sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Brasil abre mais de 232 mil vagas formais de trabalho em agosto, acima do esperado


No acumulado de 2024, o país registrou a abertura de 1,7 milhão de vagas. Governo prevê criar 2 milhões de postos formais neste ano

Lula e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no Palácio do Planalto (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


Reuters - O Brasil abriu 232.513 vagas formais de trabalho em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com saldo positivo em todos os Estados.

O resultado do mês passado, fruto de 2.231.410 admissões e 1.998.897 desligamentos, veio acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 227.662 vagas.

O saldo de agosto foi maior que o do mesmo mês de 2023, quando houve abertura de 220.884 vagas, mas não superou o dado de agosto de 2022, que registrou criação de 278.639 postos formais, segundo dados sem os ajustes com informações prestadas pelas empresas fora do prazo.

Os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em agosto. O setor de serviços liderou a abertura de vagas, com 118.364 postos, seguido pela indústria, com 51.634. O saldo foi positivo em 47.761 vagas no comércio, 13.372 na construção e 1.401 na agropecuária.

Todas as unidades da Federação registraram saldo positivo no mês passado. São Paulo foi o Estado com o maior número de vagas criadas, com 60.770 novos postos, seguido de Rio de Janeiro (+18.600) e Pernambuco (+18.112).

O Rio Grande do Sul, que foi fortemente atingido por enchentes neste ano, registrou abertura de 10.413 empregos formais no mês passado.

No acumulado dos oito primeiros meses de 2024, o país registrou abertura de 1.726.489 vagas em dados com ajuste, o maior nível desde o mesmo período em 2022, que registrou abertura de 1.902.552 vagas. O governo prevê criar 2 milhões de postos formais neste ano.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Zambelli enrola e adia depoimentos no caso da invasão aos sistemas do CNJ


Defesa da deputada já conseguiu adiar seu depoimento quatro vezes

Carla Zambelli e Walter Delgatti (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | Reprodução)

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e sua defesa têm se envolvido em uma série de adiamentos relacionados ao caso da invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), destaca Ricardo Noblat, do Metrópoles. A defesa da parlamentar pediu, ao menos, quatro vezes o adiamento de seu depoimento no inquérito que investiga a suposta contratação do hacker Walter Delgatti para realizar ataques cibernéticos com o objetivo de adulterar informações judiciais. O caso, que ganhou destaque em 2023, envolve graves acusações, como a emissão de um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Zambelli teria contratado Delgatti para comandar uma série de ataques entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, com o objetivo de fraudar documentos e manipular decisões judiciais.

O episódio mais recente ocorreu nesta semana, quando Zambelli solicitou o adiamento da audiência de instrução que estava marcada para quinta-feira (26). Segundo a defesa, a parlamentar teria sentido um mal-estar e foi internada no Hospital do Coração, em São Paulo, após realizar testes para diagnosticar uma arritmia cardíaca. Esse não foi o primeiro pedido de adiamento feito pela deputada ao longo da investigação. Em ocasiões anteriores, ela já havia solicitado outras três remarcações.

Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade, tornar tanto Carla Zambelli quanto o hacker Walter Delgatti réus no processo que investiga a invasão do sistema do CNJ. O tribunal negou o pedido da defesa para o adiamento da votação que os transformaria em réus, encerrando mais uma tentativa de protelação.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Canditada a vereadora, Léo Áquilla sofre atentado a tiros em São Paulo


Internautas manifestaram apoio a Léo Áquilla nos comentários da postagem, com mensagens desejando sua proteção e segurança

(Foto: Reprodução)

A candidata a vereadora Léo Áquilla foi alvo de um atentado a tiros na noite de quinta-feira (26), em São Paulo, cerca de duas semanas após sofrer um ataque transfóbico durante um ato de campanha. A informação foi confirmada pelo perfil oficial da jornalista em uma nota publicada nas redes sociais na madrugada desta sexta-feira (27), que trouxe mais detalhes sobre o ocorrido. As informações são da jornalista Fábia Oliveira, no Metrópoles.

Internautas manifestaram apoio a Léo Áquilla nos comentários da postagem, com mensagens desejando sua proteção e segurança.

No último dia 12 de setembro, Léo Áquilla, que concorre ao cargo de vereadora em São Paulo, havia denunciado um ataque transfóbico sofrido enquanto realizava atividades de campanha no bairro de Santo Amaro, zona sul da cidade.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula prepara decreto para regular o uso da força pelas polícias no Brasil

 


O texto traz diretrizes para os procedimentos como buscas pessoais e o uso de algemas

Cerimônia de posse do novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski (Foto: Ricardo Stuckert)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara um decreto para regular o uso da força pelas polícias no Brasil, informa o G1. O texto vai modificar uma portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública de 2010. As regras não serão impostas aos estados, que são os responsáveis pelas Polícias Militares, Civis e penais.

Entretanto, o decreto vai exigir que os governadores sigam determinadas regras para receber dinheiro do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário Nacional para ações que façam uso da força. O texto traz diretrizes para os procedimentos como buscas pessoais e o uso de algemas, além de propor a criação de um órgão para produzir e divulgar dados sobre mortes causadas pela polícia e mortes de policiais.

Inicialmente, o Ministério da Justiça considerava a publicação de uma portaria sobre o tema, mas a área jurídica da pasta avaliou que a norma deve vir por meio de decreto assinado pelo presidente, por causa de questões formais. O texto foi elaborado por um grupo de trabalho formado por especialistas e policiais.

Sobre o uso de armas de fogo, o texto estabelece pequenas alterações. Segundo o decreto, "o emprego de arma de fogo constitui medida de último recurso", e não deve ser utilizada em casos de pessoas em fuga desarmada ou em abordagens. A grande mudança nesse ponto é a restrição do uso de armas de fogo nos presídios, já que, segundo os especialistas, grande parte das rebeliões começam quando presos tomam armas dos agentes penitenciários.

Para buscas pessoais e domiciliares, as mudanças seguem uma determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que decidiu que é ilegal buscas motivada somente pela impressão do policial sobre a aparência ou a atitude do alvo. Para ser legal, a busca precisa ser “fundada suspeita”, e o policial deve informar o motivo para a revista e os direitos da pessoa. Além disso, o uso de algemas deve ser excepcional, e apenas em casos em que haja "resistência à ordem legal". No caso de mortes em ações policiais, a grande mudança está na necessidade de informar o Ministério Público imediatamente.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Confiança do comércio volta a subir em setembro, após queda em agosto, diz FGV


Índice de Confiança do Comércio (ICOM) avançou 1,1 ponto em setembro, para 90,2 pontos, após queda de 1,8 ponto em agosto



Por Roberto de Lira, Infomoney - O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) avançou 1,1 ponto em setembro, para 90,2 pontos, após queda de 1,8 ponto em agosto, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta sexta-feira (27). Em médias móveis trimestrais, o indicador se manteve estável, em 90,1 pontos.

Geórgia Veloso, economista do FGV/Ibre, destacou em nota que a confiança no comércio tem registrado oscilações nos últimos meses, em meio às incertezas quanto ao cenário futuro.

“O índice de expectativas tem variado de forma instável, ao passo que o índice de situação atual, que sofreu uma queda acentuada em maio em decorrência do desastre ambiental ocorrido no Rio Grande do Sul, vem apresentando uma recuperação gradual, retornando ao nível observado em março deste ano”, detalhou.

Segundo ela, apesar do afrouxamento monetário observado desde 2023, as taxas de juros voltaram a subir e os níveis persistentes de endividamento podem impedir um aquecimento significativo do varejo no quarto trimestre, período marcado pelo aumento das vendas durante datas como Black Friday e o Natal.

Em setembro, a alta da confiança ocorreu em três dos seis principais segmentos do setor.

O Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 1,0 ponto, para 88,0 pontos. Os quesitos que compõem o IE-COM apresentaram resultados distintos no mês: o indicador que avalia as expectativas sobre a tendência dos negócios nos próximos seis meses subiu 2,4 pontos, para 91,6 pontos, após queda mais expressiva no mês anterior.

Já o que mede as perspectivas de vendas nos próximos três meses caiu pelo quinto mês consecutivo, agora em 0,4 ponto, para 84,7 pontos, menor nível desde fevereiro de 2023 (83,7 pontos).

No mesmo sentido, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 1,1 ponto, para 93,0 pontos, também com resultados distintos nos indicadores que o compõem: as avaliações sobre a situação atual dos negócios variaram positivamente em 4,2 pontos, para 95,4 pontos, maior nível desde abril desde ano (97,8 pontos).

Em contrapartida, o indicador que avalia o volume de demanda atual recuou 1,9 ponto, para 90,8 pontos, revertendo parte da alta registrada no mês anterior.

Fonte: Brasil 247

Taxa de desemprego cai para 6,6% no tri até agosto e atinge a menor taxa histórica


A taxa marcou novamente o menor nível para o período desde 2012
12.09.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de lançamento da Rede Alyne de Cuidado Integral a Gestantes e Bebês, em Belford Roxo (RJ) (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)


Por Roberto de Lira, Infomoney - A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, recuando 0,5 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre de março a maio de 2024, quando a taxa ficou em 7,1%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE.

A taxa marcou novamente o menor nível para o período desde o início da série do governo, em 2012.

Ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,8%), a taxa de desemprego recuou 1,2 ponto percentual.

Segundo a pesquisa, a população desocupada caiu para 7,3 milhões, o menor número de pessoas procurando trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

Esse contingente mostrou reduções significativas nas duas comparações: no trimestre, a população desocupada diminuiu -6,5%, o que significa menos 502 mil pessoas buscando trabalho. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, a redução foi mais intensa, -13,4%, ou menos 1,1 milhão de pessoas em busca de uma ocupação.

Já o número total de trabalhadores do Brasil bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões.

Na comparação trimestral, a população ocupada do país cresceu 1,2%, ganhando mais 1,2 milhão de trabalhadores. Frente ao mesmo trimestre móvel do ano passado, esse contingente cresceu 2,9%, o equivalente a mais 2,9 milhões de pessoas.

Para a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “a baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

A dez dias das eleições, PL lidera em 17 dos 103 municípios com segundo turno; PT em apenas seis


Candidatos do MDB têm vantagem em três dos 10 municípios com maior população de eleitores do país, segundo levantamento
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De acordo com o TSE, as 103 cidades que poderão ter segundo turno somam 60,5 milhões de eleitores, o que equivale a 38,8% do eleitorado nacional - Créditos da foto: Reprodução/TSE

Os partidos do chamado "centrão" e da extrema direita lideram a corrida eleitoral para a prefeitura de 79 dos 103 municípios com segundo turno no país, de acordo com levantamento do Brasil de Fato baseado nas pesquisas eleitorais mais recentes. O PL é quem puxa a lista, ponteando 17 cidades, seguido pelo PSD (16), UB (14), MDB (10) e Republicanos (9).
Os municípios com segundo turno são aqueles que possuem mais de 200 mil eleitores registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nessas cidades, os eleitores poderão ir novamente às urnas no último domingo de outubro, dia 27, conforme o resultado das votações em primeiro turno.

O maior município que o PL pode governar é Fortaleza (CE), onde André Fernandes aparece à frente nas pesquisas, mas empatado tecnicamente com Evandro Leitão, do PT. No mais recente levantamento do Datafolha, divulgado na última quarta-feira (25), eles aparecem com 27% e 25%, respectivamente.

O MDB lidera em três dos dez municípios com maior população de eleitores, que são capitais de seus estados: São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Belém (PA), com Ricardo Nunes, Sebastião Mello e Igor Normando, nessa ordem.

Em outro ponto do espectro político, o PT está em primeiro lugar em apenas seis das 103 cidades com segundo turno. São elas: Goiânia (GO), Contagem (MG), Juiz de Fora (MG), Diadema (SP), Anápolis (GO) e Camaçari (BA).

O maior município que seria governado pelos petistas, se a eleição fosse hoje, é Goiânia (GO), onde Adriana Accorsi aparece à frente nas pesquisas, empatada tecnicamente com o candidato do governador Ronaldo Caiado (UB), o empresário Sandro Mabel (UB). Os dois devem disputar o segundo turno na capital goiana.

Para além do PT, entre os partidos apontados como progressistas, apenas o PSB e o PDT aparecem na relação. O primeiro lidera a corrida eleitoral em Recife (PE), Ananindeua (PA) e São José do Rio Preto (SP). O segundo, apenas em Niterói (RJ).

De acordo com o TSE, as 103 cidades que poderão ter segundo turno somam 60,5 milhões de eleitores, o que equivale a 38,8% do eleitorado nacional. O Brasil tem 155,9 milhões de pessoas aptas a votar no pleito deste ano.

Edição: Martina Medina

Fonte: Brasil de Fato

Venezuela rechaça declaração do Departamento de Estado dos EUA



Chancelaria venezuelana diz que nota do governo estadunidense é um “acúmulo de infâmias”
Iván Gil, chanceler da Venezuela (Foto: Correo del Orinoco )

A República Bolivariana da Venezuela rejeitou nesta quinta-feira (26) a declaração do Departamento de Estado dos Estados Unidos na qual ataca o povo venezuelano e o governo constitucional do presidente Nicolás Maduro, afirma nota do governo venezuelano.

O comunicado, divulgado pela chancelaria e publicado na Telesur, classifica a carta do Departamento de Estado como um “acúmulo de infâmias, distorções e aspirações golpistas, cujo epílogo será, como sempre, um fracasso retumbante”.

Da mesma forma, o Governo venezuelano destacou que “nesta declaração ridícula os EUA pretendem invocar a defesa dos direitos humanos do povo venezuelano ao mesmo tempo que o atacam com quase mil medidas coercitivas ilegais e planejam ações terroristas contra as suas autoridades, serviços públicos em instituições, ignorar a sua vontade democrática e impor, como em 2019, um novo fantoche”.

“A Venezuela sempre respeitou e respeitará o direito internacional. Em Caracas, a sede dos EUA permanece intacta, apesar de as sedes diplomáticas venezuelanas em Washington e Nova Iorque terem sido roubadas e hoje se encontrarem num escandaloso estado de deterioração”, cita o comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela.

Da mesma forma, indicou que “a Venezuela não se deixa intimidar. “O mundo sabe que o seu povo e o seu governo estão profundamente comprometidos com a autodeterminação, a independência e os valores democráticos, bem como com um apego inabalável ao direito internacional e à paz.”

Fonte: Brasil 247

Governo prepara campanha na TV e cartilha mirando viciados em bets


Além das campanhas, é articulada uma cartilha informativa

Divulgação

O governo federal está desenvolvendo um conjunto de ações para enfrentar os problemas relacionados às apostas online no Brasil. Em parceria com os ministérios da Fazenda e da Saúde, a administração planeja, até o final do ano, lançar campanhas educativas na televisão e nas redes sociais, com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos do vício em apostas. As informações são do jornalista Igor Gadelha, em sua coluna no Metrópoles.

Além das campanhas, é articulada uma cartilha informativa, que destacará os problemas associados ao jogo. A mensagem principal que o governo quer transmitir é que "aposta é lazer, e não um meio de ganhar dinheiro ou enriquecer".

A regulamentação das apostas online no Brasil vem sendo discutida desde 2023, mas ainda não há uma definição concreta. O governo tem buscado acelerar o processo, especialmente após o Banco Central divulgar que beneficiários do Bolsa Família gastaram mais de R$ 3 bilhões em apostas esportivas por meio do Pix.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles


BNDES aprova R$ 304 milhões para transformação digital da Volkswagen


Recursos do programa “BNDES Mais Inovação” vão impulsionar as tecnologias de Indústria 4.0 nas quatro fábricas da Volkswagen do Brasil

(Foto: Volkswagen do Brasil/Divulgação)

Agência BNDES - A Volkswagen do Brasil adquiriu uma linha de crédito junto ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) no valor de R$ 304 milhões para financiamento da transformação digital de suas quatro fábricas no País: a Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). Os recursos do programa “BNDES Mais Inovação” serão investidos no aprimoramento da digitalização, conectividade, automação, inteligência em processos e em tecnologias da Indústria 4.0 – que prevê a integração com inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem. As inovações contribuem para impulsionar ainda mais a produtividade e sustentabilidade.

Com o aporte do “BNDES Mais Inovação”, a Volkswagen do Brasil também vai preparar a implementação da Indústria 5.0, que combina máquinas e pessoas para agregar valor à produção e criar produtos customizados que atendam às necessidades específicas dos clientes.

Entre as inovações de transformação digital estão o desenvolvimento de simuladores de novos projetos, utilizando games e realidade virtual; de soluções de gestão de dados com funções analíticas e inteligentes (Machine Learning e IA), além de novas soluções com IA (Inteligência Artificial) para automação dos processos e de novas tecnologias de impressão de protótipos de peças e componentes com impressora 3D, entre outros.

“A Volkswagen do Brasil tem uma história de 71 anos no País investindo em inovação e na mais alta tecnologia, resultando em pioneirismos que transformaram o setor automotivo. Agora, com o novo aporte de R$ 304 milhões adquirido junto ao BNDES, vamos impulsionar ainda mais a digitalização, conectividade, automação e inteligência em processos e tecnologias da Indústria 4.0. O uso de tecnologias digitais em toda a jornada do automóvel, do desenvolvimento ao pós-venda, não apenas aumenta a eficiência, mas também molda o futuro da mobilidade e das operações na Volkswagen”, afirma Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil.

Em fevereiro deste ano, a Volkswagen do Brasil anunciou investimentos de R$ 16 bilhões até 2028, dos quais R$ 13 bilhões serão direcionados às fábricas paulistas Anchieta (em São Bernardo do Campo), Taubaté e São Carlos e R$ 3 bilhões, à unidade paranaense de São José dos Pinhais. Os investimentos incluem o lançamento de 16 novos veículos até 2028, com destaque para a estreia dos híbridos, além de mais novidades em 100% elétricos e Total Flex.

“A transformação digital da indústria brasileira é um fator crucial para o ganho de produtividade, para a otimização de custos e tem elevado potencial para a geração de empregos qualificados no País, objetivos estratégicos da política industrial do Governo Federal”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

BNDES Mais Inovação - Desde o lançamento do programa “BNDES Mais Inovação”, em 2023, o Banco já aprovou R$ 8 bilhões em crédito para a indústria nacional, sendo R$ 2,4 bilhões para micro, pequenas e médias empresas. “O BNDES está apoiando empresas em todas as regiões do País, financiando projetos inovadores nos mais diversos segmentos da indústria nacional, como automotivo, fármacos, dispositivos médicos, TI, biocombustíveis e até projetos agroflorestais”, completa Mercadante.

“A parceria entre a Volkswagen do Brasil e o BNDES reforça o compromisso da marca no desenvolvimento e aplicação de tecnologias inovadoras em seus processos e produtos. Essa prática contribui para a melhoria da eficiência operacional e impulsiona a transição energética com iniciativas cada vez mais sustentáveis, alinhadas às demandas do mercado”, destaca Rafael Teixeira, CFO da Volkswagen na Região América do Sul.

Fonte: Brasil 247 com Agência BNDES

Nunes e Boulos crescem dentro da margem de erro e Marçal oscila para baixo em levantamento do Paraná Pesquisas


Na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos e Pablo Marçal ainda estão tecnicamente empatados. Nunes lidera

Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)


Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira (27) aponta para um crescimento das intenções de voto em Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol) para a Prefeitura de São Paulo. O crescimento, no entanto, está dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,6 pontos percentuais. Já Pablo Marçal (PRTB) oscilou para baixo.

A pesquisa aponta Nunes com 28%, Boulos com 24,9% e Marçal com 20,5%. No levantamento divulgado no último dia 20, Nunes tinha 26,8%, Boulos 23,7% e Marçal 21%.

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Segundo turno

Em um eventual segundo turno entre Nunes e Boulos, o candidato à reeleição venceria o psolista por 51,6% (antes 50,1%) a 32,7% (antes 31,1%). Já contra Marçal, Nunes venceria por 54,7% (antes 52,3%) a 25,8% (antes 27,4%).

Em um confronto entre Boulos e Marçal, o candidato do Psol venceria por 43,7% (antes 43,6%) a 36,6% (antes 37,9%).

A pesquisa ouviu 1,5 mil eleitores entre 23 e 26 de setembro. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. De acordo com a Resolução-TSE n.º 23.600/2019, essa pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º SP-09331/2024 para o cargo de Prefeito.

Fonte: Brasil 247

Multado em R$ 11 mi pelo Ibama, bolsonarista disputa prefeitura campeã de desmatamento no PA


Candidato pelo PL de Jair Bolsonaro à prefeitura de Pacajá (PA), o fazendeiro Dalton Gomes Scherr Junior acumula R$ 11,7 milhões em seis multas

(Foto: Reprodução)


Repórter Brasil - Candidato pelo PL de Jair Bolsonaro à prefeitura de Pacajá (PA), o fazendeiro Dalton Gomes Scherr Junior acumula R$ 11,7 milhões em seis multas aplicadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) desde 2022, principalmente por desmatamento irregular de mata nativa e criação de bois em áreas “embargadas” (interditadas) pelo órgão federal. Localizado no bioma amazônico, o município é um dos mais devastados do país nos últimos anos.

Scherr Junior também é alvo de duas ações na Justiça, movidas inicialmente pelo Ministério Público Federal (MPF), que cobram a reparação dos danos ambientais, além de indenização em dinheiro. O candidato nega culpa pelas infrações. “Nunca desmatei”, afirmou à Repórter Brasil.

As propriedades citadas nos processos abertos pelo MPF estão localizadas em Pacajá e Portel, numa região marcada pelos conflitos por terra e pela intensa degradação ambiental.

De acordo com dados do MapBiomas, sistema de monitoramento de florestas por satélite, Pacajá ocupa a 14ª posição entre os municípios mais desmatados do Brasil entre 2021 e julho de 2024. Já Portel fica em 12ª lugar.

Com o apoio de Jair Bolsonaro, Scherr Junior disputa as eleições contra o atual prefeito, André Rezende (MDB), e o comerciante Chico Tozetti (PRD). Em vídeo postado no dia 15 de setembro nas redes sociais, o ex-presidente aparece ao lado do deputado federal Delegado Caveira (PL) pedindo votos ao fazendeiro. O parlamentar afirma que o pecuarista é o único que representa a “direita de verdade” em Pacajá.

O que diz Scherr Junior?

Em entrevista à Repórter Brasil, o candidato à Prefeitura de Pacajá negou responsabilidade pelas infrações ambientais. Segundo ele, o Ibama teria aplicado a multa de forma equivocada em um dos casos. “Puxei um mapa no ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade), provando que a mata é intacta. Agora, eu tenho que provar que eles erraram na multa”, argumenta.

Em outro, um laudo comprovaria que o incêndio teria sido provocado por um vizinho. Ele afirma ainda ter sido multado por criar gado em uma área arrendada de outro fazendeiro, sem saber que o local já havia sido embargado (interditado). “Não tinha [essa informação] no sistema [do Ibama]”, justificou.

Durante a entrevista, Scherr Junior disse à reportagem que enviaria documentos comprovando os erros das autoridades ambientais. Porém, até o fechamento desta matéria, não havia mandado as informações. Questionado no dia seguinte, respondeu por Whatsapp:

“Tem vários produtores querendo que o sr fizesse uma matéria aqui na região com todos eles de propriedade em propriedade mostrando a verdadeira realidade”, escreveu.

Candidato responde a duas ações na Justiça

A multa mais recente é de agosto de 2023, no valor de R$ 2,46 milhões. O Ibama responsabilizou o fazendeiro pela queimada ilegal de 328,60 hectares (o equivalente a 460 campos de futebol) de floresta amazônica na Fazenda Boa Esperança, em Pacajá.

Em janeiro de 2022, Scherr Junior já havia sido multado em R$ 3,2 milhões por desmatamento na mesma propriedade. Segundo o órgão ambiental federal, 657 hectares haviam sido destruídos, incluindo vegetação nas margens de cursos hídricos. O objetivo, segundo o Ibama, era utilizar a área para a criação de bovinos.

Em junho, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com um processo contra Scherr Junior. A ação solicitava o pagamento de R$ 3,2 milhões como reparação pelos danos causados.

Em fevereiro deste ano, o processo foi transferido para a Justiça estadual, pelo fato de a área destruída não pertencer à União, nem ser terra indígena ou área protegida federal.

Em resposta à acusação do MPF, enviada por seu advogado, o candidato alegou que o desmatamento não teria ocorrido em floresta nativa, mas, sim, em “área secundária” — como é chamada a parcela desmatada anteriormente e em processo de regeneração.

Já em 10 de fevereiro de 2023, o Ibama multou Scherr Junior em R$ 1,3 milhão por destruir 274 hectares de mata nativa em uma fazenda em Pacajá. Segundo o relatório de fiscalização, a área estava cercada por arame liso e plantada com gramíneas — um indício de que o local era usado para a criação de gado.

Em maio de 2024, o MPF no Pará propôs uma ação civil pública contra Scherr Junior. Nesse processo, o órgão pede, além da recuperação da área degradada, uma indenização de aproximadamente R$ 3 milhões por dano material.

Scherr Junior não apresentou contestação à ação, de acordo com manifestação do MPF do último 19 de setembro. Por essa razão, o procurador que assina o documento pede à Justiça Federal que o processo corra à revelia, ou seja, mesmo sem a defesa do réu.

O Ibama também autuou Scherr Junior três vezes pelo descumprimento de “embargos”, como são conhecidas as proibições do uso de áreas interditadas por causa de infrações ambientais.
Plano de governo fala em ‘multas arbitrárias’

Em seu plano de governo, Scherr Junior propõe a regularização e criação de Termos de Ajuste e Conduta de Reflorestamento para produtores rurais que “por erro ou omissão acabaram destruindo parte da mata que deveria estar preservada”.

De acordo com o documento, a medida tem por objetivo proteger fazendeiros de uma “possível intervenção do Ibama e de aplicação de multas arbitrárias e altíssimas, apenas com intuito de prejudicar o colono”.

Scherr Junior declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 13,8 milhões, dentre fazendas, automóveis, aplicações financeiras e quase 3.000 cabeças de gado. Ele é o décimo candidato a prefeito mais rico do Pará nas eleições deste ano.

Fonte: Brasil 247

Governo acelera proibição de uso do cartão Bolsa Família em apostas


Após constatar endividamento de beneficiários, Lula pede providências urgentes para proteger famílias vulneráveis
Divulgação


Em resposta ao crescente impacto das apostas esportivas (bets) entre a população mais vulnerável, o presidente Lula (PT) demonstrou profunda preocupação ao seu corpo de auxiliares durante viagem a Nova York. O chefe do Executivo foi informado sobre o alarmante aumento de endividamento de beneficiários do Bolsa Família, causado pelo uso do cartão do programa social para realizar apostas. Segundo informações fornecidas pelo Banco Central, somente no mês de agosto, foram gastos R$ 3 bilhões em apostas realizadas por beneficiários via Pix.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destacou que o presidente exigiu "urgentes providências" para reverter esse cenário. “O presidente defende que o Bolsa Família é destinado à alimentação e às necessidades básicas das famílias beneficiárias. Ele pediu urgência para garantir que esse recurso não seja desviado para outras finalidades”, afirmou Dias. Como parte da resposta do governo, está prevista a proibição do uso do cartão do Bolsa Família para apostas.

A regulamentação das apostas, que está sendo coordenada pelo Ministério da Fazenda e pela Casa Civil, incluirá uma regra que proibirá o uso do cartão de benefícios sociais para jogos de azar. Além disso, o controle das apostas será feito com base no CPF de cada jogador, como explicou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última quarta-feira (25). “Você terá o CPF de quem está apostando. Tudo será sigiloso, mas poderemos monitorar aqueles que apresentam sinais de dependência psicológica do jogo”, afirmou Haddad, ressaltando que o sistema permitirá alertar as autoridades em casos de apostas excessivas.

A falta de regulamentação do setor de apostas foi um dos pontos que Lula criticou em relação ao governo anterior. A liberação das apostas ocorreu em 2018, durante o governo Michel Temer, mas a regulamentação prevista pela legislação não foi implementada durante os quatro anos do governo Jair Bolsonaro, o que contribuiu para o crescimento descontrolado desse mercado. Lula mencionou que a omissão de Bolsonaro agravou a situação, permitindo que milhões de brasileiros, especialmente os mais pobres, se envolvessem em apostas sem qualquer proteção.

Fonte: Brasil 247

"Condeno de forma veemente o comportamento do governo de Israel", diz Lula


Presidente condenou o massacre de libaneses e palestinos e a matança de mulheres e crianças por Benjamin Netanyahu
Luiz Inácio Lula da Silva, Benjamin Netanyahu e a Faixa de Gaza (Foto: Reprodução (RedeTV) I Reprodução)


Agência Brasil – Em seu último compromisso na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta quarta-feira (25) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano.

“É importante a gente lembrar que no Líbano o total de mortos é 620 pessoas. É o maior número de mortos desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990. É importante lembrar também que morreram 94 mulheres e 50 crianças, 2.058 pessoas feridas e 10 mil pessoas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse Lula em coletiva de imprensa.

Ele lembrou que na Cisjordânia já morreu muita gente, com 5.700 pessoas feridas.

“Além do que eu chamo de genocídio na Faixa de Gaza. É importante lembrar que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi julgado pelo Tribunal Internacional que julgou Vladimir Putin e ele está condenado da mesma forma que o Putin. É importante lembrar que já foram feitas várias discussões aqui no Conselho de Segurança da ONU, várias tentativas de paz e de cessar-fogo foram aprovadas e que ele não cumpre”, acrescentou.

Para o presidente, os países que dão sustentação ao discurso do primeiro-ministro Netanyahu precisam começar a fazer um esforço maior para que esse genocídio pare porque o mundo está numa situação de um lado cuidando do planeta para ter melhor qualidade de vida e reduzir o gás de efeito estufa, e de outro lado os seres humanos se matando.
“Portanto eu condeno de forma veemente esse comportamento do governo de Israel que eu tenho certeza que a maioria do povo de Israel não concorda com esse genocídio. Também estamos brigando para libertar os reféns do Hamas. Não tem sentido fazer reféns pessoas inocentes. É importante que o Hamas contribua para que haja mais eloquência para liberar os reféns. Eu acho que a humanidade não pode conviver e aceitar como normalidade o que está acontecendo em Israel, na Faixa de Gaza, no Líbano, na Cisjordânia”, disse Lula.

Lula reiterou o posicionamento do Brasil da necessidade de renovação das Nações Unidas para que ela possa resolver conflitos que hoje estão à deriva porque não tem governança global no mundo.

“Se a gente não renovar a ONU, colocando mais representatividade de mais continentes, a geopolítica de hoje é diferente da de 1945, a importância dos países também é diferente para mais ou para menos. Então o que estamos defendendo é que haja uma nova geopolítica para que a gente possa ter a totalidade dos continentes representados na ONU, inclusive no Conselho de Segurança acabando com o direito de veto e aumentando o poder de comando das Nações Unidas”, afirmou o presidente.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Israel já assassinou mais de 700 libaneses desde segunda-feira


O pretexto para a matança é o combate ao Hezbollah

Fumaça sobe sobre o sul do Líbano após ataques israelenses (Foto: Reuters/Aziz Taher)

Israel intensificou seus ataques aéreos ao Líbano, deixando um saldo trágico de mais de 700 mortos, muitos deles civis, sem sinais de uma pausa nas hostilidades. Em meio ao crescente clamor internacional por um cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou a continuidade da ofensiva, apesar de conversas diplomáticas sugerirem um possível acordo. Segundo a Al Jazeera, a falta de interesse de Israel em interromper as ações militares está diretamente ligada ao cenário político interno, onde Netanyahu experimenta um aumento significativo em sua popularidade desde o início do conflito.

“Israel continuará com toda a força”, afirmou Netanyahu, em resposta às pressões internas e externas por uma trégua. Para ele, a percepção de que o exército israelense está alcançando vitórias estratégicas sobre o Hezbollah reforça a decisão de manter as operações militares, algo que a opinião pública israelense, majoritariamente, apoia.

Os ataques aéreos mais recentes atingiram duramente áreas no sul do Líbano, como a cidade de Shebaa, onde nove membros de uma mesma família foram mortos, incluindo quatro crianças, conforme relatado pela agência de notícias Reuters. A crescente devastação civil também resultou no fechamento de 37 hospitais governamentais na região, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos deles localizados em áreas próximas à fronteira com Israel. O diretor do hospital de Bint Jbeil justificou o fechamento devido à proximidade dos bombardeios. "Não há confiança de que hospitais não serão atingidos", disse ele, mencionando os frequentes ataques a unidades médicas em Gaza como razão para a decisão.

Além disso, a morte de Hussein Surur, comandante da unidade aérea do Hezbollah, em um ataque aéreo israelense no subúrbio de Dahiyeh, em Beirute, demonstra a precisão com que Israel tem identificado e eliminado líderes-chave do grupo. Surur, também conhecido como Hajj Abu Saleh, fazia parte do Hezbollah desde a década de 1980 e estava envolvido em operações estratégicas tanto no Líbano quanto na Síria.

O Reino Unido, juntamente com os Estados Unidos e a França, figura entre os aliados de Israel que têm pressionado por uma solução negociada e imediata para o conflito. Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, se reuniu com o líder libanês, Najib Mikati, para discutir a necessidade urgente de cessar os ataques. Starmer expressou suas condolências pelas vítimas civis e destacou a importância de uma solução pacífica e negociada.

Enquanto isso, o Líbano segue sendo alvo de bombardeios, com ataques não apenas a instalações militares do Hezbollah, mas também a áreas civis. Analistas de defesa do Critical Threats Project e do Institute for the Study of War destacam que apenas ataques aéreos não serão suficientes para conter o lançamento de foguetes pelo Hezbollah. "A campanha aérea, mesmo sendo executada de forma eficiente, não pode parar os disparos de mísseis", afirmaram em um relatório conjunto.

A situação se complica ainda mais com o envolvimento de outros países. O Japão, por exemplo, pediu que seus cidadãos deixem o Líbano imediatamente, juntando-se a outras nações, como Itália, Bélgica, EUA e Rússia, que já emitiram alertas semelhantes. Em resposta ao agravamento do conflito, o governo japonês também está preparando aviões militares para uma eventual evacuação de seus cidadãos da Jordânia.

Enquanto os bombardeios persistem e a diplomacia internacional tenta desesperadamente conter a escalada, o futuro da região permanece incerto. Israel continua sua ofensiva, e o Hezbollah responde com foguetes e operações táticas, levando a uma intensificação do conflito que parece longe de um desfecho pacífico. A tragédia humanitária se agrava, e o número de vítimas civis continua a crescer, enquanto o mundo aguarda por uma possível trégua.

Fonte: Brasil 247 com informações da Al Jazeera

Monitoramento de apostas por CPF identificará jogadores com dependência psicológica


Propostas para conter o uso excessivo de bets estão sendo preparadas pela equipe de Fernando Haddad

Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)


Com o objetivo de combater o uso descontrolado de apostas entre a população, o governo federal está preparando medidas de monitoramento mais rigorosas, focadas na identificação de jogadores que possam apresentar sinais de dependência psicológica. A nova regulamentação, que está sendo finalizada pela equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, irá exigir que todas as apostas realizadas no país sejam monitoradas por CPF, permitindo maior controle sobre os perfis de quem aposta, sem comprometer o sigilo das informações pessoais.

"O sistema vai permitir o acompanhamento detalhado das apostas, jogador por jogador. Será possível, de forma confidencial, identificar aqueles que apresentam um comportamento de dependência. Vamos criar alertas para monitorar essa situação e atuar quando necessário", afirmou Haddad em uma coletiva na última quarta-feira (25). A medida faz parte de uma série de propostas que visam não só regulamentar o mercado de apostas, mas também proteger os apostadores, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade.

A iniciativa surge após a divulgação de dados alarmantes pelo Banco Central, que apontou que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em apostas via Pix apenas no mês de agosto. O presidente Lula, ao tomar conhecimento desses números, pediu urgência ao governo na criação de mecanismos que impeçam o uso de benefícios sociais para jogos de azar. A regulamentação também proibirá que os cartões de benefícios, como o do Bolsa Família, sejam utilizados para realizar apostas, como destacado pelo ministro Wellington Dias, responsável pelo programa social.

Além disso, as novas regras sobre apostas vêm no rastro de uma ampla discussão no Congresso Nacional. A legislação que regulamenta os jogos de "quota fixa" – como apostas esportivas e cassinos online – foi aprovada no fim de 2023, mas está em constante debate devido aos seus impactos sociais. Parlamentares da base governista e da oposição já apresentaram propostas para restringir ainda mais o acesso ao jogo, especialmente entre beneficiários de programas sociais e jovens, que têm se mostrado um dos públicos mais afetados.

Uma pesquisa Datafolha, publicada no início do ano, revelou que 30% dos jovens brasileiros entre 16 e 24 anos já fizeram algum tipo de aposta, um número que dobrou em relação à média nacional de 15%. Essa estatística reforça a necessidade de um monitoramento mais próximo, que ajude a controlar o avanço das apostas entre o público jovem e evitar que o vício em jogos prejudique ainda mais essa faixa etária.

Fonte: Brasil 247

Depois de afrontar a Justiça brasileira, X muda o tom e diz 'respeitar a soberania' do país


Após ter sido suspensa e, depois, cumprido as determinações do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a rede muda o tom à espera de retomar suas atividades
Logo da rede social X exibida em celular com reflexo do prédio do STF em Brasília (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)


A rede social X, controlada pelo bilionário Elon Musk, mudou sua postura diante da Justiça brasileira após um período de confronto. Suspensa por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), a plataforma agora afirma "respeitar a soberania" do Brasil e está à espera de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes para que possa retomar suas atividades no país. A declaração foi feita pela conta oficial de Assuntos Governamentais Globais do X em uma publicação nas redes sociais nesta quinta-feira.

"O X está dedicado a proteger a liberdade de expressão dentro dos limites da lei e reconhecemos e respeitamos a soberania dos países que operamos. Acreditamos que o acesso ao X pela população brasileira é essencial para uma democracia dinâmica, e continuaremos a defender a liberdade de expressão por meio do devido processo legal", afirmou a empresa, segundo o jornal O Globo.

Cumprimento das exigências

A rede social foi intimada a apresentar documentos que comprovassem sua regularidade no Brasil e a nomeação de um representante legal, após determinação de Moraes. O X enviou os papéis solicitados, incluindo a nomeação da advogada Rachel de Oliveira Villa Nova, que já desempenhava a função de representante legal da empresa antes da suspensão.

A plataforma também cumpriu outras exigências, como o pagamento de multas e a suspensão de perfis banidos por ordem judicial, eliminando assim alguns dos principais motivos que levaram ao bloqueio. Agora, resta ao ministro decidir se permite o restabelecimento da rede no Brasil.

A defesa da plataforma, assinada por advogados dos escritórios Bermudes Advogados, Pinheiro Neto Advogados e Rosenthal Advogados Associados, enfatiza que o X está em "integral cumprimento" das determinações judiciais. "O X Brasil requer seja autorizado o restabelecimento da plataforma X para acesso dos seus usuários em território nacional, com a consequente expedição de ofício à ANATEL, para que cesse as medidas de bloqueio anteriormente adotadas", destacam na petição.

A mudança de postura

A suspensão do X no Brasil veio após o descumprimento de ordens judiciais e a falta de um representante legal no país, o que gerou atritos entre a rede social e a Justiça brasileira. Inicialmente, a plataforma adotou uma postura de enfrentamento, característica da administração de Elon Musk. No entanto, após a suspensão, a empresa ajustou seu discurso e, agora, busca demonstrar conformidade com as leis brasileiras, tentando evitar novos embates.

O ministro Moraes também solicitou relatórios da Polícia Federal e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para confirmar a situação cadastral da empresa no país. O próximo passo é a análise desses relatórios e dos documentos apresentados pelo X, que poderão definir o destino da plataforma no Brasil.
Contexto de tensão

Desde que Elon Musk assumiu o controle da plataforma, a rede X tem sido palco de controvérsias globais sobre moderação de conteúdo e liberdade de expressão. A postura do bilionário tem esbarrado em legislações locais que exigem maior controle sobre desinformação e discursos nocivos.

No Brasil, a disputa entre o X e o STF reflete essa tensão crescente entre a necessidade de regular o ambiente digital e a defesa da liberdade de expressão. Agora, com a mudança de tom da plataforma, a expectativa é de que o desbloqueio possa ocorrer nos próximos dias, desde que todas as exigências legais sejam efetivamente cumpridas.

O caso do X no Brasil é mais um capítulo de uma longa discussão sobre o papel e a responsabilidade das grandes plataformas digitais no cenário global, especialmente em um contexto de crescente pressão por regulamentações mais rigorosas sobre o que pode ou não ser permitido nas redes sociais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Ipea revisa projeção de inflação pelo IPCA de 4% para 4,4% em 2024


Alta de alimentos e bens industriais refletem aceleração dos preços
29.04.2022 Real Moeda brasileira, dinheiro
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
© Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elevou as estimativas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4% para 4,4%, e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 3,8% para 4,2%, O Ipea divulgou nesta quinta-feira (26) as projeções atualizadas para a inflação brasileira em 2024.

“A análise da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea é de que o ambiente inflacionário brasileiro vem se tornando menos favorável, gerando, assim, um aumento das expectativas de inflação. Diante de um desempenho mais forte do nível de atividade e seus impactos sobre um mercado de trabalho aquecido, a aceleração dos preços dos serviços livres, aliada aos efeitos da desvalorização cambial sobre os bens comercializáveis e novos focos de pressão sobre os preços dos alimentos, da energia e dos combustíveis, sinalizam que o processo de desinflação da economia brasileira tende a ser mais lento que o projetado no último trimestre”, diz o instituto.

Em agosto, a inflação brasileira registrou alta de 4,2% em 12 meses, repercutindo, sobretudo, os reajustes de 5,2% dos serviços livres e de 5,6% dos preços administrados. Em relação aos preços administrados, os reajustes da gasolina (8,7%), dos planos de saúde (8,7%) e dos medicamentos (6%) podem ser apontados como os principais focos de pressão inflacionária no período.

Segundo o Ipea, ainda que em menor intensidade, as altas apontadas pelos alimentos e pelos bens industriais refletem a aceleração dos preços, agrícolas e industriais, no atacado, refletindo o aumento dos custos de matérias primas, originados tanto pela aceleração das cotações das commodities no mercado internacional, quanto pela forte desvalorização cambial.

Em relação aos serviços livres, há pressão inflacionária por conta de uma demanda aquecida e pelo aumento dos custos relativos à mão de obra, ambos provenientes de um mercado de trabalho mais dinâmico.

“A partir deste contexto mais desafiador, mesmo diante de um cenário de menor pressão de preços de alimentos, a piora na trajetória dos serviços livres, dos bens industriais e dos preços administrados, em relação à projetada anteriormente, gerou uma elevação das projeções para a inflação em 2024”, informa o Ipea.

Quanto à alimentação no domicílio, considerando a pressão causada pelos efeitos da seca sobre a produção de cereais, carnes, frutas e legumes, a taxa de inflação prevista passou de 5,9% para 5,6%, refletindo o alívio inflacionário vindo da queda de 2,3% observada no bimestre julho-agosto. Já as taxas de inflação dos bens industriais e a dos serviços livres, projetadas para 2024, aceleraram de 2,1% e 4,6% para 2,4% e 5%, respectivamente, refletindo, em ambos os casos, o aumento nos custos de produção, aliado à manutenção da demanda em patamar elevado.

A estimativa para a inflação dos preços administrados em 2024 também foi elevada, avançando de 4% para 4,7%, impulsionada pelo aumento dos combustíveis e da energia elétrica, efeito, no primeiro caso, do aumento do preço do petróleo e à desvalorização cambial, e no segundo caso, da estiagem sobre o nível dos reservatórios, gerando a necessidade do acionamento de bandeiras tarifárias de maior sobrepreço.

De acordo com o Ipea, diversos fatores contribuem para cenários de riscos para a inflação no curto prazo: o acirramento dos conflitos internacionais e seus efeitos sobre as cotações das commodities no mercado externo, além de novas desvalorizações cambiais originadas pela piora do ambiente fiscal e do prolongamento dos efeitos da seca sobre a produção de alimentos e energia podem desencadear uma piora no cenário inflacionário.

“Ainda assim, para 2025, as projeções do Grupo de Conjuntura do Ipea indicam que o processo de descompressão inflacionária pode ocorrer, diante de uma apreciação cambial derivada deste diferencial de juros. Conjugada à melhora das condições climáticas, com a possibilidade da trajetória de inflação mais benigna para os bens industriais e os alimentos, as previsões de projeções de inflação para 2025 feitas pelos pesquisadores, são de 3,9%, medida pelo IPCA, e de 3,8%, medida pelo INPC”, conclui o Ipea.

Fonte: Agência Brasil