segunda-feira, 7 de outubro de 2024

1º turno comprovou lisura e eficiência do nosso sistema eleitoral, diz CUT

Entidade promete intensificar o debate para garantir que eleitores possam escolher candidatos comprometidos com o desenvolvimento popular onde há 2º turno

Eleições municipais no Brasil (Foto: REUTERS/Jorge Silva)

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) emitiu uma nota oficial neste domingo (6) destacando a eficiência e integridade do sistema eleitoral brasileiro após o primeiro turno das eleições municipais. Segundo a direção executiva da CUT, as eleições transcorreram em um clima de tranquilidade, comprovando novamente a confiabilidade do processo eleitoral no Brasil.

“O primeiro turno das eleições municipais comprovou, novamente, a lisura e eficiência do nosso sistema eleitoral e ocorreu em situação de normalidade e segurança própria das sociedades democráticas”, afirmou a nota. A central ressaltou que as eleições são um momento crucial em que o povo exerce sua soberania ao escolher seus representantes para os poderes executivo e legislativo.

A CUT também enfatizou o papel que desempenhou ao promover debates durante o período eleitoral por meio da sua plataforma, que apresentou propostas para transformar as cidades em espaços mais inclusivos e solidários. A entidade agradeceu aos dirigentes sindicais que concorreram como candidatos a prefeitos, vereadores e vereadoras, destacando a importância de defender os interesses dos trabalhadores e promover políticas públicas de caráter popular.

A central reiterou que continuará cobrando dos eleitos o compromisso com o projeto defendido pela CUT, que coloca a centralidade do trabalho como pilar na reconstrução do país. Nos municípios onde haverá segundo turno, a CUT promete intensificar o debate para garantir que os eleitores possam escolher candidatos comprometidos com os princípios da democracia e o desenvolvimento popular. CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA ABAIXO:

"As eleições municipais realizadas neste domingo, dia 6 de outubro, transcorreram em um clima de total tranquilidade. Os eleitores e eleitoras brasileiras compareceram às urnas para escolher vereadores, vereadoras, prefeitos e prefeitas em todo o território nacional. O primeiro turno das eleições municipais comprovou, novamente, a lisura e eficiência do nosso sistema eleitoral e ocorreu em situação de normalidade e segurança própria das sociedades democráticas.

As eleições têm um significado especial por serem o momento em que o eleitor e a eleitora, como cidadãos e cidadãs, exercem a soberania de escolha de seus representantes para os poderes executivo e legislativo. Esse é um dos fundamentos do regime democrático que tanto prezamos.

A CUT – Central Única dos Trabalhadores estimulou o debate nessas eleições através de uma plataforma com o desenho de como deve ser a cidade em que queremos morar como trabalhadores e cidadãos, aqueles que constroem a sociedade com o trabalho e nela reivindicam espaço para que possam viver com dignidade, respeito e como sujeitos de direitos.

O debate de projetos, o voto em candidatos e candidatas comprometidas com os nossos anseios e a renovação periódica de mandatos são constitutivos da democracia que ora se renova em escala nacional, a partir das cidades.

Vivemos nos últimos dois anos um processo de reconstrução do país, com outra ordem de prioridades, orientadas por um projeto de desenvolvimento democrático-popular. Neste projeto, a centralidade do trabalho é assegurada em dois sentidos: atender às demandas fundamentais da classe trabalhadora e fortalecer o papel dos trabalhadores e trabalhadoras como sujeitos na gestão de políticas públicas e na reconstrução do próprio país. Construímos este processo a partir das cidades em que moramos.

Agradecemos a todos dirigentes sindicais que aceitaram o desafio de concorrer ao pleito como candidatos e candidatas a prefeito, prefeita, vereador ou vereadora em inúmeras cidades do país, defendendo os interesses dos trabalhadores e de outros setores da sociedade, apresentando propostas para transformar as cidades em espaços democráticos e solidários de convivência e para transformar a administração municipal em laboratório de políticas públicas de caráter popular, inclusivas e agregadoras.

Cobraremos dos candidatos e candidatas eleitos o compromisso com este projeto, contido na Plataforma da CUT. Faremos este debate nos municípios onde haverá segundo turno das eleições. Este continua sendo nosso compromisso com o Brasil e com a democracia.

Se é importante para a democracia, é uma luta da CUT!"

Fonte: Brasil 247

Boulos quer exaltar parceria com Lula e escancarar aliança Nunes-Bolsonaro no 2º turno

"As pessoas sabem que Lula está comigo. Não sabem que Bolsonaro está com ele [Nunes]", diz o candidato à prefeitura de São Paulo
Guilherme Boulos | Ricardo Nunes (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados | Isadora de Leão Moreira/Governo do Estado de São Paulo)

Com a definição do segundo turno das eleições para a prefeitura de São Paulo, os bastidores das campanhas de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol) já estão montando a estratégia visando o segundo turno, que será realizado no dia 27 de outubro. Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do g1, o que se desenha é um embate entre os padrinhos políticos dos candidatos: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiando Nunes, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado de Boulos.

Questionado sobre o uso da imagem de Lula em sua campanha, Boulos deu pistas sobre como pretende enfrentar o adversário. "As pessoas sabem que Lula está comigo. Não sabem que Bolsonaro está com ele [Nunes]", afirmou, sugerindo que a estratégia poderá ser explorar a associação de Nunes a Jair Bolsonaro (PL).

No primeiro turno, Bolsonaro teve uma presença discreta, com poucas aparições em apoio ao atual prefeito. Segundo Boulos, vincular Nunes aos erros e controvérsias da gestão Bolsonaro pode ser uma tática eficaz para conquistar os votos ainda em disputa, especialmente entre os eleitores indecisos ou aqueles que buscaram alternativas no primeiro turno.

Do lado de Ricardo Nunes, a campanha continua a adotar um tom cauteloso. Fontes ligadas à equipe do atual prefeito demonstraram irritação com a ausência de apoio mais ativo de Bolsonaro no primeiro turno. A decisão estratégica, portanto, é seguir contando com a figura de Tarcísio de Freitas como principal cabo eleitoral.

A campanha acredita que, ao manter certa distância de Bolsonaro, poderá assegurar os votos de eleitores conservadores, incluindo aqueles que votaram no empresário e influenciador de extrema direita Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno, sem a necessidade de reforçar laços com o ex-mandatário.

O clima nesta segunda-feira (7), após o resultado do primeiro turno, é de alívio na equipe de Nunes pela eliminação de Pablo Marçal da disputa. Caso Marçal tivesse avançado para o segundo turno, enfrentando Boulos ou o próprio Nunes, haveria o risco de uma derrota para o grupo político de Tarcísio, que apoiou Nunes desde o início da campanha.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Andréia Sadi, do G1

8 de Janeiro: candidatos envolvidos nos atos golpistas fracassam nas urnas em 41 cidades brasileiras

A maioria desses candidatos era filiada ao PL, partido do ex-mandatário Jair Bolsonaro
Urna eletrônica (Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE)

 Candidatos a prefeito e vereador que participaram dos ataques de 8 de janeiro, em Brasília, fracassaram nas eleições municipais deste ano em 41 cidades do Brasil, segundo informou O Globo nesta segunda-feira (7). A maioria desses candidatos (15) era filiada ao PL, partido do ex-mandatário Jair Bolsonaro.

A maior parte desses candidatos tentaram usar a participação nos atos golpistas como estratégia de campanha, adotando nomes de urna como "Patriota Preso", exibindo tornozeleiras eletrônicas e se inscrevendo com o número 801, em alusão à data dos ataques.

Entre os 42 candidatos identificados que foram presos após a invasão aos prédios dos Três Poderes, nenhum conseguiu se eleger. Um dos exemplos é Fabiano da Silva (DC), o único candidato a prefeito do grupo, que disputou a prefeitura de Itajaí, em Santa Catarina. Preso e denunciado pela Procuradoria-Geral da República por incitação ao crime e associação criminosa, Fabiano ficou em último lugar, com apenas 332 votos.

A legislação eleitoral permite que eles disputem cargos públicos, mesmo que alguns tenham mandados de prisão em aberto, uma vez que a inelegibilidade só se aplica a pessoas condenadas com sentenças definitivas, assim como em casos de decisão colegiada.

Com processos em andamento no Supremo Tribunal Federal, alguns candidatos possuíam restrições para sair de casa.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Porto Alegre: PT e Psol emplacam dez vereadores e têm as maiores bancadas na Câmara

PT e Psol elegeram as maiores bancadas: cinco de cada partido

(Foto: Agência Brasil)

Brasil de Fato- Com 99,99% das urnas apuradas, Jesse Sangalli (PL) fez 22.955 votos e foi o vereador mais votado de Porto Alegre. A candidata negra Karen Santos (Psol) ampliou a votação de 2020 e foi a segunda vereadora mais votada na Capital, com 20.207 votos.

O PL emplacou também a terceira mais votada, com a Comandante Nádia. Ramiro Rosário (Novo) fez a quarta melhor votação. A quinta mais votada é outra mulher negra e integrante do Psol: Grazi Oliveira estreia na Câmara com 14.300 votos.

PT e Psol elegeram as maiores bancadas: cinco de cada partido. O PL elegeu quatro; o MDB, PP, PSDB e Republicanos três cada um; Podemos, PcdoB e Novo, dois cada um; PSD, PDT e Cidadania, um.

Karen Santos mais uma vez se destacou na eleição. Candidata do Psol, mostrou forte atuação em ações comunitárias. Grazi Oliveira, outra candidata negra eleita do Psol, é doutoranda em Educação pela UFRGS.

Entre as novidades deste ano, a eleição das primeiras vereadoras trans da Capital: Natasha (PT) e Atena Roveda (Psol) apostaram na defesa dos direitos da população LGBTQIAPN+ e outras minorias políticas e se deram bem no voto.

Além de Natasha, o PT terá uma bancada renovada, com a eleição do médico Alexandre Bublitz e Juliana Souza, que desbancaram nomes históricos do partido nas urnas. Outro partido que tem novidades é o PCdoB, que além de reeleger o coletivo encabeçado por Giovani Culau, elegeu um nome pouco conhecido na política: Erick Denil chegou na frente de Abigail Pereira.

Na direita, nomes históricos na Câmara foram mandados para casa pelos eleitores, como são os casos de Monica Leal, Cassiá Carpes, Ideli Cecchin. Outro destaque foi a eleição das vereadoras Vera Armando e Mariana Lescano pelo PP.

No MDB, só a psicóloga Tanise Sabino foi reeleita. Os integrantes do MDB Idenir Cecchim, Lourdes Sprenger e Pablo Melo (com candidatura sub judice) também não conseguiram confirmar suas cadeiras e foram superados por professor Vitorino e Rafael Fleck. O partido Cidadania não conquistou nenhuma vaga na Câmara de Vereadores. E nem o PSB.

Câmara Atual

Porto Alegre terá 35 vereadores na próxima gestão, um a menos do que a atual Câmara. A proposta visa adequar o número de cadeiras do Legislativo à população da Capital, conforme os dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2022. A população da cidade diminuiu em 76.781 pessoas na comparação com 2010 e chegou a 1.332.570 habitantes, de acordo com o Censo de 2022. Essa queda representa uma diminuição de 5,4% na população porto-alegrense.

Quem foi eleito

A maioria dos vereadores apoia o prefeito atual. A bancada de esquerda, contrária ao governo atual, fica em torno de 15. Esta é a constituição da Câmara Municipal de Porto Alegre:

Jesse Sangalli (PL) – 22.966 votos
Karen Santos (Psol) – 20.207 votos
Comandante Nádia (PL) – 18.010 votos
Ramiro Rosario (Novo) – 16.450 votos
Grazi Oliveira (Psol) – 14.321 votos
Giovane Byl (PODE) – 12.115 votos
Pedro Ruas (Psol) – 12.070 votos
Roberto Robaina (Psol) – 10.033 votos
Moisés Barboza Maluco do Bem (PSDB) – 8.603 votos
Jonas Reis (PT) – 8.235 votos
Gilvani O Gringo (Republicanos) – 7.891 votos
Marcelo Bernardi (PSDB) – 7.759 votos
Tiago Albrecht (Novo) – 7.615 votos
Alexandre Bublitz (PT) – 7.144 votos
Gilson Padeiro (PSDB) – 7.070 votos
Fernanda Barth (PL) – 7.063 votos
José Freitas (Republicanos) – 6.746 votos
Marcos Felipi (Cidadania) – 6.618 votos
Mariana Lescano (PP) – 6.389 votos
Claudia Araújo (PSD) – 6.321 votos
Márcio Bins Ely (PDT) – 6.296 votos
Psicóloga Tanise Sabino (MDB) – 6.270 votos
Juliana de Souza (PT) – 6.261 votos
Rafael Fleck (MDB) – 5.908 votos
Vera Armando (PP) – 5.693 votos
Mauro Pinheiro (PP) – 5.661 votos
Erick Dênil (PC do B) – 5.376 votos
Professor Vitorino (MDB) – 5.315 votos
Giovani Culau e Coletivo (PC do B) – 4.902 votos
Aldacir Oliboni (PT) – 4.869 votos
Natasha (PT) – 4.718 votos
Carlo Carotenuto (Republicanos) – 4.644 votos
Atena Psol (Psol) – 4.260 votos
Hamilton Sossmeier (PODE) – 4.053 votos
Coronel Ustra (PL) – 2.669 votos

Edição: Marcelo Ferreira
Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Mapa do Poder: PSD conquista 164 prefeituras do Paraná. PL ganha em 52 e PT em apenas 3


O PSD do governador Ratinho Junior se sagrou o grande vencedor das urnas na eleição municipal de 2024 no Paraná ao conquistar 162 das 399 prefeituras do estado — e está no 2º turno em Curitiba e Londrina, podendo chegar a 164 em caso de êxito de Eduardo Pimentel e Tiago Amaral em 27 de outubro. Caso Cristina Graeml vença na capital, o PMB ganhará a primeira prefeitura. O cenário positivo do PSD se repetiu no país onde o partido pode vencer em até 888 prefeituras, a depender do 2º turno, o que fortalece ainda mais Gilberto Kassab no jogo político que começa a ser desenhado para 2026 e também o “centrão”. O segundo partido com mais prefeituras a partir de 2025 será o PP de Ricardo Barros, que venceu a eleição em 6o municípios e pode ganhar mais um caso vença em Londrina, com Maria Tereza. O levantamento é do Portal Globo.com.

O pleito que se encerrou no 6 de outubro demonstrou a fragilidade eleitoral do PT do Paraná — que em 2020 ganhou 8 prefeituras e a partir de 2025 vai administrar três cidades: São João do Triunfo, Santa Maria do Oeste e Paraíso do Norte. Coincidentemente nas três disputas o PT venceu o PSD. A grande aposta dos petistas era em Guarapuava, com o deputado estadual Dr. Antenor. Mas na véspera da eleição, a direita que havia se dividido entre Samuel Ribas (União Brasil) e Denilson Baitala (PL), resolveu se unir, estrategicamente, para vencer o PT. O plano deu certo e Baitala acabou eleito com 37,37% dos votos válidos.

O PL de Jair Bolsonaro alcançou 52 prefeituras no Paraná — seguido do MDB com 30 e pelo União Brasil que a partir do ano que vem vai administrar 28 cidades — mais pode ganhar mais uma caso a prefeita Elizabeth Schmidt consiga a reeleição em Ponta Grossa. O Republicanos ficou com 16 prefeituras e o PSB de Luciano Ducci ficou com 14. Os tucanos, que já comandaram muitas prefeituras no estado do Paraná, no auge de Beto Richa, ganhou em 9 cidades nesta eleição e pode chegar a 10 caso a deputada estadual Mabel Canto vença a prefeita Elizabeth.

O mapa da força política no Paraná mostra ainda que o Podemos venceu em 8 municípios, o PDT vai comandar 5 cidades, o PRD 3, o Cidadania 2 e o Novo e Solidariedade conquistaram apenas uma prefeitura na eleição de 2024.

Nas sete maiores cidades do Paraná, o PSD de Ratinho só venceu em São José dos Pinhais com a reeleição de Nina Singer. Mas pode conquistar mais duas prefeituras com Eduardo Pimentel em Curitiba e Tiago Amaral em Londrina. Caso seja derrotado, o PMB ganha uma prefeitura e o PP leva a outra em Londrina com Maria Tereza. O PL de Bolsonaro levou em Cascavel e Foz do Iguaçu.

Fonte: Blog Politicamente com informações do portal Globo.com

Defensora da cloroquina, Nise Yamaguchi não se elege em São Paulo

Ela já foi candidata a deputada federal pelo PROS e não conseguiu votos suficientes para garantir uma cadeira na Câmara dos Deputados
Nise Yamaguchi (Foto: Reprodução/Instagram)

A médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi (União) não foi eleita vereadora de São Paulo na eleição municipal realizada neste domingo (6). Ela obteve 16.554 votos, de acordo com o site do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. É a segunda tentativa da médica em conseguir um cargo público na política.

Ela já foi candidata a deputada federal pelo PROS e não conseguiu votos suficientes para garantir uma cadeira na Câmara dos Deputados. A médica ganhou notoriedade ao depor na CPI da Covid, instaurada em 2021, onde foi indiciada por epidemia com resultado morte por defender cloroquina como tratamento para Covid.

Fonte: Brasil 247

Moraes determina que Marçal seja intimado nesta segunda por desrespeito ao bloqueio do X durante campanha

Candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo terá 24 horas para enviar seu depoimento por escrito a partir do momento em que for intimado

Alexandre de Moraes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o empresário e influenciador de extrema direita Pablo Marçal, candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo, seja intimado nesta segunda-feira (7) a prestar depoimento sobre o uso contínuo da rede social X, antigo Twitter, durante o período eleitoral.

A utilização da plataforma por Marçal ocorreu em desrespeito direto à ordem de bloqueio estabelecida pelo próprio Moraes, que proibiu o uso da rede social em todo o país enquanto vigorasse a determinação judicial.

Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Marçal terá 24 horas para enviar o depoimento por escrito a partir do momento em que for intimado. A expectativa é que a intimação seja cumprida ainda nesta segunda-feira por um oficial de Justiça.

“A conduta de Pablo Henrique Costa Marçal, em tese, caracteriza abuso do poder econômico e no uso indevido dos meios de comunicação, sendo grave a afronta à legitimidade e normalidade do pleito eleitoral, podendo acarretar a cassação do registro ou do diploma e inelegibilidade, conforme decidido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, justificou Moraes em sua decisão.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Boletim Focus: projeção de inflação tem leve alta. Previsões de Selic e PIB são mantidas

Estimativa do IPCA para 2024 subiu de 4,37% para 4,38%, mas a da inflação em 2025 se manteve em 3,97%; PIB de 2024 continuou em 3%

Sede do Banco Central em Brasília (Foto: Reuters/Adriano Machado)

Por Roberto de Lira, Infomoney - As projeções dos analistas para a inflação em 2024 voltaram a subir nesta semana, enquanto as estimativas para o PIB, a taxa básica de juros (Selic) e para o câmbio no ano se mantiveram, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (7) pelo Relatório Focus do Banco Central.

Inflação - A estimativa do IPCA para 2024 subiu de 4,37% para 4,38%. A previsão para a inflação de 2025 continuou em 3,97%. A projeção para 2026 ficou nos mesmos 3,60%, enquanto para 2027, a estimativa continua em 3,50% há 66 semanas.

As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2024 subiram novamente nesta semana, de 4,77% para 4,79%. As projeções para 2025 foram mantidas em 3,80. Para 2026, a estimativa se manteve em 3,70%. A previsão para 2026 está em 3,50% há 53 semanas.

Para o IGP-M, as projeções para 2024 subiram de 3,96% para 3,98%, enquanto a estimativa para 2025 caiu de 4,0% para 3,96%. Para 2026, a projeção de inflação permaneceu em 4,0% e a de 2027 ficou nos mesmos 3,90% da semana anterior.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Vereador com muito voto pode não se eleger? Entenda o que significa “eleito por qp”

Vereadores são escolhidos pelo sistema proporcional. Muitas vezes um candidato com menos votos conquista o mandato, e outro com mais votos não se elege
Urna eletrônica (Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE)

Infomoney - A eleição de vereadores no último domingo (6) em 5.569 cidades do Brasil ocorreu por sistema diferente dos prefeitos.

Os prefeitos são eleitos pelo sistema majoritário – ou seja, ganham os mais votados. Já os vereadores são escolhidos pelo sistema proporcional; desta forma, muitas vezes um candidato ou candidata com menos votos conquista o mandato, e outro com mais votos não se elege.

Os vereadores são eleitos por meio de dois cálculos chamados quociente eleitoral e quociente partidário. O candidato ou candidata a vereador/vereadora precisa cumprir dois requisitos: 1. ter votação equivalente a pelo menos 10% do quociente eleitoral; e 2. estar dentro das vagas a que o seu partido ou federação terá direito — isso é determinado pelo quociente partidário.

O quociente eleitoral é a divisão entre a quantidade de votos válidos registrados e o número de cadeiras em disputa, desprezando-se a fração, se igual ou inferior a 0,5, ou arredondando-se para 1, se superior.

Na sequência, calcula-se o quociente partidário ‒ resultado da divisão entre o número de votos válidos e o quociente eleitoral. Este número, desprezando qualquer fração no cálculo, definirá a quantidade de assentos que um partido terá direito na casa legislativa.

A quantidade de vagas obtidas por cada partido varia conforme o número de vezes que ultrapassa o quociente eleitoral. Dentro da sigla, as vagas são preenchidas pelos candidatos em ordem decrescente de votos conquistados.

O número de vagas para as câmaras municipais é definido em lei orgânica de cada município, respeitando o limite máximo estabelecido pela Constituição Federal (art. 29, inciso IV), de acordo com o número de habitantes da cidade.

O sistema proporcional, embora seja mais complicado para o eleitor, tem como ponto forte a finalidade de assegurar a representatividade dos partidos que disputam uma eleição de forma proporcional – respeitando, portanto, as minorias.

Fonte: Brasil 247 com informações do Infomoney

Primeiro turno das eleições municipais define prefeitos em 11 capitais; 15 cidades terão segundo turno

Com destaque para vitória apertada em São Paulo e abstenção de 21,7%, cidades como Belo Horizonte e Curitiba terão disputas acirradas no segundo turno

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | Fábio Pozzebom/Agência Brasil)

No domingo (6), o Brasil acompanhou o desfecho do primeiro turno das eleições municipais nas capitais, com 11 cidades já confirmando seus prefeitos e outras 15 retornando às urnas no dia 27 de outubro para a definição final, destaca a Sputnik. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que a taxa de abstenção foi de 21,7%, um número inferior aos 23,15% registrados em 2020, durante a pandemia. A ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, destacou que, apesar da redução, a taxa ainda é considerada alta.

Em São Paulo, a maior capital do país, o pleito foi decidido nos minutos finais com uma disputa acirrada entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), que seguirão para o segundo turno. Outras capitais que prometem emoções nas próximas semanas incluem Belo Horizonte (MG), com Bruno Engler (PL) enfrentando Fuad Noman (PSD), e Curitiba (PR), onde Eduardo Pimentel (PSD) disputa com Cristina Graeml (PMB).

A primeira cidade a ter o resultado oficializado foi Belém (PA), onde Igor Normando (MDB) e Delegado Eder Mauro (PL) disputarão a prefeitura. O Rio de Janeiro viu o atual prefeito Eduardo Paes (PSD) vencer com folga, registrando mais de 60% dos votos válidos. A maior margem de vitória ocorreu em Macapá (AP), com Dr. Furlan (MDB) alcançando 85% dos votos.

◆ Capitais com decisão em primeiro turno:

• Rio de Janeiro (RJ): Eduardo Paes (PSD)
• Salvador (BA): Bruno Reis (União Brasil)
• Recife (PE): João Campos (PSB)
• São Luís (MA): Eduardo Braide (PSD)
• Maceió (AL): JHC (PL)
• Teresina (PI): Silvio Mendes (União Brasil)
• Florianópolis (SC): Topázio Neto (PSD)
• Vitória (ES): Lorenzo Pazolini (Republicanos)
• Rio Branco (AC): Tião Bocalom (PL)
• Macapá (AP): Dr. Furlan (MDB)
• Boa Vista (RR): Arthur Henrique (MDB)


◆ Capitais que terão segundo turno:

• São Paulo (SP): Ricardo Nunes (MDB) x Guilherme Boulos (PSOL)
• Belo Horizonte (MG): Bruno Engler (PL) x Fuad Noman (PSD)
• Fortaleza (CE): André Fernandes (PL) x Evandro Leitão (PT)
• Manaus (AM): David Almeida (Avante) x Capitão Alberto Neto (PL)
• Curitiba (PR): Eduardo Pimentel (PSD) x Cristina Graeml (PMB)
• Goiânia (GO): Fred Rodrigues (PL) x Mabel (União Brasil)
• Belém (PA): Igor Normando (MDB) x Delegado Eder Mauro (PL)
• Porto Alegre (RS): Sebastião Melo (MDB) x Maria do Rosário (PT)
• Campo Grande (MS): Adriane Lopes (PP) x Rose Modesto (União Brasil)
• Cuiabá (MT): Abilio (PL) x Lúdio (PT)
• Natal (RN): Paulinho Freire (União Brasil) x Natália Bonavides (PT)
• Aracaju (SE): Emília Correa (PL) x Luiz Roberto (PDT)
• João Pessoa (PB): Cícero Lucena (PP) x Marcelo Queiroga (PL)
• Palmas (TO): Janad Valcari (PL) x Eduardo Siqueira (Podemos)
• Porto Velho (RO): Mariana Carvalho (União Brasil) x Léo (Podemos)

Fonte: Brasil 247

Dos 10 candidatos apoiados por Sergio Moro no Paraná, 8 perderam, incluindo Rosângela

A derrota mais simbólica para Moro foi a de sua esposa, Rosângela Moro (União)

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)


 Nas eleições municipais deste domingo (6), dos dez candidatos apoiados por Sergio Moro (União), apenas dois conseguiram algum destaque, enquanto oito saíram derrotados nas principais disputas eleitorais do Paraná. Segundo informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a maioria dos candidatos endossados por Moro não obteve sucesso nas urnas, marcando uma dura derrota para o ex-juiz e político.

Entre os poucos que se salvaram, Rodolfo Mota (União) se destacou ao vencer a eleição para prefeito de Apucarana, com uma expressiva votação de 42 mil votos, correspondendo a 63% do total. Outro que ainda mantém chances é Tiago Amaral (PSD), que recebeu 113 mil votos e avançou para o segundo turno na disputa pela Prefeitura de Londrina, onde enfrentará a professora Maria Tereza (PP).

Por outro lado, a derrota mais simbólica para Moro foi a de sua esposa, Rosângela Moro (União), que concorria como vice na chapa de Ney Leprevost (União) em Curitiba. A dupla conseguiu apenas 6,5% dos votos na capital paranaense, ficando muito longe de chegar ao segundo turno.

Além de Rosângela, outros candidatos também enfrentaram grandes dificuldades. Marcio Pacheco (PP), que concorreu à Prefeitura de Cascavel, Elizabeth Schimidt (União), candidata à Prefeitura de Ponta Grossa, e Zé Elias (União), que disputou a Prefeitura de Foz do Iguaçu, foram derrotados de maneira expressiva. Zé Elias, inclusive, recebeu apenas 1,7 mil votos, um desempenho bastante abaixo das expectativas.

Fonte: Brasil 247

ELEIÇÕES 2024: União Brasil do candidato eleito Rodolfo Mota foi o partido mais votado em Apucarana.

Com 9. 095 votos o União Brasil do candidato eleito Rodolfo Mota foi o partido mais votado em Apucarana. O partido elegeu dois vereadores.

O fato de dois candidatos a vereador figurar entre os mais votados em Apucarana e ficar sem a vaga na Câmara Municipal leva muita gente a indagar quantos votos fizeram cada partido ou coligação na eleição ocorrida ontem.

Conheça a votação de cada partido ou federação

● MDB

Nominais = 6.774

Legenda = 291

Total: 7.065 votos


● DC

Nominais = 4.796

Legenda = 40

Total: 4.836


● PP

Nominais = 5.984

Legenda = 140

Total: 6.124


● PSD

Nominais = 4.397

Legenda = 58

Total: 4.455


● PL

Nominais = 2.011

Legenda = 220

Total: 2.231


● REPUBLICANOS

Nominais = 2.931

Legenda = 65

Total: 2.996


● PDT

Nominais = 5.517

Legenda = 142

Total: 5.659


● PODE

Nominais = 1.276

Legenda =  18

Total: 1.294


● AGIR

Nominais = 6.454

Legenda = 79

Totais: 6.533


● SOLIDARIEDADE

Nominais = 5.048

Legenda = 49

Total: 5.097


● UNIÃO

Nominais = 8.335

Legenda = 760

Total: 9.095


● PSOL/REDE

Nominais = 518

Legenda = 31

Total: 549


● PT/PCdoB/PV

Nominais = 4.428

Legenda = 301

Total: 4.729


● CIDADANIA/PSDB

Nominais = 4.734

Legenda = 112

Total: 4.846





 

Anielle relata assédio de Silvio Almeida e diz que passou por "situações que mulher nenhuma merece"

Ministra da Igualdade Racial detalha episódios de assédio do ex-ministro dos Direitos Humanos
(Foto: Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania)

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, exibido no domingo (6), a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, revelou detalhes sobre os episódios de assédio sexual que sofreu por parte do ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Anielle foi uma das vítimas que denunciou o ex-ministro à plataforma Me Too Brasil. A defesa de Silvio Almeida, no entanto, nega as acusações e afirma ainda não ter tido acesso aos depoimentos e investigações, informa o Metrópoles.

Durante a entrevista, a ministra relatou que as abordagens inadequadas de Almeida teriam perdurado por meses, podendo ter se estendido por mais de um ano. Anielle, visivelmente emocionada ao relembrar os episódios, revelou: “achava que quando eu falasse seria respeitada”. Ao ser questionada se o ex-ministro usava “linguagem chula” para se comunicar, a ministra preferiu não entrar em detalhes, mas reforçou: “ele era bem desrespeitoso”.

A ministra descreveu o comportamento de Silvio Almeida como uma escalada de desrespeito, que começou com “falas encantadas malpostas” e progrediu para situações que, segundo ela, “mulher nenhuma merece passar”. Anielle destacou a importância de expor esses casos como forma de combater a violência de gênero, afirmando: “toda vez que preciso falar sobre isso, digo que sim, Anielle foi vítima, mas enquanto ministra de Estado, mãe, feminista negra, tenho responsabilidade de combater e fazer do mundo um lugar melhor.”

Silvio Almeida, que nega as acusações, ainda não se pronunciou oficialmente após a entrevista.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PL comemora avanço de candidatos ao segundo turno e aposta em Rogério Marinho para o comando do partido

Valdemar da Costa Neto sugere a criação de cargo internacional para Eduardo Bolsonaro e destaca a influência de Jair Bolsonaro no resultado eleitoral
O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto (Foto: Jose Cruz/Agencia Brasil)


O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, celebrou o desempenho do partido nas eleições municipais ao ver dez candidatos apoiados pela legenda avançarem para o segundo turno nas capitais brasileiras e afirmou preferir que o senador Rogério Marinho (PL-RN) assuma a liderança do partido em vez do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

“Quero um cargo para que o Eduardo faça a defesa do partido e atue fora do Brasil, fazendo a liderança no exterior que ele sempre fez. Ele é muito ocupado e eu vou continuar no cargo. Se fosse para trocar a presidência do PL, eu ia querer que o cargo ficasse com o Rogério Marinho. Ele é atuante no partido, tem mais tempo. Eduardo visita dois ou três estados por mês, é uma loucura. Ele precisa de um lugar no partido em que ele atue como um embaixador internacional do PL”, disse Valdemar em entrevista ao jornal O Globo.

Eduardo, por sua vez, confirmou que considera assumir o PL, mas frisou que consultará seu pai e Valdemar antes de tomar qualquer decisão. “Fico feliz com essa possibilidade. Mas irei conversar antes com Jair Bolsonaro e com Valdemar Costa Neto. Eu continuo seguindo meus princípios, sigo o meu pai, cumpro missão do Jair Bolsonaro e quero carta branca do partido para representar os valores dos conservadores do Brasil”, disse o deputado em entrevista recente à CNN Brasil.

A discussão sobre uma possível troca no comando do PL surgiu após Valdemar ser proibido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, de manter contato com Bolsonaro, devido às investigações sobre suspeitas de tentativa de golpe de estado. Em uma transmissão ao vivo, Bolsonaro sugeriu que Eduardo assumisse o comando do partido, enquanto Valdemar ficaria com a vice-presidência para cuidar de questões administrativas.

Na entrevista, o dirigente do PL atribuiu o resultado do partido nas eleições ao apoio de Jair Bolsonaro, que, segundo ele, continua sendo um "fenômeno de votos". “Em São Paulo, foi tudo perfeito. Temos dez segundos turnos pela frente e vamos com tudo. Os filhos do Bolsonaro, a Michelle, o Nikolas, todos estarão juntos no objetivo de ter um resultado inédito. Se alguém considerava o Bolsonaro morto, está aí o resultado”, declarou Valdemar.

Valdemar também ressaltou que, sem recursos do fundo eleitoral, o PL dependerá de doações para financiar as campanhas no segundo turno. Ele reforçou que o momento é de demonstrar a força da direita, mesmo com a falta de verbas públicas. "É hora de mostrar que a direita segue viva", afirmou.

O desempenho do PL superou as expectativas iniciais da cúpula da legenda, que previa disputar o segundo turno em quatro capitais, mas acabou colocando candidatos em seis cidades. No entanto, nem todos os resultados foram positivos para o ex-mandatário. Alexandre Ramagem (PL), seu candidato no Rio de Janeiro, foi derrotado por Eduardo Paes (PSD).

Em algumas capitais, como Cuiabá e Fortaleza, onde o PL enfrentará o PT. A expectativa é de uma presença ainda mais ativa de Bolsonaro, explorando a polarização para mobilizar o eleitorado e para tentar assegurar as vitórias dos aliados.

Fonte: Brasil 247

Datena tem a pior votação da história do PSDB na cidade de São Paulo, conquistando 2% dos votos

A derrota, já esperada, foi confirmada na noite deste domingo (6), quando a maioria das urnas já havia sido apuradas
José Luiz Datena no debate RedeTV/UOL (Foto: Reprodução)


José Luiz Datena protagonizou uma das derrotas mais expressivas da história do PSDB nas eleições municipais de São Paulo. Com apenas 2% dos votos, Datena registrou a pior votação do partido desde sua primeira participação na corrida pela Prefeitura, em 1988. A derrota, já esperada, foi confirmada na noite deste domingo (6), quando a maioria das urnas já havia sido apurada. “Nós fizemos o que pudemos, a gente trabalhou com recursos reduzidos, mas é claro também que o meu desempenho não foi à altura de um candidato do tamanho do PSDB", admitiu o comunicador durante entrevista coletiva concedida antes mesmo do término da apuração. AsDatena tem a pior votação da história do PSDB na cidade de São Paulo, conquistando 2% dos votos informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Em agosto, Datena chegou a aparecer com 14% das intenções de voto, de acordo com levantamento do Datafolha. No entanto, sua campanha enfrentou dificuldades para manter o apoio, resultando em um desempenho aquém do esperado tanto para o apresentador quanto para o partido. A aposta em Datena como um "outsider", alguém de fora da política tradicional, acabou não surtindo efeito para os tucanos, que buscavam revigorar sua presença na capital paulista.

Historicamente, o PSDB foi vitorioso em três eleições para a Prefeitura de São Paulo, com José Serra (2004), João Doria (2016) e Bruno Covas (2020). Antes de Datena, o pior desempenho da legenda havia sido em 1992, quando Fábio Feldmann obteve 5,8% dos votos válidos. Datena, porém, superou essa marca negativa, somando apenas 112 mil votos – número inferior ao obtido por três candidatos a vereador na cidade, como Lucas Pavanato, que alcançou 161 mil votos.

O esvaziamento da candidatura de Datena reflete, em parte, a crise interna do PSDB, que perdeu o controle do governo do estado de São Paulo há dois anos, após a derrota de Rodrigo Garcia para Tarcísio de Freitas. Com a estrutura partidária fragmentada, o jornalista teve pouco apoio dentro do próprio partido, exceto pelo ex-senador José Aníbal, seu candidato a vice e presidente municipal da sigla. “Na campanha, não se encaixou o apresentador de televisão. Não se encaixou aquele cara que fala quatro horas sem parar, que narra futebol, que faz programas de rádio. Não se encaixa no personagem do político", refletiu Datena sobre sua trajetória na disputa.

Outro ponto que chamou atenção durante a campanha foi a postura do comunicador em relação à propaganda eleitoral. Diferente dos demais candidatos, Datena se recusou a utilizar adesivos com seu número nas urnas e orientou seus cabos eleitorais a distribuir santinhos e bandeiras apenas para eleitores que manifestassem interesse.

No entanto, o problema do PSDB não é somente em São Paulo, indicando uma crise nacional: A sigla possuia 523 prefeituras em 2020. Agora, são 273.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Ex-Jovem Pan, Zoe Martinez é eleita vereadora em São Paulo

Bolsonarista, ela foi demitida da emissora após o MP abrir um inquérito contra a rede de comunicação por conta da disseminação de desinformação
Zoe Martinez (Foto: Reprodução/Instagram/@zoebmartinez)

 Com 100% das urnas apuradas, Zoe Martinez (PL) foi eleita vereadora em São Paulo com 1,04% dos votos válidos. A candidatura recebeu um total de 60.272 votos, garantindo a vitória da influenciadora bolsonarista, que tomará posse no início do próximo ano, com mandato previsto para durar até o final de 2028.

Zoe Martinez, que se tornou uma figura conhecida nas redes sociais, acumula 1,3 milhão de seguidores em seu perfil no Instagram, onde se autodenomina "a voz jovem de São Paulo". A influenciadora, que se mudou para o Brasil aos 12 anos e naturalizou-se brasileira em 2018, fez essa escolha motivada pelo desejo de votar em Jair Bolsonaro (PL), de quem é apoiadora fiel desde então.

A carreira de Zoe Martinez como comentarista da Jovem Pan teve um desfecho conturbado. Em janeiro de 2023, a influenciadora foi desligada da emissora após o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) abrir um inquérito contra a rede de comunicação. A investigação tinha como foco a disseminação de informações falsas e o incentivo a atos extremistas contra instituições brasileiras. Desde então, Zoe manteve sua presença ativa nas redes sociais, utilizando suas plataformas para defender suas opiniões políticas e ampliar seu alcance entre o público jovem e conservador.

Fonte: Brasil 247

Ex-BBB, bolsonarista e demitido da Jovem Pan por suposto gesto nazista: Adrilles Jorge é eleito vereador de São Paulo

Figura polêmica e defensor de Bolsonaro, Adrilles Jorge conquista vaga na Câmara
Adrilles Jorge (Foto: Reprodução)

 Escritor, poeta e jornalista, Adrilles Reis Jorge alcançou notoriedade pela primeira vez em 2015, quando participou do "Big Brother Brasil 15" (BBB 15), da TV Globo, sendo eliminado na décima semana com 65% dos votos. À época, o resultado não indicava alta rejeição, mas, sete anos depois, o ex-BBB mineiro, natural de Belo Horizonte, enfrenta esse estigma, resultado de sua postura pró-bolsonarista e falas polêmicas em programas de televisão.

Nos últimos anos, Adrilles se consolidou como comentarista na Jovem Pan, onde participava do programa "Morning Show". Foi nesse espaço que ele se destacou pelo apoio incondicional a Jair Bolsonaro (PL) e por gafes que lhe custaram o emprego. Em fevereiro de 2022, após um gesto interpretado como uma saudação nazista, durante um debate sobre as falas antissemitas de Bruno Aiub (Monark), ele foi demitido da emissora, mas acabou sendo recontratado um mês depois. Adrilles alegou que foi um mal-entendido, mas o incidente foi amplamente repercutido nas redes sociais e na imprensa, acentuando sua imagem negativa.

Sua trajetória de controvérsias, no entanto, já tinha precedentes. Durante sua participação no "BBB 15", Adrilles se envolveu em um episódio de preconceito contra Luan, um colega negro. Após chamá-lo de "bandidinho" durante uma discussão, ele se desculpou ainda no programa, mas a situação continuou a repercutir negativamente.

Após sua saída do reality, Adrilles teve outro momento de destaque quando Jair Bolsonaro participou de uma entrevista na Jovem Pan. Na ocasião, o comentarista foi acusado de "bajulador" pelo colega André Marinho, o que gerou uma discussão acalorada entre os dois. A tensão foi tanta que Bolsonaro interrompeu a entrevista e abandonou o estúdio, deixando Adrilles a defendê-lo fervorosamente.

Fonte: Brasil 247

Quem é Lucas Pavanato? O influenciador bolsonarista que se tornou o vereador mais votado de São Paulo

Pavanato é aliado próximo de Nikolas Ferreira e apoiou Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo

Nikolas Ferreira e Lucas Pavanato (Foto: Reprodução/Instagram/@lucaspavanato)

 Lucas Pavanato (PL) foi eleito vereador com a maior quantidade de votos em São Paulo, marcando um novo capítulo em sua trajetória política. Com apenas 26 anos, Pavanato assume seu primeiro mandato na Câmara Municipal e já se destaca como uma figura polêmica dentro do cenário político. Conhecido por seu ativismo nas redes sociais, ele ganhou notoriedade ao publicar vídeos provocativos que desafiam adversários políticos, o que lhe rendeu uma base sólida de seguidores, informa a revista IstoÉ.

Pavanato é um aliado próximo de Nikolas Ferreira, um dos expoentes do bolsonarismo, e, neste ano, apoiou a candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo, desconsiderando a orientação do PL.

A eleição de Pavanato, assim como a de seus colegas, sinaliza uma nova dinâmica na política paulistana, onde jovens influenciadores estão cada vez mais se inserindo no debate público. Essa tendência pode indicar uma mudança significativa na forma como os eleitores se conectam com seus representantes e a relevância das redes sociais no cenário eleitoral atual.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista IstoÉ

Derrotado em São Paulo, Pablo Marçal ainda pode ficar inelegível por 8 anos

Ex-coach acumula processos na Justiça Eleitoral. Maiores ameaças dizem respeito à suspeita de abuso de poder econômico e falsificação de laudo médico
Pablo Marçal (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Derrotado na disputa para a prefeitura de São Paulo, o ex-coach e empresário Pablo Marçal (PRTB) ainda pode enfrentar um revés mais significativo: o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e outras instâncias da Justiça Eleitoral estão analisando uma série de processos que podem levar à sua inelegibilidade. O caso mais grave envolve um laudo médico falso, divulgado às vésperas do primeiro turno, que associava Guilherme Boulos (Psol) ao uso de cocaína. As investigações sobre o documento fraudado já estão sob a alçada da Polícia Federal (PF).

Especialistas consultados pelo O Globo acreditam que o episódio tem potencial para tornar Marçal inelegível por até oito anos. Fernando Neisser, professor de direito eleitoral da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ressalta que a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) pode ser usada contra o empresário, tal como ocorreu com o ex-deputado Fernando Francischini (União Brasil-PR), que perdeu o mandato por disseminação de fake news em 2021. “A AIJE serve para apurar abuso de poder político e econômico e uso indevido de meios de comunicação, o que seria o caso aqui”, explica Neisser.

Outro especialista ouvido, Arthur Rollo, também destaca que o precedente aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no caso Francischini é um fator crucial. Segundo ele, o tribunal já decidiu que a disseminação de notícias falsas que têm o poder de influenciar o processo eleitoral constitui abuso de poder e pode justificar a cassação de mandato e inelegibilidade. “Essa é uma notícia falsa, disparada na véspera da eleição, com risco de desequilibrar o pleito”, reforça Rollo.

A professora de Direito Administrativo e Eleitoral do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), Marilda Silveira, lembra que o prazo para a apresentação de novas ações de investigação é de até 15 dias após a diplomação dos eleitos, prevista para 19 de dezembro. Ela afirma que, caso uma AIJE seja acatada e julgada procedente, a inelegibilidade de Marçal pode ser imediata, desde que confirmada em segunda instância.

Além das ações relacionadas ao laudo falso, Marçal também enfrenta outros processos por abuso de poder econômico. O PSB, partido da deputada federal Tabata Amaral, move uma ação contra ele por supostamente remunerar seguidores para disseminar seus conteúdos nas redes sociais, prática que pode ser configurada como abuso econômico.

Impacto político - Para o cientista político Creomar de Souza, da consultoria Dharma Political Risk and Strategy, a condenação de Marçal teria implicações não apenas jurídicas, mas políticas. "Me parece muito claro que ele se lançou nessa candidatura para poder ganhar projeção em 2026. Uma parte do plano funcionou porque ele capturou a atenção na eleição de São Paulo e no restante do país. Agora na questão do passivo jurídico, ele também pode reagir na lógica de que ele é tão relevante que o sistema quer derrubá-lo", avalia Souza.

Para Rafael Cortez, sócio da Tendências Consultoria, Marçal, uma vez inelegível, perderia força política. "Pablo Marçal poderia ser um nome de concorrência para em São Paulo para Tarcísio Nunes, por exemplo. O cenário em que fica inelegível pode fortalecer a hegemonia de uma direita de origem bolsonarista mas que tenta passar uma ideia de moderação".

Justiça Eleitoral - Até o momento, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) adotou uma atitude cautelosa, suspendendo as redes sociais do empresário, mas sem decidir sobre a validade de sua candidatura, contestada por Tabata Amaral devido à suposta filiação tardia ao partido, destaca Malu Gaspar, do jornal O Globo.

Ainda no âmbito judicial, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, tem evitado analisar uma ação que poderia desestruturar o PRTB e, consequentemente, afetar diretamente a candidatura de Marçal. A ação foi movida pela viúva do fundador do partido, Levy Fidelix, que alega que acordos internos foram desrespeitados pela atual liderança da sigla.

Diante dos diversos desdobramentos possíveis e das ações em andamento, o cenário de Marçal na política continua incerto. Caso as investigações avancem e ele seja condenado, o empresário pode ser excluído das eleições de 2026 e 2030, limitando drasticamente suas aspirações políticas no médio e longo prazo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Segundo turno em Porto Alegre: Maria do Rosário fala em "novo momento" e busca alianças com Juliana Brizola

Maria do Rosário (PT) comemorou o resultado em Porto Alegre, após confirmar sua passagem para o segundo turno com 26% dos votos
(Foto: Reprodução)


Por volta das 19h30 deste domingo (6), Maria do Rosário (PT) comemorou o resultado do primeiro turno das eleições municipais em Porto Alegre, após confirmar sua passagem para o segundo turno com 26% dos votos. Em um discurso para apoiadores e durante uma entrevista coletiva à imprensa, a candidata destacou a importância do momento. "O segundo turno é um novo momento. A mudança venceu. Se há uma vitória neste momento, é da vontade de mudança. Porto Alegre vai ter segundo turno para fazer um bom debate sobre o seu futuro", afirmou. As informações são do G1.

Durante seu pronunciamento, Maria do Rosário fez questão de cumprimentar o adversário Sebastião Melo, que também avançou ao segundo turno, e teceu elogios à candidatura de Juliana Brizola (PDT), que obteve 19,69% dos votos. A candidata do PT demonstrou interesse em dialogar com a ex-deputada para construir uma coalizão que fortaleça seu projeto político. "A partir deste momento, a nossa prioridade é o diálogo, é a mão estendida, é o respeito ao programa de Juliana Brizola, a responsabilidade diante das ideias de seu vice também, Dr. Thiago, que fez um belíssimo trabalho neste primeiro turno e que, certamente, com eles e com o povo da nossa cidade, estaremos em um profundo diálogo", afirmou Rosário.

Esse movimento em direção a uma possível aliança com Brizola reforça a estratégia de Rosário de buscar apoio entre aqueles que defendem propostas progressistas, a fim de aumentar suas chances no segundo turno. A candidata esteve acompanhada, no palco, de sua vice Tamyres Filgueira (PSOL), além dos ex-prefeitos Raul Pont, Tarso Genro e José Fortunati, figuras centrais em sua coligação.

"Dialogar com todas e todos que querem mudança. Principalmente com os que pensam diferente de nós mas estão unidos pelo amor a Porto Alegre. Unir, abrir caminhos, conectar. Esta é a grande missão que o nosso campo tem nas próximas semanas. Quero agradecer a minha família pelo apoio desde o primeiro momento. A minha vice Tamyres, aos partidos aliados, aos ex-prefeitos, a equipe, a militância e dizer que SE PREPAREM ainda temos muito trabalho pela frente. Hoje é dia da democracia, da força do povo, da persistência de quem acredita, tem fé e realiza. Porto Alegre quer e pode mudar!! Venceu a democracia. Hoje venceu a mudança! A esperança! Venceu Porto Alegre!", disse Rosário em suas redes sociais.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL