sábado, 21 de setembro de 2024

Entenda as linhas de investigação dos incêndios florestais no país

 

Brasil registra quase 200 mil focos desde o início do ano

Com 85 inquéritos instaurados para investigar um cenário de incêndios florestais sem precedentes no Brasil, as apurações apontam indícios de crime ambiental. De acordo com o delegado da Polícia Federal à frente dos processos, Humberto Freire de Barros, são diferentes as hipóteses que podem ter motivado pessoas de diferentes partes do país a dar início ao fogo que consome riquezas, saúde e capacidade do ser humano existir no seu lugar.

Rio de Janeiro (RJ), 20/08/2024 - A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participa do Encontro preparatório da Cúpula Social do G20, na Fundição Progresso, Lapa, região central do Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Foto: Tânia Rêgo/Arquivo Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, vê também um cenário de resistência à retomada de uma política pública ambiental.

“Nós conseguimos retomar a criação de unidades de conservação, demarcação de terra indígena, combate ao garimpo, fazer um esforço enorme para reduzir desmatamento no ano passado em 50%, esse ano já reduzimos 45% e estamos agora diante de uma situação, é uma combinação de um evento climático extremo que está assolando não só o Brasil, mas o planeta, e criminosos ateando fogo no país.”

Há menos de dez dias para o fim do mês de setembro, o Brasil já registra quase 200 mil focos desde o início do ano. Mais da metade desse total teve início na Amazônia.

Grilagem

Segundo o pesquisador Mauricio Torres, do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (Ineaf) da Universidade Federal do Pará (UFPA), que estuda conflitos territoriais na região amazônica, historicamente, o fogo é uma das etapas de um processo mais amplo de apropriação de terras públicas não destinadas. Embora o uso desse elemento tenha muitas outras funções no campo, como controle de pragas em áreas de pastagens ou eliminação de resíduos sólidos, o fogo também serve para completar o processo da derrubada.

“Uma floresta recém-derrubada cria um volume imenso de galhos, troncos e se não tocar fogo, não é possível fazer nada, nem entrar na área. Não consegue formar pastagem, não consegue fazer nada. Então, o que eles fazem? Esperam isso secar, tocam fogo e o solo fica exposto”.

Essas derrubadas têm comumente o objetivo de grilagem para apropriação de terras públicas que ainda não foram destinadas a cumprir uma função, como as terras indígenas ou as unidades de conservação, por exemplo, explica Torres. De acordo com o pesquisador, a apropriação de terras é sempre pensada na lógica das sucessivas anistias concedidas aos invasores, como as estabelecidas pelas Leis 11.962/2009 e 13.465/2017. A primeira anistiou invasões até 2004 e a segunda estendeu o benefício até 2008, além de determinarem outros critérios como limite de área e tipo de ocupação.

Para Torres nesse processo de grilagem, o desmatamento ocupa um lugar de destaque. “Segundo os atuais programas de ‘regularização fundiária’, um dos melhores documentos para provar o tempo de ocupação é um auto de infração ambiental por desmatamento. Ele mostra por um documento oficial que ele [o invasor] estava lá na data da infração. Se ele não teve a ‘sorte’ de ter sido autuado, ele precisa mostrar uma imagem de satélite com esse desmatamento feito até 2008”, explica.

Em imagens de satélites, o pesquisador mostra que o desmatamento se alastra, ao longo de mais de 20 anos, exatamente pelas áreas públicas ainda não destinadas, por isso é necessário pensar medidas de enfrentamento aos incêndios florestais que vão além do controle do fogo. “Não basta você ter uma fiscalização ambiental, você tem que ter uma ação fundiária. Você tem que deixar de fazer com que o desmatamento seja premiado por um título da terra. Você tem que combater a grilagem”, diz.

Crimes

Diretor de Amazônia da Polícia Federal (PF), Humberto Freire de Barros. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Para o delegado da Polícia Federal, a ação humana no uso do fogo em um momento em que o manejo foi proibido já aponta a existência de um crime, mas ainda é necessário entender cada caso.

De acordo com Barros, esse crime pode ser culposo, quando a pessoa não teve a intenção de causar o incêndio, ou doloso quando a ignição é intencional.

Nesse último caso, a grilagem é apenas um dos crimes conexos aos crimes ambientais que têm sido apurados nas investigações, mas há outros, como a formação de quadrilha, ou crime organizado, lavagem de dinheiro, corrupção. “Por isso que a nossa investigação muitas vezes leva um tempo maior, para que possamos correlacionar esses outros crimes e dar a resposta do poder público que esses criminosos merecem”, diz.

Retaliação

Barros diz que o surgimento concomitante de pontos de ignição do fogo em fração de minutos também é um indício de ação coordenada que leva a outras hipóteses investigativas.“A gente fez no sul do Amazonas, recentemente, uma ação de repressão à mineração ilegal no Rio Madeira e nós destruímos mais de 420 dragas. Isso gera uma insatisfação por parte daqueles que estavam praticando o crime e a gente trabalha com uma possibilidade de retaliação por parte desses criminosos ambientais, a esse novo momento que vivemos de retomada da agenda ambiental”.

Outras ações de desintrusão de terras indígenas e desocupação de unidades de conservação também levantam essa hipótese. Ainda no mês de julho, a publicação em um jornal local do município de Novo Progresso, no sudeste do Pará, trazia a declaração de pecuaristas insatisfeitos com a desocupação da Floresta Nacional Jamanxim afirmando que seriam capazes de incentivar incêndios na unidade de conservação, caso tivessem que retirar os rebanhos da área pública federal.

Unidades de conservação

Brasília, DF 15-09-2024 Um Incendio atingiu o Parque Nacional de Brasília. Bombeiros e populares tentavam conter as chamas Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom
Incêndio de grandes proporções atingiu o Parque Nacional de Brasília no último domingo. Bombeiros e populares tentavam conter as chamas Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Nos últimos meses, a queima de unidades de conservação foram além da Amazônia e afetaram parques e florestas nacionais em outros biomas, como o Cerrado, o segundo mais atingido pelo fogo.

Para a pesquisadora Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e coordenadora do MapBiomas Fogo, Vera Arruda, em agosto deste ano, as savanas do Cerrado tiveram um aumento de 221% na área queimada em comparação ao ano anterior.

“Esses eventos resultam na perda de biodiversidade, com espécies de plantas e animais, muitas vezes endêmicas, sendo impactadas. A destruição da vegetação nativa também afeta a capacidade do bioma de funcionar como regulador do ciclo hidrológico, já que o Cerrado abriga nascentes de importantes bacias hidrográficas. Além disso, os incêndios podem causar a degradação do solo, aumentar a emissão de gases de efeito estufa e comprometer os serviços ecossistêmicos”, explica.

Danos ecossistêmicos

De acordo o delegado Barros, nos inquéritos policiais iniciados em razão desses incêndios florestais, os custos desses serviços ecossistêmicos também serão calculados para que os responsáveis pelos crimes ambientais, também sejam responsabilizados a indenizar essas perdas. “Esses serviços ecossistêmicos que a área atingida deixa de prestar é monetizável, aferível financeiramente e isso está constando, desde julho do ano passado quando a normatização foi atualizada, nos nossos laudos”, concluiu.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Pacheco pede respeito a prerrogativas de Glauber Braga, detido pela PM no Rio

 

O presidente do Senado teria solicitado ao governo Cláudio Castro para acompanhar o caso de perto

Rodrigo Pacheco (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que fossem respeitadas as “prerrogativas” de Glauber Braga, deputado federal do Psol-RJ. O senador teria solicitado ao chefe do Executivo fluminense que acompanhasse o caso de perto, segundo informações publicadas nesta sexta-feira (20) pelo jornal Metrópoles.

O parlamentar foi preso durante uma manifestação em defesa dele, que é alvo de um processo no Conselho de Ética da Câmara, por acusação de agressões contra um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), entidade de centro-direita.

O deputado do Psol-RJ e seus apoiadores têm criticado o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), por causa do processo contra Glauber Braga. Em tese, o deputado por Alagoas faz parte da base do governo, mas, como preside a Casa, tem influência no Legislativo e no bloco partidário conhecido como "Centrão".

O Psol é um dos sete partidos que integram a base do governo na Câmara e que formam 128 deputados - PT  (68 parlamentares), PDT (18), PSB (15), Psol (13), PCdoB (7), PV (6) e Rede (1).

O presidente da Câmara, Arthur Lira, lidera o Centrão, que pode render entre 220 e 280 votos para o governo na Câmara, fazendo a base para algo entre 350 e 400 deputados dos 513 da Casa Legislativa. O bloco partidário liderado pelo deputado do PP-AL  é formado por nove partidos: PP, Republicanos, PL, PTB e Patriota (fundidos), MDB (Movimento Democrático Brasileiro), Podemos, União Brasil e PSD.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

X nomeia representante legal no Brasil e tenta evitar novas sanções do STF

 

Elon Musk regulariza representação da rede social no Brasil

Conta de Elon Musk no X aparece bloqueada em tela de celular em foto de ilustração 31/08/2024 (Foto: REUTERS/Jorge Silva)

A rede social X (antigo Twitter), do bilionário de extrema-direita Elon Musk, nomeou a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como representante legal da plataforma no país, disseram à agência Reuters na noite desta sexta-feira (20) os advogados da empresa André Zonaro e Sérgio Rosenthal.

A falta de um representaste legal no país foi um dos motivos para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar o bloqueio da plataforma no país no mês passado.

A Corte informou que termina às 21h29 desta sexta-feira o prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes para a rede social X comprovar a legalidade da nova representação legal constituída no Brasil.

Nesta quinta-feira (19), Moraes deu prazo de 24 horas para a empresa comprovar a reativação da representação legal no país. A decisão do ministro foi tomada após a rede informar ao Supremo que os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal vão representar a empresa.

O ministro pediu que a empresa envie documentos de registro na Junta Comercial e que comprovem a nomeação dos advogados citados para representá-la oficialmente.

Em outra decisão tomada nesta quinta-feira, Moraes também multou o X em R$ 5 milhões. A medida foi tomada após a empresa burlar a decisão que suspendeu a rede no mês passado. A burla ocorreu por meio da troca do endereço do IP da empresa.

A suspensão da rede social foi determinada após o fim do prazo de 24 horas dado pelo ministro a Elon Musk, para indicar um representante legal no Brasil. A decisão foi confirmada pela Primeira Turma da Corte.

No dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede social ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas. 

Fonte: Brasil 247 com agências 

EUA dizem que apoiam discussões lideradas pela Venezuela sobre resolução pacífica de crise política

 

Subsecretário Adjunto de Estado dos EUA, Kevin Sullivan acusou o presidente venezuelano Nicolás Maduro e seu governo de violar os direitos humanos

Kevin Sullivan (Foto: Reprodução (YT))

Agência Sputnik - Os Estados Unidos continuarão a apoiar discussões lideradas pela Venezuela para uma resolução pacífica da crise política no país, disse o Subsecretário Adjunto de Estado dos EUA, Kevin Sullivan, em uma audiência no Congresso na sexta-feira.

"Continuaremos a defender discussões lideradas pela Venezuela que conduzam a uma resolução pacífica desta crise, ao retorno das normas democráticas e ao fim da repressão e da violência", afirmou Sullivan ao Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA.

Sullivan acusou o presidente venezuelano Nicolás Maduro e seu governo de violar os direitos humanos e de exercer pressão sobre seus oponentes durante as recentes eleições.

"Maduro e seus aliados continuaram a se recusar a reconhecer a vontade do povo venezuelano ou a atender aos repetidos apelos da comunidade internacional para divulgar os resultados detalhados das eleições, e, em vez disso, lançaram uma repressão generalizada na tentativa de se manter no poder", acrescentou Sullivan.

Fonte: Brasil 247

Governo anuncia bloqueio adicional de R$ 2,1 bilhões de ministérios

 

Objetivo é cumprir regras fiscais

Simone Tebet (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

(Reuters) - Os ministérios do Planejamento e da Fazenda apontaram nesta sexta-feira a necessidade de ampliar em 2,1 bilhões de reais o bloqueio de verbas de ministérios com o objetivo de cumprir o limite de gastos deste ano, totalizando uma contenção de 13,3 bilhões de reais.

Por outro lado, de acordo com nota do Planejamento, será feita uma reversão do contingenciamento de 3,8 bilhões de reais em vigor até o momento após uma elevação de receitas.

A pasta informou que, segundo as projeções da equipe econômica, o governo central fechará 2024 com déficit primário de 28,3 bilhões de reais.

Fonte: Brasil 247

Toffoli anula processos envolvendo o empresário Raul Schmidt: houve 'conluio' entre Moro e Lava Jato

 

O ministro do STF decretou a “nulidade absoluta de todos os atos praticados” em ações judiciais no âmbito da operação lavajatista

Sergio moro e Dias Toffoli (Foto: Ag. Senado | STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli decidiu anular, nesta sexta-feira (20), todos os processos envolvendo o empresário Raul Schmidt Felippe Júnior na Operação Lava Jato. De acordo com o magistrado, o empresário foi vítima de “conluio” entre o ex-juiz Sérgio Moro (atual senador pelo União Brasil), a juíza Gabriela Hardt e procuradores da força-tarefa de Curitiba (PR). Foi decretada a “nulidade absoluta de todos os atos praticados” contra o empresário no âmbito da Lava Jato, inclusive na fase pré-processual. Ele era acusado de ser operador de propinas.

“Os constantes ajustes e combinações realizados entre os referidos magistrados e o Parquet apontados acima representam verdadeiro conluio a inviabilizar o exercício do contraditório e da ampla defesa pelo requerente. Fica clara a mistura da função de acusação com a de julgar, corroendo-se as bases do processo penal democrático", pontuou o ministro do STF. O relato foi publicado no blog do Fausto Macedo.

Com a decisão, o magistrado atendeu a um pedido feito pela defesa de Raul Schmidt, que solicitou a extensão de decisões que beneficiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o empresário Marcelo Odebrecht e o ex-governador paranaense Beto Richa (PSDB).

O empresário também havia sido absolvido pelo juiz Eduardo Fernando Appio, na época titular da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, em sua primeira sentença ao assumir os processos remanescentes da Lava Jato.

Atual senador, o ex-juiz Sérgio Moro foi declarado suspeito pelo STF em 2021. No ano seguinte, sofreu uma derrota no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral e, por consequência, não conseguiu ser candidato no estado de São Paulo. Foi eleito senador no Paraná.

Fonte: Brasil 247 com informações doi blog do Fausto Macedo

Polícia prende 3º procurado dos atos golpistas que fazia campanha eleitoral

 

O candidato tentava concorrer a um mandato de vereador na cidade de Olímpia, interior de SP

Jonatas Henrique Pimenta (Foto: Divulgação)

Policiais federais prenderam Jonatas Henrique Pimenta, um dos procurados da Justiça pelo atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 que se lançaram candidatos nas eleições de 2024. Ele foi preso em São José do Rio Preto, no interior do estado de São Paulo. O bolsonarista tinha um mandado de prisão emitido pelo STF em 28 de agosto. Além de Jonatas, mais dois procurados da Justiça pelo 8 de janeiro também foram candidatos e presos neste mês. Um foi o Pastor Dirlei Paiz (PL), que tentou se eleger para a Câmara Municipal de Blumenau (SC). O outro é Marcos Geleia Patriota (Novo), candidato a vereador em Céu Azul (PR).

O candidato Henrique Pimenta tentava concorrer a um mandato de vereador na cidade de Olímpia, também no interior de SP, pelo PRTB. Ele usou o nome "Locutor Henrique Pimenta" para o registro da candidatura. A ordem de sua prisão constava no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), sistema mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Nos atos golpistas, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). O STF emitiu mais de 200 condenações das 1.390 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Novos julgamentos no Supremo vão acontecer.

Atualmente, Bolsonaro está inelegível por declarações consideradas por investigadores como falsas e de sentido golpistas. Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral emitiu a decisão contra o político da extrema-direita, porque, durante o seu governo, em 2022, ele fez uma acusação sem prova e afirmou a embaixadores, em Brasília, que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

Fonte: Brasil 247

PF prende 35 candidatos que estavam com ordem de prisão em aberto

 

Policiais federais investigam crimes como associação para tráfico, porte ilegal de arma, promoção de imigração ilegal, e estupro de menor

Agentes da PF (Foto: PF (Divulgação))

A Polícia Federal prendeu até esta sexta-feira (20) 35 candidatos nas eleições de 2024 que estavam com mandados em aberto. As prisões, de acordo com a PF, atingem candidatos de diversos partidos em 10 estados: Minas Gerais, Maranhão, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Roraima, Sergipe, Acre, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

De acordo com informações publicadas no blog da Camila Bomfim, os mais de 30 candidatos são investigados por crimes como associação para tráfico de drogas, corrupção ativa, porte ilegal de arma de fogo, promoção de imigração ilegal, inclusive de crianças e adolescentes, tráfico de drogas, dívida por pensão alimentícia e estupro de menor.

Na legislação brasileira, um mandado de prisão em aberto não proíbe uma candidatura. A proibição vale para condenados de forma definitiva ou por um colegiado de juízes. No entanto, candidatos com mandados de prisão em aberto podem ser presos caso sejam encontrados.

Fonte: Brasil 247 com informações publicadas no blog da Camila Bomfim

Futsal: Brasil fecha 1ª fase da Copa do Mundo com aproveitamento 100%

 

Seleção brasileira goleou a Tailândia por 9 a 1 nesta sexta-feira

O Brasil goleou a Tailândia por 9 a 1, nesta sexta-feira (20) no Uzbequistão, para fechar a primeira fase da Copa do Mundo de futsal com 100% de aproveitamento. Com isso a seleção brasileira garantiu a liderança do Grupo B, que também conta com Cuba e Croácia.

O triunfo da equipe comandada pelo técnico Marquinhos Xavier diante da Tailândia foi garantido com gols de Marcel (três), Felipe Valério, Pito (dois), Marlon, Rafa e Ferrão. Nas três partidas iniciais da competição a seleção brasileira marcou 27 gols e sofreu apenas 2.

“Foi uma primeira fase bem-feita. Trabalhamos muito para chegarmos aqui bem preparados. É um esporte difícil, de muita imprevisibilidade, e às vezes você faz tudo certo e às vezes não acontece também”, declarou Marquinhos Xavier sobre a participação do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo.

O time brasileiro volta a entrar em ação a partir das 9h30 (horário de Brasília) da próxima terça-feira (24) em Bukhara (Uzbequistão), pelas oitavas de final. O adversário ainda não foi definido.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Termina prazo para X comprovar reativação de representação no Brasil

 

Defesa da rede social ainda não informou se forneceu documentos

Terminou às 21h29 desta sexta-feira o prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes para a rede social X comprovar a legalidade da nova representação legal constituída no Brasil.

Ontem (19), o ministro deu prazo de 24 horas para a empresa comprovar a reativação da representação. A decisão de Moraes foi tomada após a rede informar ao Supremo que os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal vão representar a empresa.

Procurada pela Agência Brasil, a defesa da rede social ainda não respondeu se a documentação foi entregue. 

O ministro pediu que a empresa envie documentos de registro na Junta Comercial e que comprovem a nomeação dos advogados citados para representá-la oficialmente.

No mês passado, Moraes que retirou o X do ar após a empresa fechar seu escritório do Brasil, condição obrigatória para qualquer firma funcionar no país.

No dia 17 de agosto, o bilionário Elon Musk, dono da rede social,  anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas. 

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil

Justiça concede prisão domiciliar a acusado pela morte de Bruno e Dom

 

Defesa alegou que Oseney tem problemas de saúde

O desembargador Marcos Augusto de Sousa, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, decidiu nesta sexta-feira (20) conceder prisão domiciliar ao pescador Oseney da Costa de Oliveira,  um dos três réus acusados pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorrido na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, em 2022.

A prisão domiciliar foi solicitada pela defesa do acusado. Os advogados alegaram que Oseney apresenta problemas de saúde e citaram a necessidade da realização de uma colonoscopia para tratar um sangramento intenso na região retal.  Antes de deixar o presídio, Oseney deverá colocar uma tornozeleira eletrônica para ser monitorado em Manaus, onde permanecerá na casa de um parente.

Além da questão de saúde, Oseney da Costa foi beneficiado pela decisão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF), que, na terça-feira (17), rejeitou a acusação do Ministério Público contra ele.

O colegiado seguiu voto proferido pelo desembargador Marcos Augusto. Na avaliação do magistrado,  não há provas da participação de Oseney nos homicídios de Bruno e Dom.

Quanto aos réus Amarildo e Jefferson, o desembargador decidiu manter a decisão que levou os acusados para julgamento no Tribunal do Júri de Tabatinga (AM). Eles vão continuar presos.

Entenda

Bruno e Dom foram mortos no dia 5 de junho de 2022, vítimas de uma emboscada, enquanto viajavam de barco pela região do Vale do Javari, no Amazonas, região que abriga a Terra Indígena Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares.

Os dois foram vistos pela última vez enquanto se deslocavam da comunidade São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), onde se reuniriam com lideranças indígenas e de comunidades ribeirinhas. Os corpos de Bruno e Dom, que estavam enterrados em uma área de mata fechada, a cerca de 3 quilômetros da calha do Rio Itacoaí, foram resgatados dez dias depois.

Colaborador do jornal britânico The Guardian, Dom se dedicava à cobertura jornalística ambiental – incluindo os conflitos fundiários e a situação dos povos indígenas – e preparava um livro sobre a Amazônia.

Bruno Pereira já tinha ocupado a Coordenação-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Fundação Nacional do Índio (Funai) antes de se licenciar da fundação, sem vencimentos, e passar a trabalhar para a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Por sua atuação em defesa das comunidades indígenas e da preservação do meio ambiente, recebeu diversas ameaças de morte.

Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil

STF tem maioria para rejeitar revisão da vida toda do INSS

 

Decisão mantém entendimento da Corte sobre aposentadorias

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta sexta-feira (20) dois recursos contra a decisão da própria Corte que derrubou a possibilidade de revisão da vida toda de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O caso é julgado pelo plenário virtual.

O placar da votação é de 7 votos a 1 pela rejeição dos recursos apresentados pelo Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM).

Além do relator, ministro Nunes Marques, os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso votaram para negar os recursos.

O único voto favorável aos aposentados foi proferido pelo ministro Alexandre de Moraes, que reconheceu que o STF já decidiu validar a revisão da vida toda. Faltam três votos. 

O julgamento virtual será finalizado na sexta-feira (27).

Entenda

Em março deste ano, o Supremo decidiu que os aposentados não têm direito de optarem pela regra mais favorável para recálculo do benefício. O placar do julgamento foi de 7 votos a 4.

A decisão anulou outra deliberação da Corte favorável à revisão da vida toda. A reviravolta ocorreu porque os ministros julgaram duas ações de inconstitucionalidade contra a Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991), e não o recurso extraordinário no qual os aposentados ganharam o direito à revisão.

Ao julgarem constitucional as regras previdenciárias de 1999, a maioria dos ministros entendeu que a regra de transição é obrigatória e não pode ser opcional aos aposentados.

Antes da nova decisão, o beneficiário poderia optar pelo critério de cálculo que renda o maior valor mensal, cabendo ao aposentado avaliar se o cálculo de toda vida pode aumentar ou não o benefício.

Edição: Sabrina Craide

Fonte: Agência Brasil

Seleção feminina inicia preparação para Copa de 2027 contra a Colômbia

 

CBF confirma amistosos no Espírito Santo nos dias 26 e 29 de outubro

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (20) o primeiro compromisso da seleção brasileira de futebol feminino no ciclo de preparação para a Copa do Mundo de 2027, que será disputada no Brasil. A equipe comandada pelo técnico Arthur Elias enfrentará a Colômbia em duas partidas amistosas no Kleber Andrade, em Cariacica, nos dias 26 e 29 de outubro.

O confronto com as colombianas serão os primeiros jogos da equipe brasileira após a conquista da medalha de prata na última edição dos Jogos Olímpicos, que foram realizados em Paris (França).

“Os amistosos serão marcos para incentivar a prática do futebol feminino em nosso estado. As duas partidas estão incluídas na política de desenvolvimento do futebol feminino do estado”, declarou o presidente da Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo (FES), Gustavo Vieira.

Copa de 2027

Em 2027, o Brasil receberá pela primeira vez na história uma edição da Copa do Mundo de futebol feminino. A decisão foi tomada no dia 17 de maio durante o 74º Congresso da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Bangcoc (Tailândia).

A candidatura brasileira venceu a disputa com uma chapa conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda. O Brasil, que já sediou duas edições da Copa do Mundo de futebol masculino, contabilizou 119 votos, enquanto a candidatura europeia recebeu 78 votos.

O Mundial de 2027 será disputado entre os dias 24 de junho e 25 de julho. Dez dos 12 estádios da Copa do Mundo de futebol masculino de 2014 serão aproveitados. As exceções são a Arena das Dunas, em Natal, e a Ligga Arena (Arena da Baixada), em Curitiba.

O jogo de abertura e a final serão no Maracanã, no Rio de Janeiro. Os demais palcos são a Neo Química Arena, em São Paulo, o Mané Garrincha, em Brasília, o Mineirão, em Belo Horizonte, a Arena Fonte Nova, em Salvador, o Beira-Rio, em Porto Alegre, a Arena da Amazônia, em Manaus, a Arena Pantanal, em Cuiabá, a Arena Castelão, em Fortaleza, e a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE), na região metropolitana de Recife.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Fachin manda Curitiba explicar onde foi parar dinheiro obtido na delação de Youssef


Leilão de bens consta em cláusula do acordo de delação fechado por Youssef em 2014

Alberto Youssef (Foto: Agência Brasil)

Conjur - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a 12ª Vara Federal de Curitiba explique a destinação de valores obtidos a partir do leilão de imóveis do doleiro Alberto Youssef.

A renúncia dos bens que foram a leilão consta em uma das cláusulas do acordo de colaboração premiada fechado por Youssef em 2014. O valor obtido, que chega a cifras milionárias, foi utilizado como troféu pela “lava jato”, que prometia a devolução aos cofres públicos. Não se sabe, no entanto, onde a totalidade do dinheiro foi parar.

Entre os imóveis leiloados estão 74 unidades do Condomínio Hotel San Diego Aparecida, em Aparecida do Norte, que renderam cerca de R$ 8,4 milhões. A renúncia, em favor da Justiça, também envolve um terreno avaliado em R$ 5,3 milhões; carros de luxo; seis unidades do Hotel Blue Tree Premium, localizados em Londrina, entre outros (veja lista completa abaixo).

“Em consulta aos autos, verifica-se que as informações relativas à destinação dos pagamentos de valores reparatórios decorrentes deste acordo de colaboração premiadas realizados pelo Colaborador ressentem de maior precisão”, diz Fachin no despacho, assinado na terça-feira (17/9).

Segundo o ministro, foram instaurados diversos procedimentos de alienação judicial e abertas contas judiciais. No entanto, os esclarecimentos prestados pela 12ª Vara Federal de Curitiba não deixam claro qual a destinação dos valores. Ele deu cinco dias para que a 12ª Vara explique o paradeiro do dinheiro.

Na colaboração, consta a renúncia dos seguintes bens de Youssef:

  1. todos os bens em nome da GFD que estejam administrados pela Web
    Hotéis Empreendimentos Ltda.;
  2. propriedade de 74 unidades autônomas integrantes do Condomínio Hotel Aparecida, bem como do empreendimento Web Hotel Aparecida nele instalado, Localizado em Aparecida do Norte-SP;
  3. 37,23% do imóvel em que se situa o empreendimento Web Hotel Salvador;
  4. empreendimento Web Hotel Príncipe da Enseada e do respectivo imóvel, localizado em Porto Seguro-BA;
  5. seis unidades autônomas componentes do Hotel Blue Tree Premium, localizado em Londrina/PR;
  6. 34,88% das ações da empresa Hotel Jahu S.A e de parcela ideal do imóvel em que o empreendimento se encontra instalado;
  7. 50% do terreno formado pelos Lotes 08 e 09, da Quadra F, do Loteamento Granjas Reunidas Ipitangá, situado no município de Lauro de Freitas-BA, com área de 4.800m2, avaliado em R$ 5.300.000,00, bem como do empreendimento que está sendo construído sobre ele, chamado “Dual Medical & Business Empresarial Odonto Médico”;
  8. veículo Volvo XC60, blindado, ano 2011;
  9. veículo Mercedes-Benz CLS 500, ano 2006;
  10. veículo Tiguan 2.0 TSI blindado, ano 2013/2014;
  11. imóvel localizado em Camaçari, com área aproximada de 3000m², cujo contrato se encontra apreendido no bojo da “lava jato”.
No ano passado, a Corregedoria-Nacional de Justiça, por meio de uma correição em Curitiba, identificou indícios de “gestão caótica” no controle e destinação de valores obtidos em acordos da “lava jato”. O sumiço do dinheiro obtido na colaboração de Youssef, ao que tudo indica, é parte dessa “gestão caótica”.

Um grande desafio da inspeção envolveu justamente saber onde foi parar o dinheiro arrecadado com multas e que foi depositado em contas designadas pelo então juiz Sergio Moro e seus sócios.

Por meio desses acordos, o grupo de procuradores de Curitiba recolheu e repassou à Petrobras R$ 2,1 bilhões entre 2015 e 2018, com autorização da 13ª Vara Federal, a título de ressarcimento pelos desvios praticados.

O dinheiro que foi enviado à Petrobras pela “lava jato” apenas para voltar como investimento em uma fundação de combate à corrupção faz parte dos R$ 3,1 bilhões que, em contas superestimadas pelo MPF curitibano, seriam “devolvidos aos cofres públicos”.

Já o acordo assinado entre a Petrobras e os procuradores da “lava jato” para criação da tal fundação permitiria ao grupo de procuradores gerir recursos bilionários. Em troca, a estatal repassaria informações confidenciais sobre seus negócios ao governo americano.

Outro indício de falta de zelo da Justiça Federal paranaense no sistema lavajatista está no fato de acordos de colaboração, de leniência e de assunção de compromissos serem homologados sem apresentação das circunstâncias da celebração e sem as bases documentais das discussões ocorridas entre as partes.

As cláusulas desses documentos prestigiavam a Petrobras, a “lava jato” e a intenção de criar uma fundação privada. Além disso, termos e minutas desses acordos foram discutidos com e avaliados pelo organismo Transparência Internacional, que por anos agiu como sócio dos lavajatistas.

Movimentação de R$ 22 bi

O Tribunal de Contas da União também identificou uma série de irregularidades envolvendo a destinação de valores obtidos por meio de acordos fechados com a “lava jato”.

A corte de contas chegou à conclusão de que a autodenominada força-tarefa da “lava jato” movimentou mais de R$ 22 bilhões, dinheiro proveniente de leniências e colaborações premiadas, sem que houvesse qualquer preocupação com transparência.

O ministro Bruno Dantas, presidente do TCU, lembrou a tentativa da “lava jato” de Curitiba de criar um fundo bilionário com dinheiro da Petrobras, a ser administrado pelos próprios procuradores, para investir no que chamavam de “projetos de combate à corrupção”. Também disse que o TCU deve frear a transferência de patrimônio do Estado para viabilizar interesses de agentes públicos.

“A grande verdade é que nós temos promotores e procuradores espalhados pelo Brasil que viraram verdadeiros gestores públicos. E o pior: sem a responsabilidade que os gestores públicos têm. O que está acontecendo é a transferência de patrimônio do Estado brasileiro para a gestão de agentes da lei. É disso que nós estamos tratando nesta tarde.”

Delação e grampo ilegal

O doleiro firmou, em 2003, acordo com o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, referente a investigações sobre supostas remessas ilegais de divisas para o exterior pelo sistema financeiro público brasileiro, no âmbito do caso Banestado, já extinto.

Em 2004, foi feito outro acordo, com o Ministério Público Estadual e vinculado ao anterior, homologado pelo juízo da 4ª Vara Criminal de Londrina (PR).

Com a deflagração da “lava jato”, um terceiro acordo foi pactuado em setembro de 2014, agora com a Procuradoria-Geral da República e homologado pelo ministro do STF Teori Zavascki na Petição (PET) 5.244.

No começo de 2014, ano em que foi assinado o acordo, Youssef encontrou um grampo ilegal instalado em sua cela. Só agora, em 2024, foi descoberto que o conteúdo ilegal da escuta estava escondido na 13ª Vara Federal de Curitiba e que cerca de um terço do material foi excluído.

Em julho deste ano, o juiz Guilherme Roman Borges, substituto na 13ª Vara Federal, deu à defesa de Youssef acesso às escutas clandestinas. Na decisão, ele oficiou o Ministério Público Federal — que, descobriu-se, tinha desde 2017 uma cópia do grampo — e a PF para que entregassem todo o material envolvendo a escuta ilegal.

Quando era titular da 13ª Vara, o juiz Eduardo Appio também já havia requisitado as gravações à PF por diversas vezes. Ele, no entanto, nunca foi informado sobre o fato de o HD estar na própria 13ª Vara, nem sobre a cópia que estava com o MPF. Pelo contrário, os servidores mais antigos da vara afirmavam que o único HD com as informações estava com a PF, ao passo que esta e o MPF nunca enviaram o conteúdo das escutas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur