terça-feira, 17 de setembro de 2024

Quais doenças permitem aposentadoria por invalidez?

 

Não existe um rótulo sobre os tipos de doenças que podem receber aposentadoria por invalidez.

Afinal, tem o direito a receber a aposentadoria qualquer pessoa que é considerada inválida e incapaz de realizar atividades diárias.

Entenda a seguir algumas doenças que permitem que você receba a aposentadoria por invalidez.

1. Esquizofrenia

A esquizofrenia é uma doença mental grave que afeta a capacidade da pessoa de pensar, sentir e se comportar de forma clara. 

Ela é caracterizada por episódios psicóticos, delírios, alucinações, pensamentos desordenados e falta de motivação. 

De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a esquizofrenia é uma das doenças que pode permitir a concessão de aposentadoria por invalidez, especialmente nos casos em que o indivíduo não consegue realizar atividades laborais de forma estável e segura. 

O artigo 151 da Lei 8.213/91 dispensa a carência para a concessão do benefício nos casos de doenças graves, o que inclui a esquizofrenia. 

Além disso, o processo de concessão passa por uma avaliação criteriosa que inclui o pente fino no INSS, para garantir que somente aqueles que realmente necessitam do benefício o recebam.

Nesses casos, o auxílio de um Advogado Previdenciário pode ser crucial para orientar o segurado, assegurando que todos os documentos médicos e laudos necessários sejam apresentados de forma adequada e que os direitos do segurado sejam respeitados durante todo o processo.

2. Câncer

O câncer é outra doença que pode levar à aposentadoria por invalidez, dependendo do estágio e da gravidade da condição. 

O INSS classifica o câncer como uma doença grave, principalmente quando está em estágio avançado ou quando a pessoa está submetida a tratamentos agressivos como quimioterapia e radioterapia, que podem comprometer severamente a capacidade de trabalho. 

O câncer pode ser considerado para a concessão de aposentadoria por invalidez sem a necessidade de cumprir carência, conforme estipulado no artigo 26, inciso II, da Lei 8.213/91. 

Contudo, é essencial que o segurado apresente relatórios médicos detalhados que comprovem a incapacidade total e permanente para o trabalho. 

No Brasil, muitos pacientes oncológicos recorrem ao Auxílio-Doença durante o tratamento e, se a condição evoluir de forma que impossibilite o retorno ao trabalho, a aposentadoria por invalidez pode ser requerida. 

O acompanhamento de um Advogado Previdenciário é vital, especialmente considerando que o INSS realiza o pente fino com frequência, revisando os benefícios concedidos para evitar fraudes e garantir que somente aqueles que realmente precisam sejam contemplados.

3. Doenças cardíacas graves

As doenças cardíacas graves, como a insuficiência cardíaca congestiva, o infarto do miocárdio em estágio avançado e a cardiopatia grave, também são condições que podem permitir a aposentadoria por invalidez. 

Essas doenças frequentemente resultam em limitações físicas severas, impedindo o indivíduo de desempenhar qualquer atividade laboral de forma segura e eficiente.

A Lei 8.213/91 também abrange essas condições, dispensando a carência para a concessão do benefício quando comprovada a gravidade da doença.

Pacientes com doenças cardíacas graves podem inicialmente receber Auxílio-Doença, mas, se a condição se agravar e tornar-se irreversível, a aposentadoria por invalidez pode ser concedida. 

Nesses casos, é fundamental que o segurado passe por uma avaliação rigorosa por parte dos peritos do INSS, que considerarão tanto o quadro clínico quanto a capacidade funcional residual. 

Com o “pente fino” no INSS em vigor, ter um Advogado Previdenciário ao lado do segurado pode fazer toda a diferença na obtenção e manutenção do benefício, garantindo que todas as exigências legais e documentais sejam cumpridas.

4. Doenças neurológicas degenerativas

As doenças neurológicas degenerativas, como esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e doença de Parkinson em estágio avançado, são condições que frequentemente resultam em aposentadoria por invalidez. 

Essas doenças progressivas causam danos irreversíveis ao sistema nervoso, afetando a mobilidade, a coordenação e, em muitos casos, a capacidade cognitiva. 

A esclerose lateral amiotrófica (ELA), por exemplo, é uma das doenças graves que, conforme a Lei 8.213/91, permite a dispensa da carência para concessão da aposentadoria por invalidez, dada sua natureza incapacitante. 

Pacientes que sofrem dessas condições geralmente enfrentam dificuldades significativas em realizar atividades diárias e, consequentemente, não conseguem manter um emprego. 

Assim, o Auxílio-Doença pode ser o primeiro benefício solicitado, evoluindo para a aposentadoria por invalidez conforme a doença progride. 

Com a política de pente fino implementada pelo INSS, é crucial que os beneficiários estejam bem assessorados por um Advogado Previdenciário para garantir que seus direitos sejam preservados e que o benefício não seja indevidamente cortado.

5. HIV/AIDS

Portadores de HIV/AIDS em estágio avançado, com manifestações clínicas graves, também têm direito à aposentadoria por invalidez, conforme as normas estabelecidas pelo INSS. 

O HIV/AIDS, quando não tratado adequadamente ou quando o paciente não responde bem ao tratamento, pode levar a um quadro clínico debilitante, com diversas infecções oportunistas e complicações que inviabilizam a continuidade das atividades laborais. 

A aposentadoria por invalidez para esses pacientes é respaldada pelo artigo 151 da Lei 8.213/91, que permite a dispensa de carência. 

Muitas vezes, esses pacientes começam recebendo Auxílio-Doença, mas, se a condição não melhorar, a aposentadoria por invalidez pode ser requerida. 

Além disso, o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) pode ser uma alternativa para aqueles que não contribuem para o INSS e comprovem a incapacidade para o trabalho, junto com a condição socioeconômica desfavorável. 

Dada a complexidade e o estigma ainda presente em relação ao HIV/AIDS, o suporte de um Advogado Previdenciário é essencial para garantir que os direitos dos portadores sejam plenamente reconhecidos e que o pente fino não resulte em cortes injustos do benefício.

6. Doenças renais crônicas

As doenças renais crônicas, em estágios avançados, como a insuficiência renal crônica, são condições graves que podem levar à aposentadoria por invalidez. 

A insuficiência renal crônica em estágio terminal exige tratamento contínuo, como a diálise, e, em muitos casos, a única solução definitiva é o transplante renal. 

Essas condições limitam drasticamente a capacidade do indivíduo de trabalhar, não só pela necessidade de tratamentos frequentes, mas também pelo impacto que a doença tem na saúde geral do paciente. 

A aposentadoria por invalidez pode ser concedida a pacientes com doença renal crônica avançada, conforme o previsto na Lei 8.213/91, especialmente quando há comprovação da incapacidade total e permanente para o trabalho. 

É comum que esses pacientes sejam inicialmente beneficiados pelo Auxílio-Doença, mas, com a progressão da doença, a aposentadoria por invalidez torna-se necessária. 

Dada a política de pente fino do INSS, a atuação de um Advogado Previdenciário é fundamental para garantir que todos os laudos médicos estejam devidamente apresentados e que o benefício seja concedido e mantido de forma justa e correta.

Fonte: Brasil 247

Quaest em Florianópolis: Topázio Neto lidera disputa pela prefeitura com 43% das intenções de voto

 

Ele possui uma vantagem de 28 pontos sobre o segundo colocado

Topázio Neto (Foto: PMF/Reprodução)

A nova pesquisa da Quaest, divulgada nesta terça-feira (17), aponta que o atual prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), lidera a corrida eleitoral pela prefeitura da capital de Santa Catarina com 43% das intenções de voto.

Ele possui uma vantagem de 28 pontos sobre o segundo colocado, Dário Berger (PSDB), que aparece com 15%, tecnicamente empatado com Marquito (Psol), que tem 14%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.

Entre os demais candidatos, Lela (PT) registra 6% e Pedrão (PP), 5%. Brunno Dias (PCO) e Mateus Souza (PMB) têm 1% cada, enquanto Rogério Portanova (Avante) e Carlos Muller (PSTU) não atingiram 1%. No total, 10% dos eleitores estão indecisos, e 5% pretendem votar em branco ou nulo.

Nos cenários de segundo turno, Topázio Neto lidera em todos os confrontos testados. Disputando com Marquito, ele aparece com 46% das intenções de voto, enquanto o candidato do Psol tem 25%. Já contra Dário Berger, o prefeito alcança 57%, frente a 26% do adversário.

A pesquisa ouviu 852 eleitores entre os dias 14 e 16 de setembro, e foi encomendada pela NSC, afiliada da TV Globo em Santa Catarina. O levantamento está registrado no TSE sob o número SC-09567/2024.

Fonte: Brasil 247

TRF-1 julga se acusados pelo assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips irão a júri popular

 

Tribunal Regional Federal da 1ª Região julga recurso dos réus envolvidos nas mortes do indigenista e do jornalista no Vale do Javari, em 2022



A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) iniciou nesta terça-feira (17) o julgamento que determinará se os réus envolvidos nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorridas em 2022 no Vale do Javari, no Amazonas, serão levados a júri popular.

Os acusados, Amarildo da Costa de Oliveira, Jefferson da Silva Lima e Oseney da Costa de Oliveira, recorreram da decisão de primeira instância que havia encaminhado o caso para o Tribunal do Júri. As defesas buscam evitar o julgamento popular, que é reservado para crimes de grande repercussão e que envolvem crimes dolosos contra a vida, destaca a Folha.

O assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips gerou grande comoção nacional e internacional, destacando a violência na região da Amazônia e os desafios enfrentados por defensores de direitos humanos e ambientais na região.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha

Caixa anuncia patrocínio de R$ 160 milhões a Comitê Olímpico do Brasil

Contrato inclui Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028

Logo após o Brasil conquistar 20 medalhas nos Jogos de Paris (FR), entre julho e agosto deste ano, a preparação para o novo ciclo olímpico ganhou reforço nesta terça-feira (17). A Caixa Econômica Federal anunciou, em Brasília, o novo patrocínio de R$ 160 milhões ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), que é considerada a maior autoridade olímpica do Brasil, filiada ao Comitê Olímpico Internacional (COI). O apoio da Caixa irá até dezembro de 2028, incluindo os Jogos Olímpicos de Los Angeles (US), em julho de 2028.

Nesta terça-feira, o presidente do banco público, Carlos Vieira e o presidente do Comitê, Paulo Wanderley, firmaram o contrato na presença de atletas olímpicos, como Caio Bonfim (atletismo) e Rafael Silva (judô), e presidentes de confederações esportivas, como atletismo, boxe e canoagem.

Competições

De acordo com a Caixa Econômica Federal, o patrocínio do banco e das Loterias Caixa ao COB tem o objetivo de desenvolver o esporte de alto rendimento do Brasil, com a evolução dos resultados esportivos, revelação de novos talentos e incentivo à prática desportiva entre jovens e adultos.

Além das próximas olimpíadas, os principais eventos esportivos previstos para esse novo ciclo de patrocínio estão:

• Jogos Panamericanos da Juventude;

• Jogos Sul-Americanos da Juventude;

• Jogos Sul-Americanos de Praia;

• Jogos Mundiais de Praia;

• Jogos Olímpicos da Juventude;

• Jogos da Juventude (4 edições) – Brasil;

• Jogos Olímpicos de E-sports;

• Jogos Olímpicos de Inverno - Milão/Cortina (IT), em 2026;

• Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno;

• Jogos Sul-Americanos;

• Jogos Panamericanos de Lima (PE) – 2027;

Atletas olímpicos

A Caixa informou que, desde 1970, com a criação da Loteria Esportiva, a Caixa já destinava 10% da arrecadação total, por concurso lotérico, para o futebol nacional. E nas últimas duas décadas, para apoiar o desenvolvimento do esporte no país, o banco teria investido mais de R$ 700 milhões em confederações brasileiras das mais diversas modalidades esportivas de destaque nacional e internacional e no patrocínio a diversos clubes de futebol.

Atletas olímpicos

Em todas as edições de Jogos Olímpicos de que o Brasil participou, o país conquistou 40 medalhas de ouro; 49 de prata e 81 de bronze.

Na edição de Tóquio, em 2021, o Brasil superou o recorde de medalhas conquistadas em uma única edição e subiu ao pódio 21 vezes (7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes), em 13 modalidades esportivas. No Japão, o Brasil terminou em 12° lugar no quadro geral de medalhas. O feito inédito iguala o número de medalhas de ouro obtidas na edição olímpica do Rio de Janeiro, em 2016, com 7 unidades.

O site do Comitê Olímpico do Brasil traz a relação de todos os 465 atletas que conquistaram medalhas olímpicas, em diferentes edições dos jogos. Entre eles, estão Joaquim Cruz e Vanderlei Cordeiro de Lima, do atletismo; Hortência e Paula, do basquete; Maurren Maggi, do salto em distância; os ginastas artísticos Rebeca Andrade, Arthur Zanetti, Arthur Nory, Diego Hypolito; os judocas Aurélio Miguel, Beatriz Souza e Sarah Menezes; os nadadores Gustavo Borges, Fernando Scherer (Xuxa), Cesar Cielo; Beatriz Ferreira, do boxe; Marta, no futebol feminino; Tande, Giovane, Giba, Ana Moser e Virna Dias, do vôlei; Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, do surfe; Rayssa Leal, do skate.

Para conhecer as histórias individuais dos desportistas, basta acessar o site

Edição: Maria Claudia

Fonte: Agência Brasil

 

Polícia Federal prende candidato bolsonarista foragido do 8 de janeiro em SC

 

Dirlei Paiz, do PL, candidato a vereador em Blumenau-SC, foi preso nesta segunda-feira (16). Foto: Reprodução

A Polícia Federal prendeu, na noite desta segunda-feira (16), em Santa Catarina, o candidato a vereador de Blumenau, Dirlei Paiz (PL), no âmbito da Operação Lesa Pátria. Ele era um dos golpistas que estava foragido desde o ato de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram prédios federais em Brasília.

Dirlei foi detido enquanto fazia campanha próximo da sua casa e encaminhado ao Presídio Regional de Blumenau. Ele estava com mandado de prisão preventiva em aberto desde o dia 29 de agosto, expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O candidato se apresenta como pastor e já havia sido preso em agosto de 2023. Ele aparece em fotos em diversas manifestações bolsonaristas com cartazes pedindo “intervenção federal” e que as Forças Armadas destituam o presidente Lula (PT). Além disso, o pastor participou de acampamentos golpistas em frente a um batalhão do Exército.

Dirlei deixou a penitenciária no dia 7 de dezembro, quando passou a utilizar tornozeleira eletrônica. Na época, uma das condições impostas para a soltura era a de não utilizar redes sociais. Após o início da campanha eleitoral, no entanto, o Diretório Municipal do PT percebeu publicações em seu perfil e notificou o STF, o que motivou a nova ordem de prisão. A defesa tentou alegar “hackeamento” nas contas de Dirlei, mas o argumento foi recusado.

Dirlei sendo preso pela primeira vez, no dia 17 de agosto de 2023. Foto: Reprodução

Investigado por associação criminosa, o candidato fazia campanha normalmente. O postulante ao cargo de vereador vinha utilizando sua prisão anterior como trunfo em sua estratégia política. Ele pedia votos com o argumento de que foi preso por “lutar pela liberdade” de seus apoiadores.

“Patriotas, lutamos dias na frente do quartel e fui preso por defender nossa liberdade. Vamos continuar juntos. Peço seu voto”, diz o candidato em um vídeo recente.

A Polícia Civil de Santa Catarina e a Polícia Federal já haviam afirmado que agiriam caso localizassem pessoas com ordens de prisão em aberto relacionadas ao ataque à sede dos Três Poderes, independentemente de estarem disputando o pleito. A lei eleitoral apenas impede que postulantes a cargos eletivos sejam presos no período de 21 de setembro a 8 de outubro.

Golpista segue disputando as eleições

A legislação eleitoral brasileira permite que candidatos com mandados de prisão preventiva ou detidos participem das eleições, desde que não tenham sido condenados por uma sentença definitiva. Isso significa que, mesmo preso preventivamente, Dirlei poderá continuar pleiteando o cargo de vereador em Blumenau.

O PL municipal emitiu nota se solidarizando com o candidato e frisou “esperar que brevemente ele possa voltar à campanha a vereador, exercendo plenamente seus direitos políticos e de cidadão”.

A defesa de Dirlei afirmou que entrará com recurso contra a prisão.

Fonte: DCM

VÍDEO: Senador Girão é expulso de debate na TV por ordem judicial


O senador Eduardo Girão (Novo) falando em microfone com expressão séria e gesticulando, de óculos, sem olhar para a câmeraO senador Eduardo Girão (Novo) – Reprodução

O senador Eduardo Girão, do partido Novo, foi excluído de um debate entre os candidatos à prefeitura de Fortaleza nesta segunda-feira (16). A retirada ocorreu após uma ordem judicial emitida pela Justiça Eleitoral. O evento foi promovido pela TV Otimista.

Durante o início do segundo bloco do programa, o apresentador Paulo César Norões anunciou a saída de Girão, explicando que a decisão judicial foi comunicada à emissora.

A ordem de exclusão se baseou em um acordo entre as equipes dos candidatos, que estipulava a participação apenas de candidatos de partidos com pelo menos cinco membros no Congresso Nacional. O pedido para a exclusão de Girão foi feito pelo partido Solidariedade, do candidato George Lima.

Os candidatos presentes ao debate foram André Fernandes (PL), Capitão Wagner (União Brasil), Evandro Leitão (PT), George Lima (Solidariedade), José Sarto (PDT) e Técio Nunes (Solidariedade).

Estas eleições estão lotadas de pioneirismo: o Eduardo Girão foi GIRADO pra fora do debate entre os candidatos a prefeito de Fortaleza NO MEIO do debate.

Já tinha rolado o primeiro bloco e ele nem voltou para o segundo depois do oficial de justiça do TRE ir entregar a decisão no estúdio.

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— William De Lucca (@deluccawilliam.bsky.socialSeptember 16, 2024 at 10:55 PM

Eduardo Girão divulgou um áudio criticando a decisão e alegando que seus adversários estão se unindo contra ele: “Fico imaginando por quê que eles querem me calar. É por que eu denuncio, por exemplo. É por isto que eu denuncio sempre que eles não assinaram, não levaram à frente a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do narcotráfico e está humilhando nosso povo hoje”.

Antes da liminar que determinou a exclusão do senador, o juiz da 118ª zona eleitoral de Fortaleza, Ezequias da Silva Leite, havia garantido a presença do candidato no debate, afirmando que, uma vez formalmente convidado pela emissora, o político não poderia ser removido do programa: “Uma vez convidado formalmente pela emissora, Eduardo Girão (Novo) não pode ser excluído do debate”.

Fonte: DCM

Médico diz que Marçal fingiu lesão após cadeirada e web reage: “Foi pegar atestado”

 

O médico Bruno Gino e Pablo Marçal. Foto: reprodução

O médico Bruno Gino, mestre pela Universidade de Ontário e especialista em Saúde Pública no Canadá, declarou que Pablo Marçal (PRTB) teria simulado lesão após o ataque com uma cadeira desferido por José Luiz Datena, ocorrido no domingo (15). A afirmação de Gino causou indignação entre os apoiadores de Marçal.

Em sua avaliação, Gino utilizou uma foto publicada por Marçal para apontar inconsistências no relato sobre o estado de saúde do empresário. O médico afirmou:  “Sou médico há quase 10 anos, mestre pela University of Ontario e professor da disciplina de Emergência em uma escola de medicina na América do Norte por mais mais de 3 anos. Posso afirmar uma coisa com muita propriedade: Se alguém chegar até você dizendo que teve uma fratura de costela e falta de ar com uma pulseira dessa cor [indicando que o caso não é grave], o código do CID é Z765.”

O CID, Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, organiza códigos alfanuméricos para diagnosticar lesões, doenças e outras condições, padronizando a medicina mundialmente. O código Z765, citado por Gino, refere-se a “simulação consciente de doença”. A cor da pulseira mencionada segue o Protocolo de Manchester, utilizado em todo o mundo para classificar a gravidade dos casos nos serviços de emergência. A pulseira verde, como a que Marçal estava usando na foto, indica um paciente de “baixa urgência”, que pode “esperar atendimento ou ser redirecionado para outros serviços”.

As declarações, no entanto, dividiram opiniões pela web. Confira:

Publicação do médico Bruno Gino no BlueSky, Foto: reprodução
Internautas contestam declarações do médico. Foto: reprodução
Internauta contestando as declarações do médico. Foto: reprodução
Internautas contestando as declarações do médico. Foto: reprodução

Fonte: DCM

Empresas de apostas sem autorização terão funcionamento suspenso em outubro, afirma Ministério da Fazenda

 

Medida visa regularizar o mercado de apostas no Brasil, com multas de até R$ 2 bilhões para quem operar sem a devida permissão

Prédio do Ministério da Fazenda em Brasília 14/02/2023 REUTERS/Adriano Machado (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A partir de outubro, todas as empresas de apostas que não solicitaram autorização ao Ministério da Fazenda para operar no Brasil serão consideradas ilegais, e seus sites estarão sujeitos a suspensão. A informação foi divulgada pela própria pasta, que ressaltou que as plataformas de apostas sem autorização estarão sujeitas a multas que podem chegar a R$ 2 bilhões por infração, informa o g1. Essa medida faz parte de um esforço do governo para regulamentar e controlar o mercado de apostas esportivas no país.

Segundo nota divulgada pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, as empresas que já solicitaram autorização, mas ainda não iniciaram suas operações, só poderão começar a atuar em janeiro de 2025, caso cumpram todos os requisitos legais. O secretário de prêmios e apostas, Regis Dudena, declarou: "essa foi a forma que encontramos de não aguardar até janeiro para começar a separar o joio do trigo", destacando que o objetivo é coibir a atuação de empresas que utilizam as apostas como meio para fraudes e lavagem de dinheiro.

As empresas que não realizaram o pedido de autorização até o prazo estipulado estão proibidas de ofertar apostas de quota fixa no Brasil. No entanto, os sites dessas plataformas devem continuar ativos até o dia 10 de outubro, para que os apostadores possam sacar seus recursos. "A partir de 11 de outubro, esses sites e os respectivos aplicativos estarão proibidos e serão retirados do ar", informou a Fazenda, que pretende intensificar a parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Banco Central e a Agência Nacional de Telecomunicações para garantir o cumprimento dessa medida.

O governo também planeja impor medidas de controle para proteger os apostadores compulsivos. Dudena enfatizou que "queremos proteger a saúde mental, financeira e física do apostador", e que a regulamentação visa garantir um ambiente seguro para os usuários, afastando empresas envolvidas em atividades ilícitas.

Prazo de adequação até dezembro

As empresas que já pediram autorização para operar no Brasil, conforme as novas regras, têm até 30 de setembro para informar suas marcas e os sites que utilizam durante o período de adequação. O processo de análise desses pedidos está em andamento, e a expectativa é de que até o início de janeiro de 2025 o mercado de apostas no Brasil seja completamente regulado. 

Segundo a Fazenda, mais de 100 empresas já manifestaram interesse em operar no Brasil, com 113 pedidos de autorização submetidos. As empresas que forem aprovadas terão que pagar uma outorga de R$ 30 milhões ainda este ano e seguirão todas as regras de combate a fraudes e lavagem de dinheiro. Elas poderão explorar até três marcas durante cinco anos, com possibilidade de ampliação para seis marcas caso façam um pedido adicional, como foi o caso de cinco empresas até o final de agosto.

Regras para operar no Brasil

O novo cenário de apostas no Brasil traz regras rígidas para as empresas interessadas em atuar no país. A partir de 2025, apenas as empresas que cumprirem os requisitos definidos pelo Ministério da Fazenda poderão operar legalmente. Entre as principais exigências estão:
  • Autorização prévia da Secretaria de Prêmios e Apostas;  
  • Operação exclusiva em sites com domínio ".bet.br", que identificará ambientes legais e regulados;  
  • Sede no Brasil e constituição como sociedade empresária limitada (LTDA) ou sociedade anônima (S/A);  
  • Proibição de funcionamento de filiais ou sucursais de empresas estrangeiras no Brasil;  
  • Presença de um sócio brasileiro com pelo menos 20% do capital social da empresa.

O governo estima arrecadar cerca de R$ 3,4 bilhões apenas com o pagamento das outorgas ainda em 2024, caso todas as empresas interessadas cumpram as normas estabelecidas.

Fonte: Brasil 247

Margarida Salomão lidera com folga e pode ser reeleita no primeiro turno em Juiz de Fora

 

A candidata do PT tem 31 pontos de vantagem sobre o segundo colocado na pesquisa Datatempo

Margarida Salomão (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

A atual prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão (PT), tem grandes chances de ser reeleita em primeiro turno, aponta a pesquisa Datatempo, divulgada nesta terça-feira (17) pelo jornal O Tempo. O levantamento mostra que Margarida tem 44,9% das intenções de voto e alcança 56,3% dos votos válidos.  A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos.

A prefeita tem uma vantagem de 31,6 pontos percentuais para o segundo colocado, o  ex-deputado federal Charlles Evangelista (PL), que aparece com 13,3% das  intenções de voto. Ele é seguido pela deputada federal Ione Barbosa (Avante), que tem 12,3%, e  pelo ex-deputado federal Júlio Delgado (MDB), que soma 6% . Se considerada a margem de erro, os três estão empatados tecnicamente no segundo lugar.

Margarida Salomão também lidera com folga na pesquisa espontânea. Ela aparece com 39,1%, seguida por Evangelista (9%) e Ione (6,3%), além de Delgado (2%). 

O levantamento Datatempo foi contratado pela Sempre Editora. Os dados foram coletados de 5 a 9 de setembro, em 700 entrevistas domiciliares. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%. Registro no TRE-MG: 05472/2024. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Tempo

Deputados do PL são denunciados por corrupção em esquema de emendas parlamentares

 

PGR acusa parlamentares de tentarem desviar R$ 1,6 milhão em emendas destinadas à prefeitura de São José de Ribamar (MA)

Josimar Maranhãozinho (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou sua primeira denúncia contra parlamentares sob a liderança de Paulo Gonet, envolvendo supostas irregularidades no uso de emendas parlamentares. O caso, que foi inicialmente investigado pela Polícia Federal (PF), denuncia um esquema de corrupção envolvendo três deputados do PL e a destinação de recursos para a Prefeitura de São José de Ribamar, localizada a 30 km da capital maranhense, São Luís. A denúncia revela que o objetivo dos parlamentares era desviar parte dos valores destinados ao município, configurando um crime de corrupção passiva, informa Aguirre Talento, do UOL.

Segundo a PGR, o esquema previa a devolução de R$ 1,6 milhão, que correspondia a um percentual das emendas parlamentares. O então prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio, relatou ter sido alvo de extorsões, sendo pressionado pelo grupo a repassar parte dos recursos provenientes das emendas. O prefeito afirmou que recebeu diversas ameaças de que sofreria consequências caso não cooperasse com o esquema.

Embora o dinheiro não tenha sido efetivamente transferido aos parlamentares, a PGR considerou que o crime de corrupção passiva foi consumado, uma vez que houve a solicitação da vantagem indevida, cuja pena varia de um a oito anos de prisão. Além disso, as investigações apontam que o grupo teria contado com um "braço armado" para executar ações de coerção e monitoramento do prefeito, embora não tenha havido registro de violência física.

O deputado Josimar Maranhãozinho, um dos principais alvos da denúncia, foi indiciado pela Polícia Federal em três inquéritos distintos, todos relacionados ao uso indevido de emendas parlamentares. Além disso, outras duas investigações estão em curso na PGR, que podem resultar em novas acusações. Um dos casos mais notórios envolvendo Maranhãozinho inclui vídeos em que o deputado aparece carregando caixas de dinheiro, material que está sob análise da PGR desde dezembro de 2021, ainda sob a gestão de Augusto Aras, mas sem uma definição até o momento.

O caso é mais um capítulo no esforço da gestão de Paulo Gonet em combater a corrupção no uso das chamadas "Emendas Pix", consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Gonet também orientou os procuradores nos estados a realizarem auditorias rigorosas sobre a aplicação dessas emendas, como parte de uma estratégia mais ampla de fiscalização e combate a desvios de verbas públicas.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Novo vídeo revela que Datena tentou dar segunda cadeirada em Marçal durante debate; assista

 

Imagens divulgadas pela TV Cultura mostram que o candidato foi contido por seguranças ao tentar arremessar pela segunda vez uma cadeira em Pablo Marçal

José Luiz Datena agride Pablo Marçal com cadeira durante debate da TV Cultura com candidatos a prefeito de São Paulo (Foto: Reprodução)

Um novo ângulo do polêmico debate promovido pela TV Cultura, na noite de domingo (15), revela que o candidato José Luiz Datena (PSDB) tentou arremessar uma segunda cadeira contra Pablo Marçal (PRTB) após o primeiro ataque, relata o Metrópoles. As imagens, divulgadas nesta segunda-feira (16) pela emissora, mostram que, logo após a primeira cadeirada, Datena foi contido pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e por seguranças, evitando uma nova agressão.

Segundo a análise das imagens, Datena, visivelmente irritado, deixou seu púlpito após ser provocado por Marçal, que trouxe à tona uma acusação de assédio sexual contra o apresentador. Em resposta à provocação, o candidato do PSDB pegou a cadeira que era usada pela candidata Marina Helena e arremessou-a contra o influenciador.

Após o incidente, a Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar os crimes de lesão corporal e injúria contra Datena. O advogado de Pablo Marçal formalizou a representação criminal nesta segunda-feira, e as investigações prosseguem no 15º Distrito Policial.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Equipe econômica do governo vê alta de juros como inevitável diante de 'comunicação excessiva' do BC

 

Ministério da Fazenda aponta que sinalizações do BC pressionam a própria autarquia a elevar Selic, mesmo com cenário inflacionário controlado

Sede do Banco Central em Brasília (Foto: Reuters/Adriano Machado)

Às vésperas de mais uma decisão do Banco Central (BC) sobre a taxa básica de juros, a equipe econômica do governo Lula (PT) já considera a alta da Selic como inevitável, ainda que modesta, segundo Renata Agostini, do jornal O Globo. A expectativa do Ministério da Fazenda é que o Comitê de Política Monetária (Copom) opte por um aumento de 0,25 ponto percentual, levando a taxa de 10,5% para 10,75% ao ano. 

O movimento de alta, se confirmado, interromperia a trajetória de queda iniciada em agosto de 2023, quando o BC reduziu a taxa de 13,75% para 13,25% ao ano. Fontes do Ministério da Fazenda, que acompanha de perto as decisões do Banco Central, veem o aumento como resultado de uma "comunicação excessiva" dos membros do Copom, que teria pressionado o mercado a ajustar suas expectativas de forma quase automática. Com todas as sinalizações dadas, a alta da Selic virou praticamente uma "profecia autorrealizável", dizem integrantes da equipe econômica.

O Banco Central, em sua última ata, já havia alertado que não hesitaria em elevar os juros caso fosse necessário para conter a inflação. Esse posicionamento foi reforçado semanas depois pelo diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, que afirmou que a elevação da Selic "estava na mesa". Essa comunicação, segundo analistas do governo, teria condicionado o mercado a esperar a alta dos juros, mesmo em um cenário onde a inflação, apesar de pressões pontuais, ainda estaria dentro da meta estipulada para o ano.

Apesar da deflação registrada em agosto, fatores como o crescimento econômico mais forte do que o esperado e a estiagem, que impacta diretamente o custo de alimentos e energia, levaram os economistas a ajustar para cima a projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que agora está em 4,35%. No entanto, esse valor permanece dentro da margem de tolerância da meta, o que torna a necessidade de uma alta mais forte dos juros um ponto de debate dentro do próprio governo. 

Para o Ministério da Fazenda, o aumento da Selic não seria tanto uma resposta à inflação, mas sim uma tentativa de preservar a credibilidade das comunicações do Banco Central. 

Essa será a primeira reunião do Copom com Gabriel Galípolo indicado para suceder Roberto Campos Neto na presidência do BC.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo