quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Deputados trumpistas articulados com bolsonaristas anunciam projeto para barrar entrada de Alexandre de Moraes nos EUA

 Iniciativa de parlamentares faz parte de ofensiva para pressionar Suprema Corte brasileira


Segundo Malu, dois parlamentares do Partido Republicano dos Estados Unidos ligados a Donald Trump e articulados com bolsonaristas brasileiros protocolaram nesta terça-feira (17) na Câmara dos Deputados americana um projeto de lei que, se aprovado, pode barrar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de entrar no país ou até mesmo de deportá-lo, caso a legislação entre em vigor e o magistrado esteja em solo americano.


Leia as demais informações publicadas pela repórter:


“O texto de autoria da deputada María Elvira Salazar, da Flórida, e do veterano Darrell Issa, da Califórnia, ambos apoiadores do ex-presidente Donald Trump, torna “inadmissíveis” e sujeitos à deportação “agentes estrangeiros” que venham a infringir o direito de liberdade de expressão por meio de censura a cidadãos dos EUA em solo americano.


A articulação do projeto, segundo apurou a equipe do blog, contou com a colaboração ativa de bolsonaristas radicados nos Estados Unidos que vêm costurando junto a parlamentares trumpistas uma ofensiva contra o Supremo pelo que apontam como violação ao direito da liberdade de expressão, previsto de forma irrestrita pela primeira emenda da Constituição americana. A proposição protocolada na terça seria o primeiro passo da estratégia.


Entre as supostas transgressões citadas por apoiadores de Jair Bolsonaro estão a derrubada de perfis de aliados ou militantes do ex-presidente nas redes sociais por meio de inquéritos sigilosos e a própria suspensão da rede social X no Brasil no último dia 30, depois que a companhia se recusou a nomear um representante oficial no país para acatar decisões do Supremo.


O argumento é que as restrições de perfis por ordem de Moraes em inquéritos como o das milícias digitais já atingiram brasileiros com cidadania americana ou residência fixa nos EUA. O projeto apresentado ontem prevê justamente sanções a autoridades estrangeiras que violem o direito à liberdade de expressão de cidadãos dos Estados Unidos que estejam em solo americano.


O texto é feito sob medida para contemplar os casos de figuras como Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino, que também são cidadãos americanos, têm canais de direita e tiveram suas redes sociais bloqueadas e passaportes cancelados por ordem de Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news.


Em um comunicado conjunto, os deputados María Elvira e Issa deixaram claro que a iniciativa é movida pela decisão de Moraes de suspender a rede social X, consumada no último dia 30. A deputada afirmou que Alexandre de Moraes representa a “vanguarda em uma cruzada internacional contra a liberdade de expressão e cidadãos como Elon Musk”, em referência ao dono do X, e argumentou que o direito previsto na primeira emenda é “natural e inalienável” e não deve ter fronteiras.


Já o veterano parlamentar da Califórnia, presidente da seção do Comitê Judiciário (equivalente à Comissão de Constituição e Justiça no Brasil) voltado para assuntos da internet, foi ainda mais direto na nota divulgada ontem.


“Todos estamos cientes do abuso de poder cometido pelo Supremo Tribunal Federal no Brasil, que tem Elon Musk em sua mira e bloqueou o acesso ao X, uma companhia privada americana”, declarou Issa. “Com este projeto, autoridades de governos estrangeiros estarão avisados: se negarem aos nossos cidadãos os direitos da primeira emenda, negaremos sua entrada nos EUA ou mostrar a porta de saída”.


A lei proposta pode servir como elemento de pressão, mas dificilmente avançará a poucos meses das eleições americanas e do encerramento dos mandatos parlamentares. Além disso, o texto hoje não passaria no Senado controlado pelos democratas. E se passasse, a lei possivelmente seria vetada por Joe Biden, que mantém boas relações e agendas bilaterais com Lula e o Brasil.


Tanto María Elvira quanto Issa são apoiadores do ex-presidente Trump, que disputa a eleição presidencial de novembro contra a atual vice-presidente, a democrata Kamala Harris.


O partido de Trump comanda a Câmara dos Representantes, como é chamada a Casa Legislativa dos deputados nos EUA, enquanto o Senado conta com uma maioria democrata apertada. Mas o controle das duas Casas também está em disputa. Só depois que for definido qual partido terá maioria em cada uma delas se saberá quais projetos têm mais probabilidade de ser aprovados. As pesquisas indicam que tanto a Câmara quanto o Senado terão disputas competitivas.


Ainda assim, bolsonaristas radicados nos Estados Unidos esperam que o projeto de lei seja o começo de uma ofensiva contra o STF para pressionar a Corte a rever suas decisões sobre o X e os inquéritos que hoje estão sob o comando de Moraes. Eles afirmam nos bastidores que outras medidas estão sendo articuladas com parlamentares republicanos.


Como publicamos no blog no último dia 4, a nota da embaixada dos Estados Unidos em Brasília citando a importância da liberdade de expressão “em uma democracia saudável” ao comentar a suspensão do X, antes mesmo do Supremo oficializar a decisão, causou preocupação na Corte.


Ministros manifestaram sob reserva o temor com a possibilidade de retaliações diplomáticas, como a revogação do visto de Alexandre de Moraes, já que as autoridades americanas não costumam se pronunciar sobre assuntos internos do Supremo. Mas, conforme apurou a equipe da coluna, a hipótese jamais foi cogitada pela diplomacia dos EUA.


Brasil na órbita da política dos EUA


A iniciativa é mais um episódio em que o Brasil se torna combustível para a guerra entre republicanos e democratas.

No ano passado, após os ataques às sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro, deputados da base do presidente Joe Biden pediram ao governo a deportação do ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado de Trump. Na época, ele estava autoexilado na Flórida e já era investigado pela intentona bolsonarista. O pedido dos democratas não foi acatado.


Os dois parlamentares que assinam o projeto de lei que mira Moraes concorrem à reeleição para mais um mandato de dois anos, e o distrito representado pela deputada em Miami, na Flórida, possui muitos eleitores de origem brasileira. O texto tem potencial para estimular a comunidade local a comparecer às urnas, já que o voto não é obrigatório nos Estados Unidos.


A última disputa no distrito de María Elvira em ano de eleição presidencial, quando os índices de abstenção são bem menores do que as chamadas eleições de meio mandato, foi apertada.


Em maio passado, dois meses após a briga entre Elon Musk e Alexandre de Moraes escalar publicamente por conta de ordens do STF para a suspensão de perfis, a deputada desferiu duras críticas ao ministro e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma audiência da Câmara americana que contou com a presença de parlamentares brasileiros como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG).


María Elvira exibiu uma foto de Moraes e, ao se referir ao magistrado equivocadamente como presidente do Supremo, o chamou de “operador totalitário” de um “presidente condenado por corrupção”, em referência a Lula, que elegeu Elon Musk como alvo na tentativa de “cercear” a liberdade de expressão no Brasil. Desde então, a parlamentar da Flórida se tornou uma espécie de defensora da causa da direita brasileira contra Moraes no Congresso dos EUA.


Já Darrell Issa deve enfrentar uma eleição mais tranquila em seu distrito de maioria republicana na ultraliberal Califórnia de Kamala Harris, mas sua co-autoria traz maior peso à iniciativa pela experiência de vários mandatos e sua atuação em projetos ligados à tecnologia e à internet no passado.


Os bolsonaristas e os deputados aliados de Trump sabem que o projeto só terá alguma chance de ser aprovado caso o republicano ganhe as eleições e conte com um Congresso amplamente favorável a ele.


Fonte: Agenda do Podercom informação da repórter Malu Gaspar em seu blog em O Globo.

Pesquisa Quaest: Paes tem 57%; Ramagem, 18%; e Tarcísio, 4% em disputa no Rio

 A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.


Pesquisa Quaest contratada pela Globo e divulgada nesta quarta-feira (18) com as intenções de voto para a Prefeitura do Rio de Janeiro aponta que o candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), segue com folga na liderança, com 57% das intenções de voto.


Na sequência, vem Alexandre Ramagem (PL), com 18%, e Tarcísio Motta (PSOL), com 4(veja abaixo os números).


Esses números se referem a um cenário estimulado, em que são apresentadas opções para o entrevistado.


A pesquisa entrevistou presencialmente 1.140 eleitores de 16 anos ou mais no Rio, entre 15 e 17de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral e protocolada com o número: RJ02944/2024. O nível de confiança é de 95%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou menos.


Intenção de voto para prefeito do Rio (estimulada)


  • Eduardo Paes (PSD): 57% (tinha 64% em 11/9, 60% em agosto, 49% em julho e 51% em junho);
  • Alexandre Ramagem (PL): 18% (tinha 13% em 11/9, 9% em agosto, 13% em julho e 11% em junho);
  • Tarcísio Motta (PSOL): 4% (tinha 4% em 11/9, 5% em agosto, 7% em julho e 8% em junho);
  • Rodrigo Amorim (União Brasil): 1%;
  • Marcelo Queiroz (PP): 1%;
  • Cyro Garcia (PSTU): 2%
  • Juliete Panjota (UP): 0%
  • Carol Sponza (Novo): 1%
  • Henrique Simonard (PCO): 0%
  • Em branco/nulo/nenhum: 10%
  • Indecisos: 6%

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Após cadeirada, Nunes tem 24%, Boulos, 23% e Marçal, 20% na disputa em SP, aponta pesquisa Quaest

 No segundo turno, Nunes venceria Marçal e Boulos, e o candidato psolista venceria o ex-coach


Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18) mostra Ricardo Nunes (MDB) com 24%, Pablo Guilherme Boulos (PSOL) com 23% e Pablo Marçal (PRTB), com 20%, em um empate técnico triplo na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo.


A pesquisa captou, a partir do segundo dia de entrevistas, a cadeirada dada por Datena em Marçal no debate da TV Cultura.


Veja os números:


  • Ricardo Nunes (MDB): 24% (eram 24% na pesquisa do dia 11 de setembro)
  • Guilherme Boulos (PSOL): 23% (eram 21%)
  • Pablo Marçal (PRTB): 20% (eram 23%)
  • José Luiz Datena (PSDB): 10% (eram 8%)
  • Tabata Amaral (PSB): 7% (eram 8%)
  • Marina Helena (Novo): 2% (eram 2%)
  • Bebeto Haddad (Democracia Cristã): 0% (era 1%)
  • João Pimenta (PCO): 0% (era 0%)
  • Ricardo Senese (Unidade Popular): 0% (era 0%)
  • Altino Prazeres (PSTU): não pontuou (era 0%)
  • Indecisos: (eram 5%)
  • Branco/nulo/não vai votar: (eram 8%)

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-00281/2024. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre 15 e 17 de setembro. O nível de confiança é de 95%.


Segundo turno


Num eventual segundo turno, Nunes (MDB) venceria Boulos e Marçal. Numa disputa entre Boulos e Marçal, a pesquisa indica um empate técnico.


Nunes x Boulos

  • Nunes (MDB): 46%
  • Boulos: 35%
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 13%
  • Indecisos: 6%

Nunes x Marçal

  • Nunes: 47%
  • Marçal: 27%
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 20%
  • Indecisos: 6%

Boulos x Marçal

  • Boulos: 42%
  • Marçal: 36%
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 17%
  • Indecisos: 5%

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.


Botafogo e São Paulo começam a disputar vaga na semi da Libertadores

 

Rádio Nacional transmite o confronto a partir das 21h30 desta quarta

Botafogo e São Paulo começam a decidir quem avança para as semifinais da Copa Libertadores da América. O confronto, que será disputado a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (18) no estádio Nilton Santos, terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional.

O Alvinegro de General Severiano chega à disputa com certo favoritismo, em especial quando se considera o momento da equipe do técnico português Artur Jorge na Série A do Campeonato Brasileiro, competição na qual aparece na condição de líder.

Além disso, o Botafogo conta com um retrospecto recente muito favorável diante do São Paulo, equipe para a qual não perder desde dezembro de 2020, oportunidade na qual foi goleado por 4 a 0. Para a partida desta quarta o técnico Artur Jorge manda a campo o que tem de melhor: John; Vitinho, Bastos, Barboza e Marçal; Gregore e Marlon Freitas; Luiz Henrique, Savarino e Thiago Almada; Igor Jesus.

Já o São Paulo chega em um momento de certo questionamento na temporada, em especial após a desclassificação da Copa do Brasil para o Atlético-MG. Apesar da vitória fora de casa sobre o Cruzeiro na última rodada do Brasileiro, a equipe do técnico argentino Luis Zubeldía sabe que avançar na Libertadores pode trazer mais tranquilidade para o restante da temporada.

Para o confronto com o Botafogo uma mudança pode ser feita na equipe titular, a entrada de William Gomes, que marcou o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no lugar de Luciano. Com isso o São Paulo iniciaria a partida com: Rafael; Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Welington; Luiz Gustavo e Bobadilla; Wellington Rato, Lucas e William Gomes; Calleri.

Transmissão da Rádio Nacional

Rádio Nacional transmite Botafogo e São Paulo com a narração de Rodrigo Campos, comentários de Rodrigo Ricardo e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Flu e Atlético-MG

Também nesta quarta, mas a partir das 19h no estádio do Maracanã, Fluminense e Atlético-MG começam também a disputar uma vaga nas quartas de final da Copa Libertadores. O atual campeão da competição tenta fazer um bom placar em casa para encaminhar a classificação diante do Galo.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Horário de verão tem apoio de 54,9% da população, diz estudo

 

Maior índice de aprovação é visto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste

Levantamento feito pelo portal Reclame Aqui e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que o horário de verão é bem-visto pela maioria das pessoas. De acordo com a pesquisa, feita com três mil pessoas, 54,9% dos entrevistados são favoráveis à mudança nos relógios ainda este ano.

Deste total, 41,8% dizem ser totalmente favoráveis ao retorno do horário de verão, e 13,1% se revelam parcialmente favoráveis. Ainda segundo o estudo, 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação; 17% veem com indiferença a mudança; e 2,2% são parcialmente contrários.

Os maiores índices de apoio foram observados nas regiões onde o horário era adotado: Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Sudeste, 56,1% são a favor da mudança, sendo 43,1% favoráveis e 13% parcialmente favoráveis.

No Sul, 60,6% são favoráveis, 52,3% totalmente favoráveis e 8,3% parcialmente favoráveis; e, no Centro-Oeste, 40,9% aprovariam a mudança – com 29,1% se dizendo totalmente favoráveis e 11,8% parcialmente a favor. Nas três regiões somadas, 55,74% são favoráveis ao adiantamento dos relógios em uma hora.

Para 43,6% dos entrevistados, a mudança no horário ajuda a economizar energia elétrica e outros recursos. Para 39,9%, a medida não traz economia e 16,4% disseram que não sabem ou não têm certeza.

Por regiões

Segundo a pesquisa da Abrasel, a Região Sul é a que apresenta maior parcela da população (47,7%) que acredita que o adiantamento do relógio resulta em economia de recursos. Para 51,8%, a mudança do horário é benéfica para o comércio e serviços, como lojas, bares e restaurantes. Já 32,7% dizem não ver vantagem; e 15,5% afirmam não ter opinião formada.

A pesquisa revela, ainda, que, para 41,7%, a cidade onde moram fica mais atrativa para o turismo quando o horário de verão está vigorando. “Apenas 9,4% disseram que fica [a cidade] menos atrativa, enquanto 43,6% não sentem diferença”, diz o levantamento.

O estudo mostra também que as pessoas se sentem mais seguras durante os períodos em que o horário de verão é adotado, em especial com relação ao horário de saída para o trabalho. Segundo a pesquisa, 35,2% se sentem mais seguros com a mudança, enquanto 19,5% se dizem menos seguros. Para 41,9% a mudança não traz influência.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos, considerando um nível de confiança de 95%.

Governo

Na última semana, o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou que a volta do horário brasileiro de verão é uma possibilidade real para melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e a consequente redução de consumo de energia elétrica no país.

“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, reconheceu o ministro.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: Agência Brasil

Ceará e Coritiba medem forças de olho no G4 da Série B

 

TV Brasil transmite jogo a partir das 21h30 desta quarta-feira

Coritiba e Ceará entram em campo, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (18), no estádio Couto Pereira, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O jogo, que terá transmissão ao vivo da TV Brasil, é crucial para as duas equipes.

Ocupando a 12ª posição da classificação com 34 pontos, o Coritiba vive um momento de altos e baixos na competição. Após derrota para o Operário na última rodada, o Coxa precisa dos três pontos em casa para continuar vivo na briga pelo acesso na reta final da competição.

Para conseguir o acesso, a equipe paranaense tem de alcançar um feito inédito, pois nunca um time conseguiu 10 vitórias nas últimas 12 rodadas para alcançar a Série A. Em 2009, o próprio Coritiba somou 8 vitórias em 12 jogos, mas naquela temporada o time tinha 38 pontos na 26ª rodada.

Já o Ceará tenta se aproximar do G4. O Vozão tem 39 pontos, três a menos que o atual 4º colocado Sport. Contando com o melhor ataque da competição, o time cearense tem Erick Pulga como destaque e vice-artilheiro da Série B. Além do atacante de 23 anos, outro destaque é o meia argentino Lucas Mugni, que já deu cinco assistências na competição.

A equipe do técnico Léo Condé tem o retrospecto recente a seu favor, pois o Ceará não perde para equipe paranaense desde 2011.

* Colaboração de Pedro Amorim (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Copom decide nesta quarta se eleva juros básicos da economia

 

Taxa Selic, em 10,5% ao ano, pode subir 0,25 ou 0,5 ponto

Com possibilidade de divisão entre os membros, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (17) se mantém ou eleva a taxa básica de juros, a Selic. A recente alta do dólar e o impacto da seca sobre o preço de energia e alimentos trouxeram a indefinição se o colegiado subirá os juros básicos pela primeira vez em mais de dois anos.

No comunicado da última reunião, no fim de julho, o Copom informou que o cenário econômico dentro e fora do Brasil exige cautela. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve subir 0,25 ponto percentual nesta reunião e encerrar 2024 em 11,25% ao ano.

Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. A última alta dos juros ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano. Após passar um ano nesse nível, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões, de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano, no menor nível desde fevereiro de 2022.

Inflação

Na ata da reunião mais recente, o Copom informou que avaliava uma elevação nos juros por causa da valorização do dólar e do aumento dos gastos públicos. Os membros do colegiado afirmaram que o momento é “ainda de maior cautela e de acompanhamento diligente dos condicionantes da inflação”.

De acordo com o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2024 subiu de 4,22% há quatro semanas para 4,35%. Isso representa inflação cada vez mais próxima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto.

Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, ficou negativo em 0,02%, a primeira deflação desde junho de 2023. O alívio, no entanto, é temporário.

A inflação ficou negativa em agosto por causa da queda dos preços de energia, que subirão a partir de setembro por causa da bandeira tarifária vermelha. Além disso, na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que a seca prolongada terá impacto no preço dos alimentos. Na ocasião, o ministro defendeu que o choque de oferta de alimentos não seja resolvido por meio de juros.

Nos últimos meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos e os serviços têm puxado a inflação. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,24% em 12 meses, dentro da meta para 2024, mas próximo do teto.

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta

Para este ano, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas também são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 4%, mas a estimativa foi divulgada antes da alta do dólar e do impacto da seca prolongada. O próximo relatório será divulgado no fim de setembro.

Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil

Aposta de Timbaúba leva sozinha R$ 81 milhões na Mega-Sena

 

Números sorteados foram 01 - 04 - 14 - 26 - 44 - 51

Uma aposta de Timbaúba (PE) acertou sozinha as seis dezenas da Mega-sena sorteadas nesta terça-feira (17) no concurso 2.775 e vai levar R$ 81.473.638,46. A aposta simples foi feita na lotérica Loteria da Praça. 

Os números sorteados foram 01 - 04 - 14 - 26 - 44 - 51.

A quina teve 81 ganhadores que receberão, cada um,  R$ 53.212,48. As 5.817 apostas ganhadoras da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.045,45.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet, no site da Caixa. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

Edição: Sabrina Craide

Fonte: Agência Brasil