quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Eleições: moradia também é competência constitucional dos municípios

 

Política de habitação deve ser traçada pelo poder municipal

Enquanto cuida da pequena horta de onde tira alimentos para consumo próprio, Elisangela Jesus da Silva, de 45 anos, mantém uma preocupação na cabeça: o medo de ser despejada. Janja, como é conhecida a agricultora urbana, vive há oito anos na Ocupação Aliança em Cristo, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), no bairro Jiquiá, zona oeste do Recife. Ela mora com o companheiro – eletricista de automóveis – e dois filhos, de 4 e 5 anos.

A dificuldade financeira é o motivo que fez com que Janja encontrasse na ocupação a resposta para uma necessidade fundamental de qualquer pessoa, a moradia.

"Antigamente eu pagava aluguel, mas ficava muito pesado, porque tinha que pagar aluguel, energia, água, vinha remédio, alimentação... A gente passava por muito aperto, muita dificuldade", relembra em conversa com a Agência Brasil.

Apesar de as contas da família ficarem menos pressionadas ao viver na ocupação, Janja elege a falta de regularização fundiária como o grande problema atual. "A gente mora aqui, mas não tem legalidade de nada", diz ela, citando que foram os próprios ocupantes que construíram um sistema de encanamento de água.

"A maior dificuldade é a regularização, a gente quer ser regularizado e ficar tranquilo para, futuramente, não sofrer nenhuma ameaça de despejo", afirma a agricultora.

Ela relata já ter sofrido episódio de expulsão. "Apareceu um dito-cujo proprietário se dizendo dono da área e nos expulsou."

A prefeitura do Recife informou à Agência Brasil que a regularização fundiária é realizada em áreas classificadas como zonas especiais de Interesse Social (Zeis), e que a ocupação Aliança em Cristo encontra-se fora dessas áreas.

"Além disso, está situada em uma Área de Preservação Ambiental (APA), entre os rios Jiquiá e Tejipió, o que impossibilita a regularização urbana no local", afirmou.

Questionada se há algum plano de ação direcionado à situação dos moradores do local, a prefeitura não respondeu até a conclusão da reportagem. 

Eleições e direito à habitação

O direito à habitação é uma das questões em jogo no próximo dia 6 de outubro, data do primeiro turno das eleições municipais. Mais de 155,9 milhões de eleitores vão às urnas em 5.569 cidades para escolher prefeitos e vereadores.

Rio de Janeiro - Comunidade da Rocinha, após confrontos entre grupos de traficantes rivais pelo controle de pontos de venda de drogas (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio, uma das maiores favelas da capital fluminense - Fernando Frazão/Agência Brasil

O direito à moradia reivindicado por Janja é uma garantia de todos os brasileiros, como preza o Artigo 6º da Constituição Federal. O Artigo 23, por sua vez, determina que é competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios "promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico".

Déficit habitacional

Janja faz parte do conjunto de brasileiros que vivencia o déficit habitacional, estimado em 6,2 milhões de domicílios, segundo um levantamento feito em 2022 pela Fundação João Pinheiro (FPJ), instituição de pesquisa e ensino vinculada à Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão de Minas Gerais.

O levantamento, feito em parceria com a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, considera déficit habitacional situações como necessidade de substituição ou mesmo construção de habitações devido a precariedades de estrutura, gasto excessivo com aluguel e famílias que precisam coabitar imóveis.

O estudo foi feito com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal.

Rio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - Rio Faria-Timbó, na comunidade de Manguinhos, zona norte da cidade. Um esgoto a céu aberto. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Comunidade de Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro - Tânia Rêgo/Agência Brasil

A FPJ também estimou que 26,5 milhões de domicílios, cerca de 42% do total existente à época do levantamento, apresentavam ao menos algum tipo de inadequação, seja carência de infraestrutura urbana (energia elétrica, abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo); pertinente à edificação (ausência de banheiro exclusivo, número de cômodos servindo de dormitório e armazenamento de água, piso e cobertura inadequados) e inadequação fundiária urbana.

Despejos

Além disso, a Campanha Despejo Zero, articulação nacional formada por mais de 175 organizações, entidades, movimentos sociais e coletivos, calcula que haja no país 1,5 milhão de pessoas afetadas por despejo ou remoção forçada.

A organização social Habitat Brasil é uma das instituições que ajudaram no mapeamento de famílias ameaças de despejo, como a da Janja, ou já despejadas. A organização atua no Brasil há 30 anos.

Um dos eixos prioritários de ação é o acesso à moradia digna. Um programa de melhorias beneficiou mais de 2,6 mil casas, e, por meio do programa governamental Minha Casa, Minha Vida Entidades (concessão de financiamento subsidiado a famílias organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos), quase 7,6 mil lares foram construídos. As duas frentes de atuação beneficiaram 51 mil pessoas.

Entes municipais

Neste cenário de poucos dias para as eleições municipais, a diretora executiva da Habitat Brasil, Socorro Leite, reforça que o poder municipal tem papel essencial na garantia do direito à habitação.

“É responsável por criar leis que regulamentem o uso e a ocupação do solo na cidade. Além disso, é na instância municipal que se definem áreas de interesse que podem ser predominantemente utilizadas para habitação de interesse social”, lista a diretora executiva.

Segundo a ativista, cabe ao poder municipal priorizar áreas de interesse social para produzir novas moradias e garantir o cumprimento da função social da propriedade.

Ela enfatiza ainda o papel de articulador para obtenção de recursos. “É fundamental buscar novas fontes de recursos, não contando apenas com os recursos próprios, que muitas vezes são limitados e disputados com outras áreas igualmente importantes. Buscar financiamento e contrapartidas dos governos estadual e federal é essencial”, diz.

No entanto, Socorro Leite adverte que municípios não podem se submeter a ficar “reféns” apenas dos programas federais de habitação. “Vimos isso na gestão federal anterior, que não destinou recursos para habitação de interesse social, paralisando essa política em muitos municípios”, lembra.

A ativista aponta que a regularização fundiária é uma política que deve ser priorizada. “Não ter a posse da terra regularizada significa estar, de certa forma, sob o risco de despejo”, pontua.

Rio de Janeiro (RJ) 17/09/2024 – A pesquisadora de urbanismo Paula Menezes Salles de Miranda fala sobre direito à habitação no contexto das Eleições Municipais de 2024. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Pesquisadora Paula Menezes Salles de Miranda diz que regularização fundiária deve ser prioridade - Fernando Frazão/Agência Brasil

A especialista em urbanismo Paula Menezes Salles de Miranda, professora no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ressalta o papel dos vereadores na questão habitacional.

“Os vereadores podem criar leis relacionadas à provisão habitacional, saneamento, transporte. Eles também podem destinar recursos, a partir de emendas parlamentares municipais, para projetos específicos, como projetos habitacionais, assessorias técnicas que desenvolvem projetos para população vulnerável, movimentos sociais em luta por moradia”, disse à Agência Brasil.

Plano diretor

Um elemento central para a habitação nas cidades é o plano diretor, lei com diretrizes de como a cidade deve ser ocupada e se expandir. Por ser uma lei, reflete a importância das câmaras de vereadores, que aprovam o texto.

Paula Miranda, da Uerj, contextualiza que o plano diretor está previsto no Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001), lei que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo diretrizes gerais da política urbana. “O Estatuto da Cidade obriga todos os municípios com mais de 20 mil habitantes a criar o plano diretor, que deve ser renovado a cada dez anos”, esclarece.

A diretora da Habitat Brasil, Socorro Leite, defende que o documento tenha regras específicas “para regularizar a situação dessas regiões e garantir espaços para a construção de moradias, localizadas em áreas bem estruturadas e com infraestrutura adequada”.

Socorro Leite ressalta que centros urbanos precisam receber atenção especial do plano diretor, “aplicando instrumentos que assegurem a função social da propriedade, como a destinação de imóveis abandonados para a produção de novas moradias”.

Vista da comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, onde dois prédios desabaram.
Vista da comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade do Rio - Fernando Frazão/Agência Brasil

Especulação imobiliária

Mais uma função dos planos diretores, acrescenta a ativista, é o combate à especulação imobiliária, ou seja, a prática de comprar imóveis e terrenos com a expectativa principal de revendê-los com lucro, sem uso social. “O município não pode ficar à mercê dos interesses privados”, enfatiza.

Na visão dela, planos diretores não podem apenas favorecer o mercado imobiliário. “O plano tem o poder de estabelecer regras que podem tornar uma área mais ou menos atraente para o mercado imobiliário, interferindo nessa dinâmica e reservando espaços para habitação de interesse social.”

A urbanista Paula Miranda cita como uma dessas regras a possibilidade de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) progressivo (com aumento gradativo).

“O terreno precisa cumprir uma função social, então, caso o município tenha previsto este instrumento, o poder público pode notificar o proprietário para apresentar projeto de edificação no terreno ou de ocupação de construção ociosa. Não cumprida a obrigação, pode ser cobrado o IPTU progressivo até o cumprimento”, detalha Paula Miranda.

A professora de arquitetura e urbanismo, no entanto, lamenta que, por vezes, sequer são criadas leis específicas para regulamentação e combate à especulação imobiliária.

“Apesar da possibilidade de prever, nos planos diretores, uma série de instrumentos que podem exercer controle, de certa forma, sobre a especulação imobiliária, muitas vezes estes não são aplicados. Por vezes, nem são criadas leis específicas para regulamentação. Em alguns casos, o poder público se omite por falta de interesse em relação ao tema, ou por articulação com setores privados”, avalia Paula.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil

Flu sai na frente do Atlético na luta por vaga na semi da Libertadores

 

Botafogo e São Paulo não passam do 0 a 0 em jogo da Rádio Nacional

O Fluminense partiu na frente do Atlético-MG na disputa por uma vaga na semifinal da Copa Libertadores. Isto porque a equipe das Laranjeiras derrotou o Galo por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (18) no estádio do Maracanã, na partida de ida das quartas de final da competição continental.

Com este resultado, o Tricolor joga a partida de volta das quartas, na próxima quarta-feira (25) em Belo Horizonte, com a possibilidade de avançar na competição mesmo em caso de empate. Já o Atlético tem a obrigação da vitória para conseguir se classificar.

Diante de mais de 54 mil torcedores, o Fluminense garantiu a vitória com um gol de Lima. O meio-campista marcou de cabeça, aos 42 minutos do segundo tempo, após bela jogada de Keno pela ponta esquerda.

Empate no Nilton Santos

Também no Rio de Janeiro, mas no estádio Nilton Santos, Botafogo e São Paulo ficaram no 0 a 0 em partida transmitida pela Rádio Nacional. Agora o Alvinegro e o Tricolor voltam a medir forças em busca da classificação para a semifinal da Libertadores na próxima quarta no estádio do Morumbis.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Série B: Coritiba derrota Ceará por 3 a 1 no Couto Pereira

 

Resultado deixa o Coxa na 11ª posição da classificação

Em partida transmitida pela TV Brasil, o Coritiba superou o Ceará por 3 a 1, na noite desta quarta-feira (18) no estádio Couto Pereira, pela 27ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Com o triunfo em casa o Coxa assumiu a 11ª posição da classificação com 37 pontos. Já o Vozão permaneceu com 39 pontos, mas caiu para a 8ª colocação.

O Coritiba construiu sua vitória com gols de Matheus Frizzo, Júnior Brumado e Robson, enquanto Barceló descontou para o Ceará.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Tentando se aproximar da liderança, Santos visita o Botafogo-SP

 

TV Brasil transmite partida ao vivo a partir das 21h30 desta quinta

Tentando se aproximar da liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, o Santos visita o Botafogo-SP, nesta quinta-feira (19) a partir das 21h30 (horário de Brasília) no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto. A TV Brasil transmite a partida ao vivo.

Ocupando a vice-liderança da classificação com 46 pontos, quatro atrás do líder Novorizontino, que derrotou o Brusque por 1 a 0 na abertura da 27ª rodada da competição, o Peixe tem o desafio de chegar ao terceiro triunfo consecutivo.

Para esta partida o técnico Fábio Carille tem um desfalque certo, o meio-campista venezuelano Otero, que está suspenso. Quem deve ganhar uma oportunidade na equipe titular é o uruguaio Laquintana. Com isso o Santos deve iniciar o confronto com: Gabriel Brazão; Chermont, Jair, Gil e Escobar; João Schmidt, Diego Pituca e Giuliano; Laquintana, Guilherme e Wendel Silva.

Já o Botafogo-SP vive na competição uma disputa menos gloriosa, para fugir do Z4 (zona do rebaixamento). Com 30 pontos, ocupando a 13ª colocação, a Pantera vem de um revés de 2 a 0 para o Novorizontino.

O técnico português Paulo Gomes tem muitos problemas para armar a sua equipe para medir forças com o Peixe. Ele não poderá contar com os lesionados Matheus Costa, Matheus Barbosa, Felipinho, Luquinha, William, Robinho e Leandro Maciel, além do suspenso Wallison. Quem também não vai a campo é o atacante Bruno Marques, que pertence ao Santos.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

FUTSAL SÉRIE PRATA: Apucarana empata, termina em quarto no grupo e pega Manoel Ribas nos play offs

 

Com ginásio vazio Apucarana e Fazenda Futsal não fizeram um bom jogo. Empate justo pelo futebol apresentado. (Foto: Reprodução)

Em jogo válido pela última rodada da segunda fase da Série Prata do Campeonato Paranaense de Futsal as equipes do Fazenda e Apucarana empataram 1 a 1 ontem à noite, no Ginásio Gurizão,  na cidade de Fazenda Rio Grande. Wellington Carvalho fez 1 a 0 para o time da casa e Mateus Cabo empatou para o Apucarana.

Com resultado a equipe do Apucarana foi ultrapassada pelas equipes de Terra Boa e Itaipulândia e terminou na quarta posição no grupo. Terra Boa goleou o líder Missal por 9 a 2 e Itaipulândia fez 6 a 2 no Guaíra.

No empate, o técnico do Apucarana Cleber Paraná iniciou o jogo com quinteto formado por Olavo, Dodô. Gauchinho, Marquinhos e Ganso e alternou a formação com entradas dos jogadores Gaburro, Bruno, Glauber, Diego Tabaldi, Mateus Cabo, Malinha e Rafinha. 

Nos play offs das quartas de final o Apucarana vai enfrentar Manoel Ribas, a melhor equipe da competição. Por ter feito melhor campanha na primeira fase o Apucarana vai decidir a vaga no Lagoão. Na primeira fase Apucarana terminou em terceiro e Manoel Ribas em quarto na classificação. 

O jogo de ida do mata-mata acontece no dia 12 de outubro, no Ginásio Ary Kfouri, em Manoel Ribas e o jogo da volta será no Lagoão, em Apucarana, no dia 19 de outubro.

Confira os resultados, a classificação e os confrontos das quartas de final

Resultados da rodada

Grupo A

Paraná Clube 2 x 4 Manoel Ribas

Loss ABF Beltrão 3 x 2 Palmas

Medianeira 1 x 3 Santa Helena


Grupo B

Fazenda 1 x 1 Apucarana

Terra Boa 9 x 2 Missal

Itaipulândia 6 x 2 Guaíra


Classificação

Grupo A

Manoel Ribas             22

Medianeira                  16

Santa Helena               16

Loss ABF Beltrão        15

Paraná Clube               10

Palmas                           8


Grupo B

Missal                            20

Terra Boa                      15

Itaipulândia                  15

Apucarana                    14

Fazenda                         10

Guaíra                             4


Confrontos das quartas de final (mata-mata)

1) Manoel Ribas x Apucarana

2) Santa Helena x Terra Boa

3) Missal x Loss ABF Beltrão

4) Medianeira x Itaipulândia


Os times da coluna à direita farão o jogo de volta em casa.

As semifinais será disputada pelas quatro (4) equipes vencedoras da terceira fase, em sistema de play off em duas (2) partidas. O vencedor do confronto 1 pega o vencedor do confronto 2 e o ganhador do confronto 3 enfrenta o ganhador do confronto 4.


quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Brasil volta a ter segunda maior taxa de juro real do mundo após decisão do Copom

 

A Turquia ficou em terceiro lugar no ranking da consultoria MoneYou

Roberto Campos Neto (Foto: Pedro França/Agência Senado)

A taxa de juros real no Brasil chegou a 7,33% após o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentar a Selic em 0,25 ponto percentual. Em primeiro lugar ficou a Rússia (9,05%) e a Turquia em terceiro (5,47%), informou a consultoria MoneYou. O Copom é ligado ao Banco Central, presidido por Roberto Campos Neto. 

Juros real é a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 10,75%, descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses. Atrás da Turquia, o México apareceu na quarta posição (5,45%), seguido pela Indonésia (4,37%).

A Índia (3,08%) ficou em sexto lugar, seguida pela África do Sul (2,96%). A Colômbia (2,37%) ficou na oitava posição. Completaram o ranking a Tailândia (2,03%) e a Hungria (1,91%).

Fonte: Brasil 247

Entidades criticam alta da taxa de juros anunciada pelo Copom

 

Políticos também repudiaram a decisão da autoridade monetária

Foto: Divulgação)

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de interromper o ciclo de cortes da taxa Selic, juros básicos da economia, recebeu críticas de políticos e do setor produtivo. Na avaliação deles, a elevação dos juros em 10,75% ao ano ameaça a recuperação da economia, especialmente quando os Estados Unidos começaram a cortar os juros.

Em postagem na rede social Bluesky, a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffman (PR), classificou de injustificada a decisão do Copom.

“No dia em que os Estados Unidos cortam 0,5 ponto nos juros, tendência mundial, o BC [Banco Central] do Brasil sobe taxa para 10,75% [ao ano]. Além de prejudicar a economia, vai custar mais R$ 15 bi na dívida pública. Dinheiro que sai de educação, saúde, meio ambiente para os cofres da Faria Lima. Não temos inflação que justifique isso!”, criticou a parlamentar.

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a decisão do Copom foi excessiva para controlar a inflação. Segundo a entidade, a medida só vai impor restrições adicionais à atividade econômica, com reflexos negativos sobre o emprego e a renda, enquanto as economias desenvolvidas começam a reduzir os juros.

“Os cenários econômicos, atual e prospectivo, principalmente de inflação, mostram que um aumento da Selic seria equivocado e um excesso de conservadorismo da autoridade monetária, com consequências negativas e desnecessárias para a atividade econômica. Além disso, colocaria o Brasil na contramão do que o mundo está fazendo nesse momento, que é a redução das taxas de juros”, afirmou em comunicado o presidente da CNI, Ricardo Alban.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) considerou precipitada a decisão do Copom de aumentar a taxa básica de juros. Segundo a entidade, a atual conjuntura exige atenção, mas o risco inflacionário ainda não está claro.

“O elevado patamar de juros vem comprometendo setores estratégicos, em especial a indústria, e minando qualquer possibilidade de aumento da taxa de investimento do país. O setor industrial, embora tenha esboçado uma tímida recuperação nos últimos meses, ainda opera 15% abaixo de sua máxima histórica, registrada em maio de 2011”, diz a Federação.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) informou que a decisão do Copom não surpreendeu, mas advertiu para os efeitos dos juros altos sobre o nível de atividade doméstica.

“Vale lembrar que o Brasil já possui uma das maiores taxas reais de juros do mundo, o que agrava ainda mais os desafios ao crescimento econômico do país. Com uma taxa de juros tão elevada, é difícil fomentar o nível de investimento necessário para um crescimento sólido e consistente no médio e longo prazo da economia do país”, advertiu o economista-chefe da Apas, Felipe Queiroz.

Centrais sindicais

O aumento dos juros básicos também recebeu críticas das centrais sindicais. Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a medida boicota a economia e aprofunda a carga pesada de juros sobre o governo e a população.

“O Banco Central, por meio do Copom, segue praticando uma política monetária proibitiva para o desenvolvimento do país. Mesmo tendo sofrido algumas reduções, nos últimos dois anos, a Selic foi mantida elevadíssima, fazendo o Brasil figurar entre os três países com as maiores taxas de juros reais (que é o resultado da Selic menos a inflação) do mundo”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.

A CUT citou um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), segundo o qual a elevação de 0,25 ponto na Selic aumentará em R$ 13 bilhões os gastos da União com os juros dos títulos públicos. O impacto é apenas da alta da última reunião, desconsiderando novos aumentos nos próximos meses. Cada 1% de aumento na Selic, informou o estudo, eleva em R$ 40 bilhões os custos com os títulos.

A Força Sindical classificou a decisão de “prêmio aos especuladores”. Em nota, o presidente da entidade, Miguel Torres, disse que o Banco Central vai na contramão do desenvolvimento do país.

“Essa estratégia de gradualismo, subindo a taxa aos poucos, penaliza de forma nefasta, principalmente, os menos favorecidos economicamente e irá atrapalhar as campanhas salariais deste semestre bem como a produção e o consumo das famílias. Elevar os juros nesse momento traz mais incertezas. O aumento dos juros tende a desestimular o investimento e o consumo no país. Um Brasil próspero, democrático, soberano e voltado para o bem-estar do seu povo depende de economia forte e juros baixos”, destacou Torres.

Fonte: Brasil 247

Parlamentar é alvo de operação que investiga homicídio de cabo eleitoral

 

Entre os alvos da operação está o vereador Bruno Fernando Santos de Azevedo (PP), conhecido como Bruno Pezão. Ele foi preso

Dinheiro (Foto: MP (Divulgação))

Policiais civis do Rio de Janeiro investigam o assassinato do cabo eleitoral, Aparecido Oliveira de Moraes, morto com dez tiros no dia 19 de julho, dentro de um carro, em Campos dos Goytacazes, município localizado no norte do estado. Entre os alvos da operação está Bruno Fernando Santos de Azevedo (PP), conhecido como Bruno Pezão, um vereador apontado como líder da organização criminosa local. Ele foi preso na ação desta quarta-feira (18), de acordo com a CNN Brasil.

O crime teria motivação política, indicaram as investigações iniciais. Os policiais descobriram que a vítima trabalhava como cabo eleitoral do candidato Diego Dias (PDT). O pedetista não teria apoio de uma facção criminosa que atua na cidade e é concorrente de Bruno Pezão.

Segundo o Ministério Público, com Pezão já foram apreendidos mais de R$ 1 milhão entre cheques, notas promissórias e dinheiro em espécie. Só na casa do vereador Bruno Fernando Santos de Azevedo, foram apreendidos R$ 650 mil.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Empresa usada por Musk diz à Anatel que "isolou" o tráfego usado na rede social X após determinação do STF

 

A Agência Nacional de Telecomunicações enviou notificações para 20 mil operadoras e provedores de internet

Marca da rede social X, do bilionário Elon Musk (Foto: Dado Ruvic / Reuters)

Utilizada pelo bilionário Elon Musk para driblar a suspensão da rede social X no Brasil, após determinação do Supremo Tribunal Federal, a empresa Cloudflare afirmou que "isolou" o tráfego usado na plataforma. A companhia que deu a informação à Anatel é uma empresa dos Estados Unidos referência na distribuição de conteúdo e serviços de domínio. A Agência Nacional de Telecomunicações enviou notificações para 20 mil operadoras e provedores de internet. A Anatel espera que as operadoras consigam bloquear o acesso entre esta quarta-feira (18) e quinta-feira (19). A informação foi publicada nesta quarta-feira (18) na coluna de Andreza Matais.

O X foi bloqueado em 30 de agosto por determinação do ministro do Supremo, Alexandre de Moraes. O magistrado afirmou que a empresa de Musk violou as leis brasileiras ao fechar seu escritório no Brasil. A rede social também não retirou do ar perfis com mensagens golpistas, conforme destacou a colunista.

Conforme a Anatel, a rede social tentou descumprir a determinação do Supremo. Apurações da agência de telecomunicações apontaram que o conteúdo do X foi movido para redes de servidores chamadas CDNs (Redes de Distribuição de Conteúdo). Por consequência, não estavam bloqueados os endereços IP a partir dessas novas redes. Usuários foram redirecionados para servidores, no domínio da  Cloudflare, não afetados pela decisão judicial.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna de Andreza Matais, no UOL

PF já abriu 85 inquéritos para investigar a responsabilidade pelos incêndios no país

 

A Diretoria de Amazônia e Meio Ambiente da PF em Brasília, criada no início do atual governo, tem coordenado as ações

Queimadas no Amazonas (Foto: Reuters)

Policiais federais já abriram 85 inquéritos para investigar suspeitas de queimadas criminosas no país. A Diretoria de Amazônia e Meio Ambiente da PF em Brasília, criada no início do atual governo, tem coordenado as ações. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estima que 11,2 milhões de pessoas já foram diretamente afetadas por incêndios florestais nas cidades brasileiras desde o início deste ano.

De acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (18) pelo jornal O Globo, a corporação identificou que a maioria dos casos teve como origem a ação humana. Os investigadores tentam determinar quais dessas ações foram intencionais.

O diretor de Meio Ambiente da PF, Humberto Freire, afirmou que há casos de “vingança contra a intensificação do combate aos crimes ambientais”. O delegado disse que, apenas em uma única operação neste ano, 422 dragas que atuavam ilegalmente no Rio Madeira foram destruídas.

fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

STF dá início a julgamento sobre limites da liberdade de expressão

 

O processo de referência é um recurso do Projeto Esperança Animal contra uma decisão do TJ-SP

STF (Foto: CARLOS ALVES MOURA / STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta quarta-feira (18), o julgamento de um caso que discute os limites da liberdade de expressão. As partes apresentaram os argumentos aos ministros.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o processo de referência é um recurso do Projeto Esperança Animal contra uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que proibiu a entidade de publicar textos denunciando maus-tratos a animais na Festa do Peão de Barretos (SP).

A entidade fez publicações em seu site em 2007, alegando que o uso de animais em rodeios configura maus-tratos, e incentivou os patrocinadores a deixarem de apoiar a Festa do Peão.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

“Dinheiro sai da saúde e da educação e vai para a Faria Lima”, diz Gleisi após decisão do Copom

 

Banco Central elevou a taxa básica de juros pela primeira vez no governo Lula nesta quarta-feira

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, considerou nesta quarta-feira (18) a decisão do Copom do Banco Central de elevar a taxa básica de juros para 10,75% como injustificável, especialmente à luz dos indicadores positivos de inflação.4o

"No dia em que EUA cortam 0,5 ponto nos juros, tendência mundial, BC do Brasil sobe taxa para 10,75%. Além de prejudicar a economia, vai custar mais R$ 15 bi na dívida pública. Dinheiro que sai de educação, saúde, meio ambiente para os cofres da Faria Lima. Não temos inflação que justifique isso!", escreveu Gleisi no Bluesky. 

O Copom decidiu nesta quarta-feira pelo aumento da taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, em decisão unânime do órgão do Banco Central. Com isso, a Selic subiu para 10,75%. Foi o primeiro aumento de juros desde agosto de 2022 e o primeiro deste mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

O mercado espera que taxa continue subindo até atingir 11,50% ao ano em janeiro. De acordo com estimativas de analistas, a partir de julho do ano que vem, a taxa começará a recuar, terminando 2025 em 10,50% ao ano.

O Fed dos Estados Unidos anunciou um corte de 50 pontos-base em seus juros, para a faixa de 4,75% a 5,00%, ainda que boa parte do mercado e dos economistas esperassem por uma redução menor, de apenas 25 pontos-base.

Fonte: Brasil 247

Elon Musk recua e X começa a cumprir ordens do STF

 

Plataforma começou a cumprir ordens do STF e bloquear contas investigadas no Brasil

Elon Musk (Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters I Reuters)

O X (antigo Twitter) começou a bloquear contas de bolsonaristas no Brasil que possuem ordens de suspensão emitidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em cumprimento às exigências do ministro Alexandre de Moraes. Entre as contas suspensas estão a do youtuber Monark e do blogueiro Allan dos Santos, investigados por espalhar desinformação e promover ataques contra instituições democráticas. As informações são do Correio Braziliense

Essa medida ocorre após um embate entre Elon Musk, dono da plataforma, e o STF, com o bilionário de extrema-direita atacando Moraes por conta do inquérito das fake news e a estruturação de uma milícia digital bolsonarista. O X permanece bloqueado no país, já que a empresa não nomeou representantes locais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Correio Braziliense

Fluminense vence o Atlético-MG em jogo de mata-mata na Libertadores (vídeo)


O jogo aconteceu no estádio do Maracanã

Fluminense e Atlético-MG (Foto: Divulgação (Fluminense))

O Fluminense ganhou do Atlético-MG nesta quarta-feira (18) por 1 a 0, no primeiro jogo das quartas de final da Copa Libertadores, realizado no estádio do Maracanã (RJ). 

O atacante Lima marcou o gol para os tricolores nos minutos finais da partida. A definição da vaga está marcada para às 19h da próxima quarta-feira (25), na Arena MRV, em Belo Horizonte (MG).

A próxima partida do Fluminense acontecerá às 18h30 do próximo sábado (21), quando enfrentará o Botafogo no clássico válido pelo Campeonato Brasileiro. O Atlético-MG receberá o Red Bull Bragantino às 16h no domingo (22), também pelo Brasileirão.

⚠️ GOL DO FLUMINENSE! ⚽️ Lima Fluminense 1-0 Atlético-MG (Libertadores) Via: @diariodetorcedor.bsky.social

Copom eleva juros básicos da economia para 10,75% ao ano

 

Esse foi o primeiro aumento desde agosto de 2020

A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação fizeram o Banco Central (BC) elevar os juros pela primeira vez em mais de dois anos. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano. A decisão era esperada pelo mercado financeiro

A última alta dos juros ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano. Após passar um ano nesse nível, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano.

Em comunicado, o Copom justificou a alta dos juros baseada nos seguintes fatores: resiliência na atividade econômica, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo (economia caminhando para consumir mais que a capacidade de produção), alta das estimativas para a inflação e desancoragem das expectativas de inflação. Em relação ao futuro, o texto foi vago sobre a intensidade e a duração do ciclo de alta dos juros.

“O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo ora iniciado serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, informou o Copom.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, ficou negativo em 0,02%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda no preço da energia puxou o índice para baixo, mas o alívio na inflação é temporário.

As tarifas de luz subirão a partir de setembro por causa da bandeira tarifária vermelha. Além disso, a seca prolongada terá impacto no preço dos alimentos. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que o choque de oferta de alimentos não seja resolvido por meio de juros.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,24% em 12 meses, próximo do teto da meta deste ano. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano. 

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 4%, mas a estimativa pode mudar por causa da alta do dólar e do impacto da seca prolongada sobre os preços. O próximo relatório será divulgado no fim de setembro.

As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,35%, perto do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 4,22%.

Pela primeira vez, o comunicado do Copom trouxe as expectativas atualizadas do Banco Central sobre a inflação. A autoridade monetária prevê que o IPCA chegará a 4,3% em 2024, 3,7% em 2025 e 3,5% no acumulado em 12 meses no fim do primeiro trimestre em 2026. Isso porque o Banco Central trabalha com o que chama de “horizonte ampliado”, considerando o cenário para a inflação em até 18 meses.

Crédito mais caro

O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Inflação, o Banco Central aumentou para 2,3% a projeção de crescimento para a economia em 2024, mas o número deve ser revisado após o crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre.

O mercado projeta crescimento bem melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,96% do PIB em 2024.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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infografia_selic - ArteDJOR

 

Edição: Sabrina Craide

Fonte: Agência Brasil