quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Lindbergh: 'se o Copom aumentar os juros, vai ser um duro golpe na economia brasileira'

 

De acordo com o parlamentar, uma possível alta da Selic pode comprometer o equilíbrio fiscal

Lindbergh Farias (Foto: Divulgação)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) sinalizou nesta quarta-feira (18) que representantes do mercado não deveriam apoiar um eventual aumento na taxa de juros, atualmente em 10,50%. De acordo com o parlamentar, uma possível alta da Selic pode comprometer o equilíbrio fiscal. O Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central, anuncia o percentual ainda nesta quarta.

"Não é aceitável que o BC aumente os juros no dia de hoje. É um duro golpe contra o Brasil e a nossa economia. Qualquer aumento terá impacto bilionário no fiscal, justo essa turma que vive pedindo arrocho? Pros banqueiros pode tudo?", questionou o deputado na rede social bluesky.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vem sendo alertado por aliados do governo Lula para baixar com mais velocidade a taxa de juros, para facilitar o crédito e o poder de compra da população.

Um dos argumentos de Campos Neto é que os juros não podem baixar por causa da inflação - quando a Selic aumenta, o crédito fica mais caro, e, por consequência, os preços diminuem ou ficam estagnados. No contexto atual, os números oficiais já apontam queda no custo dos produtos.

A inflação desacelerou para todas as classes de renda em agosto na comparação com julho deste ano. Para as famílias de renda muito baixa, ela recuou de 0,09% para -0,19% no mês passado. Para as famílias de renda alta, que registraram aumento de 0,80% em julho, o resultado de agosto ficou em 0,13%. Os dados são do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta quinta-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Todas as classes de renda apresentaram desaceleração da inflação acumulada em 12 meses. As famílias de renda muito baixa tiveram a menor inflação acumulada no período (3,72%), enquanto a faixa de renda alta anotou o percentual mais elevado (4,97%).

Os grupos alimentos e bebidas e habitação foram os principais pontos que influenciaram a queda inflacionária para praticamente todos os segmentos de renda. As deflações registradas em setores importantes - cereais (-1,3%), tubérculos (-16,3%), hortaliças (-4,5%), aves e ovos (-0,59%), leites e derivados (-0,05%) e panificados (-0,11%) - provocaram um forte alívio inflacionário, especialmente para as famílias de menor poder aquisitivo, visto que a parcela proporcionalmente maior do seu orçamento é gasta com a compra desses bens.

Energia elétrica

Em relação à habitação, a queda de 2,8% nos preços de energia elétrica – refletindo o retorno da bandeira tarifária verde e das reduções tarifárias em algumas capitais – contribuiu para diminuir a inflação em agosto.

No caso das famílias de renda alta, mesmo com a deflação dos alimentos, da energia e a queda de 4,9% nos preços de passagens aéreas, o reajuste de 0,76% das mensalidades escolares fez com que o grupo educação exercesse forte contribuição para a inflação dessa classe.

O aumento dos planos de saúde (0,61%), dos serviços médicos e dentários (0,72%) e das despesas pessoais (0,25%) também ajuda a explicar esse quadro de pressão inflacionária nos segmentos de renda mais elevada, em agosto.

“A desaceleração da inflação corrente em relação ao registrado em agosto do ano passado é explicada, em grande parte, pela melhora no desempenho dos grupos habitação e saúde e cuidados pessoais. No primeiro caso, a alta no preço da energia elétrica em 2023 (4,6%) ficou bem acima da queda apontada em 2024 (2,8%). Já para o grupo saúde e cuidados pessoais, o alívio inflacionário em agosto deste ano veio da deflação de 0,18% dos artigos de higiene, que contrasta com os reajustes de 0,81%, em agosto de 2023”, diz o Ipea 

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

Lula defende turismo acessível a todas as camadas sociais

 

Presidente prometeu melhores condições para o setor

18.09.2024 - Sanção do Projeto de Lei nº 1829/2019, que atualiza e moderniza a Lei Geral do Turismo (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Durante a cerimônia de sanção da lei que moderniza a Lei Geral do Turismo, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou, nesta quarta-feira (18), a importância de transformar o turismo em um motor de inclusão social e desenvolvimento econômico para o Brasil. “Criar um ministério não significa despesa. Dependendo do ministério que você cria, você cria oportunidades para o país”, afirmou o presidente, destacando que o turismo pode ser uma dessas oportunidades. Ele também frisou que, além de atrativos naturais, é essencial garantir condições adequadas para os brasileiros e estrangeiros viajarem, como infraestrutura e transporte.

Lula reforçou a necessidade de democratizar o acesso ao turismo, criando condições para que as camadas mais baixas da população possam viajar, tanto dentro quanto fora do país. “As pessoas precisam ter dinheiro para viajar. Cabe ao Estado garantir condições, de transporte, preços competitivos e oferecer o que tem de melhor das áreas que as pessoas precisam visitar”, disse ele. O presidente afirmou ainda que é fundamental oferecer estradas adequadas e tecnologias limpas, como carros elétricos e a etanol, para atrair mais turistas, inclusive os que têm interesse em visitar a Amazônia.

Por fim, Lula criticou a ideia de “passagem de pobre”, afirmando que é necessário dar dignidade ao turismo, sem expor as pessoas a situações constrangedoras. “Não adianta ficar criando ‘passagem de pobre’, as pessoas têm vergonha. É preciso dar condições para as pessoas viajarem, sem que as pessoas se exponham”, disse o presidente, concluindo que o Brasil deve deixar de ser apenas uma esperança e se tornar uma realidade concreta, com o turismo sendo um dos caminhos para esse futuro.

Fonte: Brasil 247

"Netanyahu volta a chocar o mundo com sua perversidade", diz Gleisi Hoffmann

 

Presidente do PT condenou os ataques israelenses no Líbano que causaram explosões em aparelhos de comunicação

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais nesta quarta-feira (18) para criticar duramente o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após uma nova série de explosões de aparelhos de comunicação no Líbano, que resultaram em inúmeras vítimas.

"Netanyahu volta a chocar o mundo com explosões de aparelhos de comunicação usados por civis no Líbano. É pura perversidade, na escalada de horrores que a extrema direita de Israel impõe ao povo palestino e seus vizinhos. Quanto sangue ainda querem derramar nessa guerra de ódio, vingança e barbárie?", postou a presidente do PT na rede social Bluesky. 

Pelo menos 12 pessoas morreram e até 2.800 ficaram feridas nesta terça-feira (17) como resultado da detonação em massa de pagers em diferentes partes do Líbano, de acordo com o Ministério da Saúde do país. O governo libanês e o movimento Hezbollah atribuíram as explosões a Israel. 

Nesta quarta-feira, o número de mortos em uma nova onda de detonações em massa de dispositivos de comunicação no Líbano subiu para nove, com mais de 300 pessoas feridas, informou o Ministério da Saúde do país. 

Fonte: Brasil 247

Lula projeta crescimento do PIB acima de 3% em 2024 e mira meta de 3,5%


Presidente também destacou o potencial do turismo para a economia brasileira

18.09.2024 - Presidente Lula na cerimônia de sanção do Projeto de Lei nº 1829/2019, que atualiza e moderniza a Lei Geral do Turismo (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estimou nesta quarta-feira (18) que o crescimento do PIB brasileiro em 2024 deverá superar os 3%, sugerindo uma meta para o governo de atingir um patamar acima de 3,5%. Lula também ressaltou os êxitos de sua administração na condução da política econômica, destacando avanços importantes para o país.

"A economia vai crescer acima de 3%, e vamos chegar acima de 3,5%. Estamos vivendo o menor desemprego nos últimos 15 anos. Todas as categorias profissionais que fizeram acordo estão recebendo aumento acima da inflação. Já há dois anos aumentamos o mínimo acima da inflação", disse Lula ao sancionar uma lei que atualiza e moderniza a Lei Geral do Turismo, em Brasília. 

As declarações foram feitas antes do anúncio do Banco Central sobre a nova decisão referente à taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 10,50%.

Fonte: Brasil 247

Efeito Milei: PIB da Argentina cai 3,4% nos primeiros seis meses do governo

 

Economia do país vizinho continua em território negativo após uma queda adicional de 1,7% entre abril e junho

Presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: REUTERS/Denis Balibouse/Pool)

C5N - O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina caiu 1,7% durante o segundo trimestre deste ano - em termos dessazonalizados - em relação aos primeiros três meses de 2024. Dessa forma, contraiu-se 3,4% em relação ao primeiro semestre de 2023. 

O INDEC (Instituto Nacional de Estadística y Censos de Argentina) apresentou o relatório sobre o avanço do nível de atividade e destacou que, entre abril, maio e junho, a demanda só teve aumento nas exportações, com 3,9%. Enquanto isso, a Formação bruta de capital fixo diminuiu 9,1%, o Consumo privado caiu 4,1% e o Consumo público, 1,1%.

Entre os componentes da demanda, a maior queda foi observada na Formação bruta de capital fixo, com -29,4% interanual. Entre os setores de atividade, destacam-se as quedas na Construção (-22,2%), Indústria de transformação (-17,4%) e Comércio atacadista, varejista e reparação (-15,7%). Por outro lado, houve crescimento no setor de Agricultura, pecuária, caça e silvicultura (81,2%).

O Orçamento de 2025 prevê uma inflação anual de 18,3%, um dólar oficial a $1.207 e um crescimento do PIB de 5 pontos. A atividade industrial continua em baixa e acumula uma queda de 12,8% em 2024.

Fonte: Brasil 247 com C5N

Pablo Marçal posta três direitos de respostas de Guilherme Boulos e Ricardo Nunes em apenas uma hora (vídeos)

 

O candidato do PRTB acusou o candidato do Psol de usar substâncias ilícitas. Também afirmou que o atual prefeito usou o cargo de forma irregular

Ricardo Nunes, Tabata Amaral, José Luiz Datena, Guilherme Boulos e Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/MyNews)

O candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, publicou, em menos de uma hora, três vídeos com direitos de resposta de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) em suas redes sociais na madrugada desta quarta-feira (18), após determinação judicial.

Os direitos de resposta de Boulos foram concedidos porque o deputado federal foi acusado, sem provas, de usar substâncias ilícitas. Em decisões publicadas nesta semana, o candidato do PSOL afirmou que o oponente do PRTB usa a candidatura com o objetivo de "proferir ofensas à honra e imagem" do adversário, baseadas em "acusações infundadas que vinculam sua imagem ao consumo de substâncias entorpecentes".

O direito de resposta concedido a Nunes foi gravado por seu candidato a vice, Ricardo de Mello Araújo (PL), após Marçal acusar o candidato do MDB de usar funcionários da prefeitura para colocar uma bandeira durante o ato de 7 de Setembro na Avenida Paulista.
Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal. Foto: Reprodução



 

Fonte: Brasil 247

Gleisi repudia o uso 'clandestino' da rede social X: 'Musk e Bolsonaro reincidem no crime'

 

'Transgridem a lei', afirmou a presidente do PT

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), alertou nesta quarta-feira (18) sobre a necessidade de que investigadores punam Jair Bolsonaro (PL) e o dono da rede social X, Elon Musk, bilionário da extrema-direita. "Musk e Bolsonaro reincidem no crime, desobedecem à Justiça e seguem mentindo no X clandestino. Quanto mais transgridem a lei, mais claro fica que precisam ser punidos com rigor", escreveu a parlamentar na rede social X.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou que a plataforma continuou sendo utilizada por internautas como Bolsonaro, mesmo após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinar a suspensão do funcionamento da rede social. A decisão foi motivada pela ausência de um representante legal da empresa de Elon Musk no Brasil.

Nos últimos meses, o empresário atacou verbalmente o ministro do STF, acusando Moraes de ser contra a liberdade de expressão devido a inquéritos que visam evitar discursos de ódio e fake news.
Jair Bolsonaro (à esq.) e Elon Musk. Foto: Alan Santos/PR | Reuters

As críticas ao Judiciário são uma estratégia usada pela extrema-direita em países como o Brasil, com bolsonaristas, e nos Estados Unidos, onde apoiadores de Donald Trump (Partido Republicano) seguiram, nos últimos anos, as táticas do estrategista norte-americano Steve Bannon. Nesses dois países, Jair Bolsonaro e o ex-presidente dos EUA tentaram, durante seus mandatos, passar à população a ideia de que o Judiciário atrapalhava a governabilidade.

Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento. Partidos e eleitores da oposição denunciaram tentativas de golpe.

No Brasil, a Polícia Federal investiga uma trama golpista feita por bolsonaristas. Um dos objetivos do plano era prender o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Atualmente, Bolsonaro está inelegível por disseminar fake news em 2022, quando acusou sem provas, em encontro com embaixadores em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tinha segurança contra fraudes.

Musk e Bolsonaro reincidem no crime, desobedecem a Justiça e seguem mentindo no X clandestino. Quanto mais transgridem a lei, mais claro fica que precisam ser punidos com rigor


Fonte: Brasil 247

Bolsonaro descumpre decisão judicial e posta no X durante falha em bloqueio

 

O X, antigo Twitter, voltou a funcionar para alguns usuários nesta quarta-feira. Segundo o STF, uma "instabilidade" permitiu o acesso à plataforma

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Nesta quarta-feira (18), Jair Bolsonaro (PL) utilizou sua conta na rede social X, durante um breve período de instabilidade no bloqueio determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para criticar decisões judiciais e celebrar o retorno temporário da plataforma, informa o jornal O Globo. O X, suspenso no Brasil desde 30 de agosto por ordem do STF, foi acessado por alguns usuários após uma falha técnica, permitindo que Bolsonaro fizesse uma publicação desafiando a decisão judicial que impedia o uso da plataforma.

"Parabenizo a todos pela pressão que fazem as engrenagens circular na defesa da democracia no Brasil. Desistir não é uma opção e os senhores é que alimentam um futuro próspero a nosso país. Nos últimos dias, os brasileiros testemunharam acontecimentos que lançaram ainda mais luz sobre os graves retrocessos à liberdade no Brasil", escreveu Bolsonaro em sua publicação.

No post, Bolsonaro acusou o ministro Alexandre de Moraes, sem citá-lo diretamente, de impor "censura prévia" a usuários do X. Segundo ele, a suspensão da plataforma representou uma "grave violação de direitos fundamentais", e a decisão teria prejudicado milhões de brasileiros.

"O X foi banido por questionar decisões judiciais que exigiam não só a remoção pontual de postagens, mas a exclusão permanente de perfis. Isso é censura prévia, prática vedada pela Constituição e uma grave violação de direitos fundamentais. Pior: ao banir a maior rede social do país, não foi uma empresa que foi punida, mas milhões de brasileiros, privados do acesso livre à informação e do direito de se expressar", escreveu Bolsonaro.

O bloqueio da rede social X foi imposto em agosto, como resposta ao descumprimento de ordens judiciais que exigiam a remoção de contas disseminando desinformação e discursos antidemocráticos. Além da suspensão, ainda existe uma multa de R$ 50 mil para quem tentar burlar o bloqueio utilizando VPN e outros meios. No entanto, na manhã desta quarta-feira, alguns usuários relataram que conseguiram acessar o X por meio de redes Wi-Fi e aplicativos móveis, embora o acesso via dados móveis e plataformas de desktop permanecesse restrito.

De acordo com o Supremo, essa liberação se deu por uma "instabilidade no bloqueio da plataforma", e não por uma decisão oficial de desbloqueio. Pouco tempo depois, o acesso foi novamente restringido. O STF não informou se aplicará sanções aos perfis que acessaram a rede social durante o período de instabilidade.

Na semana passada, foi confirmado que as multas aplicadas às empresas de Elon Musk, incluindo o X, no valor de R$ 18,5 milhões, foram pagas. As penalidades foram impostas devido ao descumprimento de decisões judiciais anteriores e à falta de uma representação legal da plataforma no Brasil, o que também motivou a suspensão de seu funcionamento no país.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

X driblou bloqueio do STF após mudar registro de servidores

 

A suspensão da plataforma segue em vigor, e a Anatel reforça que não houve qualquer alteração na decisão original

Elon Musk e Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adrees Latif | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) detectou uma brecha que permitiu o acesso de usuários no Brasil à rede social X, mesmo após a suspensão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme relatado por O Globo.

De acordo com a Anatel, o acesso indevido ocorreu após uma atualização da plataforma. A equipe técnica da agência identificou nesta quarta-feira (18) que o conteúdo do X foi movido para redes de servidores chamadas CDNs (Redes de Distribuição de Conteúdo). Com essa mudança, não estavam bloqueados os endereços IP a partir dessas novas redes, permitindo que os usuários fossem redirecionados para servidores ainda não abrangidos pela restrição judicial.

A suspensão da plataforma foi determinada pelo STF após a empresa não nomear um representante legal no Brasil, como ordenou Moraes. O bloqueio segue em vigor, e a Anatel reforça que não houve qualquer alteração na decisão original, mantendo a rede social fora de operação até o cumprimento integral das exigências judiciais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Indígena é morto com tiro na cabeça em novo ataque à área retomada no MS

 

A morte de Neri Guarani Kaiowá, 18 anos, aconteceu na Terra Indígena Nhanderu Marangatu

Índio morto no Mato Grosso do Sul (Foto: Cimi)

Um indígena Guarani-Kaiowá foi morto com um tiro na cabeça nesta quarta-feira (18) durante confronto na Fazenda Barra, cidade de Antônio João (MS), informou o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que cita ainda que uma mulher também teria sido atingida na perna. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) confirmou a morte.

De acordo com nota da entidade, a morte de Neri Guarani Kaiowá, 18 anos, aconteceu na Terra Indígena Nhanderu Marangatu durante um ataque realizado dentro da área de retomada dos indígenas. De acordo com o Cimi, os barracos montados no local também foram destruídos.

Ao menos 208 indígenas foram assassinados no Brasil ao longo do ano de 2023. O dado consta do relatório Violência Contra os Povos Indígenas, que o Cimi divulgou na tarde desta segunda-feira (22). Este é o segundo pior resultado registrado desde 2014, quando o conselho, vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), passou a recorrer a dados oficiais para contabilizar homicídios de indígenas. A metodologia não leva em conta os 17 homicídios que os autores do documento classificaram como culposos, ou seja, não intencionais.

O número de assassinatos no ano passado é inferior apenas ao registrado em 2020, quando 216 indígenas morreram de forma violenta – em um primeiro momento, o conselho chegou a divulgar que 182 indígenas tinham sido mortos naquele ano, mas a informação foi posteriormente corrigida.

Fonte: Brasil 247

Oito em cada dez municípios têm risco alto ou muito alto para sarampo

 

Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016

Ao menos 4.587 municípios foram classificados como em alto risco para sarampo, enquanto 225 foram categorizados como em risco muito alto, totalizando 86% das cidades em todo o país com risco elevado para a doença. Há ainda 751 municípios listados com risco médio e apenas quatro com baixo risco. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife.

Ao comentar o cenário, a coordenadora de Imunização da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Flávia Cardoso, lembrou que o Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016, mas perdeu o status em 2019 após voltar a registrar a circulação do vírus por um período superior a 12 meses. “Em 2022, o Brasil estava endêmico para sarampo e, em 2023, passou para o status de país pendente de reverificação”, explicou. 

Segundo Flávia, em maio deste ano, a Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação do Sarampo, da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita nas Américas esteve no país e fez uma série de recomendações, incluindo ampliar a sensibilidade na definição de casos suspeitos de sarampo. A entidade pede que o país apresente o número de amostras recebidas de pacientes com febre e exantema e quais foram os diagnósticos de descarte.

De acordo com a coordenadora, a comissão destacou que, embora a cobertura vacinal tenha melhorado tanto para o sarampo quanto para a rubéola, por meio da tríplice viral, em alguns estados o progresso foi mínimo ou mesmo negativo. A situação no Rio de Janeiro, no Amapá, no Pará e em Roraima foi classificada pela entidade como muito preocupante para a manutenção da eliminação do sarampo e da rubéola no país. 

Também foi recomendado que o Brasil padronize um fluxograma de resposta rápida a casos suspeitos, tomando como base o caso recente de sarampo detectado no Rio Grande do Sul, importado do Paquistão. Por fim, a comissão sugere articular junto ao Ministério do Esporte e ligas esportivas a vacinação de atletas brasileiros, a exemplo do que foi feito previamente aos Jogos Olímpicos de Paris este ano. 

“Foi feita ainda a recomendação de buscas ativas integradas de casos de sarampo e rubéola com poliomielite e paralisia flácida em menores de 15 anos”, disse Flávia, ao citar que as ações servem para fortalecer a vigilância a nível municipal. 

* A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Edição: Fernando Fraga

Fonte: Agência Brasil

Sete em cada 10 municípios têm risco alto ou muito alto para pólio

 

Apesar de a doença estar erradicada, houve queda na cobertura vacinal

Dos 5.570 municípios brasileiros, pelo menos 68% estão classificados atualmente como em risco alto ou muito alto para poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil. O índice representa um total de 3.781 cidades, sendo a maioria (2.104) categorizada com alto risco para a doença. Há ainda 1.342 municípios brasileiros classificados como em médio risco e apenas 447 catalogados como em baixo risco para a pólio. 

Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife, e constam no Plano de Mitigação de Risco de Reintrodução do Poliovírus Selvagem e Surgimento do Poliovírus Derivado da Vacina. Ao comentar os números, a consultora em imunizações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) Franciele Fontana avaliou o cenário como preocupante. 

“Vemos grande parte do país em vermelho e em vermelho forte”, disse, ao se referir às cores que sinalizam riscos elevados para a doença, erradicada do território brasileiro em 1994, após uma série de campanhas de vacinação em massa. O último caso de pólio no país foi confirmado em março de 1989. “A gente vem de uma série histórica de alto e muito alto risco de introdução no país e isso nos preocupa”, completou. 

A série histórica a que Franciele se refere são os resultados de uma avaliação de risco feita pela Comissão Regional de Certificação para a Erradicação da Pólio na Região das Américas. Em 2020 e em 2021, por exemplo, o Brasil havia sido classificado como em risco alto para a doença. Já em 2022, a categorização subiu para risco muito alto, ao lado do Haiti e da República Dominicana. No ano passado, o país voltou a registrar risco alto para pólio. 

As coberturas vacinais contra a doença no Brasil sofreram quedas ao longo dos últimos anos. Em 2022, a cobertura ficou em 77,19%, longe da meta de 95%. Em 2023, o índice subiu para 84,63%. 

Recomendações

Franciele lembrou que, em junho deste ano, a comissão emitiu uma série de recomendações ao Brasil, incluindo investigar as causas das baixas coberturas vacinais contra a pólio. Dentre as hipóteses elencadas pela entidade estão o acesso limitado a doses em áreas mais remotas, a quantidade insuficiente de doses em determinadas localidades e a hesitação ou desconfiança da população acerca do imunizante. 

A comissão também pediu ao Brasil que priorize a vacinação em municípios classificados como em alto risco para pólio, iniciando as ações onde a taxa de imunização é inferior a 50%. Outra estratégia sugerida consiste num sistema de recompensa destinado a estados e municípios que cumpram metas definidas. A entidade solicitou ainda que uma comissão nacional se reúna uma vez ao ano para tratar do tema. 

Por fim, a comissão sugeriu ao Brasil realizar um exercício de simulação para pólio que envolva todos os setores relevantes, encenando uma resposta a um surto da doença no país. “Precisamos que todas as nossas salas de vacina estejam abastecidas com insumos pra que a gente não perca oportunidades”, avaliou Franciele, ao citar ainda que serviços de rotina em saúde precisam estar prontos para captar eventuais casos da doença.

*A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Edição: Sabrina Craide

Fonte: Agência Brasil

Barroso diz que alegação de inocência de réus do 8 de janeiro é "mito"

 

Ministro do STF propõe renovação de proposta de não persecução penal

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, classificou como "mito" as alegações de que os réus que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 são inocentes.

A declaração de Barroso foi feita durante o julgamento no qual a Corte validou a aplicação do acordo de não persecução penal (ANPP) aos processos criminais que começaram a tramitar antes do Pacote Anticrime, aprovado pela Lei 13.964/19.

Pelo acordo, acusados de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça e com pena mínima de quatro anos podem confessar os delitos em troca de medidas diversas da prisão. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu o acordo para 1,2 mil acusados que estavam acampados em frente ao quartel do Exército, em Brasília, durante os atos. No entanto, cerca de 600 recusaram o benefício.

Os investigados que participaram dos atos de depredação do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo não tiveram direito ao benefício e irão a julgamento na Corte.  

Barroso disse que é um "mito" pensar que os acusados são um "conjunto de pessoas inocentes, que não sabiam o que estava acontecendo".

"Parece claramente uma manifestação ideológica de permanecer preso, ser condenado, no lugar de aceitar uma proposta de acordo que me parece bastante moderada", afirmou. 

O presidente do Supremo também sugeriu durante a sessão que a Procuradoria-Geral da República renove a proposta para assinatura do acordo de não persecução penal aos acusados após a decisão da Corte que validou o acordo.

"Fica renovada a oferta. Mais de 600 pessoas preferem responder à ação penal em lugar de aceitar um acordo de bases moderadas, oferecidas pela Procuradoria-Geral da República" completou Barroso.

As cláusulas do acordo proposto pela PGR preveem que os acusados reconheçam participação nos atos no Quartel-General do Exército, paguem multa de R$ 5 mil e sejam suspensos de suas redes sociais por dois anos, além de participar de curso sobre democracia.

Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil

FUTSAL SÉRIE PRATA: Rodada desta noite define classificados e confrontos dos play offs das quartas de final



A segunda fase da Série Prata do Campeonato Paranaense de Futsal termina hoje à noite, com a realização dos seis jogos da 10ª rodada, a última da segunda fase. 

A equipe do Apucarana Futsal encerra sua participação contra o Fazenda Futsal. O jogo acontece no Ginásio Gurizão na cidade de Fazenda Rio Grande na região metropolitna de Curitiba. Marcado para começar às 20 horas, o confronto deve receber grande público já que à equipe da casa só a vitória interessa.

A etapa está sendo disputada em dois grupos com seis equipes cada. 

O grupo "A" é formado pelas equipes de Manoel Ribas, Medianeira, Santa Helena, Loss ABF Beltrão, Paraná Clube e Palmas. Manoel Ribas e Medianeira já estão classificadas para o mata-mata das quartas de final enquanto Santa Helena, Loss ABF e Paraná Clube brigam pelas duas vagas restantes. Palmas já está eliminada.

O grupo "B" é composto pelas equipes do Missal, Apucarana, Terra Boa, Itaipulândia, Fazenda e Guaíra. Missal e Apucarana já garantiram vagas na próxima fase ao passo que Terra Boa, Itaipulândia e Fazenda disputam as duas últimas vagas. Guaíra já está eliminada.

As quatro melhores de cada grupo se classificam para as quartas de final, cuja disputa será pelo sistema de play offs. 

Classificação:

Grupo "A"

Manoel Ribas            19

Medianeira                16

Santa Helena            13

Loss ABF                   12

Paraná Clube            10

Palmas                         8


Grupo "B"

Missal                        20

Apucarana                13

Terra Boa                  12

Itaipulândia              12

Fazenda                      9

Guaíra                         4

Confira a rodada

Grupo "A"

Medianeira x Santa Helena (20h00)

Paraná Clube x Manoel Ribas ( 20h00)

Loss ABF Beltrão x Palmas (20h00)

Grupo "B"

Fazenda x Apucarana (20h00)

Terra Boa x Missal (20h00)

Itaipulândia x Guaíra (19h30)