terça-feira, 1 de outubro de 2024

Melo e Maria do Rosário empatam tecnicamente na disputa pela prefeitura de Porto Alegre, diz pesquisa

Pesquisa AtlasIntel foi divulgada a menos de uma semana do pleito na capital gaúcha
Maria do Rosário e Sebastião Melo (Foto: Divulgação)

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), tem 32,4% das intenções de voto, liderando numericamente as intenções de voto para a prefeitura da capital gaúcha. Ele é seguido pela deputada federal Maria do Rosário (PT), que ficou na segunda posição, com 28,9%, ambos registrando um empate técnico. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (30) pelo instituto de pesquisas AtlasIntel.

Em terceiro, figura Juliana Brizola (PDT), com 22,7% das intenções de voto, seguida por Felipe Camozzato (Novo), que teve 7,8%, Luciano do MLB (UP), com 1,9%, e Fabiana Sanguiné (PSTU), com 0,5%.

O instituto entrevistou 1.191 eleitores de Porto Alegre por recrutamento digital entre 24 e 29 de setembro. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o código RS-07152/2024.

Fonte: Brasil 247

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Governo destina R$ 998 milhões para estoques públicos


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deverá lançar contratos de opção pública para comprar arroz

Brasil vai importar arroz para segurar preço (Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil )

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou a Medida Provisória nº 1.260 que autoriza a abertura de crédito extraordinário de 998 milhões de reais para formação de estoques públicos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que deverá lançar contratos de opção pública para comprar arroz.

Ao todo, a MP publicada nesta segunda-feira abre crédito de 1,659 bilhão de reais em favor de vários ministérios, Agricultura e Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.

Com os recursos, a Conab afirmou em nota que está autorizada a lançar contratos de opção de venda pelos produtores para a estatal adquirir até 500 mil toneladas de arroz.

A retomada da formação de estoques públicos é uma promessa do governo atual, visando auxiliar produtores quando enfrentam preços mais baixos, ao mesmo tempo garantindo alguma reserva para períodos de mercado que possam trazer riscos inflacionários.

No contrato de opção, o produtor compra o direito de vender ao governo a um determinado preço. Se a venda é realizada, o produto vai para os estoques públicos.

"A medida é mais uma ação dentro da retomada dos estoques públicos no país e visa incentivar a produção do grão, bem como apoiar os agricultores e as agricultoras", disse a Conab em nota.

Segundo a estatal, nos próximos dias serão definidos os critérios a serem adotados nas operações como preços e quantitativos a serem ofertados nos leilões.

A MP destina ainda 60,6 milhões de reais nas áreas de meteorologia, climatologia e defesa agropecuária, segundo uma nota do Ministério da Agricultura. Esses recursos são destinados para apoiar o Estado do Rio Grande do Sul, que ainda sofre os efeitos das enchentes do primeiro semestre.

A agropecuária sustentável terá 25,1 milhões de reais para a produção e divulgação de informações meteorológicas e climatológicas. Já a defesa agropecuária terá 35,5 milhões de reais, que serão utilizados no reforço do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), conforme a MP.

(Por Roberto Samora)

Dívida pública federal cai 1,46% em agosto, para R$ 7,036 tri, diz Tesouro Nacional


A dívida pública mobiliária federal interna somou R$ 6,716 trilhões

(Foto: ABr)

BRASÍLIA (Reuters) - A dívida pública federal caiu 1,46% em agosto ante julho, para 7,036 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira, enquanto a participação de títulos atrelados à Selic no estoque total registrou mais uma elevação.

No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou 6,716 trilhões de reais, com queda de 1,55%, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu 319 bilhões de reais, com elevação de 0,48%.

Contribuíram para a redução da dívida pública um resgate líquido de 163,17 bilhões de reais no mês passado, valor neutralizado apenas parcialmente por uma incorporação de juros de 57,46 bilhões de reais.

Segundo os dados da pasta, o custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses teve uma redução no mês passado, passando de 11,35% ao ano em julho para 11,08%. Para as novas emissões de títulos da dívida interna, o custo médio caiu de 10,90% para 10,80% ao ano.

No período, houve elevação no prazo médio de vencimento dos títulos brasileiros para 4,11 anos, ante 4,03 anos registrados em julho.

No início do mês o Tesouro mudou metas do seu Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2024, passando a prever uma fatia maior de títulos atrelados à taxa Selic na composição da dívida pública federal.

Na ocasião, a pasta informou que os novos limites para os papéis vinculados à Selic iriam para patamar entre 43% e 47% neste ano, contra a meta estabelecida em janeiro de fechar 2024 com uma fatia de 40% a 44%.

Mesmo com a elevação, a participação de títulos atrelados à Selic já se aproxima do novo teto estabelecido pela pasta, subindo de 44,95% em julho para 46,85% no mês passado.

(Por Bernardo Caram)

Agricultura familiar reforça aprendizado e melhora notas de alunos da rede pública, mostra estudo

Pesquisa do Ipea revela que a alimentação escolar saudável tem impacto positivo no desempenho acadêmico dos estudantes

Mulheres na agricultura familiar (Foto: Agência Brasil )

Brasil de Fato - Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou a importância da alimentação escolar saudável, proveniente da agricultura familiar, no desempenho acadêmico de crianças da rede pública. O estudo Efeitos da Inserção de Produtos da Agricultura Familiar na Alimentação Escolar sobre o Desempenho de Alunos da Rede Pública no Brasil mostrou que a Lei n.º 11.947/2009, que incentiva a compra de alimentos da agricultura familiar para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), tem relação direta com a melhora nas notas de português e matemática dos estudantes. A pesquisa foi baseada em dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) entre 2013 e 2019.

A deputada estadual do Paraná, Luciana Rafagnin (PT), líder do bloco parlamentar da agricultura familiar, destacou que "alunos bem alimentados aprendem melhor, se envolvem mais nas atividades e têm menos problemas de saúde, o que reflete diretamente no desempenho escolar". Além da alimentação, o estudo analisou outros fatores que impactam o desempenho, como a qualificação dos professores e a infraestrutura das escolas.

Em português, o percentual de professores com nível superior foi um fator decisivo tanto nos anos finais (8,8%) quanto nos iniciais (6,6%), assim como o percentual de compras do Pnae (6,1%). Em matemática, esses índices foram ainda mais altos, com destaque para os professores nos anos finais (11,53%) e o percentual de compras do Pnae (10,20%).

O estudo concluiu que o desempenho escolar na rede pública é influenciado por múltiplos fatores, sendo a alimentação escolar um dos principais. Com as mudanças na legislação, o impacto positivo do Pnae no sistema educacional tem sido fortalecido.

Programa Nacional de Alimentação Escolar - O Pnae, gerido pelo Ministério da Educação por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), é o maior programa de alimentação escolar do Brasil, atendendo mais de 40 milhões de estudantes da rede pública de ensino básico. O programa visa suprir parte das necessidades nutricionais dos alunos, promovendo a saúde e bons hábitos alimentares, essenciais para a criação de um ambiente escolar que favoreça o aprendizado.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Atriz da Globo, Isis Broken denuncia transfobia durante voo da Azul (vídeo)


A situação relatada pela artista aconteceu durante um pouso de emergência
Isis Broken (Foto: Reprodução (Instagram))


A cantora e atriz Isis Broken disse ter sido alvo de transfobia dos funcionários que trabalham para a companhia aérea Azul. A situação ocorreu durante um pouso de emergência em Salvador (BA). De acordo com relatos da artista, o avião apresentou problemas por conta de uma rachadura em uma das asas.

Nas redes sociais, a atriz disse que um dos funcionário da Azul "insistiu" em tratá-la com "pronomes errados", mesmo ela o "corrigindo mais de uma vez". "Já estava desestabilizada com toda a situação, com medo e aflita, foi um total desrespeito comigo e com todos aqueles que passaram por esse trauma, inacreditável que tivemos que passar por isso", escreveu a atriz na legenda da publicação. "Nunca senti tanto medo na minha vida".

A Azul afirmou que "repudia e combate todo e qualquer tipo de discriminação, seja por raça, gênero, orientação sexual, religião, ideologia, origem étnica ou diversidade funcional". "A companhia informa que tem como política atender seus clientes da melhor maneira possível, por meio de um serviço personalizado, com qualidade, eficiência, presteza e principalmente segurança. Os tripulantes são treinados e orientados para seguir todos os procedimentos e prestar a assistência necessária aos clientes."


Em 2023, houve 155 mortes de pessoas trans no Brasil, sendo 145 casos de assassinatos e dez que cometeram suicídio após sofrer violências ou devido à invisibilidade trans. O número de assassinatos aumentou 10,7%, em relação a 2022, quando houve 131 casos. Os dados foram publicados na 7ª edição do Dossiê: Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras em 2023 da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra), no Ministério dos Direitos Humanos.

Em 2023, a média foi de 12 assassinatos de trans por mês, com aumento de um caso por mês, em relação ao ano anterior. De acordo com o levantamento, dos 145 homicídios ocorridos no ano passado, cinco foram cometidos contra pessoas trans defensoras de direitos humanos.

No ano passado, também foram registradas pelo menos 69 tentativas de homicídio – 66 contra travestis e mulheres trans, além de três homens trans/pessoas transmasculinas (aqueles que, ao nascer, foram designadas como sendo do sexo feminino, mas se identificam com o gênero masculino).

Localidade dos assassinatos

O dossiê informa que, no ano passado, São Paulo foi o estado em que mais ocorreram assassinatos de pessoas trans, com 19 casos, o que representa aumento de 73%, em relação a 2022. No Rio de Janeiro, o número de assassinatos dobrou de 8, em 2022, para 16, em 2023 e saiu da quinta posição para a segunda no ranking de homicídios contra este grupo.

Os estados do Ceará, com 12 casos, do Paraná, com 12, e Minas Gerais, com 11, ocupam, respectivamente, a terceira, quarta e quinta posições. A Antra não encontrou casos de assassinatos, em 2023, nos estados do Acre, de Roraima, Santa Catarina, Sergipe e do Tocantins, mas pode haver subnotificação.

A maior concentração de assassinatos foi observada na Região Sudeste (37% dos casos); seguida pelo Nordeste (36%); Sul (10% dos assassinatos); Norte (9%); e a região Centro-Oeste (7%).

Os crimes ocorrem majoritariamente em locais públicos (60%), principalmente, em via pública, em ruas desertas. Dos 40% restantes, em locais privados, a residência da vítima aparece com o local onde mais houve casos, além de motéis, unidades de saúde e ainda residências de terceiros.

A maior parte dos assassinatos ocorreu no período noturno, com 62% dos casos brasileiros.

Em 2023, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil também identificou 5 assassinatos de travestis/mulheres transexuais brasileiras no exterior, sendo 2, na Itália; 2, na Espanha; e 1, no Paraguai.

Perfil

Dentre as 145 pessoas trans assassinadas no ano passado, 34 casos não tinham informações sobre a idade das vítimas. Se considerados apenas os 111 casos com identificação da idade, 90 das vítimas tinham entre 13 e 39 anos, o que representa 81% do total. A idade média das vítimas foi de 30,4 anos. A mais jovem trans assassinada no ano passado foi uma adolescente de 13 anos. “Quando vemos determinadas bandeiras falando de proteção das infâncias, sempre questionamos quais são as infâncias que estão sendo protegidas no país?”, reflete Bruna.

Sobre o contexto social em que viviam as vítimas, a prostituição é a fonte de renda mais frequente. O estudo chama a atenção para o fato de 57% dos assassinados serem de travestis e mulheres trans que atuam como profissionais do sexo, consideradas mais expostas à violência direta, mais estigmatizadas e marginalizadas. “Buscamos, não apenas proporcionar condições seguras para o exercício dessa atividade, mas também criar oportunidades para aquelas que desejam buscar outras formas de emprego ou geração de renda”, propõe o dossiê.

No último ano, dentre os casos de homicídios em que foi possível identificar a raça da vítima, a Antra observou que, pelo menos, 72% das vítimas eram pessoas trans negras (pretas e pardas).

O estudo indica também que uma pessoa trans, que não fez modificações corporais e não expressa sua inconformidade de gênero claramente, não está exposta às mesmas violências que as demais,"porque não confronta a sociedade cisgênero" (quando a identidade de gênero corresponde ao gênero que lhe foi atribuído no nascimento).

“É possível afirmar que tanto a raça quanto a identidade de gênero são fatores de risco de morte para a população trans negra. Sobretudo considerando que são as pessoas trans negras as que menos acessam as tecnologias de gênero, seja por meio da transição social, física, hormonal ou cirúrgica e, por consequência, acabam sendo muito mais facilmente sendo lidas a partir do olhar da cisgeneridade e da patrulha de gênero, como alguém que não pertenceria ao gênero que expressa”, diz o estudo.

Quanto à identidade de gênero, aumentou 4,6% o número de travestis e mulheres trans assassinadas em 2023, na comparação com 2022. Das 145 vítimas de assassinatos localizadas e consideradas na pesquisa, 136 eram travestis/mulheres trans. Já homens trans e pessoas transmasculinas são minoria em crimes de assassinatos: 9 casos.

Perfil dos suspeitos

A maior parte dos suspeitos, em geral, não costumam ter relação direta, social ou afetiva com a vítima, aponta o Dossiê de 2023.

Entre os casos em que os suspeitos foram efetivamente reconhecidos, 11 tinham algum vínculo afetivo com a vítima, como namorado, ex ou marido. Outros 12 casos ocorreram em contextos de programas sexuais contratados pelos suspeitos. Em diversos casos, a pesquisa identificou a narrativa em que os suspeitos tentaram transferir a responsabilidade ou justificar o assassinato, sob alegação de legítima defesa.

O dossiê divulga também dados sobre os meios usados para cometer o assassinato, como tiro, facada, espancamento, estrangulamento, apedrejamento e outros. Os casos ocorrem em sua maioria (54%) com uso excessivo de violência e requintes de crueldade.

Dos 122 casos com informações, 56 (46%) foram cometidos por armas de fogo; 29 (24%) por arma branca; 12 (10%) por espancamento, apedrejamento, asfixia e/ou estrangulamento e 25 (20%) de outros meios, como pauladas, degolamento e corpos carbonizados. Houve, ainda, 24 casos de clara execução, com número elevado de tiros ou a queima-roupa ou de alto número de perfurações por objeto cortante.

Antigênero

O dossiê conclui que a permanência das violências contra a comunidade trans faz parte de um projeto político conservador, que, de acordo com a Antra, tornou-se preocupante para as pautas de interesse desse grupo no Congresso Nacional.

Bruna Benevides rebate o que considera ser um ambiente social e político hostil que tem como alvo as pessoas trans, devido à existência de uma pauta antigênero. “Em 2023, foram mais de 300 projetos de lei que pretendiam institucionalizar a transfobia, no âmbito da Câmara Legislativa Federal. Temos preocupação porque os acenos que esses representantes, que esses políticos e figuras públicas fazem, é que as nossas vidas não importam, o aceno que fala para a juventude é que não há um futuro para elas existirem”, lamenta Bruna.

Subnotificação e impunidade

A Antra aponta ainda a ausência de dados e a dificuldade de acesso a registros de violência LGBTfóbica, somada à subnotificação de casos deste tipo, que prejudica a realização de pesquisas.

Segundo a associação, não existem referências demográficas sobre a população trans brasileira que possibilitem o cálculo da proporção por habitantes, dos casos de violência contra esse público no Brasil. O que se torna um grande desafio na produção de estatísticas, ressalta Bruna.

“O aumento [do número de assassinatos] simboliza também um chamado urgente para que os órgãos de segurança pública em todos os âmbitos: federal, municipal e estadual, se comprometam a ter dados, porque este é o primeiro ponto. O Estado brasileiro não produz dados sobre violência, sobretudo, o assassinato contra a comunidade trans. E a sociedade civil tem que produzi-los”, acrescenta.

A associação destaca ainda a ausência de ações de enfrentamento da violência contra pessoas LGBTQIA+ por parte do Estado brasileiro; a falta de rigor nas investigações policiais de casos de transfobia; a constante ausência, precariedade e fragilidade de dados usada para ocultar ou simular uma diminuição dos casos, na realidade, contribuem para impunidade, que favorece novos assassinatos e gera insegurança na população trans

Fonte: Brasil 247 com agência Brasil

Janja convoca o eleitorado feminino para as urnas: 'as mulheres sabem de suas reais necessidades como cidadãs' (vídeo)


'Mulheres e meninas precisam viver com dignidade', afirmou a primeira-dama. Elas representam mais de 50% dos eleitores no país. Veja algumas estatísticas

Janja (Foto: Claudio Kbene/PR)

A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, destacou nesta segunda-feira (30) como é importante o voto das mulheres nas urnas e defendeu a continuidade de políticas públicas voltadas à redução da desigualdade socioeconômica por conta do gênero. As mulheres representam a maioria do eleitorado brasileiro. Elas somam mais de 81,8 milhões de eleitoras, o que equivale a 52,47% do total - 20 milhões estão na faixa etária entre 45 e 59 anos. Os homens somam quase 74,1 milhões de eleitores (47,51% do eleitorado), conforme o Tribunal Superior Eleitoral. Pela pesquisa, 28.769 entrevistados não informaram o sexo. Comparando por gênero, o número de mulheres de 18 a 24 anos aptas a votar é praticamente igual ao de homens: 9 milhões. No Brasil, o voto é obrigatório a partir dos 18 anos e facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos e jovens com idade entre 16 e 18 anos.

"Começando a semana com esse lembrete importante: no próximo domingo, dia 06, vote nas candidatas do @ptbrasil! Só nós, mulheres, sabemos das nossas reais necessidades como cidadãs e temos a sabedoria, a capacidade e a habilidade para criar políticas públicas que impactam diretamente nas nossas vidas e das nossas famílias. Votar nas candidatas do @ptbrasil para as Prefeituras e Câmaras Municipais é fundamental para construirmos um Brasil mais justo e solidário, no qual mulheres e meninas possam viver com dignidade e respeito", pediu a primeira-dama.

Na avaliação de Isabel Freitas, assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), os números refletem a importância das mulheres no processo eleitoral. Mas, ela alerta para o fato de que, apesar de serem maioria, “elas” ainda representam uma pequena parcela entre as candidaturas.

Em relação aos municípios, quase 62% têm maioria do eleitorado feminino. Por outro lado, os homens formam o maior contingente em 38% dos municípios, ou seja, 2.126 localidades. Maceió é a cidade com maior proporção do eleitorado feminino: 55%.

São Paulo é o estado que lidera em número de eleitoras, mas é o quarto colocado no ranking de maior proporção feminina. Na outra ponta, aparece o Pará com a menor proporção feminina.

Além desses dados, por regiões e idade, a coordenadora técnica do Cfemea ressalta que outras informações, ainda não divulgadas, merecem atenção. E destaca a importância de criar condições para que mulheres possam se eleger.

Ainda de acordo com o levantamento do TSE, o país tem mais de 155 milhões de brasileiros aptos a ir às urnas este ano. Já o número de eleitores cujo voto é facultativo está na casa dos 22 milhões. Também neste caso as mulheres são maioria: 12 milhões.
Governo

Os ministérios das Mulheres e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançaram, em 18 de setembro, o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens, com ações voltadas à ampliação e permanência das mulheres no mercado de trabalho, ascensão a cargos de direção e gestão; e também, ao enfrentamento às discriminações no ambiente de trabalho. A previsão orçamentária do governo federal para execução do plano é de R$ 17 bilhões.

O anúncio ocorreu, em Brasília (DF), durante a divulgação do 2º Relatório de Transparência Salarial, nesta quarta-feira, que aponta que trabalhadoras mulheres ganhavam, em 2023, 20,7% menos do que os homens, em mais de 50 mil empresas com cem ou mais empregados, no Brasil.

No evento, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, explicou que o plano inédito tem como item principal a qualificação das mulheres para estarem em espaços, onde, atualmente, elas não estão, como postos de direção e gestão.

“Precisamos ter decisão das empresas de nos ajudar a fazer isso. Nós queremos entrar na Justiça, não queremos brigar, fazer guerra. Nós queremos discutir conjuntamente com as empresas. E há um grande espaço para fazer esse debate.”

O Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens pode ser acessado neste endereço.

Plano de Igualdade Salarial

Ao todo, o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens tem 79 ações que consideram as desigualdades entre mulheres e homens no mundo do trabalho, considerando questões de raça e etnia, geracional e capacitismo.

As ações estão divididas em três eixos:

1. Acesso e ampliação da participação das mulheres no mundo do trabalho, com 36 ações de enfrentamento às barreiras que impedem as mulheres de acessar o mundo do trabalho em condições de plena igualdade;

2. Permanência das mulheres nas atividades laborais, com 19 ações para reduzir os obstáculos à permanência das mulheres e promover políticas de compartilhamento das responsabilidades familiares; e

3. Ascensão e valorização profissional das mulheres no mundo do trabalho, com 24 ações que visam estimular e criar oportunidades para mulheres jovens acessarem carreiras vinculadas às ciências exatas, como ciências, engenharias e matemática.

As ações também abordam aspectos étnico-raciais e da divisão sexual do trabalho, ou seja, das responsabilidades familiares pelas atividades de cuidado com outras pessoas.

A secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane da Silva, enfatizou que a promoção da igualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho precisa da interação entre o poder público, as empresas, a sociedade civil e o movimento sindical, para cobrarem o cumprimento da legislação que determina igualdade salarial de gênero para o mesmo trabalho. “Para a gente conquistar um país democrático, a gente precisa que as mulheres estejam em todos os lugares, foi nesse sentido que a gente construiu esse plano.”

O acompanhamento, monitoramento e avaliação do conjunto de ações deste plano será feito por um comitê gestor coordenado pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego e composto, também, pelas pastas dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Ministério da Igualdade Racial (MIR) e Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

Grupo de Trabalho Interministerial

O Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens é resultado da construção coletiva feita pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), criado em 2023, formado por 11 ministérios, com participação de representantes de entidades sindicais, do setor empresarial, de instituições públicas e universidades. “Ajudema executar esse plano, para que tenhamos uma sociedade democrática, o que significa ter mulheres ocupando todos os espaços, com igualdade no trabalho, o que é fundamental”, convocou a secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane da Silva.

No evento, a representante da Central dos Sindicato brasileiros (CSB), Maria Abadia de Souza, afirmou que a demanda da Igualdade salarial entre homens e mulheres é uma luta antiga das mulheres trabalhadoras e, por isso, as centrais sindicais estarão mobilizadas para fiscalizar o cumprimento da lei de Igualdade Salarial entre homens e mulheres e do plano lançado.

“A lei e o plano são passos importantes que precisam ser acompanhados para a gente conseguir essa igualdade. Sabemos que há muito a ser feito, então, a luta não termina aqui”, disse a sindicalista.
Metas internacionais

A promoção da igualdade de gênero no trabalho também está prevista no quinto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas(ONU), para 2030, assumido pelo governo do Brasil. A meta é inserir as mulheres e a promover a autonomia econômica, sobretudo das jovens, negras e em situação de pobreza, nas políticas de desenvolvimento econômico e social, contribuindo para a superação da fome e da pobreza.

Os desafios foram assumidos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na presidência rotativa do Brasil do G20, mais especificamente no Grupo de Trabalho de Empoderamento de Mulheres e no Grupo de Trabalho sobre Emprego. O G20 é composto pelos 19 países mais desenvolvidos do globo e dois órgãos regionais, a União Africana e a União Europeia.

O lançamento do Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens ocorreu no Dia Internacional da Igualdade Salarial, instituído pela ONU, em 2019. A representante da ONU Mulheres para o Brasil, Ana Carolina Querino, exaltou o lançamento do plano pelo governo federal. “O lançamento representa a articulação e mobilização necessárias para poder transformar as relações culturais na nossa sociedade”

Fonte: Brasil 247 com agência Brasil

Mísseis são disparados do Líbano contra o norte de Israel após invasão




Estado judeu invadiu o sul do Líbano

Bandeira de Israel (Foto: Reuters/Lisi Niesner)

As Forças de Defesa de Israel (IDF) registraram cerca de 10 projéteis lançados do Líbano para o norte de Israel, informou o exército nesta segunda-feira (30).

"Após os alarmes que soaram na área de Meron, no norte de Israel, aproximadamente 10 projéteis foram identificados cruzando do Líbano", disseram as IDF, em declaração citada pela agência Sputnik.

Foi informado que alguns dos projéteis foram interceptados, enquanto outros caíram em áreas abertas. Não houve registro de vítimas.

As IDF informaram mais cedo nesta segunda-feira que suas forças lançaram ataques terrestres limitados contra alvos do movimento xiita libanês Hezbollah na área fronteiriça do sul do Líbano.

Mais cedo, o gabinete político-militar de Israel aprovou a próxima fase das operações militares na frente libanesa, informou o portal israelense Ynet.

Anteriormente, o exército israelense declarou parte do território ao longo da fronteira com o Líbano como uma zona militar fechada. Ao mesmo tempo, a mídia relatou que as forças israelenses estavam realizando intenso fogo de artilharia nas áreas fronteiriças do Líbano, e o exército libanês havia se retirado de várias posições no sul do país.

A Agence France-Presse, citando o Departamento de Estado dos EUA, informou que Israel está atualmente conduzindo operações limitadas contra o movimento Hezbollah no Líbano.

A Força Aérea e a artilharia israelense estão apoiando as forças terrestres das IDF durante a operação, atacando alvos militares, informou.

Mais cedo, a NBC News informou nesta segunda-feira, citando um oficial dos EUA, que Israel já lançou operações de reconhecimento no Líbano, incluindo pequenas missões terrestres envolvendo forças especiais. Integrantes do Hezbollah reagiram e atacaram tropas israelenses em uma faixa florestal na zona de fronteira, informou o movimento em comunicado, citado pela agência Sputnik.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Quaest aponta triplo empate em São Paulo: Nunes 24%, Boulos 23% e Marçal 21%

Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes e Pablo Marçal: triplo empate técnico

Uma pesquisa da Quaest divulgada nesta segunda-feira (30) revela que Ricardo Nunes (MDB) lidera com 24%, seguido de perto por Guilherme Boulos (PSOL), com 23%, e Pablo Marçal (PRTB), com 21%, configurando um empate técnico entre os três na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Em relação ao levantamento anterior, realizado em 24 de setembro, Nunes caiu um ponto percentual, passando de 25% para 24%, Boulos manteve os mesmos 23%, e Marçal subiu um ponto, de 20% para 21%.

Tabata Amaral (PSB) cresceu de 8% para 10%, enquanto José Luiz Datena (PSDB) permaneceu com 6%, mantendo ambos em empate técnico dentro da margem de erro.

A pesquisa, realizada entre os dias 27 e 29 de setembro, entrevistou presencialmente 1.800 pessoas acima de 16 anos. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o levantamento foi encomendado pela TV Globo e registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP-01233/2024. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Confira os resultados:

• Ricardo Nunes (MDB): 24% (era 25% em 24 de setembro)
• Guilherme Boulos (PSOL): 23% (mantendo os 23%)
• Pablo Marçal (PRTB): 21% (subiu de 20%)
• Tabata Amaral (PSB): 10% (subiu de 8%)
• José Luiz Datena (PSDB): 6% (manteve os 6%)
• Marina Helena (Novo): 2% (manteve os 2%)
• Bebeto Haddad (Democracia Cristã): 0% (não pontuou)
• João Pimenta (PCO): 0% (não pontuou)
• Ricardo Senese (Unidade Popular): 0% (não pontuou)
• Altino Prazeres (PSTU): 0% (não pontuou)
• Indecisos: 6% (era 7%)
• Branco/nulo/não vai votar: 8% (era 9%)

Fonte: DCM

Intelectuais, empresários e artistas assinam manifesto pelo voto útil em Boulos

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos. Imagem: reprodução.

Para evitar que o segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo seja disputando entre Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), um grupo de artistas e intelectuais – também reúne juristas, jornalistas e empresários – lançou um manifesto nesta segunda (30), incentivando o voto útil no candidato Guilherme Boulos (PSOL).

“A frente ampla que impediu [Jair] Bolsonaro de permanecer no poder precisa se levantar novamente para evitar que este segundo turno de consagração do bolsonarismo aconteça”, afirma o manifesto.

Entre os signatários do documento estão nomes de destaque da música, das artes e da academia: Alexandre Martins Fontes, André Abujamra, André Singer, Arnaldo Antunes, Arrigo Barnabé, Beatriz Bracher, Bernardo Carvalho, Bob Wolfenson, Carla Camuratti, Celso Antonio Bandeira de Mello, Denise Fraga, Eugênio Bucci, Fernanda Diamant, Fernando Limongi, Fernando Meirelles, Ivo Herzog, José Miguel Wisnik, Juca Kfouri, Lilia e Luiz Schwarcz, Maria Cristina Mendonça de Barros, Marilena Chauí, Milton Hatoum, Nando Reis, Raí, Renato Janine Ribeiro, Roberto Schwarz, Sidarta Ribeiro e Zeca Camargo.

A atriz Denise Fraga, o apresentador Zeca Camargo, o músico Nando Reis e o jornalista Juca Kfouri são alguns dos signatários do manifesto pró-Boulos. Fotomontagem

A ação de criar o manifesto também vem da preocupação do que anda sendo apontado pelas pesquisas. O DataFolha apurou Nunes com 27%, disputando a liderança com Boulos, com 25%. No entanto, o ex-coach oscilou de 19% para 21%, no limite do empate técnico pelo segundo lugar.


Confira abaixo o texto manifesto completo:

“Em poucos dias iremos às urnas definir o futuro das nossas cidades. Serão as primeiras eleições depois de o Brasil ter vivido uma das jornadas democráticas mais importantes de sua história: a construção de uma ampla frente em defesa da democracia nas eleições presidenciais de 2022.

A vitória foi grande, mas não definitiva. O bolsonarismo se reorganizou e continua ativo, sem recuar um milímetro em seu programa, cujo cerne é destruir os direitos mais básicos da república brasileira.

Neste exato momento, bolsonaristas de todo o país se articulam para transformar o próximo domingo em um momento de virada, que elegeria candidatos bolsonaristas em muitas capitais do país. Esse bloco antidemocrático tem dois objetivos: dar uma grande demonstração de força e colocar as máquinas de muitas prefeituras importantes a serviço da candidatura presidencial do bolsonarismo em 2026.


A situação de São Paulo — a maior cidade do país — é especialmente preocupante, porque estamos diante do risco de dois candidatos bolsonaristas passarem ao segundo turno: Pablo Marçal e Ricardo Nunes. Um resultado como este representaria a consagração, pelo voto popular, da violência política, da defesa da tortura, do negacionismo científico, da destruição de direitos, do descaso com os mais pobres, do desprezo com a cultura, com as minorias e com a democracia além do vasto programa de destruição do meio ambiente.

A frente ampla que impediu Bolsonaro de permanecer no poder precisa se levantar novamente para evitar que este segundo turno de consagração do bolsonarismo aconteça.

Quando olhamos para as pesquisas, fica evidente que o candidato que reúne as melhores condições de evitar o desfecho trágico de um segundo turno entre dois bolsonaristas é Guilherme Boulos. Parte dos signatários deste manifesto tem preferência por outras candidaturas e só votaria em Boulos no segundo turno, mas reconhece que estamos diante de um risco que o país não pode correr.

Diante disso, fazemos um chamado a todas as pessoas comprometidas com a empatia, a democracia, a humanidade e o futuro para que votemos, já neste domingo, em Guilherme Boulos.”

Fonte: DCM

É preciso criar condições para uma conversa com a Venezuela, diz Lula


De acordo com Lula, o Brasil e a Colômbia tem feito gestões diplomáticas no país

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a abertura do Seminário Empresarial México-Brasil. Cidade do México (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que é preciso criar condições para uma conversa com o governo da Venezuela, e que Brasil e Colômbia tem feito gestões diplomáticas no país.

"No momento certo a gente vai discutir. Eu tenho muito interesse que a Venezuela volte à normalidade democrática, é um país que eu tenho boa relação, é um país que tem 1.600 km de fronteira com Brasil, é um país que eu desejo que esteja em paz, então tenho interesse. Mas é preciso criar as condições para que a gente possa conversar", defendeu Lula em entrevista no México, onde está para participar da posse de Claudia Sheinbaum na Presidência do país.

Desde o início da crise venezuelana, o presidente Nicolás Maduro pediu uma conversa com Lula, mas o presidente brasileiro não quis marcar sem antes um sinal de que o venzuelano estaria disposto a negociar com a oposição, o que até hoje não aconteceu.

Ao contrário, o governo venezuelano endureceu a perseguição a oposicionistas, levando o candidato presidencial Edmundo González a buscar asilo na Espanha. Recentemente, em um movimento até agora incompreendido pelo governo brasileiro, a Venezuela retirou a autorização para que o Brasil administrasse a embaixada da Argentina em Caracas, depois da expulsão dos diplomatas argentinos.

Na entrevista, Lula foi cobrado por não ter falado da crise venezuelana durante seu discurso nas Nações Unidas, na semana passada, apesar de ser o maior problema na América Latina atualmente.

"Por que eu tenho que falar da Venezuela em todo lugar? Eu falo o que me interessa falar. O discurso que eu queria fazer era aquele, e foi muito bom o discurso", disse Lula, acrescentando depois que tem "muita preocupação com a Venezuela há muito tempo, não é de agora. Porque quanto mais em paz estiver a Venezuela mas em paz estará a América do Sul".

Fonte: Brasil 247

Quaest no Recife: prefeito João Campos continua em primeiro lugar, com 75% dos votos



Na segunda posição ficou Gilson Machado (PL)

João Campos (Foto: Divulgação)

A pesquisa Quaest, divulgada nesta segunda-feira (30), mostrou que o prefeito do Recife, João Campos (PSB), tem 75% dos votos. Em segundo lugar ficou Gilson Machado (PL), com 11%.

Os candidatos Daniel Coelho (PSD) e Dani Portela (PSOL) obtiveram 3% cada. Técio Teles (Novo) conseguiu 1%. Ludmila Outtes (UP) registrou 0%. Simone Fontana (PSTU) e Victor Assis (PCO) não foram mencionados.

Os indecisos representaram 2% das intenções de voto. Os eleitores que disseram votar em branco, nulo ou não deram voto em candidatura alguma somaram 5%.

Foram entrevistados 900 eleitores na capital pernambucana entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Encomendada pela TV Globo, a pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o nº PE-04873/2024.

Fonte: Brasil 247

Quaest em BH: Tramonte soma 27% das intenções, Engler 21% e Noman 20%


Com uma margem de erro de três pontos percentuais, Tramonte e Engler estão tecnicamente empatados
Mauro Tramonte (Foto: Reprodução (YT))


A pesquisa Quaest, divulgada nesta segunda-feira (30), aponta Mauro Tramonte (Republicanos) com 27% das intenções de voto para a Prefeitura de Belo Horizonte. Bruno Engler (PL) aparece com 21%, enquanto Fuad Noman (PSD) registra 20%. Com uma margem de erro de três pontos percentuais, Tramonte e Engler estão tecnicamente empatados, e Noman também empata tecnicamente com Engler.

Na sequência, Duda Salabert (PDT) tem 8%, Gabriel (MDB) e Rogerio Correia (PT) aparecem empatados com 5% cada, e Carlos Viana (Podemos) tem 2%. Indira Xavier (UP), Lourdes Francisco (PCO) e Wanderson Rocha (PSTU) não pontuaram. Os indecisos somam 6%, e outros 6% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo.

No cenário espontâneo, onde os eleitores não recebem uma lista de candidatos, 47% ainda se declaram indecisos. Nesse contexto, Engler lidera com 17%, seguido por Noman e Tramonte, ambos com 12%.

A pesquisa, contratada pela Globo, entrevistou 1.002 eleitores entre os dias 27 e 29 de setembro e tem um nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no TSE sob o número MG-09740/2024.

Fonte: Brasil 247

Com 63% dos votos válidos, Eduardo Paes venceria no primeiro turno, aponta pesquisa Quaest



O resultado da pesquisa induzida mostra Paes com 53% das intenções de voto. Alexandre Ramagem (PL) e Tarcísio Motta (PSOL) têm 20% e 6% respectivamente


Contratada pela Globo e divulgada nesta segunda-feira (30), a nova pesquisa Quaest com as intenções de voto para a Prefeitura do Rio de Janeiro aponta que Eduardo Paes (PSD) venceria no primeiro turno com 63% dos votos válidos; Alexandre Ramagem tem 23%.

O resultado da pesquisa induzida mostra Paes com 53% das intenções de voto. O candidato à reeleição oscilou 4 pontos percentuais para baixo em relação à sondagem anterior, de 18 de setembro. Alexandre Ramagem (PL) e Tarcísio Motta (PSOL) oscilaram 2 pontos para cima e foram a 20% e 6%.

Esses números se referem a um cenário estimulado, em que são apresentadas opções para o entrevistado.

A pesquisa entrevistou presencialmente 1.140 eleitores de 16 anos ou mais no Rio, entre 27 e 29 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral e protocolada com o número: RJ–00566/2024. O nível de confiança é de 95%.

Não foi feita uma simulação de 2º turno.

Intenção de voto para prefeito do Rio (estimulada)

● Eduardo Paes (PSD): 53% (tinha 57% em 18/9, 64% em 11/9, 60% em agosto, 49% em julho e 51% em junho);

● Alexandre Ramagem (PL): 20% (tinha 18% em 18/9, 13% em 11/9, 9% em agosto, 13% em julho e 11% em junho);

●Tarcísio Motta (PSOL): 6% (tinha 4% em 11 e 18/9, 5% em agosto, 7% em julho e 8% em junho);

● Marcelo Queiroz (PP): 2%; (tinha 1% em 18/9, 1% em 11/9, 1% em agosto, 2% em julho e 2% em junho);

● Carol Sponza (Novo): 1% (tinha 0% em 18/9, 1% em 1/9, X% em agosto, 1% em julho);

● Cyro Garcia (PSTU): 1% (tinha 2% em 18/9, 1% em 11/9, 3% em agosto, 3% em julho);

● Rodrigo Amorim (União Brasil): 1% (tinha 1% em 11/9, 1% em 18/9, 1% em agosto, 3% em julho e 4% em junho);

● Juliete Pantoja (UP): 0% (tinha 1% em 18/9, 1% em 11/9, 1% em agosto, 2% em julho);

● Henrique Simonard (PCO): – % (tinha 0% nas pesquisas anteriores);

● Em branco/nulo/nenhum: 1% (era 10% em 18/9, 8% em 11/9, 13% em agosto, 15% em julho e 20% em junho);

● Indecisos: 5% (era 6% em 18/9, 6% em 11/9, 6% em agosto, 4% em julho e 4% em junho);


Pesquisa espontânea

No cenário em que o entrevistado não tem acesso à lista de candidatos, o cenário é este:

● Eduardo Paes (PSD): 34%
● Alexandre Ramagem (PL): 14%
● Tarcísio Motta (PSOL): 4%
● Carol Sponza (Novo): 0%
● Cyro Garcia (PSTU): 0%
● Juliete Pantoja (UP): 0%
● Marcelo Queiroz (PP): 0%
● Rodrigo Amorim (União): 0%
● Indecisos: 43%
● Branco/Nulo/Não vai votar: 5%

31% ainda podem mudar de voto.

Na análise de decisão do voto, quando o entrevistado é perguntado se a escolha apontada no cenário estimulado é definitiva ou ainda pode mudar, 68% dos eleitores dizem que a escolha é definitiva, enquanto 31% dizem que a escolha ainda pode mudar.

Entre eleitores do atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), 70% dizem que a escolha é definitiva, enquanto 30% dizem que a escolha ainda pode mudar.

No caso dos eleitores do Ramagem, 79% dizem que a escolha é definitiva e 21% afirmam que ainda podem mudar.

Rejeição

O candidato com maior rejeição foi Cyro Garcia, do PSTU, com 50% de rejeição; seguido por Tarcísio Motta (PSOL), com 40%; Alexandre Ramagem (PL), 39% e Marcelo Queiroz (Progressistas), com 32%. Veja os números:

● Cyro Garcia (PSTU) – 50% (eram 49% em 18 de setembro)
● Tarcísio Motta (PSOL) – 40% (43%)
● Alexandre Ramagem (PL) – 39% (36%)
● Marcelo Queiroz(PP) – 32% (34%)
● Rodrigo Amorim (União) – 31% (28%)
● Eduardo Paes (PSD) – 31% (28%)
● Juliete Pantoja (UP)- 16% (12%)
● Henrique Simonard (PCO) – 11% (12%)
● Carol Sponza (Novo)- 13% (12%)

Conhecimento e potencial de voto

A pesquisa também mediu o nível de conhecimento dos candidatos pelos entrevistados, perguntando quem o entrevistado conhece e poderia votar. Paes foi o candidato que obteve maior índice, com 66%. Veja abaixo:

● Eduardo Paes – 66% (eram 68% em 18 de setembro)
● Alexandre Ramagem – 29% (27%)
● Tarcísio Motta – 24% (20%)
● Marcelo Queiroz – 13% (8%)
● Cyro Garcia – 13% (12%)
● Rodrigo Amorim – 8% (9%)
● Carol Sponza – 4% (3%)
● Juliete Pantoja – 3% (3%)
● Henrique Simonard – 2% (2%)

Desconhecimento

Sobre os candidatos sobre os quais os entrevistados disseram não conhecer, Henrique Simonard, do PCO, foi a que teve maior índice, com 86%. Veja, abaixo, todos os números:

● Henrique Simonard – 86% (85%)
● Carol Sponza – 83% (84%)
● Juliete Pantoja – 81% (82%)
● Rodrigo Amorim – 60% (62%)
● Marcelo Queiroz – 54% (56%)
● Cyro Garcia – 35% (37%)
● Tarcísio Motta – 34% (36%)
● Alexandre Ramagem – 31% (35%)
● Eduardo Paes (PSD): 1% (2%)

Avaliação do governo Paes

Pesquisa apontou também que 52% dos eleitores cariocas avaliam o governo de Eduardo Paes (PSD) como positivo. Outros 31% avaliam o atual mandato do prefeito como regular e 13%, como negativo.

Ao todo, 4% dos entrevistados não responderam ou não souberam responder.

Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 11 de agosto, Paes viu sua avaliação positiva oscilar um ponto percentual para cima. A negativa oscilou de 15% para 13%, e a regular se manteve em 31%.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.