segunda-feira, 30 de setembro de 2024

VÍDEO – Marçal chama Tabata de “talarica” por namoro com João Campos: “Destruiu um sonho”

João Campos, prefeito de Recife, e a deputada federal Tabata Amaral. Eles namoram desde 2019. Foto: reprodução

O candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) chamou Tabata Amaral (PSB) de “talarica” durante uma entrevista nesta segunda-feira (30). O termo, que faz referência a uma traição, foi utilizado pelo ex-coach para acusar a deputada federal de ter “destruído o sonho de uma mulher” ao iniciar um relacionamento com o prefeito de Recife, João Campos (PSB), que anteriormente havia sido noivo de Lara Santana.

“Você destruiu o sonho de uma mulher que tinha sete anos de namoro”, disse sobre o novo relacionamento de quatro anos. Segundo ele, Tabata tenta “vender uma pureza” aos eleitores enquanto teria agido de forma desrespeitosa com Lara. “Eu só tenho a dizer que você é uma talarica, Tabata. Você tinha que respeitar as mulheres”, disparou.

A candidata do PSB já falou publicamente sobre como conheceu Campos. Segundo ela, os dois se aproximaram enquanto trabalhavam juntos em 2019 na criação de uma comissão externa da Câmara dos Deputados para fiscalizar o Ministério da Educação.

A deputada relatou em suas redes sociais que a relação começou como uma amizade e que foi surpreendida quando João se declarou durante um jantar. “Meu amigo, de onde veio isso? Eu não estava preparada”, comentou ela com humor.

Fonte: DCM

“Efeito Marçal” obriga Globo a fazer mudanças para debates; veja quais

Pablo Marçal (PRTB) esbravejando durante o debate realizado pela RedeTV!. Foto: Zanone Fraissat/Folhapress

Na próxima quinta-feira (3), a TV Globo realizará debates eleitorais em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, marcando o último encontro entre os candidatos antes do primeiro turno das eleições. Em resposta ao “efeito Marçal”, que gerou cadeirada, discussões e soco em eventos anteriores, a emissora prepara regras mais rígidas.

As campanhas dos candidatos foram informadas sobre as mudanças, que visam garantir a ordem e evitar tumultos, especialmente após os incidentes envolvendo o candidato Pablo Marçal, do PRTB, em debates anteriores.

A Globo ainda não confirmou os convidados, mas a tendência é que chame os nomes mais mencionados nas pesquisas eleitorais. Além do ex-coach, Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB) devem participar do pleito. A dúvida é sobre a presença de Marina Helena (Novo), que já foi ignorada por outras organizações.

O formato sem plateia já foi adotado nas eleições de 2020 e 2022, quando a pandemia de Covid-19 e o acirramento das disputas presidenciais, como a de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), justificaram a ausência de público.

Desde o início da campanha, o ex-coach tem sido protagonista de confusões em quase todos os debates. Em um deles, ele provocou Datena e acabou levando uma cadeirada do apresentador. Em outro episódio, um assessor de Marçal agrediu o marqueteiro do prefeito de São apulo, Ricardo Nunes.
Os seis candidatos melhor posicionados nas pesquisas de São Paulo: Tabata (PSB), Boulos (PSOL), Marçal (PRTB), Datena (PSDB), Nunes (MDB) e Marina (Novo). Foto: reprodução

Além das agressões físicas, os confrontos verbais também foram frequentes. Para evitar novos problemas, os candidatos serão obrigados a se referir uns aos outros apenas pelos nomes, sem apelidos, e qualquer descumprimento dessa regra resultará em advertências, perda de tempo de fala e, em casos mais graves, expulsão do debate.

Marçal, por exemplo, foi expulso do debate do Flow, uma semana atrás, por desrespeitar as regras, dando início ao tumultuo que culminou na agressão de Nahuel Medina, seu assessor, em Duda Lima, marqueteiro de Nunes.

Além disso, a emissora decidiu limitar o número de assessores presentes no estúdio. Em São Paulo, apenas um funcionário por candidato será permitido dentro do estúdio, enquanto os demais deverão permanecer em outras áreas da emissora. Normalmente, dois acompanhantes são autorizados a estar no ambiente do debate.

Fonte: DCM

Justiça Eleitoral recebe 68 mil denúncias de propaganda irregular



Desvio mais relatado é a fixação irregular de cartazes

Cavaletes, bonecos e cartazes são permitidos durante a campanha eleitoral, desde que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil


A Justiça Eleitoral recebeu cerca de 68 mil denúncias de propaganda eleitoral irregular de candidatos aos cargos de prefeito e vereador em todo o país. As queixas foram feitas por meio do aplicativo Pardal, no qual o eleitor pode denunciar condutas ilegais das campanhas.

O desvio mais relatado envolve a fixação ilegal de cartazes e faixas (11,8 mil), seguido por uso de bem público para promoção de candidato (10,9 mil) e propaganda irregular na internet (8,4 mil).

O estado de São Paulo lidera o número de denúncias. Foram recebidas cerca de 13.094. Em seguida aparecem Minas Gerais (10.128), Rio Grande do Sul (6.842) e Paraná (5.427).

Nas eleições municipais de 2020, a Justiça Eleitoral recebeu 105 mil denúncias nos dois turnos de votação.
Como denunciar

O eleitor pode denunciar irregularidades na propaganda eleitoral por meio do aplicativo Pardal, desenvolvido pela Justiça Eleitoral e que está disponível gratuitamente nas lojas virtuais de aplicativos Apple e Android.

O primeiro turno das eleições será dia 6 de outubro. Pelas regras eleitorais, somente cidades com mais de 200 mil eleitores, onde os candidatos à prefeitura não alcançarem maioria dos votos (metade mais um) no primeiro turno, podem ter disputa para o segundo turno, que está marcado para 27 de outubro. Não há segundo turno para a disputa dos cargos de vereadores.

Fonte: Agência Brasil

Faria Lima não tolera crescimento da economia e exige mais juros para sabotar o país, diz Gleisi Hoffmann


De acordo com o Relatório de Inflação (RI), mais de 80% das negociações salariais coletivas realizadas até agosto superaram a inflação
Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

 O crescimento dos salários aponta para um cenário de aquecimento do mercado de trabalho, informou o Relatório de Inflação (RI), divulgado pelo Banco Central (BC) na última semana.

De acordo com o documento, mais de 80% das negociações salariais coletivas realizadas até agosto superaram a inflação, em comparação com 67% em 2023. O relatório ainda destaca que esses números se aproximam “dos níveis do início da década anterior, quando o mercado de trabalho estava bastante aquecido”.

Nesta segunda-feira (30), a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, celebrou os resultados da economia em uma publicação na rede social Bluesky, enfatizando a importância da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na postagem, ela também criticou o aumento dos juros.

“Mais de 80% das negociações salariais resultaram em aumentos acima da inflação. É a economia voltando a crescer, fortalecendo o lado dos trabalhadores e das famílias. Foi para isso que fizemos o L, mas a Faria Lima não tolera e exige mais juros, para sabotar o país”, afirmou.

Em 18 de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, elevando a Selic para 10,75%.

Fonte: Brasil 247

Proibir a propaganda é a forma mais eficaz de enfrentar o vício em apostas, diz Gleisi Hoffmann


Empresas de apostas online esportivas têm intensificado os investimentos no Brasil
Gleisi Hoffmann (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

 Empresas globais de apostas esportivas estão intensificando os investimentos no Brasil, especialmente em mídia e tecnologia, com o objetivo de expandir suas bases de clientes. Conforme relatado pelo site Valor Econômico, os investimentos têm impactado os resultados financeiros das companhias, que acabam operando com prejuízo no país.

“O jornal O Valor [Econômico] informou que as grandes empresas de apostas estão investindo tanto em publicidade para conquistar o mercado brasileiro que registram até prejuízo inicial”, escreveu nesta segunda-feira (30) a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, na rede social Bluesky. “É a maior evidência de que proibir propaganda é a forma mais eficaz de enfrentar a indução ao vício e ameaça da jogatina às famílias e à economia”.

Na semana anterior, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, também chamou atenção para o vício em apostas online, classificando-o como uma "pandemia" e afirmando que ele precisa ser enfrentado com a mesma seriedade que o tabagismo. Segundo estimativas do Banco Central, empresas de apostas online receberam aproximadamente R$ 3 bilhões via transferências Pix, somente em agosto, provenientes de beneficiários do Bolsa Família.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Valor Econômico

Felipe Neto é condenado a indenizar Lira em R$ 20 mil após chamar deputado de ‘excrementíssimo’


16ª Vara Cível de Brasília considerou que o ataque contra o presidente da Câmara tem potencial ofensivo
Arthur Lira e Felipe Neto (Foto: Agência Câmara I Divulgação)

O juiz Cleber de Andrade Pinto, da 16ª Vara Cível de Brasília, condenou o influenciador digital Felipe Neto a pagar R$ 20 mil em indenização por danos morais ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em ação movida pelo deputado alagoano após o youtuber o chamar de “excrementíssimo” durante um evento na Câmara, em abril deste ano, informou a rádio Itatiaia.

O magistrado considerou que a expressão usada contra o presidente da Câmara tem potencial ofensivo. “A expressão dirigida a um parlamentar, que é o presidente da casa, tem potencial lesivo e pode macular a pessoa do autor de forma indelével, com uso pejorativo em seu desfavor. De modos que restou configurado abuso do direito de livre manifestação do pensamento, restando clara a intenção do requerido em atingir a pessoa do autor, causando-lhe danos de ordem moral”, afirma a decisão.

Fonte: Brasil 247

Cuba diz à ONU que somente a superação do capitalismo pode salvar a humanidade


‘Cuba continuará a defender seu direito soberano à independência e a construir o socialismo’, afirmou o chanceler Bruno Rodriguez
Bruno Rodriguez (Foto: ONU)

Brasil de Fato - O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodriguez, advertiu no sábado (28/09), na Assembleia Geral da ONU, sobre as “doutrinas militares agressivas de dominação, expansionismo e supremacismo” que estariam “minando a paz e a segurança internacionais”. Observando que o aumento vertiginoso dos gastos militares globais constitui um “perigo de uma hecatombe nuclear” que considerou “real e imediato”.

“Pelo nono ano consecutivo, os gastos militares globais estão aumentando, atingindo um recorde de US$ 2,44 trilhões (mais de R$ 13 trilhões) em 2023, inclusive no desenvolvimento de armas nucleares”, destacou, afirmando que “não haverá paz sem desenvolvimento”.

No contexto em que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável não serão alcançados, o chanceler cubano criticou setores políticos que tentam ignorar os acordos supranacionais.

“As crises são estruturais, determinadas pelo sistema imperialista e pela ordem internacional que nos é imposta. Nenhum problema será resolvido minando o caráter intergovernamental das Nações Unidas, como alguns querem, ou enfraquecendo seu papel essencial na promoção do desenvolvimento sustentável para todos”, enfatizou.

Entre as “crises estruturais”, citou a crescente desigualdade e o “avanço inexorável” das mudanças climáticas. Considerou que a crise multidimensional em que o planeta se encontra “confirma a tese de 1992 do presidente Fidel Castro Ruz”, quando em um famoso discurso no Rio de Janeiro disse que “uma importante espécie biológica corre o risco de desaparecer: o homem”.

“Somente a superação do imperialismo e do capitalismo e, nesse processo, a fundação de uma nova ordem internacional podem salvá-lo definitivamente”, assegurou o chanceler cubano.

“Uma ordem internacional justa e democrática que garanta a paz e “o equilíbrio do mundo”, o exercício do direito ao desenvolvimento por parte de todos os Estados; em condições de igualdade soberana, que amplie e fortaleça a participação e a representação dos países em desenvolvimento nos processos de governança, tomada de decisões e formulação de políticas em nível global; que proporcione o bem comum e a prosperidade de todos os povos, em harmonia com a natureza e o manejo sustentável dos recursos naturais, e que assegure o exercício de todos os direitos humanos para todas as pessoas”.

O bloqueio como uma forma de guerra - Rodriguez disse que o bloqueio imposto pelos Estados Unidos contra Cuba “foi concebido como uma de suas principais armas de agressão para destruir a economia cubana”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

No México, Lula defende governo com "previsibilidade" a empresários e critica Bolsonaro e Lava Jato

"Não é possível governar com o ódio à cor de alguém", disse Lula na Cidade do México
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, durante a abertura do Seminário Empresarial México-Brasil, Cidade do México, México (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Lula defendeu nesta segunda-feira (30) um governo com "previsibilidade sem que ninguém se preocupe com medidas feitas na calada da noite", durante a abertura do Seminário Empresarial México-Brasil, na Cidade do México.

O presidente também ciriticou o governo de Jair Bolsonaro e a Lava Jato. "Transmitimos aos empresários a tranquilidade que precisava. Não voltei nervoso pela canalhice que fizeram comigo. Voltei predestinado a deixar o passado de lado".

"Não é possível governar com o ódio à cor de alguém, precisava construir a credibilidade internacional. Precisava reconstruir o país, porque o país tinha sido destruído nas suas instituições", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Governo Lula planeja contratar mais 150 mil unidades para o Minha Casa, Minha Vida em 2025


Objetivo é fortalecer o programa e atender famílias de baixa renda com novas contratações até 2025, além de impulsionar o setor de construção civil
(Foto: ABR | Ricardo Stuckert/PR )

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está avaliando a contratação de mais 150 mil unidades habitacionais subsidiadas na faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida, destinado a famílias com renda de até R$ 2.850 mensais. A expectativa, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, é que essa nova seleção de moradias ocorra em 2025, como parte do esforço contínuo do governo em impulsionar o setor da construção civil e garantir moradia acessível para a população de baixa renda.

Até o fim do mandato de Lula, em 2026, a meta do governo é contratar 500 mil unidades nesta modalidade. Até o momento, cerca de 85 mil contratos já foram fechados. Para garantir a continuidade do programa, a proposta de Orçamento para o próximo ano destina R$ 10,7 bilhões ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que é o principal responsável pelo financiamento das contratações subsidiadas. No entanto, o valor final dependerá da aprovação do Congresso Nacional.

Este ano, o governo havia proposto um orçamento de R$ 10,8 bilhões para o FAR, mas, após ajustes no Congresso, o valor foi reduzido para R$ 9,4 bilhões.

Além das unidades subsidiadas, o governo também tem foco na modalidade financiada, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Inicialmente, o Executivo havia planejado contratar 1,5 milhão de unidades até o fim do mandato, mas a alta demanda levou a um aumento no orçamento do FGTS para o programa.

Agora, o Ministério das Cidades estima que o total de contratações no Minha Casa, Minha Vida poderá alcançar entre 2,3 milhões e 2,5 milhões de moradias até 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo

"Excepcional": Lula celebra eleição de Claudia Sheinbaum e exalta Lopez Obrador


Presidente participa da posse da presidente eleita do México; cerimônia será nesta terça-feira
Chegada do presidente Lula e da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, à Cidade do México, México (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está na Cidade do México para participar da posse da presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, rasgou elogios à nova líder, mencionando sua impressionante capacidade de articulação política.

O presidente também aproveitou para elogiar o atual presidente do país, Andres Manuel Lopez Obrador (AMLO) e destacou alguns desafios que Brasil e México buscarão enfrentar juntos. "O fato de vocês terem eleito uma coisa para presidir esse país foi excepcional. Ela monta um governo comprometido com a democracia e a relação plural com o mundo. Vamos ver se teremos sabedoria juntos. Sou muito grato também ao companheiro AMLO", disse o presidente, durante a abertura do Seminário Empresarial México-Brasil, na Cidade do México, nesta segunda-feira (30).

"Ela sabe que tem que fazer mais e melhor e ainda", acrescentou o presidente, em referência a Sheinbaum. O presidente também convidou Sheinbaum a se unir à Aliança Global de Combate À Fome. "Não tem explicação o méxico e o brasil terem fome", afirmou.

O presidente também defendeu um incremento nas relações comerciasi, com a assinatura de novos acordos.

Aliada do atual presidente, Andrés Manuel López Obrador (AMLO), Sheinbaum, de 61 anos, ganhou as eleições presidenciais em junho passado com cerca de 60% dos votos. Ela é a primeira mulher a presidir o México.

Fonte: Brasil 247

Lula critica ataques de Israel ao Líbano e "chacina" em Gaza


Em discurso, o presidente brasileiro ressaltou que a guerra "não traz nenhum benefício"
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a abertura do Seminário Empresarial México-Brasil. Cidade do México (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a condenar as ações de Israel no Oriente Médio nesta segunda-feira (30), referindo-se às ofensivas israelenses contra o Hamas, na Faixa de Gaza, e contra o Hezbollah, no Líbano, como uma "matança desnecessária". Em discurso, Lula ressaltou que a guerra "não traz nenhum benefício".

"É por isso que eu sou contra, e condeno, o que Israel está fazendo no Líbano agora, atacando e matando pessoas inocentes. Porque só aparecem nos jornais os líderes que eles querem matar, mas as pessoas inocentes que morrem não aparecem", declarou no Fórum Empresarial México-Brasil, na Cidade do México. "É por isso que eu sou contra a chacina na Faixa de Gaza. Porque já morreram mais de 41 mil mulheres e crianças. E depois você vai ter que reconstruir o que levou séculos para ser construído".

Lula também criticou a justificativa de retaliação apresentada por Israel para os ataques, afirmando que a guerra é "a prova da incapacidade civilizatória". Em discurso, ele ainda enfatizou o desejo do Brasil de "ser uma zona de paz" e se colocou à disposição para atuar como mediador na busca por uma solução para os conflitos.

Fonte: Brasil 247

Compromisso ético, moral e religioso, diz Lula sobre acabar com a fome


"Vamos acabar definitivamente com a fome até 2026", disse o presidente Lula durante um evento no México
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a abertura do Seminário Empresarial México-Brasil. Cidade do México (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante sua participação no Seminário Empresarial México-Brasil, nesta segunda-feira (30), convidou a presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, participar da Aliança Global contra a Desigualdade, a Fome e a Pobreza, por ocasião da reunião do G20, que será realizado em novembro no Rio de Janeiro. Segundo Lula, acabar com a fome é um “compromisso moral, ético e religioso”

"Não tem explicação para um país como o México ter fome. Não tem explicação para um país como o Brasil ter fome. Tínhamos acabado com a fome em 2014 e quando voltei tinha 33 milhões de pessoas em situação de fome . Já tiramos 24,5 milhões em um ano e meio e vamos acabar definitivamente com a fome em 2026. Esse é um compromisso moral, ético e religioso", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Google bloqueia anúncios de sites de apostas sem registro no Brasil


Medida atende determinação do Ministério da Fazenda e afeta plataformas como YouTube e Waze

Pessoas passam em frente a logo do Google 22/04/2024 REUTERS/Annegret Hilse (Foto: REUTERS/Annegret Hilse)

A partir desta segunda-feira (30), o Google começará a barrar anúncios de sites de apostas que não possuem registro junto ao Ministério da Fazenda. A nova política segue a decisão do governo brasileiro, que suspendeu a atuação de todas as empresas de apostas que não tenham a devida permissão da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA). A medida visa regularizar o setor e garantir que apenas plataformas legalizadas operem no país, destaca o site da Tv Cultura.

Além dos sites de apostas, o Google também proibiu anúncios de “agregadores” – páginas que comparam e divulgam serviços de jogos de azar. A política se aplica a todas as plataformas da empresa, como o site de buscas, o YouTube e o Waze, ampliando o impacto da regulamentação sobre o setor de apostas no ambiente digital.

A decisão do Google segue as orientações do Ministério da Fazenda, que este mês determinou a suspensão de empresas de apostas irregulares. O bloqueio publicitário é uma das ferramentas adotadas para garantir o cumprimento das novas exigências e fortalecer o controle sobre o setor de apostas no Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações da TV Cultura

No México, Lula afirma que PIB do Brasil vai crescer 3,5% este ano


Presidente enfatizou que o país está superando expectativas econômicas apesar das dificuldades mundiais
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a abertura do Seminário Empresarial México-Brasil. Cidade do México - México. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta segunda-feira (30), durante sua participação no Foro Empresarial México-Brasil, que o PIB do Brasil deverá crescer 3,5% em 2024, superando as previsões iniciais. “Precisamos crescer mais que as previsões. Crescemos 2,9% no ano passado, se fosse comerciante diria 3%. Agora todos estão surpresos que pode crescer 3,5%, o que não é extraordinário, mas em função da realidade da economia mundial hoje é virtuoso”, afirmou Lula, em um discurso que destacou o otimismo com o desempenho econômico do país.

Lula também relembrou as projeções pessimistas que estimavam um crescimento de apenas 1,2% para a economia brasileira. “O pessimismo não terminou. Disseram que a economia ia crescer 1,2%”, comentou, fazendo referência à recuperação econômica em um cenário global ainda marcado por desafios. Lula enfatizou que, mesmo com as dificuldades globais, o Brasil tem mostrado resiliência e capacidade de adaptação.

A visita de Lula ao México faz parte de uma agenda de fortalecimento das relações econômicas entre os dois países. O Seminário Empresarial contou com a presença de cerca de 400 empresários brasileiros e mexicanos, interessados em discutir novas oportunidades de parcerias e negócios. Além do evento, o presidente participou das cerimônias de posse da nova presidente do México, Claudia Sheinbaum, a primeira mulher a ocupar o cargo no país.

Fonte: Brasil 247

AtlasIntel no Rio: Paes segue na liderança com 49% das intenções e pode levar no primeiro turno


Alexandre Ramagem (PL) segue em segundo lugar com 32%
Eduardo Paes (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

 A nova pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta segunda-feira (30), mostra que o cenário eleitoral na cidade do Rio de Janeiro permanece praticamente inalterado em relação ao último levantamento. Eduardo Paes (PSD) continua liderando com 49% das intenções de voto, mantendo chances de vitória ainda no primeiro turno. Alexandre Ramagem (PL) segue em segundo lugar com 32%.

Na terceira posição, Tarcísio Motta (PSOL) continua em queda, agora com 8% das intenções de voto, um ponto percentual abaixo da pesquisa anterior.

Os demais candidatos também mantêm os mesmos números: Carol Sponza (Novo) aparece com 3%, enquanto Marcelo Queiroz (PP) e Rodrigo Amorim (União) registram 1,3% cada. Juliette Pantoja (UP), com 0,8%, e Cyro Garcia (PSTU), com 1,4%, também permanecem estáveis. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.

O levantamento entrevistou 1.633 pessoas entre os dias 24 e 29 de setembro. O nível de confiança é de 95% e a pesquisa está registrada no TSE sob o nº RJ-00739/2024.

Fonte: Brasil 247

Lula critica pessimismo e diz que crescimento do Brasil "surpreendeu" os céticos

"Os mesmos de sempre resolveram dizer que a economia iria crescer 0,8%. E agora todo mundo está surpreso porque a economia pode crescer 3,5%”, disse
(Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante um seminário com empresários no México que que "economia não tem mágica" e que não é possível dar "cavalo de pau" como se tivesse em uma "autopista" e ressaltou que o desempenho da economia brasileira neste ano surpreendeu os críticos, que estimavam um crescimento de 0,8%. .

“No começo do ano tinha encontrado com a diretora-geral do FMI e ela, com certeza absoluta dos grandes burocratas internacionais, disse que a economia do Brasil iria crescer 0,8% este ano. Perguntei com que base, qual o critério? ela falou que com critério de estudo, pesquisas, Falei com quem vocês conversaram? Precisavam ter conversado comigo, com o Haddad [ministro da Fazenda, Fernando Haddad], ter conversado com as pessoas que fazem parte do governo agora, porque a gente vai crescer mais do que isso porque a gente precisa crescer mais do que isso. Vocês sabem o resultado: crescemos 2,9%. Se eu fosse comerciante diria 3%, aumentava 0,1% para ficar um número exato e mais forte”, disse Lula.

“Mas vocês pensam que o pessimismo terminou? Não. Os mesmos de sempre resolveram dizer que a economia iria crescer 0,5% e no máximo 1,2%. E agora todo mundo está surpreso porque a economia brasileira pode crescer 3,5%”, completou.

Fonte: Brasil 247

Lula no México: “economia não tem mágica. Não governo com o fígado, mas com o coração e a cabeça’”


Em evento para 400 empresários, presidente brasileiro sublinhou a importância da sensibilidade política para o desenvolvimento econômico dos dois países
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a abertura do Seminário Empresarial México-Brasil. Cidade do México - México. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Durante sua participação no Seminário Empresarial México-Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a importância das relações comerciais entre os dois países e destacou sua satisfação em estar no México. "Queria dizer que minha alegria em estar aqui é que entre sair daqui com a imagem deste papel frio e com a imagem do rosto de vocês, prefiro ficar com a imagem de vocês", afirmou Lula a uma plateia de cerca de 400 empresários dos dois países. O evento visa fortalecer parcerias e discutir novas oportunidades de negócios entre México e Brasil.

Lula também abordou a experiência adquirida em seus mandatos anteriores e a abordagem cuidadosa que tem adotado em seu terceiro mandato. "Economia não tem mágica, você não inventa economia. Não dá cavalo de pau como se estivesse num carro em uma autopista", afirmou o presidente, destacando que tanto o Brasil quanto o México, devido à grandeza de suas economias, exigem sensibilidade política e planejamento estratégico para promover o crescimento econômico sustentável.

Ao comentar sobre seu retorno à presidência, Lula destacou que tem focado em construir o futuro com base nas lições aprendidas. "Quando voltei a presidir o país, voltei predestinado a deixar o passado de lado e não trabalhar com o fígado, mas com o coração e a cabeça", afirmou. O presidente ressaltou que busca olhar para o futuro com otimismo, baseando suas decisões nas experiências positivas do passado, enquanto evita focar nos erros que ocorreram. A visita de Lula também incluiu sua participação nas cerimônias oficiais de posse da nova presidente do México, Claudia Sheinbaum, a primeira mulher a comandar o país.

O presidente destacou a importância de governar com equilíbrio emocional e afastar o rancor para garantir que o Brasil retome seu caminho de crescimento. "Não é possível governar com ódio ou rancor de alguém, porque se perde muito tempo para que as coisas aconteçam", afirmou Lula, ao refletir sobre os desafios enfrentados desde que assumiu seu terceiro mandato.

Lula enfatizou que um de seus principais objetivos foi reconstruir a credibilidade do Brasil no cenário internacional. Para isso, o governo precisou restaurar a confiança nas instituições do país, que haviam sido enfraquecidas nos últimos anos. "Eu precisava construir uma credibilidade em nível internacional do que iria ser o Brasil no terceiro mandato", destacou o presidente, sublinhando que a recuperação institucional foi um ponto central de sua agenda.

Além da reestruturação das instituições, Lula mencionou que parte de seu esforço foi direcionado à recriação de ministérios e à retomada de obras públicas paralisadas. "Precisamos recriar alguns ministérios, fazer concursos públicos e reconstruir milhares de obras que haviam sido paradas", ressaltou. Essas ações fazem parte de um amplo plano para revitalizar o país e garantir que ele esteja preparado para enfrentar os desafios do futuro.

Fonte: Brasil 247

Indústria brasileira busca aprofundar relações econômicas durante visita de Lula ao México


Entre as prioridades destacadas pelo setor industrial, está a negociação de um acordo de livre comércio entre os dois países

Nova Indústria Brasil (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Paralelamente à agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no México, nesta segunda-feira (30), a indústria brasileira realizou dois encontros estratégicos para fortalecer as relações comerciais entre os dois países e fomentar o desenvolvimento econômico. Além da 2ª Reunião do Conselho Empresarial Brasil-México (Cebramex), empresários dos dois países se reuniram no Fórum Empresarial Brasil-México, que contou também com a presença de autoridades governamentais. O México é atualmente o quinto maior parceiro comercial do Brasil, destacando-se como um mercado estratégico para a expansão das relações econômicas bilaterais.

O Cebramex, secretariado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Conselho Empresarial Mexicano de Comércio Exterior, Investimento e Tecnologia (Comce), é um mecanismo de diálogo voltado para a construção de uma agenda prioritária para o setor, visando a melhoria do ambiente de negócios entre os dois países. Já o Fórum Empresarial, promovido pela CNI, ApexBrasil e Comce, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), reúne representantes dos setores público e privado para discutir oportunidades em comércio e investimentos.

“A visita do presidente Lula ao México imprime novo ânimo às relações bilaterais e nos estimula a renovar as prioridades de nossas indústrias e apresentá-las aos respectivos governos”, avaliou Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI e representante da entidade nos eventos. Ele também ressaltou que o México é um parceiro estratégico para o Brasil, destacando a importância de aprofundar o potencial dessas relações econômicas.

Prioridades da indústria brasileira para fortalecer comércio bilateral

Para subsidiar as discussões e identificar as prioridades do setor industrial brasileiro na relação com o México, a CNI elaborou a "Análise de Política Comercial nº15 - Relações econômicas entre Brasil e México: prioridades da indústria". O documento aborda acordos comerciais, barreiras regulatórias, temas multilaterais e cooperação científico-tecnológica.

Entre as prioridades destacadas, está a negociação de um acordo de livre comércio entre os dois países, com a ampliação dos temas tratados, como comércio de serviços, investimentos, compras governamentais e facilitação de comércio. Além disso, a CNI destacou a importância de expandir o Acordo de Reconhecimento Mútuo de Operadores Econômicos Autorizados, homologar os sistemas de Certificação de Origem Digital e reduzir barreiras desnecessárias no comércio bilateral.

Na esfera da cooperação regulatória, a CNI defende iniciativas para reduzir entraves ao comércio, especialmente em setores como o alimentício, farmacêutico, de cosméticos e brinquedos. Outro ponto de destaque é a cooperação na promoção de interesses mútuos junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), principalmente em áreas como comércio eletrônico e facilitação de investimentos.


Cooperação científica e tecnológica para fortalecer economias

O fortalecimento da cooperação científico-tecnológica é outro ponto essencial da agenda brasileira. A CNI propôs a promoção de iniciativas de cooperação tecnológica, especialmente na área de chips e semicondutores, buscando consolidar o Brasil e o México como fornecedores importantes para a cadeia de suprimentos de eletrônicos no comércio internacional. Além disso, a entidade destacou a necessidade de um programa bilateral de requalificação da força de trabalho, visando reduzir o gap de competências em áreas estratégicas, como ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Comércio entre Brasil e México segue em alta

O comércio entre Brasil e México registrou crescimento em 2023. A corrente de comércio entre os dois países atingiu US$ 14,1 bilhões, um aumento de 14,4% em relação a 2022, segundo a CNI, com base em dados do ComexStat. As exportações brasileiras para o México somaram US$ 8,6 bilhões, enquanto as importações do México para o Brasil alcançaram US$ 5,5 bilhões.

Juntos, Brasil e México representam 55,9% da economia da América Latina, 66,8% das exportações e 59,6% das importações da região. Além disso, ocupam posições de destaque entre os dez principais parceiros comerciais um do outro. Nos últimos anos, o comércio de bens entre os dois países tem sido majoritariamente composto por produtos da indústria de transformação, que respondeu por 86,8% das exportações brasileiras e 97,3% das importações provenientes do México, em média, entre 2014 e 2023.

A série de encontros durante a visita de Lula ao México reflete o esforço da indústria brasileira em aproveitar as oportunidades para fortalecer a cooperação econômica com um de seus principais parceiros na região, buscando superar barreiras, ampliar o comércio e fomentar o desenvolvimento conjunto.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNI

Estão no formo da imprensa as matérias-tese sobre o resultado das eleições municipais


Na certa, não faltarão comentaristas lembrando os efeitos "catastróficos" da votação para o campo progressista, em 2026

(Foto: Reuters | ABR)

Nas duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, aliados do presidente Lula ou vencerão as eleições no primeiro turno, caso de Eduardo Paes no Rio, ou tem presença praticamente assegurada no segundo turno, como Boulos em São Paulo.

Além de concorrer com chances em vários municípios com mais de 200 mil habitantes, o PT lidera em capitais como Natal, com a deputada federal Natália Bonavides; em Terezina, onde o deputado estadual Fábio Novo está bem à frente e com grandes possibilidades de vencer no primeiro turno; em Goiânia, com a deputada federal Adriana Accorci está primeiro, mas em situação de empate técnico; e em Fortaleza, onde, embora se verifique empate triplo, o candidato petista, deputado estadual Evandro Leitão, está em ascensão.

Em Porto Alegre, a depender das pesquisas, a candidata petista Maria do Rosário ou aparece empatada tecnicamente com o atual prefeito, ou em segundo a caminho da disputa do segundo turno. Já em Belém, o prefeito Edmilson Valentim, do PSOL, candidato à reeleição com um vice do PT, ostenta a terceira colocação, mas ainda pode chegar ao segundo turno. No Recife, o prefeito João Campos, aliado de Lula, nada de braçada com 75% das intenções de voto.

Em uma de suas principais vitrines nacionais e internacionais, a cidade de Maricá, no estado do Rio de Janeiro, o PT praticamente não tem adversários, pois o deputado federal Washington Quaquá, ex-prefeito, tem folgada dianteira, com mais de 80% das intenções de voto, rumo ao quinto mandato consecutivo do partido.

Como se vê a situação está longe de ser de terra arrasada. Contudo, o ensaio da linha jornalística do pós-eleições da imprensa comercial já se faz notar. A partir de domingo à noite, quando as urnas fecharem, os telespectadores da GloboNews serão bombardeados por balanços rasos e comentários simplistas e distorcidos dos resultados do primeiro turno.

A partir de premissas falsas, meias verdades e conclusões sobre os desdobramentos dos resultados que não guardam relação com o histórico dos pleitos municipais no Brasil, o distinto público ouvirá e lerá as matérias-tese (definição preliminar de uma tese jornalística a ser referendada sobre pau e pedra, ao arrepio dos fatos, se for preciso), segundo as quais os maiores derrotados das eleições foram Lula, o PT e o conjunto das forças de esquerda.

Na certa, não faltarão comentaristas lembrando os efeitos "catastróficos" da votação para o campo progressista, em 2026. Já começaram a pipocar inclusive notícias sobre a superioridade de Bolsonaro e aliados versus Lula e aliados nas pesquisas até agora, especialmente nas eleições das capitais.

E os cálculos são feitos através de uma conta burra que despreza o número de eleitores das capitais, conferindo peso igual a todas elas, mesmo que umas tenham população 10 vezes maiores do que outras.

Em relação ao PT, pouco ou nada se falará a respeito da tática do partido de renunciar a lançar candidatos em parte considerável das capitais, para apoiar aliados.

Será repetida como um mantra que os resultados das eleições para vereadores e prefeitos cacifa a extrema-direita e o Centrão para as eleições de deputados, senadores, governadores e, principalmente, presidente da República, daqui a dois anos.

Claro que não se darão ao trabalho de cruzar os dados dos pleitos municipais e para a presidência da República, da redemocratização para cá. Se o fizessem, veriam que é residual a influência dos vereadores e prefeitos na disputa presidencial.

A tal nacionalização da eleição municipal nos grandes centros, cantada em prosa e verso pela imprensa, embora no passado tivesse certo peso em algumas metrópoles brasileiras, se perdeu na poeira. O que move o eleitor para escolher representantes na esfera municipal, em geral, são questões bem distintas das nacionais.

Mas é inegável que a eleição municipal de aliados pode pavimentar o caminho eleitoral de candidatos a deputado nas eleições seguintes. Em menor grau, candidatos ao Senado e aos governos também podem se beneficiar. Isso se os prefeitos estiverem com a popularidade em alta, o que está sujeito a chuvas e trovoadas, já que terá passado o período de lua de mel com o eleitorado

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247 e do blog

Eleições 2024: eleitores não podem ser presos a partir desta terça

Exceções são para prisão em flagrante delito; em virtude de sentença condenatória por crime inafiançável; ou por desrespeito a salvo-conduto

(Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil)

Por Daniella Almeida, repórter da Agência Brasil - Os eleitores não poderão ser presos ou detidos a partir desta terça-feira (1º), cinco dias antes do primeiro turno das eleições municipais de 2024, que será realizado no próximo domingo (6). A medida valerá até terça-feira (8), 48 horas após o encerramento da eleição.

De acordo com o Código Eleitoral (Lei 4.737/1965), no Artigo 236, as exceções são para prisão em flagrante delito; em virtude de sentença condenatória por crime inafiançável; ou por desrespeito a salvo-conduto.

No caso de detenção nesse período, a pessoa será imediatamente conduzido à presença do juiz competente, que verificará a legalidade da prisão. Caso o crime não se encaixe em uma das três situações citadas, a prisão será relaxada.

O mesmo artigo também prevê que os mesários e candidatos não podem ser detidos ou presos, salvo em razão de flagrante, pelo período de 15 dias antes da eleição, em vigor desde 21 de setembro.

Exceções - O Código de Processo Penal define, no Artigo 302, o flagrante como quem for surpreendido cometendo o crime, acabou de cometer, perseguido logo após o delito, ou encontrado ainda com as provas do crime, por exemplo: com armas, que indiquem possibilidade de ter sido o autor.

Já a sentença criminal condenatória é o ato do juiz que encerra o processo criminal em 1ª instância e impõe penalidade ao acusado. No entanto, a sentença pode ser objeto de recurso. A lei considera como crimes inafiançáveis, entre outros, a prática do racismo e de injúria racial; a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os crimes hediondos.

Por fim, o salvo-conduto serve para garantir a liberdade de voto. Eleitores que sofrerem violência moral ou física com objetivo de violar seu direito a votar podem obter a garantia, que pode ser expedida por juiz eleitoral ou presidente da mesa de votação. Quem desobedecer a ordem de salvo-conduto pode ser preso por até cinco dias, mesmo não sendo preso em flagrante.

Segundo turno - Nos municípios onde houver segundo turno, a ser realizado no dia 27 de outubro (último domingo do mês), a partir do dia 22 até 29 de outubro, nenhuma pessoa não poderá ser presa ou detida, com exceção dos casos de prisão em flagrante delito, no cumprimento de sentença criminal condenatória por crime inafiançável; ou por desrespeito ao salvo-conduto.

A Constituição Federal e a Resolução TSE nº 23.734/2024 determina que, somente em cidades com mais de 200 mil eleitores aptos a votar, os candidatos poderão disputar o segundo turno, caso nenhum deles tenha sido eleito por maioria absoluta (metade mais um dos votos válidos) na primeira fase da eleição.

Com essa condição da Lei eleitoral, dos 5.569 municípios que participarão das eleições 2024, 103 localidades têm a possibilidade de ter uma segunda etapa do pleito para a prefeitura municipal.

Eleições 2024 - O Brasil tem 155,9 milhões de pessoas aptas a votar no pleito deste ano. Nas eleições municipais, os eleitores que estão no exterior não estão obrigados a votar. No pleito deste ano, estão em disputa os cargos de prefeito e vice-prefeito nos 5.569 municípios. O TSE contabiliza, ainda, 58.444 vagas para vereadores.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Boulos enquadra Marçal sobre relação com Doria: “Quer governar como ele?”

João Doria, ex-governador de SP, ao lado do ex-coach Pablo Marçal, candidato à prefeitura da capital. Foto: reprodução

No debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo desta segunda-feira (30), realizado pela Folha de S.Paulo em parceria com o Uol, Guilherme Boulos (PSOL) questionou Pablo Marçal (PRTB) sobre as “coincidências” entre a campanha dele com o governo de João Dória (PSDB) à frente do Estado, que estão em segundo plano pelas relações do político de extrema-direita com membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).

“Você anunciou pessoas que seriam seus secretários, caso você ganhasse a eleição, o que não vai acontecer, dos três, dois eram secretários do Doria. Teu parceiro que chamou para campanha foi chefe de gabinete de Doria. Você quer governar como Doria?”, perguntou Boulos.

Em resposta, Marçal apontou para Nunes como o político verdadeiramente próximo ao ex-governador. “Ele quem recebe apoio”, iniciou sua defesa. Na sequência, disfarçando que ele, Doria e o prefeito se encaixam no espectro bolsonarista, afirmou que os tais membros da gestão do PSDB romperam com o empresário por não concordarem com ele.

Fonte: DCM

VÍDEO: Marçal foge de pergunta sobre fake news, ataca Boulos e é chamado de “laranja de Bolsonaro”

Pablo Marçal, candidato do PRTB, em debate da Folha de S.Paulo. Foto: reprodução

No debate da Folha de S.Paulo, realizado nesta segunda-feira (30), os candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) trocaram acusações após a jornalista Júlia Barbon perguntar ao político de extrema-direita sobre as mentiras contadas sobre o deputado federal.

Na ocasião, a jornalista Júlia Barbon questionou Marçal sobre acusação de que Boulos seria usuário de drogas: “Seus advogados negaram que o senhor tenha feito isso, e que expressão ‘aspirador de pó’ se refere a algo que ‘atrai lixo’. Por que o senhor diz uma coisa para o eleitor e outra para a Justiça?”.

Em resposta, o ex-coach se negou a responder diretamente a pergunta e tentou desviar o assunto: “Se o advogado fez essa defesa, ele está buscando uma defesa técnica. Agora, os nomes Espraiada, Hospital do Servidor e algumas outras coisas mais que eu vou trazer essa semana, eu prometi mostrar na última semana e vou falar sobre isso”.


Inquieto, Boulos explicou o plano de Marçal, que tentou usar o caso de um empresário com o nome parecido ao seu, no caso Guilherme Bardauil Boulos, para emplacar a mentira de que o pesolista seria usuário de drogas.

Em resposta, o deputado federal ainda atacou Marçal o prefeito Ricardo Nunes (MDB), de que eles seriam “laranja do Bolsonaro”, tanto pelas mentiras como mote de campanha, quanto pelos projetos negacionistas. “Não vou ficar em bate-boca com um cidadão desse”, rebateu Boulos.

“Só para que todo mundo registre. Vocês viram que tentou forçar mais uma fake news, tentando utilizar na reta final porque é assim que eles fazem, esse é o método”, continuou o deputado federal. Na sequência, o ex-coach chamou Boulos de “laranja de Lula. Veja:

Fonte: DCM