quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Jair Renan anuncia férias antes de assumir mandato como vereador

Filho 04 de Bolsonaro justifica "pausa para descanso" sem ao menos apresentar propostas específicas para Balneário Camboriú

Jair Renan Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube/Leo Dias)

Jair Renan Bolsonaro, filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro, surpreendeu ao anunciar que, antes mesmo de assumir o cargo de vereador em Balneário Camboriú (SC), pretende tirar férias. Renan foi o mais votado para a Câmara Municipal, mas ao ser questionado sobre seus primeiros projetos, informou, por meio de nota, que pretende "dedicar-se à família e aos amigos" e tirar um tempo de descanso, mesmo que curto, destaca o Metrópoles.

A posse está marcada para janeiro, ainda com mais de dois meses de intervalo. No comunicado, Jair Renan afirmou que atuará de forma propositiva no mandato, com foco em áreas como segurança, turismo, educação e saúde, mas sem apresentar detalhes concretos de suas propostas.

“Após uma campanha exaustiva, o vereador Jair Renan Bolsonaro optou por dedicar-se à família, aos amigos e também ter um tempo, ainda que curto, de descanso. De todo modo, informa que pretende exercer o seu mandato de forma propositiva, com especial atenção para o progresso da cidade, que passa pelo incentivo ao empreendedor e para a modernização dirigida à segurança, turismo, educação e saúde dos munícipes”, concluiu a nota, sem entrar em detalhes concretos sobre as propostas", diz a nota.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ataque israelense mata 5 socorristas no sul do Líbano, dizem autoridades libanesas

Ministério da Saúde do Líbano informou que o ataque israelense durante a noite atingiu um centro de defesa civil no vilarejo de Derdghaiya

Fumaça vista no sul do Líbano após ataque aéreo israelense (Foto: REUTERS/Jim Urquhart)

Reuters - Um ataque israelense matou cinco funcionários de emergência no sul do Líbano, informou o Ministério da Saúde nesta quinta-feira, enquanto Israel realiza sua grande ofensiva contra o Hezbollah, apoiado pelo Irã, e adverte os civis libaneses no sul a não voltarem para casa.

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, disse que estavam em andamento contatos entre os Estados Unidos e a França com o objetivo de chegar a um cessar-fogo, uma aparente referência aos esforços diplomáticos para alcançar uma trégua que Israel rejeitou no mês passado. Não houve comentário imediato de Washington ou Paris.

O Oriente Médio permanecia em alerta máximo para uma nova escalada do conflito que varreu a região desde os ataques liderados pelo Hamas contra Israel há um ano, aguardando a resposta de Israel a um ataque com mísseis iranianos na semana passada.

O presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conversaram na quarta-feira sobre a possível retaliação israelense contra o Irã, em uma ligação que ambos os lados descreveram como positiva.

Israel diz que sua ofensiva no Líbano visa garantir o retorno para casa de dezenas de milhares de israelenses que deixaram o norte de Israel devido aos foguetes transfronteiriços lançados pelo Hezbollah, que abriu fogo há um ano para apoiar o Hamas em Gaza.

O Ministério da Saúde do Líbano informou que o ataque israelense durante a noite atingiu um centro de defesa civil no vilarejo de Derdghaiya, a cerca de 10 km da fronteira, matando cinco paramédicos e socorristas.

Não houve comentário imediato dos militares israelenses.

Os ataques israelenses mataram mais de 2.100 pessoas no Líbano no último ano, a grande maioria delas desde 23 de setembro, quando Israel intensificou drasticamente sua ofensiva com ataques aéreos generalizados antes de enviar soldados para o terreno. O número de mortos não faz distinção entre civis e combatentes.

Israel informou a morte do 12º soldado em operações terrestres no sul do Líbano na quinta-feira.

Mikati, em uma declaração no X, disse que estão "ocorrendo contatos entre os Estados Unidos e a França com o objetivo de reavivar uma declaração de cessar-fogo por um período específico para retomar a busca por soluções políticas".

No mês passado, Estados Unidos, França e outros países pediram uma trégua de 21 dias entre Israel e o Hezbollah.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

BNDES prevê investimentos de R$ 83 bi em projetos de saneamento de sete estados

Projetos estruturados ou em estruturação devem beneficiar 29,5 milhões de pessoas em sete estados

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES (Foto: Divulgação)

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, participou nesta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro, do seminário “Conexões que transformam: Saneamento e Sociedade”, promovido por O Globo, Valor, CBN e Águas do Rio. Segundo Mercadante, um dos principais desafios do Banco é diversificar os instrumentos financeiros utilizados nos programas de saneamento, apresentando uma esteira de projetos de água e esgoto que, juntos, somam R$ 83 bilhões em investimentos e beneficiarão 29,5 milhões de pessoas em sete estados.

Dentre os projetos em curso, o presidente do BNDES destacou algumas iniciativas regionais como uma parceria público-privada (PPP) de esgoto que deve mobilizar R$ 5,7 bilhões na Paraíba; em Pernambuco, uma concessão parcial prevê R$ 18,2 bilhões; no Pará, a concessão parcial na região metropolitana de Belém e a concessão plena nas demais áreas somarão R$ 18,5 bilhões. O Maranhão está com um investimento esperado de R$ 18,7 bilhões em um projeto de concessão, enquanto Goiás e Rio Grande do Norte têm PPPs de esgoto que devem atrair R$ 6,6 bilhões e R$ 3,2 bilhões, respectivamente.

O presidente do BNDES também reforçou que o saneamento é um desafio crítico para o Brasil, ressaltando que a colaboração entre os setores público e privado é fundamental. “Temos uma responsabilidade de investimento de R$ 160 bilhões, e 61 milhões já contratados. Esse é o tamanho da nossa carteira e o BNDES estará presente para alcançar essa meta para 62 milhões de brasileiros e brasileiras”, afirmou Mercadante.

Ele também abordou a questão das outorgas nos processos licitatórios, alertando que um gestor público deve entender que a concessão não deve ser vista apenas como uma transferência de responsabilidade. “Se o gestor público não entender que não está simplesmente cedendo uma responsabilidade ou direito para um investimento privado, uma concessão, ele não pode fazer dali uma fonte de financiamento em tempo presente, porque vai comprometer o custo da tarifa futura, e o contrato não é sustentável”, disse.

Em relação às tarifas sociais, Mercadante destacou que a renda média da população brasileira não suporta tarifas elevadas, e que o aumento dessas tarifas leva a uma maior demanda por tarifas sociais. “Toda vez que se resolve com tarifa social, você aumenta a tarifa média para os demais. Tem que ter sustentabilidade. O BNDES acredita que não é possível exigir níveis de outorga não compatíveis com um programa sustentável, duradouro, consistente, que permita o acesso. O objetivo fundamental é a universalização da água”, declarou.

“O Brasil tem que ter muita responsabilidade e urgência no acesso ao saneamento básico e à água. Queremos ver o povo que mora nos morros ter água em casa, saneamento básico, reduzir os gastos com saúde. O desafio que temos é gigantesco. O BNDES vai entregar a parte dele, vamos inovar, temos profissionais extremamente competentes”, finalizou.

Fonte: Brasil 247

Candidata eleita do MBL é acusada de furar bloqueio do X para fazer campanha

Denúncia partiu do comunicador Vinicios Betiol

(Foto: Reprodução)

Amanda Vettorazzo, membro do MBL e filiada ao UNIÃO, teve 0,69% dos votos válidos e foi eleita vereadora na cidade de São Paulo. No entanto, um detalhe envolvendo sua campanha chamou a atenção nas redes sociais.

O comunicador Vinicios Betiol constatou que a extremista furou o bloqueio do x-ex-Twitter no momento em que a rede estava fora do ar no Brasil por determinação judicial, usando VPN, ação considerada ilegal.

“É isso mesmo que eu estou vendo? Teve candidata eleita do MBL usando o Twitter para pedir votos durante o bloqueio? O que será que acontece se isso viralizar e chegar até a justiça eleitoral e o Alexandre de Moraes?”, indagou Betiol.

Fonte: Brasil 247

Daniel Silveira é transferido para colônia agrícola enquanto aguarda decisão sobre trabalho externo

Ex-deputado cumpre pena no regime semi-aberto e pode integrar projeto de reflorestamento, mas sua defesa pleiteia atividades fora da unidade prisional

Deputado Daniel Silveira (Foto: Agência Câmara)

O ex-deputado Daniel Silveira foi transferido na tarde desta terça-feira (8) para a Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé, no Rio de Janeiro. Na nova unidade, muitos detentos participam do projeto "Replantando Vida", que cultiva mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para iniciativas de reflorestamento. Segundo o jornal O Globo, Silveira ainda não tem confirmação sobre sua participação nessa atividade e aguarda uma decisão da Justiça que determinará se poderá realizar trabalho fora da colônia ou se terá que se envolver também no plantio das mudas.

A progressão de Silveira para o regime semi-aberto foi autorizada na segunda-feira (7) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua decisão, Moraes destacou que o ex-parlamentar atende aos critérios legais para a progressão da pena, como bom comportamento e o cumprimento de parte da condenação. "Na presente hipótese, estão presentes todos os requisitos legais exigidos para a progressão do sentenciado ao regime semi-aberto de cumprimento de sua pena privativa de liberdade", afirmou o ministro.

Ainda de acordo com a reportagem, Moraes também observou que "o exame criminológico apontou, ainda, a aptidão e capacidade ao exercício de atividade laborativa por parte" de Silveira. No entanto, não houve definição sobre qual seria a ocupação do ex-deputado ou sobre o pedido da defesa para que ele realize atividades fora da colônia. Atualmente, Silveira permanece na unidade, mas não participa das atividades de reflorestamento enquanto aguarda a análise judicial de sua defesa, que novamente solicitou permissão para trabalho e estudo externo.

O advogado de Silveira, Paulo Faria, ressaltou a importância do pedido, citando um precedente do STF em 2014, quando o ex-ministro José Dirceu foi transferido para o semi-aberto e, ao invés de atividades agrícolas, teve a oportunidade de trabalhar. “Daniel Silveira não é fazendeiro, não faz sentido trabalhar em atividade agrícola se desde outubro de 2023 foi informado ao ministro que ele tem um emprego formal em Petrópolis. Ele tem o direito de trabalhar, está na Constituição”, declarou Faria.

Condenado em 2022 a oito anos e nove meses de prisão por ameaças e incitação à violência contra ministros do STF, a pena de Silveira chegou a ser perdoada pelo então presidente Jair Bolsonaro, mas essa medida foi anulada no ano passado pela Corte. Desde fevereiro de 2023, um dia após o término de seu mandato, Silveira está preso, tendo permanecido anteriormente na unidade Bangu 8.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

“Malafaia já é comunista na Austrália”: briga envolvendo empresário da fé e Bolsonaro vira meme nas redes

A briga envolvendo o empresário da fé Silas Malafaia e Jair Bolsonaro tem dado o que falar nas redes

Silas Malafaia, Jair e Michelle Bolsonaro (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

A briga envolvendo o empresário da fé Silas Malafaia e Jair Bolsonaro tem dado o que falar nas redes e é um dos assuntos mais comentados nos trends topics.

Tudo começou nesta segunda-feira quando Malafaia soltou o verbo em entrevista concedida à jornalista Mônica Bergamo: ele criticou Jair Bolsonaro por sua omissão durante as eleições municipais em São Paulo, apontando que ele se preocupou mais com a possibilidade de ser derrotado por Pablo Marçal do que em defender seus aliados. "Que porcaria de líder é esse?", indagou Malafaia, ressaltando que a liderança não deve ser guiada apenas pelas redes sociais e ainda declarou apoio a candidatura de Tarcísio de Freitas para presidência, em 2026.

Em contrapartida, Flávio Bolsonaro saiu em defesa do pai e disse que “roupa suja se lava em casa” repreendendo a postura do empresário.

Logo os memes surgiram nas redes. Confira:

Fonte: Brasil 247

Rafael Nadal anuncia aposentadoria e encerra carreira histórica no tênis (vídeo)

Espanhol disputará seu último torneio na Copa Davis, após anos lutando contra lesões que limitaram seu desempenho

Rafael Nadal (Foto: REUTERS/Hannah Mckay)


Após mais de duas décadas de uma carreira brilhante, Rafael Nadal, o "rei do saibro", anunciou sua aposentadoria do tênis profissional nesta quinta-feira (10). Aos 38 anos, o tenista espanhol decidiu pendurar a raquete após enfrentar sérias dificuldades físicas nas últimas duas temporadas, o que comprometeu sua performance em alto nível, de acordo com o ge. A informação foi divulgada pelo próprio atleta em um vídeo nas redes sociais. O anúncio pegou muitos fãs de surpresa, ainda que as lesões frequentes já dessem indícios de que o fim estava próximo.

Nadal revelou que sua última participação em competições profissionais será na fase final da Copa Davis, onde defenderá a Espanha entre os dias 19 e 24 de novembro. "Eu me retiro do tênis profissional. A realidade é que têm sido anos difíceis, especialmente os dois últimos. Creio que não fui capaz de jogar sem limitações, o que me levou a tomar esta decisão", disse Nadal em suas redes.

Com uma trajetória que começou quando ele tinha apenas 15 anos, Nadal se destacou rapidamente e, em pouco tempo, se consolidou como um dos maiores nomes da história do esporte. Ele acumula impressionantes 22 títulos de Grand Slam, ficando atrás apenas de Novak Djokovic. Desses, 14 foram conquistados no saibro de Roland Garros, onde Nadal dominou por mais de uma década. Ele liderou o ranking da ATP pela primeira vez em 2008 e permaneceu como número 1 do mundo por 209 semanas ao longo de sua carreira, terminando cinco temporadas no topo.

Principais conquistas de Rafael Nadal:

●Roland Garros: 14 títulos (2005, 2006, 2007, 2008, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2017, 2018, 2019, 2020, 2022)
● US Open: 4 títulos (2010, 2013, 2017, 2019)
● Wimbledon: 2 títulos (2008, 2010)
● Australian Open: 2 títulos (2009, 2022)
● Copa Davis: 4 títulos (2004, 2009, 2011, 2019)
● Olimpíadas: Ouro em 2008

O tenista espanhol encerra sua trajetória com um total de 92 títulos conquistados e um retrospecto impressionante de 1080 vitórias e 227 derrotas, o que resulta em um aproveitamento de 82,6%. Além disso, ele acumulou cerca de US$ 134,9 milhões em premiações ao longo de sua carreira.

Fonte: Brasil 247 com informações do GE

Furacão Milton: tempestade perde força na Flórida, mas segue perigosa

Com mais de 2,8 milhões de pessoas sem energia e doações emergenciais, Milton continua oferecendo perigo

Imagem feita por drone mostra nuvens de tempestade sobre o rio Caloosahatchee em meio à aproximação do furacão Milton de Fort Myers, no Estado norte-americano da Flórida (Foto: Ricardo Arduengo / Reuters)

A Flórida segue enfrentando as consequências do furacão Milton, que recentemente perdeu força e foi reclassificado como tempestade de categoria 1. De acordo com a última atualização do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC), divulgada pela agência Reuters, os ventos sustentados atingem cerca de 145 km/h, ainda representando uma ameaça significativa para a região. A Associated Press (AP) também destacou que mais de 2,8 milhões de residências e empresas estão sem eletricidade, complicando ainda mais os esforços de recuperação. As informações são do G1.

Mesmo com a diminuição na intensidade dos ventos, o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA mantém alertas de inundações repentinas, especialmente nas áreas de Orlando, Deltona e Daytona Beach. As fortes chuvas, combinadas com os ventos, seguem causando danos. Um dos incidentes mais graves foi o colapso de um guindaste em São Petersburgo, que deixou destroços espalhados por várias ruas, de acordo com imagens da Mike's Weather Page divulgadas via Reuters.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Candidatos à presidência da Câmara, Elmar Nascimento e Hugo Motta disputam apoio do PT

Visto como estratégico para a disputa, partido poderá assumir a Primeira Secretaria ou a Primeira Vice-Presidência da Câmara

Aguinaldo Ribeiro, Vitor Lippi, Hugo Motta, Arthur Lira, Elmar Nascimento e Baleia Rossi (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O PT está no centro de uma disputa por apoio na Câmara dos Deputados, sendo cortejado por duas campanhas importantes: a de Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e a de Hugo Motta (Republicanos-PB), segundo Pedro Figueiredo, do g1. Hugo Motta, que conta com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), oferece ao PT a Primeira Secretaria, uma posição de grande importância, já que é responsável pelos contratos de manutenção da Casa. “A função é como se fosse uma prefeitura da Câmara”, explica a reportagem. A federação que o PT compõe, junto com PCdoB e PV, totaliza 80 deputados, configurando-se como a segunda maior bancada, atrás apenas do PL, com 92 parlamentares.

O regimento da Câmara estabelece que a escolha dos cargos da Mesa Diretora deve respeitar a proporcionalidade do maior bloco formado para a eleição. Caso o PT opte por apoiar Elmar, o partido poderá indicar o cargo mais cobiçado após a presidência: a primeira vice-presidência. No entanto, se o PT se alinhar com Hugo Motta, a federação se unirá ao bloco do PL, o que daria ao partido de Lula a segunda escolha na Mesa, já que o PL possui mais parlamentares.

Atualmente, o PT ocupa a Segunda Secretaria da Câmara, um cargo responsável pela emissão de passaportes diplomáticos, que é exercido pela deputada Maria do Rosário (PT-RS). No entanto, com as novas negociações, há a possibilidade de troca de posições e estratégias. Elmar Nascimento, em conversas com interlocutores, afirmou ter pedido ao presidente Lula (PT) que adie a decisão para janeiro, argumentando que seria um erro estratégico para o PT se aliar ao PL, seu principal adversário, para ocupar uma posição inferior na estrutura da Mesa.

Elmar busca construir seu bloco com o apoio de partidos como PDT e PSB, que compartilham uma linha ideológica mais próxima do PT, o que poderia fortalecer a aliança e garantir uma posição mais vantajosa para o partido de Lula. Por outro lado, lideranças petistas apontam que o partido foi parte fundamental na construção do nome de Hugo Motta e que Lula delegou a condução do processo ao presidente Arthur Lira. Na visão desses deputados, recusar o apoio a Motta poderia ser mal interpretado politicamente, enfraquecendo as relações e a confiança estabelecida.

A decisão final do PT será crucial para definir a composição e o equilíbrio de poder na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, refletindo a estratégia do partido para consolidar sua influência e alinhamento político nos próximos anos.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Inelegibilidade de Marçal é questão de tempo, dizem aliados

 

“Marçal esticou demais a corda. Ele vai ser condenado pelo conjunto da obra”, comenta um dos aliados, destacando o caso do laudo falso contra Boulos

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/Instagram de Pablo Marçal via ABr)

Aliados do ex-candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, já se preparam para uma provável condenação que pode torná-lo inelegível pela Justiça Eleitoral. De acordo com fontes ouvidas por Malu Gaspar, do jornal O Globo, há um consenso entre os apoiadores de que Marçal deverá ser afastado das disputas eleitorais até 2032, o que o impediria de concorrer nas eleições presidenciais de 2026 e 2030.

A expectativa é que as ações contra Marçal comecem a ser julgadas pela Justiça Eleitoral de São Paulo no início do próximo ano, podendo chegar ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) até o final do primeiro semestre. A previsão é que uma decisão definitiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ocorra no segundo semestre de 2025, entre outubro e novembro, exatamente um ano após o primeiro turno da eleição municipal. Fora da disputa, Marçal enfrenta pelo menos dez ações de investigação judicial eleitoral (Aijes) já protocoladas.

Esses processos, movidos pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e por adversários como Guilherme Boulos (Psol), Tabata Amaral (PDT) e José Luiz Datena (PSDB), ainda estão na fase inicial da Justiça Eleitoral de São Paulo, aguardando a coleta de provas e análises mais detalhadas, que podem incluir a quebra de sigilo bancário do candidato e de suas empresas. O objetivo é apurar se houve abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha.

Entre as acusações, destacam-se a monetização de perfis em redes sociais, a divulgação estratégica de cortes de vídeos de Marçal e a oferta de apoio a vereadores em troca de doações para a sua campanha. Contudo, o ponto mais crítico para seus aliados é o impacto causado pela divulgação de um laudo médico falso, utilizado para acusar Guilherme Boulos de uso de drogas. O laudo foi desmentido publicamente, inclusive pelas filhas do médico cujo nome foi utilizado no documento, e a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso.

Conforme apurado, o laudo, que continha um RG incorreto de Boulos, citava um “surto psicótico” em uma data em que o candidato do Psol estava em uma ação de distribuição de cestas básicas. “Marçal esticou demais a corda e perdeu a eleição para ele mesmo. Ele vai ser condenado pelo conjunto da obra, o laudo falso foi a cereja do bolo”, comentou um dos aliados, apontando que o episódio comprometeu a ida de Marçal ao segundo turno.

Alexandre de Moraes e o julgamento no TSE - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já cobrou explicações de Marçal sobre a postagem do laudo falso, que foi disseminado mesmo com a rede social X (antigo Twitter) suspensa. Moraes foi o responsável por liberar a plataforma dias depois. O ministro destacou que a conduta de Marçal poderia caracterizar abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, o que poderia levar à cassação do registro ou do diploma e à inelegibilidade.

Moraes lembrou ainda do precedente envolvendo o ex-deputado Fernando Francischini (União Brasil-PR), que foi cassado pelo TSE em 2021 por espalhar fake news sobre as urnas eletrônicas. No caso de Francischini, a penalidade ocorreu porque ele disseminou informações falsas faltando apenas 22 minutos para o fim da votação do primeiro turno em 2018. Assim como Marçal, Francischini usou as redes sociais para atingir o eleitorado, mas Moraes e outros especialistas consideram que a gravidade do caso de Marçal é maior, já que as acusações falsas foram direcionadas a um adversário direto na eleição.

Especialistas apontam gravidade do caso - Para especialistas e ex-ministros do TSE, ouvidos pela coluna sob anonimato, a situação de Marçal é considerada mais séria do que a de Francischini, pois o laudo falso foi divulgado poucos dias antes do primeiro turno e afetou diretamente a disputa. O ex-ministro Admar Gonzaga afirma que o caso é “concreto de inelegibilidade”, ressaltando que Marçal se beneficiou diretamente da mentira. “Não é possível que ele não sabia que aquele laudo era falso. E se não sabia, diante do teor, era sua obrigação de tomar todos os cuidados antecipadamente.”

Outro ex-ministro destacou que a ação foi premeditada, uma vez que Marçal já vinha fazendo acusações contra Boulos ao longo da campanha, prometendo divulgar as "provas" no momento oportuno. “A narrativa foi toda deliberadamente construída e liberada ao longo da campanha”, pontuou.

Para se defender, Marçal insiste no argumento de que exerceu o “direito à livre manifestação do pensamento” ao divulgar o conteúdo e nega ter fabricado ou manipulado o laudo. Contudo, especialistas acreditam que, diante das provas, o TSE terá um caso sólido para declarar a inelegibilidade do ex-coach.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

2º turno: Nunes tem 51,5% e Boulos 35,9%, indica pesquisa FESPSP

Guilherme Boulos (Psol) cresce três pontos quando mencionado o apoio de Lula à sua candidatura e Nunes cai dois pontos com o apoio de Bolsonaro

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos (Foto: Edson Lopes JR./Prefeitura SP e Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A pesquisa eleitoral da FESPSP (Escola de Sociologia e Política de São Paulo), a primeira depois do primeiro turno das eleições municipais, mostra o atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), com 46,9% dos votos espontâneos dos eleitores consultados, contra 33,6% em Boulos. Quando estimulados pela apresentação dos nomes dos candidatos, a intenção de voto dos eleitores em Nunes vai para 51,5% e a em Boulos sobe para 35,9%.

Cerca de 47% das pessoas ouvidas desejam mudar os rumos da cidade no todo ou em boa parte. Perto de 46% dos respondentes votaram no presidente Lula (PT) em 2022 e quase 40% deles em Jair Bolsonaro (PL).

Ao serem relacionados aos nomes de seus apoiadores, Boulos cresce três pontos quando mencionado o apoio de Lula à sua candidatura e Nunes cai dois pontos com o apoio de Bolsonaro.

Os dados da pesquisa da Escola de Sociologia e Política de São Paulo sob registro TSE | SP-02679/2024 foram coletados aleatoriamente de 1.500 pessoas, entre os dias 7 e 9 de outrubro, com margem de erro de 2,5 pontos percentuais, dentro de um intervalo de confiança de 95%.



Fonte: Brasil 247

Malafaia rebate Flávio e diz que Bolsonaro merece "choque de realidade"

Após Flávio Bolsonaro afirmar que "roupa suja se lava em casa", Malafaia respondeu: "não tenho casa com Bolsonaro para lavar roupa"

(Foto: Isac Nóbrega/PR)

O pastor-empresário Silas Malafaia reagiu às críticas feitas pelos filhos de Jair Bolsonaro (PL) após conceder uma entrevista à coluna de Mônica Bergamo, publicada pela Folha de S. Paulo. Na entrevista, Malafaia qualificou Bolsonaro como “omisso” e “covarde” durante as eleições municipais, além de chamá-lo de "porcaria" como líder político. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em resposta, afirmou que "roupa suja se lava em casa".

Malafaia, no entanto, rebateu a declaração de Flávio: “eu não lavo roupa suja em casa — primeiro, porque não tenho casa com Bolsonaro para lavar roupa. Segundo, porque eu sou o maior apoiador do Bolsonaro. Nas horas difíceis, estive ao lado dele. E concedi a entrevista para dar um choque de realidade, para ele acordar. Por isso eu expus publicamente a minha opinião", declarou. Ele argumenta que sua postura crítica é justamente o que lhe confere força e credibilidade: “e sabe o que eles não entendem? Que, como eu critico, na hora em que eu apoio, a minha voz tem força e crédito muito maiores. As pessoas sabem que eu não sou bolsominion nem bajulador. Por isso a minha voz se torna poderosa para ajudá-los”, reforçou, se referindo à família Bolsonaro.

Malafaia também disse que "bolsominions viúvas de Pablo Marçal" estão se aproveitando do momento para atacá-lo e, com isso, bajular Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

PECs que limitam poderes do STF são puro revanchismo de bolsonaristas, avalia PT

Segundo a bancada petista na Câmara, aliados de Bolsonaro querem vingança por causa das condenações emitidas pelo Supremo no inquérito dos atos golpistas

STF e a Câmara dos Deputados (Foto: STF / Agência Câmara)


Parlamentares da Bancada do PT que integram a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara afirmaram que os projetos do “pacote anti-STF”, aprovados nesta quarta-feira (9), são uma vingança contra a Suprema Corte, que já emitiu mais de 220 condenações das 1.390 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República no inquérito dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).

Foram aprovados na CCJ propostas que impedem decisões monocráticas do STF contra atos dos presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Congresso (PEC 8/21); que permite ao Congresso sustar decisão do STF (PEC 28/24); além de imputar novos crimes de responsabilidade para magistrados da Corte (PL 4754/16 e PL 658/22).

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que "há um desvio de finalidade" na proposta defendida por bolsonaristas. "Ao invés dessa comissão estar discutindo temas nacionais, a pauta tem sido livrar o Bolsonaro da prisão. Ontem (8/10) foi discutido aqui o projeto insano da anistia aos golpistas do 8 de Janeiro. Os quatro projetos aprovados hoje são uma ameaça ao Supremo Tribunal Federal. É uma vergonha pautar essa série de projetos para atacar o STF", afirmou.

De acordo com o deputado Patrus Ananias (PT-MG), "essa atual extrema-direita, age da mesma forma que a direita que no passado deu o golpe de 1964, instituiu o AI-5 em 1968 e que nunca teve compromisso com a justiça social e a soberania nacional brasileira".

O deputado Rubens Pereira Jr. (PT-MA) afirmou que todos esses projetos são inconstitucionais. "Esse pacote anti-STF nos motiva a fazer o debate nesta Casa contra o extremismo dos que odeiam a Constituição, a separação dos poderes e que desrespeitam a democracia. A Constituição tem cláusulas pétreas que nenhuma maioria parlamentar ocasional pode alterar. Aliás, a Constituição diz que cláusulas como a independência e a separação dos poderes nem mesmo podem ser objeto de deliberação. Essa reunião, por si só, já é ilegal", disse o petista.

Segundo o deputado Helder Salomão (PT-ES), a simples tramitação desses projetos, por ferir cláusula pétrea sobre a independência de poderes, nem deveria ir à votação na Câmara. "A quem interessa um judiciário, uma Suprema Corte fraca, acovardada? Com suas decisões anuladas pelo Poder Legislativo? Essas propostas são flagrantemente inconstitucionais. O presidente dessa Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), sequer deveria deixar que esses projetos tramitassem”, observou.

Também criticaram a aprovação dos projetos do Pacote anti-STF a deputada Erika Kokay (PT-DF) e Alencar Santana (PT-SP).

Leia abaixo um resumo das proposições aprovadas na CCJC:

PEC 8/2021 – Entre outros pontos, veda a concessão de decisão monocrática pelo STF que impedem a eficácia de leis ou de ato do Presidente da República, presidente do Senado, da Câmara ou do Congresso.


PEC 28/2024 – Permite que o Congresso Nacional suste, com o voto de dois terços dos membros da Câmara e do Senado, decisão do STF que o parlamento considere que exorbita a sua função jurisdicional.

PL 4754/2016 – Acrescenta no ordenamento jurídico brasileiro o crime de responsabilidade de ministros do STF em caso de “usurpação de competência do Poder Legislativo”.

PL 658/2022 – Cria nova hipótese de crime de responsabilidade de ministro do STF, no caso de manifestar, por meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais ou sobre as atividades dos outros poderes da República.

Fonte: Brasil 247

Segundo ministros do STF, pacote patrocinado pela direita na Câmara contém ilegalidades

CCJ aprovou nesta quarta duas PECs e dois projetos de lei limitando poderes do STF e ameaçando magistrados de impeachment

Sede do STF (Foto: Ag. Brasil)

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) demonstraram nesta quarta-feira (9), opiniões contrárias ao pacote patrocinado pela direita na Câmara. O pacote contém medidas que restringem os poderes da Suprema Corte e ampliam o leque de possibilidades de impeachment de magistrados

As propostas visam limitar o poder dos magistrados de tomarem decisões monocráticas e dão ao Congresso a prerrogativa de revogar entendimentos da corte, além de ampliar as possibilidades de impeachment de ministros.

Os magistrados dizem, em conversas reservadas, que a PEC que restringe as decisões monocráticas viola a Constituição por limitar o acesso dos cidadãos à Justiça, uma vez que muitos pleitos judiciais são atendidos via decisões individuais, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

Decisões individuais, argumentam ministros, ainda seriam importantes para acelerar processos. Se todas as determinações forem conjuntas, avaliam, haverá impacto para a sociedade em razão da demora para encerrar as ações.

Nesta quarta-feira, um integrante do STF disse à Folha que a PEC tem também um vício de origem, por ter iniciado no Legislativo. Para ele, a Constituição determina que mudanças no Judiciário devem ser de iniciativa do próprio Poder, em projetos a serem analisados pelos parlamentares, mas não podem surgir no Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Na CCJ da Câmara, bolsonaristas aprovam pacote que limita poderes do STF, mas Lira deve barrar avanço das propostas

Na avaliação de líderes da Câmara dos Deputados, Lira não deverá ampliar a tensão com o STF na reta final de seu mandato como presidente da Casa

Arthur Lira (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

Líderes da Câmara dos Deputados apostam que o “pacotão anti-STF” aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quarta-feira (9) dificilmente avançará na Casa ainda em 2024. A avaliação é que Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, não pretende arriscar uma escalada de tensões com o Supremo Tribunal Federal (STF) tão próximo do término de seu mandato, que se encerra em fevereiro de 2025.

Na quarta-feira, a CCJ aprovou duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) e um Projeto de Lei (PL) que buscam restringir os poderes dos ministros do Supremo. Entre as PECs aprovadas, está uma que limita as decisões monocráticas dos magistrados, exigindo que medidas cautelares sejam analisadas pelo colegiado do tribunal, e outra que permite ao Congresso suspender decisões do STF que sejam consideradas como ultrapassando sua “função jurisdicional”, explica o Metrópoles.

Próximos passos incertos - O próximo passo para o avanço das propostas seria a instalação de uma comissão especial para debater o mérito dos textos, o que depende de uma decisão de Arthur Lira. No entanto, líderes na Câmara acreditam que Lira deve evitar ampliar o embate com o Judiciário, especialmente considerando o curto prazo que resta de sua presidência, segundo Igor Gadelha, do Metrópoles.

STF alerta sobre vícios de origem - Os ministros do Supremo já manifestaram nos bastidores preocupação com as PECs, argumentando que elas apresentam um “risco” por não terem nascido no Judiciário, como exige a Constituição Federal. A Carta Magna estabelece que mudanças nas regras do Judiciário devem ser propostas pelo próprio poder e enviadas ao Congresso, o que configura um vício de origem nas PECs aprovadas na CCJ.

Diante desse cenário, integrantes do STF admitem que, caso as PECs sejam levadas adiante, a Corte deve declarar a inconstitucionalidade das propostas. Esse possível movimento pode abrir caminho para uma nova crise entre os poderes Legislativo e Judiciário, aprofundando as tensões que já existem.

Projetos adicionais aprovados - Além das PECs, a CCJ também aprovou um projeto de lei que amplia os crimes de responsabilidade atribuíveis aos ministros do STF, possibilitando que os magistrados sejam julgados por atos considerados como usurpação de competências do Legislativo. O PL ainda prevê punições para ministros que se manifestem publicamente sobre processos pendentes de julgamento.

O contexto político e os desdobramentos - A movimentação na CCJ ocorre em um momento delicado, em que o STF, e principalmente o ministro Flávio Dino, busca aumentar a transparência e rastreabilidade das emendas parlamentares, especialmente após a suspensão das emendas RP8 e RP9. Dino convocou reuniões com representantes do Senado, Câmara, Advocacia-Geral da União (AGU) e Procuradoria-Geral da República (PGR) para discutir a aplicação dos recursos públicos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Operação Integration: Justiça mantém bloqueio de bens de Gusttavo Lima, Deolane Bezerra e outros investigados

O Judiciário também negou autorização aos sócios da empresa Vai de Bet para viajar a Brasília
Gusttavo Lima (Foto: Reprodução/Instagram)


 A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife (PE), decidiu nesta quarta-feira (9) manter o bloqueio de bens do cantor Gusttavo Lima, da influenciadora digital Deolane Bezerra e de outros investigados por lavagem de dinheiro e jogos ilegais na Operação Integration, iniciada em 4 de setembro. O relato da magistrada foi publicado no Portal G1.

A magistrada também negou autorização aos sócios da empresa Vai de Bet para viajar a Brasília (DF). De acordo com os investigadores, pelo menos R$ 3,8 bilhões foram movimentados no esquema.

“Os fundamentos que embasaram a decisão original continuam inalterados e, portanto, vigentes, justificando a necessidade da manutenção das restrições patrimoniais. A gravidade das circunstâncias que levaram à adoção dessas medidas ainda se faz presente, assegurando a proteção dos interesses da Justiça”, apontou a decisão.

Deolane Bezerra
Deolane Bezerra. Foto: Instagram (Reprodução)Instagram (Reprodução)

Fonte: Brail 247 com informações do Portal G1

Barroso fala em perda de credibilidade aos que atacaram as urnas

“Não há como fraudar o sistema eleitoral brasileiro”, afirmou

Luís Roberto Barroso (Foto: ASCOM_CASA_CIVIL)

Agência Brasil- O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta quarta-feira (9) que quem atacava a segurança das urnas eletrônicas perdeu credibilidade nas eleições deste ano.

A declaração de Barroso foi feita durante a abertura da sessão do Supremo. O ministro reforçou que o sistema eletrônico de votação é totalmente auditável e é um exemplo para outros países.

“Uma coisa que me chamou a atenção foi a perda de credibilidade de quem atacava a credibilidade das urnas. Esse já não foi mais um problema porque [tivemos] observadores internacionais, a abertura do código-fonte um ano antes, o monitoramento por todos os partidos, pelo Ministério Público, pela Polícia Federal. Não há como fraudar o sistema eleitoral brasileiro”, afirmou.

O ministro também aproveitou para elogiar o trabalho da ministra Cármen Lúcia, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e conduz o pleito.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Completamente sem noção, Moro diz que nunca votaria em Boulos



O senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Foto: reprodução
Sem ninguém perguntar, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) aproveitou a volta do X, antigo Twitter, ao Brasil, para anunciar, nesta quarta-feira (9), que jamais votaria em Guilherme Boulos (PSOL) para a prefeitura de São Paulo.

“Já que o X voltou em sua plenitude, vou aproveitar para dizer apenas uma vez: a briga não é minha e falo de graça, mas JAMAIS, em tempo algum e sob qualquer circunstância, votaria, se paulistano fosse, em Boulos”, disse o ex-juiz da Lava-Jato, que continuou fazendo publicações durante o período em que a rede social foi suspensa no Brasil.

Publicação de Moro após retorno do X ao Brasil. Foto: reprodução

Apesar de não poder votar em Boulos, nem no atual prefeito paulistano Ricardo Nunes (MDB), Moro tentou mudar sua residência eleitoral para São Paulo. Em 2022, ele chegou a se candidatar ao Senado no estado, mas a Justiça Eleitoral negou o reconhecimento de sua moradia, o que culminou na efetivação de sua campanha por Paraná.

Já a sua esposa, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil), conseguiu ser eleita pelo voto dos paulistas. Mas, neste ano, disputou a eleição em Curitiba, capital do Paraná, como vice na chapa de Ney Leprevost, do mesmo partido, que obteve apenas 6,49% dos votos e ficou de fora do segundo turno.

Fonte: DCM