domingo, 29 de setembro de 2024

Palestinos protestam na Avenida Paulista contra ataques israelenses ao Líbano

Manifestantes pediram fim dos ataques de Israel à Gaza e ao Líbano
Palestinos fazem manifestação na Avenida Paulista contra os ataques de Israel ao Líbano (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Palestinos realizaram uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, no sábado (28), para protestar contra os recentes ataques de Israel ao Líbano. Desde a semana passada, a Força Aérea de Israel tem intensificado os bombardeios contra alvos do movimento xiita libanês Hezbollah em diversas regiões do país, com ataques aéreos que resultaram na morte de comandantes seniores do grupo, incluindo o secretário-geral Hassan Nasrallah.

A manifestação ocorre em um momento de crescente tensão no Oriente Médio. Israel iniciou a campanha de bombardeios denominada “Flechas do Norte” nas regiões sul e leste do Líbano na última segunda-feira (23), resultando em mais de 1.500 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano. O Hezbollah retaliou com o disparo de dezenas de foguetes em direção ao norte de Israel. Observadores internacionais destacam que essa é a ofensiva mais intensa de Israel contra o Hezbollah desde a Segunda Guerra do Líbano, em 2006.

Fonte: Brasil 247

BYD projeta início de atividades na Bahia em 2025 com 10 mil novos empregos


Montadora chinesa, maior fabricante de carros elétricos do mundo, traz expectativa de reindustrialização e crescimento econômico para o Polo de Camaçari
Celebração na Bahia em homenagem à chegada da fábrica da BYD no Brasil (Foto: Divulgação)

Por Camila França (247) - A montadora chinesa BYD (Build Your Dreams), a maior fabricante de carros elétricos do mundo, anunciou o início de suas operações no Polo Industrial de Camaçari, na Bahia, previsto para 2025. O empreendimento promete gerar mais de 10 mil empregos diretos, transformando o cenário econômico e social da região. A notícia foi discutida em entrevista à TV 247, pelo secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim.

De acordo com Bonfim, o projeto da BYD traz um alívio após o encerramento das atividades da Ford, em 2021, que deixou um rastro de mais de 50 mil desempregados no estado. "A saída da Ford foi um baque, gerando o fechamento de 42 empresas associadas e causando um deserto econômico em Camaçari", recordou Bonfim. A chegada da BYD representa uma nova esperança para a reindustrialização da Bahia, agora impulsionada por uma agenda focada na produção sustentável e na inovação tecnológica.

Reestruturação industrial e empregos - A nova fábrica da BYD ocupará o antigo espaço da Ford, com grandes adaptações e expansões que já estão em andamento. Além disso, a empresa adquiriu mais 200 mil metros quadrados de terreno adjacente, ampliando suas instalações e reforçando o compromisso com a criação de um complexo industrial robusto. Segundo Bonfim, a expectativa inicial era de gerar 5 mil empregos, mas com as expansões, esse número dobrou para 10 mil vagas diretas. "A BYD veio para revolucionar a economia local, absorvendo a mão de obra qualificada deixada pela Ford e ampliando o número de oportunidades", afirmou.

Ele destacou ainda que, além dos empregos diretos, há uma enorme cadeia produtiva envolvida, com fornecedores de autopeças e serviços que também devem se instalar na região. "A projeção de crescimento é enorme. Estamos falando não apenas de carros elétricos, mas também de ônibus, caminhões e placas solares. A BYD não vem só para produzir, ela traz um ecossistema de inovação", explicou Bonfim.

O papel do governo e do sindicato - A reindustrialização da Bahia foi articulada com apoio do governo estadual e federal, especialmente após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2022, a montadora chinesa demonstrou interesse, mas hesitou em concretizar o investimento devido à instabilidade política do Brasil sob o governo Jair Bolsonaro (PL). A situação mudou com a vitória de Lula, que, em uma visita à China, ajudou a selar o acordo que trouxe a BYD para o Brasil.

"Graças à articulação do governo Lula, ao esforço do ex-governador Rui Costa (PT) e ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), a Bahia garantiu esse investimento histórico", destacou Bonfim. Ele mencionou também a criação de um comitê de fomento, com a participação de diversas entidades, incluindo sindicatos e a Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), que atuaram para atrair novas indústrias ao estado.

Incentivos fiscais - O presidente da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Paulo Costa, detalhou a parceria com a montadora chinesa BYD, que está se instalando no polo industrial de Camaçari. Segundo Costa, a Desenbahia não financiará diretamente os investimentos da BYD na construção da fábrica, estimados em R$ 5 bilhões. "Esses recursos são de responsabilidade da BYD. Ela levantará esses recursos na China, com bancos chineses, internacionais ou até mesmo com o BNDES. Nós, da Desenbahia, não temos participação nesse investimento", afirmou.

A atuação da Desenbahia ocorre por meio do ProAuto, um programa de benefícios fiscais para o setor automobilístico, do qual a BYD é beneficiária. "Dentro do ProAuto, temos um capítulo que fala do financiamento do capital de giro, e é aí que nós entramos como operadores do fundo", explicou Costa.

Costa detalhou que a agência pode financiar até 12% do faturamento da empresa, valor equivalente ao ICMS devido. "Funciona assim: emprestamos o valor que a empresa precisa para pagar o ICMS, e ela passa a ter uma dívida conosco, que pode ser paga com descontos significativos", disse. "Nos primeiros seis anos, o desconto é de 98%, o que representa uma vantagem muito grande para a empresa."

O presidente da Desenbahia destacou os critérios para que uma empresa seja beneficiária do ProAuto. "O investimento mínimo é de R$ 1 bilhão. Além disso, há condicionantes como capacidade de produção, geração de empregos e implementação de centros tecnológicos", afirmou. Ele acredita que a BYD contribuirá significativamente para o desenvolvimento tecnológico e a qualificação da mão de obra na Bahia, especialmente em tecnologias modernas como carros elétricos.

Formação profissional - Um dos grandes desafios para atender à demanda da BYD será a qualificação da mão de obra local. "Temos uma necessidade urgente de capacitar trabalhadores para atuarem em um ambiente altamente tecnológico e automatizado", alertou Bonfim. O sindicato está trabalhando junto com o governo do estado e instituições como o Senai para qualificar profissionais.

Entretanto, Júlio Bonfim destacou que a formação de novos trabalhadores ainda é uma preocupação. "Camaçari não tem tradição em certos setores, como a produção de placas solares, e precisamos garantir que nossos profissionais estejam preparados. Se não formarmos essa mão de obra local, corremos o risco de trazer trabalhadores de fora, o que não é o ideal", ressaltou.

Em entrevista à TV 247, Davidson Magalhães, secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, detalhou a importância do projeto e o papel do governo estadual na preparação da mão de obra local.

O governo baiano, em parceria com a BYD, já realizou cursos de capacitação para 530 trabalhadores, com foco em funções como operador de produção veicular e inspetor de qualidade. O secretário destacou a grande procura pelos cursos: “Abrimos 500 vagas e recebemos quase 50 mil inscrições, o que mostra a ansiedade da população por oportunidades de emprego. Desse grupo, 479 pessoas já concluíram a qualificação e estão prontas para atuar na nova fábrica.”

Além das vagas diretas, Magalhães ressaltou a importância do impacto indireto que a fábrica trará para o mercado de trabalho e para a economia regional. “A presença da BYD já está atraindo outras empresas para o polo de Camaçari. Isso gera um efeito dominó, ampliando a geração de empregos e fomentando novos empreendimentos. A revitalização do Porto de Aratu e os investimentos anunciados pelo governo federal em infraestrutura portuária e ferroviária também contribuirão para a expansão do setor industrial.”

Expectativas para o futuro - Com a previsão de criação de 10 mil postos de trabalho diretos, o governo do estado já trabalha para que a maioria dessas vagas seja preenchida por trabalhadores locais, especialmente aqueles qualificados pelos programas estaduais, como o Qualifica Bahia. “Estamos em diálogo constante com a BYD para garantir que a mão de obra local seja priorizada. Nosso objetivo é que os investimentos reflitam diretamente na economia baiana, garantindo empregos e renda para os nossos trabalhadores”, afirmou o secretário.

A continuidade dos cursos de qualificação é uma prioridade para o governo baiano. Novas turmas estão previstas para o próximo ano, em sintonia com as necessidades da BYD, que deverá iniciar suas operações com força total. Segundo Magalhães, a parceria com a BYD é um exemplo claro de como políticas públicas voltadas para a qualificação e a atração de investimentos podem transformar o cenário econômico de uma região.

“A vinda da BYD é resultado de um esforço contínuo para atrair novos investimentos, sobretudo após a saída da Ford, que deixou um vazio industrial em Camaçari. Estamos falando não só de uma fábrica de automóveis, mas de uma transferência de tecnologia e da revitalização de toda uma cadeia produtiva”, afirmou o secretário Davidson Magalhães.

Essa iniciativa não ocorre de maneira isolada. Segundo o secretário, a Bahia tem atraído investimentos em setores estratégicos, como a indústria fotovoltaica, eólica e de biocombustíveis. Além disso, o estado liderou a redução da taxa de desemprego no Brasil no segundo trimestre de 2024. Magalhães credita esse avanço às políticas de atração de investimentos e à retomada de iniciativas voltadas para a geração de empregos formais e o aumento do rendimento médio dos trabalhadores.

“Estamos em um momento muito positivo. A BYD chega num contexto de políticas assertivas tanto do governo estadual quanto federal. Não se trata apenas de substituir a Ford, mas de abrir um novo capítulo para o desenvolvimento industrial do estado”, destacou Magalhães. O projeto é parte de uma estratégia mais ampla de reintegração da Bahia no cenário internacional, com um foco claro na inserção do Brasil no bloco dos BRICS e no fortalecimento do Sul Global.

O novo cenário industrial da Bahia - A instalação da BYD também se insere em um contexto maior de reestruturação industrial no Brasil, liderado pelo governo federal. “O governo Lula colocou a reindustrialização como uma prioridade nacional. A Bahia está se destacando nesse processo, não apenas na indústria automotiva, mas em setores como energia renovável, que são cruciais para o futuro do país”, disse Davidson Magalhães.

Para além da geração de empregos e da retomada do polo industrial, o secretário acredita que o estado está se posicionando como um hub logístico no país, aproveitando sua localização geográfica privilegiada e a infraestrutura portuária em expansão. Esse movimento, segundo ele, coloca a Bahia no centro das grandes discussões sobre o desenvolvimento sustentável e o futuro da indústria brasileira.

“A Bahia tem condições de se tornar uma referência nacional e internacional em tecnologia e inovação industrial. Estamos avançando de forma consistente, e isso é fruto de um planejamento estratégico e da determinação de criar um novo ciclo de desenvolvimento para o nosso estado”, concluiu Magalhães. Assista na TV 247:


Candidatos apoiados por Lula lideram em seis capitais, enquanto os ligados a Bolsonaro estão à frente em 14

Entre os apoios, três de Lula e cinco bolsonaristas indicam vitória em primeiro turno


Os candidatos apoiados pelo presidente Lula (PT) lideram as mais recentes pesquisas para a prefeitura em seis capitais, enquanto os ligados a Jair Bolsonaro (PL) estão à frente em 14. Além disso, em duas capitais, os candidatos de Lula e Bolsonaro estão tecnicamente empatados na disputa pela liderança. Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado Guilherme Boulos (Psol) apresentam uma diferença de apenas um ponto percentual. Em Natal, a situação é ainda mais acirrada, com um empate triplo, onde a diferença entre a deputada Natália Bonavides (PT) e o empresário Paulinho Freire (União Brasil), que é o candidato de Bolsonaro, é inferior a um ponto.

Em outras oito capitais, candidatos “neutros” lideram. Na maioria delas, no entanto, os candidatos são de partidos de centro-direita e nomes bolsonaristas ficam na segunda colocação, com chance de segundo turno, enquanto a esquerda amarga colocações mais baixas.

Entre os apoios, três de Lula e cinco bolsonaristas indicam vitória em primeiro turno. Os apoiados pelo presidente têm folga no Recife e no Rio de Janeiro, com chances em Teresina, e os próximos ao ex-presidente já apontam tendência de vitória em Boa Vista, Maceió, Salvador, Porto Velho e Rio Branco.

A reportagem usou como base a última pesquisa disponível até a tarde de sexta (27). Em cidades em que a pesquisa foi realizada pelo Instituto Datafolha, a última lançada foi a considerada.

Metade dos candidatos de Lula que lideram não é do PT. No Rio e no Recife, os prefeitos Eduardo Paes (PSD) e João Campos (PSB), respectivamente, indicam vitória no primeiro turno, o segundo com ainda mais folga nas pesquisas. Nessas cidades, os nomes apoiados por Bolsonaro, o ex-diretor da PF Alexandre Ramagem (PL) e o ex-ministro Gilson Machado (PL), estão em segundo, com 17% e 7%, respectivamente.

Em Teresina, o deputado estadual Fábio Novo (PT) assumiu a liderança em pesquisa divulgada na quinta (26). Segundo o Instituto Credibilidade, ele tem 50% dos votos, contra 35% do ex-prefeito Silvio Mendes (União), que liderava com ele o pleito na última pesquisa Quaest. O prefeito Dr. Pessoa (PRD), nome de Bolsonaro, está em terceiro, com 4%. A capital piauiense é uma das que o PT aposta em conquistar, numa virada semelhante à conquistada pelo governador Rafael Fonteles (PT), eleito em primeiro turno em 2022 — seria uma vitória inédita na cidade.

O partido lidera ainda em Goiânia, um reduto bolsonarista. A deputada Adriana Accorsi (PT), com 22%, está tecnicamente empatada com o senador Sandro Mabel (União), com 24%. O ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) está em quarto, com 9%. O deputado Gustavo Gayer (PL) era o nome inicial do ex-presidente, liderando as pesquisas, mas desistiu da disputa.

Candidatos apoiados por Jair Bolsonaro estão liderando as eleições em estados de todas as regiões do Brasil. Muitos deles buscam a reeleição, com algumas indicações de vitória no primeiro turno. Esse é o caso do prefeito Arthur Henrique (MDB) em Boa Vista, JHC (PL) em Maceió, Tião Bocalom (PL) em Rio Branco, e Bruno Reis (União) em Salvador. Nessas cidades, os candidatos apoiados por Lula não apresentam um desempenho significativo nas pesquisas.

Em Florianópolis, o prefeito Topazio Neto (PSD) também lidera, assim como Sebastião Melo (MDB) em Porto Alegre, ambos contando com o apoio de Bolsonaro. A capital gaúcha se destaca como uma das poucas cidades com possibilidade de segundo turno entre os dois principais candidatos, sendo que a deputada Maria do Rosário (PT) se consolidou em segundo lugar na disputa.

Outra capital relevante é Curitiba, onde o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), apoiado por Bolsonaro e associado ao governador Ratinho Júnior (PSD), está na liderança. O ex-prefeito Luciano Ducci (PSB), que é o candidato apoiado por Lula e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), aparece em segundo lugar, empatado tecnicamente com Ney Leprevost (União).

Nomes apoiados por Bolsonaro lideram ainda em outras sete capitais, incluindo apoios à vereadora Emília Corrêa (PL) em Aracaju, à deputada estadual Janad Valcari (PL), em Palmas, e ao deputado Beto Pereira (PSDB), em segundo lugar em Campo Grande, tecnicamente empatado com a ex-vice-governadora Rose Modesto (União). Em Porto Velho, a ex-deputada Mariana Carvalho (União) lidera com possibilidade de vitória em primeiro turno.

Se não em primeiro, alguns bolsonaristas já se aproximam da vaga na segunda etapa. Em Manaus, o deputado Capitão Alberto Neto (PL) está em segundo lugar, atrás do prefeito David Almeida (Avante). Em Cuiabá, o deputado Abílio Brunini (PL) segue a dianteira do deputado estadual Eduardo Botelho (União).

Em Belém, Éder Mauro (PL) está atrás do deputado estadual Igor Normando (MDB), candidato do governador Helder Barbalho (MDB). Na capital paraense, Lula apoia o prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL), em terceiro lugar.

Empatados

Candidatos dos dois empatam tecnicamente em duas capitais. O último Datafolha apontou Nunes com 27%, contra 26% de Boulos, que oscilou para baixo enquanto o prefeito se manteve estável.

A eleição paulistana é crucial para Lula e o PT. Além de ser vista como uma antessala para 2026, há o agravante de que Nunes é não só o nome de Bolsonaro como o do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), cotado a concorrer contra Lula nas próximas eleições presidenciais.

Em Natal, há empate triplo. Com apoio da governadora Fátima Bezerra (PT), Bonavides assumiu a liderança numérica, colada com Freire, empresário bolsonarista, e o ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD) — todos com a diferença de menos de um ponto percentual.

Por isso, a presença de Lula é tão demandada na cidade. O presidente venceu com folga na capital potiguar em 2022, mas ainda não encontrou com Bonavides para apoio eleitoral — e nem deve fazê-lo no primeiro turno. Se ela for para a segunda etapa, uma visita deve acontecer.

Cidades peculiares

Algumas capitais vivem situações ímpar. Em Belo Horizonte, o apresentador Mauro Tramonte (Republicanos) lidera o Datafolha do último dia 20, mas já começou a apresentar queda em outras pesquisas. O deputado estadual Bruno Engler (PL), em ascensão, está tecnicamente empatado com o prefeito Fuad Noman (PSD). O deputado Rogério Correia (PT) está em quinto, com 6%.

Fortaleza é ainda mais peculiar. O último Datafolha, do dia 17, já indicou subida do deputado André Fernandes (PL), ultrapassando numericamente o também bolsonarista — mas sem apoio oficial — Capitão Wagner (União), em queda. Pesquisas mais recentes mostram empate triplo entre os dois e o deputado estadual Evandro Leitão (PT).

Maior cidade em que o PT tem candidato, Fortaleza é uma das cidades em que o partido espera vitória, mas a situação tem se complicado. Após racha entre PDT e PT locais — a chapa que elegeu o atual prefeito José Sarto (PDT), em quarto na disputa —, Lula e o ex-governador e ministro Camilo Santana (PT) têm tido sucesso eleitoral, mas o apoio bolsonarista se mostra cada vez maior.

Em outras capitais, há liderança de candidatos “neutros”, mas à direita. Em Macapá, embora o PL esteja coligado com Aline Gurgel (Republicanos), o prefeito Dr. Furlan (MDB), que deve ser eleito em primeiro turno, também já declarou apoio a Bolsonaro. Em João Pessoa, o prefeito Cícero Lucena (PP), líder nas pesquisas, mantém boas relações com Lula, mas sempre esteve na oposição ao PT — na cidade, os candidatos Luciano Cartaxo (PT) e Marcelo Queiroga (PL) estão empatados em segundo.

Em São Luís, o prefeito Eduardo Braide (PSD) também é líder. Na cidade, PT e PL apoiam formalmente o deputado Duarte Júnior (PSB), mas o ex-presidente, que veta qualquer ligação ao petista, subiu no palanque do militar Dr. Yglesias (PRTB).

Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL.

A uma semana das eleições, Lula vai às redes e pede à população que "vote 13"

Primeiro turno está marcado para o dia 6 de outubro

Lula (Foto: Reprodução/Vídeo/Instagram)


Em uma postagem no Instagram neste domingo (29), a uma semana das eleições municipais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT incentivaram os eleitores a votarem no número 13 no dia 6 de outubro, destacando o trabalho dos vereadores do partido. No próximo domingo, se realizará a votação do primeiro turno das eleições para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, por sufrágio universal e voto direto e secreto.

No vídeo, o presidente Lula também destaca a importância de escolher bons candidatos a prefeito/a. “Meus amigos e minhas amigas, dia 6 de outubro, além de votar num bom prefeito ou prefeita, você precisa votar num bom vereador", disse Lula.

"E eu queria lhe fazer um pedido especial. Dia 6 de outubro é dia de votar no 1️3, é dia de votar no PT, é dia de votar nos vereadores que mais trabalham por você", acrescentou. Assista:

Israel usou bomba dos EUA em ataque no Líbano que matou líder do Hezbollah

Informação é do senador dos EUA Mark Kelly
Retrato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, 19/09/2024 (Foto: REUTERS/Aziz Taher)

(Reuters) - A bomba utilizada por Israel para matar o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, em Beirute, na semana passada, era uma arma guiada de fabricação norte-americana, disse um senador dos Estados Unidos neste domingo.

Mark Kelly, presidente do Subcomitê de Serviços Aéreos Armados do Senado, disse durante uma entrevista à NBC que Israel usou uma bomba Mark 84 de 900 kg. A declaração marca a primeira indicação dos EUA sobre qual arma foi usada.

"Vemos mais uso de munições guiadas, JDAMs, e continuamos a fornecer essas armas", disse Kelly, usando abreviação que se refere a Joint Direct Attack Munitions (Munições de Ataque Direto Conjuntas).

"Aquela bomba de 2.000 libras (900kg) que foi usada para eliminar Nasrallah é uma bomba da série Mark 84", afirmou.

O Exército israelense disse no sábado que havia eliminado Nasrallah em um ataque à sede do comando central do grupo nos subúrbios ao sul de Beirute, mas se recusou a comentar quais armas foram usadas no ataque. O Pentágono não estava imediatamente disponível para comentar.

JDAMs transformam uma bomba não-guiada padrão em uma arma guiada usando aletas e um sistema de orientação GPS. Os EUA são aliados de longa data de Israel e o maior fornecedor de armas.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Ataques de Israel matam mais de 1.500 pessoas no Líbano e deslocam um milhão. Veja a destruição em fotos


Israel iniciou sua grande campanha de bombardeios, chamada Flechas do Norte, nas regiões sul e leste do Líbano na última segunda-feira
Pessoas caminham sobre os escombros no local do ataque aéreo israelense que matou o líder do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, nos subúrbios ao sul de Beirute, Líbano, 29 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

Desde a semana passada, a Força Aérea de Israel tem realizado ataques massivos a alvos do movimento xiita libanês Hezbollah em várias partes do Líbano. Vários ataques aéreos de precisão também foram registrados em Beirute, resultando na morte de comandantes seniores do movimento, incluindo o secretário-geral Hassan Nasrallah. Até o momento, o exército israelense relatou ataques a vários milhares de alvos do Hezbollah.

Observadores destacam que Israel não atacava o Hezbollah com tamanha intensidade desde a Segunda Guerra do Líbano em 2006. A emissora norte-americana ABC News afirmou na madrugada deste domingo (29), citando autoridades norte-americanas, que as operações terrestres israelenses em pequena escala no Líbano podem já ter começado.

Israel iniciou sua grande campanha de bombardeios, chamada Flechas do Norte, nas regiões sul e leste do Líbano na última segunda-feira (23). O Ministério da Saúde do Líbano estimou o número de mortos em mais de 1.500, segundo informações da agência Sputnik. O Hezbollah retaliou disparando dezenas de foguetes em direção ao norte de Israel.

A escalada foi precedida por uma série de explosões de pagers e walkie-talkies que abalaram o Líbano entre os dias 17 e 18 de setembro, matando cerca de 40 pessoas e ferindo quase 3.500 outras.

Quase 1 milhão de pessoas foram deslocadas internamente no Líbano devido aos ataques israelenses, afirmou o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, neste domingo, acrescentando que a prioridade do país é interromper a agressão em andamento contra o Líbano.

A situação na fronteira entre Israel e Líbano piorou após o início da operação militar de Israel na Faixa de Gaza em outubro de 2023. Veja fotos da destruição no Líbano provocada pelos ataques de Israel:

Fonte: Brasil 247

Pânico toma conta de shopping da Barra, no Rio, após rumores de tiroteio (vídeo)


Após ouvirem barulhos que pareciam ser de tiros, várias pessoas, entre elas idosos, se jogaram no chão



Agenda do Poder - A expressão “O Rio não é para amadores” define o pânico que tomou conta dos frequentadores do Shopping Metropolitano, na Barra da Tijuca, no fim da manhã deste domingo (29).

Após ouvirem barulhos que pareciam ser de tiros, várias pessoas, entre elas idosos, se jogaram no chão achando que se tratava de um tiroteio. Felizmente, apesar do susto, o som vinha do piso do local, que começou a estalar fortemente. As imagens foram divulgadas pelo jornalista Eduardo Tchao em seu perfil no Instagram.

Coma repercussão, algumas pessoas chegaram a questionar se não se tratavam de imagens antigas, mas os próprios comerciantes da praça de alimentação confirmaram que o episódio aconteceu hoje. A área onde aconteceu o incidente chegou a ser isolada, mas o shopping informou que segue funcionando normalmente. Assista:

Fonte: Brasil 247 com Agenda do Poder

Ataques israelenses matam mais de vinte pessoas e ferem 47 no nordeste do Líbano


Ministério da Saúde do Líbano estimou o número de mortos durante a nova escalada em mais de 1.500
Foto do local do ataque aéreo israelense que matou o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, nos subúrbios ao sul de Beirute, registrada em 29 de setembro de 2024 (Foto: REUTERS/Ali Alloush)

Mais de 20 pessoas foram mortas e outras 47 ficaram feridas em ataques israelenses na província de Baalbek-Hermel, no nordeste do Líbano, que também abriga numerosos refugiados sírios, informou o Ministério da Saúde do Líbano neste domingo (29).

"Vinte e uma pessoas morreram e outras 47 ficaram feridas como resultado dos ataques israelenses em Baalbek-Hermel", disse o comunicado. O documento foi citado pela agência Sputnik.

Além disso, outras 24 pessoas foram mortas e 29 ficaram feridas em ataques israelenses perto da vila de Ain Ed Delb, no sul do Líbano, informou o ministério.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) informaram neste domingo que sua força aérea atacou cerca de 120 alvos do movimento xiita libanês Hezbollah no Líbano, incluindo sedes e infraestruturas.

"As IDF realizaram extensos ataques contra alvos terroristas do Hezbollah, onde operativos do Hezbollah estavam localizados. Durante os ataques baseados em inteligência, a Força Aérea de Israel (IAF) atingiu aproximadamente 120 alvos terroristas do Hezbollah no sul do Líbano e profundamente dentro do território libanês. Entre os alvos atingidos estavam sedes significativas usadas por diferentes unidades do Hezbollah e infraestruturas terroristas usadas por seus operativos para planejar e executar atividades terroristas contra o Estado de Israel", afirmaram as IDF no Telegram. O comunicado foi citado pela agência Sputnik.

Os ataques causaram danos significativos às capacidades de comando e controle e à gestão operacional do Hezbollah, acrescentaram as IDF.

No sábado, o Hezbollah confirmou que seu secretário-geral, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, ocorrido na sexta-feira.

Israel iniciou uma grande campanha de bombardeios, denominada Flechas do Norte, nas regiões sul e leste do Líbano na segunda-feira. O Ministério da Saúde do Líbano estimou o número de mortos em mais de 1.500. Em retaliação, o Hezbollah disparou dezenas de foguetes em direção ao norte de Israel.

A escalada foi precedida por uma série de explosões de pagers e walkie-talkies que abalaram o Líbano entre os dias 17 e 18 de setembro, matando cerca de 40 pessoas e ferindo quase 3.500 outras.

Fonte: Brasil 247

Papa Francisco condena ataques de Israel: "além da moralidade"

Pontífice disse que os países não podem "exagerar" no uso de suas forças militares. "A guerra é imoral. Mas as regras dão a ela alguma moralidade"
Papa Francisco (Foto: Andrew Medichini/Pool via Reuters)


Reuters - Questionado neste domingo sobre os ataques aéreos israelenses no Líbano que mataram o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, assim como não combatentes, o Papa Francisco criticou os ataques militares que, segundo ele, vão "além da moralidade".

No voo de volta para Roma da Bélgica, o pontífice disse que os países não podem "exagerar" no uso de suas forças militares.

"Mesmo na guerra, há uma moralidade a salvaguardar", disse. "A guerra é imoral. Mas as regras da guerra dão a ela alguma moralidade."

Ao responder perguntas sobre os últimos ataques de Israel durante uma coletiva de imprensa dentro do avião, o papa de 87 anos disse: "A defesa deve ser sempre proporcional ao ataque. Quando há algo desproporcional, você vê uma tendência de dominação que vai além da moralidade."

Na posição de líder dos 1,4 bilhão de católicos do mundo, Francisco frequentemente faz apelos pelo fim de conflitos violentos, mas normalmente tem cuidado para não parecer que está apontando agressores. Ele tem falado mais abertamente nas últimas semanas sobre as ações militares de Israel em sua guerra de quase um ano contra o Hamas.

Na semana passada, o papa disse que os ataques aéreos israelenses no Líbano eram "inaceitáveis" e pediu à comunidade internacional que fizesse todo o possível para interromper o combate. Em uma coletiva de imprensa em 28 de setembro, ele condenou as mortes de crianças palestinas em ataques israelenses em Gaza.

Francisco afirmou neste domingo que fala ao telefone com membros de uma paróquia católica em Gaza "todos os dias". Ele disse que os paroquianos contam sobre as condições no local e "também a crueldade que está acontecendo lá".

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Israel lança ataques a alvos Houthi e leva conflito também ao Iêmen


O exército israelense afirmou que dezenas de aeronaves atacaram usinas de energia e um porto marítimo nos portos de Ras Issa e Hodeidah
Desfile militar realizado pelos Houthis (Foto: Houthi Media Office/Divulgação via Reuters)

Reuters - Israel lançou ataques contra alvos Houthi no Iêmen neste domingo (29), depois que militantes Houthi dispararam mísseis contra Israel nos últimos dois dias, marcando uma nova troca de hostilidades em outro front do conflito regional.

O exército israelense afirmou em um comunicado que dezenas de aeronaves, incluindo jatos de combate, atacaram usinas de energia e um porto marítimo nos portos de Ras Issa e Hodeidah. Os ataques causaram apagões em grande parte da cidade portuária de Hodeidah, disseram moradores locais.

"Nos últimos anos, os Houthi têm operado sob a direção e financiamento do Irã, e em cooperação com milícias iraquianas para atacar o Estado de Israel, minar a estabilidade regional e interromper a liberdade global de navegação", afirmou o comunicado.

Os militantes Houthi do Iêmen têm disparado mísseis e drones contra Israel repetidamente, em solidariedade aos palestinos, desde que a guerra em Gaza começou com um ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.

Em seu ataque mais recente, os Houthi disseram ter lançado um míssil balístico no sábado em direção ao Aeroporto Internacional Ben Gurion, perto de Tel Aviv, o qual Israel afirmou ter interceptado. Israel também interceptou outro míssil Houthi na sexta-feira.

O movimento Houthi lamentou recentemente a morte de Sayyed Hassan Nasrallah, chefe do Hezbollah, seu aliado em uma aliança apoiada pelo Irã contra Israel, após seu falecimento em um ataque aéreo israelense em Beirute.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

EUA aumentam apoio aéreo e elevam prontidão de tropas para possível envio ao Oriente Médio


Estados Unidos também enviaram um recado ao Irã

Soldado dos Estados Unidos (Foto: Reuters/Leonhard Simon)


Reuters - O Exército dos EUA informou neste domingo (29) que está ampliando suas capacidades de apoio aéreo no Oriente Médio e colocando tropas em prontidão elevada para possível envio à região, enquanto advertia o Irã contra a expansão do conflito em andamento.

O anúncio ocorreu dois dias após o presidente Joe Biden ordenar ao Pentágono que ajustasse a postura das forças dos EUA no Oriente Médio, em meio a crescentes preocupações de que a morte do líder do Hezbollah, apoiado pelo Irã, por Israel, pudesse levar Teerã a retaliar.

"Os Estados Unidos estão determinados a impedir que o Irã e seus parceiros explorem a situação ou expandam o conflito", disse o porta-voz do Pentágono, Major General Patrick Ryder, em comunicado.

Ele também alertou que, se o Irã ou grupos apoiados por Teerã "usarem este momento para atacar pessoal ou interesses americanos na região, os Estados Unidos tomarão todas as medidas necessárias para defender nosso povo."

O comunicado do Pentágono ofereceu poucas pistas sobre o tamanho ou o alcance do novo destacamento aéreo, afirmando apenas que "reforçaremos ainda mais nossas capacidades de apoio aéreo defensivo nos próximos dias."

No domingo, Israel atingiu mais alvos no Líbano, pressionando o Hezbollah com novos ataques após a morte do líder do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, e de uma série de seus principais comandantes, em uma campanha militar em escalada.

Os ataques causaram uma sucessão de golpes devastadores ao Hezbollah após quase um ano de fogo cruzado na fronteira, eliminando grande parte de sua liderança e revelando falhas significativas de segurança. No entanto, também levantaram questões sobre os objetivos declarados publicamente de Washington de conter o conflito e proteger o pessoal dos EUA em todo o Oriente Médio.

O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse no domingo que os Estados Unidos estão observando o que o Hezbollah fará para tentar preencher o vazio de liderança, "e continuam conversando com os israelenses sobre quais são os próximos passos adequados."

O Departamento de Estado dos EUA ainda não ordenou uma evacuação do Líbano. Mas, na semana passada, autoridades dos EUA disseram à Reuters que o Pentágono estava enviando algumas dezenas de tropas adicionais para Chipre, a fim de ajudar o Exército a se preparar para cenários, incluindo a evacuação de americanos do Líbano.

O Pentágono afirmou que as forças dos EUA estão prontas para serem enviadas, se necessário.

"(Austin) aumentou a prontidão de forças adicionais dos EUA para serem destacadas, elevando nossa preparação para responder a várias contingências", disse Ryder em comunicado.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Em culto evangélico, Tarcísio prega contra "falsos cristos", "filhos das trevas" e "falsos profetas"


Governador foi à igreja acompanhado do prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes
Ricardo Nunes, Valdemiro Santiago e Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução/Instagram/@prefeitoricardonunes)

Em um momento decisivo da campanha eleitoral, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou de um culto neste domingo (29) na Igreja Mundial do Poder de Deus, localizada na região central da capital paulista. Acompanhado do prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), Tarcísio subiu ao palco ao lado do líder religioso apóstolo Valdemiro Santiago, onde fez um discurso direcionado aos fiéis, alertando sobre "falsos cristos", "filhos das trevas" e "falsos profetas", segundo a Folha de S. Paulo.

Durante sua fala, o governador mencionou que "estamos chegando a um momento decisivo, de pensar no futuro", e reforçou a necessidade de cautela diante de promessas falsas. Citando uma passagem bíblica, ele defendeu que “aquele que é infiel no pouco será infiel no muito”.

Tarcísio de Freitas tem intensificado sua agenda em apoio a Ricardo Nunes, buscando consolidar a base evangélica e neutralizar o crescimento de outros candidatos, como Pablo Marçal (PRTB), que também têm buscado o voto desta fatia do eleitorado. Durante o culto, o governador destacou que "os filhos das trevas são mais astutos que os filhos da luz" e que é preciso estar atento para "falsos profetas" que prometem coisas "mirabolantes".

Ao ser questionado pela imprensa sobre a possível alusão a Marçal, que disputa o eleitorado evangélico com Nunes, Tarcísio evitou a confirmação direta, mas reconheceu que 'toda campanha tem falsos profetas'. O governador também aproveitou para criticar o nível de desrespeito que considera presente na corrida eleitoral, citando que o apelido "goiabinha", atribuído a ele por Marçal, é um sinal da falta de respeito por parte do adversário. "Se a pessoa não respeita ninguém, se não consegue respeitar o mandatário do estado, com quem vai ter de ter relação, como imaginar harmonia lá na frente?", questionou.

O culto, que teve início com cerca de uma hora de atraso, foi marcado por momentos de descontração e interação entre as lideranças políticas e religiosas. Valdemiro Santiago, em sua fala, destacou a importância de orar pelas autoridades, referindo-se a Tarcísio como um "homem de Deus, que gosta de gente. Amém!"

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Novo relatório do CNJ aponta implicações criminais da conduta de Moro e Deltan na Lava Jato

Documento, que também cita Hardt, aponta cooperação informal com autoridades dos EUA, além de irregularidades nos repasses à Petrobras

Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução | Agência Brasil)

Por Luis Nassif (GGN) - Com o auxílio da IA, vamos a um resumo inicial do relatório:

1. **Contexto e Apresentação:**

– O documento é complementar a um relatório anterior, que tratava das repercussões disciplinares, focando agora nas possíveis implicações criminais das condutas investigadas.

– A investigação foi conduzida pela Corregedoria Nacional de Justiça a partir de maio de 2023, e teve como foco a análise de práticas irregulares nos processos relacionados à Operação Lava Jato.

Leia a íntegra no GGN.

Zé Neto sofre acidente de buggy e hospital divulga estado de saúde


Cantor passa bem, mas sem previsão de alta e segue em hospital de São Paulo
Zé Neto, da dupla sertaneja Zé Neto & Cristiano (Foto: Reprodução/Instagram)

O cantor sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano, sofreu no sábado (28) um acidente ao perder o controle de um UTV durante um passeio na propriedade de seu parceiro musical, em Minas Gerais. Após o acidente, ele foi levado para o Hospital de Base de São José do Rio Preto, em São Paulo, onde passou por exames e recebeu pontos na cabeça. As informações são da rádio Itatiaia.

A esposa de Zé Neto, Natália Toscano, utilizou suas redes sociais na manhã deste domingo (29) para tranquilizar os fãs. Ela descreveu o acidente como um "acidente de percurso" e ambos brincaram sobre a situação, indicando que estava tudo bem com o cantor.

Segundo o boletim médico, assinado pelo médico Paulo Cesar Espada e divulgado neste domingo, o sertanejo está “estável, consciente e com quadro clínico evoluindo satisfatoriamente”, mas não há previsão de alta hospitalar.

O acidente, que ocorreu menos de um ano após uma forte batida, está sendo monitorado pela equipe médica, que seguirá atualizando o estado de saúde de Zé Neto conforme a situação evolui.

Fonte: Brasil 247 com informações da rádio Itatiaia

"Agro pop" bota fogo no país e se esconde atrás de cortina de fumaça



Se para o restante da sociedade a destruição de 8.156 hectares é terrível, para o grande negócio agrário é apenas a liberação de mais áreas para pasto

(Foto: Agência Brasil)


As queimadas são uma catástrofe, uma calamidade e uma tragédia nos níveis ambiental, social, humano e econômico. Porém, há quem ganhe bastante com elas. Assim como a escassez, a fome, a privação, a miséria e a doença dão lucro no neoberalismo, a destruição ambiental também dá.

Quando se fala de "agro" é importante, porém, fazer um apontamento importante. Do mesmo modo que não se deve confundir judaísmo com sionismo, e as políticas do atual governo israelense de extrema-direita com o povo judeu, seria igualmente esdrúxulo atribuir as ações do lobby da bilionária corporação agroindustrial, aos pequenos e médios produtores que põem comida na mesa dos brasileiros.

O "agro midiático", que exportou US$ 166,55 bilhões em 2023, é bem diferente da agricultura familiar, responsável por 70% dos alimentos consumidos no país e pela geração de mais de dez milhões de empregos. O mega agro corporativo quer ser elogiado pelo que não faz, além de procurar esconder os malefícios que gera através de campanhas publicitárias multimilionárias.

Quem, na verdade, cria oportunidades de trabalho e de renda, e contribui para a redução da pobreza, para o desenvolvimento econômico e preservação do modo de vida das comunidades locais é o agronegócio familiar, que, juntamente com o povo brasileiro, não se beneficia com as queimadas criminosas.

A lógica do "agro pop" é estritamente bancária. O "agroboy" não lamenta prejuízos sociais e nem ambientais, só contabiliza o lucro que lhe permite viver na ostentação.

Se para o restante da sociedade, a destruição de 8.156 hectares, ou quase onze mil campos de futebol, é terrível, para o grande negócio agrário ela é apenas a liberação de mais áreas para pasto. Além de para pecuária, os banqueiros da terra demandam novas áreas também para o cultivo de monoculturas de soja, de milho e de outras commodities agrícolas. Portanto, não são os pequenos produtores os interessados na inércia e no desmonte dos órgãos de fiscalização e nem no travamento de políticas públicas ambientais.

Quem grila áreas públicas e invade reservas indígenas e quilombolas não é o empreendedor familiar rural que ara a terra com a ajuda dos parentes, mas sim os grandes empresários, latifundiários e especuladores imobiliários que têm a grilagem como um negócio rentável viabilizado pelo forte investimento financeiro investido no processo de invasão. A ocupação, desmatamento, corrupção de agentes públicos, fraude documental e contração de jagunços e pistoleiros exige muito dinheiro, que agricultores familiares, ribeirinhos e trabalhadores rurais obviamente não possuem.

Terras públicas ocupadas em áreas de conservação ambiental viram pó nas mãos do multimilionário negócio da grilagem profissional, que, além do ganho imediato com a venda criminosa da madeira desmatada, lucra radicalmente com o repasse da terra arrasada para pasto, monocultura ou especulação imobiliária. Após o corte da madeira que pode ser comercializada, a “limpeza” do terreno invadido é feita com o uso do fogo.

Nos governos Temer e Bolsonaro houve uma redução significativa nas verbas para órgãos de fiscalização ambiental, como o IBAMA e o ICMBio, além de um avanço nas legislações e políticas que favorecem a exploração de áreas protegidas e enfraquecem a proteção ambiental. Devido aos cortes orçamentários e ao engessamento dos orgãos de proteção, o desmatamento na Amazônia aumentou 125% em relação ao primeiro mandato da presidente Dilma e 73% em relação ao segundo mandato e ao governo Temer.

Praticamente metade das recentes queimadas, cerca de 46%, ocorreram em estados brasileiros com uma forte presença do agronegócio corporativo: Mato Grosso, Pará e Maranhão. Incêndios nas terras indígenas aumentaram 76%, destruindo mais de 1/4 dos 11 milhões de hectares dessas áreas. As autoridades ambientais e policiais suspeitam de atos criminosos, pois os incêndios ocorrem de forma simultânea em lugares diferentes, o que é o indício de uma ação coordenada. Segundo a pesquisadora Renata Libonati, coordenadora do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da UFRJ, apenas 1% dos incêndios florestais tem origem natural. Segundo ela, 99% são ocasionados por ação humana. É de se perguntar, então, que contingente da humanidade é esse que se concentra em arrasar as suas próprias condições de sobrevivência. A resposta é: aquele ignorante e ganancioso o suficiente para levar em conta apenas o resultado imediato, sem pensar em nenhuma consequência presente ou futura.

Há quem, confinado a ambientes de luxo e se deslocando de helicóptero e jatinho, jugue-se imune a todos os efeitos da imensa destruição que produz. Por não sentir a pimenta - ou a fumaça - que faz arder nos olhos e pulmões dos outros, causa incêndios descontrolados para renovar pastagens e limpar áreas agrícolas, expandir propriedades e abrir novas áreas para extração de madeira.

Quem devasta o mundo em que vive e envenena a água e a comida dos seus irmãos, não possui pruridos ou preocupações que lhe queimem a consciência. Só necessita mesmo de cortinas de fumaça.

Fonte: Brasil 247

Liberdade de imprensa ameaçada: um jornalista é morto a cada três semanas na América Latina

Estudo da Rede Voces del Sur aponta o México e o Brasil como países de maior impunidade no assassinato de profissionais da comunicação
Jornalismo (Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/ABr)

 O Relatório Sombra 2023, publicado pela Rede Voces del Sur (VDS), traz à tona um panorama alarmante sobre a violência enfrentada por jornalistas na América Latina. Segundo o documento, em 2022, a cada duas horas, um trabalhador da imprensa sofreu algum tipo de agressão na região, culminando em 17 assassinatos ao longo do ano. Isso representa uma morte de jornalista a cada 21 dias, segundo reportagem de Edelberto Behs publicada na Rede Estação Democracia. A pesquisa aponta que México, Honduras e Equador são os países mais letais para a categoria.

“A consolidação de regimes antidemocráticos e a proliferação do crime organizado na região criaram uma combinação extremamente perigosa para a liberdade de imprensa e o exercício jornalístico”, alerta o relatório intitulado "A imprensa latino-americana sob ataque: Violência, impunidade e exílio". O documento ainda destaca que, em apenas dois dos 17 homicídios registrados, os culpados foram identificados, um sinal da impunidade generalizada que perpetua o ciclo de violência e medo entre os profissionais da comunicação.

Um dos casos mais emblemáticos mencionados no relatório é o assassinato do jornalista e candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio, morto em 9 de agosto de 2023, após denunciar ameaças de morte do cartel de narcotráfico Sinaloa. Este episódio sublinha o perigo constante enfrentado por jornalistas que ousam desafiar poderosos interesses criminosos.

A impunidade é outro ponto crítico apontado pelo documento. Entre 2014 e 2024, foram registrados 78 assassinatos de jornalistas na América Latina, dos quais 49 permanecem sem solução. O México, em particular, lidera o ranking de impunidade, com 23 casos não resolvidos. “Infelizmente, o Brasil não fica muito atrás”, frisou Cristina Zahar, coordenadora regional do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ), durante o lançamento do relatório no Brasil. O país contabiliza 11 casos de assassinatos impunes nos últimos dez anos. O mais recente foi o de Thiago Rodrigues, morto a tiros em Guarujá, São Paulo, em dezembro de 2023, enquanto investigava casos de corrupção.

A violência não se limita às execuções. O Relatório Sombra 2023 aponta 124 casos de uso abusivo do poder estatal para silenciar a imprensa em 12 países da região, incluindo Nicarágua, Cuba e Equador. Governos latino-americanos têm recorrido a práticas autoritárias, como detenções arbitrárias, restrições de acesso à informação pública e leis que afrontam padrões internacionais, na tentativa de sufocar o jornalismo independente.

A estigmatização de jornalistas é outra estratégia frequente usada por governos na região, com 684 registros de ataques verbais e difamação em 15 países. Essa retórica, que frequentemente apresenta os jornalistas como inimigos do Estado, gera um clima de animosidade que ameaça a liberdade de expressão e mina os alicerces da democracia.

Apesar do cenário sombrio, o Brasil foi elogiado no relatório por iniciativas recentes para enfrentar essa realidade, como a criação do Observatório Nacional Contra a Violência à Imprensa, em fevereiro de 2023. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) observou uma redução significativa nos ataques à imprensa em comparação a 2022. Houve uma queda de 53% nos alertas documentados, além de uma redução de 65% no discurso estigmatizante e 50% em assassinatos e uso abusivo do poder estatal.

No entanto, os desafios permanecem. O Brasil é o segundo país com o maior número de alertas de gênero na região, com 36 casos documentados em 2023, a maioria envolvendo ataques sexistas e misóginos em redes sociais. Esse número, embora menor que os 54 casos registrados em 2022, ainda revela a vulnerabilidade de jornalistas mulheres e a persistência da violência de gênero no exercício da profissão.

O Relatório Sombra é uma iniciativa da VDS, que reúne 17 Organizações da Sociedade Civil, entre elas a Abraji, e visa monitorar e denunciar violações à liberdade de imprensa e de expressão na América Latina. A publicação busca lançar luz sobre o crescente perigo enfrentado pelos jornalistas e exigir ações mais contundentes contra a impunidade que alimenta a violência.

Fonte: Brasil 247 com Rede Estação Democracia