foi aprovada na CCJ por 39 votos a 18. O objetivo do texto é limitar a capacidade de os ministros anularem leis aprovadas pelo Congresso sem uma análise colegiada, permitindo que apenas o presidente do STF tome decisões individuais em casos de urgência durante o recesso judiciário. A proposta recebeu uma votação robusta no Senado, onde passou por 52 votos a 18, evidenciando o apoio significativo que possui entre os parlamentares.

A proposta foi originada no Senado sob a influência da bancada bolsonarista e em resposta a um descontentamento mais amplo com decisões que, muitas vezes, contrariam a maioria conservadora do Congresso, especialmente em questões como a regulamentação de drogas e terras indígenas. A recente decisão monocrática de Flávio Dino, que suspendeu a execução das emendas em agosto, foi uma das principais fontes de descontentamento. O clima tenso persiste mesmo após o STF ter endossado unanimemente a decisão de Dino, que, nesta quinta-feira (10), manteve a suspensão das emendas parlamentares, argumentando que “o restabelecimento da plena execução das emendas é inviável até que os Poderes Legislativo e Executivo consigam cumprir, na íntegra, a ordem constitucional e as decisões do plenário do STF”.

Além da PEC 8/2021, a CCJ da Câmara também aprovou a PEC 28/2024, que permitiria ao Congresso sustar decisões do STF com o apoio de dois terços dos congressistas. Este texto foi relatado pelo deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) e recebeu 38 votos a 8.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

"Certeza que vai ser aprovada ainda este ano", diz Flávio sobre anistia a Bolsonaro e condenados pelo 8/1

Senador revela articulação para reverter inelegibilidade do pai e anistiar envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023

Eduardo e Flávio Bolsonaro (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, em entrevista à coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, que o Congresso Nacional tem trabalhado ativamente para aprovar uma anistia que beneficiará seu pai, Jair Bolsonaro (PL), e os condenados pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Segundo ele, a articulação está avançada e a aprovação da medida é apenas uma questão de tempo. “Certeza que vai ser aprovada ainda este ano, tanto no Congresso quanto no Senado”, declarou Flávio.

O senador acredita que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tornou Bolsonaro inelegível até 2030, poderá ser revertida por meio dessa anistia, argumentando que o julgamento teria sido 'politicamente influenciado'. Ele destacou que a conjuntura política no país pode mudar até 2026, possibilitando a volta de Bolsonaro à cena eleitoral. Além disso, Flávio expressou confiança de que a anistia não beneficiará apenas seu pai, mas também aqueles que foram presos em razão dos atos de 8 de janeiro, os quais ele considera "injustiçados".

Flávio foi questionado sobre a possibilidade de a anistia aos condenados pelo 8/1 se estender a Jair Bolsonaro, e ele respondeu que acredita que, ao beneficiar os envolvidos nos acontecimentos de janeiro, a anistia "direta ou indiretamente" acabará repercutindo na situação jurídica de seu pai, reposicionando-o no cenário político.

A inelegibilidade de Bolsonaro foi decretada pelo TSE em junho do ano passado, por cinco votos a dois, após o tribunal concluir que ele abusou do poder político e usou de forma indevida os meios de comunicação. O caso se refere a uma reunião que Bolsonaro organizou com embaixadores durante a pré-campanha de 2022, onde fez acusações sem provas ao sistema eleitoral brasileiro.

Com a anistia em pauta no Congresso, a estratégia bolsonarista é focar em reverter a inelegibilidade e, consequentemente, garantir a participação de Jair Bolsonaro nas eleições de 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

2º turno: Bruno Engler tem 45% e Fuad Noman 44,3% na disputa em BH

Paraná Pesquisas aponta empate técnico entre os dois candidatos

Fuad Noman (à esq.) e Bruno Engler (Foto: Divulgação)


Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira (11) mostra que Bruno Engler (PL), com 45% das intenções de voto, e Fuad Noman (PSD), com 44,3% estão tecnicamente empatados na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte.
grafico


A pesquisa também identificou que a rejeição a Bruno Engler é de 39,6%, enquanto a Fuad é de 36,9%.
tabela
A coleta de dados, realizada por meio de entrevistas pessoais, ocorreu entre 7 e 10 de outubro. O grau de confiança da pesquisa é de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 3,5 pontos percentuais. De acordo com a Resolução-TSE n.º 23.600/2019, essa pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º MG-02047/2024 para o cargo de Prefeito.

Fonte: Brasil 247

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Dupla do Botafogo decide, e Brasil vence o Chile pelas Eliminatórias

Igor Jesus e Luiz Henrique marcaram os gols da virada por 2 a 1 em Santiago

Igor-Jesus-comemora-o-gol-em-Chile-x-Brasil-scaled-aspect-ratio-512-320
Igor Jesus comemora gol marcado no fim do primeiro tempo (Foto: Rodrigo Arangua/AFP)

A Seleção Brasileira voltou a fazer uma partida aquém do que se espera, mas venceu o Chile por 2 a 1, de virada, e passou a respirar um pouco mais aliviada nas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Dupla do Botafogo, Igor Jesus e Luiz Henrique marcaram para o Brasil, enquanto Vargas fez o gol chileno. Com o resultado, a Amarelinha encerra o primeiro turno das Eliminatórias com 13 pontos, na 4ª posição. O Chile, por sua vez, se manteve na penúltima colocação, com apenas 5.

A Seleção Brasileira teve o pior início de jogo possível no Estádio Nacional de Santiago. O ponteiro do relógio tinha acabado de marcar o primeiro minuto, quando Vargas abriu o marcador, ao cabecear no contrapé do goleiro Ederson. Pressionado pela tabela e atrás no placar, o Brasil fez um primeiro tempo nervoso, com muitos passes errados e raríssimas chances de gol. Ainda assim, chegou ao empate aos 45, quando o estreante Igor Jesus cabeceou longe do alcance de Cortés.

O primeiro tempo ruim fez Dorival Júnior voltar para a etapa final com duas mudanças no meio campo. Bruno Guimarães e Gerson entraram nas vagas de André e Lucas Paquetá, e o Brasil melhorou. Raphinha teve gol anulado aos 6, por impedimento, mas a Seleção seguiu pressionando e foi premiada ao fim do jogo, com o belo gol de Luiz Henrique, aos 43, em noite inesquecível para a dupla do Botafogo.

Agora na quarta posição na classificação, a Seleção Brasileira se prepara para receber o lanterna Peru, na abertura do returno das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. O jogo será na próxima terça-feira (15), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. No mesmo dia, a seleção chilena visita a Colômbia, em Barranquilla.

FICHA TÉCNICA

CHILE 1 X 2 BRASIL

9ª RODADA - ELIMINATÓRIAS DA COPA DO MUNDO
Data e horário: Quinta-feira, 10 de outubro de 2024 - 21h (de Brasília)
Local: Estádio Nacional de Santiago, no Chile
Gols: Vargas (1'/1°T) e Igor Jesus (45'/1°T); Luiz Henrique (43'/2ºT)
Cartões amarelos: Galdames e Loyola (Chile); Lucas Paquetá e Danilo (Brasil).

ESCALAÇÕES

CHILE (Técnico: Ricardo Gareca)
Cortés; Loyola, Kuscevic, Maripán e Galdames (Morales); Valdez, Pavez (Alarcón) e Echeverría; Darío Osorio (Tapia), Dávila (Cepeda) e Vargas (Palacios).

BRASIL (Técnico: Dorival Júnior)
Ederson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner (Gabriel Martinelli); André (Bruno Guimarães), Lucas Paquetá (Gerson) e Raphinha; Savinho (Luiz Henrique), Rodrygo e Igor Jesus (Endrick).

ARBITRAGEM

Árbitro: Darío Herrera (ARG)
Assistentes: Facundo Rodríguez e Maximiliano del Yesso (ARG)
Quarto árbitro: Leandro Rey (ARG)
VAR: Héctor Paletta (ARG)

Fonte: Lance

Com campo castigado, Venezuela e Argentina empatam nas Eliminatórias da Copa


Vitória do Brasil sobre o Chile tira venezuelanos dos seis primeiros na tabela

venezuela_argentina_eliminatorias-scaled-aspect-ratio-512-320
Partida entre Venezuela e Argentina atrasou em 30 minutos por conta de uma chuva forte (Foto: Juan Barreto/AFP)

Venezuela e Argentina empataram em 1 a 1, na noite desta quinta-feira (10), em partida válida pela 9ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Otamendi abriu placar para a Albiceleste, enquanto Rondón deixou tudo igual.

Com o empate, a Argentina segue na liderança, com 19 pontos. A Albiceleste não pode ser ultrapassada, tendo em vista que a Colômbia perdeu para a Bolívia por 1 a 0, fora de casa.

Já a Venezuela é a sétima colocada, com 11 pontos, e por ora, está indo para a repescagem. Os venezuelanos desceram uma posição na tabela das Eliminatórais da Copa do Mundo e foram ultrapassados pela Bolívia, que agora tem 12 pontos.

O gramado encharcado pela forte chuva em Maturín atrasou o início da partida em meia hora. Quando a bola rolou, o jogo ficou prejudicado pelo estado do campo.

Diante das circunstâncias, Venezuela e Argentina até que fizeram um primeiro tempo animado. Logo aos 12 minutos o goleiro Romo rebateu a bola para o centro da área. No bate e rebate, Otamendi emendou de primeira e abriu o placar.

Já no segundo o tempo, o panorama do jogo se modificou. A Venezuela passou a pressionar a Argentina, que aproveitava os espaços deixados pelo adversário. Os venezuelanos empataram aos 19 minutos, com Rondón. O atacante recebeu um cruzamento na medida de Soteldo e cabeceou sem chances para Rulli.

Agora, a Argentina volta a entrar em campo na próxima terça-feira (15), em Buenos Aires, quando recebe a Bolívia, às 21h, no Estádio Monumental de Núñez. A Venezuela viaja até Assunção, onde enfrenta o Paraguai, às 20h do mesmo dia, no Estádio Defensores del Chaco.

FICHA TÉCNICA

VENEZUELA 1 X 1 ARGENTINA

9ª RODADA - ELIMINATÓRIAS DA COPA DO MUNDO

Data e horário: quinta-feira, 10 de outubro de 2024, às 18h (de Brasília);
Local: Estádio Monumental de Maturín, Monagas (VEN)
Gols: Otamendi (12' do 1ºT) e Rondón (19' do 2ºT);
Cartões amarelos: José Martínez (VEN) e Pezzella (ARG).

ESCALAÇÕES:

VENEZUELA (Técnico: Fernando Batista)
Romo; Alexander González, Yordan Osorio, Ferraresi e Aramburu; José Martínez (Edson Castillo), Rincón (Cádiz) e Herrera; Soteldo, Rondón e Savarino (Machís).

ARGENTINA (Técnico Lionel Scaloni)
Rulli; Molina, Pezella, Otamendi e Tagliafico; De Paul, Enzo Fernández (Paredes), Lo Celso (Balerdi) e Almada (Montiel); Messi e Julián Álvarez (Lautaro Martínez).

ARBITRAGEM:

Árbitro: Gustavo Tejera (URU)
Assistentes: Nicolas Taran (URU) e Martin Soppi (URU)
Quarto árbitro: Mathias de Armas (URU)
VAR: Christian Ferreyra (URU)

Fonte: Lance

Joia do Santos ofusca James, faz golaço, Bolívia vence Colômbia e emenda terceira vitória seguida nas eliminatórias play

Miguelito jogador do Santos fez o gol da vitória boliviana


A Bolívia segue a grande fase nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo. Nesta quinta-feira (10), jogando no Estádio Municipal de El Alto, a 4.150m de altitude, a seleção venceu a Colômbia por 1 a 0, em um golaço de Miguelito, do Santos, e chegou à terceira vitória seguida.

E a vitória foi suada. Logo aos 20 minutos, Héctor Cuellar recebeu o cartão vermelho direto após entrada em Roger Martínez, que precisou ser substituído.

Com um a menos durante quase todo o jogo, a Bolívia viu a Colômbia ficar mais com a bola.

No entanto, na segunda etapa, Miguelito apareceu e fez um golaço. A joia do Santos recebeu pela direita, limpou dois marcados e acertou uma bela finalização no ângulo para dar a vitória à equipe comandada por Óscar Villegas.

Agora, os bolivianos somam três vitórias seguidas. Além da Colômbia, triunfos sobre Chile, fora de casa, e Venezuela, que colocam a seleção no 5º lugar, com 12 pontos. Os Cafeteros estão em 2º, com 16.

Fonte: ESPN

Com aumento de 9,2%, SP supera MT na exportação do agro e lidera ranking no Brasil

Os resultados foram impulsionados por produtos como açúcar e suco de laranja

Agronegócio (Foto: Reuters/Enrique Marcarian)

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações do agronegócio de São Paulo aumentaram 9,2% de janeiro a setembro de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, para 22,69 bilhões de dólares, elevando o Estado ao posto de maior exportador do país, informou a Secretaria da Agricultura e Abastecimento à Reuters, nesta quinta-feira.

Com esse resultado, São Paulo respondeu por 18% do total da exportação nacional, superando Mato Grosso, que ficou com participação de 17,3%, segundo levantamento realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), vinculado à secretaria.

Os resultados foram impulsionados por produtos como açúcar e suco de laranja, nos quais o Estado é líder no país e colabora com grande parte da dominância global da exportação do Brasil.

Essa liderança paulista na pauta de exportação agropecuária do Brasil já havia acontecido em abril deste ano, mas é rara, visto que o Mato Grosso, maior produtor de grãos, oleaginosas e gado do Brasil, costuma liderar a balança comercial do agronegócio.

O complexo sucroalcooleiro, com receita de 9,15 bilhões de dólares no período -- o açúcar representou 93,0% e o etanol 7,0% do total --, liderou as receitas externas do agro paulista.

No total, o grupo sucroalcooleiro subiu 23,0% em valores e 30,5% em volumes exportados, puxado pelo desempenho das vendas externas do açúcar (+31,5% em valores e +35,2% em volume), destacou a secretaria.

"A cada mês verificamos a potência do agro paulista na balança comercial. Os números registrados demonstram todo o nosso esforço junto com o setor, de uma produção agrícola com alta qualidade e preços competitivos no mercado internacional", afirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, em nota antecipada à Reuters.

A pesquisa do IEA-Apta também analisou o desempenho por produtos, destacando o crescimento "expressivo" na exportação de café verde (+121,6%), carne bovina (+39,0%), suco de laranja (+27,5%) e produtos de celulose (+15,0%).

As carnes registraram receitas de 2,49 bilhões de dólares nos nove primeiros meses do ano, sendo a carne bovina responsável por 83,9%; produtos florestais atingiram 2,35 bilhões de dólares, com 54,3% de participação da celulose e 38,0% do papel; seguidos pelo complexo soja (2,10 bilhões de dólares); e sucos, com 2,0 bilhões de dólares, dos quais 98% foram sucos de laranja.

Esses cinco grupos representaram 79,7% das exportações do agronegócio paulista. O grupo café, também tradicional no Estado de São Paulo, ocupou a sexta posição, com vendas de 944,21 milhões de dólares, sendo 71,4% referentes ao café verde e 24,5% ao café solúvel.

Além de São Paulo e Mato Grosso, o ranking dos Estados com maiores receitas na exportação do agronegócio brasileiro é formado ainda por Paraná (11,5% do total), Minas Gerais (10,1%), Rio Grande do Sul (8,7%) e Goiás (6,6%), segundo o levantamento.

"Apesar de todos os desafios que temos enfrentado, como a forte estiagem no Estado, o agro de São Paulo mostrou sua força mais uma vez", destacou o secretário Piai, lembrando dos impactos da seca para a produção de cana, café e laranja.

O saldo da balança comercial do agronegócio paulista alcançou um superávit de 18,45 bilhões de dólares, um crescimento de 8,9% em relação aos nove primeiros meses de 2023.

No período analisado, a balança comercial do agronegócio de São Paulo, um Estado fortemente industrializado, representou 43,5% do total do Estado, enquanto as importações corresponderam a 7,5% do total.

Fonte: Brasil 247

Cantor Leonardo precisou indenizar em R$ 225 mil trabalhadores resgatados de sua fazenda

Fiscais podem ouvir até 18 trabalhadores de duas fazendas, uma avaliada em R$ 60 milhões e outra com funcionários em condições análogas à escravidão

Cantor Leonardo comentando sobre acusações de irregularidades em uma fazenda arrendada por ele (Foto: Reprodução (G1))

O cantor Leonardo precisou pagar R$ 225 mil a 6 trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão em uma fazenda de sua propriedade, em Jussara (GO). De acordo com a defesa do artista, ele pagou uma multa de R$ 94.063,24 após um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e com a Defensoria Pública da União (DPU). Fiscais podem ouvir até 18 trabalhadores que desenvolviam suas atividades nas fazendas Talismã (avaliada em R$ 60 milhões) e Lakanka. Neste último local, 6 funcionários, entre os resgatados, estavam em condições semelhantes à escravidão, apontou o MPT. O ministério confirmou o pagamento das indenizações, e o caso foi arquivado em abril deste ano.

Segundo o Portal G1, o documento apontou que o músico tinha como obrigação contratual entregar uma parte da Fazenda Lakanka pronta para o plantio. O solo deveria estar limpo e preparado, o que incluía etapas como a catação de raízes e o plantio de grama. O arrendatário (outra pessoa) seria responsável por executar o plantio e o manejo das atividades agrícolas, caso a área estivesse adequada.

A defesa de Leonardo informou que "estão sendo tomadas as medidas necessárias para remover o nome de Leonardo da chamada 'lista suja' do trabalho escravo". O cantor declarou não saber o que estava acontecendo.

“Surgiu um funcionário nessa fazenda que eu arrendei. Eu não o conheço, nunca ouvi falar, e fui visitado pelo Ministério Público do Trabalho. Foi lavrada uma multa para mim, porque sou o proprietário da fazenda. Já plantei tomate. A vida é difícil lá. Do fundo do meu coração, eu jamais faria isso. Há um equívoco muito grande sobre a minha pessoa. Eu não me misturo nessa lista que fizeram de trabalho escravo", afirmou Leonardo.

Fonte: Brasil 247 com informações do Portal G1


Brasil condena ataque de Israel contra bases de missão da ONU no Líbano

No documento, o governo reforça a responsabilidade das partes envolvidas no conflito de assegurar a segurança do pessoal e das instalações da ONU

Fumaça de um ataque israelense sobe dos subúrbios ao sul de Beirute, em meio a ataques israelenses em andamento, em Beirute, Líbano, 5 de outubro de 2024 (Foto: Reuters)

O governo brasileiro condenou, nesta quinta-feira (10), por meio de nota oficial divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, os ataques realizados por Israel contra postos da missão de paz das Nações Unidas no Líbano. No documento, o Brasil reforça a responsabilidade das partes envolvidas no conflito de assegurar a segurança e a proteção do pessoal e das instalações da ONU.

Confirma comunicado na íntegra:

“O Brasil condena os ataques desferidos pelas forças armadas de Israel contra postos da missão de paz das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). Os ataques ocorreram nas localidades de Naqoura, Labbouneh e Ras Naqoura, e resultaram no ferimento de dois capacetes azuis de nacionalidade indonésia e em danos à infraestrutura da missão.

A UNIFIL conta com mais de 10.000 militares provenientes de 50 estados membros da ONU, inclusive onze militares brasileiros.

O governo brasileiro recorda a obrigação de todas as partes no conflito de garantir a segurança e a proteção do pessoal e das instalações da ONU, bem como de respeitar a inviolabilidade dessas instalações em todos os momentos. Qualquer ataque deliberado contra as instalações da UNIFIL ou contra os capacetes azuis que atuam sob a bandeira da ONU é uma grave violação do Direito Internacional, do Direito Internacional Humanitário e da Resolução 1701 (2006) do Conselho de Segurança da ONU, que estabeleceu os termos do cessar-fogo que encerrou a guerra de 2006.

A UNIFIL foi estabelecida em 1978 pelo Conselho de Segurança para monitorar a cessação das hostilidades entre Israel e o Hezbollah; apoiar as forças armadas libanesas no sul do Líbano para garantir que essa área não seja utilizada por grupos armados; ajudar na implementação das resoluções do Conselho de Segurança; facilitar o retorno de civis deslocados e prestar assistência humanitária; e apoiar o governo do Líbano na restauração de sua autoridade na área.

O governo brasileiro reitera sua condenação aos ataques israelenses contra zonas civis densamente povoadas no Líbano e renova seu apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades, de forma a interromper a preocupante escalada de violência na região.”

Fonte: Brasil 247

Datafolha: André Fernandes e Evandro Leitão estão empatados tecnicamente em Fortaleza

 O PL e o PT disputam o segundo turno na capital cearense

André Fernandes (à esq.) e Evandro Leitão (Foto: Agêcia Câmara I Assembleia Legislatica do Ceará)

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (10), apontou o candidato a prefeito de Fortaleza André Fernandes (PL) em primeiro lugar, com 47% das intenções de voto, contra 45% do deputado estadual Evandro Leitão (PT).

O resultado indica um cenário de empate técnico. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Outros 6% votariam em branco ou nulo e 2% não souberam responder. As duas candidaturas têm 46% de rejeição na capital do Ceará.

Foram entrevistados 826 eleitores presencialmente pelo Datafolha entre 8 e 10 de outubro. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo CE-03752/2024.

Fonte: Brasil 247

Chile x Brasil pelas Eliminatórias da Copa: Onde assistir, horário e prováveis escalações


Seleção brasileira tem desfalques por conta de lesões, mas precisa vencer para se recuperar de derrota contra o Paraguai

Raphinha deve começar entre os titulares do Brasil contra o Chile (Foto: Rafael Ribeiro, CBF)
Raphinha deve começar entre os titulares do Brasil contra o Chile (Foto: Rafael Ribeiro, CBF)

O Brasil enfrenta o Chile na noite desta quinta-feira (10), às 21h, no Estádio Nacional de Santiago, na capital chilena, pela 9ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo.

Chile x Brasil pelas Eliminatórias da Copa: Onde assistir e horário

●Data: 10 de outubro de 2024 (quinta-feira);
●Horário: 21h (horário de Brasília)
●Local: Estádio Nacional de Santiago, em Santiago, no Chile;
●Onde assistir ao vivo Chile x Brasil pelas Eliminatórias da Copa: sportv, TV Globo, CBN e tempo real do ge.

A transmissão da TV Globo contará com narração de Luis Roberto e comentários de Caio Ribeiro e Roger Flores. Já no sportv, a equipe será composta por Luiz Carlos Jr. na narração e comentários de Lédio Carmona e Paulo Nunes.

A seleção brasileira vem de uma derrota para o Paraguai por 1 a 0 no último período de Data Fifa. Com isso, o Brasil ocupa a modesta 5ª colocação com 10 pontos e apenas um da Bolívia, que é o primeiro time fora da zona de classificação.

Enquanto isso, o Chile é o 9º com apenas cinco pontos e precisa dos três pontos para se aproximar do pelotão que busca uma vaga para a próxima Copa do Mundo.

Segundo informações do ge, o técnico Ricardo Gareca deve escalar a equipe com três defensores, mas ainda faz mistério dos titulares. O Chile não ganha na competição desde a terceira rodada, que aconteceu em outubro do ano passado.

Enquanto isso, o técnico Dorival Júnior teve dor de cabeça para montar a lista de convocados por conta do cinco que foram chamados, mas deixaram a equipe por conta de lesão. Entre eles, Alisson, Éder Militão, Arana e Vini Júnior, que estavam jogando de titulares.

Por conta disso, a seleção brasileira terá mudanças. Abner deve estrear na lateral e Igor Jesus pode começar como o centroavante titular. Bruno Guimarães deixa a equipe de titular e Lucas Paquetá joga como segundo homem no meio-campo. Raphinha fica centralizado, enquanto Rodrygo e Savinho fazem as pontas.

Prováveis escalações

Chile: Cortés; Loyola, Kuscevic, Maripán, Zaldivia e Morales; Echeverría, Valdés; Osorio, Dávila e Vargas. Técnico: Ricardo Gareca.

Brasil: Ederson, Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; André e Lucas Paquetá; Savinho, Raphinha, Rodrygo e Igor Jesus. Técnico: Dorival Júnior.

Fonte: NSC 

Coronel Villa anuncia apoio no segundo turno em Londrina

Maria Tereza e Coronel Villa (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Por Carol Nery

O ex-candidato a prefeito Coronel Villa (PSDB) anunciou, na tarde desta quarta-feira (9), para quem vai seu apoio neste segundo turno das eleições municipais de Londrina, no norte do Paraná. Sexto colocado no primeiro turno, com 4,49% dos votos (11.897), o militar estará com a candidata Maria Tereza (PP). É o primeiro apoio declarado que a adversária de Tiago Amaral (PSD) recebe para esta segunda etapa das eleições. Ela chegou a receber o apoio do PT, da candidata Isabel Diniz, mas que foi “gentilmente”declinado pela candidata do prefeito Marcelo Belinati.

Coronel Villa gravou um vídeo ao lado de Maria Tereza, que foi publicado nas redes sociais da candidata de Londrina.

O ex-candidato do PSDB comandou o 5º Batalhão da PM, em Londrina, por quatro anos. No ano passado, foi transferido para a Academia da Polícia Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

A votação em segundo turno será no dia 27 de outubro. A divulgação da primeira pesquisa de intenções de votos em Londrina está prevista para a próxima segunda-feira (14).

Fonte: Blog Politicamente

Cristina e Eduardo protagonizam eleição mais acirrada da história de Curitiba desde a redemocratização


Foto: reprodução TSE

O resultado da eleição de 2024 em Curitiba ganha um capítulo especial na história como a mais acirrada disputa desde a redemocratização do Brasil. Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB) foram para o 2º turno com a menor diferença de voto desde então: 21.824 votos ou 2,34%. Ele obteve 33,51% dos votos válidos (313.347 votos) e Cristina totalizou 31,17% dos votos válidos (291.523 votos). Até então, a eleição mais apertada de 1º turno havia sido registrada em 2004 quando 4,88% dos votos separaram Beto Richa (PSDB) de Angelo Vanhoni (PT). Richa acabou vencendo o pleito no 2º turno.

Do outro lado da ponta, ou seja, dentre as eleições com uma diferença mais alargada, Beto Richa foi o protagonista ao, em 2008, derrotar a petista Gleisi Hoffmann com a maior distância entre dois candidatos. O tucano foi reeleito com 594.487 mil votos a mais que Gleisi Hoffmann — uma diferença de 59,1%.

Se no início da campanha eleitoral estimava-se um bom desempenho de Eduardo, por ser o candidato da prefeitura de Curitiba e do governo do Estado, na última quinzena Cristina surfou uma onda que a levou até o 2º turno — deixando para trás candidatos experientes e com campanhas milionárias, como Luciano Ducci (PSB) e Ney Leprevost (União Brasil). Na reta final, já era perceptível o crescimento acelerado da candidata dop PMB.

O crescimento alarmou a coordenação da campanha não só de Ney e Ducci como também os estrategistas de Eduardo. O trio ainda lançou mão de campanhas para tentar conter Cristina, tano na propaganda eleitoral quanto nas redes sociais, mas parecia tarde demais. Teve gente do QG do candidato do PSD temendo que a adversária terminasse a corrida eleitoral na dianteira. Os mais pessimistas temiam até a passagem de Eduardo para o 2º turno.

Para o advogado especialista em direito constitucional e analista político, Frederico Junkert, a explicação para a candidata Cristina Graeml ter disparado na reta final se assemelha ao que ocorreu na capital paulista com o candidato Pablo Marçal (PRTB).

Junkert aponta que a insatisfação de parte do eleitorado diante da aproximação de seus representantes ao centro do espectro político evidenciou o “descompasso entre o tempo da política e o ritmo das redes sociais”. O analista entende que as redes “amplificam expectativas e demandas que as estruturas políticas convencionais nem sempre conseguem absorver rapidamente. Esse desalinhamento cria espaço para novos personagens que encarnam os anseios manifestados online”.

Frederico Junkert é advogado e analista político/Foto: divulgação

É fato que Cristina Graeml tem uma penetração muito grande nas redes sociais, principalmente no “X” – o antigo Twitter, recém desbloqueando por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Cristina, que ficou sem o seu principal canal de comunicação durante a campanha e que não tinha espaço no horário eleitoral no rádio e na TV, agora, a partir de sexta-feira (11), terá um espaço gigante para falar com o eleitorado — já que no 2º turno os candidatos têm 10 minutos por dia de propagada eleitoral, 5 minutos pela manhã e outros 5 à noite.

A questão central, aponta Junkert, é se “a força das redes será suficiente não apenas para projetar esses candidatos, mas também para garantir sua vitória em disputas municipais, onde fatores ideológicos coexistem com interesses locais, relações políticas e pragmatismo do eleitor”.

Ele explica que os candidatos precisam harmonizar a mobilização nas redes, o engajamento nas ruas e a articulação política nos gabinetes. Esse será o maior desafio de Eduardo Pimentel e de Cristina Graeml nos próximos dias para “integrar essas dimensões de forma eficaz e coerente, garantindo uma estratégia abrangente.”

Fonte: Blog Politicamente

Presidente nacional do PDT, André Figueiredo prega neutralidade no segundo turno em Fortaleza

O PL e o PT vão para o duelo final na capital cearense

André Figueiredo (Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados)

O presidente nacional do PDT, deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), defendeu a neutralidade como a "postura mais adequada" para o segundo turno em Fortaleza (CE). O prefeito José Sarto (PDT) terminou em terceiro lugar na votação de 6 de outubro, com 11,75% dos votos no primeiro turno. A legenda ainda não definiu se anunciará apoio na disputa entre André Fernandes, do PL (40,2%), e Evandro Leitão, do PT (34,33%). A sigla pedetista integra o governo Lula, com Carlos Lupi atuando como ministro da Previdência Social.

"Os dois candidatos que disputam o segundo turno representam caminhos que, por um lado, não estão alinhados aos princípios e bandeiras que defendo, e, por outro, não agradam ao modelo de gestão que considero adequado para o Ceará e para a nossa capital", afirmou Figueiredo.

"Compreendo que a neutralidade partidária neste momento é a postura mais adequada, respeitando os posicionamentos individuais dos nossos integrantes, ressaltando que, pessoalmente, seguirei o alinhamento nacional do partido", acrescentou.

Em Fortaleza, Capitão Wagner (União) apareceu em quarta posição, com 11,40%, seguido por Eduardo Girão (Novo), com 1,06%, e Técio Nunes (PSOL), com 0,64%. George Lima (Solidariedade) obteve 0,49%, Chico Malta (PCB), 0,09%, e Zé Batista (PSTU), 0,04%. Os votos nulos somaram 57 mil, e os brancos, 39 mil.
capitao-wagner-andre-fernandes-evandro-leitao-jose-sarto
Montagem (da esq. para a dir.): Capitão Wagner, André Fernandes, Evandro Leitão e José Sarto. Ao fundo, a sede da Prefeitura da Fortaleza. Foto: Divulgação I Pablo Valadares / Agência Câmara I Junior Pio / Assembleia Legislativa do Ceará
Fonte: Brasil 247

MPE quer multar Boulos e Nunes por santinhos espalhados em SP

Distribuir material de campanha é permitido somente até as 22h do dia anterior à eleição

Ricardo Nunes (à esq.) e Guilherme Boulos (Foto: Reprodução (TV Gazeta))


O Ministério Público Eleitoral (MPE) solicitou à Justiça a aplicação de multas aos candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) devido aos "santinhos" espalhados pelas ruas de São Paulo durante o primeiro turno das eleições. Segundo o UOL, as multas variam entre R$ 2 mil e R$ 8 mil, e ambos os candidatos têm dois dias para apresentar as defesas.

“A legislação eleitoral é clara - e até mesmo o simples bom senso e mínima civilidade seriam suficientes - que tal conduta de dispensar material de campanha pelas ruas e proximidades de locais de votação ('derrame de santinhos') é vedada, especialmente se feita no dia da eleição (em que nenhum tipo de propaganda ou campanha eleitoral é permitida), emporcalhando a cidade", registrou o promotor Nelson dos Santos Pereira Junior.

Procurado pelo UOL, Ricardo Nunes afirmou desconhecer o fato e negou ter distribuído santinhos. Guilherme Boulos, até o momento, não se pronunciou sobre o ocorrido.

Para o promotor, tanto Nunes quanto Boulos estavam cientes da proibição de distribuir material de campanha no dia da votação. O ato é permitido somente até as 22h do dia anterior à eleição, conforme a legislação brasileira.

fonte: Brasil 247 com informações do UOL

“Central do CadÚnico” de Apucarana realizou mais de 1,3 mil atendimentos


Em 90 dias de operação, a Central de Cadastro Único da Prefeitura de Apucarana efetivou o atendimento de mais de 1,3 mil famílias. Além de inclusão de novos beneficiários em programas sociais, grande parte da demanda atendida pela unidade envolveu atualização de dados cadastrais, resolvendo de maneira ágil serviços que até então era feitos apenas sob agendamento através dos Centros da Referência da Assistência Social (CRAS). “Além de ser um local estratégico para inscrição ou atualização do CadÚnico, a central está habilitada a realizar, sem necessidade de agendamento nos CRAS, a resolução de pendências para beneficiários do Programa Bolsa Família”, acentua Juliano Dalla Costa, secretário Municipal da Assistência Social.

Ele relata que acontecia muito da pessoa ir ao centro sacar o benefício na agência lotérica ou bancária e descobrir que, por alguma inconsistência, teve o recebimento suspenso pelo Governo Federal. “Até então, antes da existência desta central, a pessoa necessitava voltar ao CRAS de referência e agendar atendimento, demandando tempo até solucionar a pendência. Com a Central do Cadastro Único, esse beneficiário agora dá solução praticamente imediata ao procurar o atendimento”, ilustra Dalla Costa.

Atualmente, 22.677 famílias apucaranenses estão no Cadastro Único, totalizando 52.325 pessoas inscritas na base municipal. O prefeito Júnior da Femac frisa que o CadÚnico é ponto de partida para a família pleitear acesso a programas sociais como a cesta básica, Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Passe Livre da Gestante, Programa Leite das Crianças, Tarifa Social de Energia Elétrica, Programa Água Solidária, Programa Comida Boa, Programa Municipal de Castração Gratuita de animais domésticos (cães e gatos), auxílio gás, entre outros. “Diante do número de atendidos no decorrer destes três primeiros meses, comprova-se que a unidade efetivamente tem cumprido com seu objetivo, facilitando o acesso dos cidadãos a programas e políticas da assistência social, em especial das pessoas em situação de vulnerabilidade social”, reforça o prefeito Júnior da Femac. De acordo com ele, o local tem também contribuído para desafogar o atendimento nos CRAS.

Estruturada em imóvel próximo ao Terminal Rodoviário Urbano de Passageiros (Rua Osório Ribas de Paula, nº 697), a central do CadÚnico de Apucarana atende livre demanda (sem necessidade de agendamento) de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. “Contamos com uma equipe composta por cinco servidores municipais, sendo três técnicos, um coordenador e um serviços gerais”, informa Juliano Dalla Costa, secretário da Assistência Social. Ele esclarece que embora criado pelo Governo Federal, o CadÚnico é operacionalizado e atualizado pelas prefeituras através dos CRAS e outras bases de atendimento oficiais.

Benefícios concedidos com base no CadÚnico

➔ Programa Bolsa Família
➔ Passe Livre da Gestante
➔ Programa Leite das Crianças
➔ Programa Pé de Meia
➔ Tarifa Social de Energia Elétrica
➔ Programa Água Solidária
➔ Benefícios eventuais como Cesta Básica, Auxílio Funeral, Auxílio Documentação
➔ Benefício de Prestação Continuada (BPC)
➔ Programa Minha Casa Minha Vida
➔ Passe Livre Intermunicipal para Pessoa Idosa
➔ Programa Municipal de Castração Gratuita
➔ Programa Identidade Jovem
➔ Programa Jovem Aprendiz
➔ Programa Bolsa Agente Cidadania
➔ Programa Caixa D’água Boa
➔ Programa Comida Boa
➔ Auxílio Gás
➔ Isenção de Inscrição para Concursos Públicos, Vestibular e Enem
➔ Entre outros…

Fonte: Prefeitura de Apucarana

"2024 mostrou que brasileiros que votam em Lula não votam no PT”, diz Horta

Horta alerta para o crescimento da extrema-direita nas capitais brasileiras e a falta de conexão entre o governo Lula e os candidatos do PT nas eleições

(Foto: Brasil247)

Em recente participação na TV 247, o historiador Fernando Horta levantou preocupações sobre a atual conjuntura política brasileira, destacando uma alarmante desconexão entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo ele, essa dissociação está permitindo que a extrema-direita ganhe força em diversas capitais do país. "O governo Lula parece não ter partido. Ele é como se fosse uma entidade que paira sobre a sociedade", afirmou, pontuando a dificuldade que a base petista enfrenta em transferir votos para seus candidatos.

Horta ressaltou a existência de três campos políticos distintos nas capitais brasileiras, refletidos pelos altos índices de abstenção e pela falta de figuras "disruptivas" que possam mobilizar o eleitorado progressista. Ele cita como exemplo Porto Alegre, onde a abstenção foi de 31%, um número expressivo que se iguala à votação de Marçal, um dos candidatos. "Sem uma figura disruptiva, esses eleitores se abstêm", avaliou.

A análise aponta que o bolsonarismo, ainda que enfraquecido, está tentando se consolidar como uma força política permanente, algo que o governo Lula não pode ignorar. "Não adianta o governo olhar para outro lado e fingir que nada está acontecendo", criticou. Segundo ele, a ascensão de figuras como Marçal, que conquistou um percentual de votos próximo ao de Guilherme Boulos em São Paulo, demonstra que "a percepção do fascismo no Brasil é consistente".

A crise do PT no Nordeste e o avanço da direita

O historiador ainda sublinhou um ponto que considera preocupante: o declínio de apoio ao PT em regiões onde o partido sempre teve forte presença, como o Nordeste. Ele relembra que essa região foi decisiva para a eleição de Lula em 2022, mas agora, segundo ele, "o partido está perdendo espaço e seus cardeais não conseguem mais votos". Ele frisou que a dissociação entre Lula e o PT é particularmente evidente quando se observa o cenário eleitoral em São Paulo. "O Boulos é quem está concorrendo, e não o PT diretamente, o que mostra um problema grave de engajamento com o eleitorado tradicional do partido."

O crescimento da extrema-direita e o futuro político do Brasil

Outro ponto que o historiador destacou foi o surgimento de novos candidatos de extrema-direita em todo o Brasil, comparando o crescimento desses nomes ao de novas lideranças progressistas. "O cenário para os próximos quatro, cinco anos é assustador", afirmou, alertando que o avanço da direita está se desenhando enquanto a esquerda permanece "marcando passo". Para ele, é fundamental que a esquerda volte a se comunicar com as bases e entenda essa nova realidade política para evitar um retrocesso ainda maior.

Em sua análise final, Fernando Horta comemorou as passagens de Boulos e Maria do Rosário para os segundos turnos em São Paulo e Rio Grande do Sul, respectivamente, mas alertou para os desafios que esses candidatos ainda enfrentarão. "O que nos preocupa é a incapacidade de transformar ações do governo federal, como o investimento de R$ 9 bilhões para a recomposição no Rio Grande do Sul após as enchentes, em ganhos políticos concretos."

Reflexões sobre o futuro político do país

O historiador concluiu que é preciso repensar as estratégias do governo e do PT para reconectar o partido com a base popular e os movimentos sociais, e evitar que a extrema-direita se solidifique ainda mais como uma força política relevante no país. "Estamos com um governo que não está conseguindo se fazer perceber como um governo de um partido, e isso é preocupante. Enquanto a direita cresce, a esquerda fica estagnada."

A análise evidencia uma preocupação latente: o futuro do PT e a capacidade do governo Lula de se manter conectado com seus eleitores e enfrentar o crescimento da extrema-direita, que, segundo ele, "só aumenta enquanto a esquerda tenta reencontrar seu caminho".

Assista:

Fonte: Brasil 247

“Há elementos de sobra para a prisão de Bolsonaro”, diz Cappelli

Presidente da ABDI analisa o cenário político atual, aponta desafios da extrema-direita e fala sobre seu livro sobre os bastidores do 8 de janeiro

(Foto: Reprodução | ABR)

Em entrevista ao Bom Dia 247, da TV 247, Ricardo Cappelli, presidente da Associação Brasileira do Desenvolvimento Industrial (ABDI), fez declarações contundentes sobre o cenário político e as consequências dos atos de 8 de janeiro. Para Cappelli, os elementos que justificam a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro são abundantes. “Há elementos de sobra para a prisão de Bolsonaro. Não há saída para ele pelos crimes praticados contra a democracia brasileira que não seja a cadeia”, afirmou.

Cappelli sugeriu que a prisão do ex-presidente pode ser parte de uma estratégia maior. “Essa prisão pode fazer parte de uma estratégia para torná-lo coadjuvante e obrigá-lo a apoiar uma frente de centro-direita”, destacou, referindo-se à necessidade de Bolsonaro e seus aliados adaptarem seu discurso para não perderem relevância política.

Cenário político e o dilema da extrema-direita

Cappelli também analisou os desdobramentos das eleições municipais, especialmente em São Paulo, onde Ricardo Nunes se destacou. “A eleição de Ricardo Nunes vai validar uma frente de centro-direita, com apoio da extrema-direita”, explicou. No entanto, segundo ele, esse movimento traz um dilema para o bolsonarismo e a extrema-direita. “O receio da extrema-direita é ficar isolada e perder o protagonismo da política brasileira para a centro-direita”, alertou.

Para Cappelli, esse receio se traduz em uma movimentação estratégica que a extrema-direita precisará fazer para não ficar à margem do cenário político, caso a centro-direita consiga consolidar uma base mais ampla e moderada.

Um livro sobre o 8 de janeiro

Durante a entrevista, Cappelli revelou que está escrevendo um livro que trará detalhes inéditos sobre os eventos de 8 de janeiro, quando foi interventor na segurança pública do Distrito Federal. “Estou escrevendo um livro sobre o que realmente aconteceu no 8 de janeiro. Acho que é um dever meu com a história, para que a população conheça e para que nunca mais o que aconteceu se repita no país”, declarou.

O presidente da ABDI acredita que o livro trará uma visão ampla e profunda dos bastidores do dia e das semanas que se seguiram, oferecendo um relato documental e detalhado dos acontecimentos e das decisões tomadas nos bastidores da intervenção.
Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Datafolha em SP: Nunes lidera entre católicos e evangélicos no segundo turno

O levantamento foi feito presencialmente com 1.204 eleitores em São Paulo

Ricardo Nunes (Foto: ABr)

A nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (10), mostra que Ricardo Nunes (MDB), candidato à prefeitura de São Paulo, lidera entre católicos e evangélicos as intenções de voto no segundo turno.

Entre os católicos, Nunes tem 58% das intenções de voto, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) registra 32%. Além disso, 59% dos católicos rejeitam Boulos, enquanto 34% afirmam que não votariam em Nunes. A margem de erro para esse grupo é de cinco pontos percentuais.

Já entre os evangélicos, a vantagem de Nunes é ainda mais expressiva: ele conta com 62% das intenções de voto, contra 25% de Boulos. A rejeição a Boulos nesse grupo chega a 65%, enquanto 28% dos evangélicos dizem que não votariam em Nunes de jeito nenhum.

A pesquisa, contratada pela TV Globo e Folha, foi feita presencialmente com 1.204 eleitores em São Paulo, nos dias 8 e 9 de outubro, e está registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-04306/2024. Os católicos representam 40% da amostra, e os evangélicos, 24%.

Fonte: Brasil 247