quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Tales Ab'Sáber: “Rede social é uma indústria cultural de propaganda fascista”

 

O professor Tales Ab'Sáber expôs a construção histórica que permitiu a ascensão de figuras como Jair Bolsonaro e Pablo Marçal e a degradação da política

(Foto: Divulgação)

Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, Tales Ab'Sáber, professor do Departamento de Filosofia da Unifesp e autor de O Soldado Antropofágico: Escravidão e Não-Pensamento no Brasil, fez uma profunda análise sobre o cenário político brasileiro dos últimos anos. Com uma visão crítica, Ab'Sáber expôs a construção histórica que permitiu a ascensão de figuras como Jair Bolsonaro e os desdobramentos que levaram ao atual estado de degradação política com Pablo Marçal e outros personagens.

Ab'Sáberafirma que "ainda não foi feita com cuidado uma historiografia consequente do que aconteceu no Brasil nos últimos dez anos". Para ele, o processo que permitiu que "um delinquente desqualificado" ocupasse o espaço da política no Brasil tem raízes profundas, e não é algo recente. Ele remonta a um "complexo processo que tem origem na quebra do circuito institucional" que ocorreu entre 2014 e 2016. Durante esse período, tanto o lavajatismo quanto o antipetismo ganharam força e se articularam em duas frentes: uma institucional e outra popular.

O professor descreve como a grande mídia e a indústria cultural de informação apoiaram e avalizaram ações institucionais como a Lava Jato, que ele classifica como "uma grande armação histórica", além de legitimar o discurso de uma direita radicalmente antidemocrática e autoritária, que emergiu das ruas junto com antigos defensores da ditadura militar. 

"Esse era o mal horroroso que valia a pena todo o movimento", diz Ab'Sáber, referindo-se às críticas aos governos petistas, que, segundo ele, promoveram uma gestão modernizante que inseriu as massas no trabalho e aumentou a renda popular.

Ab'Sáber sublinha que o bolsonarismo foi resultado desse processo de degradação, apoiado por setores liberais e econômicos do país, como a Faria Lima, agronegócio e milicianos. 

"O bolsonarismo reorganizou à direita setores sociais violentos, de muitos modos", afirma, destacando a unificação de grupos sociais violentos que, até então, estavam dispersos. Ele critica duramente o papel de setores do poder político e econômico que "fizeram ouvidos moucos" para a ascensão do neofascismo.

Na pandemia, Tales relembra que Bolsonaro expôs a natureza fascista de seu governo ao dizer que não compraria vacinas e ao incentivar que as pessoas, especialmente os mais pobres, trabalhassem sem proteção. "Esse é o neofascismo", declara, enfatizando a crueldade com que o governo lidou com a crise sanitária, colocando deliberadamente a população em risco. Ele vê essa atitude como parte de uma lógica fascista de violência social, legitimada por um pacto social degradante.

Ab'Sáber destaca o papel das redes sociais nesse contexto, afirmando que elas se tornaram uma indústria cultural de propaganda fascista. Para ele, as redes criam um espaço em que figuras como Bolsonaro e outros se posicionem como mercadoria para consumo e personagens de uma narrativa de choque.

Ao analisar Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, o professor afirma que "ele é o Hitler, o Goebbels, o Silvio Santos e a própria mercadoria que ele vende: vento para as pessoas". Segundo ele, além de deter o poder de mobilizar e radicalizar discursos autoritários, as redes sociais não apenas substituíram os partidos políticos, mas tornaram-se os novos centros de poder político, desequilibrando o sistema eleitoral e democrático. A força dessas plataformas permitiu que candidatos como Pablo Marçal, com milhões de seguidores, tivessem uma vantagem desproporcional nas disputas políticas, enquanto outros candidatos têm apenas poucos segundos na televisão para se comunicar. Segundo Ab'Sáber, essa nova dinâmica demonstra como a comunicação política se transformou em uma ferramenta controlada por interesses que disseminam o neofascismo.

Tales Ab'Sáber, em sua análise, nos convida a refletir sobre o papel das redes sociais e da mídia na construção de narrativas políticas que favorecem a ascensão de discursos autoritários, enquanto a sociedade enfrenta as consequências de um sistema degradado e fascista.


Fonte: Brasil 247

Moraes ordena que PF identifique pessoas que fazem "uso extremado" do X no Brasil após suspensão da plataforma

 

A decisão prevê a notificação desses usuários

Moraes ganha da Folha o carimbo de 'o grande censor' (Foto: Nelson Jr./SCO/STF )

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) monitore pessoas que fazem "uso extremado" da rede social X no Brasil, após o bloqueio da plataforma no país. Conforme relatou a Folha de S. Paulo, a decisão prevê a identificação e notificação desses usuários, informando que a utilização da rede foi proibida pela Corte.

Caso os notificados continuem a utilizar a plataforma, será aplicada uma multa no valor de R$ 50 mil. Anteriormente, o magistrado já havia estabelecido o pagamento da mesma quantia para quem utilizasse VPNs (redes privadas virtuais) para acessar o X.

Embora a decisão não defina claramente o que caracteriza "uso extremado" da rede, agentes da PF acreditam que o termo se refira ao uso constante do X ou a publicações frequentes na plataforma.

Políticos críticos ao magistrado têm ignorado a determinação de Moraes e continuado a usar o X. Um exemplo é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que fez uma postagem na rede social convocando os seguidores para os atos de 7 de Setembro. "Estou postando no X, escrevendo do Brasil", afirmou o parlamentar na publicação.

Fonte: Brasil 247 com ionformações da Folha de S. Paulo

Flávio Dino se reúne com governadores para tratar sobre queimadas: 'se não reverter, biomas e país estarão ameaçados'

 

O ministro do Supremo também afirmou que os incêndios causam prejuízos à "economia brasileira'

Flávio Dino (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, alertou os governadores nesta quinta-feira (19) que, "se não houver reversão dos fluxos" de incêndios, "o Pantanal, a Amazônia e nosso país estarão ameaçados". "Estamos cuidando da fauna, flora, da vida e da economia brasileira", disse. Os incêndios no Brasil já atingiram 11,39 milhões de hectares do território nacional de janeiro a agosto de 2024, apontou o Monitor do Fogo Mapbiomas. Do total, 5,65 milhões de hectares foram consumidos pelo fogo apenas no mês de agosto, o que equivale a 49% do total deste ano.

Na Amazônia Legal, mais de 330 mil pessoas enfrentam a pior seca da região em 45 anos. A região é composta por nove estados: Amazonas, Amapá, Acre, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Essa vegetação nas unidades federativas mencionadas representa mais de 5 milhões de quilômetros quadrados (km²), cerca de 60% do território brasileiro. O Pantanal possui 150.000 km², com cerca de 65% de seu território no Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso, dois estados da Região Centro-Oeste.

Na reunião com governadores, o ministro fez uma comparação entre a fumaça causada pelos incêndios e um cenário de guerra. "Fiquei espantado porque parece, nos últimos dias, que eu que inventei o crédito extraordinário. Quem inventou foi a Constituição. Há uma outra falácia sobre o alcance de metas fiscais em razão do crédito extraordinário. Convido a uma reflexão coletiva, porque quando nós analisamos a Constituição, estamos versando sobre crédito extraordinário visando atender guerras, comoção interna e calamidade pública", afirmou.

"Eu nunca vi na história dos povos alguém parar uma guerra por teto fiscal. Ninguém conhece. E quando se trata de evitar a invasão das nossas cidades por fumaça, que pessoas morram, que a fauna e flora pereçam, há essa ideia de que teto extraordinário são jungidos", acrescentou.

Fonte: Brasil 247

Em discurso na ONU, Janja denuncia participação de "terroristas climáticos" na crise ambiental

 

Lula chegará a Nova York no sábado e, a partir de domingo, participará de cúpulas do evento

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja (Foto: Graccho/SGPR)

A primeira-dama Janja Lula da Silva discursou nesta quinta-feira (19) sobre a crise climática, no primeiro dia da reunião do Pacto Global - Rede Brasil, realizada na sede da ONU em Nova York. O evento reúne representantes de empresas brasileiras e estrangeiras, ONGs e movimentos ambientalistas.

"As enchentes, as secas prolongadas e os incêndios estão cada vez mais frequentes e intensos em todas as regiões do mundo. E a resposta global às mudanças climáticas não tem sido rápida o suficiente para diminuir seu impacto sobre nossas vidas e futuros", disse. "Como se não bastasse o desafio premente de nos prepararmos e nos adaptarmos para esses eventos extremos enquanto eles se aceleram, ainda precisamos lidar com ações e interesses criminosos de terroristas climáticos, como bem disse a ministra Marina Silva".

No discurso, Janja também ressaltou a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de uma agenda internacional pautada na cooperação e solidariedade para enfrentar as desigualdades e a crise climática.

Ela destacou ainda a importância da COP 30 em Belém, no Pará. Para a primeira-dama, a conferência será uma "oportunidade para que os países e povos do mundo todo possam avançar nas negociações climáticas a partir de uma compreensão ainda mais concreta da realidade nos territórios impactados".

Lula chegará a Nova York no sábado (21) e, a partir de domingo, participará de cúpulas e encontros com líderes estrangeiros.

Fonte: Brasil 247

Eleitores de Bolsonaro se dividem: Marçal tem 41% e Nunes 40%, aponta Datafolha

 

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) segue como líder isolado entre os eleitores que declararam ter votado no presidente Lula (PT)

Ricardo Nunes e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (19) mostra que os eleitores de Jair Bolsonaro (PL) estão divididos entre o influenciador de extrema-direita Pablo Marçal (PRTB) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), apoiado oficialmente pelo ex-mandatário. Marçal lidera com 41% das intenções de voto entre esse grupo, enquanto Nunes aparece logo atrás com 40%. Na pesquisa anterior, Marçal tinha 42% e Nunes, 39%, dentro da margem de erro de cinco pontos percentuais para mais ou para menos. Entre os eleitores do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), Nunes manteve a liderança, subindo de 42% para 43%, enquanto Marçal variou de 36% para 37%.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) segue como líder isolado entre os eleitores que declararam ter votado no presidente Lula (PT) em 2022, com 48% das intenções de voto, mesmo percentual registrado na semana anterior. 

A pesquisa Datafolha entrevistou 1.204 moradores de São Paulo entre os dias 17 e 19 de setembro, e está registrada no TSE sob o número SP-03842/2024.

Fonte: Brasil 247

Datafolha: Boulos, Nunes e Marçal têm mais de 20% cada entre os homens. Ex-coach marca só 12% entre mulheres

 

No eleitorado feminino, o prefeito Ricardo Nunes e o deputado Guilherme Boulos ficaram praticamente empatados

Ricardo Nunes, Pablo Marçal, Tabata Amaral, Datena e Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) tem 28% das intenções de voto entre os homens. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) obteve 24%, e Guilherme Boulos (Psol), 23%.

Entre as mulheres, Nunes e Boulos ficaram praticamente empatados, com 30% e 29%, respectivamente. O candidato do PRTB atingiu 12% no eleitorado feminino em São Paulo.

Foram entrevistados 1.204 eleitores entre os dias 17 e 19 de setembro. A pesquisa Datafolha foi contratada pela Folha de S.Paulo e registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-03842/2024.

Fonte: Brasil 247

Ex-ministro de Bolsonaro lidera índice de rejeição em Recife, mostra Datafolha

 

O segundo maior percentual de desaprovação foi da candidata Ludmila (UP), seguida por Daniel Coelho (PSD)

Gilson Machado (Foto: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL)

Ministro do Turismo de dezembro de 2020 a 31 de março de 2022, no governo Jair Bolsonaro (PL), Gilson Machado (PL) lidera o índice de rejeição em Recife (PE). De acordo com a pesquisa Datafolha, 43% dos eleitores afirmaram que não votariam no político bolsonarista.

A candidata Ludmila (UP) teve o segundo maior percentual de rejeição na capital pernambucana, com 35%. Daniel Coelho (PSD) apresentou 34%, Tecio Teles (Novo), 30%, e Dani Portela (PSOL), 29%.

Segundo as estatísticas, Victor Assis (PCO) e Simone Fontana (PSTU) têm 27% de rejeição cada. O prefeito do Recife, João Campos (PSB), apareceu com 7%. Os eleitores que afirmaram votar em qualquer candidato ou que não rejeitam nenhum somaram 2%, mesmo percentual daqueles que rejeitam todos. Os entrevistados que não souberam responder representaram 4%.

Foram entrevistados 910 eleitores na capital pernambucana entre terça (17) e quarta (18). Encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo", a pesquisa tem um nível de confiança de 95% e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número PE-02953/2024.

Fonte: Brasil 247

Datafolha SP: Nunes cresce entre os mais pobres, enquanto Boulos lidera entre os mais ricos

 

Já entre os mais ricos, com renda acima de cinco salários mínimos, Boulos lidera com 34%, seguido por Marçal com 24% e Nunes com 22%

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes (Foto: Editora 247 I Agência Brasil)

A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (19), aponta que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ampliou sua vantagem entre os eleitores mais pobres de São Paulo, alcançando 31% das intenções de voto na faixa de renda familiar de até dois salários mínimos. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece em segundo lugar nesse segmento com 20%, seguido por Pablo Marçal (PRTB) com 13%, José Luiz Datena (PSDB) com 9% e Tabata Amaral (PSB) com 7%. 

A margem de erro para esse grupo é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos, e a pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 19 de setembro, com 1.204 pessoas, e está registrada no TSE sob o número SP-03842/2024.

Entre os eleitores com renda familiar de dois a cinco salários mínimos, Nunes e Boulos estão tecnicamente empatados com 28% cada, enquanto Marçal aparece com 21%. Nesse grupo, a margem de erro também é de cinco pontos. 

Já entre os mais ricos, com renda acima de cinco salários mínimos, Boulos lidera com 34%, seguido por Marçal com 24% e Nunes com 22%. A margem de erro nesse segmento é de seis pontos.

Fonte: Brasil 247

Athletico x Racing: onde assistir, escalações, retrospecto em Copas e duelo de artilheiros

O atacante Mastriani, do Athletico: 7 gols na Sul-Americana de 2024 (foto: José Tramontin / Athletico.com.br)

 O Athletico recebe o Racing (Argentina) nesta quinta-feira (19), às 21h30, na Ligga Arena. A partida é o primeiro duelo pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. O time paranaense tenta manter o bom retrospecto em mata-matas neste ano. Além disso, também é um duelo entre os dois principais artilheiros da competição.

A partida será transmitida pela ESPN e pelo streaming Disney Plus.

O jogo de volta está marcado para a próxima quinta-feira (26), às 21h30, no estádio Presidente Perón, em Avellañeda (Argentina). Quem passar desse confronto vai enfrentar Corinthians ou Fortaleza nas semifinais. No primeiro jogo, na capital cearense, o time paulista venceu por 2 a 0.

Mata-mata

Neste ano, o Athletico tem um retrospecto bastante positivo em confrontos de mata-mata. No Paranaense, venceu as três disputas (contra Londrina, Operário e Maringá e sagrou-se campeão. Na Copa do Brasil, passou por Ypiranga-RS e Bragantino, até cair diante do Vasco – mesmo assim, nos pênaltis. Na Sul-Americana, despachou Cerro Porteño (Paraguai) e Belgrano (Argentina).

Artilheiros

O duelo confronta os dois artilheiros da Sul-Americana de 2024. O argentino Adrian Martinez, do Racing, soma 8 gols em 8 jogos e é o principal goleador. Martinez teve uma passagem pelo Coritiba em 2022, com 4 gols em 24 jogos. No lado do Athletico, o uruguaio Gonzalo Mastriani é o vice-artilheiro da competição, com 7 gols – empatado com Lucero (Fortaleza) e Walter Bou (Lanús).

Mastriani também é o maior artilheiro da história da Copa Sul-Americana, com 19 gols em 31 jogos. Ele divide esse posto com o argentino Hernán Barcos (19 gols em 32 partidas), que está no Alianza Lima (Peru) e não disputa a competição em 2024. Com um gol, o uruguaio se isola nessa lista.

Campanhas

O Athletico soma 10 partidas na Sul-Americana. No grupo E, enfrentou Danubio (Uruguai), Sportivo Ameliano (Paraguai) e Rayo Zuliano (Venezuela). Terminou em segundo lugar ao perder na última rodada para o Ameliano (1 a 0), em casa. Com isso, teve que disputar uma fase eliminatória extra, diante do Cerro Porteño (Paraguai), e passou com um empate em 1 a 1 fora de casa e uma vitória de 2 a 1 em casa. Nas oitavas, eliminou o Belgrano (Argentina) com vitórias de 2 a 1 na Arena e 2 a 0 na cidade de Córdoba.

Assim como o Athletico, o Racing disputou a fase de grupos da Copa Sul-Americana. Estava numa chave com Red Bull Bragantino, Coquimbo Unido (Chile) e Deportivo Luqueño (Paraguai). Classificou-se em primeiro lugar, com cinco vitórias – três delas por 3 a 0, todas em casa – e uma derrota (2 a 1 para o Bragantino). Nas oitavas de final, o time argentino passou fácil pelo Huachipato (Chile), com vitórias de 2 a 0 fora de casa e de 6 a 1 em Avellañeda.

Histórico

O Racing foi campeão da Copa Libertadores de 1967 e também foi o primeiro time argentino a ganhar o título mundial – bateu o Celtic (Escócia) na decisão. Na época, tinha nomes como o goleiro Cejas (que depois atuou no Santos), o zagueiro Perfumo (que virou ídolo no Cruzeiro), o lateral Alfio Basile (que foi treinador da seleção argentina) e o atacante Maschio (que também jogou na seleção italiana). Apesar da tradição, o time não chega a uma semifinal continental desde 1997, quando disputou a semi da Copa Libertadores – perdeu para o Sporting Cristal (Peru), que depois foi derrotado pelo Cruziro na decisão.

Já o Athletico chegou quatro vezes a semifinais continentais desde então: nas Copas Libertadores de 2005 e de 2022 e nas Sul-Americanas de 2018 e de 2021. Nas quatro ocasiões, o time paranaense chegou à decisão.

Escalação do Athletico

O Athletico tem pelo menos três desfalques: o volante Fernandinho (machucado), o lateral-esquerdo Esquivel (suspenso pela expulsão na partida anterior) e o meia-atacante Nikão (afastado por decisão da comissão técnica). Fernandinho está fora de combate há algum tempo e Nikão não era titular, embora fosse opção para o decorrer dos jogos. Mas definir o substituto de Esquivel deu algum trabalho para o técnico Martin Varini. Fernando, que se recuperou de lesão, deve ser o substituto.

Em contrapartida, o zagueiro Thiago Heleno e o meia Christian devem retornar, após terem sido poupados na partida do último sábado, contra o Fortaleza, pelo Brasileirão. Varini deve manter a formação 4-2-3-1 (quando o time defende), que deriva para um 3-2-5 (quando o time ataca).

Escalação do Racing

O técnico do Racing é Gustavo Costas, 61 anos. Ele deve escalar o time com três zagueiros, dois alas, dois meio-campistas, dois pontas e um centroavante (um 3-4-3 quando o time ataca e que vira um 5-4-1 quando o time defende). Nesse caso, o volante Santiago Sosa atuaria como zagueiro central. Essa formação foi utilizada na última partida da equipe – vitória de 2 a 1 sobre o Boca Juniors, em Avellañeda, pelo Campeonato Argentino. Os desfalques são o lateral-esquerdo Rojas (fratura no pé) e o zagueiro Garcia Basso (lesão no braço). Quiros deve entrar na zaga e o lateral-direito Mura jogará pelo lado esquerdo. Há a possibilidade do colombiano Quintero tomar o lugar de Carbonero como atacante pela direita.

Athletico x Racing

Athletico: Mycael; Erick, Kaique Rocha, Thiago Heleno e Fernando; Gabriel e Christian; Cuello, Zapelli e Canobbio; Mastriani. Técnico: Martin Varini

Racing: Arias; Martirena, Di Cesare, Santiago Sosa, Quiros e Mura; Nardoni e Almendra; Carbonero (Quintero), Adriano Martinez e Maximiliano Salas (Roger Martínez). Técnico: Gustavo Costas

Árbitro: Cristian Garay (CHI)

Local: Ligga Arena, em Curitiba quinta-feira, às 21h30

Fonte: Bem Paraná

Moraes dá 24 horas para que X (antigo Twitter) comprove representante legal no Brasil

 Plataforma apresentou os nomes de dois advogados, mas STF diz que documentação necessária ainda não foi fornecida


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de 24 horas para que o X (antigo Twitter) comprove a nomeação de um representante legal no Brasil, incluindo a apresentação de documentos da Junta Comercial.


A decisão foi tomada nesta quinta-feira (19), após a empresa indicar os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal como seus representantes, sem fornecer a documentação necessária que comprove a regularidade da representação legal no país.


Segundo a determinação de Moraes, a petição apresentada pela X não contém provas de que a empresa esteja devidamente constituída no Brasil, nem confirma a designação de advogados com amplos poderes para representá-la. O ministro destacou, em sua decisão, que não foi comprovado o retorno das atividades da X Brasil Internet Ltda. e que houve múltiplas trocas de advogados ao longo do processo.


Diante da falta de comprovação, Moraes exigiu que os advogados indicados apresentem, no prazo de 24 horas, a documentação necessária que valide a representação legal da empresa no Brasil. O descumprimento dessa determinação poderá acarretar sanções adicionais à plataforma.


A ausência de um representante legal foi uma das razões que levaram Moraes a suspender o X no Brasil, além das multas milionárias aplicadas à empresa.


Fonte: Agenda do Poder com informações de Metrópoles

Datafolha: Paes tem 59% e se mantém isolado em primeiro; Ramagem cresce 6 pontos e está com 17%

 Candidato do PL cresce entre bolsonaristas, mas prefeito hoje venceria em primeiro turno


Faltando pouco mais de duas semanas para o primeiro turno das eleições municipais, o prefeito Eduardo Paes (PSD) se mantém isolado em primeiro lugar no Rio, com 59% das intenções de voto, o mesmo índice registrado no levantamento anterior, há duas semanas. Ele é seguido pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL) que passou de 11% para 17%, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (19),

Com esse resultado, Paes venceria hoje em primeiro turno. A margem de erro da sondagem é de três pontos para mais ou para menos.


Em terceiro lugar na corrida eleitoral, está o candidato do PSOL, o deputado federal Tarciso Motta, com 7% das intenções de voto (contra 6% registrados na pesquisa anterior).


Contratada pela Folha e pela TV Globo, a pesquisa do Datafolha, registrada no TSE  (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número RJ-01318/2024, ouviu 1.106 eleitores de terça-feira (17) até esta quarta-feira (18).


Demais candidatos somam 6%


Atrás de Paes, Ramagem e Motta, surge o deputado federal Marcelo Queiroz (PP), com 2%. Depois, aparecem o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil), Juliete Pantoja (UP), Carol Sponza (Novo) e Cyro Garcia (PSTU), com 1% cada. Henrique Simonard (PCO) foi citado, mas não alcançou 1%.


Segundo o Datafolha, 8% dos entrevistados declararam que pretendem anular o voto. Esse grupo apresenta uma tendência de queda na sequência dos levantamentos do instituto: era 11% há duas semanas e 14% no início de julho.


O levantamento mostra que Ramagem vem conseguindo ampliar cada vez mais sua taxa de conhecimento —subiu de 54% para 68%.


Os dados também mostram que ele finalmente conseguiu avançar de forma significativa entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022. O candidato subiu de 29% nesse grupo para 41%, enquanto Paes oscilou negativamente de 45% para 38% —a margem de erro neste recorte da pesquisa é de cinco pontos percentuais.


Ramagem aposta na associação de seu nome com o de Bolsonaro para crescer na reta final e levar a disputa para o segundo turno. O ex-presidente deve estar no Rio na última semana de campanha para tentar alavancar os índices de Ramagem.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo

X apresentará "muito em breve" ao STF representante legal no Brasil, dizem advogados

 

A empresa de Elon Musk, segundo a defesa, começou a cumprir as ordens de remoção de conteúdo e contas determinadas pelo Supremo

Elon Musk e Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adrees Latif | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

BRASÍLIA (Reuters) - O X vai apresentar "muito em breve" ao Supremo Tribunal Federal (STF) o nome do novo representante legal da plataforma no Brasil, disseram à Reuters nesta quinta-feira os advogados André Zonaro e Sérgio Rosenthal, que apresentaram pedido à corte para voltarem a atuar no caso envolvendo a rede social.

De acordo com os defensores, a empresa decidiu retomar as atividades no Brasil e, por essa razão, eles apresentaram ao STF uma petição informando que vão apresentar os dados do novo representante legal -- medida que falta para regularizar a situação da empresa no país.

A defesa, contudo, não foi taxativa sobre se o nome do novo representante legal será apresentado ao Supremo já nas próximas 24 horas, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes do início da tarde desta quinta-feira. Segundo eles, o nome está em processo de escolha.

A empresa, segundo a defesa, começou a cumprir as ordens de remoção de conteúdo e contas determinadas pelo Supremo.

Os advogados disseram ainda que houve uma falha técnica não intencional que possibilitou o retorno de usuários à plataforma no Brasil após uma atualização nesta semana.

A plataforma foi bloqueada no Brasil no fim do mês passado por ordem de Moraes, em decisão referendada posteriormente pela Primeira Turma do STF. Integrantes da extrema-direita e o próprio Musk consideraram a determinação um ataque à liberdade de expressão.

Fonte: Brasil 247

Datafolha em BH: Tramonte lidera disputa pela prefeitura com 28% das intenções de voto

 

Em segundo lugar, empatados com 18%, aparecem o deputado estadual Bruno Engler e Fuad Noman

Mauro Tramonte (Foto: Reprodução (YT))

A nova pesquisa Datafolha em Belo Horizonte (MG) revela que o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) mantém a liderança na corrida pela prefeitura da capital mineira, com 28% das intenções de voto. Em segundo lugar, empatados com 18%, aparecem o deputado estadual Bruno Engler (PL) e o atual prefeito Fuad Noman (PSD).

Duda Salabert (PDT) tem 9% das intenções de voto e, dentro da margem de erro de três pontos percentuais, está tecnicamente empatada com Rogério Correia (PT), que tem 6%. Carlos Viana (Podemos) registra 5%, e Gabriel (MDB) aparece com 3%, ambos também empatados tecnicamente com Correia.

Wanderson Rocha (PSTU) e Lourdes Francisco (PCO) não atingiram 1%, enquanto Indira Xavier (UP) não foi mencionada pelos entrevistados. Além disso, 7% dos eleitores declararam intenção de votar em branco ou nulo, e 5% estão indecisos.

Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados, Tramonte também lidera com 17%, seguido por Engler com 13% e Fuad com 12%. Nesse cenário, 38% dos eleitores ainda não decidiram em quem votar.

A pesquisa também perguntou aos eleitores se votam em determinado candidato por considerá-lo a melhor opção ou por falta de alternativa. Rogério Correia foi o mais apontado como o candidato ideal, com 76% de seu eleitorado citando-o dessa forma. Em seguida, aparecem Engler e Tramonte, ambos com 63%, Duda com 61% e Fuad também com 61%.

A pesquisa foi realizada nos dias 17 e 18 de setembro, com 910 eleitores da capital mineira. O nível de confiança é de 95% e o levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o número MG-07919/2024.

Fonte: Brasil 247

Datafolha em Recife: João Campos continua na liderança com 76%

 

Em segundo lugar, está Gilson Machado (PL), com 9%, seguido por Daniel Coelho (PSD), que tem 5%; e Dani Portela (Psol), que soma 3%

João Campos (Foto: Divulgação)

Brasil de Fato - Nova pesquisa do Instituto Datafolha de intenções de voto para a prefeitura do Recife, divulgada nesta quinta-feira (19), mantém o atual prefeito João Campos (PSB) na liderança, com 76%, com grande margem para ganhar a disputa ainda no primeiro turno. No levantamento anterior do instituto, publicado em 5 de setembro, o pessebista obteve 74% da preferência dos eleitores.

Em segundo lugar, está Gilson Machado (PL), com 9%, seguido por Daniel Coelho (PSD), que tem 5%; e Dani Portela (Psol), que soma 3%. No levantamento anterior, os candidatos somavam 9%, 5% e 4% respectivamente.

Tecio Teles (Novo) não pontuou em 5 de setembro e agora tem 1%. A candidata Ludmila (UP) tinha 1% no levantamento anterior, mas não pontuou. Os candidatos Simone Fontana (PSTU) e Victor Assis (PCO) não pontuaram nesta e na última sondagem.

Na pesquisa espontânea, que não apresenta a lista de candidatos ao eleitor, João Campos aparece com 63%. No levantamento anterior ele tinha 57%. Gilson Machado tem 6%, em 5 de setembro ele tinha 5%; Daniel Coelho e Dani Portela somam 2% cada, mesmo resultado do levantamento anterior.

Brancos e nulos somam 5% – contra 4% do levantamento anterior – e indecisos, 1%, sem mudanças.

Para o levantamento contratado pela Folha de S.Paulo e pela Rede Globo, o Instituto Datafolha ouviu 910 eleitores na capital pernambucana, entre os dias 17 e 18 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o nº PE-02953/2024.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Incêndio que destruiu áreas de proteção ambiental em Brasília foi provocado por bombeiro

 

O suspeito ainda teria ameaçado colegas de profissão com ‘facão’ e ‘bala’ quando chegaram para combater o incêndio

Incêndio em Brasília (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O incêndio que devastou duas reservas ambientais em Brasília no mês passado foi causado por um bombeiro brigadista, de acordo com a investigação da Polícia Civil do Distrito Federal. Conforme relatado pelo jornal O Globo, o homem, de 50 anos, teria iniciado o fogo e ameaçado colegas de profissão com ‘facão’ e ‘bala’ quando chegaram para combater o incêndio.

O fogo, registrado em 12 de agosto, destruiu 22 chácaras de vegetação nativa, três nascentes, áreas agrícolas, além de afetar as Áreas de Proteção Ambiental (APA) do Cafuringa e do Planalto Central.

A Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema) prendeu o suspeito na quarta-feira (18). Ele foi indiciado por incêndio e dano ambiental, crimes que podem render uma pena de até 13 anos de prisão. 

Em depoimento, o acusado afirmou que estava queimando galhos e lixo de maneira controlada em uma chácara que pertencia ao pai dele, apesar de estar ciente do risco de o fogo se espalhar. O brigadista nega que as chamas iniciadas na propriedade tenham sido responsáveis pela destruição nas áreas vizinhas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Nunes e Boulos estão em empate técnico na disputa pela prefeitura de SP, diz pesquisa Futura

 

A margem de erro do levantamento é de 3,1 pontos percentuais

Ricardo Nunes (à esq.) e Guilherme Boulos (Foto: Reprodução (TV Gazeta))

A nova pesquisa Futura, divulgada nesta quinta-feira (19), aponta para um empate técnico entre o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) na corrida pela prefeitura da capital paulista.

Segundo o levantamento, Nunes tem 28% das intenções de voto, enquanto Boulos aparece com 25,5%. Considerando a margem de erro de 3,1 pontos percentuais, os dois candidatos estão tecnicamente empatados. Pablo Marçal (PRTB) também figura na disputa com 19,7%, em situação de empate técnico com o psolista.

Os outros candidatos apresentam os seguintes percentuais: José Luiz Datena (PSDB) com 5,7%, Tabata Amaral (PSB) com 5,5% e Marina Helena (Novo) com 1,5%. Já Ricardo Senese (UP), Bebeto Haddad (DC) e João Pimenta (PCO) têm menos de 1% das intenções de voto. Além disso, 3,5% dos entrevistados declararam intenção de votar em branco ou nulo, enquanto 10,2% estão indecisos ou não responderam.

A pesquisa também simulou três cenários para o segundo turno. No primeiro, Ricardo Nunes venceria Boulos com 49% contra 30,9%. No segundo, Nunes derrotaria Pablo Marçal com 57,1% a 25,7%. No terceiro cenário, Boulos venceria Marçal com 40,8% contra 36,3%.

Fonte: Brasil 247