domingo, 22 de setembro de 2024
Aumenta a parcela de candidaturas coletivas de direita e centro
Governo federal inclui novas regiões no plano de integração da América do Sul
Nordeste, Sudeste, além dos estados do Goiás e Tocantins, serão incorporados ao projeto de infraestrutura para conectar o Brasil aos países vizinhos
Em nova ofensiva contra Moraes, parlamentares bolsonaristas planejam nova viagem aos EUA
Objetivo da comitiva liderada pelo deputado Marcel van Hattem é participar de audiências no Congresso norte-americano para denunciar o ministro do STF
Ex-ministro Silvio Almeida deverá ser ouvido em outubro pela PF em inquérito que apura denúncias de assédio
Inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) já colheu depoimentos de algumas das mulheres que acusam o ex-ministro de assédio sexual e moral
Lula denuncia falhas no pacto da ONU e cobra ação global
Em discurso na Cúpula do Futuro neste domingo, Lula irá destacar avanços, mas também insistirá em mudanças profundas na ONU e nos organismos internacionais
O discurso que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT0 irá fazer este domingo (22), na Cúpula do Futuro organizada pela ONU, deverá qualificar como insuficiente o pacto negociado pela organização. O evento, que tem como objetivo resgatar a relevância dos organismos internacionais, vem sendo marcado por uma crescente insatisfação de países emergentes, como o Brasil, com o desempenho dessas instituições diante da atual crise global.
Segundo a coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL, o presidente Lula deverá reconhecer os avanços no documento, mas também irá alertar que as mudanças propostas ainda são tímidas e que uma reforma mais profunda é urgente. “Já na terça-feira, ao abrir a Assembleia Geral da ONU, Lula voltará a reforçar a urgência dessas mudanças, com seus assessores estudando até a possibilidade de propor uma nova Carta das Nações Unidas, algo que seria comparável a uma ‘constituinte’ global”, destaca Chade.
Nos bastidores, a delegação brasileira já preparou dois discursos diferentes para o presidente, diante das incertezas sobre o fechamento do acordo. Caso o pacto seja finalizado, Lula deverá aplaudir as conquistas, mas fará questão de ressaltar que ainda não atendem completamente aos interesses do Brasil e de outros países emergentes. Se o acordo fracassar, o presidente usará o exemplo para ilustrar a crise que o sistema multilateral enfrenta atualmente.
A Cúpula do Futuro discute, entre outros temas, a reforma do Conselho de Segurança da ONU, que não vê mudanças significativas desde os anos 60. O Brasil defende que novas vagas sejam criadas para América Latina e que um processo negociador seja estabelecido com um horizonte de reforma até 2030.
Contudo, para o Itamaraty, o documento da ONU é visto como tímido e insuficiente, especialmente no que se refere à reforma dos organismos financeiros internacionais, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
Apesar dos temores de que reabrir discussões sobre a Carta das Nações Unidas poderia enfraquecer ainda mais a organização, uma ala do governo brasileiro defende a criação de uma "constituinte" para redigir uma nova Carta, após quase 80 anos da fundação da ONU. Lula deve voltar a abordar o tema na terça-feira, quando abrirá a Assembleia Geral da ONU, reiterando que sem reformas, o sistema internacional corre o risco de perder completamente sua relevância.
O pacto em negociação, que ainda não está completamente fechado, promete ser o maior avanço em décadas, mas enfrenta resistência, especialmente da Rússia. Para Lula, mesmo com o pacto fechado, o progresso alcançado será apenas um passo inicial em uma longa jornada de mudanças necessárias.
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sábado, 21 de setembro de 2024
Governo descongela R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2024
Governo reduziu contenção de verbas de ministérios de R$ 15 bilhões para 13,3 bilhões
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Beneficiado pela reoneração gradual da folha de pagamento, o governo descongelou R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2024, anunciaram esta noite os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda. O volume de recursos congelados caiu de R$ 15 bilhões para R$ 13,3 bilhões.
Os números constam da nova edição do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento enviado nesta sexta-feira (20) ao Congresso Nacional. Segundo o relatório, o volume de despesas bloqueadas subiu R$ 2,1 bilhões, passando de R$ 11,2 bilhões para R$ 13,2 bilhões, mas o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões anunciado em julho foi revertido, liberando o total de R$ 1,7 bilhão em gastos.
Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).
Em relação ao bloqueio, os principais aumentos de despesas que justificaram a elevação de R$ 2,1 bilhões foram as altas de R$ 5,3 bilhões nas estimativas de gastos com a Previdência Social e de R$ 300 milhões nos gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Essas elevações foram parcialmente compensadas pela previsão de queda de R$ 1,9 bilhão da Lei Aldir Blanc de fomento à cultura, de R$ 1 bilhão nas estimativas de gastos com pessoal e de R$ 900 milhões em precatórios de custeio e de investimento.
Déficit primário
A reversão do contingenciamento, informaram o Planejamento e a Fazenda, decorre do aumento de R$ 4,4 bilhões da receita líquida (receita que sobra para o governo federal após os repasses para os governos locais). Essa alta é explicada pelo aumento de R$ 2 bilhões nas receitas brutas e pela queda de R$ 2,4 bilhões nas transferências para estados e municípios.
O aumento na estimativa de arrecadação fez o governo reduzir para R$ 28,3 bilhões a estimativa de déficit primário em 2024. O valor é R$ 400 milhões inferior ao limite mínimo da margem de tolerância para o cumprimento da meta.
Para 2024, o novo arcabouço fiscal estabelece meta de déficit zero, com margem de tolerância de R$ 28,75 bilhões para mais ou para menos. O déficit primário é o resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública. O atual marco fiscal exclui da meta os R$ 29 bilhões em créditos extraordinários para reconstruir o Rio Grande do Sul nem os R$ 514 milhões para o combate a incêndios florestais anunciados nesta semana.
Reoneração gradual da folha
Ao desmembrar as receitas conforme a fonte, o principal fator de aumento decorreu da incorporação às estimativas das medidas de compensação da desoneração da folha de pagamento, aprovada pelo Congresso na semana passada e sancionada na última segunda-feira (16). Essa lei reforçará os cofres federais em R$ 18,3 bilhões até o fim do ano.
Para bancar a reoneração gradual da folha de pagamento para 17 setores da economia e pequenos municípios até 2027 em vez de reonerar tudo de uma vez, a lei prevê medidas de arrecadação de outras fontes de receita. Dos R$ 18,3 bilhões, a maior parte, R$ 8 bilhões, virá da transferência ao Tesouro Nacional de depósitos judiciais em processos encerrados. Outros R$ 6,3 bilhões virão de depósitos judiciais e extrajudiciais empoçados na Caixa Econômica Federal; e R$ 4 bilhões, da versão do Desenrola para agências reguladoras.
Receitas não administradas
Existem outros recursos não administrados pela Receita Federal que ajudarão a reforçar o caixa do governo. Há R$ 10,1 bilhões adicionais de dividendos de estatais que pagaram ao Tesouro Nacional mais que o inicialmente projetado e R$ 4,9 bilhões de royalties do petróleo, que vieram do aumento do dólar e da revisão das estimativas de preço do barril. Em contrapartida, o relatório reduziu em R$ 3,5 bilhões a projeção de receitas com a concessão de ferrovias.
Ao somar os R$ 18,3 bilhões da reoneração gradual da folha e essas receitas, o total de receitas não administradas pela Receita Federal foi revisado para cima em R$ 30,1 bilhões.
Carf
Esse montante ajudou a compensar a queda de R$ 25,8 bilhões em recursos administrados diretamente pelo Fisco por causa de adiamentos da publicação de acordos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão administrativo da Receita Federal que julga dívidas de grandes contribuintes.
Originalmente, a equipe econômica previa arrecadar R$ 55,6 bilhões em 2024 com a reintrodução do voto de desempate do governo no Carf. No entanto, o atraso nas publicações das sentenças e dos acordos, por causa de embargos de declarações, em que as partes pedem que dúvidas sejam esclarecidas, adiou a entrada de dinheiro. Agora, o governo prevê apenas R$ 847 milhões de setembro a dezembro.
O relatório também diminuiu em R$ 2,3 bilhões a arrecadação líquida para a Previdência Social.
Bate-boca com apresentadora acaba em gritos e choro nos bastidores do SBT

O clima nos bastidores do SBT ficou tenso nesta sexta-feira (20), após um desentendimento entre a apresentadora do programa Tá na Hora, Márcia Dantas, e a cabeleireira Ceissa, conforme apuração da coluna de Fábia Oliveira no Metrópoles. De acordo com fontes, a situação teria começado quando a jornalista precisou secar o cabelo antes de iniciar os trabalhos.
A profissional teria interrompido seu atendimento à famosa para cuidar de outra pessoa, o que gerou atraso. Com o cronograma apertado, a titular do vespertino se queixou da falta de atenção, o que teria levado Ceissa a reagir com gritos. O mal-estar no camarim culminou com a desistência da comunicadora de continuar o atendimento, esquentando ainda mais os ânimos na emissora.
O detalhe curioso é que, segundo pessoas próximas, as duas são amigas de longa data, e a cabeleireira frequentemente atende a apresentadora em sua própria casa. Nos corredores do canal, testemunhas relataram que a profissional que trabalha por trás das câmeras foi vista chorando enquanto corria pela empresa.
Fonte: DCM
Candidato que estava foragido pelo 8/1 é preso pela PF no interior de SP
Jonatas Henrique Pimenta era candidato a vereador em Olímpia (SP)- Reprodução/Divulgação
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (20), Jonatas Henrique Pimenta, locutor e candidato a vereador de Olímpia pelo PRTB, localizada na região metropolitana de São José do Rio Preto. Ele é acusado de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro e tinha um mandado de prisão preventiva em aberto por descumprimento de medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Segundo o Estadão, de acordo com investigações, Jonatas está entre os bolsonaristas que participaram da depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no início de 2023. Após os ataques, ele foi preso e encaminhado à Penitenciária da Papuda, onde permaneceu por dois meses. No entanto, em março do ano passado, ele foi liberado condicionalmente, sujeito a uma série de restrições.
No dia 31 de julho, Moraes determinou a nova prisão do bolsonarista após a violação das condições impostas. Segundo o STF, ele quebrou a tornozeleira eletrônica no mês anterior e, desde então, era considerado foragido. Até o momento, Jonatas não foi condenado pela sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro, e o julgamento ainda não foi agendado pelo Supremo. Por essa razão, a prisão tem caráter preventivo.
Fonte: Brasil 247
Candidata do Novo em SP propõe trocar ônibus por Uber na periferia: “Não faz sentido”
Marina Helena (Novo), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Bruno Santos/Reprodução
A candidata à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena (Novo), afirmou na quinta-feira (19) que, em algumas regiões, o ônibus deixou de ser a melhor solução. Durante sabatina do Estadão, a economista defendeu que a prefeitura subsidie viagens de transporte por aplicativo para passageiros que moram nas periferias.
“A cidade se espraiou tanto que, chegando lá na periferia, não faz sentido você colocar um ônibus. Às vezes vale mais a pena o governo subsidiar para a pessoa, por exemplo, poder pegar um Uber. Ou usar outro modal do que ter um ônibus ali, porque não tem passageiro suficiente, mas você tem que atender aquelas pessoas”, sugeriu a candidata do Novo.
Além disso, Marina propôs diminuir o preço da passagem de ônibus fora dos horários de pico. A medida visa incentivar que as pessoas optem por utilizar o serviço nos horários menos movimentados.
“Com isso você consegue até reduzir a frota. Hoje você precisa de uma frota enorme e o subsídio é muito alto por conta dos horários de pico. Se você pegar, você paga esse valor imenso por quatro horas que as pessoas usam o transporte. Depois você tem que ter [ônibus] ali, mas eles vêm vazios. Então, com isso, você acaba diminuindo o custo como um todo. Mas isso é feito de maneira gradual. Vai precisar ser calibrado”, afirmou.
Fonte: DCM