sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Termina prazo para X comprovar reativação de representação no Brasil

 

Defesa da rede social ainda não informou se forneceu documentos

Terminou às 21h29 desta sexta-feira o prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes para a rede social X comprovar a legalidade da nova representação legal constituída no Brasil.

Ontem (19), o ministro deu prazo de 24 horas para a empresa comprovar a reativação da representação. A decisão de Moraes foi tomada após a rede informar ao Supremo que os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal vão representar a empresa.

Procurada pela Agência Brasil, a defesa da rede social ainda não respondeu se a documentação foi entregue. 

O ministro pediu que a empresa envie documentos de registro na Junta Comercial e que comprovem a nomeação dos advogados citados para representá-la oficialmente.

No mês passado, Moraes que retirou o X do ar após a empresa fechar seu escritório do Brasil, condição obrigatória para qualquer firma funcionar no país.

No dia 17 de agosto, o bilionário Elon Musk, dono da rede social,  anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas. 

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil

Justiça concede prisão domiciliar a acusado pela morte de Bruno e Dom

 

Defesa alegou que Oseney tem problemas de saúde

O desembargador Marcos Augusto de Sousa, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, decidiu nesta sexta-feira (20) conceder prisão domiciliar ao pescador Oseney da Costa de Oliveira,  um dos três réus acusados pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorrido na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, em 2022.

A prisão domiciliar foi solicitada pela defesa do acusado. Os advogados alegaram que Oseney apresenta problemas de saúde e citaram a necessidade da realização de uma colonoscopia para tratar um sangramento intenso na região retal.  Antes de deixar o presídio, Oseney deverá colocar uma tornozeleira eletrônica para ser monitorado em Manaus, onde permanecerá na casa de um parente.

Além da questão de saúde, Oseney da Costa foi beneficiado pela decisão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF), que, na terça-feira (17), rejeitou a acusação do Ministério Público contra ele.

O colegiado seguiu voto proferido pelo desembargador Marcos Augusto. Na avaliação do magistrado,  não há provas da participação de Oseney nos homicídios de Bruno e Dom.

Quanto aos réus Amarildo e Jefferson, o desembargador decidiu manter a decisão que levou os acusados para julgamento no Tribunal do Júri de Tabatinga (AM). Eles vão continuar presos.

Entenda

Bruno e Dom foram mortos no dia 5 de junho de 2022, vítimas de uma emboscada, enquanto viajavam de barco pela região do Vale do Javari, no Amazonas, região que abriga a Terra Indígena Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares.

Os dois foram vistos pela última vez enquanto se deslocavam da comunidade São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), onde se reuniriam com lideranças indígenas e de comunidades ribeirinhas. Os corpos de Bruno e Dom, que estavam enterrados em uma área de mata fechada, a cerca de 3 quilômetros da calha do Rio Itacoaí, foram resgatados dez dias depois.

Colaborador do jornal britânico The Guardian, Dom se dedicava à cobertura jornalística ambiental – incluindo os conflitos fundiários e a situação dos povos indígenas – e preparava um livro sobre a Amazônia.

Bruno Pereira já tinha ocupado a Coordenação-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Fundação Nacional do Índio (Funai) antes de se licenciar da fundação, sem vencimentos, e passar a trabalhar para a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Por sua atuação em defesa das comunidades indígenas e da preservação do meio ambiente, recebeu diversas ameaças de morte.

Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil

STF tem maioria para rejeitar revisão da vida toda do INSS

 

Decisão mantém entendimento da Corte sobre aposentadorias

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta sexta-feira (20) dois recursos contra a decisão da própria Corte que derrubou a possibilidade de revisão da vida toda de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O caso é julgado pelo plenário virtual.

O placar da votação é de 7 votos a 1 pela rejeição dos recursos apresentados pelo Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM).

Além do relator, ministro Nunes Marques, os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso votaram para negar os recursos.

O único voto favorável aos aposentados foi proferido pelo ministro Alexandre de Moraes, que reconheceu que o STF já decidiu validar a revisão da vida toda. Faltam três votos. 

O julgamento virtual será finalizado na sexta-feira (27).

Entenda

Em março deste ano, o Supremo decidiu que os aposentados não têm direito de optarem pela regra mais favorável para recálculo do benefício. O placar do julgamento foi de 7 votos a 4.

A decisão anulou outra deliberação da Corte favorável à revisão da vida toda. A reviravolta ocorreu porque os ministros julgaram duas ações de inconstitucionalidade contra a Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991), e não o recurso extraordinário no qual os aposentados ganharam o direito à revisão.

Ao julgarem constitucional as regras previdenciárias de 1999, a maioria dos ministros entendeu que a regra de transição é obrigatória e não pode ser opcional aos aposentados.

Antes da nova decisão, o beneficiário poderia optar pelo critério de cálculo que renda o maior valor mensal, cabendo ao aposentado avaliar se o cálculo de toda vida pode aumentar ou não o benefício.

Edição: Sabrina Craide

Fonte: Agência Brasil

Seleção feminina inicia preparação para Copa de 2027 contra a Colômbia

 

CBF confirma amistosos no Espírito Santo nos dias 26 e 29 de outubro

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (20) o primeiro compromisso da seleção brasileira de futebol feminino no ciclo de preparação para a Copa do Mundo de 2027, que será disputada no Brasil. A equipe comandada pelo técnico Arthur Elias enfrentará a Colômbia em duas partidas amistosas no Kleber Andrade, em Cariacica, nos dias 26 e 29 de outubro.

O confronto com as colombianas serão os primeiros jogos da equipe brasileira após a conquista da medalha de prata na última edição dos Jogos Olímpicos, que foram realizados em Paris (França).

“Os amistosos serão marcos para incentivar a prática do futebol feminino em nosso estado. As duas partidas estão incluídas na política de desenvolvimento do futebol feminino do estado”, declarou o presidente da Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo (FES), Gustavo Vieira.

Copa de 2027

Em 2027, o Brasil receberá pela primeira vez na história uma edição da Copa do Mundo de futebol feminino. A decisão foi tomada no dia 17 de maio durante o 74º Congresso da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Bangcoc (Tailândia).

A candidatura brasileira venceu a disputa com uma chapa conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda. O Brasil, que já sediou duas edições da Copa do Mundo de futebol masculino, contabilizou 119 votos, enquanto a candidatura europeia recebeu 78 votos.

O Mundial de 2027 será disputado entre os dias 24 de junho e 25 de julho. Dez dos 12 estádios da Copa do Mundo de futebol masculino de 2014 serão aproveitados. As exceções são a Arena das Dunas, em Natal, e a Ligga Arena (Arena da Baixada), em Curitiba.

O jogo de abertura e a final serão no Maracanã, no Rio de Janeiro. Os demais palcos são a Neo Química Arena, em São Paulo, o Mané Garrincha, em Brasília, o Mineirão, em Belo Horizonte, a Arena Fonte Nova, em Salvador, o Beira-Rio, em Porto Alegre, a Arena da Amazônia, em Manaus, a Arena Pantanal, em Cuiabá, a Arena Castelão, em Fortaleza, e a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE), na região metropolitana de Recife.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Fachin manda Curitiba explicar onde foi parar dinheiro obtido na delação de Youssef


Leilão de bens consta em cláusula do acordo de delação fechado por Youssef em 2014

Alberto Youssef (Foto: Agência Brasil)

Conjur - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a 12ª Vara Federal de Curitiba explique a destinação de valores obtidos a partir do leilão de imóveis do doleiro Alberto Youssef.

A renúncia dos bens que foram a leilão consta em uma das cláusulas do acordo de colaboração premiada fechado por Youssef em 2014. O valor obtido, que chega a cifras milionárias, foi utilizado como troféu pela “lava jato”, que prometia a devolução aos cofres públicos. Não se sabe, no entanto, onde a totalidade do dinheiro foi parar.

Entre os imóveis leiloados estão 74 unidades do Condomínio Hotel San Diego Aparecida, em Aparecida do Norte, que renderam cerca de R$ 8,4 milhões. A renúncia, em favor da Justiça, também envolve um terreno avaliado em R$ 5,3 milhões; carros de luxo; seis unidades do Hotel Blue Tree Premium, localizados em Londrina, entre outros (veja lista completa abaixo).

“Em consulta aos autos, verifica-se que as informações relativas à destinação dos pagamentos de valores reparatórios decorrentes deste acordo de colaboração premiadas realizados pelo Colaborador ressentem de maior precisão”, diz Fachin no despacho, assinado na terça-feira (17/9).

Segundo o ministro, foram instaurados diversos procedimentos de alienação judicial e abertas contas judiciais. No entanto, os esclarecimentos prestados pela 12ª Vara Federal de Curitiba não deixam claro qual a destinação dos valores. Ele deu cinco dias para que a 12ª Vara explique o paradeiro do dinheiro.

Na colaboração, consta a renúncia dos seguintes bens de Youssef:

  1. todos os bens em nome da GFD que estejam administrados pela Web
    Hotéis Empreendimentos Ltda.;
  2. propriedade de 74 unidades autônomas integrantes do Condomínio Hotel Aparecida, bem como do empreendimento Web Hotel Aparecida nele instalado, Localizado em Aparecida do Norte-SP;
  3. 37,23% do imóvel em que se situa o empreendimento Web Hotel Salvador;
  4. empreendimento Web Hotel Príncipe da Enseada e do respectivo imóvel, localizado em Porto Seguro-BA;
  5. seis unidades autônomas componentes do Hotel Blue Tree Premium, localizado em Londrina/PR;
  6. 34,88% das ações da empresa Hotel Jahu S.A e de parcela ideal do imóvel em que o empreendimento se encontra instalado;
  7. 50% do terreno formado pelos Lotes 08 e 09, da Quadra F, do Loteamento Granjas Reunidas Ipitangá, situado no município de Lauro de Freitas-BA, com área de 4.800m2, avaliado em R$ 5.300.000,00, bem como do empreendimento que está sendo construído sobre ele, chamado “Dual Medical & Business Empresarial Odonto Médico”;
  8. veículo Volvo XC60, blindado, ano 2011;
  9. veículo Mercedes-Benz CLS 500, ano 2006;
  10. veículo Tiguan 2.0 TSI blindado, ano 2013/2014;
  11. imóvel localizado em Camaçari, com área aproximada de 3000m², cujo contrato se encontra apreendido no bojo da “lava jato”.
No ano passado, a Corregedoria-Nacional de Justiça, por meio de uma correição em Curitiba, identificou indícios de “gestão caótica” no controle e destinação de valores obtidos em acordos da “lava jato”. O sumiço do dinheiro obtido na colaboração de Youssef, ao que tudo indica, é parte dessa “gestão caótica”.

Um grande desafio da inspeção envolveu justamente saber onde foi parar o dinheiro arrecadado com multas e que foi depositado em contas designadas pelo então juiz Sergio Moro e seus sócios.

Por meio desses acordos, o grupo de procuradores de Curitiba recolheu e repassou à Petrobras R$ 2,1 bilhões entre 2015 e 2018, com autorização da 13ª Vara Federal, a título de ressarcimento pelos desvios praticados.

O dinheiro que foi enviado à Petrobras pela “lava jato” apenas para voltar como investimento em uma fundação de combate à corrupção faz parte dos R$ 3,1 bilhões que, em contas superestimadas pelo MPF curitibano, seriam “devolvidos aos cofres públicos”.

Já o acordo assinado entre a Petrobras e os procuradores da “lava jato” para criação da tal fundação permitiria ao grupo de procuradores gerir recursos bilionários. Em troca, a estatal repassaria informações confidenciais sobre seus negócios ao governo americano.

Outro indício de falta de zelo da Justiça Federal paranaense no sistema lavajatista está no fato de acordos de colaboração, de leniência e de assunção de compromissos serem homologados sem apresentação das circunstâncias da celebração e sem as bases documentais das discussões ocorridas entre as partes.

As cláusulas desses documentos prestigiavam a Petrobras, a “lava jato” e a intenção de criar uma fundação privada. Além disso, termos e minutas desses acordos foram discutidos com e avaliados pelo organismo Transparência Internacional, que por anos agiu como sócio dos lavajatistas.

Movimentação de R$ 22 bi

O Tribunal de Contas da União também identificou uma série de irregularidades envolvendo a destinação de valores obtidos por meio de acordos fechados com a “lava jato”.

A corte de contas chegou à conclusão de que a autodenominada força-tarefa da “lava jato” movimentou mais de R$ 22 bilhões, dinheiro proveniente de leniências e colaborações premiadas, sem que houvesse qualquer preocupação com transparência.

O ministro Bruno Dantas, presidente do TCU, lembrou a tentativa da “lava jato” de Curitiba de criar um fundo bilionário com dinheiro da Petrobras, a ser administrado pelos próprios procuradores, para investir no que chamavam de “projetos de combate à corrupção”. Também disse que o TCU deve frear a transferência de patrimônio do Estado para viabilizar interesses de agentes públicos.

“A grande verdade é que nós temos promotores e procuradores espalhados pelo Brasil que viraram verdadeiros gestores públicos. E o pior: sem a responsabilidade que os gestores públicos têm. O que está acontecendo é a transferência de patrimônio do Estado brasileiro para a gestão de agentes da lei. É disso que nós estamos tratando nesta tarde.”

Delação e grampo ilegal

O doleiro firmou, em 2003, acordo com o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, referente a investigações sobre supostas remessas ilegais de divisas para o exterior pelo sistema financeiro público brasileiro, no âmbito do caso Banestado, já extinto.

Em 2004, foi feito outro acordo, com o Ministério Público Estadual e vinculado ao anterior, homologado pelo juízo da 4ª Vara Criminal de Londrina (PR).

Com a deflagração da “lava jato”, um terceiro acordo foi pactuado em setembro de 2014, agora com a Procuradoria-Geral da República e homologado pelo ministro do STF Teori Zavascki na Petição (PET) 5.244.

No começo de 2014, ano em que foi assinado o acordo, Youssef encontrou um grampo ilegal instalado em sua cela. Só agora, em 2024, foi descoberto que o conteúdo ilegal da escuta estava escondido na 13ª Vara Federal de Curitiba e que cerca de um terço do material foi excluído.

Em julho deste ano, o juiz Guilherme Roman Borges, substituto na 13ª Vara Federal, deu à defesa de Youssef acesso às escutas clandestinas. Na decisão, ele oficiou o Ministério Público Federal — que, descobriu-se, tinha desde 2017 uma cópia do grampo — e a PF para que entregassem todo o material envolvendo a escuta ilegal.

Quando era titular da 13ª Vara, o juiz Eduardo Appio também já havia requisitado as gravações à PF por diversas vezes. Ele, no entanto, nunca foi informado sobre o fato de o HD estar na própria 13ª Vara, nem sobre a cópia que estava com o MPF. Pelo contrário, os servidores mais antigos da vara afirmavam que o único HD com as informações estava com a PF, ao passo que esta e o MPF nunca enviaram o conteúdo das escutas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

VÍDEO – O cumprimento “carinhoso” de Bolsonaro e Jair Renan

 

Ex-presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o filho, Jair Renan, em SC. Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro cumprimentou seu filho 04, Jair Renan, com frieza ao encontrá-lo em Balneário Camboriú (SC) nesta quinta (19). Sem sequer olhar para o rosto, ele apertou sua mão e já passou a conversar com outra pessoa.

Bolsonaro só sorriu ao falar com o homem que estava ao lado do filho. Ele desembarcou na cidade nesta quinta para participar de eventos das campanhas do candidato à Prefeitura de Balneário Peeter Grando (PL) e de Jair Renan, que é candidato a vereador na cidade.

Sua agenda pela cidade teve diversos problemas e intrigas internas entre membros do partido. Ele decidiu mudar o roteiro da viagem após um comício realizado na noite de quinta flopar e reunir menos apoiadores do que o esperado pelo PL.

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Fonte: DCM

VÍDEO – Marçal é escanteado em debate no SBT e se desespera: “Não sou palhaço”


Pablo Marçal durante o debate do SBT. Foto: reprodução

 Durante o debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado pelo SBT, nesta sexta-feira (20), o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) foi escanteado pelos adversários e pela emissora, apareceu pela primeira vez após 23 minutos do início do programa.

No primeiro bloco, quando cada político poderia escolher um rival para destinar uma pergunta, ninguém o escolheu por vontade espontânea. Enquanto nos debates anteriores sobrou deboche e agressividade em suas falas, hoje ele se mostrou desestabilizado, começando sua participação com tom calmo e um pedido de “desculpas” por suas baixarias.

Porém, coube a Tabata Amaral (PSB) colocar Marçal no debate. Isso porque apenas o ex-coach e Marina Helena (Novo) não haviam sido escolhidos e, como o candidato do PRTB ainda faria a sua pergunta, a deputada federal não poderia tirar a única opção que restaria a Marçal.

Ao ser chamado de “jogo do tigrinho” por Tabata, em referência às falsas promessas de lucro que as bets promovem, assim como seus cursos vendidos na internet, ele afirmou que os paulistanos viram seu “pior lado”, mas que a partir de hoje o veriam com uma “postura de governante”.

“Eu nunca fui o palhaço, eu sempre respondi aos palhaços. As pessoas querem saber a sua pior versão e sua melhor. A minha pior eu já mostrei nos debates. A partir de agora vocês vão ver alguém que tem postura de governante”, defendeu-se Marçal.

O ex-coach continuou a ser ignorado no segundo bloco. Desta vez, os jornalistas do SBT tinham a responsabilidade de escolher os candidatos a quem destinariam as perguntas. Isso não mudou o desinteresse por Marçal, pois ele foi, novamente, o penúltimo a ser questionado e o último a ser chamado para comentar.

Influenciador e empresário de extrema-direita, Pablo tem se apresentado como “pavão” em todos os debates. O momento mais chamativo aconteceu no último domingo (15), quando ele acusou Datena (PSDB) de ser estuprador, o chamou para a briga e levou uma cadeirada no evento transmitido pela TV Cultura.

No debate de hoje, Marçal também amenizou o tom ao atacar o prefeito Ricardo Nunes (MDB). Ao falar sobre agressões, ele relembrou que o candidato bolsonarista foi alvo de um boletim de ocorrência em 2011, feito por sua esposa que relatou uma ameaça pelo emedebista.

“Falar que ele tem um boletim de ocorrência em relação a violência doméstica e está envolvido com mais de 100 pessoas na máfia das creches, que é questão da Polícia Federal”, disse Marçal, sem citar nominalmente Nunes, a fim de evitar que ele pedisse direito de resposta. 

Veja: 

Fonte: DCM

VÍDEO – Tabata compara Marçal ao Jogo do Tigrinho: “Promessas fáceis que lascam as pessoas”

 

Tabata Amaral (PSB) durante debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo nesta sexta (20). Foto: Reprodução/SBT

A candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) comparou Pablo Marçal (PRTB), seu rival na disputa, ao “Jogo do Tigrinho” durante debate no SBT nesta sexta (20). Ela afirmou que o candidato tem promessas que podem “lascar” seus eleitores.

“Pablo Marçal é como o ‘Jogo do Tigrinho’: promessas fáceis que podem até atrair quem está desiludido, mas que lascam com a maioria das pessoas”, disse Tabata. Ela ainda citou pessoas que compraram os cursos do ex-coach e agora acionaram a Justiça contra ele, o “projeto” de Marçal na Angola sua condenação por golpes.

“Quanta gente não fez os cursos dele, em que ele promete tudo isso, e agora o processam? O que ele fez na Angola é de partir o coração, os processos, os golpes que ele deu na quadrilha. Por isso é importante a gente conhecer a história das pessoas”, prosseguiu.

Em resposta, o ex-coach afirmou que a candidata “baixou o nível do debate” e reclamou das provocações dos rivais.

Eles discutiam propostas sobre as escolas da capital paulista e Marçal se limitou a dizer que “a Educação vai mudar absurdamente essa cidade e isso vai ser não só na escola, mas também em todas as empresas dessa cidade”.

Veja:


Fonte: DCM

Marçal comenta debate e elogia Tabata: “guerreira”

 

Candidato da extrema-direita na capital paulista, o influenciador afirmou que os ataques aos adversários são “página virada”

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Roda Viva)

O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, tentou amenizar o seu alto índice de rejeição, que aumentou 17 pontos percentuais em apenas seis semanas. A rejeição faz parte do processo para se tornar conhecido e que, a partir de agora, comentários sobre adversários são “página virada”, disse.

De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada, nesta quinta-feira (19), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) estão tecnicamente empatados na disputa pela prefeitura de São Paulo, com 27% e 26% das intenções de voto, respectivamente. O postulante do PRTB conseguiu 19%, sem avançar na disputa. No segundo turno, Marçal perde tanto para o emedebista como para o deputado federal pesolista. 

“Como que faz para ser muito amado sem ser rejeitado? Olha para Cristo. Ele foi rejeitado por todo mundo. Hoje é uma das figuras mais amadas do mundo. Ou seja, a rejeição faz parte de um processo onde as pessoas começam a te dar atenção. Eu fiz isso aqui intencionalmente para chegar aqui. Eu não tenho um real de dinheiro público”, disse Marçal ao comentar o debate organizado pelo SBT com os candidatos à prefeitura da capital paulista. O relato dele foi publicado nesta sexta-feira (20) no jornal Metrópoles

“A partir de agora, não esperem nem comentário meu sobre quem está atrás de mim nas pesquisas. Porque eu já mostrei o desequilíbrio de todos. Eu, de fato, viro a página aqui estando no SBT”, complementou o candidato.

Após atacá-la, o influenciador também fez elogios à candidata Tabata Amaral, deputada federal pelo PSB. As mulheres estão “dando show” na eleição, continuou Marçal. “Até quero fazer um elogio para a candidata do PSB. Ela é a mais corajosa de todo mundo ali. Ninguém dos homens tem coragem de dirigir a palavra para mim. […] Fica meu registro aqui à candidata guerreira, que é corajosa. As mulheres estão dando um show nessa eleição.”

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Bolsonaro diz que Marçal "provocou" Datena e condena comparação de cadeirada com "facada"

 

Ex-mandatário classificou como “lamentável” a tentativa de Marçal de comparar o episódio com o evento de Juiz de Fora

Jair Bolsonaro e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Uma semana após o ex-coach de extrema-direita e candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal, levar uma “cadeirada” em um debate para a prefeitura de São Paulo na TV Cultura, Jair Bolsonaro criticou a comparação feita pelo candidato entre a agressão sofrida e o evento em Juiz de Fora em 2018. 

Em vídeo divulgado nesta sexta-feira (20), Bolsonaro afirmou que condena a ação de José Luiz Datena, responsável pela agressão, mas ressaltou que Marçal provocou o apresentador “até o limite”.

Bolsonaro classificou como “lamentável” a tentativa de Marçal de comparar o episódio com o evento de Juiz de Fora. “Eu não conhecia o Adélio Bispo, nunca tinha ouvido falar dele, ele se aproximou de mim e deu uma facada”, disse o ex-mandatário. Ele também aproveitou para pedir votos para o prefeito Ricardo Nunes, destacando que o vice do candidato foi uma indicação sua.

Fonte: Brasil 247

Lewandowski compara embate de Moraes com Musk à ofensiva dos EUA contra TikTok

 

Ministro da Justiça também destacou que Musk que Musk atua em diversos países, adaptando suas posturas conforme o ambiente político

Ricardo Lewandowski (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, comparou nesta sexta-feira (20) o enfrentamento entre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o bilionário de extrema-direita Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), com a postura dos Estados Unidos em relação ao TikTok, da chinesa ByteDance. Durante um evento em São Paulo, Lewandowski mencionou que Moraes estaria travando um embate semelhante ao dos EUA, onde o TikTok é visto como uma potencial ameaça à segurança nacional, supostamente servindo aos interesses estratégicos da China. Segundo Lewandowski, o mesmo estaria acontecendo no Brasil, com Musk sendo acusado de interferir na política interna para promover ideologias extremistas de direita.

"Esse mesmo braço de ferro que os Estados Unidos estão travando como o TikTok nós agora, no Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes atesta, está travando com o X do Elon Musk, que supostamente estaria a serviço de grupos de extrema direita, interferindo na política interna de muitos países, para divulgar essa ideologia extremista", disse o ministro. As declarações foram citadas pela Folha de São Paulo

Ele também destacou que Musk não atua apenas no Brasil, mas em diversos países, adaptando suas posturas conforme o ambiente político. 

Lewandowski fez essas declarações no seminário "Impactos Setoriais da Inteligência Artificial", coordenado por ele na Universidade Santo Amaro (Unisa), em São Paulo (SP), onde também discutiu os desafios impostos pela inteligência artificial (IA) nas esferas sociais e econômicas e as possíveis regulações.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

"Barbárie da extrema-direita de Israel ameaça a civilização", diz Gleisi, após assassinatos no Líbano

 

Número de mortos no ataque israelense desta sexta-feira em Beirute subiu para doze

Gleisi Hoffmann (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, foi às redes sociais nesta sexta-feira (20) condenar os mais recentes assassinatos israelenses cometidos no Líbano, nesta sexta-feira (20). Segundo a dirigente, é urgente conter a barbaridade do governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu. 

"Nova agressão de Netanyahu mata crianças e civis em Beirute. A barbárie da extrema-direita de Israel ameaça a civilização e precisa ser contida", escreveu a parlamentar na rede social BlueSky.

Testemunhas oculares informaram à agência Sputnik, nesta sexta-feira, que fortes explosões abalaram os subúrbios do sul de Beirute, causando o colapso de dois prédios residenciais. As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram a eliminação do chefe do Comando de Operações Especiais do Hezbollah, Ibrahim Aqil, e de vários outros comandantes no ataque.

O número de mortos no ataque israelense na capital libanesa subiu para doze, com outras 66 pessoas feridas, informou o Ministério da Saúde do Líbano nesta sexta-feira.

Fonte: Brasil 247

Polícia Militar usa bombas de efeito moral e prende estudantes em ocupação da UERJ; Glauber Braga também foi preso

 

Estudantes e o deputado Glauber Braga relataram violência policial em ação para cumprimento de ordem judicial

Clarice Chacon (Foto: Reprodução/Redes Sociais )

Estudantes e manifestantes que ocupavam a reitoria da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) foram surpreendidos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro durante uma ação de ocupação, nesta sexta-feira (20). O protesto, que era contra a privatização das universidades e o corte de benefícios, terminou em confronto, com a utilização de gás lacrimogêneo e spray de pimenta pelos agentes do Batalhão de Choque. O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) foi preso junto com dois estudantes.

Glauber Braga, que estava no local apoiando os manifestantes, tentou impedir a entrada da tropa de choque na universidade, mas foi detido pela PM. O parlamentar foi atingido por spray de pimenta e levado para a delegacia, o que gerou críticas de sua esposa, a deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP), que classificou a prisão como inconstitucional. A ocupação da UERJ já durava desde julho, e a Justiça havia determinado a desocupação do prédio no início da semana.

A candidata a vereadora e advogada Clarice Chacon (Psol), que também participou do ato e foi atingida pelo spray de pimenta condenou a ação policial. “Aconteceu uma coisa absurda, inimaginável e inaceitável. A estudante presa saiu algemada, o que viola a súmula vinculante do Supremo”, pontuou.

Em nota, o Psol do Rio de Janeiro denunciou o uso de bombas de efeito moral, spray de pimenta e até um "caveirão" contra os manifestantes. Segundo o partido, Glauber Braga estava no local para proteger os estudantes e garantir que o despejo fosse realizado sem violência. A prisão do deputado mobilizou outros parlamentares e ativistas, que acusam a Polícia Militar de uso excessivo de força.

Fonte: Brasil 247