quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Na ONU, Lula defende transformar a Petrobras em uma "empresa de energia, e não só de petróleo"

 

O presidente brasileiro concedeu uma entrevista coletiva em Nova York, onde ocorre a Assembleia Geral da ONU

Lula (Foto: Reprodução/YT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta quarta-feira (25), a continuidade do uso de combustíveis fósseis até que uma transição efetiva para outras fontes de energia seja viável.

"Não estamos no mundo que falamos que vai acabar o combustível fóssil. Como vai viver o planeta sem a energia fóssil até a gente se dotar do tipo diferente de energia? O carro elétrico é muito incipiente", afirmou Lula em uma entrevista coletiva em Nova York, onde ocorre a Assembleia Geral da ONU.

O presidente também ressaltou que o potencial de exploração do combustível fóssil deve ser utilizado para transformar a Petrobras em "uma empresa de energia, e não apenas de petróleo".

Fonte: Brasil 247

Igor Normando lidera e vai a 43,7% dos votos em Belém, mostra AtlasIntel

 Na segunda colocação ficou o deputado federal Delegado Éder Mauro (PL)

Igor Normando (Foto: Reprodução)

A pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta quarta-feira (25), mostrou que o deputado estadual Igor Normando (MDB) lidera a disputa pela prefeitura de Belém com 43,7% das intenções de voto. Na segunda colocação ficou o deputado federal Delegado Éder Mauro (PL), com 25,7%.

De acordo com as estatísticas, Edmilson Rodrigues (PSOL) obteve 16,1%, e Thiago Araújo (Republicanos), 3,7%. O candidato Jefferson Lima (Podemos) alcançou 2,4%, e Well (PSTU), 2,2%.

O candidato Ítalo Abati (NOVO) atingiu 1,6%. Raquel Brício (UP) obteve 0,6%, e o Delegado Eguchi (PRTB) pontuou 0,1%. Não souberam responder, 1,0%. Os que declararam voto branco ou nulo somaram 2,9%.

Foram entrevistadas 1.204 pessoas entre os dias 19 e 24 de setembro, por meio de Recrutamento Digital Aleatório (Atlas RDR). A margem de erro é de três pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número PA-00296/2024.

Fonte: Brasil 247


Preocupado com crescimento dos jogos de aposta, Ministério da Fazenda irá monitorar endividamento por CPF

 

“Vai ter uma obrigação das empresas de monitorar e informar à Fazenda”, disse Dario Durigan

Prédio do Ministério da Fazenda em Brasília 14/02/2023 REUTERS/Adriano Machado (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, declarou nesta quarta-feira (25) que a pasta está preocupada com o rápido crescimento das apostas online no Brasil.

“Tanto é preocupação da Fazenda que faz parte da regulação (do mercado) a obrigação de compartilhamento de informação das empresas que tiverem autorização”, afirmou. “Vai ter uma obrigação das empresas de monitorar e informar à Fazenda”.

Conforme relatado pelo O Globo, a medida tem como o objetivo o controle de endividamento por CPF.

Segundo o Banco Central, os brasileiros gastaram, em 2024, aproximadamente R$ 20 bilhões mensais em apostas online, com transferências realizadas via Pix. Entre os beneficiários do Bolsa Família, o montante transferido para plataformas de apostas alcançou R$ 3 bilhões apenas em agosto.

Durigan também informou que já foram editadas 10 portarias sobre o tema, e, a partir de outubro, apenas empresas que solicitarem autorização estarão aptas a operar no país. Ele ainda destacou que as operações da Polícia Federal envolvendo casas de apostas já estão sendo apoiadas por dados de inteligência da Receita Federal e da Secretaria de Jogos e Apostas.

“A aposta, no agregado, é sempre motivo de perda, porque a banca sempre ganha. Tem que ter conscientização que pode ser opção de lazer, que o jogo tem que ser responsável, que tem que ser feito com cuidado, seja de saúde mental ou endividamento”, reforçou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Durigan alerta para impacto das apostas online na inadimplência e anuncia regulamentação rigorosa

 

Secretário-executivo da Fazenda disse que as empresas autorizadas serão obrigadas a compartilhar informações para o controle de endividamento por CPF

Dario Durigan (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O secretário-executivo e ministro interino da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que o governo está preocupado com o aumento da inadimplência no Brasil, em grande parte devido ao comprometimento excessivo da renda das famílias nas plataformas de apostas online, as chamadas bets. De acordo com o ministro, 113 empresas do setor já solicitaram autorização para operar no país, mas há a necessidade de uma regulação mais rigorosa para evitar abusos.

“Tanto é uma preocupação da Fazenda que faz parte da regulação — já editada por nós — a obrigação de compartilhamento de informação das empresas, que tiverem autorização da Fazenda, para o controle de endividamento por CPF”, disse Durigan, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

Ele destacou que as empresas autorizadas serão obrigadas a monitorar e informar o Ministério da Fazenda em tempo real, como parte de um esforço para evitar o endividamento descontrolado dos consumidores. Durigan enfatizou que as apostas online já têm um peso significativo na economia brasileira, com patrocínios que abrangem setores como a televisão e o futebol. Ele lamentou, contudo, a ausência de uma regulamentação efetiva desde a legalização das bets em 2008, no governo de Michel Temer (MDB).

Ainda conforme a reportagem, Durigan foi categórico ao afirmar que, a partir de 1º de outubro, o Ministério da Fazenda começará a bloquear as empresas de apostas que ainda não pediram autorização para atuar no Brasil. “A gente tem que fazer um trabalho de conformidade. Temos muito forte essa linha de soberania nacional e conformidade”, ressaltou o ministro, acrescentando que o governo já estabeleceu parcerias com a Anatel e com a Secretaria de Tecnologia para implementar os bloqueios necessários.

Outro ponto abordado pelo secretário foi a proibição de publicidade enganosa associada às apostas, que muitas vezes são vendidas como investimento ou como um caminho para enriquecimento fácil. "A aposta, no agregado, é sempre um motivo de perda de dinheiro, porque a banca sempre ganha", explicou Durigan, defendendo a necessidade de um jogo responsável e consciente.

Ele  também esclareceu que as  recentes operações da Polícia Federal contra empresas de apostas foram baseadas em informações fornecidas pela Secretaria de Apostas do Ministério da Fazenda. Segundo ele, o foco principal da regulamentação vai além da arrecadação fiscal, priorizando o combate à lavagem de dinheiro, o endividamento excessivo, a manipulação de resultados e fraudes, em parceria com o Ministério do Esporte, Ministério da Justiça e Polícia Federal.

Durigan ainda ressaltou que, embora o setor de apostas ainda não tenha sido tributado no Brasil, a regulamentação prevê uma estrutura complexa de arrecadação, que inclui a outorga pela licença de operação, a fiscalização recorrente e os tributos padrões, como PIS/Cofins e Imposto de Renda. Ele destacou também uma tributação específica para o setor, destinada a áreas como Saúde, Educação, Justiça e Esporte.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Appio explica por que ligou para sócio de Sérgio Moro e diz que telefonema não foi para "intimidar"

 

A ligação motivou um processo administrativo disciplinar contra o juiz federal, que resultou em sua saída da 13ª Vara de Curitiba

Eduardo Appio (Foto: Divulgação/JF-PR)

O juiz federal Eduardo Appio admitiu pela primeira vez ter feito uma ligação para o advogado João Eduardo Barreto Malucelli, sócio do ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro (União Brasil-PR).

A ligação motivou um processo administrativo disciplinar contra Appio, que resultou em sua saída da 13ª Vara de Curitiba, conhecida pela atuação nos casos da Lava Jato, e na transferência dele para a 18ª Vara Federal de Curitiba, voltada para temas previdenciários. 

Em entrevista ao programa "Dando a Real", da TV Brasil, na terça-feira (24), Appio explicou que a ligação foi uma tentativa de confirmar o vínculo familiar entre João Eduardo e o juiz federal Marcelo Malucelli, que atuava em casos da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

"Não é comum que o juiz tenha que fazer este tipo de investigação. Era uma checagem de informação", disse Appio. "Minha obrigação como juiz é combater a corrupção, mesmo que envolva um colega e mesmo que seja um superior do TRF-4", afirmou. Em declaração, ele ainda disse que fez a ligação porque não havia "ninguém em quem confiar" para obter a informação.

Durante o telefonema, fingiu ser outra pessoa para verificar se estava de fato falando com o filho de Malucelli. A ligação foi gravada por João Eduardo e interpretada como uma ameaça.

"[A ligação] era para entender se [João Eduardo] era filho ou sobrinho [de Marcelo Malucelli]. Se fosse sobrinho, não haveria qualquer problema. Sendo filho, problemas graves e indícios de corrupção. Porque Malucelli estava jurisdicionando os processos que afetavam diretamente o interesse do Sergio Moro. Tacla Duran sempre foi o arqui-inimigo do Moro. Então como que poderia jurisdicionar e, ao mesmo tempo, o filho ser sócio do Moro?", afirmou ele.

Appio também disse na entrevista que, naquele contexto, a ligação foi a única alternativa possível. "Dentro do ambiente de trabalho, não poderia ser pior. Todos os servidores totalmente hostis desde o primeiro momento. Sempre cochichando atrás dos ombros, e informações importantes talvez sendo passadas para a frente inimiga".

Fonte: Brasil 247

Entenda por que o Itamaraty ainda não vê urgência em resgatar brasileiros no Líbano

 

Orientação do Ministério das Relações Exteriores é que os cidadãos que desejam deixar o Líbano façam isso por conta própria

Ataques de Israel no sul do Líbano (Foto: REUTERS/Aziz Taher)

O Itamaraty, por meio de sua embaixada em Beirute, está avaliando a situação dos brasileiros que residem no Líbano, onde a tensão aumentou com os recentes bombardeios israelenses em áreas controladas pelo Hezbollah. Apesar disso, o governo brasileiro não considera urgente uma operação de resgate.

A decisão de não apressar o resgate se baseia no fato de que o aeroporto de Beirute continua aberto para voos comerciais, informa o colunista Igor Gadêlha do portal Metrópoles. A orientação do Ministério das Relações Exteriores é que os cidadãos que desejam deixar o país façam isso por conta própria. Até o final da semana, a embaixada deve concluir consultas com os cerca de 21 mil brasileiros que vivem na região.

A avaliação interna do ministério, segundo a reportagem de Gadêlha, é de que se deve primeiramente compreender a demanda por assistência, e também evitar a criação de pânico desnecessário. A conclusão sobre uma possível operação de resgate dependerá do número de brasileiros que solicitar ajuda e da decisão do presidente Lula.

Embora a urgência não esteja presente, o Itamaraty continua comprometido em atender as necessidades dos brasileiros no Líbano. Em nota, o Ministério expressou forte condenação aos ataques aéreos israelenses, enfatizando a necessidade de um planejamento cuidadoso para futuras ações.

Diante da crescente violência, a embaixada brasileira iniciou um levantamento de dados dos cidadãos no Líbano, a fim de se preparar para possíveis repatriações. Um questionário foi enviado, solicitando informações sobre o status migratório e planos de viagem dos brasileiros.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Leia a íntegra do discurso de Lula na Reunião Ministerial do G20

 

Presidente destacou a inclusão social, o enfrentamento à mudança do clima e a reforma da governança global como principais eixos a serem discutidos

Lula em Reunião Ministerial do G20 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) discursou nesta quarta-feira (25) na abertura da Sessão de Abertura da Reunião Ministerial do G20, em Nova York. Leia a íntegra da declaração do líder brasileiro:

Gostaria de dar as boas-vindas a todos para esta reunião de ministros das Relações Exteriores do G20.

Agradeço a presença do Presidente da Assembleia Geral, Philémon Yang, e do Secretário-Geral António Guterres. É uma satisfação ser antecedido pelo presidente Ramaphosa.

Pela primeira vez na história, os países do G20 se reúnem na sede da ONU, em encontro aberto a todos os membros da Organização. Essa não foi uma decisão trivial. Ela é coerente com nossa profunda convicção de que as Nações Unidas são e devem continuar sendo o coração do sistema multilateral.

O Brasil está trabalhando com afinco para conseguir avanços concretos na agenda do G20. No centro das nossas prioridades está a luta contra as desigualdades em todas as suas formas. Essa preocupação permeia os três eixos que guiam nossa presidência.

O primeiro é a inclusão social. Em julho último, adotamos as bases para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que já está aberta a adesões e será oficialmente lançada em novembro. A Aliança vai mobilizar recursos técnicos e financeiros para promover uma cesta de políticas públicas de eficácia comprovada contra esses flagelos.

O segundo eixo é o enfrentamento da mudança do clima. Como disse o nosso presidente, o G20 é responsável por 80% das emissões globais de gases de efeito estufa. Sua liderança na missão de conter o aquecimento a um grau e meio fará a diferença para todo o planeta. O Brasil trouxe para o debate climático atores como bancos centrais e bancos públicos de desenvolvimento, para garantir uma transição justa. Aprovamos o primeiro documento multilateralmente acordado sobre a bioeconomia.

O terceiro eixo é a reforma da governança global, foco principal desta reunião. Como disse ontem, no meu discurso de abertura da Assembleia Geral, a comunidade internacional está correndo em círculos. Não conseguimos responder aos desafios globais porque trocamos o multilateralismo por ações unilaterais ou arranjos excludentes. Não trabalhamos juntos porque as instituições multilaterais estão desacreditadas.

Para romper esse ciclo vicioso, precisamos de coragem para mudar e empenho para superar as diferenças. Nossa capacidade de resposta é prejudicada, em particular, pela falta de representatividade que afeta as organizações internacionais.

Se os países ricos querem o apoio do mundo em desenvolvimento para o enfrentamento das múltiplas crises do nosso tempo, o Sul Global precisa estar plenamente representado nos principais foros de decisão.

Isso requer ao menos três eixos de atuação, que estão refletidos na Chamada à Ação endossada pelo G20 e que os chanceleres discutirão nesta manhã.

O primeiro é eliminar o caráter fortemente regressivo da arquitetura financeira internacional. Países em desenvolvimento enfrentam custos e dificuldades desproporcionais na obtenção de financiamento em comparação com os países ricos. As taxas de juros impostas a países do Sul Global são muito mais altas do que as aplicadas às nações desenvolvidas.

O endividamento que afeta severamente alguns países em desenvolvimento estrangula o investimento em infraestrutura, bem-estar e sustentabilidade. Em 2022, a diferença entre o valor que o mundo em desenvolvimento pagou a credores externos e o que recebeu foi de 49 bilhões de dólares. Há mais dinheiro saindo do que dinheiro entrando.

A taxação de super-ricos é uma forma de combater a desigualdade e direcionar recursos a prioridades de desenvolvimento e ação climática.

A ONU e seu Secretário-Geral devem voltar a ocupar posição central no debate sobre questões econômicas e financeiras de relevo global.

Quando o FMI e o Banco Mundial foram criados, suas juntas executivas tinham 12 assentos para um universo de 44 países. Atualmente, são 25 assentos para mais de 190 países. Se mantida a proporção original, essas juntas deveriam ter hoje pelo menos 52 cadeiras.

Essa lógica excludente se reproduz em várias instâncias. Nos fundos verdes, países florestais e megadiversos são obrigados a dividir assentos enquanto os países ricos ocupam cadeiras exclusivas.

O segundo eixo é o de repensar o sistema comercial internacional. Ninguém se lembra mais da Rodada de Doha. Hoje a OMC encontra-se paralisada devido a interesses geopolíticos e econômicos. Reverter o novo impulso ao protecionismo, que prejudica desproporcionalmente os países em desenvolvimento, é essencial para garantir um comércio mais equitativo. Essas mudanças terão impacto limitado sem reformas efetivas.

O terceiro é o de promover uma ampla reforma da ONU. No momento de sua fundação, em 1945, os países-membros optaram pela colaboração ao invés da fragmentação. Isso demandou enorme vontade política e muita sabedoria. Hoje nos deparamos com uma escolha semelhante.

51 países fundaram a ONU. Atualmente, somos 193 membros.

O Brasil mantém firme sua posição histórica: a ONU deve estar sempre no centro da governança global. A Organização passa por uma crise de confiança, que precisa ser restabelecida. O Pacto para o Futuro representa um passo importante nessa direção.

Mas não podemos nos furtar de transformações estruturais. A Assembleia Geral é a instância mais democrática da ONU. Nela cada Estado, independentemente do tamanho da sua população ou economia, tem sua voz assegurada.

Precisamos fortalecer também outros órgãos, como o Conselho Econômico e Social. O ECOSOC deve ocupar a dianteira da promoção do desenvolvimento sustentável. Ele deve cumprir um papel mais ativo no monitoramento das metas da Agenda 2030 e além e dos compromissos climáticos.

Na sua atual configuração, o Conselho de Segurança tem-se mostrado incapaz de resolver conflitos, e menos ainda de preveni-los. Falta transparência no seu funcionamento. Falta coerência nas suas decisões. Milhões de pessoas sofrem as consequências dessa ineficácia.

Com mais representatividade, em especial da África e América Latina e Caribe, teremos mais chance de superar a polarização que paralisa o órgão.

Por isso, o Brasil considera apresentar proposta de convocação de uma Conferência de Revisão da Carta da ONU, com base no seu artigo 109.

Cada país pode ter sua visão quanto ao modelo de reforma da governança global ideal. Mas precisamos todos concordar quanto ao fato de que a reforma é fundamental e urgente.

Queridas companheiras e companheiros,

Criticar sem agir é um exercício estéril que termina em desalento. Mas admitir que há fissuras a serem reparadas é o primeiro passo para construir algo melhor.

Cada dia que passamos com uma estrutura internacional arcaica e excludente é um dia perdido para solucionar as graves crises que assolam a humanidade.

Tenho certeza de que todos aqui estão comprometidos com o futuro das Nações Unidas e trabalharão com dedicação em prol de um “Mundo Justo e de um Planeta Sustentável”, como diz o lema de nossa presidência do G20.

Podem contar com o Brasil para promover um multilateralismo renovado e revigorado

Desejo a todos vocês uma boa reunião.

Muito obrigado.

Fonte: Brasil 247

Número de Microempreendedores Individuais triplica no Brasil em uma década

 

De 4,6 milhões de brasileiros que trabalhavam como MEIs em 2014, o país passou a ter 15,7 milhões em 2023

MEI - Microempreendedor Individual (Foto: ABR)

Nos últimos dez anos, o Brasil registrou um aumento expressivo no número de microempreendedores individuais (MEIs), com o total mais que triplicando, conforme dados do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Em 2014, o país tinha 4,6 milhões de MEIs, número que saltou para 15,7 milhões em 2023, segundo reportagem da BBC Brasil.

Os MEIs são profissionais que gerenciam seus próprios negócios de forma individual e se formalizam junto ao governo. Eles podem faturar até R$ 81 mil por ano, ou cerca de R$ 6,75 mil por mês, sem a possibilidade de ter sócios, filiais ou mais de um funcionário. Entre os benefícios oferecidos estão a simplificação e redução de impostos, acesso facilitado a crédito e direitos previdenciários.

Para Décio Lima, presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a simplicidade e o baixo custo para se tornar MEI têm sido grandes atrativos. "Hoje, o microempreendedor individual conta com um registro simplificado e acessível. A maioria paga menos de R$ 80 mensais em impostos, o que também estimula a formalização", afirma. De acordo com o Simples Nacional, somente em 2022, 3,3 milhões de brasileiros se registraram como MEIs, o maior número anual desde a criação do programa, em 2008.

Especialistas consultados pela BBC Brasil apontam três fatores principais para esse crescimento. Busca por flexibilidade e liberdade financeira: Muitos brasileiros estão preferindo o empreendedorismo a empregos formais com carteira assinada (CLT), em busca de horários mais flexíveis e maior controle sobre suas finanças. "Pejotização": O fenômeno em que empresas contratam profissionais como prestadores de serviços através de pessoa jurídica (PJ), como MEIs, ao invés de empregados CLT. Essa prática é mais barata para as empresas e tem se tornado cada vez mais comum. Impacto da pandemia: O aumento do desemprego durante a crise sanitária levou muitas pessoas a empreender por necessidade, e o registro como MEI passou a ser uma alternativa viável.

Fonte: Brasil 247 com informações da BBC Brasil

MEI, micro e pequenas empresas têm até 30 de setembro para se cadastrarem no Domicílio Judicial Eletrônico

 

Ferramenta vai centralizar comunicações processuais; o cadastro é fundamental para evitar perda de prazos e penalidades

(Foto: Leonardo Lucena)

Agência Sebrae - Termina na próxima segunda-feira (30) o prazo para que microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) façam seu cadastro no Domicílio Judicial Eletrônico. Coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ferramenta centraliza as comunicações de processos – como citações, intimações e notificações – enviadas pelos tribunais brasileiros em uma única plataforma digital.


Até segunda-feira (23), o CNJ havia contabilizado 181 mil CNPJs dessas categorias cadastrados, 70% dos quais são de microempresas. O registro empresas é fundamental para evitar a perda de prazos processuais e penalidades.

“É importante conhecer a plataforma, o seu modo de funcionamento e avaliar a possibilidade de cadastramento, pois a intenção do CNJ é estender a obrigatoriedade do cadastro a todas as micro e pequenas empresas e MEIs, o que pode ocorrer ainda neste ano”, explica o analista de Políticas Públicas do Sebrae Marcelo de Oliveira Nicolau.

Prorrogação do prazo para empresas gaúchas

A princípio, o prazo estabelecido era 30 de maio, mas em decorrência do estado de calamidade pública enfrentado pelo Rio Grande do Sul no início deste ano, foi estendido para 30 de setembro.

De acordo com o CNJ, cerca de 30 mil empresas no estado já se cadastraram. Dessas, 68% são de grande e médio porte. Já as micro e pequenas empresas gaúchas respondem por 9.472 CNPJs ativos na plataforma.

O que é Domicílio Judicial Eletrônico?

A intenção da ferramenta é dar mais celeridade para leitura e ciência das comunicações expedidas. Após o envio de citações pelos tribunais, a empresa cadastrada no Domicílio Judicial Eletrônico terá três dias úteis para realizar a consulta. Para intimações, o prazo é de 10 dias corridos contados da data do envio pelo tribunal. Quem deixar de confirmar o recebimento de citação encaminhada ao Domicílio no prazo legal (de três dias) será citado por outros meios, como oficial de justiça ou correio, e estará sujeito a multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça. No caso de notificações e intimações, após o prazo (dez dias) a comunicação será considerada automaticamente realizada.

A citação por meio eletrônico foi instituída no artigo 246 do Código de Processo Civil e passou a ser regulamentada pelo CNJ, por meio da Resolução CNJ n. 455/2022. O cadastro é obrigatório para União, estados, Distrito Federal, municípios, entidades da administração indireta e empresas públicas e privadas, além dos Ministérios Públicos, Defensorias Públicas e Advocacias Públicas.

Fonte: Brasil 247

'Chuva de dinheiro': eleitores do Ceará disputam cédulas jogadas durante ato de campanha da prefeita de Itapajé

 

Cédulas foram jogadas sobre eleitores durante caminhada de Gorete Caetano, candidata que busca a reeleição em Itapajé

(Foto: Reprodução)

A campanha eleitoral em Itapajé, no interior do Ceará, ganhou contornos polêmicos após a divulgação de vídeos que mostram uma "chuva de dinheiro" durante um evento de apoio à prefeita Gorete Caetano (PSB), que busca a reeleição. As imagens, amplamente compartilhadas nas redes sociais, mostram cédulas sendo lançadas de um prédio em direção aos eleitores que participavam da caminhada no último sábado (21), destaca o Metrópoles. A situação gerou um alvoroço, com apoiadores tentando recolher o dinheiro enquanto outros dançavam e exibiam as notas nas ruas da cidade, localizada a 148 km de Fortaleza.

Em meio à polêmica, a equipe de Gorete confirmou o ocorrido, mas alegou que a ação foi organizada por um comerciante local sem envolvimento com a campanha da prefeita. “O empresário não faz parte da coordenação da campanha, nem tem envolvimento direto com a candidatura ou gestão”, informou a nota oficial da equipe. Em relação a uma foto que mostra uma criança segurando um rolo de dinheiro, os representantes da prefeita explicaram que o menor seria filho de uma vendedora de tapioca e que as cédulas correspondiam ao lucro das vendas do dia.

Gorete Caetano, eleita prefeita de Itapajé em 2020 com 55% dos votos, enfrenta uma disputa acirrada pela reeleição. Ela concorre contra Nonatinho (Republicanos), o pastor Jota Monteiro (PRTB) e Vilamar (PL). A "chuva de dinheiro" trouxe questionamentos sobre a legalidade do ato e sua repercussão pode impactar os rumos da campanha no município, que conta com pouco mais de 30 mil eleitores.

Fonte: Brasil 247

Em fala sobre mudanças climáticas, Lula diz que G20 é responsável por "80% das emissões globais de gases de efeito estufa"

 

O presidente brasileiro discursou nesta quarta-feira na abertura da Reunião Ministerial do G20

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Sessão de Abertura da Reunião Ministerial do G20 - Sede das Nações Unidas, Sala do Conselho Econômico Social – Nova York (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou nesta quarta-feira (25) na abertura da Reunião Ministerial do G20, em Nova York. Durante a sessão, Lula destacou os esforços do Brasil para avançar a agenda do grupo, dando prioridade à luta contra a desigualdade.

Com o Brasil à frente da presidência do G20 em 2024, o chefe do Executivo brasileiro reforçou o trabalho de inclusão social já realizado, que estabeleceu as bases para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, e destacou o combate às mudanças climáticas.

“O G20 é responsável por 80% das emissões globais de gases de efeito estufa. Sua liderança na missão de conter o aquecimento a um grau e meio fará a diferença para todo o planeta”, disse. “O Brasil trouxe para o debate climático atores como bancos centrais e bancos públicos de desenvolvimento, para garantir uma transição justa”.

No discurso, Lula ainda defendeu a necessidade de uma reforma na governança global.

“Não conseguimos responder aos desafios globais porque trocamos o multilateralismo por ações unilaterais ou arranjos excludentes. Não trabalhamos juntos porque as instituições multilaterais estão desacreditadas”, afirmou. “Nossa capacidade de resposta é prejudicada, em particular, pela falta de representatividade que afeta as organizações internacionais”.

Fonte: Brasil 247

Depois de seguidos bombardeios, Israel ameaça invadir o Líbano por terra

 

Exército israelense informou que mobilizou duas brigadas da reserva para o norte do país, área que faz fronteira com o Líbano

Soldados israelenses seguram bandeira israelense em um tanque perto da fronteira de Israel com a Faixa de Gaza (Foto: REUTERS/Ronen Zvulun)

O comandante do Exército de Israel, tenente-general Herzi Halevi, afirmou nesta quarta-feira (25) que as tropas israelenses devem estar preparadas para uma possível entrada no Líbano. A declaração foi feita em meio à intensificação dos bombardeios israelenses contra alvos do grupo xiita Hezbollah além da fronteira. Segundo Halevi, as Forças Armadas estão realizando ataques aéreos com o objetivo de preparar o terreno para uma eventual incursão terrestre e continuar a debilitar a organização político-militar libanesa.

"Vocês podem ouvir os aviões aqui; estamos atacando o dia todo, tanto para preparar o terreno para a possibilidade de sua entrada, quanto para continuar atingindo o Hezbollah", disse Halevi a uma brigada de tanques, reforçando que as ações de Israel não vão cessar, de acordo com o jornal O Globo

"Continuaremos atacando e prejudicando-os em todos os lugares. Para fazer isso, estamos nos preparando para o curso da manobra, e a sensação é que suas botas militares, suas botas de manobra, entrarão em território inimigo", completou o general, sinalizando que as forças israelenses estão prontas para uma ofensiva terrestre.

Em comunicado oficial, o Exército israelense informou que mobilizou duas brigadas da reserva para o norte do país, onde confrontos transfronteiriços vêm ocorrendo entre as forças israelenses e o Hezbollah. O chefe militar também disse que é preciso "destruir o inimigo e sua infraestrutura" para garantir a segurança dos moradores da região norte de Israel.

Enquanto isso, o Ministério da Saúde do Líbano reportou um aumento no número de vítimas. Segundo as autoridades, 51 pessoas morreram e 223 ficaram feridas durante os bombardeios israelenses desta quarta-feira, (25) que atingiram mais de 100 posições do Hezbollah no sul do Líbano e no Vale do Bekaa.  A ofensiva iraelense desencadeada no início da semana no território libanês já deixou mais 550 pessoas mortas

Os ataques desta quarta-feira ocorreram após o Hezbollah disparar, pela primeira vez, um míssil contra Tel Aviv, em uma ofensiva profunda contra o território israelense. Segundo o grupo libanês, o projétil utilizado foi um míssil Qader 1, de fabricação iraniana, com alcance de 300 km,que teria como alvo a sede do Mossad, o serviço secreto israelense.

O governo dos Estados Unidos, através de John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, classificou o ataque do Hezbollah como "muito preocupante". No entanto, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, apelou a uma solução diplomática para o conflito, ressaltando que a guerra não é o caminho ideal para garantir a segurança na região.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

“A inflação está absolutamente controlada no Brasil”, garante Alckmin

 

Dados do IPCA-15 de setembro reforçam que não há justificativa para um novo ciclo de alta dos juros

Geraldo Alckmin (Foto: Julio Cesar Silva (MDIC))

O presidente em exercício e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta quarta-feira (25) que a inflação está “absolutamente controlada” no Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, desacelerou para 0,13% em setembro, após alta de 0,19% em agosto, o que surpreendeu o mercado financeiro.

“A inflação segue absolutamente sob controle no Brasil! O IPCA-15 de setembro registrou variação de apenas 0,13%, abaixo do piso das expectativas de mercado, que iam de 0,18% a 0,33%, com mediana de 0,28%. Em 12 meses, a inflação caiu para 4,1% em setembro, ante 4,4% em agosto. Uma excelente notícia para todos os brasileiros!”, escreveu Alckmin.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em setembro. A maior variação positiva veio da Habitação (0,50%), por conta de reajustes de eletricidade. Já Alimentação e bebidas, grupo de maior peso no índice, registrou aumento de 0,05% nos preços após dois meses de queda. As demais variações ficaram entre o recuo de 0,08% de Transportes e o aumento de 0,32% em Saúde e Cuidados Pessoais.

Os números vão na contramão da decisão do Banco Central que aumentou a taxa de juros para 10,75% ao ano em reunião realizada na semana passada. Uma das justificativas dadas para a decisão do Conselho de Política Monetária (Copom) foi exatamente um suposto descontrole da inflação. 
Fonte: Brasil 247

"Psicopata, manipulador": Malafaia ataca Pablo Marçal e sugere que soco em debate foi "programado"

 

Pastor-empresário aliado de Bolsonaro intensifica ataques ao candidato, acusando-o de manipulação

Pablo Marçal, Nahuel Medina e Duda Lima (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

O pastor e empresário Silas Malafaia, conhecido por seu apoio a Jair Bolsonaro (PL), voltou a causar polêmica ao direcionar duras críticas ao candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB). Em uma série de declarações, Malafaia classificou Marçal como "psicopata" e "manipulador", acusando-o de orquestrar um episódio violento durante debate promovido pelo Flow.

Malafaia afirmou que o soco desferido por Nahuel Medina, assessor de Marçal, no marqueteiro Duda Lima – ligado ao candidato Ricardo Nunes – foi parte de um esquema previamente planejado. O pastor declarou que "o soco que o assessor dele deu é programado, é estratégico, não é de graça", sugerindo que o ato foi meticulosamente arquitetado para gerar repercussão na mídia.

"Com a expulsão e o soco do assessor, Marçal conquistou as manchetes e ofuscou a participação dos adversários no debate", destacou o pastor- empresário. 

As críticas de Malafaia fazem parte de uma escalada de ataques verbais que o pastor vem promovendo contra Marçal, enquanto Bolsonaro adota uma postura mais reservada. 

Fonte: Brasil 247

Empresário evangélico da Assembleia de Deus desmente Marçal e nega apoio

 

A Assembleia de Deus – Ministério Belém é uma das maiores denominações evangélicas do Brasil

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Flow News)

O pastor José Wellington Júnior, vice-presidente da Assembleia de Deus – Ministério Belém, desmentiu nesta quarta-feira (25) que a igreja tenha declarado apoio ao candidato Pablo Marçal (PRTB) na corrida pela Prefeitura de São Paulo. A declaração veio após Marçal afirmar, em publicações nas redes sociais, que havia recebido apoio de José Wellington Bezerra da Costa, pai do líder evangélico, durante uma visita à igreja na terça-feira (24).

De acordo com apuração do Metrópolesem nota, José Wellington Júnior afirmou que a igreja apenas recebeu Marçal de forma educada e que não declarou apoio a nenhum candidato. O pastor José Wellington Bezerra da Costa, de 90 anos, também não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

A Assembleia de Deus – Ministério Belém é uma das maiores denominações evangélicas do Brasil, e seu apoio é considerado significativo nas eleições municipais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles