quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Governo federal vai investir R$ 1,5 bilhão no combate à dengue

 

No Palácio do Planalto, Lula e Nísia anunciam plano de ação para 2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta quarta-feira (18), o plano de ação contra a dengue e outras arboviroses, como chikungunya, zika e oropouche, para o próximo período de chuvas e calor no Brasil. Os recursos previstos, do orçamento regular do Ministério da Saúde, são de, aproximadamente, R$ 1,5 bilhão.

“Todo verão nós somos intimados pelo crescimento da dengue e de outras doenças e, dessa vez, com a questão climática evoluindo para que o planeta fique mais aquecido, nós resolvemos antecipar o lançamento da nossa campanha para que a gente tenha tempo, não apenas de acionar a estrutura do SUS [Sistema Único de Saúde], mas nós precisamos, antes, preparar a sociedade brasileira porque os mosquitos estão na casa de cada um de nós”, disse o presidente durante evento no Palácio do Planalto.

Brasília (DF), 18/09/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde Nísia Trindade durante cerimônia de lançamento do Plano de Ação 2024/2025 para redução dos impactos da dengue e de outras arboviroses, às 11h, no Palácio do Planalto.  Foto: José Cruz/Agência Brasil
Segundo a ministra da Saúde, estudos estão apontando que não haveria uma antecipação do pico de casos em 2025, como ocorreu em 2024 Foto - José Cruz/Agência Brasil

Lula destacou que o Ministério da Saúde está se preparando e que cada cidadão deve “cumprir com sua função e não permitir que haja nenhuma possibilidade dos mosquitos ficarem tirando férias no seu quintal”. “E não é só na casa das pessoas pobres, eles estão na casa de pessoas que tem o poder aquisitivo melhor, que tem piscina abandonada, que tem vaso com água empossada”, disse.

“A gente quer ver se consegue antecipar e, se Deus ajudar, a gente quer ter o verão com menos dengue na história desse país”, completou Lula.

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, os recursos serão destinados a ações que envolvem desde vacinas, portarias emergenciais com planos de ação, testes rápidos, métodos de tecnologia e pesquisa e desenvolvimento, “que tem que ser constantes”, inclusive, com integração de dados.

“É hora de colocarmos, de uma maneira muito clara, que é uma responsabilidade de governos e de sociedade”, disse, lembrando que 75% dos focos do mosquito estão nas residências, mas que a dengue também está relacionada a condições de saneamento, envolvendo limpeza urbana e condições de moradia.

“Dificilmente teremos um verão com o menor número de casos na história, mas devemos ter isso como meta”, avaliou Nísia, sobre o discurso do presidente Lula.

“Eu compararia com a vacinação, com o feminicídio zero, são metas que nós temos que colocar no nosso horizonte e trabalhar para isso. É possível reduzir muito sim, e os cenários mudam de acordo com a questão climática, a questão da circulação dos sorotipos [do vírus], mas também com a ação organizada da sociedade e é isso que nós estamos propondo aqui”, disse.

A ministra Nísia ressaltou ainda que o plano está baseado nas evidências científicas mais atualizadas, novas tecnologias e é implementado em estreita parceria com estados e municípios e colaboração de instituições públicas e privadas, bem como de organizações sociais.

Segundo ela, os estudos estão apontando que não haveria uma antecipação do pico de casos em 2025, como ocorreu em 2024, mas “não significa que vai acontecer da mesma forma em todo o Brasil”. “Os estudos de cenário apontam uma probabilidade de maior número de casos nas regiões Sul e Sudeste. No Sul, a introdução da dengue é mais recente, então você tem uma população mais suscetível. No caso do Sudeste, sobretudo a circulação do sorotipo 3, que é um fator de preocupação [ que menos pessoas tem imunidade]”, disse.

“Mas esses cenários estão todo o tempo sendo analisados e sendo revistos, não se pode colocar isso como uma verdade absoluta”, ressaltou.

O principal vetor de transmissão da dengue e outras arboviroses é o mosquito Aedes aegypti. De janeiro a agosto de 2024, foram notificados 6,5 milhões de casos prováveis, um aumento de três vezes em relação a 2023. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal concentraram 87,70 % dos casos prováveis.

O InfoDengue é o sistema de alerta para arboviroses desenvolvido pela Fiocruz e a Fundação Getúlio Vargas que, hoje, fornece os dados epidemiológicos e climáticos para a análise de cenários.

Plano de ação

O programa de redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação: prevenção; vigilância; controle vetorial (dos mosquitos); organização da rede assistencial e manejo clínico; preparação e resposta às emergências; e comunicação e participação comunitária.

O ministro Paulo Pimenta, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Saúde Nísia Trindade e o secretário-executivo do ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, na cerimônia de lançamento do programa. Foto - José Cruz/Agência Brasil

Fora do período de picos de casos, estão sendo intensificadas as ações preventivas, com retirada de criadouros do ambiente e a implementação das novas tecnologias de controle de populações de mosquito, como o método Wolbachia. Também será feita uma força-tarefa de sensibilização da rede de vigilância para a investigação oportuna de casos, coleta de amostras para diagnóstico laboratorial e identificação de sorotipos circulantes.

Está prevista, ainda, a organização de fluxos da rede assistencial, revisão dos planos de contingência locais, capacitação dos profissionais de saúde para manejo clínico, gestão dos estoques de inseticidas, insumos para diagnóstico laboratorial e assistência ao doente.

Para o período sazonal, caso ocorra nova alta sensível de casos, estão previstas medidas estabelecidas no plano de contingência, focadas sobretudo no fortalecimento da rede assistencial para redução das hospitalizações e óbitos evitáveis.

Vacinação

Sobre a vacinação contra a dengue, Nísia explicou que é uma estratégia progressiva, com incorporação gradativa de vacinas. Em 2024, foram compradas quatro milhões de doses da vacina do laboratório japonês Takeda e, para 2025, o Brasil possui contrato para distribuição de nove milhões de doses.

Gestores federais, estaduais e municipais deverão pactuar, nos próximos 15 dias como elas serão distribuídas, a partir dos estudos de cenário.

A faixa etária prioritária do Ministério da Saúde para a vacinação contra a dengue é de 11 a 14 anos. “É um grupo que foi menos exposto à dengue e por isso há uma tendência maior de hospitalizações nessa faixa etária. Nessa e nos idosos também, mas os idosos ainda não podem receber vacinas”, disse Nísia, explicando que a Anvisa não autorizou a aplicação em pessoas acima de 60 anos em razão da falta de estudos sobre eficácia e segurança para esta faixa etária.

A ministra da Saúde defende que “mais importante do que ampliar a faixa etária” é olhar os municípios que ainda não foram contemplados com doses.

“Mas essa revisão quem faz são os nossos técnicos e discutido numa pactuação na reunião tripartite que envolve os conselhos nacionais de secretários estaduais e municipais de saúde como fizemos no ano passado”, ressaltou.

Há, ainda, a expectativa da distribuição de um milhão de doses da vacina contra a dengue do Instituto Butantan. Em breve, o laboratório paulista deve enviar o produto para análise da Anvisa.

Edição: Maria Claudia

Fonte: Agência Brasil


X, antigo Twitter, volta a funcionar no Brasil para alguns usuários. STF fala em "instabilidade"

 

"Aparentemente é apenas uma instabilidade no bloqueio de algumas redes", diz nota do Supremo Tribunal Federal

Rede social X (Foto: Dado Ruvic / Reuters)

Após 19 dias de suspensão, o X, antigo Twitter, voltou a operar no Brasil para alguns usuários de dispositivos Android e iOS. A plataforma havia sido retirada do ar no dia 30 de agosto por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes devido ao descumprimento de ordens judiciais por parte do bilionário Elon Musk, proprietário da rede social. A retomada das operações foi noticiada pelo portal ND Mais, que destacou que a plataforma voltou a funcionar na manhã desta quarta-feira (18), ainda que, até o momento, apenas por meio dos aplicativos móveis. A versão para desktop segue inacessível.

A volta do X foi percebida inicialmente por usuários que acessaram o serviço através de smartphones, enquanto o site oficial da plataforma continua fora do ar para quem tenta acessá-lo via navegador no computador. Apesar da liberação parcial, ainda não há confirmação de uma decisão oficial de Alexandre de Moraes que autorize formalmente o retorno da plataforma. Em nota enviada ao jornal O Tempo, o STF diz que "está checando a informação sobre o acesso ao X por parte de alguns usuários. Aparentemente é apenas uma instabilidade no bloqueio de algumas redes".

O motivo da suspensão da rede social no país remonta à decisão do ministro Alexandre de Moraes, que, no final de agosto, determinou a interrupção de acesso ao X em razão de reiterados descumprimentos de ordens judiciais, especificamente relacionadas ao fornecimento de informações de contas que divulgavam notícias falsas e discursos de ódio. O episódio gerou grande repercussão no Brasil, um dos maiores mercados da plataforma, e abriu um novo capítulo nas já turbulentas relações entre Musk e as autoridades brasileiras.

A decisão judicial também incluía a aplicação de multas, cujo pagamento foi confirmado apenas na última quinta-feira (12). Segundo comunicado ao STF, os bancos Citibank S.A. e Itaú Unibanco S.A. informaram que o empresário realizou o pagamento dos valores pendentes, que foram transferidos para a conta bancária da União.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal ND Mais

União torna-se 6ª maior produtora de petróleo do Brasil, com 86 mil barris/dia em julho

 

O crescimento em julho foi impulsionado por um aumento da produção do campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos

Petróleo do pré-sal (Foto: Reuters)

(Reuters) - A União foi responsável em julho pela produção média de 86 mil barris de petróleo por dia (bpd), uma alta de 21,13% ante junho, tornando-se a sexta maior produtora da commodity no Brasil, afirmou em nota a estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) nesta terça-feira.

O crescimento em julho foi impulsionado por um aumento da produção do campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, detalhou a PPSA, que representa os direitos da União em campos de petróleo regidos sob regime de Partilha de Produção.

"Começamos o ano na nona posição no ranking e estamos crescendo. Vamos ter muito óleo para comercializar nos próximos anos", disse em nota a diretora técnica e presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro.

O volume produzido é referente aos oito contratos de partilha (81,76 mil bpd) e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu, segundo a PPSA.

Também em julho, a União teve direito a uma produção de gás natural de 175 mil metros cúbicos por dia (m³/d), 5,4% maior do que o resultado de junho.

A PPSA ressaltou que fará na quarta-feira um novo processo de venda spot para comercializar 1,5 milhão de barris de petróleo em três cargas dos campos de Atapu, Sépia e Itapu e em 2025 haverá um novo leilão na B3 para vender as cargas de 2026.

Fonte: Brasil 247

Rejeitado por excesso de canalhice, Marçal pede perdão a Tabata para tentar melhorar imagem


"Fui injusto com você", disse o coach, que se notabiliza como o maior delinquente da política brasileira

Tabata Amaral (Foto: Reprodução/X/@tabataamaralsp)

Durante o debate eleitoral promovido pela RedeTV! em parceria com o UOL, na última terça-feira (17), o empresário e delinquente político Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, buscou uma reviravolta na sua desgastada imagem pública ao pedir perdão à deputada federal Tabata Amaral (PSB). O pedido veio em meio à polêmica gerada por declarações feitas em julho, quando Marçal acusou, de maneira insensível e falsa, Tabata de ser responsável pelo suicídio de seu pai, ocorrido em 2012.

"Eu realmente fui injusto na história do seu pai. Eu passei do limite", admitiu Marçal durante o debate. "Eu não sabia o suficiente sobre sua vida", completou o candidato, em uma tentativa de abrandar a controvérsia. O encontro, o sexto entre os postulantes ao cargo de prefeito, contou também com a presença de Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo).

As declarações que levaram ao pedido de perdão de Marçal ocorreram em uma sabatina do UOL e da Folha de S.Paulo, quando o candidato insinuou que Tabata tinha alguma responsabilidade pela morte de seu pai. Na ocasião, Marçal chegou a afirmar: "Ninguém se mata por nada", e, de forma insensível, alegou que a deputada não estava no Brasil na época da tragédia — uma afirmação falsa.

No debate, Marçal buscou corrigir a canalhice, perguntando diretamente à deputada: "Eu quero saber, Tabata. Você me perdoa? Eu cometi um erro em relação ao seu pai. Eu fui injusto com você. Eu peço perdão."

A tentativa de reconciliação, no entanto, não surtiu efeito. Tabata Amaral ignorou o pedido de desculpas e, em sua resposta anterior, foi contundente em sua crítica: "Ele contou uma mentira suja sobre meu pai. Ele ganha dinheiro com isso. Ele lucra em cima da miséria e desgraça das pessoas", disparou a deputada, recusando qualquer trégua ao adversário que, aos olhos de muitos, tem se notabilizado como uma figura criminosa e, em suas palavras e ações, um dos maiores "delinquentes" da política atual.

Fonte: Brasil 247

Terrorismo israelense no Líbano matou criança, cegou mais de 500 pessoas e deixou mais de 2.800 feridos

 

Explosões simultâneas de pagers inauguram uma nova fase na tecnologia de assassinatos

Ataque israelense no Líbano feriu 2.750 pessoas (Foto: Reuters)

A explosão quase simultânea de pagers, dispositivos eletrônicos usados para receber mensagens curtas, criou uma onda de pânico em várias regiões do Líbano nesta terça-feira. O ataque terrorista provocado por Israel deixou ao menos nove mortos, incluindo uma criança, além de mais de 2,8 mil feridos, o que sobrecarregou o sistema de saúde do país, que rapidamente lançou uma campanha de doação de sangue. Entre os feridos, 170 estão internados em estado grave, e mais de 500 pessoas perderam a visão, de acordo com o Ministério da Saúde libanês, como reporta o jornal O Globo.

O Hezbollah e membros do governo libanês acusaram Israel de estar por trás do ataque. Embora o governo israelense ainda não tenha se pronunciado oficialmente, fontes próximas ao gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmaram ao New York Times que a ordem partiu dele. O Hezbollah, por sua vez, informou que seu líder, Hassan Nasrallah, não se feriu, mas o embaixador do Irã no Líbano, Mojtaba Amani, sofreu ferimentos leves. O incidente também repercutiu na Síria, onde o Hezbollah atua com frequência, resultando em 14 feridos em explosões relatadas pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro, o uso de pagers foi intensificado entre os membros do Hezbollah, a pedido de Nasrallah, por serem considerados mais seguros e difíceis de rastrear em comparação aos celulares convencionais. No entanto, os dispositivos, vistos por muitos como obsoletos, ainda são amplamente utilizados por profissionais de saúde e equipes de emergência. A explosão simultânea dos pagers, que alguns analistas acreditam ter sido causada por infiltração na linha de montagem ou malware que superaqueceu as baterias, deixou pouco tempo para os portadores se desfazerem dos aparelhos.

Firass Abiad, ministro da Saúde libanês, informou que os ferimentos mais graves atingiram o abdômen, as mãos e o rosto, devido à proximidade das vítimas com os pagers no momento das explosões. Um vídeo mostra um homem em uma motocicleta no exato momento em que o pager que ele carregava na cintura explode.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Apoio a Marçal derrete entre bolsonaristas, evangélicos e jovens após cadeirada e 7 de setembro

 

Pesquisa mostra queda de Pablo Marçal em segmentos chave, enquanto adversários avançam na disputa paulistana

Datena dá cadeirada em Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Uma nova pesquisa divulgada nesta quarta-feira (18) pela Quaest revelou um recuo significativo de Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O ex-coach, que até recentemente despontava com força entre alguns grupos estratégicos, perdeu três pontos percentuais, alcançando agora 20% das intenções de voto. A pesquisa coloca Marçal numericamente atrás de seus principais adversários, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol), que aparecem com 24% e 23%, respectivamente.

O levantamento, contratado pela TV Globo e registrado sob o número SP-00281/2024, revelou que os últimos eventos públicos, como o episódio da "cadeirada" no debate com José Luiz Datena (PSDB) e a manifestação bolsonarista de 7 de setembro, impactaram diretamente o desempenho de Marçal em segmentos chave para sua campanha, segundo o jornal O Globo. Grupos como eleitores de Jair Bolsonaro (PL), evangélicos e jovens mostraram um recuo nas intenções de voto no ex-coach.

Entre os eleitores que votaram em Bolsonaro em 2022, Marçal viu sua base diminuir de 50% para 42%. Esse grupo tem sido um campo de disputa acirrada entre ele e Ricardo Nunes, que é o candidato que tem o apoio formal de Bolsonaro. Nunes, por sua vez, aproveitou a queda de Marçal e avançou de 32% para 35% entre os bolsonaristas.

Os números são ainda mais preocupantes no segmento evangélico, onde Marçal sofreu uma queda de 37% para 29%. Esse grupo, fortemente influenciado por figuras religiosas e conservadoras, viu Nunes se recuperar, saltando de 26% para 30% em apenas uma semana. O prefeito, que em agosto contava com apenas 18% das intenções de voto entre evangélicos, parece ter colhido os frutos de sua participação discreta no ato de 7 de setembro, onde esteve ao lado de Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Governo lança plano de ação para combater a dengue e evitar nova crise em 2025

 

Com recorde de casos neste ano, governo Lula antecipa medidas para frear o avanço da doença, com foco em vigilância e controle vetorial

Mosquito da dengue, Aedes aegypti (Foto: nuzeee/Pixabay)

O governo Lula lança nesta quarta-feira (18) um robusto plano de ação contra a dengue com o objetivo de reduzir os impactos dessa grave doença, em cerimônia que será realizada em Brasília pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. A antecipação do governo ocorre em meio a um cenário alarmante: em 2024, o Brasil registrou o maior número de casos prováveis de dengue da história, com mais de 6,5 milhões de notificações, a maioria concentrada no primeiro semestre. Para efeito de comparação, em 2023, o número foi de 1,6 milhão, destaca o Metrópoles.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, a dengue causou cerca de cinco mil óbitos até agora em 2024. Este cenário emergencial motivou a criação de um plano detalhado, que visa antecipar a temporada crítica da doença — tradicionalmente entre outubro e maio — e implementar medidas preventivas para evitar uma nova crise sanitária no país.

Estratégias e metas do plano

O plano de ação tem como pilares fundamentais o fortalecimento da vigilância em saúde, o controle de vetores, a organização dos serviços de saúde e o financiamento de pesquisas. Em maio deste ano, o governo já havia promovido um encontro com cerca de 100 pesquisadores para discutir soluções para a dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como chikungunya, zika e febre do oropouche.

As mudanças climáticas foram apontadas pelo Ministério da Saúde como um dos fatores que contribuíram para o aumento expressivo dos casos de dengue em 2024. A combinação de temperaturas mais elevadas e chuvas intensas cria um ambiente propício para a proliferação do mosquito transmissor. Além disso, a circulação simultânea de mais de um sorotipo do vírus agravou a situação, tornando a prevenção e o tratamento da doença mais complexos.

Ainda que o governo tenha se antecipado com o novo plano, os desafios são enormes. Com milhões de casos já confirmados e a ameaça de novos surtos, a mobilização de todos os setores da sociedade será crucial. A pasta da saúde também espera contar com o engajamento das autoridades locais e estaduais para garantir que as ações de controle vetorial, como campanhas de conscientização e remoção de criadouros, sejam eficazes em todas as regiões do país.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

"O modelo econômico de Lula, o 'lulanomics', ainda será estudado por economistas", diz Fernando Horta

 

Historiador elogia o modelo do presidente, que visa expandir o mercado de consumo de massas

(Foto: Divulgação | Stuckert)

Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o historiador Fernando Horta fez uma análise elogiosa ao modelo econômico adotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como 'lulanomics'. Segundo Horta, o principal mérito do modelo está na inclusão dos mais pobres no mercado de consumo, um fator que, para ele, garante crescimento econômico mesmo em cenários adversos.

“Ainda será preciso escrever um livro sobre o 'Lulanomics'”, afirmou o historiador, destacando que as políticas de Lula criam uma base sólida para o desenvolvimento sustentável do país. “O modelo Lula é colocar os pobres no mercado de consumo. Esse é o seu grande segredo sobre como conseguir crescimento vigoroso, mesmo em situações difíceis”, explicou Horta.

Crescimento econômico apesar das dificuldades

O historiador também comentou as dificuldades enfrentadas pelo governo, citando a atuação do Banco Central e de seu presidente, Roberto Campos Neto, como um obstáculo para o avanço das políticas econômicas de Lula. "Mesmo com toda a sabotagem do Banco Central e do Roberto Campos Neto, o governo vai entregar excelentes resultados, com um crescimento superior a 3%”, previu Horta. A crítica reflete a visão de que, apesar da resistência de setores financeiros e das políticas monetárias, o modelo de Lula tem se mostrado eficaz.

Lula e a inclusão no mercado de consumo

A fala de Fernando Horta ocorre em um momento em que Lula reforçou, em discurso no Palácio do Planalto, a importância de impulsionar os micro e pequenos empreendedores como motor da economia brasileira. Durante a assinatura de convênios com o Sebrae e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o presidente destacou que o crescimento econômico surpreendeu até mesmo o mercado financeiro, que não esperava o desempenho alcançado em seu terceiro mandato.

Lula reiterou que a chave para a economia é garantir que o dinheiro circule e chegue às mãos da maioria da população. "O dinheiro nesse país tem que girar, circular, não pode ficar parado na mão de pouca gente", declarou o presidente, ressaltando que políticas voltadas para os pequenos empreendedores e a inclusão dos mais pobres como consumidores são essenciais para o crescimento sustentável.

O segredo do 'Lulanomics': consumo popular

Para Fernando Horta, o 'lulanomics' gira em torno da transformação social por meio do consumo de massas. Segundo o historiador, o foco de Lula em transformar a população pobre em consumidores foi o grande motor por trás dos anos de crescimento durante seus mandatos anteriores. "Durante muito tempo eu fui atacado ‘porque o Lula só pensa em consumo’. E eu só penso em consumo porque não tem indústria se não tiver consumo", disse Lula em seu discurso.

A lógica por trás dessa estratégia é clara: ao aumentar o poder de compra dos mais pobres, cria-se demanda, o que estimula a produção industrial e os investimentos no setor. Essa fórmula, que já havia funcionado nos mandatos anteriores de Lula, continua a ser a base de sua política econômica em 2024.

Bolsa Família e a inclusão social

Horta também destacou a visão de longo prazo de Lula ao priorizar programas sociais como o Bolsa Família, que, segundo o presidente, foram fundamentais para a inclusão de milhões de brasileiros no mercado consumidor. “Quando nós criamos o Bolsa Família no começo do primeiro mandato, muita gente escrevia artigo: ‘o Brasil está precisando de estrada, de pontes, por que o Lula não faz isso primeiro?’. Eu não fiz primeiro porque o povo não come cimento. O povo come feijão, arroz, farinha, pão”, relembrou Lula.

Esse enfoque na garantia das necessidades básicas da população é, para Horta, a chave para o sucesso do 'lulanomics'. "Na hora que ele [o povo] tem o dinheiro e vira consumidor, ele passa a ser um cara comprador das coisas que você vender", afirmou Lula, reforçando a ideia de que o consumo é o motor do crescimento econômico.

Um modelo a ser estudado

Olhando para o futuro, Fernando Horta acredita que o modelo econômico de Lula será objeto de estudo por economistas de todo o mundo. O historiador concluiu que o 'lulanomics' é um exemplo de como políticas inclusivas e voltadas para o consumo podem gerar crescimento econômico robusto, mesmo diante de crises e adversidades. Para ele, "ainda será preciso escrever um livro sobre o 'Lulanomics'", destacando o impacto de longo prazo que essas políticas terão no desenvolvimento do Brasil. Assista:

Fonte: Brasil 247

Pesquisa Quaest no Recife indica vitória de João Campos já no primeiro turno

 

A pesquisa ouviu 900 eleitores na capital pernambucana, entre os dias 15 e 17 de setembro

João Campos (Foto: Divulgação)

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18) com as intenções de voto para a prefeitura do Recife mostra que o prefeito João Campos (PSB) mantém a liderança na disputa, com 77% das intenções de voto, indicando uma possível vitória já no primeiro turno.

Veja os números:

  • João Campos (PSB): 77% (era 76% na semana passada);
  • Gilson Machado (PL): 8% (era 6%);
  • Daniel Coelho (PSD): 4% (era 6%);
  • Dani Portela (PSOL): 2% (era 2%);
  • Tecio Teles (Novo): 1% (era 1%);
  • Ludmila Outtes (UP): 0% (era 0%);
  • Simone Fontana (PSTU): 0% (não havia sido citada);
  • Victor Assis (PCO): não foi citado em ambas as pesquisas;
  • Indecisos: 2% (era 2%);
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 6% (era 6%).

Veja os números da espontânea: 

  • João Campos (PSB): 63% (era 57% na semana passada);
  • Gilson Machado (PL): 5% (era 3%);
  • Daniel Coelho (PSD): 2% (era 3%);
  • Dani Portela (PSOL): 1% (era 1%);
  • Tecio Teles (Novo): 1% (era 1%);
  • Simone Fontana (PSTU): 0% (não foi citada na anterior);
  • Indecisos: 24% (era 32%);
  • Branco/nulo/não vai votar: 4% (era 3%).

A pesquisa Quaest ouviu 900 eleitores na capital pernambucana, entre os dias 15 e 17 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e registrado na Justiça Eleitoral sob o nº PE-09154/2024.

Fonte: Brasil 247

Quaest: Tramonte lidera com 28% em BH; Fuad Noman e Bruno Engler disputam segundo lugar

 

Pesquisa Quaest revela cenário indefinido no segundo lugar para a Prefeitura de Belo Horizonte

Mauro Tramonte (Foto: Reprodução (YT))

Nova pesquisa eleitoral, realizada pela Quaest e divulgada nesta quarta-feira (18) pelo g1, mostra Mauro Tramonte (Republicanos) à frente na corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte, com 28% das intenções de voto. O levantamento, encomendado pela TV Globo, foi conduzido entre os dias 15 e 17 de setembro, ouvindo 1.002 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos, o que mantém o cenário de disputa ainda aberto, especialmente no segundo lugar, onde Fuad Noman (PSD), com 20%, e Bruno Engler (PL), com 18%, estão tecnicamente empatados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

De acordo com o levantamento, Tramonte oscilou um ponto para mais em relação à pesquisa anterior, realizada entre os dias 8 e 10 de setembro, quando registrava 27%. O atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, manteve o mesmo percentual, enquanto Bruno Engler cresceu dois pontos percentuais, saltando de 16% para 18%. Essa leve oscilação reforça o cenário de incerteza sobre quem irá avançar para um possível segundo turno ao lado de Tramonte.

A disputa entre Noman e Engler é um dos principais focos da campanha eleitoral neste momento. A polarização entre os dois candidatos, que representam forças políticas distintas, coloca a administração atual e a oposição em rota de colisão direta.

Além dos três principais candidatos, a pesquisa apontou que Duda Salabert (PDT) aparece com 10% das intenções de voto, seguida por Rogério Correia (PT), com 5%, e Carlos Viana (Podemos), que tem 3%. Outros nomes, como Gabriel (MDB) com 2%, Wanderson Rocha (PSTU), Indira Xavier (UP) e Lourdes Francisco (PCO), não ultrapassam 1% de intenção de voto. O índice de indecisos é de 7%, o mesmo percentual dos que afirmaram que votarão branco ou nulo ou que não comparecerão às urnas.

O peso dos indecisos

Com 7% dos eleitores ainda indecisos, a fase final da campanha promete ser decisiva. Esse grupo de eleitores pode redefinir o cenário nas próximas semanas, favorecendo tanto os candidatos que estão mais próximos de um segundo turno quanto aqueles que buscam crescer nas últimas semanas de campanha.

Segundo turno

Tramonte também lidera nas projeções de segundo turno. Contra Noman, ele venceria por 46% a 37%. Contra Engler, Tramonte venceria por 55% a 26%. Já contra Duda Salabert, ele teria 61% contra 19%. Diante de Rogério Correia, o 'placar' seria de 61% a 17%. Contra Carlos Viana, venceria por 56% a 15%.

A Quaest registrou a pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-07539/2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Congresso reclama de Dino porque perdeu chance de extorquir o Governo

 


O que está incomodando setores do Congresso não é a excepcionalidade fiscal. É a perda de oportunidade para achacar o governo

Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

Há um coro de reclamações no ar contra a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, excluindo da regra fiscal os gastos do governo no combate aos incêndios na Amazônia e no Pantanal. Críticas contundentes foram feitas pelo deputado Cláudio Cajado, que foi o relator do Arcabouço Fiscal na Câmara, mas ele não é o único reclamante. A bronca com Dino tem uma razão elementar: poupando o governo de ter que pedir a excepcionalidade ao Congresso, o ministro tirou dos congressistas uma chance de cobrar pedágio pela aprovação.

Ontem, o presidente Lula editou uma MP destinando R$ 512 milhões às ações cobradas pelo próprio Dino, que não contarão para o cálculo do déficit fiscal. Se tivesse que negociar a regra especial com o Congresso, talvez o governo gastasse mais do que isso em liberação de emendas e outros favores. O ministro Fernando Haddad, obviamente, elogiou a decisão de Dino.

Em nota distribuída ontem, Cajado afirmou que "a competência para definir a exclusão da base dos gastos públicos de qualquer despesa, seja ela prevista ou não no orçamento, é exclusiva dos Poderes Executivo e Legislativo, não cabendo ao Judiciário fazê-lo". Disse ainda que “se não há previsão do governo nas despesas com fatores exógenos e excepcionais na previsão orçamentária, fica claro que houve erro, falha ou falta de previsibilidade da peça orçamentária enviada ao Congresso Nacional pelo governo federal."

De fato, o governo não reservou recursos suficientes para o enfrentamento do fogaréu que tem varrido o país, mas também é preciso considerar fatores imponderáveis, como a ocorrência de incêndios criminosos e o agravamento das condições climáticas, como o prolongamento da estiagem e o aumento das temperaturas, que funcionaram a favor das chamas. Mas o que está incomodando setores do Congresso não é a excepcionalidade fiscal. É a perda de oportunidade para achacar o governo.

Fonte: Brasil 247

No governo Lula, investimento público bate recorde e é o maior desde 2016

 

Gastos federais se recuperam após o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff

Lula em anúncio do PAC (Foto: RICARDO STUCKERT)

Os investimentos do governo federal atingiram R$ 32 bilhões entre janeiro e julho de 2024, registrando um crescimento de 31,8% em relação ao mesmo período de 2023 e alcançando o maior valor para os primeiros sete meses desde 2016. Conforme publicado pelo Valor Econômico, essa recuperação marca o maior investimento público desde o golpe que destituiu a ex-presidente Dilma Rousseff, mas especialistas advertem que os valores ainda são insuficientes para atender às necessidades do país, especialmente diante das limitações fiscais.

Os números, ajustados pela inflação, sinalizam um início de retomada nos investimentos públicos, mas o quadro continua restritivo. Com mais de 90% do orçamento federal comprometido com despesas obrigatórias, a margem para a expansão de investimentos ainda é bastante limitada. A expectativa é que o setor privado assuma uma parcela significativa dos gastos em áreas como infraestrutura. Para 2025, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) prevê investimentos de R$ 74,3 bilhões, enquanto, para este ano, o montante projetado é de R$ 68,5 bilhões.

Manoel Pires, coordenador do Centro de Política Fiscal e Orçamento Público do FGV Ibre, ressalta: "a gente continua com investimentos públicos muito baixos". Ele explica que, em 2023, os desembolsos públicos representaram apenas 0,5% do PIB, e, quando somados aos investimentos das estatais da União, esse percentual sobe para 2%. Contudo, nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média de investimento público fica entre 3,5% e 4% do PIB.

Embora a maior parte dos economistas defenda que o setor privado deve ser o principal responsável por viabilizar grandes obras, também há consenso de que os aportes da União são essenciais para que certos projetos saiam do papel. Um exemplo disso é a BR-381, conhecida como "Rodovia da Morte", cujas obras de duplicação são tecnicamente desafiadoras. "O edital prevê que o governo federal será responsável pela duplicação de 31 dos 296 quilômetros leiloados", explica o economista-chefe da Leme Consultores, José Ronaldo de Souza Jr.

Para que o governo federal aumente os investimentos, será necessário enfrentar o crescimento das despesas obrigatórias. Especialistas em contas públicas sugerem, entre as medidas possíveis, a desvinculação de benefícios previdenciários e assistenciais dos reajustes do salário mínimo, bem como alterações nos pisos de gastos com saúde e educação, hoje vinculados à receita. No acumulado de janeiro a julho de 2024, a despesa total da União foi de R$ 1,325 trilhão, com apenas R$ 32 bilhões destinados a investimentos.

Fonte: Brasil 247

Por decisão da Justiça, Ramagem não pode associar Paes a Brazão e à morte de Marielle

 Candidato do PL deverá retirar do ar vídeo onde tenta ligar prefeito do Rio ao assassinato da vereadora.


Por decisão da 238ª Zona Eleitoral, o candidato do PL à Prefeitura do Rio, Alexandre Ramagem, deverá tirar do ar o vídeo de sua propaganda eleitoral onde associa Eduardo Paes (PSD) ao deputado federal Chiquinho Brandão, preso acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.


O juiz Leonardo Grandmasson Chaves atendeu à representação dos advogados da campanha de Paes e determinou que o vídeo não seja mais veiculado, pois, segundo o magistrado, “descontextualizada e inverídica, evidenciando sua irregularidade”.


Mais cedo, Eduardo Paes já havia comentado a propaganda e criticou Alexandre Ramagem pelo que ele chamou de baixaria irresponsável. O prefeito ainda relembrou que como deputado federal, Ramagem votou pela soutura de Brazão na Câmara dos Deputados.


Fonte: Agenda do POder

Críticas à família Brazão azedam o clima entre Eduardo Cunha e a cúpula da campanha de Ramagem: “Covarde, com expedientes sujos”

 Nos últimos dias, foram veiculadas peças no horário eleitoral vinculando o ex-deputado Chiquinho Brazão a Eduardo Paes  e ambos ao assassinato de Marielle Franco.


O clima entre o comando do Republicanos e a campanha de Alexandre Ramagem azedou. O presidente do diretório municipal do partido, ex-deputado Eduardo Cunha, está indignado com a forma como família Brazão está sendo tratada pelos marqueteiros do candidato.


Nos últimos dias, foram veiculadas peças no horário eleitoral vinculando o ex- deputado Chiquinho Brazão (ex-secretário de Ação Social de Paes)  ao atual prefeito  e ambos ao assassinato de Marielle Franco.


Em nota, Cunha repudia a iniciativa do comando da campanha de Ramagem por “utilizar de forma covarde a situação envolvendo a família Brazão”.


E prossegue com críticas também a Eduardo Paes: “O fato do atual prefeito Eduardo Paes se utilizar de instrumentos baixos e sujos nos seus ataques, não dá o direito da campanha de Ramagem se utilizar dos mesmos expedientes sujos.


A avaliação da cúpula do Republicanos é de que a publicidade de Ramagem ao invés de atingir Paes pode, na verdade, ferir de morte a candidatura a vereador de Kaio Brazão, filho de Domingos Brazão.


Após negociações conflituosas com Eduardo Paes, o Republicanos decidiu integrar a coligação de Alexandre Ramagem.


Leia a íntegra da nota :


O Republicanos vem pelo seu diretório municipal manifestar o seu repúdio pela atitude dos responsáveis pela programação de tv e rádio da campanha do Ramagen utilizarem de forma covarde a situação envolvendo a família Brazao.

O fato do atual prefeito Eduardo Paes se utilizar de instrumentos baixos e sujos nos seus ataques ,não dá o direito da campanha de Ramagem se utilizar dos mesmos expedientes sujos.


Ass. Eduardo Cunha


Presidente Municipal do Republicanos


Fonte: Agenda do Poder