quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Após cadeirada, Nunes tem 24%, Boulos, 23% e Marçal, 20% na disputa em SP, aponta pesquisa Quaest

 No segundo turno, Nunes venceria Marçal e Boulos, e o candidato psolista venceria o ex-coach


Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18) mostra Ricardo Nunes (MDB) com 24%, Pablo Guilherme Boulos (PSOL) com 23% e Pablo Marçal (PRTB), com 20%, em um empate técnico triplo na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo.


A pesquisa captou, a partir do segundo dia de entrevistas, a cadeirada dada por Datena em Marçal no debate da TV Cultura.


Veja os números:


  • Ricardo Nunes (MDB): 24% (eram 24% na pesquisa do dia 11 de setembro)
  • Guilherme Boulos (PSOL): 23% (eram 21%)
  • Pablo Marçal (PRTB): 20% (eram 23%)
  • José Luiz Datena (PSDB): 10% (eram 8%)
  • Tabata Amaral (PSB): 7% (eram 8%)
  • Marina Helena (Novo): 2% (eram 2%)
  • Bebeto Haddad (Democracia Cristã): 0% (era 1%)
  • João Pimenta (PCO): 0% (era 0%)
  • Ricardo Senese (Unidade Popular): 0% (era 0%)
  • Altino Prazeres (PSTU): não pontuou (era 0%)
  • Indecisos: (eram 5%)
  • Branco/nulo/não vai votar: (eram 8%)

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-00281/2024. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre 15 e 17 de setembro. O nível de confiança é de 95%.


Segundo turno


Num eventual segundo turno, Nunes (MDB) venceria Boulos e Marçal. Numa disputa entre Boulos e Marçal, a pesquisa indica um empate técnico.


Nunes x Boulos

  • Nunes (MDB): 46%
  • Boulos: 35%
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 13%
  • Indecisos: 6%

Nunes x Marçal

  • Nunes: 47%
  • Marçal: 27%
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 20%
  • Indecisos: 6%

Boulos x Marçal

  • Boulos: 42%
  • Marçal: 36%
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 17%
  • Indecisos: 5%

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.


Botafogo e São Paulo começam a disputar vaga na semi da Libertadores

 

Rádio Nacional transmite o confronto a partir das 21h30 desta quarta

Botafogo e São Paulo começam a decidir quem avança para as semifinais da Copa Libertadores da América. O confronto, que será disputado a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (18) no estádio Nilton Santos, terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional.

O Alvinegro de General Severiano chega à disputa com certo favoritismo, em especial quando se considera o momento da equipe do técnico português Artur Jorge na Série A do Campeonato Brasileiro, competição na qual aparece na condição de líder.

Além disso, o Botafogo conta com um retrospecto recente muito favorável diante do São Paulo, equipe para a qual não perder desde dezembro de 2020, oportunidade na qual foi goleado por 4 a 0. Para a partida desta quarta o técnico Artur Jorge manda a campo o que tem de melhor: John; Vitinho, Bastos, Barboza e Marçal; Gregore e Marlon Freitas; Luiz Henrique, Savarino e Thiago Almada; Igor Jesus.

Já o São Paulo chega em um momento de certo questionamento na temporada, em especial após a desclassificação da Copa do Brasil para o Atlético-MG. Apesar da vitória fora de casa sobre o Cruzeiro na última rodada do Brasileiro, a equipe do técnico argentino Luis Zubeldía sabe que avançar na Libertadores pode trazer mais tranquilidade para o restante da temporada.

Para o confronto com o Botafogo uma mudança pode ser feita na equipe titular, a entrada de William Gomes, que marcou o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no lugar de Luciano. Com isso o São Paulo iniciaria a partida com: Rafael; Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Welington; Luiz Gustavo e Bobadilla; Wellington Rato, Lucas e William Gomes; Calleri.

Transmissão da Rádio Nacional

Rádio Nacional transmite Botafogo e São Paulo com a narração de Rodrigo Campos, comentários de Rodrigo Ricardo e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Flu e Atlético-MG

Também nesta quarta, mas a partir das 19h no estádio do Maracanã, Fluminense e Atlético-MG começam também a disputar uma vaga nas quartas de final da Copa Libertadores. O atual campeão da competição tenta fazer um bom placar em casa para encaminhar a classificação diante do Galo.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Horário de verão tem apoio de 54,9% da população, diz estudo

 

Maior índice de aprovação é visto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste

Levantamento feito pelo portal Reclame Aqui e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que o horário de verão é bem-visto pela maioria das pessoas. De acordo com a pesquisa, feita com três mil pessoas, 54,9% dos entrevistados são favoráveis à mudança nos relógios ainda este ano.

Deste total, 41,8% dizem ser totalmente favoráveis ao retorno do horário de verão, e 13,1% se revelam parcialmente favoráveis. Ainda segundo o estudo, 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação; 17% veem com indiferença a mudança; e 2,2% são parcialmente contrários.

Os maiores índices de apoio foram observados nas regiões onde o horário era adotado: Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Sudeste, 56,1% são a favor da mudança, sendo 43,1% favoráveis e 13% parcialmente favoráveis.

No Sul, 60,6% são favoráveis, 52,3% totalmente favoráveis e 8,3% parcialmente favoráveis; e, no Centro-Oeste, 40,9% aprovariam a mudança – com 29,1% se dizendo totalmente favoráveis e 11,8% parcialmente a favor. Nas três regiões somadas, 55,74% são favoráveis ao adiantamento dos relógios em uma hora.

Para 43,6% dos entrevistados, a mudança no horário ajuda a economizar energia elétrica e outros recursos. Para 39,9%, a medida não traz economia e 16,4% disseram que não sabem ou não têm certeza.

Por regiões

Segundo a pesquisa da Abrasel, a Região Sul é a que apresenta maior parcela da população (47,7%) que acredita que o adiantamento do relógio resulta em economia de recursos. Para 51,8%, a mudança do horário é benéfica para o comércio e serviços, como lojas, bares e restaurantes. Já 32,7% dizem não ver vantagem; e 15,5% afirmam não ter opinião formada.

A pesquisa revela, ainda, que, para 41,7%, a cidade onde moram fica mais atrativa para o turismo quando o horário de verão está vigorando. “Apenas 9,4% disseram que fica [a cidade] menos atrativa, enquanto 43,6% não sentem diferença”, diz o levantamento.

O estudo mostra também que as pessoas se sentem mais seguras durante os períodos em que o horário de verão é adotado, em especial com relação ao horário de saída para o trabalho. Segundo a pesquisa, 35,2% se sentem mais seguros com a mudança, enquanto 19,5% se dizem menos seguros. Para 41,9% a mudança não traz influência.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos, considerando um nível de confiança de 95%.

Governo

Na última semana, o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou que a volta do horário brasileiro de verão é uma possibilidade real para melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e a consequente redução de consumo de energia elétrica no país.

“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, reconheceu o ministro.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: Agência Brasil

Ceará e Coritiba medem forças de olho no G4 da Série B

 

TV Brasil transmite jogo a partir das 21h30 desta quarta-feira

Coritiba e Ceará entram em campo, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (18), no estádio Couto Pereira, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O jogo, que terá transmissão ao vivo da TV Brasil, é crucial para as duas equipes.

Ocupando a 12ª posição da classificação com 34 pontos, o Coritiba vive um momento de altos e baixos na competição. Após derrota para o Operário na última rodada, o Coxa precisa dos três pontos em casa para continuar vivo na briga pelo acesso na reta final da competição.

Para conseguir o acesso, a equipe paranaense tem de alcançar um feito inédito, pois nunca um time conseguiu 10 vitórias nas últimas 12 rodadas para alcançar a Série A. Em 2009, o próprio Coritiba somou 8 vitórias em 12 jogos, mas naquela temporada o time tinha 38 pontos na 26ª rodada.

Já o Ceará tenta se aproximar do G4. O Vozão tem 39 pontos, três a menos que o atual 4º colocado Sport. Contando com o melhor ataque da competição, o time cearense tem Erick Pulga como destaque e vice-artilheiro da Série B. Além do atacante de 23 anos, outro destaque é o meia argentino Lucas Mugni, que já deu cinco assistências na competição.

A equipe do técnico Léo Condé tem o retrospecto recente a seu favor, pois o Ceará não perde para equipe paranaense desde 2011.

* Colaboração de Pedro Amorim (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Copom decide nesta quarta se eleva juros básicos da economia

 

Taxa Selic, em 10,5% ao ano, pode subir 0,25 ou 0,5 ponto

Com possibilidade de divisão entre os membros, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (17) se mantém ou eleva a taxa básica de juros, a Selic. A recente alta do dólar e o impacto da seca sobre o preço de energia e alimentos trouxeram a indefinição se o colegiado subirá os juros básicos pela primeira vez em mais de dois anos.

No comunicado da última reunião, no fim de julho, o Copom informou que o cenário econômico dentro e fora do Brasil exige cautela. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve subir 0,25 ponto percentual nesta reunião e encerrar 2024 em 11,25% ao ano.

Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. A última alta dos juros ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano. Após passar um ano nesse nível, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões, de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano, no menor nível desde fevereiro de 2022.

Inflação

Na ata da reunião mais recente, o Copom informou que avaliava uma elevação nos juros por causa da valorização do dólar e do aumento dos gastos públicos. Os membros do colegiado afirmaram que o momento é “ainda de maior cautela e de acompanhamento diligente dos condicionantes da inflação”.

De acordo com o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2024 subiu de 4,22% há quatro semanas para 4,35%. Isso representa inflação cada vez mais próxima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto.

Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, ficou negativo em 0,02%, a primeira deflação desde junho de 2023. O alívio, no entanto, é temporário.

A inflação ficou negativa em agosto por causa da queda dos preços de energia, que subirão a partir de setembro por causa da bandeira tarifária vermelha. Além disso, na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que a seca prolongada terá impacto no preço dos alimentos. Na ocasião, o ministro defendeu que o choque de oferta de alimentos não seja resolvido por meio de juros.

Nos últimos meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos e os serviços têm puxado a inflação. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,24% em 12 meses, dentro da meta para 2024, mas próximo do teto.

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta

Para este ano, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas também são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 4%, mas a estimativa foi divulgada antes da alta do dólar e do impacto da seca prolongada. O próximo relatório será divulgado no fim de setembro.

Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil

Aposta de Timbaúba leva sozinha R$ 81 milhões na Mega-Sena

 

Números sorteados foram 01 - 04 - 14 - 26 - 44 - 51

Uma aposta de Timbaúba (PE) acertou sozinha as seis dezenas da Mega-sena sorteadas nesta terça-feira (17) no concurso 2.775 e vai levar R$ 81.473.638,46. A aposta simples foi feita na lotérica Loteria da Praça. 

Os números sorteados foram 01 - 04 - 14 - 26 - 44 - 51.

A quina teve 81 ganhadores que receberão, cada um,  R$ 53.212,48. As 5.817 apostas ganhadoras da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.045,45.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet, no site da Caixa. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

Edição: Sabrina Craide

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Pesquisa Quaest: Pimentel, 36%; Ducci, 15%; Leprevost, 12%; Requião 8%


 A mais recente pesquisa Quaest/RPC, divulgada nesta terça-feira (17), trouxe mudanças significativas no cenário eleitoral para a Prefeitura de Curitiba. Eduardo Pimentel (PSD) assumiu a liderança isolada com 36% das intenções de voto, quase dobrando seu percentual em relação ao último levantamento, onde aparecia com 19%.

Enquanto isso, Luciano Ducci (PSB) e Ney Leprevost (União) estão em um empate técnico pelo segundo lugar, com 15% e 12% respectivamente, considerando a margem de erro de três pontos percentuais. O ex-governador Roberto Requião (Mobiliza) registrou uma queda abrupta, passando de 18% para 8%, um dos fatos mais surpreendentes desta pesquisa.

Cenário estimulado

Eduardo Pimentel (PSD) | ██████████████████████████████████ 36% (eram 19%)
Luciano Ducci (PSB) | ███████████ 15% (eram 18%)
Ney Leprevost (União) | █████████ 12% (eram 14%)
Roberto Requião (Mobiliza) | █████ 8% (eram 18%)
Cristina Graeml (PMB) | ███ 5% (eram 5%)
Luizão Goulart (Solidariedade)| ███ 4% (eram 4%)
Maria Victoria (PP) | ██ 3% (eram 4%)
Profª Andrea Caldas (PSOL) | █ 1% (eram 2%)
Samuel de Mattos (PSTU) | █ 1% (era 1%)
Felipe Bombardelli (PCO) | 0% (era 0%)
Indecisos | ████ 8% (eram 6%)
Branco/Nulo/Não irão votar | ███ 7% (eram 9%)

Pimentel consolida liderança

O crescimento expressivo de Pimentel indica uma consolidação de sua candidatura. Vice-prefeito na gestão anterior, ele parece ter capitalizado sua experiência administrativa e conquistado a confiança do eleitorado curitibano. Sua campanha, ao que tudo indica, está conseguindo comunicar eficazmente suas propostas e visão para a cidade.

Ducci e Leprevost na disputa acirrada

Luciano Ducci, ex-prefeito de Curitiba, mantém-se como um nome forte na disputa, mas agora vê Ney Leprevost aproximar-se perigosamente. Leprevost, deputado federal e ex-secretário estadual, intensificou sua presença nas redes sociais e em eventos públicos, o que pode explicar seu avanço nas intenções de voto. A disputa pelo segundo lugar promete ser acirrada nas próximas semanas.

Requião enfrenta desafios

A queda de Requião é notável. Com uma longa trajetória política, o ex-governador enfrenta o desafio de renovar sua base eleitoral. Fatores como o desgaste natural pelo tempo na política e possíveis divergências internas em seu partido podem ter contribuído para essa queda. Será fundamental observar como sua campanha reagirá a esse novo cenário.

Demais candidatos e o eleitor indeciso

Cristina Graeml (PMB) mantém-se com 5%, enquanto Luizão Goulart (Solidariedade) e Maria Victoria (PP) aparecem com 4% e 3%, respectivamente. Os candidatos menos conhecidos pelo público têm pouco tempo para ampliar sua visibilidade e conquistar parte dos 8% de eleitores indecisos e dos 7% que pretendem votar em branco ou nulo.

Cenário espontâneo

Indecisos | ██████████████████████████████████████████████████████████ 60% (eram 81%)
Eduardo Pimentel (PSD) | ██████████ 20% (eram 9%)
Luciano Ducci (PSB) | ███ 7% (eram 3%)
Cristina Graeml (PMB) | ██ 4% (eram 2%)
Ney Leprevost (União) | ██ 4% (era 1%)
Roberto Requião (Mobiliza) | █ 2% (era 1%)
Branco/nulo/não vai votar | █ 2% (era 1%)
Luizão Goulart (Solidariedade) | 1% (era 1%)
Maria Victoria (PP) | 0% (era 1%)
Samuel de Mattos (PSTU) | 0% (não foi citado)
Professora Andrea Caldas (PSOL) | — (era 0%)

Potencial de voto e rejeição

No quesito potencial de voto, Pimentel lidera com 53% dos eleitores afirmando que o conhecem e votariam nele. Em contraste, Requião possui a maior taxa de rejeição: 60% dos entrevistados afirmam que o conhecem e não votariam nele de jeito nenhum. Esses números evidenciam os desafios que cada candidato enfrentará na reta final da campanha.

Sobre a pesquisa Quaest

A pesquisa Quaest revela um panorama eleitoral dinâmico e em constante evolução. Com a liderança de Pimentel se fortalecendo e a disputa pelo segundo lugar se intensificando, os próximos dias serão decisivos. As campanhas precisarão redobrar esforços para conquistar os votos dos indecisos e reverter possíveis rejeições.

A pesquisa Quaest, contratada pela RPC/Globo, ouviu 900 eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 14 e 16 de setembro. A margem de erro máxima para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

A sondagem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número PR-07358/2024.

Conhecimento, potencial de voto e rejeição dos candidatos

CandidatoConhecem e votamNão conhecemConhecem e não votam (rejeição)Não sabem/não responderam
Eduardo Pimentel (PSD)53%19%26%2%
Luciano Ducci (PSB)45%10%42%3%
Ney Leprevost (União)42%16%40%2%
Roberto Requião (Mobiliza)31%7%60%2%
Maria Victoria (PP)19%36%43%2%
Luizão Goulart (Solidariedade)16%61%21%2%
Cristina Graeml (PMB)13%71%15%1%
Profª Andrea Caldas (PSOL)7%81%11%1%
Samuel de Mattos (PSTU)2%87%10%1%
Felipe Bombardelli (PCO)2%86%11%1%
Fonte: Quaest
  • Eduardo Pimentel (PSD) é o mais conhecido e com maior potencial de voto, com 53% dos eleitores afirmando que o conhecem e votariam nele. Apenas 19% não o conhecem, e sua rejeição é de 26%.
  • Luciano Ducci (PSB) tem um potencial de voto de 45%, sendo conhecido por grande parte do eleitorado. Sua rejeição é de 42%, e apenas 10% não o conhecem.
  • Ney Leprevost (União) apresenta 42% de potencial de voto e uma rejeição de 40%. Cerca de 16% dos eleitores não o conhecem.
  • Roberto Requião (Mobiliza) possui 31% de potencial de voto, mas enfrenta a maior rejeição entre os candidatos, com 60%. Apenas 7% não o conhecem.
  • Maria Victoria (PP) tem 19% de potencial de voto, com 36% dos eleitores não a conhecendo e 43% afirmando que não votariam nela.
  • Luizão Goulart (Solidariedade) apresenta 16% de potencial de voto, mas é desconhecido por 61% do eleitorado. Sua rejeição está em 21%.
  • Cristina Graeml (PMB) tem 13% de potencial de voto e é desconhecida por 71% dos eleitores. Sua rejeição é relativamente baixa, em 15%.
  • Professora Andrea Caldas (PSOL) possui 7% de potencial de voto, com 81% dos eleitores não a conhecendo e uma rejeição de 11%.
  • Samuel de Mattos (PSTU) e Felipe Bombardelli (PCO) têm ambos 2% de potencial de voto e são desconhecidos por mais de 85% do eleitorado. Suas rejeições estão em torno de 10% a 11%.

Esses dados refletem o nível de conhecimento dos candidatos pelo público, seu potencial de crescimento e os desafios que enfrentam em termos de rejeição. A alta taxa de desconhecimento para alguns candidatos indica espaço para crescimento, caso consigam aumentar sua visibilidade junto ao eleitorado.

Fonte: Blog do Esmael