domingo, 29 de setembro de 2024

Veja o resumo do 1º debate em São Paulo após soco de assessor de Marçal em marqueteiro de Nunes


Candidatos à prefeitura de São Paulo trocam acusações em clima tenso no primeiro debate após incidente de agressão nos bastidores
Debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo (Foto: Reprodução/YouTube/Jornal da Record)


O debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo promovido pela TV Record neste sábado (28) foi marcado por acusações e tensão, relata a CNN Brasil. Foi o primeiro debate desde o episódio de agressão que envolveu um assessor de Pablo Marçal (PRTB) e o marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB). O confronto físico, que aconteceu nos bastidores do debate anterior, intensificou o tom das discussões e polarizou ainda mais as campanhas de Nunes e Marçal. Além disso, Guilherme Boulos (Psol) foi alvo de diversos ataques, sendo constantemente mencionado pelos adversários ao lado de Nunes, os dois líderes nas pesquisas de intenção de voto.

Marçal abriu o debate relembrando o tema que havia causado a confusão anterior: supostos desvios em contratos de merendas escolares. Ele questionou o prefeito Nunes sobre o caso, mencionando que a Polícia Federal indiciou 117 pessoas. Nunes, que não está entre os indiciados, respondeu enfaticamente: “minha vida é limpa e continuará limpa para sempre”. As acusações sobre corrupção e má gestão continuaram a permear o debate, com os candidatos buscando desestabilizar seus adversários com denúncias e questionamentos.

Marina Helena (Novo), outra candidata à prefeitura, não deixou de criticar o atual prefeito, concentrando suas perguntas em possíveis fraudes em contratos públicos, enquanto José Luiz Datena (PSDB) atacou a gestão da segurança na cidade. “Como é que pode o cara fazer uma campanha para presidente dos Estados Unidos, como prefeito de São Paulo, com esse dinheiro todo que o Ricardo tem?”, ironizou Datena, fazendo referência aos altos custos da campanha de Nunes.

Críticas a Boulos e o tom de Tabata Amaral

Outro alvo frequente no debate foi Guilherme Boulos. Tabata Amaral (PSB) direcionou suas perguntas ao candidato do Psol, levantando temas polêmicos como a descriminalização das drogas e o posicionamento de Boulos em relação ao governo venezuelano. A deputada federal destacou a mudança de postura de Boulos em várias questões ao longo da campanha. “Agora diz que defende a lei do jeito que está [sobre o aborto]. Nesta semana, exatamente, mudou a sua posição em relação à Venezuela e diz agora, finalmente, que é uma ditadura”, afirmou Tabata.

Marina Helena também apontou incoerências entre o discurso de Boulos e o programa do Psol, intensificando a pressão sobre o candidato. Boulos rebateu as críticas e aproveitou seu tempo para atacar a administração de Ricardo Nunes, questionando a real situação dos serviços públicos municipais. “Você acha que a saúde de São Paulo está melhor ou pior?”, perguntou ele, dirigindo-se diretamente aos eleitores.

Agressões verbais e trocas de acusações

O debate também trouxe à tona discussões pessoais entre os candidatos. Marçal, que evitou o uso de apelidos depreciativos, referiu-se a Nunes apenas como "Ricardo", uma mudança de tom em relação aos debates anteriores. Em resposta, Nunes chamou Marçal de "Pablo Henrique" e aproveitou para relembrar a condenação do adversário por envolvimento em fraudes bancárias. “Você tem esse hábito… Já está bem conhecido por ser um mentiroso contumaz”, disse Nunes, destacando que nunca foi indiciado por qualquer crime, enquanto Marçal tem um histórico de condenações judiciais.

Marina Helena, por sua vez, aproveitou a oportunidade para pressionar o atual prefeito sobre o aluguel de veículos durante sua campanha. Nunes se defendeu, afirmando que não há qualquer irregularidade em sua administração.

Humor e tensão nas considerações finais

Nas considerações finais, Pablo Marçal, em um discurso mais informal, comparou os candidatos presentes a vendedores de carros usados, sugerindo que os eleitores deveriam avaliar bem em quem confiar. A fala gerou uma resposta irônica de Boulos: “Imagine comprar um carro usado do Marçal”, retrucou o candidato do PSOL.

No entanto, Marçal acabou sendo penalizado com a perda de 30 segundos de seu tempo por ter se referido a Boulos de forma pejorativa, chamando-o de "Boules", em referência à linguagem neutra. O candidato pediu desculpas pela ofensa, mas a punição foi mantida.

Segurança reforçada após incidente de agressão

Após o incidente da última segunda-feira (23), quando Nahuel Medina, assessor de Marçal, agrediu o marqueteiro Duda Lima, da campanha de Nunes, a organização do debate reforçou as medidas de segurança. Medina, proibido judicialmente de se aproximar de Lima, não compareceu ao evento. O marqueteiro, que sofreu um descolamento de retina por conta do soco, esteve presente no debate, mas não deu declarações à imprensa.

Para evitar novos confrontos, os candidatos chegaram ao local do debate em horários escalonados e passaram por detectores de metal. Além disso, os assessores e seguranças de cada candidato foram cuidadosamente monitorados.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Doenças cardiovasculares matam 400 mil brasileiros por ano


Exames preventivos evitariam 80% dos casos

(Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)

Agência Brasil - O Dia Mundial do Coração, um dos órgãos mais importantes e responsável pelo bombeamento de sangue para todo o corpo humano, é comemorado neste domingo (29). Seu mau funcionamento traz graves consequências para a saúde. As doenças cardiovasculares causam a morte de 400 mil brasileiros todo ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

A cada 90 segundos, uma pessoa morre por doença cardiovascular no país, totalizando 46 óbitos por hora. No entanto, 80% desses casos são evitáveis. O gerente de Atenção à Saúde e cardiologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Luiz Antonio Pertili Rodrigues de Resende, destaca que uma avaliação rotineira e sistemática de indivíduos assintomáticos é importante para identificar fatores de risco a partir da avaliação clínica, exames laboratoriais e de imagem.
“O check-up permite que medidas preventivas possam ser introduzidas precocemente. Ele também é importante para a conscientização do indivíduo sobre a sua saúde e sobre o seu importante papel no autocuidado. A periodicidade está condicionada ao estado clínico de cada paciente e deve ser individualizada. Porém, de uma forma geral, para pacientes com boa saúde e assintomáticos, recomenda-se a avaliação anual”, afirmou.

O cardiologista Fernando de Martino, do HC-UFTM, ressalta que, nos últimos anos, o número de pacientes jovens com doenças cardiovasculares tem aumentado. De acordo com ele, essa elevação guarda relação com o estilo de vida marcado pela rotina acelerada e pelo estresse.
“Os indivíduos têm se exposto a vários fatores de risco muito precocemente como o sedentarismo, o excesso de peso, a má alimentação, o tabagismo, e o consumo excessivo de álcool”, disse.

A orientação é para que as pessoas passem por avaliação médica anualmente ou sempre que apresentarem sintomas como falta de ar, dor no peito, inchaço, tontura, palpitações ou desmaio. As informações são da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares vinculada ao Ministério da Educação.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

'China prova que um outro modelo de crescimento é possível para o Sul Global', diz Dilma


Ex-presidente do Brasil e atualmente presidente do Banco dos BRICS recebeu neste domingo, em Pequim, a Medalha da Amizade, a mais alta honraria chinesa
Dilma Rousseff (Foto: Reprodução/Xinhua)

A ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff recebeu neste domingo (29) em Pequim, a Medalha da Amizade, a mais alta condecoração concedida pela China a cidadãos estrangeiros. A honraria foi entregue pelo presidente chinês, Xi Jinping, durante uma cerimônia realizada no Grande Salão do Povo, como parte das celebrações pelos 75 anos da fundação da República Popular da China.

Atualmente à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), com sede em Xangai, Dilma Rousseff foi reconhecida por suas contribuições para o fortalecimento das relações entre Brasil e China. Durante o evento, Xi Jinping destacou o papel de Rousseff como "uma excelente representante dos velhos amigos da China" e elogiou seu compromisso com o desenvolvimento da cooperação bilateral entre os dois países.

Em seu discurso de agradecimento, a ex-presidente brasileira sublinhou a importância das relações amistosas entre os povos chinês e brasileiro, destacando que a condecoração recebida simboliza a longa amizade entre a China e o mundo. Dilma elogiou ainda as conquistas da China nas últimas décadas e parabenizou Xi Jinping pela liderança em promover um futuro de prosperidade compartilhada.

Um modelo de sucesso para o Sul Global

Durante a cerimônia, Dilma também aproveitou para destacar a importância da trajetória da China como exemplo de que um outro modelo de crescimento econômico, político e social é possível para os países do Sul Global, grupo que engloba nações em desenvolvimento que enfrentam desafios semelhantes aos que a China superou ao longo das últimas décadas.

"Me sinto muito orgulhosa e com grande satisfação pessoal por receber esta que é uma das maiores honrarias concedidas pela República Popular da China", declarou Dilma em entrevista à agência Xinhua. "Difícil pensar em outro país que tenha, em apenas 75 anos, se transformado na segunda maior economia do mundo em termos de mercado. A China conseguiu elevar o nível educacional de seu povo a ponto de competir com os países desenvolvidos, além de liderar globalmente em ciência, tecnologia e inovação", completou.

Dilma ainda ressaltou que a China retirou cerca de 800 milhões de pessoas da pobreza, transformando-se em uma referência de desenvolvimento sustentável para o Sul Global. "A China prova que um outro modelo de crescimento econômico, político e social é possível", disse Dilma, indicando que o país é o exemplo de que as nações do Sul Global podem também trilhar esse caminho de sucesso.

Reconhecimento internacional

O papel de Dilma Rousseff à frente do Novo Banco de Desenvolvimento também foi apontado como um fator relevante na construção das relações sino-brasileiras. Xi Jinping, em seu discurso, reconheceu os esforços de Dilma Rousseff para promover o desenvolvimento econômico e a cooperação internacional, elementos cruciais para a criação de um futuro de prosperidade compartilhada, não apenas entre China e Brasil, mas entre todos os países membros do BRICS.

Fonte: Brasil 247

Lula pode anunciar medidas restritivas para apostas online em rede nacional de TV




Governo se preocupa com o superendividamento dos brasileiros por meio das "bets"
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O governo federal está avaliando um possível pronunciamento do presidente Lula (PT) em cadeia nacional de rádio e TV para anunciar um conjunto de medidas de restrição às apostas online, as chamadas "bets", segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo. A iniciativa surge em resposta à crescente preocupação com os impactos sociais e econômicos gerados pela proliferação dessas plataformas no Brasil.

A proposta está sendo cuidadosamente finalizada pelo Ministério da Fazenda, com colaboração de outras pastas, como os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social, que acrescentaram suas preocupações às discussões.

Entre as medidas que estão em fase de ajuste, uma das mais impactantes é o veto ao uso de cartões de crédito e de benefícios sociais, como o cartão do Bolsa Família, para pagamento das apostas. Essa mudança tem como objetivo proteger as famílias de baixa renda e evitar o endividamento de apostadores que, muitas vezes, usam esses recursos para tentar a sorte nas plataformas online.

Outro ponto importante a ser anunciado é a regulamentação da publicidade dessas casas de apostas. O governo pretende obrigar as empresas a seguir critérios mais rígidos, incluindo a exibição de "propaganda responsável" em seus comerciais. A ideia é evitar a divulgação de campanhas que sugerem que qualquer pessoa pode se tornar milionária por meio das apostas, o que tem atraído uma crescente legião de brasileiros, especialmente jovens, a esse universo de incertezas financeiras.

A articulação entre as pastas de Saúde e Desenvolvimento Social reflete a dimensão do problema. Além dos prejuízos econômicos, há uma crescente preocupação com os efeitos psicológicos das apostas em indivíduos vulneráveis, especialmente aqueles já em situação de risco social. As plataformas de apostas online têm sido associadas a casos de dependência, levando muitas pessoas ao endividamento.

A expectativa é que o pronunciamento de Lula, caso confirmado, sirva para esclarecer a população sobre os riscos envolvidos nas apostas online e, ao mesmo tempo, demonstre o compromisso do governo com a proteção das famílias brasileiras.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PL já descarta 2º turno no Rio com Ramagem


Com Eduardo Paes liderando com ampla vantagem nas pesquisas, aliados de Ramagem e integrantes do PL estão pessimistas sobre chances de reverter o cenário

Alexandre Ramagem (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O PL do Rio de Janeiro já perdeu as esperanças de que haverá um segundo turno nas eleições municipais da cidade, conforme reportado por Guilherme Amado, em sua coluna no Metrópoles. O partido avalia que Alexandre Ramagem, seu candidato à prefeitura, dificilmente conseguirá reduzir a larga diferença em relação a Eduardo Paes, atual prefeito e candidato à reeleição pelo PSD.

Na mais recente pesquisa de intenção de voto, Paes lidera com 59%, enquanto Ramagem aparece com 17%. Para que haja segundo turno, o candidato do PL precisaria aumentar sua popularidade em mais de 30 pontos percentuais em menos de uma semana. Diante desse cenário, integrantes do partido consideram a tarefa quase impossível.

Mesmo com o pessimismo predominante entre os aliados de Ramagem, Jair Bolsonaro (PL) pretende intensificar sua presença na capital fluminense na reta final da campanha. De acordo com fontes do partido, Bolsonaro deve participar de uma série de eventos ao lado de Ramagem entre os dias 1º e 6 de outubro, com o objetivo de alavancar o desempenho do candidato.

Apesar dessa movimentação, o clima dentro do PL é de resignação. Muitos acreditam que os esforços não serão suficientes para alterar significativamente o quadro eleitoral. A campanha de Ramagem vinha apostando em sua imagem de "outsider" e em sua trajetória como delegado da Polícia Federal, mas, até o momento, essas estratégias não se mostraram suficientes para ameaçar a hegemonia de Paes.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Faltando uma semana para a eleição, candidato bolsonarista participa de ato contra Moraes e Pacheco em BH


Bruno Engler participou de manifestação com críticas ao STF e ao presidente do Senado
Bruno Engler (Foto: Reprodução/Instagram/@brunoenglerdm)

A sete dias do primeiro turno das eleições municipais, o candidato de Jair Bolsonaro (PL) à prefeitura de Belo Horizonte, deputado estadual Bruno Engler (PL), participou de um ato público com ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). O evento, que ocorreu neste domingo (29) na Praça da Liberdade, região Centro-Sul da capital mineira, reuniu figuras como o senador Cleitinho (Republicanos) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL).

Conforme divulgado pelo jornal O Globo, o ato contou com a exibição de cartazes pedindo "Fora, Moraes" e um boneco inflável de Pacheco vestido de banana, com os dizeres "se não pautar, vamos cassar", em referência a um pedido de impeachment que tramita no Senado. Além de Moraes e Pacheco, o PSD, partido do presidente do Senado, também foi alvo de duras críticas, com os participantes incitando campanhas nas redes sociais contra os candidatos da legenda, como o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

O evento começou com músicas gospel e o hino nacional, em um clima que os organizadores e participantes descreveram como "suprapartidário", sem conotação eleitoral. Engler, em fala à imprensa, destacou a natureza do evento: “estamos aqui como cidadãos, pela nossa liberdade. Temos esse direito de vir, não é um evento da minha campanha, mas uma demonstração de coragem”. Embora houvesse pedidos para que as bandeiras de candidatos fossem retiradas, a ligação do ato com a campanha de Engler era evidente, dado o envolvimento de seus principais apoiadores políticos.

Entre os aliados presentes, destacaram-se políticos de outros estados, como os senadores Magno Malta (PL-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE), além dos deputados federais Bia Kicis (PL-DF) e Marcel Van Hatten (Novo-RS). Bia Kicis, conhecida por sua defesa intransigente do bolsonarismo, discursou com veemência: “Nós estamos aqui porque essa é a terra do Pacheco, mas quero lembrar ao senhor Rodrigo Pacheco que moderação na defesa da Justiça se presta a injustiça”.
Estratégia de campanha e críticas

A participação de Engler no ato, a uma semana das eleições, marca um retorno à retórica bolsonarista mais radical, após dias de campanha em que o candidato adotou um tom mais moderado. Durante o debate promovido pela Record TV, no sábado (28), Engler surpreendeu ao trocar ataques por uma postura mais conciliadora, inclusive dirigindo-se com respeito à deputada federal Duda Salabert (PDT), uma de suas opositoras mais ferrenhas. Esse movimento estratégico, no entanto, parece ter sido temporário.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Eduardo Pimentel e gestão de Greca viram ‘alvo’ em debate entre candidatos a prefeito na televisão

Líder nas pesquisas, atual vice-prefeito foi o mais 'buscado' pelos adversários. Encontro na RICtv, no entanto, teve um clima morno, de maneira geral

Candidatos a prefeito de Curitiba participam de debate na RICtv (Foto: Reprodução/ YouTube/ RICtv)

A RICtv realizou, na noite deste sábado (28 de setembro) e a oito dias do primeiro turno das Eleições Municipais 2024, mais um debate entre os candidatos a prefeito de Curitiba. Foram convidados e participaram do encontro seis dos dez nomes que concorrem no pleito: Andrea Caldas (PSOL), Eduardo Pimentel (PSD), Luciano Ducci (PSB), Luizão Goulart (SD), Maria Victoria (PP) e Ney Leprevost (UNIÃO). E Pimentel, que é o atual vice-prefeito e líder nas pesquisas de intenção de voto, acabou se tornando o “alvo preferencial” dos adversários.

A bem da verdade, o debate foi morno, com poucos embates verbais mais duros, diretos. Luizão Goulart foi quem mais destoou neste sentindo, provocando os adversários (principalmente Pimentel e Ducci) sempre que possível.

Em outros momentos destacados, Ney Leprevost chamou Pimentel e Greca e “negacionistas do clima” e o atual vice-prefeito dialogou com Ducci sobre a população de rua em Curitiba. Na tréplica, o candidato apoiado pelo PT disse “faltar sensibilidade à atual gestão no trato com as pessoas em situação de rua e aquelas que vivem em ocupações pela cidade”.

Pimentel, no entanto, conseguiu evitar os embates mais diretos, mais pessoais, e respondeu tudo com tranquilidade, sempre defendendo a atual gestão da Prefeitura de Curitiba e apresentando propostas que implementaria, caso eleito.

Direita x Esquerda

Além disso, também houve, ainda no primeiro bloco do programa, dois curiosos embates entre Andrea Caldas e Ney Leprevost. Primeiro, ela criticou a proposta dele em reduzir a tarifa do ônibus de R$ 6 para R$ 5. “Não resolveria o problema”. Depois, os dois ainda tiveram um enfrentamento ideológico, ao falar sobre linguagem neutra e ideologia de gênero. “Eu defendo a família, eu defendo a vida, eu sou contra o aborto e contra qualquer uma das pregações doutrinária da esquerda”, terminou falando Leprevost.

PRIMEIRO BLOCO DO DEBATE

Acusação de plágio, ideologia de gênero, “indústria da multa”, tarifa de ônibus e metrô na pauta

No primeiro bloco do debate, cada candidato teve dois minutos para responder às perguntas feitas pelos jornalistas, que ainda escolheram um segundo candidato para comentar a resposta. O tempo para o comentário foi de um minuto, com direito a réplica de 45 segundos e tréplica de 30 segundos.

E na primeira pergunta Ney Leprevost respondeu sobre o transporte público de Curitiba, prometendo reduzir a tarifa de ônibus para R$ 5, com meta de chegar em R$ 1 no longo prazo. Andrea Caldas, no comentário, criticou a proposta de reduzir para R$ 5 a passagem, afirmando que a redução de R$ 1 não resolveria o problema do transporte público na cidade, ao que Leprevost se defendeu dizendo que propõe o que é real, plausível, e que buscaria reduzir mais a tarifa a partir da nova licitação do serviço.

Na sequência, Ducci foi incitado a comentar sobre a proposta de implantar um metrô em Curitiba, especialmente porque foi em sua gestão que começou a ser desenvolvido o projeto que acabou nunca saindo do papel. O candidato, então, lamentou ter perdido as eleições de 2012 e culpou essa derrota pela paralisação do projeto.

Andrea Caldas, por sua vez, teve de responder sobre ideologia de gênero, linguagem neutra, Paulo Freire e metodologia de ensino numa possível gestão do PSOL. No comentário, Ney Leprevost aproveitou para dizer ter carinho e para pedir o voto da comunidade LGBT, mas também para se dizer contra linguagem neutra e ideologia de gênero nas escolas. “Eu defendo a família, eu defendo a vida, eu sou contra o aborto e contra qualquer uma das pregações doutrinária da esquerda.”

Pimentel, em seguida, respondeu sobre radares de trânsito e a existência de uma suposta “indústria da multa” na Capital, prometendo sinalizar todos os radares pela cidade. Maria Victoria, no comentário, propôs duas advertências aos motoristas antes de aplicar multa, efetivamente. E seu adversário, na réplica, ironizou, dizendo que a iniciativa seria legalmente inviável. Mas a candidata do PP disse que seu adversário estaria enganado e ainda emendou: “Se quer duas advertências antes da multa, 30 minutos de Estar grátis na cidade e reduzir significativamente o número de multas, vem comigo”.

Já no fim do bloco, Luizão Goulart tratou de dar uma “esquentada” no debate, acusando Pimentel de copiar alguma de suas propostas para Curitiba. “Eu não copiei seu plano de governo. Inclusive, fui o primeiro a registrar plano de governo no TSE”, respondeu o candidato governista.

SEGUNDO BLOCO DO DEBATE

Luizão Goulart provoca Pimentel e ‘parte pra cima’ de Ducci

No segundo bloco, embates diretos entre os candidatos, com temas de livre escolha. Quem perguntava escolhia quem respondia, com cada candidato perguntando e respondendo uma vez.

Eduardo Pimentel quis começar questionando Luizão Goulart. E o ex-prefeito de Pinhais aproveitou a ocasião para dar mais uma provocada no atual vice-prefeito, reclamando que ele só falaria sobre propostas, mas não conseguia responder sobre o que já teria sido feito pela gestão Greca-Pimentel no município.

Em seguida, Luizão virou o questionador e escolheu Luciano Ducci para debater, criticando-o por ter feito licitação do transporte coletivo atualmente vigente em Curitiba. “Quem fez a licitação dos ônibus foi na sua gestão. Não teve transparência, as mesmas empresas continuaram operando o transporte”, afirmou o candidato do Solidariedade.

Ducci, então, reconheceu que o processo se iniciou quando ele era vice-prefeito da cidade e que foi concluído já quando ele havia assumido a Prefeitura. Mas defendeu o processo licitatótio: “A licitação foi feita de forma muito transparente, foi feito e assinado de forma correta. Na nova gestão, vamos fazer uma nova licitação e queremos ver bem direito o que houve nos contratos nesse tempo todo´[entre 2013 e 2024], porque com certeza foram feitas muitas mudanças nesses contratos”, reclamou.

Na réplica, porém, Luizão voltou a provocar incisivamente o adversário. “Do jeito que você fala, parece que foi uma maravilha essa licitação. Mas as mesmas empresas continuaram operando”, citou. Em seguida, ainda provocou o rival dizendo que ele, depois de ter sido vice-prefeito e prefeito por alguns anos, tentou a reeleição e não conseguiu chegar nem no segundo turno, na disputa pela Prefeitura de Curitiba. “Na mesma época, eu fui eleito e reeleito prefeito de Pinhais”, recordou, vangloriando-se.

Candidatos falam de Segurança e criticam Educação Municipal

Ainda no mesmo bloco, Maria Victoria recorou que sua campanha e sua família tiveram de fazer três boletins de ocorrência em 24 horas, por conta do furto de um carro de campanha, pelo roubo do celular de sua mãe, a ex-governadora Cida Borghetti, e pelo furto de materiais de campanha. Ela e Ney Leprevost, então, passaram a apresentar propostas para a segurança da cidade, com ambos prometendo transformar a Guarda em Polícia Municipal e anunciando que contratariam mais agentes e promoveriam concursos públicos para a área.

Já no fim dos embates diretos, Ney Leprevost e Andrea Caldas fizeram uma “dobradinha” para criticar a atual gestão da Prefeitura de Curitiba, citando, por exemplo, a fila de creches na cidade. E no embate seguinte, a candidata do PSOl tratou de terminar o bloco questionando diretamente Pimentel sobre a fila de 10 mil crianças com idade entre 0 e 3 anos aguardando por uma vaga. O atual vice-prefeito disse que a gestão estaria “correndo” para cumprir o Plano Municipal de Educação e prometeu fazer o município buscar o primeiro lugar no Ideb nacional.

TERCEIRO BLOCO DO DEBATE

Perguntas repetidas e debate ainda mais morno

O clima, que já estava morno, ficou ainda arrefecido no bloco derradeiro do debate, que trouxe muitas perguntas (e respostas) repetidas ou muito parecidas com o que já havia sido comentado nos blocos anteriores. O formato era o mesmo do bloco inaugural, com os jornalistas fazendo a pergunta para um candidato e escolhendo outro para comentar.

Luizão Goulart bem que tentou dar uma “animada” nos embates ao se deparar, mais uma vez, com Eduardo Pimentel. O ex-prefeito de Pinhais criticou o número de funcionários comissionados na Prefeitura, citando ainda as alianças de Eduardo Pimentel como um indicativo de que esse “inchaço” continuaria numa gestão do adversário. O candidato do PSD, mais uma vez, defendeu o legado e as conquistas da gestão Greca, mas sequer respondeu diretamente ao comentário de Luizão.

Um momento muito aguardado veio em seguida, quando Pimentel respondeu à pergunta dos jornalistas sobre a população em situação de rua e Luciano Ducci ficou como comentador. O candidato governista prometeu fortalecer o FAS, revitalizar os CAPS e fazer mais parcerias com comunidades terapêuticas. Na réplica, Ducci foi tímida, apresentando propostas generalistas e fazendo uma breve crítica ao número de educadores sociais na cidade. Na tréplica, porém (quando Pimentel já não tinha oportunidade de responder), o candidato do PSB aumentou o tom, dizendo faltar sensibilidade à atual gestão no trato com as pessoas em situação de rua e aquelas que vivem em ocupações pela cidade.
“Candidato da velha política” e “negacionistas do clima”, crítica Leprevost

Finalmente, outro momento de destaque no terceiro bloco foi quando Ney Leprevost respondeu e Luizão Goulart comentou sobre inundações pela cidade. E os dois candidatos, mais uma vez, marcaram Pimentel como alvo.

Leprevost começou criticando “o candidato da máquina pública, o candidato do sistema, o candidato que representa a velha política” por não despoluir os rios de Curitiba. “Não estão preocupados com aquecimento global. São negacionistas do clima”, disse ainda o político do União, referindo-se ao atual vice-prefeito e ao prefeito Rafael Greca.

Luizão, por sua vez, disse que Pimentel “está há oito anos na gestão, que só cumpriu, integralmente, 22% das promessas. Outros 25% foram executados parcialmente e mais de 50% das promessas não foram nem tiradas do papel”.

Já na reta final, mais embates mornos, com Andrea Caldas e Maria Victoria falando de segurança pública e, finalmente, Maria Victoria e Ney Leprevost apresentando suas propostas para Educação.

Fonte: Bem Paraná

Flamengo x Athletico: escalações, onde assistir, time misto e dupla de ‘ressaca’

Flamengo e Athletico: time carioca pode poupar titulares no domingo, no Maracanã
Lucho comanda treino do Athletico no CT do Boca Juniors (Crédito: Divulgação/Athletico/Gustavo Oliveira)

O Athletico Paranaense enfrenta o Flamengo neste domingo (dia 29) às 20 horas, no Maracanã, pela 28ª rodada. O Furacão é o 15º colocado, com 31 pontos, três acima da zona de rebaixamento. A equipe carioca está na 4ª posição, com 45 pontos.

O jogo terá transmissão de Sportv e Premiere, segundo informações do site da CBF.

Times de ressaca

Os dois times chegam de ‘ressaca’ para o jogo de domingo, após eliminações traumáticas em quartas de final. O Athletico levou 4 a 1 do Racing, a maior goleada sofrida pelo time na história da Sul-Americana, e acabou eliminado. O Flamengo não conseguiu superar o Peñarol e deu adeus à Libertadores.

Fase complicada

O Flamengo não venceu nas últimas quatro partidas. Teve um empate e uma derrota para o Peñarol na Libertadores. No Brasileirão, perdeu para o Grêmio e empatou com o Vasco. Nos últimos 14 jogos, contando todas as competições, a equipe somou 4 vitórias, 3 empates e 7 derrotas.

Time misto

O técnico Tite, do Flamengo, cogita poupar titulares e usar um time misto no domingo, segundo informações da imprensa carioca. A equipe volta a jogar no meio de semana, contra o Corinthians, pela semifinal da Copa do Brasil.

Quem segue fora é o ponta Michael, em recuperação.

Escalação do Athletico

O técnico Lucho González vai comandar o Athletico pela segunda vez nesse domingo. A estreia foi na derrota por 4 a 1 para o Racing, na Argentina. A baixa para domingo é o volante Gabriel, suspenso por cartões amarelos. As opções para o lugar dele são os meio-campistas Christian, Praxedes e João Cruz, todos com características mais ofensivas que o titular. Outra possibilidade é o volante Felipinho ganhar nova chance. O volante Fernandinho segue em recuperação e só deve voltar a jogar em 2025.

Lateral-direita e ataque

Para domingo, fica a dúvida na lateral-direita. Lucho começou com Leo Godoy na Argentina e depois improvisou o ponta Cuello nessa posição. Outra opção é o lateral Madson. Para centroavante, segue a disputa entre Mastriani, Pablo e Di Yorio.

Esquema tático

O esquema tático de Lucho é o tradicional 4-2-3-1, com Cuello (direita), Canobbio (esquerda) e Zapelli (centro) na linha de três.

FLAMENGO x ATHLETICO

Flamengo: Rossi; Varela (Wesley), Fabrício Bruno (David Luiz), Léo Pereira (Cleiton) e Alex Sandro (Ayrton Lucas); Léo Ortiz (Evertton Araújo), De la Cruz (Pulgar), Arrascaeta (Alcaraz) e Gerson (Lorran); Plata (Matheus Gonçalves) e Bruno Henrique (Gabigol). 
Técnico: Tite

Athletico: Mycael; Madson (Leo Godoy,) Kaique Rocha, Thiago Heleno e Esquivel; Felipinho (João Cruz, Christian ou Praxedes) e Erick; Cuello, Zapelli e Canobbio; Mastriani (Pablo). 
Técnico: Lucho González

Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda (ES)
Local: Maracanã, domingo às 20 horas
TV: Sportv e Premiere

Fonte: Bem Paraná

União joga isca para Marçal depois das eleições; convite foi feito por deputado do Paraná e teria Moro presente, que recusou chamado

Deputado Felipe Francischini, presidente do União Brasil no Paraná, prometeu ao candidato à prefeitura de São Paulo trabalhar por uma base forte no Congresso em prol de sua campanha



O presidente do União Brasil no Paraná, deputado Felipe Francischini, viajou este mês a São Paulo com a finalidade de encontrar Pablo Marçal.

Segundo o colunista do Globo, Lauro Jardim, o político do Paraná prometeu ao candidato à prefeitura de São Paulo trabalhar por uma base forte no Congresso em prol de sua campanha.

Para essa conversa, Francischini convidou Sergio Moro (União-PR) para acompanhá-lo. O senador recusou. O União negocia para que Marçal se filie ao partido após a eleição.

Fonte: Agenda do Poder

Furacão Helene no Leste dos Estados Unidos provoca 60 mortes, deixa milhões sem luz e 400 estradas interditadas


Além disso, o fornecimento de gás e serviços de comunicação foram interrompidos e ainda não há previsão de quando esses serviços serão restabelecidos



Milhões de americanos permaneceram sem energia elétrica durante este sábado e muitos enfrentam severas inundações após a passagem devastadora do furacão Helene, que atingiu estados do Leste e Meio-Oeste dos Estados Unidos, causando pelo menos 60 mortes. As equipes de resgate estão trabalhando intensamente para restaurar o fornecimento de eletricidade e lidar com os impactos das enchentes, que destruíram casas, estradas e negócios em várias regiões.

Na Carolina do Norte, cerca de 400 estradas e rodovias foram bloqueadas por deslizamentos de terra e inundações. Além disso, o fornecimento de energia, gás e serviços de comunicação foram interrompidos, e ainda não há previsão de quando esses serviços serão restabelecidos.

— Estamos em meio ao mais sério desastre natural em nossa comunidade — disse, em depoimento ao New York Times, Avril Pinder, administradora no condado de Buncombe. Segundo ela, o fornecimento de água também foi prejudicado e infraestruturas em áreas de montanha foram “devastadas”.

Algumas regiões do estado registraram mais de 600 mm de chuva entre quarta-feira e sexta-feira — em Busick, o volume em 48 horas foi de 751 mm, e em Asheville, cidade igualmente afetada pelas fortes chuvas, um toque de recolher foi declarado até a manhã deste sábado. Um alerta para o risco de “rompimento iminente” de uma barragem próxima chegou a ser emitido, mas suspenso pouco depois.

Em comunicado, o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, disse que mais de 200 pessoas foram resgatadas desde quarta-feira, e que as operações contam com profissionais vindos de outros 19 estados do país, além de equipes do governo federal. Segundo ele, Helene é “uma das piores tempestades da História moderna para algumas partes da Carolina do Norte”.

Originado no Caribe, o furacão Helene atingiu primeiro a Flórida, na noite de quinta-feira, já na categoria 4 (em uma escala de 5), e o primeiro impacto ocorreu em uma área que ainda se recuperava de de duas tempestades no ano passado, incluindo o furacão Idalia, de categoria 3 e que provocou ampla destruição. Em Perry, cidade que fica na região, os ventos chegaram a 225 km/h, e em Cedar Key, uma ilha com apenas algumas centenas de habitantes na costa Oeste do estado, os telhados das casas foram arrancados e as paredes abertas.

— Parte o coração ver isso — contou Gabe Doty, um funcionário municipal, à AFP. — Muitas casas desapareceram, o mercado desapareceu. O correio desapareceu. É uma verdadeira tragédia, e vai ser difícil reconstruir — continuou.

Em entrevista coletiva neste sábado, o governador da Flórida, Ron DeSantis, confirmou que 11 pessoas morreram, dizendo ainda que Helene foi um furacão muito além do que a Flórida viu nos últimos anos, e que algumas comunidades viram suas casas serem “completamente obliteradas”.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões, Helene perdeu força e agora é classificado como uma tempestade pós-tropical, o que não elimina os riscos de novos estragos em áreas já afetadas pelas tormentas e em outros estados americanos. No Tennessee, foram emitidos alertas para inundações, e operadores de represas apontam para o excesso de água em alguns locais, mas afastando o risco de rompimento iminente. Na sexta-feira, um grupo de 50 pessoas no estado teve que ser resgatado do alto de uma casa, onde estavam abrigados por causa de uma inundação relâmpago. Há alertas de chuva também para a Carolina do Norte, Carolina do Sul, Virgínia — onde morreu uma pessoa na sexta-feira —, e Ohio. Até a tarde de sábado, havia cerca de três milhões de pessoas sem energia.

Em comunicado, emitido neste sábado, o presidente, Joe Biden, disse estar “profundamente triste com a perda de vidas e a devastação causada pelo furacão Helene”, e que “está em contato constante com autoridades estaduais e locais para garantir que as comunidades tenham o apoio e os recursos de que precisam”.

“À medida que nos voltamos para os esforços de recuperação, garantiremos que nenhum recurso seja poupado para garantir que famílias, empresas, escolas, hospitais e comunidades inteiras possam começar rapidamente seu caminho para a reconstrução”, disse Biden.

O Helene se deslocou sobre águas especialmente quentes após se formar no Golfo do México. — É provável que essas águas tão quentes tenham influenciado na rápida intensificação de Helene — explica a climatologista Andra Garner à AFP.

Segundo cientistas, ao aquecer as massas de água do oceano, a mudança climática aumenta a probabilidade de que as tempestades se intensifiquem rapidamente e o risco de furacões mais potentes.

No México, o número de mortes causados por um outro furacão, John, subiu para 8 no estado de Guerrero, no sul do país. A tormenta atingiu o país na segunda-feira como um poderoso furacão de categoria 3 na escala Saffir-Simpson, perdeu intensidade logo depois, mas, na quinta-feira, voltou a causar estragos em terra. Em Acapulco, conhecida cidade de veraneio, ruas estão inundadas e muitos moradores aguardam as equipes de resgate para seguirem em direção a áreas mais seguras.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Israel diz ter assassinado mais um alto oficial do Hezbollah em Beirute

Nabil Qaouk, importante figura do Hezbollah, teria sido morto em ataque aéreo israelense

Ondas de fumaça após os ataques israelenses nos subúrbios ao sul de Beirute, em meio às hostilidades contínuas entre o Hezbollah e as forças israelenses, como visto em Sin El Fil, Líbano, 28 de setembro de 2024 (Foto: REUTERS/Mohamed Azakir)


O alto oficial do Hezbollah, Nabil Qaouk, teria sido morto em um ataque aéreo conduzido pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) no sábado (28), no subúrbio Dahiyeh de Beirute, anunciou o exército israelense neste domingo (29), em meio à intensificação da campanha militar contra o grupo com sede no Líbano. Segundo informações de Israel, Qaouk comandava a "unidade de segurança preventiva" do Hezbollah e era membro sênior do conselho central do grupo, com laços estreitos com sua liderança. Além disso, o exército afirmou que ele "estava diretamente envolvido em ataques terroristas contra o Estado de Israel e seus cidadãos, incluindo em eventos recentes."

A morte de Qaouk representaria um golpe significativo para a organização, segundo o The Times of Israel. Ele havia se juntado ao Hezbollah nos anos 1980 e, ao longo de sua carreira, ocupou cargos de alta relevância, incluindo vice-chefe e chefe da área do sul do Líbano no conselho executivo do grupo.

Neste domingo, o Hezbollah anunciou a morte de Ali Karaki, comandante da Frente Sul do grupo, responsável por suas operações militares na região sul do Líbano. Karaki foi morto ao lado do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque massivo realizado por Israel em Beirute na última sexta-feira (27). Karaki havia sobrevivido a uma tentativa de assassinato por Israel no início da semana.

Fonte: Brasil 247

Carla Zambelli é diagnosticada com diverticulite e síndrome que causa arritmias

Carla Zambelli. Foto: Divulgação

A deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL) foi diagnosticada com Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática, conforme boletim médico divulgado pelo Hospital do Coração (HCor) neste sábado (28). O documento, assinado por três médicos, informa que a parlamentar também enfrenta um quadro de diverticulite aguda, uma condição preexistente.

De acordo com o HCor, Zambelli, que continua em atendimento hospitalar, “responde bem ao tratamento, encontra-se estável e deverá ter alta nos próximos dias”. A deputada foi internada na última quinta-feira (26) após apresentar mal-estar. Durante a internação, ela estava realizando o teste de Looper para diagnosticar a causa de uma arritmia.

A internação de Zambelli coincide com a data em que ela prestaria depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF). A deputada e o hacker Walter Delgatti Neto foram intimados a depor sobre a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em maio, o STF os tornou réus por invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

Documentos apreendidos com Zambelli foram considerados evidências de seu envolvimento em um esquema destinado a desacreditar o Judiciário, incluindo a elaboração de falsos mandados de prisão e ordens judiciais contra o ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso.

Fonte: Brasil 247

Apresentador da Record explica por que 11 direitos de resposta foram negados


Apresentador Eduardo durante debate para a prefeitura de SP na Record. Imagem: Reprodução.

Durante o debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, ocorrido na noite do último sábado (28), na Record TV, 11 pedidos de direito de resposta foram negados.

Na coletiva de imprensa pós-evento, o apresentador Eduardo Ribeiro, em resposta a uma pergunta do repórter Davi Nogueira, do DCM, explicou que não é o mediador quem decide se concede ou não o direito de resposta, mas sim uma equipe jornalística e jurídica que faz essa avaliação.

Explicando o motivo das negativas, ele afirmou que elas são “simples de explicar” em comparação a outros debates e que, quando os candidatos se sentiram ofendidos, foi por conta de versões e narrativas.

O apresentador também destacou que, com exceção de um pedido da candidata Marina Helena, do partido Novo, as respostas aos pedidos foram dadas antes do final do confronto, para que os candidatos pudessem aproveitar a tréplica ou réplica a que tinham direito para se defender.


O apresentados também foi questionado por que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) foi apenas alertado, ao invés de advertido, pela equipe do debate quando ele se levantou.

“Porque ele não saiu do lugar para afrontar um candidato. Ele deu dois passos para o lado para me pedir um direito de resposta. Essa foi a explicação que eu dei a todos eles. E quando o Pablo Marçal perguntou ‘ele vai perder trinta segundos também?’, eu fiz questão de transformar essa dúvida dele em uma explicação para todo mundo”, respondeu.

Fonte: DCM

“Estou disputando com dois bolsonaristas e a Tabata resolve me atacar”, lamenta Boulos

Guilherme Boulos (PSOL) é atacado por Tabata Amaral durante o debate da Record. Reprodução

Durante o debate da Record, ocorrido no último sábado (28), Tabata Amaral (PSB), candidata à prefeitura de São Paulo, mudou sua estratégia na campanha eleitoral e concentrou seus ataques em Guilherme Boulos (PSOL), dando trégua ao extremista Pablo Marçal (PRTB) e a Ricardo Nunes (MDB), candidato apoiado por Jair Bolsonaro.

Em sua primeira pergunta, direcionada a Boulos, a deputada federal criticou posições adotadas pelo PSOL em relação a parcerias com empresas, organizações não-governamentais e outras entidades privadas, além de destacar que o adversário mudou de opinião em alguns pontos, enquanto o partido mantém a mesma. “Queria entender em quem devemos acreditar, no Boulos ou no PSOL?”, questionou.

Em seguida, a candidata voltou a focar suas atenções no candidato do PSOL, falando sobre suas mudanças de posicionamento e citando temas como a legalização das drogas, o aborto e a Venezuela – trazendo um assunto internacional para o debate sobre a cidade de São Paulo, o que não seria pertinente.

Boulos evitou confrontar a adversária e, em coletiva de imprensa após o debate, disse achar “lamentável” que Tabata Amaral tenha decidido “nos atacar” – referindo-se à esquerda – em um momento em que ele está disputando para ir ao segundo turno com “dois bolsonaristas”. Ademais, não comentou mais sobre o assunto e afirmou que é sua adversária quem deve responder por isso.

Fonte: DCM

VÍDEO – Marçal debocha da imprensa após debate na Record: ”Até vocês estão melhores”

Pablo Marçal, após debate entre candidatos à Prefeitura de SP realizado pela Record TV. Reprodução

Na noite deste sábado (28), a Record promoveu um debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Após o encerramento, o candidato Pablo Marçal (PRTB), famoso por sua postura agressiva em relação aos demais concorrentes e à imprensa, atendeu os jornalistas.

Ao ser questionado sobre o clima do debate e o motivo de ainda estar com a mão engessada, após ter levado uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB), o ex-coach ignorou as perguntas, mas elogiou o bom nível do encontro entre os postulantes ao cargo. Em seguida, ironizou a imprensa presente: “Até vocês estão melhores”.

O empresário também foi indagado sobre suas intenções caso vença as eleições. Perguntado se teria a intenção de adotar a mesma estratégia de João Dória, utilizando o cargo como trampolim político para, mais tarde, concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, ele negou.

O debate

O debate na Record ocorreu com regras mais rígidas e segurança reforçada. Foi o nono encontro entre os postulantes à prefeitura e, ao contrário dos anteriores, focou mais em propostas e evitou ataques pessoais. O evento terminou sem tumulto, mesmo com as trocas de farpas comuns entre os candidatos.

Diante da escalada de violência entre as campanhas, a emissora adotou medidas de segurança adicionais. Copos de vidro foram substituídos por copos de acrílico no estúdio. Além disso, as equipes de campanha e jornalistas foram revistados e passaram por detectores de metais ao entrar na emissora, embora a medida não tenha sido aplicada diretamente aos candidatos.

O debate foi dividido em três blocos. Nos dois primeiros, os candidatos fizeram perguntas entre si e responderam a questões elaboradas pelos jornalistas da Record. O último bloco foi reservado para que cada candidato apresentasse suas considerações finais, concluindo o encontro de maneira mais organizada do que os debates anteriores.

Fonte: DCM

Boulos foi o candidato que mais apresentou propostas no debate da Record



O debate da TV Record com os candidatos à Prefeitura de São Paulo manteve um clima ameno até o final, ao contrário dos anteriores. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foi o candidato que mais apresentou propostas.

Boulos também foi um dos principais alvos dos adversários, além do prefeito Ricardo Nunes (MDB) que não conseguiu apresentar respostas para acusações de infiltração do PCC na área do transporte e do desvio de recursos da merenda municipal, dando margem a que Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo) aproveitassem o tempo de fala para atacá-lo sistematicamente.

Ao longo do evento, foram feitos 11 pedidos de direito de resposta, todos negados.

Marçal foi o único a receber uma advertência por ter usado o termo “Boules” para se referir ao representante do PSOL. O influenciador perdeu 30 segundos nas considerações finais. Chegou a dizer, sem convencer, que está em jejum desde segunda-feira.

Não exatamente por isso, mas o ex-coach desta vez se revelou apático, sem causar tumulto, tampouco apresentar boas ideias.

Marina Helena acusou Boulos de invadir prédios públicos e afirmou que movimentos sociais desejam apenas “a busca pelo poder”. Boulos, em sua réplica, desafiou seus adversários a apresentar provas de qualquer casa que ele tenha invadido.

Tabata Amaral disse que o candidato do PSOL mudou de opinião nessas eleições sobre Venezuela e aborto. Segundo a deputada federal, Boulos “abriu mão de posicionamentos históricos”.

“Você dizia que era a favor da descriminalização das drogas, e agora é contra. Dizia que era a favor da legalização do aborto, e agora diz que defende a lei do jeito que está. Nessa semana, exatamente, mudou sua posição em relação à Venezuela e diz agora, finalmente, que é uma ditadura”, afirmou.

Boulos, que ocupa o segundo lugar em todas as pesquisas, apresentou, entre outras, propostas para moradia popular, reurbanização de favelas, regularização fundiária (escrituras), melhorias do calçamento urbano, obras, propostas para educação e saúde e ainda assegurou que vai dobrar o efetivo da guarda municipal para melhorar a ronda escolar.

O próximo e último debate do primeiro turno será realizado pela TV Globo na quinta-feira (3), às 22h.

Fonte: DCM