segunda-feira, 7 de outubro de 2024

ELEIÇÕES 2024: Rodolfo Mota (União) é o novo prefeito de Apucarana


Com 100% das urnas apuradas o candidato Rodolfo Mota (União) foi eleito prefeito de Apucarana com 42.567 votos (63,67%). Na segunda posição ficou o candidato Rodrigo Recife (MDB) com 15.499 votos (23,18%), seguido de Paulo Vital (PL), com 4.917 votos (7,35%) e Jane Reis (PT), com 3.870 votos (5,80%).

Renovação na Câmara de Vereadores

Como esperado, a Câmara Municipal sofreu grande renovação no quadro de vereadores; Dos 11 vereadores atuais, apenas três deles garantiram vaga na próxima legislatura. Moisés Tavares (PP), Tiago Cordeiro (PDT) e Luciano Facchiano (AGIR). Outros três não concorreram; Rodrigo Recife (MDB) disputou a eleição de prefeito, Marcos da Vila Reis (PP) foi eleito vice-prefeito e Franciley Preto Godoy, o Poim (PSD) não disputou a reeleição. Mauro Bertoli (DC), Toninho Garcia (Agir), Professora Jossuela (Solidariedade), Lucas Leugi (PSD) e Luciano Molina (Agir) não foram reeleitos. Dos eleitos, oito fazem parte da coligação do candidato derrotado Rodrigo Recife e podem fazer oposição à administração do candidato eleito Rodolfo Mota.

Novatos

Sete novatos vão ocupar a cadeira pela primeira vez no Legislativo apucaranense: Guilherme Livoti (União), Gabriel Caldeira (União), Adan Lenharo (DC), Danylo Acioli (MDB), Eliana Rocha (Solidariedade), Sidnei da Levelimp (MDB) e Luís Vilas Boas (PDT). Deco (Agir) retorna à Câmara depois de ter ficarado de fora na eleição de 2020.

Confira os eleitos para a legislatura 2025/2028

Moisés Tavares (PP) 2.389 QE

Tiago Cordeiro (PDT) 2.181 Média

Guilherme Livoti (União) 2.112 QE

Gabriel Caldeira (União) 2.045 Média

Adan Lenharo (DC) 1.965 Média

Danylo Acioli (MDB) 1.828 QE

Eliana Rocha (Solid.) 1.595 Média

Sidnei da Levelimp (MDB) 1.589 Média

Deco (Agir) 1.456 QE

Luís Vilas Boas (PDT) 1.388 Média

Luciano Facchiano (Agir) 1.233 Média










domingo, 6 de outubro de 2024

Nunes e Boulos vão para o segundo turno depois de disputa ponto a ponto nas eleições mais acirradas de São Paulo

Com 99,99% das urnas apuradas, Nunes registrava 29,48% dos votos (1.800.959), enquanto Boulos alcançava 29,07% (1.775.993). Pablo Marçal (PRTB) seguia de perto, com 28,14% (1.719.133)



Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) irão competir no segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo, de acordo com as projeções do Datafolha. Com 99,99% das urnas apuradas, Nunes registrava 29,48% dos votos, enquanto Boulos alcançava 29,07%. Pablo Marçal (PRTB) seguia de perto, com 28,14%.

Para estimar a vitória de um candidato, o Datafolha analisa os dados da apuração divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Utilizando um sistema próprio, o instituto calcula o resultado considerando o peso de cada zona eleitoral em relação ao total de eleitores da cidade. Quando um número suficiente de votos é apurado em todas as zonas, é possível prever que um candidato não pode mais ser superado, permitindo assim a projeção de sua vitória.

A corrida chegou à reta final indefinida, em um empate triplo nas pesquisas com Marçal, que chegou a ser recebido com entusiasmo entre os eleitores de direita e, depois de factoides e ofensas pessoas contra os rivais ao longo da campanha, divulgou um laudo falso contra Boulos na última sexta-feira (4) para associá-lo ao consumo de drogas.

Nos últimos dias, o clima foi de apreensão nas campanhas de Nunes e Boulos, já que ambos corriam o risco de serem substituídos pelo influenciador que roubou o protagonismo do pleito na capital, mas acabou fora da disputa, alvo de repúdio inclusive de adversários do deputado do PSOL devido ao laudo falsificado, além de ter perfis em redes sociais derrubados pela Justiça e entrar na mira de investigações policiais e do ministro do STF Alexandre de Moraes.

O enfrentamento entre o candidato de Jair Bolsonaro (PL) e o de Lula (PT) no segundo turno confirma a previsão inicial das campanhas, que foi colocada à prova diante do fenômeno Marçal e das reviravoltas em uma disputa marcada pela agressividade verbal e até física, com uma cadeirada e um soco em debates tensos.

A presença dos dois padrinhos, no entanto, foi menos ostensiva do que se pretendia, o que acabou por esvaziar, ao menos no primeiro turno e também graças ao terceiro oponente do PRTB, o caráter nacional da eleição na capital paulista, antes pintada como um terceiro turno da polarização entre lulistas e bolsonaristas vista em 2022.

Na véspera da eleição, Boulos despontou à frente das pesquisas numericamente, o que levou até o momento final a dúvida de quem seria seu oponente na segunda etapa, Nunes ou Marçal.

O prefeito passou por pouco, apostando em uma estratégia de evitar a ideologia e exaltar entregas e obras, enquanto pôde contar com a verba e tempo de TV da maior coligação, além da máquina municipal.

O que não estava previsto era que o apoio de Bolsonaro seria quase inexpressivo, algo que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) buscou compensar. O governador se dedicou além do esperado e bateu ponto nas agendas, na TV e na articulação de bastidores —troca que acabou comemorada pela coligação, dada a menor rejeição do governador em relação a Bolsonaro.

Apesar de ter indicado o vice, o coronel bolsonarista Ricardo Mello Araújo (PL), Bolsonaro resistiu a se engajar na campanha de Nunes, o que não seria ruim para um MDB cujo plano era justamente evitar a nacionalização pretendida pela dupla Boulos-Lula e posicionar o prefeito ao centro.

ão seria ruim se não fosse a chegada arrasadora de Marçal entre o eleitorado conservador com sua versão modernizada do discurso “Deus, pátria e família”, que Nunes demorou a abraçar e que Bolsonaro evitou combater.

Empatado com Marçal em diversos momentos da disputa, Nunes foi obrigado a fazer concessões para a direita bolsonarista, como voltar atrás na defesa da obrigatoriedade da vacinação contra Covid, e teve uma campanha no fio da navalha, como definiu um deputado apoiador.

Para viabilizar sua reeleição, Nunes obteve o apoio do PL de Bolsonaro e outras 11 siglas, alcançando 65% do tempo de propaganda no rádio e na TV —trunfo que não vale para o segundo turno, quando essa divisão é por igual entre os candidatos.

Para Boulos, a ida à próxima fase representa um alívio momentâneo após o risco de ficar fora do segundo turno e, com isso, impor uma derrota também a Lula, principal fiador de sua candidatura e incentivador da nacionalização da eleição paulistana.

Na primeira eleição municipal sem o PT com cabeça de chapa em uma candidatura, Boulos enfrentou dificuldade para ser associado ao padrinho Lula e também para atrair eleitores que apoiaram o petista em 2022 e que historicamente votam no PT, como os de baixa renda e moradores da periferia. A expectativa agora é que o mandatário tenha no segundo turno uma atuação mais forte nas ruas e na articulação política.

O presidente foi menos presente na cidade do que a própria campanha de Boulos esperava, apesar de ter aparecido nas propagandas. Desmarcou a presença em um dia de atos e adiou uma live, o que foi atribuído a compromissos da agenda. O presidente esteve em apenas dois comícios, no dia 24 de agosto, e em uma caminhada na avenida Paulista neste sábado (5), véspera da votação.

Em sua segunda candidatura a prefeito de São Paulo —a primeira foi em 2020, quando acabou derrotado por Bruno Covas (PSDB) no segundo turno—, Boulos tem como vice a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que retornou ao PT numa costura de Lula para ocupar a vaga. Ela, que integrou a gestão Nunes até o fim do ano passado, acoplou à chapa um discurso de experiência que se combina com a juventude do deputado.

O candidato, que foi catapultado à vida política pela atuação por mais de 20 anos no MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), iniciou meses antes do processo eleitoral uma operação para suavizar a imagem, em tentativa de superar os adjetivos de radical e invasor.

As pechas, intensamente exploradas por adversários, foram responsáveis por manter sua rejeição em alta ao longo da campanha —o deputado terminou o primeiro turno com 38% dos eleitores paulistanos respondendo que jamais votariam nele.

Segundo pesquisa Datafolha deste sábado (5), véspera do primeiro turno, em uma simulação de segundo turno entre Nunes e Boulos haveria 52% de intenções de voto para o prefeito e 37% para o deputado. Uma parcela de 10% optaria pelo voto branco ou nulo e 1% disse não saber como votaria.

Com informações do Folha de S. Paulo.

Goiânia terá segundo turno com Fred Rodrigues e Sandro Mabel

Primeiro colocado não era o favorito nas pesquisas eleitorais
Goiânia (Foto: Prefeitura de Goiânia)


Agência Brasil - Os candidatos Fred Rodrigues (PL) e Sandro Mabel (União) vão disputar o segundo turno das eleições em Goiânia. Fred Rodrigues teve 31,14% dos votos válidos e Sandro Mabel, teve 27,6%.

Até agora, foram apurados 99,9% das urnas.

Fred Rodrigues tem 40 anos, é empresário, comentarista político e deputado estadual. Em 2020, tentou uma vaga como vereador em Goiânia, mas não foi eleito.

Sandro Mabel tem 65 anos e é empresário das Indústrias Mabel, formado em Administração e Contabilidade. Foi deputado federal por 20 anos. Candidatou-se a prefeito de Goiânia em 1992 pelo PMDB, mas não foi eleito.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Cuiabá terá segundo turno entre PL e PT

Abilio Brunin e o petista Lúdio Cabral farão o duelo na capital mato-grossense
Cuiabá (Foto: Divulgação )

Agência Brasil - Os candidatos Abilio Brunini (PL) e Lúdio (PT) vão disputar o segundo turno das eleições em Cuiabá, capital do Mato Grosso. Abílio Brunini teve 39,6% dos votos válidos e Lúdio, teve 28,32%. O terceiro colocado, Eduardo Botelho, ficou com 27,77% dos votos. Até agora, foram apurados 99,92% das urnas.

Abilio Brunini é arquiteto e tem 40 anos. Deputado Federal pelo Mato Grosso, já foi vereador por Cuiabá. Disputou a prefeitura de Cuiabá em 2020, mas ficou em segundo lugar. Em 2023, durante sessão da CPMI dos Atos Golpistas, foi acusado de fazer gesto associado a movimentos neonazistas. Ele negou a ação, mas acabou sendo expulso da CPMI por interromper a fala de outros deputados. Antes do PL, foi filiado ao PSC e ao PODE.

Lúdio Cabral é medico, tem 63 anos e exerce mandato como deputado estadual de Mato Grosso. É filiado ao PT desde 1999. Servidor público em Cuiabá, tem especialização em saúde coletiva e atua na atenção básica.
Já foi vereador de Cuiabá por dois mandatos. Foi candidato a governador em 2014, ficando em segundo lugar.

Fonte: Brasil 247

Segundo turno em São Paulo será entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos

Atual prefeito chega em primeiro, seguido de perto pelo candidato do PSOL

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes (Foto: Brasil 247/Wikimedia)

Com 97,97% das seções totalizadas em São Paulo, o segundo turno entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) está confirmado. O atual prefeito, Nunes, lidera com 29,53% dos votos, somando 1.767.594 votos. Guilherme Boulos aparece logo atrás, com 29,02%, totalizando 1.737.233 votos, garantindo sua presença na próxima fase.

Pablo Marçal (PRTB) permanece em terceiro lugar, com 28,13% dos votos, somando 1.684.160 votos, não conseguindo alcançar os dois primeiros colocados. Tabata Amaral (PSB) segue em quarto lugar, com 9,94% dos votos (594.881 votos). Datena (PSDB) está em quinto, com 1,83% (109.689 votos), e Marina Helena (NOVO) registra 1,39%, totalizando 82.974 votos.

Os votos brancos se mantêm em 3,62%, e os nulos em 6,40%, enquanto a abstenção está em 26,87%, mostrando um índice elevado de eleitores que não compareceram às urnas.

Com a definição do segundo turno, São Paulo terá uma disputa entre o atual prefeito e o candidato de oposição. As campanhas agora intensificarão seus esforços na reta final para conquistar os eleitores.


Fonte: Brasil 247

Londrina: Tiago Amaral e Professora Maria Tereza vão para o segundo turno

Em Londrina, Tiago Amaral (PSD) e Professora Maria Tereza (PP) vão para o segundo turno na disputa pela prefeitura de Londrina.

       Fotos: Divulgação


Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tiago Amaral obteve 42,69%, com 113.032 votos, e Professora Maria Tereza (PP), 23,64%, o que representa 62.590 votos.

Perfil Tiago Amaral

Tiago Amaral (PSD) nasceu em Londrina e tem 37 anos. Formado em Direito, atuou como advogado, com foco em Gestão Pública e Direito Público.

Foi Controlador-Geral do Paranacidade e deputado estadual, em janeiro de 2015. Foi reeleito em 2018 e 2022. Concorreu à Prefeitura de Londrina em 2020, quando teve 10.808 votos e não foi eleito.

Perfil Professora Maria Tereza

Maria Tereza Paschoal de Moraes (PP), 43 anos, é advogada e professora. Foi secretária municipal de Educação de Londrina desde o início da gestão do prefeito Marcelo Belinati (PP), em 2016.

Fonte: Bem Paraná

Igor Normando e Eder Mauro disputarão segundo turno em Belém. Psol perde sua única capital

Atual prefeito, Edmilson Rodrigues está em terceiro lugar

Belém (Foto: MTUR)

Igor Normando, do MDB, e o Delegado Eder Mauro, do PL, disputarão o segundo turno na capital paraense em 27 de outubro, de acordo com a apuração de mais de 90% das urnas.

O atual prefeito, Edmilson Rodrigues, do Psol, ocupa o terceiro lugar, ficando de fora da disputa.

Fonte: Brasil 247

Bruno Engler e Fuad Noman disputarão segundo turno pela prefeitura de BH

O candidato do Republicanos, Mauro Tramonte, terminou fora da disputa
Belo Horizonte, MG (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O deputado estadual Bruno Engler (PL) e o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), disputarão o segundo turno pela prefeitura da capital mineira no dia 27 de outubro, conforme a apuração de mais de 95% das urnas. O candidato do Republicanos, Mauro Tramonte, terminou em terceiro lugar, ficando fora da disputa.

Bruno Engler concorre pela segunda vez à prefeitura da capital mineira. Tem 27 anos e exerce o segundo mandato como deputado estadual por Minas Gerais em 2022. Cursou direito, mas não concluiu o curso. Ajudou a fundar o movimento Direita Minas e se autodeclara católico. É o candidato mais jovem a disputar a prefeitura de Belo Horizonte.

Fuad Noman tem 77 anos, é escritor, economista e foi servidor público de carreira do Banco Central. Assumiu a prefeitura de BH após a renúncia de Alexandre Kalil, que concorreu ao governo de Minas Gerais.Fez parte do governo Fernando Henrique Cardoso como secretário-executivo da Casa Civil e do governo de Minas Gerais como secretário de Fazenda e de Transporte. Na prefeitura de BH chegou a comandar a Secretaria Municipal de Fazenda 

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Cristina Graeml e Eduardo Pimentel avançam para o 2º turno na disputa pela Prefeitura de Curitiba

Atual vice-prefeito termina o turno em 1º lugar, mas seguido de perto pela candidata do PMB. Disputa pela liderança, inclusive, foi acirrada e definida voto a voto
Cristina Graeml e Eduardo Pimentel (Fotos: Rui Santos e Franklin de Freitas)

Curitiba terá um segundo turno na disputa pelo cargo de prefeito. Neste domingo (6 de outubro), Cristina Graeml (PMB) e Eduardo Pimentel (PSD) ficaram nos dois primeiros lugares no primeiro turno da eleição municipal. Com isso, ambos avançam para disputar o pleito decisivo, que ocorrerá no dia 27 de outubro, domingo, das 8 às 17 horas.

No primeiro turno, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quem ficou na liderança foi Pimentel, que teve 33,37% dos votos válidos na Capital. Graeml veio logo atrás, com 31,34%. E foi seguida ainda por Luciano Ducci (PSB), Ney Leprevost (União), Luizão Goulart (Solidariedade), Maria Victoria (PP), Roberto Requião (Mobiliza), Professora Andrea Caldas (PSOL), Samuel de Mattos (PSTU) e Felipe Bombardelli (PCO). Na tabela logo abaixo você confere o resultado detalhado.

Atual vice-prefeito de Curitiba, Pimentel já era um nome esperado no segundo turno, uma vez que apareceu, praticamente desde o início da campanha, liderando as sondagens de intenção de voto. Além disso, conta com apoios poderosos (em especial do prefeito Rafael Greca e do governador Ratinho Júnior) e uma estrutura partidária sólida, com muitos recursos, já que é filiado ao PSD (Partido Social Democrático).

Graeml, por outro lado, teve de brigar até com seu próprio partido, o PMB (Partido da Mulher Brasileira), para sair candidata a prefeita. Venceu a queda de braço na Justiça e conseguiu se candidatar, mas teve de fazer uma campanha modesta, sem grandes recursos ou tempo de televisão. Se valeu, então, de sua forte presença nas redes sociais e do engajamento de seus apoiadores. Sua ascensão ficou evidente nas últimas semanas, quando começou a crescer expressivamente nas pesquisas eleitorais, o que a levou a ser convidada para o último debate televisionado, realizado na última quinta-feira pela RPC.

Confira o resultado da disputa em primeiro turno pelo cargo de prefeito de Curitiba

prefeito de Curitiba
CandidatoPartidoVotos% votos válidos
Eduardo PimentelPSD313.34133,51%
Cristina GraemlPMB291.52331,17%
Luciano DucciPSB181.77019,44%
Ney LeprevostUnião60.6756,49%
Luizão GoulartSolidariedade41.2714,41%
Maria VictoriaPP20.4972,19
Roberto RequiãoMobiliza17.1551,83%
Professora Andrea CaldasPSOL8.0210,86%
Samuel de MattosPSTU5690,06%
Felipe BombardelliPCO3410,04%

Saiba quem são os candidatos que vão para o segundo turno

Cristina Graeml (PMB)
Graeml
Cristina Graeml, do PMB (Foto: Franklin de Freitas)
Formada em Comunicação Social – Jornalismo pela UFPR, Cristina Graeml é jornalista há mais de 30 anos e também comentarista política. É trineta de Trajano Reis, primeiro médico de Curitiba e que também foi presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Apresenta-se como a candidata mais de direita ou mais conservadora do pleito e concorre às eleições pela primeira vez.

Fonte: Bem Paraná

Sebastião Melo e Maria do Rosário avançam para o segundo turno em Porto Alegre

Disputa será travada no próximo dia 27

Maria do Rosário (deputada do PT-RS) e Sebastião Melo (prefeito de Porto Alegre) (Foto: Divulgação)

Agência Brasil - A eleição em Porto Alegre terá segundo turno entre Sebastião Melo (MDB) e Maria do Rosário (PT). Com 99,74% das urnas apuradas, Sebastião Melo fez 49,72% dos votos e Maria do Rosário, 26,27%. Em terceiro lugar, a candidata do PDT, Juliana Brizola, chegou a 19,69%.

O candidato Sebastião Melo concorre à reeleição para a prefeitura de Porto Alegre. Melo já foi vice-prefeito da capital gaúcha de 2013 a 2016, durante a gestão de José Fortunati. Em 2018, foi eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul. Em 2020, foi eleito prefeito de Porto Alegre.

A petista Maria do Rosário é deputada federal pelo Rio Grande do Sul, reconhecida pela atuação em defesa dos direitos humanos. Foi ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, entre 1º de janeiro de 2011 a 1º de abril de 2014. A vice da chapa é Tamyres Filgueira (Psol).

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

João Campos é reeleito no primeiro turno no Recife com 71,96% das urnas apuradas

O prefeito do Recife, João Campos (PSB)
Imagem: Arte/UOL

O prefeito de Recife, João Campos (PSB), foi reeleito em primeiro turno nas eleições deste domingo (6), consolidando o favoritismo indicado pelas pesquisas. Com uma votação expressiva, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou a reeleição do pessebista às 18h37, quando 71,96% das urnas já haviam sido apuradas. Aos 30 anos, Campos reforça seu status como uma das principais lideranças da esquerda no Brasil, especialmente no cenário regional de Pernambuco.

João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos e bisneto de Miguel Arraes, destacou-se desde sua primeira eleição como deputado federal em 2018, quando foi o mais votado de Pernambuco.

Em 2020, tornou-se o prefeito mais jovem do país e, durante sua gestão, conseguiu manter altos índices de aprovação, que foram refletidos na sua reeleição. Durante a campanha, enfrentou adversários como o ex-ministro Gilson Machado (PL), que contava com o apoio de Jair Bolsonaro, e Daniel Coelho (PSD), apoiado pela governadora Raquel Lyra.

Apesar de ter uma forte relação familiar com o ex-presidente Lula, João Campos optou por não associar sua imagem diretamente ao presidente durante a campanha, contando com a popularidade de sua gestão e um bom desempenho entre os eleitores tanto de Lula quanto de Bolsonaro.

Com mais de 2,5 milhões de seguidores no Instagram, Campos se destaca como uma figura digital influente, usando suas redes sociais para divulgar os feitos de sua administração e aproximar-se do eleitorado jovem.

Fonte: DCM

André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) avançam para o 2º turno em Fortaleza

Evandro Leitão e André Fernandes. Foto: Divulgação

O segundo turno das eleições para a Prefeitura de Fortaleza irá refletir a polarização política nacional, com a disputa entre Evandro Leitão (PT) e André Fernandes (PL), após uma das corridas eleitorais mais acirradas do Brasil. Os dois candidatos foram os mais votados neste domingo (6), deixando de fora nomes tradicionais, como o atual prefeito José Sarto (PDT) e Capitão Wagner (União Brasil), que estiveram no segundo turno em 2020.

Evandro Leitão, de 57 anos, e André Fernandes, de 26, começaram a campanha eleitoral atrás nas pesquisas, mas viraram o jogo após o início da propaganda política. Essa reviravolta garantiu a eles a chance de disputar o segundo turno.

A polarização reflete o cenário nacional, com Evandro Leitão sendo apoiado pelo presidente Lula (PT) e André Fernandes recebendo o suporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos os líderes foram até Fortaleza para demonstrar apoio a seus respectivos candidatos, reforçando a importância dessa eleição no contexto político nacional.

Além do apoio de Lula, Evandro Leitão conta com grandes nomes da política cearense, como o ex-governador e atual ministro da Educação, Camilo Santana, que é uma das figuras mais influentes do estado. O atual governador Elmano de Freitas (PT) e o senador Cid Gomes (PSB) também estão ao seu lado. Fernandes, por sua vez, conta com o apoio de Eduardo Girão (Novo), que já declarou seu suporte para o candidato do PL.
José Sarto e Capitão Wagner. Foto: Divulgação

Com a eliminação de José Sarto, aliado de Ciro Gomes, e Capitão Wagner, que disputaram o segundo turno em 2020, há incerteza sobre para onde irão os votos desses candidatos. Sarto, até o momento, não manifestou apoio a nenhum dos dois finalistas. Já Girão e outros candidatos derrotados, como George Lima (Solidariedade) e Tecio Lima (PSOL), indicam apoio a Leitão.

Durante a campanha, os candidatos usaram amplamente as redes sociais para promover seus ideais e atacar os adversários. José Sarto foi o candidato que mais investiu em impulsionamento de conteúdo no Instagram e no Facebook, com muitos dos anúncios focados em críticas ao petista Evandro Leitão.

Evandro Leitão é ex-presidente da Assembleia Legislativa do Ceará e, antes de se filiar ao PT, era do PDT. Ele migrou para o Partido dos Trabalhadores durante a janela partidária em abril para disputar a prefeitura, vencendo as prévias contra a ex-prefeita Luizianne Lins. Já André Fernandes é um bolsonarista de longa data e tenta sua primeira vitória no Executivo. Ele foi o deputado federal mais votado do Ceará nas eleições de 2022, com 229 mil votos.

Fonte: DCM

Eduardo Paes é reeleito no 1º turno com 60,26% dos votos no Rio de Janeiro

Eduardo Paes. Foto: Divulgação

O atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), foi reeleito neste domingo (6) para um novo mandato de quatro anos, vencendo no primeiro turno com 60,26% dos votos válidos. Com 93,66% das urnas apuradas, ele superou seu principal adversário, Alexandre Ramagem (PL), que obteve 31,07% dos votos, sem necessidade de segundo turno.

Essa é a quarta vez que Eduardo Paes é eleito prefeito da capital fluminense, reforçando sua longa trajetória política no Rio de Janeiro. Após administrar a cidade de 2009 a 2016, ele voltou ao cargo em 2020 e, agora, conquista mais um mandato, reforçando sua popularidade e capacidade de liderança. Sua ampla vantagem já havia sido prevista nas pesquisas de intenção de voto.

Alexandre Ramagem, delegado da Polícia Federal e ex-diretor da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), foi o principal oponente de Paes, alcançando 31,07% dos votos.
Alexandre Ramagem. Foto: Divulgação

Mesmo com o apoio de figuras de peso, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), Ramagem não conseguiu levar a disputa para o segundo turno. Tarcísio Motta (PSOL) ficou em terceiro lugar, com 4,16%.

A eleição no Rio de Janeiro refletiu o cenário de polarização política observado em todo o Brasil. Eduardo Paes contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Ramagem recebeu o suporte de Jair Bolsonaro e de Cláudio Castro, consolidando a disputa entre as duas maiores forças políticas do país.

Fonte: DCM

Apuração em São Paulo: Nunes e Boulos devem disputar segundo turno

Com mais de 93% das urnas apuradas, a definição do segundo turno continua imprevisível
Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)


Com 93,73% das seções totalizadas em São Paulo, a disputa pela prefeitura permanece muito equilibrada. Ricardo Nunes (MDB) continua na liderança com 29,55% dos votos, totalizando 1.689.893 votos. Guilherme Boulos (PSOL) segue em segundo lugar, com 28,95%, acumulando 1.655.499 votos, mantendo a diferença mínima em relação a Nunes. Pablo Marçal (PRTB) aparece logo atrás, com 28,19% dos votos, somando 1.612.009 votos, ainda competitivo na disputa pelo segundo turno.

Tabata Amaral (PSB) se mantém em quarto lugar, com 9,93% dos votos, totalizando 567.681 votos. Datena (PSDB) segue em quinto, com 1,83% (104.819 votos), e Marina Helena (NOVO) registra 1,39%, somando 79.388 votos.

Os votos brancos permanecem em 3,62%, e os nulos em 6,40%, enquanto a abstenção continua alta, em 26,87%. A participação reduzida dos eleitores continua sendo um fator que pode impactar o resultado final.

Com mais de 93% das urnas apuradas, a diferença estreita entre Nunes e Boulos mantém a disputa aberta, enquanto Marçal segue próximo e ainda com chances de reverter o cenário. As próximas atualizações serão decisivas para definir os candidatos que avançarão para o segundo turno.

Fonte: Brasil 247

Vinicius Jr. é cortado da seleção por lesão e Dorival chama Andreas Pereira

Atacante sofreu uma lesão nas costas durante uma partida da liga espanhola do Real Madrid contra o Villareal

Vini Jr. (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)

Reuters - O principal jogador da seleção brasileira, o atacante Vinicius Jr., foi cortado dos próximos dois jogos do Brasil pelas eliminatórias devido a uma lesão em jogo do Real Madrid no sábado.

A lesão aconteceu em partida da liga espanhola contra o Villareal. O atacante sofreu uma lesão nas costas e está sendo avaliado.

“A CBF deseja pronta recuperação ao jogador” , disse a Confederação Brasileira de Futebol em comunicado.

Para a vaga de Vinicius Jr., o técnico Dorival Jr. chamou o meia Andreas Pereira, do Fulham, da Inglaterra.

O Brasil enfrenta o Chile, no dia 10 de outubro, em Santiago, e o Peru, no dia 15, em Brasília, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Dorival já tinha perdido para esses dois jogos o zagueiro Bremer, o ala Guilherme Arana e o goleiro Alisson por causa de lesões. Beraldo, Alex Telles e Weverton foram chamados para as vagas.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

PF bate recorde com apreensão de R$ 21 milhões durante eleições

Ação coordenada de forças de segurança é elogiada pelo diretor-geral Andrei Rodrigues, que ressalta combate firme à corrupção eleitoral
Andrei Passos Rodrigues (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

As eleições deste ano marcaram um recorde histórico em apreensões de dinheiro vivo, totalizando R$ 21 milhões, segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O volume confiscado é consideravelmente superior ao registrado nas eleições de 2022, quando foram apreendidos R$ 5 milhões, e no pleito de 2020, com R$ 1 milhão, destacou Rodrigues em uma coletiva de imprensa realizada neste domingo (6), relata o jornal O Globo.

Durante sua visita ao Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), instalado na sede da Polícia Rodoviária Federal em Brasília, Rodrigues ressaltou que essa cifra reflete uma atuação mais rigorosa da polícia judiciária eleitoral. "Isso demonstra uma atuação muito firme da polícia judiciária eleitoral. Há um problema de recursos significativo nas campanhas eleitorais. O nosso trabalho coordenado tem trazido bons resultados", afirmou.

A operação deste ano, que contou com a participação de autoridades de segurança de todos os 26 estados, revelou a magnitude dos esforços das forças de segurança para combater crimes eleitorais, como compra de votos e corrupção. Segundo o último boletim da PF, além da apreensão em dinheiro, 57 pessoas foram conduzidas às delegacias federais em todo o país, e R$ 184 mil foram confiscados apenas no domingo de eleições. Ao todo, 19 inquéritos policiais foram abertos, com 20 termos circunstanciados e 22 prisões em flagrante.
Prisões de candidatos e casos de violência

Além do volume recorde de dinheiro apreendido, dois candidatos a vereador foram presos em Boa Vista (RR), acusados de corrupção eleitoral. Um deles foi detido em sua residência na manhã de domingo, com R$ 70 mil em espécie e uma arma de fogo. A polícia investiga a suspeita de compra de votos. "Não tenho como comentar nenhum caso concreto. Toda pessoa que portar dinheiro tem que esclarecer a origem e o destino e as razões pelas quais têm esses valores consigo", destacou o diretor-geral da PF.

Outro caso que chamou a atenção das autoridades foi uma tentativa de homicídio contra um candidato a vereador na cidade de Redenção da Serra (SP). Durante a madrugada, o político foi alvo de disparos enquanto trafegava por uma rodovia que liga Redenção da Serra a Taubaté. O incidente está sob investigação da Polícia Civil de São Paulo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PL reduz de 1 mil para 650 a projeção de eleição de prefeitos do partido e Valdemar culpa Bolsonaro

O Partido Liberal (PL), liderado por Jair Bolsonaro, ajustou suas expectativas para as eleições municipais que ocorrem neste domingo, 6 de outubro

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)


 O Partido Liberal (PL), liderado por Jair Bolsonaro, ajustou suas expectativas para as eleições municipais que ocorrem neste domingo, 6 de outubro. Inicialmente, a sigla projetava a eleição de cerca de 1 mil prefeitos, mas agora a previsão foi reduzida para aproximadamente 650 gestores municipais. A informação foi divulgada pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, em entrevista à CNN.

Segundo Valdemar, a primeira revisão ocorreu há algumas semanas, quando o partido diminuiu a expectativa para 800 prefeitos. “A falta de proximidade de Bolsonaro conosco acabou dificultando as estratégias em algumas regiões", afirmou o presidente do PL.

Outro fator que limitou o alcance da legenda foi o bloqueio de contas de dirigentes de direita na rede social X (antigo Twitter), local bastante utilizado pela extrema direita para espalhar mentiras durante o pleito eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Sistema proporcional: como são definidos os vereadores eleitos?

A eleição de candidatos para a Câmara Municipal é diferente do pleito para prefeitos

urna eleitoral (Foto: Cristiano Lima)

Brasil de Fato - No próximo dia 6 de outubro, eleitores e eleitoras de 5.568 municípios brasileiros vão às urnas escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. O segundo turno, se houver, será realizado em 27 de outubro, nas cidades com mais de 200 mil eleitores.

No caso dos chefes do executivo e seus vices, a votação é resolvida por maioria simples em primeiro ou segundo turno. Mas para a eleição do legislativo, nas câmaras, assembleias ou Congresso Nacional, o cálculo é um pouco mais complexo, já que a eleição é proporcional.

Nesse caso, os partidos, coligações ou federações dispõem uma lista de candidatos ao eleitorado. Para facilitar o entendimento, vamos assumir o termo “partido” como sinônimo de “coligação” e “federação”.

O primeiro passo para a eleição dos vereadores envolve os quocientes eleitoral e partidário, que definirão a quantidade de candidatos vitoriosos de cada partido.

O quociente eleitoral é definido pela divisão da quantidade total de votos válidos – para todos os partidos – pelo número de vagas a preencher na casa legislativa. No caso da Câmara Municipal de São Paulo, por exemplo, são 55 vereadores. O resultado será a quantidade de votos válidos, excluindo os brancos e nulos, por cadeira na cidade de São Paulo.

Aqui, um destaque antes da próxima etapa: as vagas só são distribuídas aos partidos que obtiveram 100% quociente eleitoral e preenchidas pelos candidatos que tiveram pelo menos 10% do quociente.

Agora, para descobrir o quociente partidário, é necessário dividir o quociente eleitoral pelo total de votos de cada partido. O resultado representa quantos da lista de candidatos registrados por cada partido serão eleitos, elegendo do mais ao menos votado.

Por exemplo, se o quociente eleitoral é 1 mil, e um determinado partido teve 4,5 mil votos, a sigla terá direito a quatro cadeiras na Câmara Municipal. Isso significa que cada vez que o partido ultrapassa o quociente eleitoral, ele conquista uma cadeira.

Se um partido tem sobras, ou seja, votos válidos que não completam um quociente eleitoral (como 500 votos a partir do exemplo acima), as cadeiras restantes são preenchidas por outra conta: o total de votos de cada partido dividido pelo número de cadeiras já obtidos pela mesma sigla mais 1. Exemplo, um partido que elegeu sete deputados terá os votos tais divididos por 8 (7 + 1).

O partido que obtiver o maior resultado receberá a cadeira restante. Se, ainda assim, houver vagas, a divisão é feita novamente, mas, desta vez acrescentando outro 1 ao divisor do partido que levou a cadeira na primeira divisão: (7 + 1 + 1).

Os candidatos subsequentes da lista que não foram eleitores ficam como suplentes, que podem ocupar o cargo no legislativo caso algum vereador eleito não possa assumir ou dar continuidade.

Com o sistema de votação em lista aberta, a ordem dos candidatos eleitos da lista é definida do mais ao menos votado. Nesse modelo, a quantidade equânime de candidatos negros e do gênero feminino não é garantida. Hoje, dos 55 vereadores eleitos em São Paulo em 2020, apenas 12 são mulheres e 11 são negros, sendo cinco pardos, seis pretos e apenas quatro mulheres.

Diferente é o sistema de lista fechada, em que os eleitores votam em uma ordem já definida pelos partidos. Isso significa que os eleitores não votam nos candidatos individualmente, mas numa ordem de candidatos já listados previamente.

Outra consequência é que alguns candidatos podem ser eleitos com mais votos do que outros. Nas eleições municipais de 2020, o candidato eleito mais votado do PT foi Eduardo Suplicy, com 167.552 votos, e o menos votado foi Arselino Tatto, com 25.021. Como o quociente eleitoral era de 92.378, se não fossem os votos dos candidatos mais votados e votos da legenda, Arselino Tatto não teria sido eleito.

No caso das federações ou coligações, quando podem ser reunidos diferentes partidos, há a possibilidade de candidatos de um posicionamento ideológico ajudarem a eleger candidatos que pensam diferente.

Um dos casos mais notórios na política partidária brasileira é quando o Tiririca (antigo PR) foi eleito com 1.353.820 votos para deputado federal nas eleições gerais de 2010. O seu partido fazia parte de uma coligação com outros quatro partidos: PCdoB, PRB, PT e PTdoB. Como o quociente eleitoral da época era de 314.909, Tiririca ajudou a eleger outros candidatos, como o Delegado Protógenes (PCdoB), que teve 94.906 votos, e Vanderlei Siraque (PT), que teve 93.314 votos, segundos dados do TSE.

]Por isso, os partidos apostam nos chamados ‘puxadores de votos’, que são os candidatos bastante conhecidos na cidade e que têm a possibilidade de trazer muitos votos para o partido.

Edição: Nathallia Fonseca
Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Moraes aponta elo do dono da clínica usada por Marçal contra Boulos com o PCC

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou uma ligação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com Luiz Teixeira da Silva, dono da clínica usada pelo influenciador Pablo Marçal (PRTB) para associar Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de drogas. Com informações do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

Em 2019, Luiz e sua esposa, Liliane Bernardo Rios da Silva, foram alvos de uma operação da Polícia Federal (PF) por fraudes e desvio de aproximadamente R$ 20 milhões da saúde pública. O casal é dono da clínica Mais Consultas.

Na última sexta-feira (4), o candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB divulgou nas redes sociais um laudo falso da Mais Consultas para acusar Boulos de consumir cocaína.

A decisão de Moraes que cita o PCC ocorreu durante o julgamento de um recurso apresentado pelo casal em 2018, que buscava reverter um decreto de prisão preventiva no âmbito da operação Pégasus, que investigou o esquema de corrupção. Na época, Luiz e Liliane eram considerados foragidos da Justiça.

Pablo Marçal (PRTB) e Luiz Teixeira da Silva Junior. Foto: Reprodução/Instagram

“O decreto prisional encontra-se devidamente fundamentado em dados concretos extraídos dos autos, que evidenciam que a liberdade dos recorrentes acarretaria risco à ordem pública, notadamente se considerado os indícios de que os recorrentes integrariam estruturada organização criminosa, voltada para a prática de delitos relacionados ao desvio de verbas da saúde pública municipal, utilizando-se de empresas de fachada e entidade religiosa, causando prejuízos de ordem milionária e colocando em risco serviço público essencial, havendo, ainda, indícios de que a recorrente LILIANE BERNARDO teria ligação com o ‘PCC’, a revelar a probabilidade de repetição de condutas tidas por delituosas, sendo imperiosa a imposição da medida extrema”, escreveu Moraes em sua decisão.

De acordo com a decisão, a conexão de Liliane com o PCC foi descoberta por meio de interceptações telefônicas em outra investigação, em que ela estaria tramando um assassinato. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) também mencionou essa ligação ao negar habeas corpus a Liliane.

Fonte: DCM