segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Atriz da Globo, Isis Broken denuncia transfobia durante voo da Azul (vídeo)


A situação relatada pela artista aconteceu durante um pouso de emergência
Isis Broken (Foto: Reprodução (Instagram))


A cantora e atriz Isis Broken disse ter sido alvo de transfobia dos funcionários que trabalham para a companhia aérea Azul. A situação ocorreu durante um pouso de emergência em Salvador (BA). De acordo com relatos da artista, o avião apresentou problemas por conta de uma rachadura em uma das asas.

Nas redes sociais, a atriz disse que um dos funcionário da Azul "insistiu" em tratá-la com "pronomes errados", mesmo ela o "corrigindo mais de uma vez". "Já estava desestabilizada com toda a situação, com medo e aflita, foi um total desrespeito comigo e com todos aqueles que passaram por esse trauma, inacreditável que tivemos que passar por isso", escreveu a atriz na legenda da publicação. "Nunca senti tanto medo na minha vida".

A Azul afirmou que "repudia e combate todo e qualquer tipo de discriminação, seja por raça, gênero, orientação sexual, religião, ideologia, origem étnica ou diversidade funcional". "A companhia informa que tem como política atender seus clientes da melhor maneira possível, por meio de um serviço personalizado, com qualidade, eficiência, presteza e principalmente segurança. Os tripulantes são treinados e orientados para seguir todos os procedimentos e prestar a assistência necessária aos clientes."


Em 2023, houve 155 mortes de pessoas trans no Brasil, sendo 145 casos de assassinatos e dez que cometeram suicídio após sofrer violências ou devido à invisibilidade trans. O número de assassinatos aumentou 10,7%, em relação a 2022, quando houve 131 casos. Os dados foram publicados na 7ª edição do Dossiê: Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras em 2023 da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra), no Ministério dos Direitos Humanos.

Em 2023, a média foi de 12 assassinatos de trans por mês, com aumento de um caso por mês, em relação ao ano anterior. De acordo com o levantamento, dos 145 homicídios ocorridos no ano passado, cinco foram cometidos contra pessoas trans defensoras de direitos humanos.

No ano passado, também foram registradas pelo menos 69 tentativas de homicídio – 66 contra travestis e mulheres trans, além de três homens trans/pessoas transmasculinas (aqueles que, ao nascer, foram designadas como sendo do sexo feminino, mas se identificam com o gênero masculino).

Localidade dos assassinatos

O dossiê informa que, no ano passado, São Paulo foi o estado em que mais ocorreram assassinatos de pessoas trans, com 19 casos, o que representa aumento de 73%, em relação a 2022. No Rio de Janeiro, o número de assassinatos dobrou de 8, em 2022, para 16, em 2023 e saiu da quinta posição para a segunda no ranking de homicídios contra este grupo.

Os estados do Ceará, com 12 casos, do Paraná, com 12, e Minas Gerais, com 11, ocupam, respectivamente, a terceira, quarta e quinta posições. A Antra não encontrou casos de assassinatos, em 2023, nos estados do Acre, de Roraima, Santa Catarina, Sergipe e do Tocantins, mas pode haver subnotificação.

A maior concentração de assassinatos foi observada na Região Sudeste (37% dos casos); seguida pelo Nordeste (36%); Sul (10% dos assassinatos); Norte (9%); e a região Centro-Oeste (7%).

Os crimes ocorrem majoritariamente em locais públicos (60%), principalmente, em via pública, em ruas desertas. Dos 40% restantes, em locais privados, a residência da vítima aparece com o local onde mais houve casos, além de motéis, unidades de saúde e ainda residências de terceiros.

A maior parte dos assassinatos ocorreu no período noturno, com 62% dos casos brasileiros.

Em 2023, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil também identificou 5 assassinatos de travestis/mulheres transexuais brasileiras no exterior, sendo 2, na Itália; 2, na Espanha; e 1, no Paraguai.

Perfil

Dentre as 145 pessoas trans assassinadas no ano passado, 34 casos não tinham informações sobre a idade das vítimas. Se considerados apenas os 111 casos com identificação da idade, 90 das vítimas tinham entre 13 e 39 anos, o que representa 81% do total. A idade média das vítimas foi de 30,4 anos. A mais jovem trans assassinada no ano passado foi uma adolescente de 13 anos. “Quando vemos determinadas bandeiras falando de proteção das infâncias, sempre questionamos quais são as infâncias que estão sendo protegidas no país?”, reflete Bruna.

Sobre o contexto social em que viviam as vítimas, a prostituição é a fonte de renda mais frequente. O estudo chama a atenção para o fato de 57% dos assassinados serem de travestis e mulheres trans que atuam como profissionais do sexo, consideradas mais expostas à violência direta, mais estigmatizadas e marginalizadas. “Buscamos, não apenas proporcionar condições seguras para o exercício dessa atividade, mas também criar oportunidades para aquelas que desejam buscar outras formas de emprego ou geração de renda”, propõe o dossiê.

No último ano, dentre os casos de homicídios em que foi possível identificar a raça da vítima, a Antra observou que, pelo menos, 72% das vítimas eram pessoas trans negras (pretas e pardas).

O estudo indica também que uma pessoa trans, que não fez modificações corporais e não expressa sua inconformidade de gênero claramente, não está exposta às mesmas violências que as demais,"porque não confronta a sociedade cisgênero" (quando a identidade de gênero corresponde ao gênero que lhe foi atribuído no nascimento).

“É possível afirmar que tanto a raça quanto a identidade de gênero são fatores de risco de morte para a população trans negra. Sobretudo considerando que são as pessoas trans negras as que menos acessam as tecnologias de gênero, seja por meio da transição social, física, hormonal ou cirúrgica e, por consequência, acabam sendo muito mais facilmente sendo lidas a partir do olhar da cisgeneridade e da patrulha de gênero, como alguém que não pertenceria ao gênero que expressa”, diz o estudo.

Quanto à identidade de gênero, aumentou 4,6% o número de travestis e mulheres trans assassinadas em 2023, na comparação com 2022. Das 145 vítimas de assassinatos localizadas e consideradas na pesquisa, 136 eram travestis/mulheres trans. Já homens trans e pessoas transmasculinas são minoria em crimes de assassinatos: 9 casos.

Perfil dos suspeitos

A maior parte dos suspeitos, em geral, não costumam ter relação direta, social ou afetiva com a vítima, aponta o Dossiê de 2023.

Entre os casos em que os suspeitos foram efetivamente reconhecidos, 11 tinham algum vínculo afetivo com a vítima, como namorado, ex ou marido. Outros 12 casos ocorreram em contextos de programas sexuais contratados pelos suspeitos. Em diversos casos, a pesquisa identificou a narrativa em que os suspeitos tentaram transferir a responsabilidade ou justificar o assassinato, sob alegação de legítima defesa.

O dossiê divulga também dados sobre os meios usados para cometer o assassinato, como tiro, facada, espancamento, estrangulamento, apedrejamento e outros. Os casos ocorrem em sua maioria (54%) com uso excessivo de violência e requintes de crueldade.

Dos 122 casos com informações, 56 (46%) foram cometidos por armas de fogo; 29 (24%) por arma branca; 12 (10%) por espancamento, apedrejamento, asfixia e/ou estrangulamento e 25 (20%) de outros meios, como pauladas, degolamento e corpos carbonizados. Houve, ainda, 24 casos de clara execução, com número elevado de tiros ou a queima-roupa ou de alto número de perfurações por objeto cortante.

Antigênero

O dossiê conclui que a permanência das violências contra a comunidade trans faz parte de um projeto político conservador, que, de acordo com a Antra, tornou-se preocupante para as pautas de interesse desse grupo no Congresso Nacional.

Bruna Benevides rebate o que considera ser um ambiente social e político hostil que tem como alvo as pessoas trans, devido à existência de uma pauta antigênero. “Em 2023, foram mais de 300 projetos de lei que pretendiam institucionalizar a transfobia, no âmbito da Câmara Legislativa Federal. Temos preocupação porque os acenos que esses representantes, que esses políticos e figuras públicas fazem, é que as nossas vidas não importam, o aceno que fala para a juventude é que não há um futuro para elas existirem”, lamenta Bruna.

Subnotificação e impunidade

A Antra aponta ainda a ausência de dados e a dificuldade de acesso a registros de violência LGBTfóbica, somada à subnotificação de casos deste tipo, que prejudica a realização de pesquisas.

Segundo a associação, não existem referências demográficas sobre a população trans brasileira que possibilitem o cálculo da proporção por habitantes, dos casos de violência contra esse público no Brasil. O que se torna um grande desafio na produção de estatísticas, ressalta Bruna.

“O aumento [do número de assassinatos] simboliza também um chamado urgente para que os órgãos de segurança pública em todos os âmbitos: federal, municipal e estadual, se comprometam a ter dados, porque este é o primeiro ponto. O Estado brasileiro não produz dados sobre violência, sobretudo, o assassinato contra a comunidade trans. E a sociedade civil tem que produzi-los”, acrescenta.

A associação destaca ainda a ausência de ações de enfrentamento da violência contra pessoas LGBTQIA+ por parte do Estado brasileiro; a falta de rigor nas investigações policiais de casos de transfobia; a constante ausência, precariedade e fragilidade de dados usada para ocultar ou simular uma diminuição dos casos, na realidade, contribuem para impunidade, que favorece novos assassinatos e gera insegurança na população trans

Fonte: Brasil 247 com agência Brasil

Janja convoca o eleitorado feminino para as urnas: 'as mulheres sabem de suas reais necessidades como cidadãs' (vídeo)


'Mulheres e meninas precisam viver com dignidade', afirmou a primeira-dama. Elas representam mais de 50% dos eleitores no país. Veja algumas estatísticas

Janja (Foto: Claudio Kbene/PR)

A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, destacou nesta segunda-feira (30) como é importante o voto das mulheres nas urnas e defendeu a continuidade de políticas públicas voltadas à redução da desigualdade socioeconômica por conta do gênero. As mulheres representam a maioria do eleitorado brasileiro. Elas somam mais de 81,8 milhões de eleitoras, o que equivale a 52,47% do total - 20 milhões estão na faixa etária entre 45 e 59 anos. Os homens somam quase 74,1 milhões de eleitores (47,51% do eleitorado), conforme o Tribunal Superior Eleitoral. Pela pesquisa, 28.769 entrevistados não informaram o sexo. Comparando por gênero, o número de mulheres de 18 a 24 anos aptas a votar é praticamente igual ao de homens: 9 milhões. No Brasil, o voto é obrigatório a partir dos 18 anos e facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos e jovens com idade entre 16 e 18 anos.

"Começando a semana com esse lembrete importante: no próximo domingo, dia 06, vote nas candidatas do @ptbrasil! Só nós, mulheres, sabemos das nossas reais necessidades como cidadãs e temos a sabedoria, a capacidade e a habilidade para criar políticas públicas que impactam diretamente nas nossas vidas e das nossas famílias. Votar nas candidatas do @ptbrasil para as Prefeituras e Câmaras Municipais é fundamental para construirmos um Brasil mais justo e solidário, no qual mulheres e meninas possam viver com dignidade e respeito", pediu a primeira-dama.

Na avaliação de Isabel Freitas, assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), os números refletem a importância das mulheres no processo eleitoral. Mas, ela alerta para o fato de que, apesar de serem maioria, “elas” ainda representam uma pequena parcela entre as candidaturas.

Em relação aos municípios, quase 62% têm maioria do eleitorado feminino. Por outro lado, os homens formam o maior contingente em 38% dos municípios, ou seja, 2.126 localidades. Maceió é a cidade com maior proporção do eleitorado feminino: 55%.

São Paulo é o estado que lidera em número de eleitoras, mas é o quarto colocado no ranking de maior proporção feminina. Na outra ponta, aparece o Pará com a menor proporção feminina.

Além desses dados, por regiões e idade, a coordenadora técnica do Cfemea ressalta que outras informações, ainda não divulgadas, merecem atenção. E destaca a importância de criar condições para que mulheres possam se eleger.

Ainda de acordo com o levantamento do TSE, o país tem mais de 155 milhões de brasileiros aptos a ir às urnas este ano. Já o número de eleitores cujo voto é facultativo está na casa dos 22 milhões. Também neste caso as mulheres são maioria: 12 milhões.
Governo

Os ministérios das Mulheres e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançaram, em 18 de setembro, o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens, com ações voltadas à ampliação e permanência das mulheres no mercado de trabalho, ascensão a cargos de direção e gestão; e também, ao enfrentamento às discriminações no ambiente de trabalho. A previsão orçamentária do governo federal para execução do plano é de R$ 17 bilhões.

O anúncio ocorreu, em Brasília (DF), durante a divulgação do 2º Relatório de Transparência Salarial, nesta quarta-feira, que aponta que trabalhadoras mulheres ganhavam, em 2023, 20,7% menos do que os homens, em mais de 50 mil empresas com cem ou mais empregados, no Brasil.

No evento, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, explicou que o plano inédito tem como item principal a qualificação das mulheres para estarem em espaços, onde, atualmente, elas não estão, como postos de direção e gestão.

“Precisamos ter decisão das empresas de nos ajudar a fazer isso. Nós queremos entrar na Justiça, não queremos brigar, fazer guerra. Nós queremos discutir conjuntamente com as empresas. E há um grande espaço para fazer esse debate.”

O Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens pode ser acessado neste endereço.

Plano de Igualdade Salarial

Ao todo, o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens tem 79 ações que consideram as desigualdades entre mulheres e homens no mundo do trabalho, considerando questões de raça e etnia, geracional e capacitismo.

As ações estão divididas em três eixos:

1. Acesso e ampliação da participação das mulheres no mundo do trabalho, com 36 ações de enfrentamento às barreiras que impedem as mulheres de acessar o mundo do trabalho em condições de plena igualdade;

2. Permanência das mulheres nas atividades laborais, com 19 ações para reduzir os obstáculos à permanência das mulheres e promover políticas de compartilhamento das responsabilidades familiares; e

3. Ascensão e valorização profissional das mulheres no mundo do trabalho, com 24 ações que visam estimular e criar oportunidades para mulheres jovens acessarem carreiras vinculadas às ciências exatas, como ciências, engenharias e matemática.

As ações também abordam aspectos étnico-raciais e da divisão sexual do trabalho, ou seja, das responsabilidades familiares pelas atividades de cuidado com outras pessoas.

A secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane da Silva, enfatizou que a promoção da igualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho precisa da interação entre o poder público, as empresas, a sociedade civil e o movimento sindical, para cobrarem o cumprimento da legislação que determina igualdade salarial de gênero para o mesmo trabalho. “Para a gente conquistar um país democrático, a gente precisa que as mulheres estejam em todos os lugares, foi nesse sentido que a gente construiu esse plano.”

O acompanhamento, monitoramento e avaliação do conjunto de ações deste plano será feito por um comitê gestor coordenado pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego e composto, também, pelas pastas dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Ministério da Igualdade Racial (MIR) e Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

Grupo de Trabalho Interministerial

O Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens é resultado da construção coletiva feita pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), criado em 2023, formado por 11 ministérios, com participação de representantes de entidades sindicais, do setor empresarial, de instituições públicas e universidades. “Ajudema executar esse plano, para que tenhamos uma sociedade democrática, o que significa ter mulheres ocupando todos os espaços, com igualdade no trabalho, o que é fundamental”, convocou a secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane da Silva.

No evento, a representante da Central dos Sindicato brasileiros (CSB), Maria Abadia de Souza, afirmou que a demanda da Igualdade salarial entre homens e mulheres é uma luta antiga das mulheres trabalhadoras e, por isso, as centrais sindicais estarão mobilizadas para fiscalizar o cumprimento da lei de Igualdade Salarial entre homens e mulheres e do plano lançado.

“A lei e o plano são passos importantes que precisam ser acompanhados para a gente conseguir essa igualdade. Sabemos que há muito a ser feito, então, a luta não termina aqui”, disse a sindicalista.
Metas internacionais

A promoção da igualdade de gênero no trabalho também está prevista no quinto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas(ONU), para 2030, assumido pelo governo do Brasil. A meta é inserir as mulheres e a promover a autonomia econômica, sobretudo das jovens, negras e em situação de pobreza, nas políticas de desenvolvimento econômico e social, contribuindo para a superação da fome e da pobreza.

Os desafios foram assumidos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na presidência rotativa do Brasil do G20, mais especificamente no Grupo de Trabalho de Empoderamento de Mulheres e no Grupo de Trabalho sobre Emprego. O G20 é composto pelos 19 países mais desenvolvidos do globo e dois órgãos regionais, a União Africana e a União Europeia.

O lançamento do Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens ocorreu no Dia Internacional da Igualdade Salarial, instituído pela ONU, em 2019. A representante da ONU Mulheres para o Brasil, Ana Carolina Querino, exaltou o lançamento do plano pelo governo federal. “O lançamento representa a articulação e mobilização necessárias para poder transformar as relações culturais na nossa sociedade”

Fonte: Brasil 247 com agência Brasil

Mísseis são disparados do Líbano contra o norte de Israel após invasão




Estado judeu invadiu o sul do Líbano

Bandeira de Israel (Foto: Reuters/Lisi Niesner)

As Forças de Defesa de Israel (IDF) registraram cerca de 10 projéteis lançados do Líbano para o norte de Israel, informou o exército nesta segunda-feira (30).

"Após os alarmes que soaram na área de Meron, no norte de Israel, aproximadamente 10 projéteis foram identificados cruzando do Líbano", disseram as IDF, em declaração citada pela agência Sputnik.

Foi informado que alguns dos projéteis foram interceptados, enquanto outros caíram em áreas abertas. Não houve registro de vítimas.

As IDF informaram mais cedo nesta segunda-feira que suas forças lançaram ataques terrestres limitados contra alvos do movimento xiita libanês Hezbollah na área fronteiriça do sul do Líbano.

Mais cedo, o gabinete político-militar de Israel aprovou a próxima fase das operações militares na frente libanesa, informou o portal israelense Ynet.

Anteriormente, o exército israelense declarou parte do território ao longo da fronteira com o Líbano como uma zona militar fechada. Ao mesmo tempo, a mídia relatou que as forças israelenses estavam realizando intenso fogo de artilharia nas áreas fronteiriças do Líbano, e o exército libanês havia se retirado de várias posições no sul do país.

A Agence France-Presse, citando o Departamento de Estado dos EUA, informou que Israel está atualmente conduzindo operações limitadas contra o movimento Hezbollah no Líbano.

A Força Aérea e a artilharia israelense estão apoiando as forças terrestres das IDF durante a operação, atacando alvos militares, informou.

Mais cedo, a NBC News informou nesta segunda-feira, citando um oficial dos EUA, que Israel já lançou operações de reconhecimento no Líbano, incluindo pequenas missões terrestres envolvendo forças especiais. Integrantes do Hezbollah reagiram e atacaram tropas israelenses em uma faixa florestal na zona de fronteira, informou o movimento em comunicado, citado pela agência Sputnik.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Quaest aponta triplo empate em São Paulo: Nunes 24%, Boulos 23% e Marçal 21%

Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes e Pablo Marçal: triplo empate técnico

Uma pesquisa da Quaest divulgada nesta segunda-feira (30) revela que Ricardo Nunes (MDB) lidera com 24%, seguido de perto por Guilherme Boulos (PSOL), com 23%, e Pablo Marçal (PRTB), com 21%, configurando um empate técnico entre os três na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Em relação ao levantamento anterior, realizado em 24 de setembro, Nunes caiu um ponto percentual, passando de 25% para 24%, Boulos manteve os mesmos 23%, e Marçal subiu um ponto, de 20% para 21%.

Tabata Amaral (PSB) cresceu de 8% para 10%, enquanto José Luiz Datena (PSDB) permaneceu com 6%, mantendo ambos em empate técnico dentro da margem de erro.

A pesquisa, realizada entre os dias 27 e 29 de setembro, entrevistou presencialmente 1.800 pessoas acima de 16 anos. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o levantamento foi encomendado pela TV Globo e registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP-01233/2024. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Confira os resultados:

• Ricardo Nunes (MDB): 24% (era 25% em 24 de setembro)
• Guilherme Boulos (PSOL): 23% (mantendo os 23%)
• Pablo Marçal (PRTB): 21% (subiu de 20%)
• Tabata Amaral (PSB): 10% (subiu de 8%)
• José Luiz Datena (PSDB): 6% (manteve os 6%)
• Marina Helena (Novo): 2% (manteve os 2%)
• Bebeto Haddad (Democracia Cristã): 0% (não pontuou)
• João Pimenta (PCO): 0% (não pontuou)
• Ricardo Senese (Unidade Popular): 0% (não pontuou)
• Altino Prazeres (PSTU): 0% (não pontuou)
• Indecisos: 6% (era 7%)
• Branco/nulo/não vai votar: 8% (era 9%)

Fonte: DCM

Intelectuais, empresários e artistas assinam manifesto pelo voto útil em Boulos

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos. Imagem: reprodução.

Para evitar que o segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo seja disputando entre Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), um grupo de artistas e intelectuais – também reúne juristas, jornalistas e empresários – lançou um manifesto nesta segunda (30), incentivando o voto útil no candidato Guilherme Boulos (PSOL).

“A frente ampla que impediu [Jair] Bolsonaro de permanecer no poder precisa se levantar novamente para evitar que este segundo turno de consagração do bolsonarismo aconteça”, afirma o manifesto.

Entre os signatários do documento estão nomes de destaque da música, das artes e da academia: Alexandre Martins Fontes, André Abujamra, André Singer, Arnaldo Antunes, Arrigo Barnabé, Beatriz Bracher, Bernardo Carvalho, Bob Wolfenson, Carla Camuratti, Celso Antonio Bandeira de Mello, Denise Fraga, Eugênio Bucci, Fernanda Diamant, Fernando Limongi, Fernando Meirelles, Ivo Herzog, José Miguel Wisnik, Juca Kfouri, Lilia e Luiz Schwarcz, Maria Cristina Mendonça de Barros, Marilena Chauí, Milton Hatoum, Nando Reis, Raí, Renato Janine Ribeiro, Roberto Schwarz, Sidarta Ribeiro e Zeca Camargo.

A atriz Denise Fraga, o apresentador Zeca Camargo, o músico Nando Reis e o jornalista Juca Kfouri são alguns dos signatários do manifesto pró-Boulos. Fotomontagem

A ação de criar o manifesto também vem da preocupação do que anda sendo apontado pelas pesquisas. O DataFolha apurou Nunes com 27%, disputando a liderança com Boulos, com 25%. No entanto, o ex-coach oscilou de 19% para 21%, no limite do empate técnico pelo segundo lugar.


Confira abaixo o texto manifesto completo:

“Em poucos dias iremos às urnas definir o futuro das nossas cidades. Serão as primeiras eleições depois de o Brasil ter vivido uma das jornadas democráticas mais importantes de sua história: a construção de uma ampla frente em defesa da democracia nas eleições presidenciais de 2022.

A vitória foi grande, mas não definitiva. O bolsonarismo se reorganizou e continua ativo, sem recuar um milímetro em seu programa, cujo cerne é destruir os direitos mais básicos da república brasileira.

Neste exato momento, bolsonaristas de todo o país se articulam para transformar o próximo domingo em um momento de virada, que elegeria candidatos bolsonaristas em muitas capitais do país. Esse bloco antidemocrático tem dois objetivos: dar uma grande demonstração de força e colocar as máquinas de muitas prefeituras importantes a serviço da candidatura presidencial do bolsonarismo em 2026.


A situação de São Paulo — a maior cidade do país — é especialmente preocupante, porque estamos diante do risco de dois candidatos bolsonaristas passarem ao segundo turno: Pablo Marçal e Ricardo Nunes. Um resultado como este representaria a consagração, pelo voto popular, da violência política, da defesa da tortura, do negacionismo científico, da destruição de direitos, do descaso com os mais pobres, do desprezo com a cultura, com as minorias e com a democracia além do vasto programa de destruição do meio ambiente.

A frente ampla que impediu Bolsonaro de permanecer no poder precisa se levantar novamente para evitar que este segundo turno de consagração do bolsonarismo aconteça.

Quando olhamos para as pesquisas, fica evidente que o candidato que reúne as melhores condições de evitar o desfecho trágico de um segundo turno entre dois bolsonaristas é Guilherme Boulos. Parte dos signatários deste manifesto tem preferência por outras candidaturas e só votaria em Boulos no segundo turno, mas reconhece que estamos diante de um risco que o país não pode correr.

Diante disso, fazemos um chamado a todas as pessoas comprometidas com a empatia, a democracia, a humanidade e o futuro para que votemos, já neste domingo, em Guilherme Boulos.”

Fonte: DCM

É preciso criar condições para uma conversa com a Venezuela, diz Lula


De acordo com Lula, o Brasil e a Colômbia tem feito gestões diplomáticas no país

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a abertura do Seminário Empresarial México-Brasil. Cidade do México (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que é preciso criar condições para uma conversa com o governo da Venezuela, e que Brasil e Colômbia tem feito gestões diplomáticas no país.

"No momento certo a gente vai discutir. Eu tenho muito interesse que a Venezuela volte à normalidade democrática, é um país que eu tenho boa relação, é um país que tem 1.600 km de fronteira com Brasil, é um país que eu desejo que esteja em paz, então tenho interesse. Mas é preciso criar as condições para que a gente possa conversar", defendeu Lula em entrevista no México, onde está para participar da posse de Claudia Sheinbaum na Presidência do país.

Desde o início da crise venezuelana, o presidente Nicolás Maduro pediu uma conversa com Lula, mas o presidente brasileiro não quis marcar sem antes um sinal de que o venzuelano estaria disposto a negociar com a oposição, o que até hoje não aconteceu.

Ao contrário, o governo venezuelano endureceu a perseguição a oposicionistas, levando o candidato presidencial Edmundo González a buscar asilo na Espanha. Recentemente, em um movimento até agora incompreendido pelo governo brasileiro, a Venezuela retirou a autorização para que o Brasil administrasse a embaixada da Argentina em Caracas, depois da expulsão dos diplomatas argentinos.

Na entrevista, Lula foi cobrado por não ter falado da crise venezuelana durante seu discurso nas Nações Unidas, na semana passada, apesar de ser o maior problema na América Latina atualmente.

"Por que eu tenho que falar da Venezuela em todo lugar? Eu falo o que me interessa falar. O discurso que eu queria fazer era aquele, e foi muito bom o discurso", disse Lula, acrescentando depois que tem "muita preocupação com a Venezuela há muito tempo, não é de agora. Porque quanto mais em paz estiver a Venezuela mas em paz estará a América do Sul".

Fonte: Brasil 247

Quaest no Recife: prefeito João Campos continua em primeiro lugar, com 75% dos votos



Na segunda posição ficou Gilson Machado (PL)

João Campos (Foto: Divulgação)

A pesquisa Quaest, divulgada nesta segunda-feira (30), mostrou que o prefeito do Recife, João Campos (PSB), tem 75% dos votos. Em segundo lugar ficou Gilson Machado (PL), com 11%.

Os candidatos Daniel Coelho (PSD) e Dani Portela (PSOL) obtiveram 3% cada. Técio Teles (Novo) conseguiu 1%. Ludmila Outtes (UP) registrou 0%. Simone Fontana (PSTU) e Victor Assis (PCO) não foram mencionados.

Os indecisos representaram 2% das intenções de voto. Os eleitores que disseram votar em branco, nulo ou não deram voto em candidatura alguma somaram 5%.

Foram entrevistados 900 eleitores na capital pernambucana entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Encomendada pela TV Globo, a pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o nº PE-04873/2024.

Fonte: Brasil 247

Quaest em BH: Tramonte soma 27% das intenções, Engler 21% e Noman 20%


Com uma margem de erro de três pontos percentuais, Tramonte e Engler estão tecnicamente empatados
Mauro Tramonte (Foto: Reprodução (YT))


A pesquisa Quaest, divulgada nesta segunda-feira (30), aponta Mauro Tramonte (Republicanos) com 27% das intenções de voto para a Prefeitura de Belo Horizonte. Bruno Engler (PL) aparece com 21%, enquanto Fuad Noman (PSD) registra 20%. Com uma margem de erro de três pontos percentuais, Tramonte e Engler estão tecnicamente empatados, e Noman também empata tecnicamente com Engler.

Na sequência, Duda Salabert (PDT) tem 8%, Gabriel (MDB) e Rogerio Correia (PT) aparecem empatados com 5% cada, e Carlos Viana (Podemos) tem 2%. Indira Xavier (UP), Lourdes Francisco (PCO) e Wanderson Rocha (PSTU) não pontuaram. Os indecisos somam 6%, e outros 6% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo.

No cenário espontâneo, onde os eleitores não recebem uma lista de candidatos, 47% ainda se declaram indecisos. Nesse contexto, Engler lidera com 17%, seguido por Noman e Tramonte, ambos com 12%.

A pesquisa, contratada pela Globo, entrevistou 1.002 eleitores entre os dias 27 e 29 de setembro e tem um nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no TSE sob o número MG-09740/2024.

Fonte: Brasil 247

Com 63% dos votos válidos, Eduardo Paes venceria no primeiro turno, aponta pesquisa Quaest



O resultado da pesquisa induzida mostra Paes com 53% das intenções de voto. Alexandre Ramagem (PL) e Tarcísio Motta (PSOL) têm 20% e 6% respectivamente


Contratada pela Globo e divulgada nesta segunda-feira (30), a nova pesquisa Quaest com as intenções de voto para a Prefeitura do Rio de Janeiro aponta que Eduardo Paes (PSD) venceria no primeiro turno com 63% dos votos válidos; Alexandre Ramagem tem 23%.

O resultado da pesquisa induzida mostra Paes com 53% das intenções de voto. O candidato à reeleição oscilou 4 pontos percentuais para baixo em relação à sondagem anterior, de 18 de setembro. Alexandre Ramagem (PL) e Tarcísio Motta (PSOL) oscilaram 2 pontos para cima e foram a 20% e 6%.

Esses números se referem a um cenário estimulado, em que são apresentadas opções para o entrevistado.

A pesquisa entrevistou presencialmente 1.140 eleitores de 16 anos ou mais no Rio, entre 27 e 29 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral e protocolada com o número: RJ–00566/2024. O nível de confiança é de 95%.

Não foi feita uma simulação de 2º turno.

Intenção de voto para prefeito do Rio (estimulada)

● Eduardo Paes (PSD): 53% (tinha 57% em 18/9, 64% em 11/9, 60% em agosto, 49% em julho e 51% em junho);

● Alexandre Ramagem (PL): 20% (tinha 18% em 18/9, 13% em 11/9, 9% em agosto, 13% em julho e 11% em junho);

●Tarcísio Motta (PSOL): 6% (tinha 4% em 11 e 18/9, 5% em agosto, 7% em julho e 8% em junho);

● Marcelo Queiroz (PP): 2%; (tinha 1% em 18/9, 1% em 11/9, 1% em agosto, 2% em julho e 2% em junho);

● Carol Sponza (Novo): 1% (tinha 0% em 18/9, 1% em 1/9, X% em agosto, 1% em julho);

● Cyro Garcia (PSTU): 1% (tinha 2% em 18/9, 1% em 11/9, 3% em agosto, 3% em julho);

● Rodrigo Amorim (União Brasil): 1% (tinha 1% em 11/9, 1% em 18/9, 1% em agosto, 3% em julho e 4% em junho);

● Juliete Pantoja (UP): 0% (tinha 1% em 18/9, 1% em 11/9, 1% em agosto, 2% em julho);

● Henrique Simonard (PCO): – % (tinha 0% nas pesquisas anteriores);

● Em branco/nulo/nenhum: 1% (era 10% em 18/9, 8% em 11/9, 13% em agosto, 15% em julho e 20% em junho);

● Indecisos: 5% (era 6% em 18/9, 6% em 11/9, 6% em agosto, 4% em julho e 4% em junho);


Pesquisa espontânea

No cenário em que o entrevistado não tem acesso à lista de candidatos, o cenário é este:

● Eduardo Paes (PSD): 34%
● Alexandre Ramagem (PL): 14%
● Tarcísio Motta (PSOL): 4%
● Carol Sponza (Novo): 0%
● Cyro Garcia (PSTU): 0%
● Juliete Pantoja (UP): 0%
● Marcelo Queiroz (PP): 0%
● Rodrigo Amorim (União): 0%
● Indecisos: 43%
● Branco/Nulo/Não vai votar: 5%

31% ainda podem mudar de voto.

Na análise de decisão do voto, quando o entrevistado é perguntado se a escolha apontada no cenário estimulado é definitiva ou ainda pode mudar, 68% dos eleitores dizem que a escolha é definitiva, enquanto 31% dizem que a escolha ainda pode mudar.

Entre eleitores do atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), 70% dizem que a escolha é definitiva, enquanto 30% dizem que a escolha ainda pode mudar.

No caso dos eleitores do Ramagem, 79% dizem que a escolha é definitiva e 21% afirmam que ainda podem mudar.

Rejeição

O candidato com maior rejeição foi Cyro Garcia, do PSTU, com 50% de rejeição; seguido por Tarcísio Motta (PSOL), com 40%; Alexandre Ramagem (PL), 39% e Marcelo Queiroz (Progressistas), com 32%. Veja os números:

● Cyro Garcia (PSTU) – 50% (eram 49% em 18 de setembro)
● Tarcísio Motta (PSOL) – 40% (43%)
● Alexandre Ramagem (PL) – 39% (36%)
● Marcelo Queiroz(PP) – 32% (34%)
● Rodrigo Amorim (União) – 31% (28%)
● Eduardo Paes (PSD) – 31% (28%)
● Juliete Pantoja (UP)- 16% (12%)
● Henrique Simonard (PCO) – 11% (12%)
● Carol Sponza (Novo)- 13% (12%)

Conhecimento e potencial de voto

A pesquisa também mediu o nível de conhecimento dos candidatos pelos entrevistados, perguntando quem o entrevistado conhece e poderia votar. Paes foi o candidato que obteve maior índice, com 66%. Veja abaixo:

● Eduardo Paes – 66% (eram 68% em 18 de setembro)
● Alexandre Ramagem – 29% (27%)
● Tarcísio Motta – 24% (20%)
● Marcelo Queiroz – 13% (8%)
● Cyro Garcia – 13% (12%)
● Rodrigo Amorim – 8% (9%)
● Carol Sponza – 4% (3%)
● Juliete Pantoja – 3% (3%)
● Henrique Simonard – 2% (2%)

Desconhecimento

Sobre os candidatos sobre os quais os entrevistados disseram não conhecer, Henrique Simonard, do PCO, foi a que teve maior índice, com 86%. Veja, abaixo, todos os números:

● Henrique Simonard – 86% (85%)
● Carol Sponza – 83% (84%)
● Juliete Pantoja – 81% (82%)
● Rodrigo Amorim – 60% (62%)
● Marcelo Queiroz – 54% (56%)
● Cyro Garcia – 35% (37%)
● Tarcísio Motta – 34% (36%)
● Alexandre Ramagem – 31% (35%)
● Eduardo Paes (PSD): 1% (2%)

Avaliação do governo Paes

Pesquisa apontou também que 52% dos eleitores cariocas avaliam o governo de Eduardo Paes (PSD) como positivo. Outros 31% avaliam o atual mandato do prefeito como regular e 13%, como negativo.

Ao todo, 4% dos entrevistados não responderam ou não souberam responder.

Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 11 de agosto, Paes viu sua avaliação positiva oscilar um ponto percentual para cima. A negativa oscilou de 15% para 13%, e a regular se manteve em 31%.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

VÍDEO – Marçal chama Tabata de “talarica” por namoro com João Campos: “Destruiu um sonho”

João Campos, prefeito de Recife, e a deputada federal Tabata Amaral. Eles namoram desde 2019. Foto: reprodução

O candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) chamou Tabata Amaral (PSB) de “talarica” durante uma entrevista nesta segunda-feira (30). O termo, que faz referência a uma traição, foi utilizado pelo ex-coach para acusar a deputada federal de ter “destruído o sonho de uma mulher” ao iniciar um relacionamento com o prefeito de Recife, João Campos (PSB), que anteriormente havia sido noivo de Lara Santana.

“Você destruiu o sonho de uma mulher que tinha sete anos de namoro”, disse sobre o novo relacionamento de quatro anos. Segundo ele, Tabata tenta “vender uma pureza” aos eleitores enquanto teria agido de forma desrespeitosa com Lara. “Eu só tenho a dizer que você é uma talarica, Tabata. Você tinha que respeitar as mulheres”, disparou.

A candidata do PSB já falou publicamente sobre como conheceu Campos. Segundo ela, os dois se aproximaram enquanto trabalhavam juntos em 2019 na criação de uma comissão externa da Câmara dos Deputados para fiscalizar o Ministério da Educação.

A deputada relatou em suas redes sociais que a relação começou como uma amizade e que foi surpreendida quando João se declarou durante um jantar. “Meu amigo, de onde veio isso? Eu não estava preparada”, comentou ela com humor.

Fonte: DCM

“Efeito Marçal” obriga Globo a fazer mudanças para debates; veja quais

Pablo Marçal (PRTB) esbravejando durante o debate realizado pela RedeTV!. Foto: Zanone Fraissat/Folhapress

Na próxima quinta-feira (3), a TV Globo realizará debates eleitorais em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, marcando o último encontro entre os candidatos antes do primeiro turno das eleições. Em resposta ao “efeito Marçal”, que gerou cadeirada, discussões e soco em eventos anteriores, a emissora prepara regras mais rígidas.

As campanhas dos candidatos foram informadas sobre as mudanças, que visam garantir a ordem e evitar tumultos, especialmente após os incidentes envolvendo o candidato Pablo Marçal, do PRTB, em debates anteriores.

A Globo ainda não confirmou os convidados, mas a tendência é que chame os nomes mais mencionados nas pesquisas eleitorais. Além do ex-coach, Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB) devem participar do pleito. A dúvida é sobre a presença de Marina Helena (Novo), que já foi ignorada por outras organizações.

O formato sem plateia já foi adotado nas eleições de 2020 e 2022, quando a pandemia de Covid-19 e o acirramento das disputas presidenciais, como a de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), justificaram a ausência de público.

Desde o início da campanha, o ex-coach tem sido protagonista de confusões em quase todos os debates. Em um deles, ele provocou Datena e acabou levando uma cadeirada do apresentador. Em outro episódio, um assessor de Marçal agrediu o marqueteiro do prefeito de São apulo, Ricardo Nunes.
Os seis candidatos melhor posicionados nas pesquisas de São Paulo: Tabata (PSB), Boulos (PSOL), Marçal (PRTB), Datena (PSDB), Nunes (MDB) e Marina (Novo). Foto: reprodução

Além das agressões físicas, os confrontos verbais também foram frequentes. Para evitar novos problemas, os candidatos serão obrigados a se referir uns aos outros apenas pelos nomes, sem apelidos, e qualquer descumprimento dessa regra resultará em advertências, perda de tempo de fala e, em casos mais graves, expulsão do debate.

Marçal, por exemplo, foi expulso do debate do Flow, uma semana atrás, por desrespeitar as regras, dando início ao tumultuo que culminou na agressão de Nahuel Medina, seu assessor, em Duda Lima, marqueteiro de Nunes.

Além disso, a emissora decidiu limitar o número de assessores presentes no estúdio. Em São Paulo, apenas um funcionário por candidato será permitido dentro do estúdio, enquanto os demais deverão permanecer em outras áreas da emissora. Normalmente, dois acompanhantes são autorizados a estar no ambiente do debate.

Fonte: DCM

Justiça Eleitoral recebe 68 mil denúncias de propaganda irregular



Desvio mais relatado é a fixação irregular de cartazes

Cavaletes, bonecos e cartazes são permitidos durante a campanha eleitoral, desde que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil


A Justiça Eleitoral recebeu cerca de 68 mil denúncias de propaganda eleitoral irregular de candidatos aos cargos de prefeito e vereador em todo o país. As queixas foram feitas por meio do aplicativo Pardal, no qual o eleitor pode denunciar condutas ilegais das campanhas.

O desvio mais relatado envolve a fixação ilegal de cartazes e faixas (11,8 mil), seguido por uso de bem público para promoção de candidato (10,9 mil) e propaganda irregular na internet (8,4 mil).

O estado de São Paulo lidera o número de denúncias. Foram recebidas cerca de 13.094. Em seguida aparecem Minas Gerais (10.128), Rio Grande do Sul (6.842) e Paraná (5.427).

Nas eleições municipais de 2020, a Justiça Eleitoral recebeu 105 mil denúncias nos dois turnos de votação.
Como denunciar

O eleitor pode denunciar irregularidades na propaganda eleitoral por meio do aplicativo Pardal, desenvolvido pela Justiça Eleitoral e que está disponível gratuitamente nas lojas virtuais de aplicativos Apple e Android.

O primeiro turno das eleições será dia 6 de outubro. Pelas regras eleitorais, somente cidades com mais de 200 mil eleitores, onde os candidatos à prefeitura não alcançarem maioria dos votos (metade mais um) no primeiro turno, podem ter disputa para o segundo turno, que está marcado para 27 de outubro. Não há segundo turno para a disputa dos cargos de vereadores.

Fonte: Agência Brasil

Faria Lima não tolera crescimento da economia e exige mais juros para sabotar o país, diz Gleisi Hoffmann


De acordo com o Relatório de Inflação (RI), mais de 80% das negociações salariais coletivas realizadas até agosto superaram a inflação
Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

 O crescimento dos salários aponta para um cenário de aquecimento do mercado de trabalho, informou o Relatório de Inflação (RI), divulgado pelo Banco Central (BC) na última semana.

De acordo com o documento, mais de 80% das negociações salariais coletivas realizadas até agosto superaram a inflação, em comparação com 67% em 2023. O relatório ainda destaca que esses números se aproximam “dos níveis do início da década anterior, quando o mercado de trabalho estava bastante aquecido”.

Nesta segunda-feira (30), a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, celebrou os resultados da economia em uma publicação na rede social Bluesky, enfatizando a importância da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na postagem, ela também criticou o aumento dos juros.

“Mais de 80% das negociações salariais resultaram em aumentos acima da inflação. É a economia voltando a crescer, fortalecendo o lado dos trabalhadores e das famílias. Foi para isso que fizemos o L, mas a Faria Lima não tolera e exige mais juros, para sabotar o país”, afirmou.

Em 18 de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, elevando a Selic para 10,75%.

Fonte: Brasil 247

Proibir a propaganda é a forma mais eficaz de enfrentar o vício em apostas, diz Gleisi Hoffmann


Empresas de apostas online esportivas têm intensificado os investimentos no Brasil
Gleisi Hoffmann (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

 Empresas globais de apostas esportivas estão intensificando os investimentos no Brasil, especialmente em mídia e tecnologia, com o objetivo de expandir suas bases de clientes. Conforme relatado pelo site Valor Econômico, os investimentos têm impactado os resultados financeiros das companhias, que acabam operando com prejuízo no país.

“O jornal O Valor [Econômico] informou que as grandes empresas de apostas estão investindo tanto em publicidade para conquistar o mercado brasileiro que registram até prejuízo inicial”, escreveu nesta segunda-feira (30) a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, na rede social Bluesky. “É a maior evidência de que proibir propaganda é a forma mais eficaz de enfrentar a indução ao vício e ameaça da jogatina às famílias e à economia”.

Na semana anterior, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, também chamou atenção para o vício em apostas online, classificando-o como uma "pandemia" e afirmando que ele precisa ser enfrentado com a mesma seriedade que o tabagismo. Segundo estimativas do Banco Central, empresas de apostas online receberam aproximadamente R$ 3 bilhões via transferências Pix, somente em agosto, provenientes de beneficiários do Bolsa Família.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Valor Econômico

Felipe Neto é condenado a indenizar Lira em R$ 20 mil após chamar deputado de ‘excrementíssimo’


16ª Vara Cível de Brasília considerou que o ataque contra o presidente da Câmara tem potencial ofensivo
Arthur Lira e Felipe Neto (Foto: Agência Câmara I Divulgação)

O juiz Cleber de Andrade Pinto, da 16ª Vara Cível de Brasília, condenou o influenciador digital Felipe Neto a pagar R$ 20 mil em indenização por danos morais ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em ação movida pelo deputado alagoano após o youtuber o chamar de “excrementíssimo” durante um evento na Câmara, em abril deste ano, informou a rádio Itatiaia.

O magistrado considerou que a expressão usada contra o presidente da Câmara tem potencial ofensivo. “A expressão dirigida a um parlamentar, que é o presidente da casa, tem potencial lesivo e pode macular a pessoa do autor de forma indelével, com uso pejorativo em seu desfavor. De modos que restou configurado abuso do direito de livre manifestação do pensamento, restando clara a intenção do requerido em atingir a pessoa do autor, causando-lhe danos de ordem moral”, afirma a decisão.

Fonte: Brasil 247

Cuba diz à ONU que somente a superação do capitalismo pode salvar a humanidade


‘Cuba continuará a defender seu direito soberano à independência e a construir o socialismo’, afirmou o chanceler Bruno Rodriguez
Bruno Rodriguez (Foto: ONU)

Brasil de Fato - O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodriguez, advertiu no sábado (28/09), na Assembleia Geral da ONU, sobre as “doutrinas militares agressivas de dominação, expansionismo e supremacismo” que estariam “minando a paz e a segurança internacionais”. Observando que o aumento vertiginoso dos gastos militares globais constitui um “perigo de uma hecatombe nuclear” que considerou “real e imediato”.

“Pelo nono ano consecutivo, os gastos militares globais estão aumentando, atingindo um recorde de US$ 2,44 trilhões (mais de R$ 13 trilhões) em 2023, inclusive no desenvolvimento de armas nucleares”, destacou, afirmando que “não haverá paz sem desenvolvimento”.

No contexto em que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável não serão alcançados, o chanceler cubano criticou setores políticos que tentam ignorar os acordos supranacionais.

“As crises são estruturais, determinadas pelo sistema imperialista e pela ordem internacional que nos é imposta. Nenhum problema será resolvido minando o caráter intergovernamental das Nações Unidas, como alguns querem, ou enfraquecendo seu papel essencial na promoção do desenvolvimento sustentável para todos”, enfatizou.

Entre as “crises estruturais”, citou a crescente desigualdade e o “avanço inexorável” das mudanças climáticas. Considerou que a crise multidimensional em que o planeta se encontra “confirma a tese de 1992 do presidente Fidel Castro Ruz”, quando em um famoso discurso no Rio de Janeiro disse que “uma importante espécie biológica corre o risco de desaparecer: o homem”.

“Somente a superação do imperialismo e do capitalismo e, nesse processo, a fundação de uma nova ordem internacional podem salvá-lo definitivamente”, assegurou o chanceler cubano.

“Uma ordem internacional justa e democrática que garanta a paz e “o equilíbrio do mundo”, o exercício do direito ao desenvolvimento por parte de todos os Estados; em condições de igualdade soberana, que amplie e fortaleça a participação e a representação dos países em desenvolvimento nos processos de governança, tomada de decisões e formulação de políticas em nível global; que proporcione o bem comum e a prosperidade de todos os povos, em harmonia com a natureza e o manejo sustentável dos recursos naturais, e que assegure o exercício de todos os direitos humanos para todas as pessoas”.

O bloqueio como uma forma de guerra - Rodriguez disse que o bloqueio imposto pelos Estados Unidos contra Cuba “foi concebido como uma de suas principais armas de agressão para destruir a economia cubana”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato