terça-feira, 1 de outubro de 2024

Após demissão de Silvio Almeida, governo institui Plano de Enfrentamento ao Assédio na Administração Pública

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, foi quem assinou a portaria publicada no Diario Oficial da União
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva instituiu o Plano Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação na Administração Pública, conforme publicação desta terça-feira (1) de outubro, no Diário Oficial da União. A medida foi anunciada após a demissão de Silvio Almeida, que era ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, por ser acusado de assédio sexual contra mulheres. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, foi quem assinou na Portaria nº 6.719. Também nesta terça, uma Portaria conjunta do MGI e da Controladoria-Geral da União (CGU) estabelece o Comitê Gestor do Programa.

De acordo com o governo, um dos objetivos do plano é "fomentar a gestão humanizada nos espaços institucionais (físicos ou virtuais), com escuta ativa, orientação e acompanhamento das pessoas afetadas". "Pretende reduzir os riscos psicossociais da violência no trabalho, ao fortalecer o Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo, que conta com mais de 300 unidades distribuídas em diferentes órgãos e entidades", continuou.

"O plano reforça ainda que devem ser assegurados aos denunciantes o sigilo dos dados pessoais e a proteção contra eventuais ações de retaliação. Também deve ser assegurado que os procedimentos de apuração não promovam a revitimização", acrescentou.

O texto se aplica tanto às servidoras e servidores quanto às empregadas públicas e aos empregados públicos, incluindo também ações para terceirizados. O Plano estabelece que os editais de licitação e os contratos com empresas prestadoras de serviços executados com regime de dedicação exclusiva de mão de obra deverão prever cláusulas em que as empresas assumam compromisso com o desenvolvimento de políticas de enfrentamento do assédio e da discriminação em suas relações de trabalho, bem como, na sua gestão, e ações de formação para suas empregadas e empregados.

O trabalho teve início em 2023, com a publicação do Guia Lilás e com a instituição do Grupo de Trabalho Interministerial sobre o tema. O colegiado, coordenado pela pasta da Gestão, promoveu uma série de debates e reuniões que deram origem à proposta do Plano Federal.

CONCURSOS - A portaria prevê que a implementação das diretrizes deverá começar pela porta de entrada do serviço público, os concursos públicos. Os conteúdos deverão observar temáticas do assédio e da discriminação. No ato de posse da servidora e do servidor, deverá ser dada ciência do Plano Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação, que fará parte dos processos permanentes de formação e capacitação.

EDUCAÇÃO - Há também orientação para desenvolvimento de estratégias educativas que abordem tanto a formação quanto a sensibilização de agentes públicos. Com o Plano Federal, os órgãos devem incorporar a temática em seus instrumentos estratégicos, como a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas (PNDP); os Planos de Desenvolvimento de Pessoas (PDP); e os Planos de Integridade.

REDE - O Plano Federal será executado por meio de uma Rede Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação, composta por: Comitê Gestor do Plano Federal; Comitês Estaduais de Acompanhamento do Plano Federal; e órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. A atuação em rede visa à cooperação e ao compartilhamento de experiências, à disseminação de boas práticas e à colaboração mútua, para a construção de ambientes de trabalho livres de assédio, discriminação e todo tipo de violência.

COMPOSIÇÃO - O Comitê Gestor será composto por representantes do Ministério da Gestão, que o coordenará, além das pastas dos Direitos Humanos e da Cidadania; Mulheres; Igualdade Racial; Educação; Saúde; Trabalho e Emprego; Justiça e Segurança Pública; Povos Indígenas; além da CGU e da Advocacia-Geral da União.

Fonte: Brasil 247

Número de mortes aumenta enquanto Israel intensifica ataques no Líbano


Em cerca de 24 horas, 150 projéteis foram disparados em mais de 30 cidades e vilarejos no sul do território libanês
Escombros após ataques israelenses no Líbano (Foto: Reuters/Ali Hankir)


Bombardeios de artilharia e ataques aéreos israelenses resultaram em mais mortes no sul do Líbano desde as primeiras horas da manhã de terça-feira (1), segundo fontes militares libanesas.

Fontes militares anônimas informaram à Xinhua que a artilharia pesada israelense continuou da noite anterior até esta manhã, com cerca de 150 projéteis disparados em mais de 30 cidades e vilarejos na área de fronteira do sul do Líbano.

Drones e aviões de guerra israelenses também realizaram 15 ataques em 12 cidades e vilarejos no sul do Líbano na madrugada de terça-feira, com intensa atividade de drones registrada no leste e sul do Líbano.

'Nesta manhã, houve movimentos intensos de forças blindadas israelenses monitorados ao longo da linha de fronteira', disseram as fontes.

Na madrugada de terça-feira, um ataque israelense matou seis pessoas na casa de Hassan Maqdah, filho de Munir Maqdah, líder do braço libanês do grupo palestino Fatah, ala armada Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, segundo fontes militares libanesas.

Forças do Hezbollah no Líbano lançaram foguetes contra Tel Aviv e outras cidades centrais na manhã de terça-feira, ferindo moderadamente um homem, após a invasão terrestre israelense no sul do Líbano.

Os foguetes acionaram sirenes em todo o centro de Israel e em diversos assentamentos no norte da Cisjordânia.

O exército israelense declarou que 'alguns projéteis foram identificados cruzando do Líbano para o território israelense, sendo que alguns foram interceptados.'

O serviço de resgate israelense Magen David Adom relatou que um motorista de ônibus de 54 anos foi atingido por estilhaços, sofrendo ferimentos moderados.

O ataque com foguetes ocorreu pouco depois de o exército israelense ter alertado sobre ataques planejados na área e pedido aos civis no sul do Líbano que permanecessem ao norte do Rio Litani.

Desde 23 de setembro, o exército israelense vem conduzindo um ataque aéreo intensivo e sem precedentes no Líbano, denominado 'Setas do Norte', em uma perigosa escalada com o Hezbollah.

Desde 8 de outubro de 2023, Hezbollah e o exército israelense têm trocado tiros ao longo da fronteira entre Líbano e Israel, em meio ao temor de um conflito mais amplo, enquanto a guerra entre o Hamas e Israel continua na Faixa de Gaza

Fonte: Brasil 247 com informações da Xinhua

Aneel diz que avaliará uso de saldo da Conta Bandeiras para aliviar tarifa a pedido do governo


Em nota à imprensa, a agência esclareceu que a metodologia das bandeiras tarifárias "é bastante sólida"
Aneel (Foto: Aneel/Divulgação)

SÃO PAULO (Reuters) - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou nesta terça-feira que irá analisar a possibilidade de uso do saldo superavitário da Conta Bandeiras na aplicação das bandeiras tarifárias na conta de luz, em medida que poderia aliviar os custos aos consumidores depois do acionamento da bandeira vermelha 2 para o mês de outubro.

A declaração veio após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, encaminhar nesta terça-feira um ofício ao órgão regulador pedindo que a Aneel considere a Conta Bandeiras na definição das bandeiras já a partir de outubro, embora a cobrança adicional já tenha sido definida para este mês.

No documento, Silveira menciona que o saldo da conta alcançou 5,22 bilhões de reais em julho e pode até ser superior agora, uma vez que desde então já foram acionadas as bandeiras amarela e vermelha 1, em meio à seca severa que tem elevado os custos de geração de energia no país.

"Dessa forma, cabe destacar que o aumento dos custos com energia elétrica no sistema de bandeiras traz repercussões para as famílias, em especial a partir do impacto nas despesas de energia elétrica, bem como o impacto inflacionário a partir do efeito da energia elétrica nos produtos e serviços", diz o ministro no ofício.

Em nota à imprensa, a Aneel afirmou que irá fazer a análise pedida pelo governo, mas esclareceu que a metodologia das bandeiras tarifárias "é bastante sólida" e que o mecanismo é "objetivo" e "sem discricionariedade da Aneel em sua aplicação".

A Conta Bandeiras agrega não só a arrecadação das distribuidoras de energia com o acionamento de bandeiras tarifárias, mas também outros recursos, como prêmio de risco pago por geradores devido à repactuação do risco hidrológico, questões ligadas aos contratos por disponibilidade que as distribuidoras têm firmados com geradores termelétricos, entre outros.

Hoje ela não é considerada na metodologia das bandeiras mensais, uma vez que seu saldo é devolvido aos consumidores ao longo do ano, conforme ocorrem os eventos tarifários das distribuidoras, como reajustes anuais. Cada distribuidora tem um saldo próprio -- aquelas que já passaram por eventos tarifários tendem a ter saldos menores do que as empresas com reajustes ainda pendentes.

"Qualquer alteração do mecanismo passará por uma análise competente, pública e transparente, seguindo o rito da agência", afirmou.

Em nota, a Aneel também pontuou que a devolução dos recursos aos consumidores já vem acontecendo e destacou que o superávit vem caindo nos últimos meses, tendo passado de 10 bilhões de reais em fevereiro para 5 bilhões em julho.

"... a depender das condições hidrológicas, (o saldo) pode ser rapidamente consumido, dado estarmos atravessando um período de seca e de baixa produção de energia por hidrelétricas", acrescentou a Aneel.

A Aneel também ressaltou que as bandeiras tarifárias têm um efeito educacional aos consumidores, a fim de estimular que eles economizem energia elétrica.

"Não é interessante estimular o consumidor a elevar seu consumo em um momento de escassez de recursos. A bandeira também é um instrumento comportamental".

Fonte: Brasil 247

Campos Neto: Brasil precisará de choque fiscal positivo para ter juros mais baixos

"Quando a gente vê que o mercado começa a ter questionamentos sobre a trajetória da dívida fica muito mais difícil conviver com juros baixos", disse

Roberto Campos Neto (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O Brasil precisará de algum programa que gere a percepção de um choque fiscal positivo se quiser conviver com juros mais baixos, disse nesta terça-feira o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, enfatizando que questionamentos do mercado sobre a trajetória da dívida pública criam dificuldades para o processo de redução de custo dos financiamentos.

Em evento promovido pela gestora Crescera Capital, em São Paulo, Campos Neto disse que optar por juros “artificialmente mais baixos” sem ter uma âncora para as contas públicas equivale a fazer um ajuste via aumento de inflação no médio prazo, voltando a defender harmonia entre as políticas fiscal e monetária.

"A gente entende que em algum momento, e estou falando mais de médio prazo, o Brasil vai precisar ter algum tipo de programa que gere uma percepção de choque fiscal positivo se quiser conviver com juros mais baixos", afirmou, segundo a Reuters.

Em setembro, o BC reiniciou um ciclo de alta nos juros básicos, ajustando a Selic em 0,25 ponto percentual, a 10,75% ao ano, defendendo em sua comunicação uma política fiscal crível e transparente.

"Quando a gente vê que o mercado começa a ter questionamentos sobre a trajetória da dívida fica muito mais difícil a gente conviver com juros baixos, a curva de juros longa sobe rapidamente", disse o presidente do BC.

"Optar por juros artificialmente mais baixos sem ter a âncora fiscal é equivalente a produzir um ajuste via inflação no médio prazo", disse Campos Neto, ressaltando que esse processo se dá por meio de uma transferência de quem não consegue se proteger da inflação, os pobres, para quem consegue se proteger, os ricos.

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, previu nesta semana que a dívida bruta do governo subirá até se estabilizar em 81% em 2028, patamar mais alto do que o previsto inicialmente pela equipe econômica ao aprovar o novo arcabouço fiscal.

Fonte: Brasil 247

Corpo de Guardas do Irã utiliza mísseis hipersônicos pela primeira vez em ataques contra Israel

O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica declarou que os alvos eram instalações militares e de segurança importantes
Míssil (Foto: Reprodução (YT))


Agência Sputnik - O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC) do Irã utilizou, pela primeira vez, os mísseis hipersônicos Fattah para destruir o sistema antimíssil Hetz de Israel, conforme informou a agência de notícias iraniana IRIB na terça-feira.

No início do dia, o jornal The Jerusalem Post relatou que o Irã havia disparado cerca de 400 mísseis contra Israel. O IRGC declarou que os alvos eram instalações militares e de segurança importantes.

Fonte: Brasil 247 com Agência Sputnik

Claudia Sheinbaum toma posse como presidente do México

Ela é a primeira mulher a presidir o país na história
Claudia Sheinbaum toma posse como presidente do México 01/10/2024 (Foto: REUTERS/Raquel Cunha)

Claudia Sheinbaum tomou posse nesta terça-feira (1) como a primeira mulher a presidir o México, em uma cerimônia realizada o Palácio Legislativo de San Lázaro. Durante o evento, Sheinbaum jurou "desempenhar com lealdade e patriotismo o cargo" e trabalhar visando "o bem e a prosperidade da união".

A cerimônia contou com a presença de líderes internacionais, incluindo o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que elogiou Sheinbaum. Os dois se reuniram em uma agenda privada na noite de segunda-feira (30).

“O mundo vai se surpreender com a qualidade da presidente do México”, afirmou Lula. “É uma mulher que vai fazer com que as mulheres sintam orgulho de entrar na política”.

Claudia Sheinbaum assume a presidência em um cenário de tensões políticas na América Latina, diante da crise na Venezuela após as recentes eleições no país. Nações como Brasil, México e Colômbia tentaram mediar a crise. No entanto, o então presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, havia abandonado a estratégia por causa da resistência de Sheinbaum em se envolver com o tema.

Fonte: Brasil 247

Base Aérea de Nevatim, em Israel, é destruída após ataque de mísseis do Irã

Três bases militares nas proximidades de Tel Aviv foram atacadas por forças iranianas
Confronto entre Israel e Irã (Foto: Amir Cohen / Reuters)


Agência Sputnik - A base aérea de Nevatim, localizada no deserto de Negev, em Israel, foi destruída por um ataque de mísseis iranianos na terça-feira, segundo informou a agência de notícias iraniana Tasnim.

No início do dia, o jornal The Jerusalem Post relatou que o Irã disparou cerca de 400 foguetes contra Israel.

Três bases militares nas proximidades de Tel Aviv foram atacadas pelo Irã, informou a agência de notícias iraniana Mehr, citando o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC).

No início do dia, o The Jerusalem Post informou que o Irã lançou cerca de 400 mísseis em direção a Israel. O IRGC afirmou que os alvos eram instalações militares e de segurança importantes em Israel."

Se precisar de mais alguma correção ou detalhe, estou à disposição!

Fonte: Brasil 247 com Agência Sputnik

Michael Schumacher faz rara aparição pública no casamento da filha 11 anos após acidente

Família do ex-piloto mantém rigorosa privacidade sobre sua condição de saúde, mas evento reacende esperanças sobre sua recuperação

Ex-piloto alemão Michael Schumacher (Foto: Alessandro Bianchi / Reuters)

 O ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, afastado da vida pública desde seu acidente de esqui em 2013, teria feito sua primeira aparição em mais de uma década no casamento de sua filha, Gina-Maria, de 27 anos. O evento, realizado na vila da família em Maiorca, contou com a presença de Schumacher, segundo veículos de mídia alemães, apesar das restrições rigorosas para manter sua privacidade, como a proibição do uso de celulares pelos convidados, destaca o jornal O Globo.

Schumacher, que sofre de sequelas graves após o acidente que resultou em uma lesão cerebral severa, continua sob cuidados médicos intensivos em sua residência na Suíça. Desde o acidente, sua família optou por preservar ao máximo sua privacidade, com raríssimas informações sobre sua condição de saúde. O fato de o ex-piloto ter participado de uma celebração familiar tão íntima gerou especulações de que sua família poderia estar, aos poucos, se abrindo mais sobre seu estado.

Apesar da especulação em torno da possível presença de Schumacher no casamento de Gina, a família continua adotando uma abordagem extremamente discreta sobre sua saúde. O heptacampeão mundial de Fórmula 1 não é visto publicamente desde o acidente nos Alpes franceses, e os detalhes sobre sua condição permanecem envoltos em mistério, enquanto fãs e especialistas aguardam por notícias mais concretas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Paes oscila, mas mantém liderança na corrida eleitoral no Rio, aponta pesquisa


Levantamento Real Time Big Data mostra prefeito com 55% das intenções de voto, com chances de reeleição no primeiro turno
Eduardo Paes (Foto: Reprodução Youtube)


 O prefeito Eduardo Paes (PSD) continua na liderança da disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro, de acordo com pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta terça-feira (1) pelo Uol. Apesar de oscilar dois pontos percentuais para baixo em relação à última pesquisa, Paes ainda aparece com 55% das intenções de voto, o que lhe dá chances de vencer no primeiro turno. Na pesquisa anterior, realizada em 24 de setembro, ele tinha 57%.

Em segundo lugar, Alexandre Ramagem (PL) registra 23%, um ponto percentual a mais em comparação ao levantamento anterior, quando aparecia com 22%. Tarcísio Motta (PSOL) também apresentou leve crescimento, subindo de 6% para 7%. Já Carol Sponza (Novo), Rodrigo Amorim (União) e Marcelo Queiroz (PP) permanecem abaixo dos 3%, com Sponza e Amorim marcando 2%, e Queiroz, 1%. A pesquisa ainda aponta 6% de votos nulos ou brancos e 4% de indecisos.

Em uma simulação de segundo turno entre Paes e Ramagem, o atual prefeito venceria com 59% contra 30% do adversário. A pesquisa foi realizada entre os dias 28 e 30 de setembro, ouvindo 1.000 eleitores, com margem de erro de três pontos percentuais e nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado sob o número RJ-01997/2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Anielle Franco depõe nessa quarta (2) sobre acusações de assédio contra ex-ministro Silvio Almeida

Polícia Federal investiga denúncias envolvendo ex-titular dos Direitos Humanos


A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, prestará depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (2), em relação às denúncias de assédio envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Ele foi demitido em setembro após as acusações ganharem destaque na mídia.

Anielle, que confirmou a colegas ter sido uma das vítimas, será ouvida no inquérito que está sendo conduzido de maneira sigilosa, autorizado pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF). O processo foi iniciado após uma testemunha fornecer depoimentos que indicaram evidências suficientes para a abertura de uma investigação preliminar por parte da PF.

Além da apuração federal, o caso também está sob investigação do Ministério Público do Trabalho, em Brasília, e da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. A ONG Me Too Brasil divulgou as acusações anonimamente, em resposta a uma reportagem publicada pelo portal Metrópoles, que já mencionava a ministra como uma das vítimas.

Silvio Almeida nega todas as acusações. Em nota divulgada após sua exoneração, ele afirmou que provará sua inocência e refutou as alegações de assédio. Durante sua gestão no Ministério dos Direitos Humanos, o órgão foi alvo de várias denúncias de assédio moral, além de uma série de pedidos de demissão. De acordo com uma reportagem publicada pelo UOL, os problemas de assédio começaram logo no início do mandato de Almeida, em janeiro de 2023.

Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL

Globo confirma Marçal em debate mas impõe regras rígidas que preveem até expulsão

Desrespeito a oponentes não será tolerado, e apenas um assessor de cada candidato será permitido, mesmo assim com ação limitada

Pablo Marçal, conhecido por desafiar as regras nos debates eleitorais, participará do último encontro entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, promovido pela TV Globo nesta quinta-feira (3), às 22h. No entanto, sua atuação será rigidamente controlada pela emissora, que impôs um conjunto de regras inéditas com o objetivo de evitar excessos.

Marçal, do PRTB, foi convidado por ter atingido 6% nas intenções de voto na pesquisa Quaest de 30 de setembro, apesar de seu partido não possuir a representação mínima de cinco parlamentares no Congresso.

Além de Marçal, estarão presentes José Luiz Datena (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB). Maria Helena (Novo) foi a única preterida. Mesmo com o convite, Marçal, que se destacou por ações polêmicas nos últimos debates, deverá enfrentar uma série de restrições durante o evento.

Infração de assessor vai tirar tempo de candidato no debate

Cada candidato terá direito a apenas um assessor, que não poderá circular pelo estúdio ou se manifestar, sob risco de advertência e possível expulsão. Caso o assessor infrinja as regras, o candidato perderá tempo em suas considerações finais.

Outras normas também foram impostas para controlar o comportamento dos candidatos. Filmagens, fotografias e transmissões ao vivo estão proibidas durante o debate e nos intervalos, salvo com autorização prévia. Em caso de desrespeito ou agressões verbais contra os adversários, os candidatos perderão imediatamente um minuto das considerações finais. Na segunda advertência, perdem o direito de fazer considerações. A partir de uma terceira violação, poderão ser expulsos do debate — um recurso inédito na história dos debates da Globo.

Debate dividido em quatro blocos

O debate será estruturado em quatro blocos. No primeiro e no terceiro, os temas serão livres, com os candidatos escolhendo para quem perguntar de acordo com um sorteio. Todos deverão fazer uma pergunta e responder a uma. Já os blocos dois e quatro terão temas pré-definidos, com a mesma dinâmica de perguntas e respostas. Cada candidato terá 40 segundos para formular sua questão, um minuto e 40 segundos para responder, um minuto e 15 segundos para a réplica e um minuto para a tréplica. As considerações finais ocorrerão no encerramento do quarto bloco.

Proibição de pessoas armadas

Com essas medidas rigorosas, a Globo busca evitar tumultos e garantir um debate mais controlado, principalmente em relação a Marçal, cujas participações anteriores foram marcadas por controvérsias. Esta será também a primeira vez que a emissora proíbe a entrada de pessoas armadas em sua sede durante um debate.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Revista Fórum

Lideranças de esquerda no Rio pedem voto útil no primeiro turno para garantir vitória de Paes (veja vídeo)



Freixo afirma que prioridade é derrotar Ramagem, candidato de Bolsonaro; e defende mesma estratégia em Niterói, a favor de Rodrigo Neves


Lideranças de partidos de esquerda que apoiam Eduardo Paes (PSD) na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro lançaram, no último domingo (30), uma ação coordenada promovendo o “voto útil” para garantir a reeleição de Paes no primeiro turno. O movimento, que conta com a adesão de nomes tradicionais da esquerda carioca, tem como objetivo evitar o crescimento de Tarcísio Motta (PSOL) entre eleitores progressistas, mantendo sua campanha estagnada e neutralizando a ascensão de Alexandre Ramagem (PL), candidato bolsonarista.

Entre os principais apoiadores dessa estratégia estão figuras de destaque como Marcelo Freixo (PT), presidente da Embratur, e as deputadas Benedita da Silva (PT), Jandira Feghali (PCdoB) e Martha Rocha (PDT). Todos são veteranos em disputas eleitorais contra Paes nas últimas décadas.

O movimento também conta com o apoio do presidente estadual do PT, João Maurício de Freitas, e do deputado federal Washington Quaquá (PT), além da deputada estadual Verônica Lima (PT), de Niterói.

Segundo Freitas, o crescimento de Ramagem nas pesquisas já era esperado, mas a prioridade é evitar que o pleito seja decidido em um segundo turno. “Se houver segundo turno, quem estará lá será Ramagem. Por isso, todos os democratas e a esquerda precisam se unir em torno de Eduardo Paes, um excelente prefeito, para garantir a vitória no primeiro turno”, afirmou.

Vídeos publicados nas redes sociais pelos líderes esquerdistas destacaram a necessidade de “estratégia” para derrotar o bolsonarismo nas eleições do Rio e de Niterói. Freixo, em seu vídeo, destacou que o único segundo turno possível seria com Ramagem, e que a esquerda deve agir com responsabilidade para evitar esse cenário tanto no Rio quanto em Niterói, onde Rodrigo Neves (PDT) disputa a prefeitura contra Carlos Jordy (PL) e Talíria Petrone (PSOL).

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Lula deve receber avião com brasileiros repatriados do Líbano


Até o momento, aproximadamente 3 mil brasileiros solicitaram apoio do governo federal para deixar o país
Lula (Foto: Reuters/Mike Segar)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve receber a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que aterrissará com 220 brasileiros resgatados do Líbano, informou o blog de Bela Megale do jornal O Globo. A data e o local de pouso do avião com os repatriados ainda não foram definidos.

Até o momento, aproximadamente 3 mil brasileiros solicitaram apoio do governo federal para deixar o país, após os bombardeios de Israel no Líbano, que têm como alvo o grupo Hezbollah. O conflito já resultou na morte de dois brasileiros.

A aeronave KC-30 da FAB partirá da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (02), com destino a Beirute. O retorno ao Brasil dependerá de coordenações e protocolos adicionais, mas a chegada está prevista para ocorrer entre sexta-feira e sábado.

A operação de resgate também contará com uma equipe operacional e militares da área de saúde.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Amorim diz que Brasil deve manter relações com Venezuela sem reconhecer reeleição de Maduro


"Não vamos cometer a loucura que foi cometida no governo anterior de retirar os diplomatas, de fechar tudo", disse

Celso Amorim (Foto: LOG PRODUÇÕES/TV 247)

Reuters - O assessor especial da Presidência para política internacional, Celso Amorim, disse nesta terça-feira que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve manter as relações do Brasil com a Venezuela sem, no entanto, reconhecer o resultado da contestada eleição presidencial no país vizinho, na qual, segundo autoridades governistas, o presidente Nicolás Maduro foi reeleito.

Em entrevista à rádio CBN, Amorim disse que o governo Lula não cometerá a "loucura" de romper relações diplomáticas com a Venezuela, mas repetiu que o Brasil não reconhecerá o resultado das eleições, que a oposição afirma ter sido fraudado, alegando ter, na realidade, vencido o pleito.

"O Brasil não reconhece governos, o Brasil reconhece Estados. O Brasil continuará a ter relações com a Venezuela, nós não vamos cometer a loucura que foi cometida no governo anterior de retirar os diplomatas, de fechar tudo", disse Amorim à emissora.

"Temos interesses dos mais variados (na Venezuela), desde a questão migratória até interesses mesmo de investimentos de empresas brasileiras na Venezuela, não vejo razão para a gente deixar de fazer esses investimentos. Agora, dizer que a gente reconheceu as eleições, de que o Maduro ganhou, isso eu não creio que a gente vá fazer", acrescentou.

Lula e o governo brasileiro têm condicionado um posicionamento sobre a eleição presidencial venezuelana à apresentação das atas das seções eleitorais do país, que não foram divulgadas pelas autoridades venezuelanas que, ainda assim, declararam Maduro vencedor.

O candidato da oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González, que afirma ter sido o verdadeiro vencedor do pleito, deixou o país para se exilar na Espanha, alegando ter sido alertado que seria preso pelas forças de segurança leais a Maduro caso ficasse em seu país.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Lula critica Conselho de Segurança da ONU por inação em meio a escalada do conflito no Oriente Médio


'É inexplicável que a ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel sente numa mesa para conversar ao invés de só saber matar', disse
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Durante visita ao México nesta terça-feira (1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas à atuação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) diante dos ataques de Israel a outros países no Oriente Médio que levaram a uma escalada do conflito na região.

"É inexplicável que o conselho da ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel sente numa mesa para conversar ao invés de só saber matar", disse o presidente brasileiro, de acordo com o UOL, destacando sua insatisfação com a ausência de uma postura firme da ONU frente aos conflitos.

Lula tem se posicionado de forma crítica em relação às ações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e, mais recentemente, intensificou o tom com os ataques de Israel ao Líbano. O conflito na região tem mobilizado uma grande quantidade de brasileiros que vivem no Líbano, com cerca de 3.000 já pedindo ajuda para deixar o país, segundo o governo brasileiro.

Estima-se que aproximadamente 20 mil brasileiros residam no Líbano, o que eleva a preocupação do Itamaraty. No ano passado, o governo já havia organizado uma operação de retirada de brasileiros da Faixa de Gaza, após o início de outro conflito.

A escalada do conflito já alcançou proporções regionais. Nesta terça-feira (1), o Irã iniciou uma série de ataques com mísseis contra Israel, disparando cerca de 100 mísseis em duas ondas, com uma diferença de dez minutos entre os lançamentos.

Em resposta à crise de confiança nas instituições internacionais, Lula propôs a realização de uma conferência para revisar o estatuto da ONU, uma iniciativa mencionada durante o recente encontro do G20, em Nova York. A proposta envolve a convocação de uma conferência constituinte com base no artigo 109 da Carta da ONU, de 1945.

O objetivo seria revisar a composição e o funcionamento do Conselho de Segurança, uma pauta que Lula defende há tempos como necessária para refletir a atual realidade global.

Para que a revisão do estatuto seja aprovada, é necessário o apoio de dois terços dos 193 países integrantes da ONU, além de nove votos favoráveis do Conselho de Segurança. Nesta proposta, o poder de veto dos cinco membros permanentes não poderia ser utilizado, o que poderia abrir caminho para uma reforma significativa, incluindo a ampliação do número de membros permanentes do conselho.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Irã ataca Israel em retaliação pelas mortes de líderes do Hezbollah e do Hamas, diz guarda iraniana

Ainda nesta terça-feira, uma autoridade iraniana informou que o governo do Irã "está totalmente pronto para qualquer retaliação"

IRGC (Foto: Divulgação)

O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) declarou nesta terça-feira (01) que o ataque contra Israel foi uma retaliação às mortes do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e do comandante sênior do IRGC, Abbas Nilforoushan.

"Em resposta à morte de Haniyeh, Hassan Nasrallah e Nilforoushan, [nós] atingimos o coração das terras ocupadas", disse o grupo, conforme relatado pela agência de notícias ISNA.

Ainda nesta terça-feira, uma autoridade iraniana informou à agência de notícias Reuters que o governo do Irã "está totalmente pronto para qualquer retaliação". 

(Com informações de Sputnik e Reuters).

Missão do Irã na ONU diz que ataque a Israel é "resposta legal, racional e legítima"


"Os Estados regionais e os apoiadores dos sionistas são aconselhados a se separar do regime", escreveu a missão

Um homem segura crianças enquanto as pessoas se protegem durante uma sirene de ataque aéreo, em meio a hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e Israel, no centro de Israel, 1º de outubro de 2024 (Foto: REUTERS/Ronen Zvulu)

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O ataque do Irã a Israel é uma "resposta legal, racional e legítima aos atos terroristas", publicou a missão do Irã nas Nações Unidas (ONU) em Nova York no X nesta terça-feira.

"Se o regime sionista ousar responder ou cometer outros atos de malevolência, haverá uma resposta subsequente e esmagadora. Os Estados regionais e os apoiadores dos sionistas são aconselhados a se separar do regime", escreveu a missão.

Ainda nesta terça-feira, uma autoridade iraniana informou à agência de notícias Reuters que o governo do país "está totalmente pronto para qualquer retaliação".

Fonte: Brasil 247

Pentágono confirma apoio dos EUA a Israel em meio a ataque iraniano


Irã havia alertado Washington sobre um ataque de mísseis a Israel
Bandeiras do Irã e dos EUA (Foto: Reuters)

Os Estados Unidos estão atualmente ajudando Israel a se defender de um ataque de mísseis iranianos e estão prontos para fornecer suporte defensivo adicional ao seu aliado, disse um oficial de defesa dos EUA à Sputnik nesta terça-feira (1).

"De acordo com nosso compromisso inabalável com a segurança de Israel, as forças dos EUA na região estão atualmente defendendo contra mísseis lançados pelo Irã que visam Israel. Nossas forças permanecem preparadas para fornecer suporte defensivo adicional e proteger as forças americanas que operam na região", disse o oficial em um comunicado.

O Irã alertou Washington sobre um ataque de mísseis a Israel por meio de canais diplomáticos pouco antes de ser lançado, informou a Reuters nesta terça-feira, citando um alto funcionário iraniano.

Mais cedo, o The Jerusalem Post relatou que o Irã lançou cerca de 400 mísseis em direção a Israel. O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã afirmou que mirou em instalações militares e de segurança importantes em Israel.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Irã dispara segunda onda de mísseis contra Israel, diz mídia iraniana


Corpo de Guardas da Revolução Islâmica afirmou que lançou mísseis balísticos contra alvos militares e de segurança
Um foguete é visto em meio a hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e Israel, visto de Tel Aviv, Israel, 1º de outubro de 2024 (Foto: REUTERS/Ammar Awad)


A segunda onda de ataque de mísseis do Irã contra Israel começou, informou a agência de notícias iraniana ILNA nesta terça-feira (1), citando fontes. No entanto, Israel não espera uma segunda onda de ataques do Irã em breve, e os moradores podem deixar os abrigos, disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, nesta terça-feira..

"Após avaliar a situação juntamente com o chefe do Estado-Maior, as forças aéreas e os parceiros americanos, não esperamos ataques adicionais do Irã no futuro próximo. Os moradores podem sair dos abrigos com segurança", disse Hagari em uma coletiva de imprensa.

O Irã lançou cerca de 400 mísseis em direção a Israel em meio a alertas de ataque aéreo, informou o The Jerusalem Post nesta terça-feira.

Mais cedo, as FDI informaram que sirenes de alerta de ataque aéreo soaram por todo o país. A mídia já havia relatado que cerca de 100 mísseis foram disparados em direção ao Estado judeu.

O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) afirmou na terça-feira que lançou mísseis balísticos contra alvos militares e de segurança importantes em Israel.

"As forças aeroespaciais do IRGC dispararam dezenas de mísseis balísticos contra instalações militares e de segurança essenciais no coração dos territórios ocupados", disse o IRGC em um comunicado.

O ataque com mísseis foi autorizado pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã e pelo Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, acrescentou o IRGC. A operação conta com o apoio do Ministério da Defesa do Irã.

Fonte: Brasil 247 com agência de notícias iraniana ILNA

Preços do petróleo sobem 4% após exército de Israel relatar ataque do Irã


Relatos apontaram que mais de 100 foguetes balísticos foram disparados

Bomba de petróleo em Sommesous, na França (Foto: REUTERS/Pascal Rossignol)

Os mercados de petróleo começaram o quarto trimestre de forma poderosa, com os preços do petróleo bruto subindo 4% nesta terça-feira (1), devido ao temor de que o Oriente Médio mergulhe em uma guerra mais profunda, depois que o exército de Israel informou que o Irã lançou mísseis em sua direção. A informação é da agência Sputnik.

O Brent do Mar do Norte, do Reino Unido, atingiu uma máxima de uma semana de $74,90 por barril antes de se consolidar em $74,74 às 12h45 em Nova York (17h45 em Londres) – um aumento de $3,05, ou 4,3%.

O West Texas Intermediate (WTI) também atingiu um pico de uma semana de $71,41 antes de se estabilizar em $71,22 – um ganho de $3,06, ou 4,5%, no dia.

O exército de Israel afirmou que o Irã lançou mísseis em seu território, com o rádio do exército relatando que mais de 100 foguetes balísticos foram disparados.

A perspectiva de uma guerra mais profunda no Oriente Médio "abalou os investidores pessimistas e os fundos de cobertura da sua complacência", disse Phil Flynn, analista sênior de mercado do Price Futures Group. "É possível que Israel responda e cumpra suas ameaças de destruir as instalações de refinaria e produção de petróleo do Irã", acrescentou Flynn.

Apesar da última alta, o petróleo Brent caiu quase 3% no ano, após encerrar setembro com uma queda de 9%, ampliando a queda de 2,5% de agosto e o recuo de 6,5% de julho.

O WTI caiu 0,4% no ano, encerrando o mês passado com uma queda de 7%, após a queda de 5,6% em agosto e de 4,5% em julho.

Os mercados de petróleo se tornaram voláteis, apesar de estarem em uma tendência geral de baixa, com os investidores otimistas apostando em preços mais altos devido a um possível conflito ampliado no Oriente Médio, enfrentando os pessimistas motivados por problemas econômicos na China, maior importadora de petróleo.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Mais de 20 caças F-35 israelenses são destruídos e plataformas de gás atingidas em ataque do Irã

Até o momento, não houve vítimas fatais no ataque de mísseis do Irã contra Israel, exceto por ferimentos leves, informou o serviço de ambulâncias
Um caça F-35 voa durante uma cerimônia de formatura de pilotos da Força Aérea Israelense na Base Aérea de Hatzerim, no sul de Israel, em 29 de junho de 2023 (Foto: REUTERS/Amir Cohen)


O ataque com mísseis do Irã a Israel destruiu mais de 20 caças israelenses nesta terça-feira (1), informou a agência de notícias Shafaqna.

Mais cedo, o The Jerusalem Post relatou que o Irã lançou cerca de 400 mísseis em direção a Israel. O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã afirmou que mirou em instalações militares e de segurança importantes em Israel.

O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) do Irã atingiu plataformas de gás próximas à cidade israelense de Ashkelon em um ataque com mísseis, informou a agência de notícias estatal iraniana Tasnim nesta terça-feira.

Fonte: Brasil 247 com Agência de notícias Shafaqna

Irã dispara mísseis balísticos contra Israel

Alerta em Jerusalém e interceptações em território jordaniano marcam o maior ataque desde a escalada no Líbano
Sistema antimíssil Iron Dome de Israel intercepta foguetes, visto de Ashkelon, Israel, 1º de outubro de 2024 (Foto: REUTERS/Amir Cohen)


Em uma dramática escalada de tensões no Oriente Médio, o Irã disparou uma série de mísseis balísticos contra Israel nesta terça-feira, em retaliação à campanha militar israelense contra seus aliados, o Hezbollah, no Líbano. Conforme noticiado pela agência de notícias Reuters, explosões foram ouvidas em Jerusalém e no vale do Rio Jordão, levando a população a buscar abrigo em refúgios antiaéreos.

De acordo com correspondentes da Reuters, as sirenes de ataque aéreo ecoaram por todo o território israelense, e jornalistas presentes na transmissão ao vivo da televisão estatal chegaram a se deitar no chão durante os bombardeios. Mísseis foram interceptados no espaço aéreo jordaniano, segundo testemunhas. Estima-se que até 100 projéteis tenham sido lançados, conforme informações de fontes locais da imprensa israelense.

O confronto acontece após Israel ter admitido que suas tropas realizaram incursões terrestres no Líbano, descritas como limitadas, mas que já são vistas como o maior episódio de escalada militar na região desde o início dos combates em Gaza, no ano passado. O Irã, por sua vez, havia prometido retaliar os ataques que resultaram na morte de importantes líderes do Hezbollah, grupo apoiado por Teerã e que opera no sul do Líbano.

"Estamos preparados para ajudar Israel a se defender contra esses ataques e garantir a proteção de nosso pessoal na região", afirmou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao ser questionado sobre a situação. A declaração veio após uma reunião de Biden com a vice-presidente Kamala Harris e a equipe de segurança nacional da Casa Branca, em Washington. A ajuda norte-americana, sempre presente nas crises envolvendo Israel, torna-se um fator crucial neste novo capítulo de instabilidade.

Enquanto isso, imagens divulgadas pela Reuters mostram densas colunas de fumaça após ataques aéreos israelenses a vilarejos no sul do Líbano. A crescente violência entre Israel e Hezbollah já resultou em centenas de mortos e desalojados, agravando a crise humanitária na região, que já sofre com os conflitos anteriores. A retaliação iraniana, com o lançamento de mísseis, intensifica ainda mais o cenário de caos, elevando o risco de uma guerra em maior escala, envolvendo atores regionais e internacionais.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Israel fecha seu espaço aéreo após ataque do Irã

Jordânia e Iraque também anunciaram o fechamento de seus espaços aéreos

Foguetes voam no céu, em meio a hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e Israel, vistos de Tel Aviv, Israel, 1º de outubro de 2024 (Foto: REUTERS/Ammar Awad)

Israel fechou seu espaço aéreo devido ao massivo bombardeio iraniano, informou a emissora Channel 12 de Israel nesta terça-feira (1).

A Jordânia e o Iraque também anunciaram o fechamento de seus espaços aéreos em meio ao ataque. O Irã lançou cerca de 400 mísseis em direção a Israel em meio a alertas de ataque aéreo, informou o The Jerusalem Post.

Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que sirenes de alerta de ataque aéreo soaram por todo o país. A mídia já havia relatado que cerca de 100 mísseis foram disparados em direção ao Estado judeu.

Mais cedo, o Axios informou, citando um alto funcionário da Casa Branca, que os Estados Unidos acreditavam que o Irã estava se preparando para lançar um ataque iminente com mísseis balísticos contra Israel, em meio a uma escalada na região.

Fonte: Brasil 247 com informações da emissora Channel 12 e  The Jerusalem Post

Irã disparou cerca de 400 mísseis em direção a Israel

Ataque contra o Estado judeu foi ordenado pelo líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei
Sistema antimíssil Iron Dome de Israel intercepta foguetes, visto de Ashkelon, Israel, 1º de outubro de 2024 (Foto: REUTERS/Amir Cohen)


O Irã lançou cerca de 400 mísseis em direção a Israel em meio a alertas de ataque aéreo, informou o The Jerusalem Post nesta terça-feira (1).

Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que sirenes de alerta de ataque aéreo soaram por todo o país. A mídia já havia relatado que cerca de 100 mísseis foram disparados em direção ao Estado judeu.

Mais cedo, o Axios informou, citando um alto funcionário da Casa Branca, que os Estados Unidos acreditavam que o Irã estava se preparando para lançar um ataque iminente com mísseis balísticos contra Israel, em meio a uma escalada na região.

Fonte: Brasil 247