domingo, 22 de setembro de 2024

Lula pede reforma de organismos internacionais e cobra maior participação do Sul Global na ONU

 

Segundo o presidente, 'conflitos na Europa, no Oriente Médio, armamentismo e mudanças do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais'

Lula (Foto: Reprodução (YT-CanalGov))

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu, neste domingo (22), uma reforma na Organização das Nações Unidas (ONU) e em outras instituições internacionais, para que haja maior representação de países mais pobres.

"O Sul Global não está representado de forma condizente com seu atual peso político e econômico", disse. "A crise requer transformações estruturais. Pandemia, conflitos na Europa, no Oriente Médio, corrida armamentista e mudanças do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais."

De acordo com o chefe de Estado, é necessário um "balanço ético global para pensar a ação climática sob o prisma da justiça, da equidade e da solidariedade". "Não podemos voltar a conviver com ameaças nucleares", continuou.

Em seu discurso, Lula afirmou que não se pode "recuar na luta pela igualdade de gênero e contra o racismo". "Naturalizar a fome seria vergonhoso. O desenvolvimento sustentável caminha para se tornar o nosso maior fracasso coletivo. Apenas 17% das metas serão atingidas até 2030", ressaltou.

"O Pacto para o Futuro nos aponta a direção a seguir. O documento trata de forma inédita temas importantes como a dívida de países em desenvolvimento e a tributação internacional. A criação de uma instância de diálogo entre chefes de Estado e de governo e líderes de instituições financeiras internacionais promete recolocar a ONU no centro do debate econômico mundial."

Fonte: Brasil 247

"Lula é candidato e deve se reeleger", diz José Dirceu

 

Ex-ministro vê também Marçal como candidato a presidente em 2026, dividindo a extrema-direita

Luiz Inácio Lula da Silva (círculo) e José Dirceu (Foto: ABR | Reprodução)

Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o ex-ministro José Dirceu, uma das principais lideranças históricas do PT, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será candidato à reeleição em 2026 e que sua vitória é provável. "Lula é o candidato. E a tendência é que se reeleja", declarou Dirceu, confiante no atual momento do governo. Segundo ele, 2025 pode ser um ano de crescimento econômico e estabilidade política, caso o governo consiga consolidar uma base de apoio parlamentar robusta.

Dirceu também comentou sobre a ascensão de Pablo Marçal, que desponta como uma nova liderança na extrema-direita. Ele acredita que Marçal deve se candidatar à Presidência em 2026, representando um desafio para o bolsonarismo. "O Marçal vai dividir a direita. Comparado ao Bolsonaro, ele é uma criação genuína do momento que estamos vivendo", afirmou. Para Dirceu, Marçal representa um problema maior para a extrema-direita do que para a esquerda, já que ele traz um perfil diferente, mais próximo das classes populares, e pode fragmentar o eleitorado conservador.

Críticas à esquerda

O ex-ministro não poupou críticas à esquerda, especialmente em relação ao que considera um comportamento de "recuo" em pautas importantes. Segundo Dirceu, a esquerda tem adotado posturas que favorecem a direita, o que ele considera um erro estratégico. "Nós perdemos o norte, o núcleo do nosso pensamento. Em questões como a ressocialização de presos e a isenção fiscal para igrejas, a esquerda recuou e passou ridículo", destacou.

Marçal e o cenário de 2026

Dirceu vê a possível candidatura de Marçal como um fator de desestabilização para a direita, ao contrário de Bolsonaro, que ele descreve como uma figura "folclórica" comparada a Marçal. "Bolsonaro vira um bobo da corte perto de Marçal. O ex-coach é jovem, veio da pobreza e conhece a periferia. Ele tem mais autenticidade para dialogar com parte do eleitorado que Bolsonaro nunca alcançou", explicou.

Apesar de suas críticas à atual conjuntura política, Dirceu se mantém otimista quanto ao futuro da esquerda no Brasil e à continuidade da liderança de Lula. Ele acredita que o país está em uma fase de transição e que, apesar das dificuldades, o PT tem condições de se renovar e se manter relevante no cenário político nacional.

Fonte: Brasil 247

José Dirceu reflete sobre o tempo de vida: 'Tenho mais uns 12 anos pela frente'

 

Aos 78 anos, ele faz balanço de sua trajetória política e fala sobre as limitações da idade

(Foto: Lula Marques)

Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, o ex-ministro José Dirceu, aos 78 anos, compartilhou reflexões sobre sua trajetória política e o tempo de vida que acredita ter à frente. "Tenho mais uns 12 anos da vida que eu levo hoje", afirmou, referindo-se ao que considera uma fase distinta da vida após os 90 anos. Dirceu, que foi uma das figuras centrais do Partido dos Trabalhadores (PT) e passou por diversos episódios conturbados na política nacional, avalia sua caminhada com a serenidade de quem enfrentou muitos desafios.

Dirceu relembra com detalhes as cinco vezes em que foi preso. "Uma na ditadura, uma no mensalão e três na Operação Lava Jato", disse. Em todas as ocasiões, segundo ele, foi vítima de processos injustos e perseguições políticas. Apesar das adversidades, o ex-ministro destaca que sua contribuição para a política brasileira se manteve firme. "Eu fui solto todas as vezes pelo Supremo, porque ficou claro que os agentes da Lava Jato estavam agindo de forma ilegal", ressalta.

Ainda envolvido em questões judiciais, Dirceu aguarda o julgamento de seu último recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Caso tenha sucesso, ele pode recuperar seus direitos políticos e, potencialmente, participar das eleições de 2026. "Ainda não decidi se serei candidato", afirmou, deixando em aberto a possibilidade de voltar ao cenário político.

Reflexões sobre o futuro

Consciente de suas limitações devido à idade, Dirceu pondera sobre o que está por vir. "Depois dos 90 anos, temos um outro tipo de vida", reflete, sem perder o humor que marcou a entrevista. Para ele, o tempo restante deve ser utilizado para continuar contribuindo com suas ideias e análise da política brasileira, ainda que longe das redes sociais. "Eu nunca liguei para o Twitter. Prefiro ler, escrever. Não vou gastar meu tempo com Instagram ou TikTok como fazem meus filhos", brinca.

Apesar das restrições impostas pela idade, Dirceu se mantém relevante, observando os desdobramentos políticos do país de perto e participando dos debates sobre o futuro do PT e da esquerda no Brasil. Para ele, a política segue como um campo de batalha, mas com o reconhecimento de que seu papel hoje é mais de observador estratégico do que de combatente na linha de frente.

Fonte: Brasil 247

Gleisi critica Ciro Nogueira após decisão do TCU: 'um tiro na indústria naval brasileira'

 

'Perderam a eleição, mas continuam sabotando o país', afirmou a presidente do PT em referência ao ex-ministro de Bolsonaro

Gleisi Hoffmann e Ciro Nogueira (Foto: Gustavo Bezerra/PT | Marcos Corrêa/PR)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou neste domingo (22) a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de suspender uma Medida Provisória que, segundo o governo Lula, poderia fazer a economia brasileira ganhar mais R$ 2,4 bilhões e outros R$ 824 milhões em tributos indiretos gerados.

"Suspensão da MP que permitia a construção de 15 novos navios, gerando investimentos e bons empregos, é um tiro na indústria naval brasileira. Decisão individual de ministro do TCU indicado por Bolsonaro, provocada por Ciro Nogueira, ex-ministro do inelegível. Perderam a eleição, mas continuam sabotando o país", escreveu a parlamentar na rede social X.

Editada em agosto, a MP cria incentivos para a indústria naval e para o setor de petróleo e gás no Brasil. A expectativa é que, já no curto prazo, a iniciativa permita a construção de mais de 15 navios-tanque de médio porte nos estaleiros do país. Os principais usos devem ser na cabotagem de petróleo e derivados ao longo da costa brasileira, criando oportunidades de competitividade para os estaleiros nacionais

Suspensão d MP q permitia construção d 15 novos navios, gerando investimentos e bons empregos, é tiro na indústria naval brasileira. Decisão individual d ministro do TCU indicado d Bolsonaro, provocada por Ciro Nogueira, ex-ministro do inelegível. Perderam a eleição mas continuam sabotando o país

TCU suspende incentivo do governo a navios-tanques

 

O tribunal anunciou a decisão após uma representação do senador Ciro Nogueira (PP-PI)

Tribunal de Contas do União (Foto: Valter Campanato/Ag.Brasil)

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Jorge Oliveira, suspendeu o processo de habilitação de empresas ao programa de incentivo tributário para navios-tanque novos produzidos no Brasil. A medida vale para o transporte que entrar em operação na atividade de cabotagem de petróleo a partir de janeiro de 2027. Na Medida Provisória (MP), o prazo de depreciação de até 20 anos foi reduzido para dois anos, com impacto fiscal estimado em R$ 1,6 bilhão, de 2027 a 2031, já no próximo governo.

O TCU anunciou a decisão após uma representação do senador Ciro Nogueira (PP-PI). Ele apontou possível irregularidade em dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que exige medidas de compensação de renúncias tributárias.

Na depreciação acelerada, as empresas pagam menos imposto, pois conseguem abater mais rapidamente o custo associado à depreciação de bens que estão nas bases de cálculo de tributos, decorrente de desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência normal.

Fonte: Brasil 247

sábado, 21 de setembro de 2024

Governo descongela R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2024

 

Governo reduziu contenção de verbas de ministérios de R$ 15 bilhões para 13,3 bilhões

Simone Tebet (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Beneficiado pela reoneração gradual da folha de pagamento, o governo descongelou R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2024, anunciaram esta noite os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda. O volume de recursos congelados caiu de R$ 15 bilhões para R$ 13,3 bilhões.

Os números constam da nova edição do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento enviado nesta sexta-feira (20) ao Congresso Nacional. Segundo o relatório, o volume de despesas bloqueadas subiu R$ 2,1 bilhões, passando de R$ 11,2 bilhões para R$ 13,2 bilhões, mas o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões anunciado em julho foi revertido, liberando o total de R$ 1,7 bilhão em gastos.

Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

Em relação ao bloqueio, os principais aumentos de despesas que justificaram a elevação de R$ 2,1 bilhões foram as altas de R$ 5,3 bilhões nas estimativas de gastos com a Previdência Social e de R$ 300 milhões nos gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Essas elevações foram parcialmente compensadas pela previsão de queda de R$ 1,9 bilhão da Lei Aldir Blanc de fomento à cultura, de R$ 1 bilhão nas estimativas de gastos com pessoal e de R$ 900 milhões em precatórios de custeio e de investimento.

Déficit primário

A reversão do contingenciamento, informaram o Planejamento e a Fazenda, decorre do aumento de R$ 4,4 bilhões da receita líquida (receita que sobra para o governo federal após os repasses para os governos locais). Essa alta é explicada pelo aumento de R$ 2 bilhões nas receitas brutas e pela queda de R$ 2,4 bilhões nas transferências para estados e municípios.

O aumento na estimativa de arrecadação fez o governo reduzir para R$ 28,3 bilhões a estimativa de déficit primário em 2024. O valor é R$ 400 milhões inferior ao limite mínimo da margem de tolerância para o cumprimento da meta.

Para 2024, o novo arcabouço fiscal estabelece meta de déficit zero, com margem de tolerância de R$ 28,75 bilhões para mais ou para menos. O déficit primário é o resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública. O atual marco fiscal exclui da meta os R$ 29 bilhões em créditos extraordinários para reconstruir o Rio Grande do Sul nem os R$ 514 milhões para o combate a incêndios florestais anunciados nesta semana.

Reoneração gradual da folha

Ao desmembrar as receitas conforme a fonte, o principal fator de aumento decorreu da incorporação às estimativas das medidas de compensação da desoneração da folha de pagamento, aprovada pelo Congresso na semana passada e sancionada na última segunda-feira (16). Essa lei reforçará os cofres federais em R$ 18,3 bilhões até o fim do ano.

Para bancar a reoneração gradual da folha de pagamento para 17 setores da economia e pequenos municípios até 2027 em vez de reonerar tudo de uma vez, a lei prevê medidas de arrecadação de outras fontes de receita. Dos R$ 18,3 bilhões, a maior parte, R$ 8 bilhões, virá da transferência ao Tesouro Nacional de depósitos judiciais em processos encerrados. Outros R$ 6,3 bilhões virão de depósitos judiciais e extrajudiciais empoçados na Caixa Econômica Federal; e R$ 4 bilhões, da versão do Desenrola para agências reguladoras.

Receitas não administradas

Existem outros recursos não administrados pela Receita Federal que ajudarão a reforçar o caixa do governo. Há R$ 10,1 bilhões adicionais de dividendos de estatais que pagaram ao Tesouro Nacional mais que o inicialmente projetado e R$ 4,9 bilhões de royalties do petróleo, que vieram do aumento do dólar e da revisão das estimativas de preço do barril. Em contrapartida, o relatório reduziu em R$ 3,5 bilhões a projeção de receitas com a concessão de ferrovias.

Ao somar os R$ 18,3 bilhões da reoneração gradual da folha e essas receitas, o total de receitas não administradas pela Receita Federal foi revisado para cima em R$ 30,1 bilhões.

Carf

Esse montante ajudou a compensar a queda de R$ 25,8 bilhões em recursos administrados diretamente pelo Fisco por causa de adiamentos da publicação de acordos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão administrativo da Receita Federal que julga dívidas de grandes contribuintes.

Originalmente, a equipe econômica previa arrecadar R$ 55,6 bilhões em 2024 com a reintrodução do voto de desempate do governo no Carf. No entanto, o atraso nas publicações das sentenças e dos acordos, por causa de embargos de declarações, em que as partes pedem que dúvidas sejam esclarecidas, adiou a entrada de dinheiro. Agora, o governo prevê apenas R$ 847 milhões de setembro a dezembro.

O relatório também diminuiu em R$ 2,3 bilhões a arrecadação líquida para a Previdência Social.

Bate-boca com apresentadora acaba em gritos e choro nos bastidores do SBT

 

Márcia Dantas tendo cabelo arrumado por cabeleireira
Márcia Dantas em foto com Ceissa – Reprodução/Instagram

O clima nos bastidores do SBT ficou tenso nesta sexta-feira (20), após um desentendimento entre a apresentadora do programa Tá na Hora, Márcia Dantas, e a cabeleireira Ceissa, conforme apuração da coluna de Fábia Oliveira no Metrópoles. De acordo com fontes, a situação teria começado quando a jornalista precisou secar o cabelo antes de iniciar os trabalhos.

A profissional teria interrompido seu atendimento à famosa para cuidar de outra pessoa, o que gerou atraso. Com o cronograma apertado, a titular do vespertino se queixou da falta de atenção, o que teria levado Ceissa a reagir com gritos. O mal-estar no camarim culminou com a desistência da comunicadora de continuar o atendimento, esquentando ainda mais os ânimos na emissora.

O detalhe curioso é que, segundo pessoas próximas, as duas são amigas de longa data, e a cabeleireira frequentemente atende a apresentadora em sua própria casa. Nos corredores do canal, testemunhas relataram que a profissional que trabalha por trás das câmeras foi vista chorando enquanto corria pela empresa.

Fonte: DCM

Candidato que estava foragido pelo 8/1 é preso pela PF no interior de SP


Montagem de duas fotos de Jonatas Henrique Pimenta, sorrindo e cabisbaixoJonatas Henrique Pimenta era candidato a vereador em Olímpia (SP)- Reprodução/Divulgação

 A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (20), Jonatas Henrique Pimenta, locutor e candidato a vereador de Olímpia pelo PRTB, localizada na região metropolitana de São José do Rio Preto. Ele é acusado de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro e tinha um mandado de prisão preventiva em aberto por descumprimento de medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Segundo o Estadão, de acordo com investigações, Jonatas está entre os bolsonaristas que participaram da depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no início de 2023. Após os ataques, ele foi preso e encaminhado à Penitenciária da Papuda, onde permaneceu por dois meses. No entanto, em março do ano passado, ele foi liberado condicionalmente, sujeito a uma série de restrições.

No dia 31 de julho, Moraes determinou a nova prisão do bolsonarista após a violação das condições impostas. Segundo o STF, ele quebrou a tornozeleira eletrônica no mês anterior e, desde então, era considerado foragido. Até o momento, Jonatas não foi condenado pela sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro, e o julgamento ainda não foi agendado pelo Supremo. Por essa razão, a prisão tem caráter preventivo.

Fonte: Brasil 247

Candidata do Novo em SP propõe trocar ônibus por Uber na periferia: “Não faz sentido”

 

Marina Helena (Novo), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Bruno Santos/Reprodução

A candidata à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena (Novo), afirmou na quinta-feira (19) que, em algumas regiões, o ônibus deixou de ser a melhor solução. Durante sabatina do Estadão, a economista defendeu que a prefeitura subsidie viagens de transporte por aplicativo para passageiros que moram nas periferias.

“A cidade se espraiou tanto que, chegando lá na periferia, não faz sentido você colocar um ônibus. Às vezes vale mais a pena o governo subsidiar para a pessoa, por exemplo, poder pegar um Uber. Ou usar outro modal do que ter um ônibus ali, porque não tem passageiro suficiente, mas você tem que atender aquelas pessoas”, sugeriu a candidata do Novo.

Além disso, Marina propôs diminuir o preço da passagem de ônibus fora dos horários de pico. A medida visa incentivar que as pessoas optem por utilizar o serviço nos horários menos movimentados.

“Com isso você consegue até reduzir a frota. Hoje você precisa de uma frota enorme e o subsídio é muito alto por conta dos horários de pico. Se você pegar, você paga esse valor imenso por quatro horas que as pessoas usam o transporte. Depois você tem que ter [ônibus] ali, mas eles vêm vazios. Então, com isso, você acaba diminuindo o custo como um todo. Mas isso é feito de maneira gradual. Vai precisar ser calibrado”, afirmou.

Fonte: DCM

VÍDEO: Ivete Sangalo beija Liniker, voa sobre público e rouba a cena no Rock In Rio

 

Ivete Sangalo e Liniker se beijam em palco do Rock In Rio. Foto: reprodução

Ivete Sangalo protagonizou um dos momentos mais empolgantes do Rock in Rio 2024 ao beijar a cantora Liniker no palco. Durante o show que marcou sua 19ª participação no festival, Ivete deixou claro o motivo de ser a artista que mais se apresentou no evento também voando sobre a plateia.

“Vocês sabem por que estive neste festival 19 vezes e vou estar tantas outras ainda?”, questionou Ivete, levando o público ao delírio antes de engatar no hit “Tempo de Alegria”. A performance foi carregada de energia, reafirmando seu status de maior diva pop do país.

No auge da apresentação, Ivete surpreendeu ao trazer Liniker para o palco. Juntas, cantaram uma música inédita, que ainda não foi lançada, mas já mostrou potencial para ser um novo sucesso. Com uma batida dançante e um refrão envolvente, a canção lembra o estilo do álbum “Caju”, que consolidou Liniker como um dos maiores nomes da música brasileira este ano.

Ao final da performance, as duas selaram o encontro com um beijo, criando um momento simbólico e emocionante. Ivete também fez história no “Dia Delas”, evento que reuniu grandes artistas femininas no palco Mundo. Além dela e Liniker, Cyndi Lauper, Karol G e Katy Perry foram as outras atrações da noite.

Fonte: DCM

Gonet reabre investigação contra bolsonarista que teria incentivado golpismo no 8/1

 

Clarissa Tércio e Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

O Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, decidiu reabrir um inquérito que investiga a deputada Clarissa Tércio (PP-PE), candidata à prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, por incitação aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A decisão de Gonet contradiz um parecer anterior da própria PGR, que havia recomendado o arquivamento do caso.

A nova manifestação sugere que a Polícia Federal (PF) realize novas diligências para “possibilitar um juízo adicional e mais abrangente sobre os fatos investigados”. Em maio de 2023, o subprocurador-geral Carlos Frederico Santos havia concluído que não havia justa causa para prosseguir com as investigações, afirmando que a conduta da deputada não configurava apologia ao crime.

A bolsonarista Clarissa foi acusada de publicar um vídeo em seu Instagram, supostamente incentivando os atos golpistas. “Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. Todo povo está aqui em cima. Isso vai ficar para a história”, escreveu no 8/1.

Em depoimento, ela alegou que o vídeo foi recebido em um grupo de WhatsApp e já circulava amplamente nas redes sociais e na imprensa. Ela também afirmou que estava de férias em um hotel em Muro Alto, cuidando de cinco crianças, e não tinha conhecimento completo dos acontecimentos. No dia seguinte, publicou uma nota repudiando os atos de vandalismo e violência.

Fonte: DCM

Governo endurece punição e cria medidas financeiras excepcionais para queimadas no país

 

Serão aplicadas multas de R$ 10 mil por hectare para queimadas em florestas ou vegetações nativas, e R$ 5 mil em florestas cultivadas. Sanções não existiam

Incêndio no Pantanal (Foto: Joédson Alves / Agência Brasil)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta sexta-feira um decreto que torna mais rígidas as punições a quem provocar incêndios ilegais no país, que incluem novas multas, e uma medida provisória que estabelece medidas excepcionais para a colaboração financeira nas ações de prevenção e combate aos incêndios, informou página oficial do governo.

O decreto institui novas multas por incêndios: 10 mil reais por hectare no caso de queimadas em florestas ou vegetações nativas, e 5 mil reais em florestas cultivadas. Essas sanções não existiam.

O texto também amplia multa para o uso de fogo em áreas agropastoris sem autorização de mil reais para 3 mil reais, além de criar penalidades por infrações ambientais como não reparar, compensar ou indenizar danos ambientais -- a multa pode chegar a 50 milhões de reais.

Já a medida provisória estabelece medidas excepcionais para a colaboração financeira para o apoio a ações de prevenção e combate a queimadas irregulares e incêndios florestais.

O texto da MP condiciona a concessão da colaboração financeira ao reconhecimento, pelo Executivo federal, de estado de calamidade pública ou situação de emergência. As regras especiais só ocorrerão enquanto vigorar o estado de calamidade pública ou a situação de emergência.

Tanto o decreto quanto a MP foram publicados ainda nesta sexta-feira em uma edição extra do Diário Oficial.

Fonte: Brasil 247 

Glauber Braga é solto após ser preso por protestar com estudantes na Uerj (vídeo)

 

Deputado federal foi preso durante a invasão da PM à Uerj

Glauber Braga e estudantes são liberados no Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2024 (Foto: Reprodução/Instagram/Vídeo)

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) foi liberado da detenção na noite desta sexta-feira (20), assim como estudantes da Uerj que protestavam na universidade contra os cortes.

Após 56 dias de ocupação, os estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro foram retirados do Pavilhão João Lyra Filho, principal prédio do Campus Maracanã. Eles descumpriram o prazo dado pela Justiça para que saíssem do edifício e, com autorização judicial, a Polícia Militar entrou no local para retirá-los. 

Os policiais usaram bombas de efeito moral, estudantes revidaram com pedras. Estudantes chegaram a ser detidos. O Braga também foi detido, ao defender os estudantes.

Em nota, a reitoria da Uerj confirmou que, na tarde desta sexta-feira (20), foi concluída a desocupação do Pavilhão João Lyra Filho e assinada a reintegração de posse dos espaços da Uerj. Segundo a reitoria, a maior parte dos grupos da ocupação “evadiu-se antes que os agentes pudessem identificá-los.

Outros, no entanto, foram detidos e levados para registro de ocorrência, visto que se encontravam em descumprimento de decisão judicial”.

A reitoria diz ainda que “lamenta profundamente que, apesar de todos os esforços de negociação – oito reuniões com entidades representativas dos estudantes e audiência de conciliação com a juíza do Tribunal de Justiça – a situação tenha chegado a esse ponto de intransigência por parte dos grupos extremistas da ocupação”.

Pelas redes sociais, os estudantes manifestaram indignação com a atitude da reitoria. "É absurdo, é autoritário, e só se viu ação assim durante a ditadura militar", dizem em publicação e complementam em outra: “a reitoria da Uerj deu ordens para o choque retirar estudantes pobres de dentro da universidade”.

Em nota, o PSOL se manifestou sobre a prisão de Braga. “A prisão do deputado federal do PSOL Glauber Braga se deu de modo arbitrário e ilegal, quando nosso parlamentar tentava negociar uma solução pacífica para a reintegração de posse do Pavilhão João Lyra Filho”.

O partido informou ter acionado o departamento jurídico para avaliar as medidas cabíveis contra o estado do Rio de Janeiro.

Na ação, um policial se feriu enquanto manuseava os próprios equipamentos e acabou sendo levado para o hospital.

Reivindicações

Os estudantes protestam contra mudanças nas regras para a concessão de bolsas e auxílios de assistência estudantil.  Eles pedem a revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa 038/2024, que estabelece, entre outras medidas, que o auxílio alimentação passará a ser pago apenas a estudantes cujos cursos tenham sede em campi que ainda não disponha de restaurante universitário. O valor do auxílio alimentação será de R$ 300, pago em cotas mensais, de acordo com a disponibilidade orçamentária.

Além disso, ato da Uerj estabelece como limite para o recebimento de auxílios e Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social ter renda familiar, por pessoa, bruta igual ou inferior a meio salário mínimo vigente no momento da concessão da bolsa. Atualmente, o valor é equivalente a até R$ 706. Para receber auxílios, a renda precisa ser comprovada por meio do Sistema de Avaliação Socioeconômica.

As novas regras, segundo a própria Uerj, excluem mais de 1 mil estudantes, que deixam de se enquadrar nas exigências para recebimento de bolsas.

A Uerj informa ainda que as bolsas de vulnerabilidade foram criadas no regime excepcional da pandemia e que o pagamento delas foi condicionado à existência de recursos. De acordo com a universidade, os auxílios continuam sendo oferecidos para 9,5 mil estudantes, em um universo de 28 mil alunos da Uerj, e que todos os que estão em situação de vulnerabilidade continuam atendidos.

Regras de transição

Ao longo da ocupação, houve confrontos entre estudantes e universidade. Tanto a reitoria quanto os estudantes alegaram falta de espaço para negociações. A Uerj não recuou no ato, mas estabeleceu uma transição até que as novas regras passem a vigorar.

Entre as medidas de transição estão o pagamento de R$ 500 aos estudantes que deixam de se enquadrar nas regras da Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social, o pagamento de R$ 300 de auxílio-transporte e tarifa zero no restaurante universitário ou auxílio-alimentação de R$ 300 nos campi sem restaurante. As medidas são voltadas para estudantes em vulnerabilidade social com renda per capita familiar acima de 0,5 até 1,5 salário mínimo e valem até dezembro.

Sem negociação, o caso acabou judicializado. No último dia 17, foi realizada uma audiência de conciliação, mas não houve acordo. A juíza determinou a desocupação da universidade, mas garantiu aos estudantes o direito à reivindicação. "Deve ser preservado o direito de reivindicação, devendo, contudo, os alunos, exercer tal direito nos halls existentes nos andares do prédio no período compreendido entre 22h e 6h da manhã, sem qualquer obstáculo ao regular funcionamento da universidade. Os demais espaços que os alunos pretendam ocupar devem ser submetidos à prévia aprovação da reitoria", diz a decisão.

A juíza também agendou para o dia 2 de outubro uma nova audiência especial, com o objetivo de buscar um acordo sobre os valores das bolsas de estudo e dos demais auxílios.

BNDES aprova R$ 850 milhões para VAMOS renovar e expandir frota de caminhões e máquinas

 

“Ao estimular a compra de caminhões menos poluentes, a operação reforça o compromisso com a descarbonização, uma das missões do governo", diz Mercadante

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Foto: Reuteres/Sergio Moraes)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento no valor de R$ 850 milhões para a Vamos Locação de Caminhões, Máquinas e Equipamentos S.A., controlada da Simpar, renovar e expandir a frota de caminhões, máquinas e equipamentos nacionais.

A Vamos é líder no mercado de locação de caminhões, máquinas e equipamentos no país e, atualmente, possui uma frota de 50,3 mil ativos. Considerando o preço médio das aquisições de ativos realizadas pela companhia ao longo dos últimos meses, a linha de financiamento do BNDES, com prazo de dois anos para decisão de saque, contribuiria para a aquisição/renovação de aproximadamente 2.000 ativos.

Com uma frota mais moderna, a Vamos contribui para a redução das emissões de poluentes, em atendimento às exigências do PROCONVE 8 (motores de padrão Euro 6). Válida a partir de janeiro de 2023, a nova norma contribui para a redução de emissão de gases poluentes 75% menor em relação a norma anterior. Adicionalmente, a frota de caminhões da VAMOS também contribui para a redução da idade média da frota brasileira – estimada atualmente pelo Sindipeças em 12 anos –, oferecendo maior segurança nas estradas, e maior eficiência e produtividade.

“Ao estimular a compra de caminhões menos poluentes, a operação reforça o compromisso com a descarbonização, uma das missões da Nova Indústria Brasil (NIB) do governo do presidente Lula, e que é essencial para o Brasil atingir uma economia verde e cumprir seus compromissos climáticos. Por isso, nosso apoio de R$ 850 milhões à Vamos ocorre por meio da Linha do Finame Direto, que foi incorporada ao produto BNDES Máquinas e Serviços, cujo diferencial é ter um fluxo operacional simplificado nas operações realizadas diretamente com o Banco”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

A Vamos - Pioneira e líder nacional em locação de caminhões, máquinas e equipamentos, com mais de 50,3 mil ativos no segmento de locação e atuação em todo território nacional. Controlada pela Simpar, a companhia também conta com uma ampla rede de lojas, composta por unidades próprias das marcas Transrio, Tietê Veículos (ambas Volkswagen Caminhões e Ônibus), Fendt (máquinas agrícolas premium), Valtra (máquinas e equipamentos agrícolas), Komatsu (distribuidor de máquinas e equipamentos de linha amarela) e Toyota Empilhadeiras, além das 16 lojas de seminovos.

Em 2021, a empresa realizou sua abertura de capital e já no seu primeiro ano de B3 conquistou o Troféu da Transparência, da ANEFAC. Em 2023, a companhia passou a integrar o Índice de Sustentabilidade (ISE) e o Índice de Carbono Eficiente (ICO2) da B3 como reconhecimento do compromisso com a agenda ESG.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência BNDES de Notícias


Saiba se o X voltará a funcionar no Brasil após Musk ceder ao STF

 

A plataforma do bilionário de extrema-direita indicou Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como representante legal no Brasil

Elon Musk (Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters I Reuters)

A rede social X (antigo Twitter), do bilionário de extrema-direita Elon Musk, nomeou a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como representante legal da plataforma no país, disseram à agência Reuters na noite desta sexta-feira (20) os advogados da empresa André Zonaro e Sérgio Rosenthal.

A falta de um representaste legal no país foi um dos motivos para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar o bloqueio da plataforma no país no mês passado.

Com a nomeação, Musk cumpre a determinação judicial, facilitando a possível reativação da rede social. Agora, cabe ao ministro Moraes avaliar quando e se o bloqueio será suspenso.

O STF ainda não se pronunciou oficialmente, nem confirmou se e quando a rede retomará suas operações no país

Fonte: Brasil 247