segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Datena recebe solidariedade de adversários e Marçal é ignorado após cadeirada

 

Apresentador e candidato à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB). Foto: Reprodução/TV Cultura

O apresentador José Luiz Datena (PSDB) recebeu telefonemas e mensagens de solidariedade de candidatos à Prefeitura de São Paulo após o confronto com o influenciador Pablo Marçal (PRTB) no debate da TV Cultura, no domingo (15).

No debate, Marçal fez graves acusações a Datena, chamando-o de “arregão”. Em resposta, o tucano deu uma cadeirada no adversário, utilizando o assento de Marina Helena (Novo).

Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, Datena recebeu ligações do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), além de uma mensagem de texto da deputada federal Tabata Amaral (PSB).

Durante o debate, Nunes afirmou que o apresentador foi provocado e agiu para defender a honra de sua sogra. Boulos destacou as provocações e ataques de Marçal.

Tabata, por sua vez, disse que o influenciador estava “trabalhando para que isso acontecesse desde o dia zero”. Os candidatos condenaram a agressão.

De acordo com o boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, Marçal teve um traumatismo na região do tórax à direita e no punho direito, “sem maiores complicações associadas”, e já recebeu alta.

Fonte: DCM

Tiro pela culatra: 80% das menções sobre a cadeirada são negativas para Marçal


Momento em que Datena desfere uma cadeirada em Marçal. Foto: reprodução

 Na noite deste domingo, o debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo, organizado pela TV Cultura, foi monopolizado por um tema: a cadeirada desferida em Pablo Marçal (PRTB) por José Luiz Datena (PSDB).

Após ser mais uma vez provocado pelo ex-coach, o apresentador da Bandeirantes foi às vias de fato contra o rival, sendo expulso do debate. Marçal insinuou que Datena seria estuprador por conta de um processo movido contra o âncora televisivo.

Porém, se Marçal queria capitalizar em cima do incidente, assim como Jair Bolsonaro (PL) havia feito com a facada sofrida por ele em 06/09/2018, o resultado foi exatamente o oposto do pretendido pelo empresário goiano.

Levantamento feito pelo cientista de dados Pedro Barciela, publicado no BlueSky do analista de redes, mostra 80% de menções negativas a Marçal nos 40 mil comentários depois do ocorrido no debate da TV Cultura.

Cerca de 35% dos posts em redes sociais enaltecem a postura de Datena diante das provocações do coach. Marçal já havia zombado do suicídio do pai da candidata Tábata Amaral (PSB) e insinuado que Guilherme Boulos (PSOL) é usuário de cocaína.

Outros 25% dos posts colocam a cadeira como elemento central, fazendo deboche da situação. 20% dos posts criticam Marçal, atribuindo o ataque de Datena à postura agressiva de Marçal.

Já outros 5% tentam analisar politicamente o impacto da cadeirada. Apenas 15% mostram empatia com Marçal em seus posts. “Boa sorte para Marçal se ele for tentar utilizar o evento como uma catarse dramática nas redes sociais”, diz Barciela ao fim da análise.

Fonte: DCM

Quem é a empresária bolsonarista que atacou Daniela Mercury

O ex-presidente Jair Bolsonaro e a empresária Tati Mandelli. Foto: Reprodução

 A cantora Daniela Mercury se envolveu em confusão com uma empresária bolsonarista durante um show no último sábado (14) em Salvador (BA). A artista reclamou de um banco que estava no centro do palco onde se apresenta, arremessou o objeto e acabou sendo xingada pela responsável por criar a peça.

A empresária envolvida na ação é a bolsonarista Tati Mandelli, fundadora da Tidelli, marca de móveis, e uma das patrocinadoras do evento. Após o episódio, ela se revoltou e chamou Daniela Mercury de lixo. “Não tem elegância nem respeito às pessoas”, afirmou.

Nascida em Porto Alegre (RS), a empresária diz ser “baiana de coração” e foi candidata a deputada federal pelo Republicanos no estado em 2022. Na ocasião, ela declarou ter apenas R$ 26 mil em bens e fracassou na disputa, com 3.073 votos (cerca de 0,04%).

Candidata a deputada federal em 2022 pelo Republicanos da Bahia, Tati Mandelli fez campanha com diversas fotos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

Sua campanha foi feita com diversas fotos ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e a defesa de bandeiras como turismo, família, fomento da indústria e o empreendedorismo.

Segundo o site de sua candidatura, a empresa Tidelli “é a principal marca de móveis outdoor no Brasil” e possui unidades nas principais capitais do país, além de lojas em outros países a América Latina, nos Estados Unidos e em países da Europa.

A empresária bolsonarista também é comentarista do portal de notícias Brado, e possui 14,4 mil seguidores em seu perfil no Instagram, usado para criticar autoridades como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e defender pautas da extrema-direita.

Veja o episódio que gerou a confusão:

Fonte: DCM

“Você quebrou minha costela”: Marçal envia mensagem a Datena de madrugada


A mensagem de Marçal a Datena após agressão. Foto: reprodução

 O coach Pablo Marçal (PRTB) enviou uma mensagem direta ao apresentador José Luiz Datena (PSDB) na madrugada de segunda-feira (16), afirmando: “Você quebrou a minha costela, cara”. O texto foi enviado antes do bolsonarista ter recebido alta do Hospital Sírio-Libanês, onde foi levado de ambulância depois de ter sido atingido por uma banqueta durante o debate da TV Cultura, ocorrido no domingo (15).

Segundo o boletim médico, o candidato do PRTB sofreu traumatismo na região do tórax à direita e no punho direito, “sem maiores complicações associadas”.

Datena, que não respondeu à mensagem do oponente nas eleições, havia sido expulso do debate após o episódio de violência. O apresentador se desentendeu com o influenciador durante o programa, culminando na agressão que chocou tanto o público quanto os outros candidatos presentes.

A confusão começou após Marçal fazer acusações graves contra o candidato do PSDB, chamando-o de “arregão”, o que levou o apresentador a perder o controle e revidar com a cadeirada.

Esta, porém, não foi a primeira vez que o coach tentou se comunicar com Datena por WhatsApp. Na semana anterior ao debate, o candidato de extrema-direita havia enviado uma mensagem ao apresentador pedindo desculpas por agressões verbais ocorridas em eventos passados.

“Oi Datena. Me perdoe pelas palavras pesadas contra você. Meu coração tem ficado muito triste em relação a esses ataques que estamos fazendo uns aos outros”, escreveu Marçal, sugerindo uma trégua. Ele também afirmou ser um “cara honrado” e que não se curvaria para “bandido”.

Pablo Marçal (PRTB) pede desculpas por “palavras pesadas” contra José Luiz Datena (PSDB). Foto: Reprodução

Na mesma mensagem, ele ainda lamentou o clima de animosidade entre os candidatos: “Tenho sentido que somos animais num zoológico e todos querem ver agressões gratuitas”.

Datena, embora inicialmente tenha desconfiado se as mensagens realmente vinham do bolsonarista, confirmou a veracidade do contato. No entanto, o apresentador optou por não aceitar o convite para um encontro com o candidato, preferindo esperar para ver como Marçal se comportaria durante o debate.

A postura dele no debate, no entanto, surpreendeu a todos, especialmente o jornalista, que esperava uma atitude mais conciliatória. Ao contrário, o coach intensificou os ataques, o que gerou a reação explosiva do apresentador.

Fonte: DCM

"Tem uma força nas ruas pela virada", diz Glauber Braga

 

Parlamentar falou com a TV 247 nesta segunda-feira durante sua prestação de contas

Glauber Braga (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Nesta segunda-feira, durante sua tradicional prestação de contas no Largo da Carioca, no Rio de Janeiro, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) fez um discurso enfático sobre a resistência popular e o apoio que vem recebendo frente ao processo disciplinar que enfrenta. Em entrevista à TV 247, Braga destacou o papel das bases e da militância de esquerda na sua defesa e na luta contra os ataques da extrema direita.

"Eu tenho um profundo agradecimento por essa mobilização que está sendo feita pelas bases. Isso tem gerado uma força de resistência, um estímulo, uma energia para dar uma virada nessa história", afirmou Glauber, referindo-se ao apoio crescente de sua base eleitoral. O parlamentar também mencionou o apoio da deputada Marina do MST (PT-RJ), presente no evento, e reforçou que o movimento em defesa de seu mandato tem sido um fator crucial na sua luta para enfrentar a pressão política.

Braga ainda fez duras críticas ao atual cenário político, apontando o que chamou de "sequestro de bilhões de reais do orçamento público" por figuras como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Segundo ele, não há espaço para recuar: "Nós não vamos dar nenhum passo atrás. Vamos seguir enfrentando essa perseguição e denunciando o que representa essa gestão corrupta."

Durante o ato, que contou com a presença de diversos militantes e lideranças de movimentos sociais, a deputada estadual Marina do MST reforçou a importância da solidariedade a Glauber Braga e destacou o caráter democrático de seu mandato. "Defender o Glauber é defender a soberania deste país e a democracia brasileira. Enfrentar a extrema direita não é só um ato político, é um ato de amor e compromisso com o povo", declarou ela.

O evento também serviu para convocar a população para um grande ato de solidariedade ao deputado, que ocorrerá nesta quinta-feira. Glauber aproveitou o espaço da TV 247 para divulgar a manifestação, convidando seus apoiadores: "Quinta-feira, às 18h, na ABI, vamos fazer um grande ato de solidariedade. Quem puder estar junto, será muito importante. Nós vamos continuar nas ruas, sem recuar."

A mobilização, que ocorre semanalmente no Largo da Carioca, tem sido marcada por embates com grupos de extrema direita, mas, segundo o deputado, a militância tem mantido a disciplina e o foco na defesa de causas maiores. "Tem uma força nas ruas que nos empurra pra frente. Isso é inegociável", concluiu Braga, destacando que a resistência nas ruas será fundamental para reverter o atual cenário político do país. Assista:

Fonte: Brasil 247

Polícia abre inquérito para investigar suposta lesão corporal causada por Datena contra Marçal no caso da cadeirada

 

O incidente aconteceu no quarto bloco do debate entre os candidatos à prefeitura da capital paulista, realizado no domingo (15) pela TV Cultura

José Luiz Datena agride Pablo Marçal com cadeira durante debate da TV Cultura com candidatos a prefeito de São Paulo (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito nesta segunda-feira (16) para apurar se José Luiz Datena (PSDB) cometeu os crimes de lesão corporal e injúria contra Pablo Marçal (PRTB) no debate entre os candidatos à prefeitura da capital paulista, realizado no domingo (15) pela TV Cultura.

O incidente aconteceu no quarto bloco do programa, quando o peessedebista deu uma cadeirada em Marçal após ser provocado. A agressão resultou na interrupção temporária do evento, que foi retomado sem a presença dos dois candidatos. Datena foi expulso, enquanto Marçal deixou o local alegando que não tinha condições de continuar. Ele foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, onde foi diagnosticado com traumatismo no tórax e punho, sem gravidade.

O ex-coach prestou depoimento à polícia nesta segunda-feira e apresentou uma representação criminal contra Datena. Segundo o advogado de Marçal, Tassio Renam, a expectativa é que o inquérito "resulte, pelo menos, no crime de lesão corporal de natureza grave e crime de injúria".

"Fizemos o boletim de ocorrência ontem a noite e depois o exame de corpo de delito. Hoje, fomos até a delegacia pleitear a representação", disse. O caso foi registrado no 78º Distrito Policial, no bairro dos Jardins.

O advogado também afirmou que a defesa de Marçal planeja entrar com uma ação na Justiça Eleitoral para que Datena não participe dos próximos debates e tenha a candidatura cassada. 

Fonte: Brasil 247 com informações de UOL

Boletim médico de Pablo Marçal é motivo de chacota entre seus adversários na capital paulista

 

A postura do candidato gerou comparações com o episódio de José Serra (PSDB) que aconteceu na campanha de 2010

Pablo Marçal (Foto: Repodução )

O boletim médico sobre o candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), virou alvo de chacota entre representantes de outras candidaturas na capital paulista. De acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (16) na coluna de Paulo Cappelli, a postura do ex-coach após ser agredido pelo candidato José Luiz Datena (PSDB) gerou comparações com o episódio de José Serra (PSDB), que, na campanha de 2010, levou as mãos à cabeça e pediu para ser levado a um hospital após ser atingido por uma bolinha de papel.

No caso de Marçal, ele acionou uma ambulância e publicou um vídeo em que aparece com uma máscara de oxigenação. Assessores gravaram vídeos no caminho para o hospital, dando a impressão de que se tratava de uma emergência.

O candidato também publicou uma foto na cama do hospital, fazendo o sinal de "M" com uma das mãos. Marçal ainda divulgou uma imagem em seu Instagram, comparando a cadeirada de Datena ao atentado sofrido pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), em julho, e à suposta facada sofrida por Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Paulo Cappelli, no Metrópoles

Venezuela prende dois americanos e um tcheco por planejarem assassinatos

 

Autoridades venezuelanas também acusaram a Espanha de envolvimento no plano

Uma arara voa perto de bandeira venezuelana no Palácio Federal Legislativo, em Caracas, Venezuela 16/04/2024 (Foto: REUTERS/Gaby Oraa)

(Sputnik) – Dois cidadãos dos Estados Unidos e um cidadão da República Tcheca foram detidos na Venezuela sob suspeita de planejar trazer um grupo de mercenários da França e do Leste Europeu ao país para eliminar a liderança política venezuelana, disse o vice-presidente e ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, neste domingo.

"Temos outro [cidadão dos EUA], um da República Tcheca e mais um cidadão dos EUA", disse Cabello à Telesur.

No sábado, Cabello havia informado que dois cidadãos espanhóis e um norte-americano foram detidos sob suspeita de planejar o assassinato do prefeito da cidade de Upata. Os detidos também eram suspeitos de planejar, em coordenação com os serviços de inteligência dos EUA e da Espanha, trazer um grupo de mercenários para a Venezuela com o objetivo de assassinar figuras políticas de alto escalão.

Fonte: Brasil 247

PF prende dois suspeitos de tentativa de intimidação contra agentes públicos

 

Os investigados foram identificados como autores de ações coordenadas contra a autoridade

Agentes da Polícia Federal (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

A Polícia Federal prendeu em Boa Vista (RR) dois investigados acusados de tentar intimidar uma servidora federal responsável por uma operação contra crimes eleitorais. Os suspeitos já haviam sido detidos em flagrante na semana anterior, em uma ação que resultou na apreensão de R$ 500 mil.

Os investigados foram identificados como autores de ações coordenadas de intimidação contra a autoridade. Com a constatação, a Polícia Federal encaminhou uma representação ao Poder Judiciário Eleitoral, que apontou indícios de crimes de ameaça e obstrução de justiça.

O Judiciário revogou as medidas cautelares e decretou a prisão preventiva dos suspeitos. Além disso, foram expedidos mandados de busca e apreensão. 
Fonte: Brasil 247 com informações de Agência Gov


Barroso pede ao Judiciário seriedade no combate a queimadas criminosas

 

Segundo ministro, incêndios são provovados pela ação humana

Luís Roberto Barroso (Foto: ASCOM_CASA_CIVIL)

Agência Brasil - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luís Roberto Barroso, cobrou nesta segunda-feira (16) seriedade do Poder Judiciário no combate às queimadas criminosas no país.

Durante discurso na abertura da reunião do Observatório do Meio Ambiente e de Mudanças Climáticas do CNJ, Barroso disse que recebeu um telefonema do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que demonstrou preocupação com a impunidade de quem pratica queimadas dolosas.

"Faço um apelo ao Poder Judiciário, aos juízes brasileiros, que tratem esse crime com a seriedade que ele merece ser tratado", afirmou. 

Barroso disse que tem informações técnicas que confirmam que todas as queimadas na Amazônia e no Pantanal são provocadas pela ação humana. 

"Tem a ação criminosa deliberada, que é de tocar fogo na mata, e tem a ação criminosa de queima de lixo, que também tem servido para propagar essas queimadas que estão devastando o país", disse. 

Ontem (15), o ministro Flávio Dino, do Supremo, autorizou o governo federal a emitir créditos extraordinários fora dos limites fiscais para o combate às queimadas. O ministro também já determinou medidas para o enfrentamento aos incêndios na Amazônia e no Pantanal, como contratação emergencial de brigadistas e ampliação do efetivo da Força Nacional. 

Fonte Brasil 247

Lula sanciona lei que reconhece Círio de Nazaré de São Luís como manifestação da cultura nacional

 

O evento leva mais de 100 mil fiéis no segundo domingo de outubro a São Luís, no Maranhão

Círio de Nazaré de São Luís (MA) (Foto: Marcelo Casal Jr./ABr)

AgênciaGOV - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Projeto de Lei nº 1.394, de 2023, que reconhece o Círio de Nazaré da cidade de São Luís, no Maranhão, como manifestação da cultura nacional. A sanção originou a Lei  nº 14.972/2024 , publicada nesta segunda-feira, 16 de setembro, no Diário Oficial da União (DOU), com assinaturas do presidente Lula, do ministro interino da Cultura, Márcio Tavares, e da ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.

O evento, registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do Maranhão, leva mais de 100 mil fiéis no segundo domingo de outubro à cidade de São Luís e movimenta a cidade durante todo o mês. A festa também atrai turistas e gera impacto econômico positivo para o estado, sendo considerado uma das maiores e mais significativas celebrações religiosas do Maranhão.

O reconhecimento do Círio de Nazaré como manifestação da cultura nacional destaca a importância da cerimônia não apenas para a fé dos devotos, mas para a identidade cultural e social de São Luís. A sanção valoriza a celebração que enriquece a vida cultural, religiosa e social da cidade de São Luís e fortalece os vínculos do Círio de Nazaré que promovem o encontro entre tradição, fé e cultura.

O culto a Nossa Senhora de Nazaré no Maranhão, originado na Europa e estabelecido no Brasil há mais de dois séculos em Belém, chegou a São Luís em 1992, quando a cidade foi a primeira a receber a imagem peregrina trazida por missionários que celebravam os 200 anos do Círio de Nazaré de Belém do Pará. A procissão anual refaz o percurso realizado pela imagem em 1992, fortalece o sentimento de comunidade e de pertencimento entre os participantes.

Fonte: Brasil 247 com Agência Gov

Após cadeirada, Marçal e Datena têm presença confirmada em outro debate

 

Para evitar novos confrontos, os candidatos serão posicionados em púlpitos mais distantes

Datena dá cadeirada em Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Após o debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado no domingo (15) pela TV Cultura, em que José Luiz Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira, ambos já têm nova agenda de campanha marcada. Os dois se enfrentarão novamente no debate promovido pela RedeTV/Uol, que ocorrerá nesta terça-feira (17), às 10h20. 

Para evitar novos confrontos, os candidatos serão posicionados em púlpitos mais distantes. Eles já confirmaram presença no evento.

No debate de domingo, o candidato do PSDB deu uma cadeirada em Marçal após ser provocado com uma acusação de assédio sexual. O incidente levou à interrupção temporária do evento, que foi retomado sem a presença de ambos os candidatos. Datena foi expulso, enquanto Marçal deixou o local afirmando que não tinha condições de continuar. Ele foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, onde foi diagnosticado com traumatismo no tórax e punho, sem gravidade.

Além de Marçal e Datena, outros candidatos à prefeitura de São Paulo, como Guilherme Boulos (Psol), Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo), também participarão do debate desta terça-feira.

Fonte: Brasil 247

PF abre inquérito para investigar incêndio em área próxima à residência oficial de Lula

 

Por conta do incêndio que atinge o Parque Nacional de Brasília, a capital federal amanheceu encoberta de fumaça

Incêndio em Brasília (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para investigar o incêndio que, desde domingo (15), atinge o Parque Nacional de Brasília, próximo à Granja do Torto, residência oficial da Presidência da República.

Conhecido como Água Mineral, o parque nacional é uma unidade de conservação vinculada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente.

O ICMBio confirmou à Agência Brasil que o incêndio começou em região próxima à residência oficial Granja do Torto e que, desde ontem, mantém brigadistas no local, em apoio ao Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino determinou, nesse domingo, a disponibilização de um orçamento de emergência climática para enfrentar os incêndios florestais que atingem diversas partes do país.

Na decisão, Dino determinou também o uso do Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal (Funapol) para mobilizar recursos e permitir que o órgão trate como prioridade os inquéritos sobre queimadas e incêndios.

Por conta do incêndio, Brasília amanheceu encoberta de fumaça nesta segunda-feira.

Fonte: Brasil 247

Candidaturas indígenas aumentam 14,13% nas eleições de outubro

 

Neste ano, os indígenas puderam declarar etnia a que pertencem

Urna eletrônica (Foto: Agência Brasil)

Agência Brasil - Em 6 de outubro, mais de 461,7 mil candidatas e candidatos disputarão cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, em 5.569 municípios, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A partir de dados extraídos da corte eleitoral, neste ano, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) publicou o estudo Perfil do Poder - Eleições 2024, em parceria com o coletivo Common Data , com a análise das candidaturas registradas.

O levantamento aponta que, se consideradas as candidaturas para todos os três cargos por cor e raça, este ano, 207.467 (45,64%) candidatos se declararam brancos; 187.903 (41,34%) se autodeclararam pessoas pardas; 51.782 (11,39%) se declararam pretos; 2.479 (0,55%) são pessoas indígenas; 1.756 (0,39%) são pessoas amarelas; e 3.141 (0,69%) não informaram sua cor/raça.

Com base nesses números, o Inesc constatou que os candidatos declarados indígena são os únicos que tiveram a participação ampliada nas eleições deste ano. Os indígenas passaram de 2.172 registros, em 2020, para 2.479 registros, em 2024, o que representa uma alta de 14,13%. O crescimento foi notado em todas as regiões do Brasil.

Antes da resolução do TSE, a declaração de cor ou raça no registro de candidatas e candidatos era opcional.

Pela primeira vez, neste ano, os candidatos puderam também declarar, de forma opcional, o pertencimento étnico. Das 2.479 candidaturas indígenas registradas, 1.966 divulgaram sua etnia, o que somou 176 etnias, de acordo com o TSE. As três maiores são 168 candidaturas do povo Kaingang; 150, Tikúna, e 107 candidatos da etnia Makuxí.

“A possibilidade de declaração étnico-racial [indígena] e de pertencimento étnico-territorial [etnia] poderá sustentar a contenção de fraudes, na medida em que indica que o candidato ou a candidata está ligado(a) a um território indígena, a uma coletividade”, conclui o estudo Perfil do Poder - Eleições 2024, do Inesc.

Candidaturas indígenas

O maior número proporcional de candidaturas de indígenas está no estado de Roraima, onde 7,10% do total de candidatos se declararam indígenas. Em 2020, Roraima já era o estado com a maior concentração de indígenas (7,95%).

O Inesc considera que o aumento geral reflete um maior engajamento político dessas comunidades em todo o país.

Embora as candidaturas indígenas estejam em ascensão, a representatividade em cargos executivos ainda é limitada, registra o Inesc.

A assessora política do Inesc Carmela Zigoni avalia que a correlação de forças nesses espaços de poder eletivos, seja no poder Executivo ou nas casas legislativas, é ruim para os indígenas eleitos.

Isto porque a participação dos povos originários em espaços de poder ainda é baixa e os indígenas enfrentam desafios para tentar propor políticas públicas e legislações de proteção a seus povos e territórios, em tempos de avanço de sistemas agropecuários predatórios e da mineração.

“Aqueles [indígenas] que são eleitos enfrentam o racismo e a violência política de gênero nos espaços institucionais. Mas é fundamental que estejam se colocando para essa missão, a fim de tentar barrar retrocessos e buscar garantir os seus direitos”, avalia.

Em relação ao gênero dos candidatos indígenas, 1.568 (63,25%) são homens e 911 (36,75%) são mulheres.

Partidos

Em relação ao alinhamento político, 41,87% dos candidatos indígenas estão afiliados a partidos de direita. Os partidos de esquerda têm 40,42% das candidaturas desse público e, o restante (17,71%), é de centro.

O Inesc interpreta que essa distribuição reflete a diversidade de perspectivas políticas dentro das comunidades indígenas. A assessora política explica que, entre os motivos para esse fenômeno, está a falta de diretrizes programáticas dos partidos políticos, o que impede a divulgação de agenda clara nos municípios sobre o que o partido defende. “As dinâmicas e disputas políticas locais se sobressaem, ao invés de sobressair a polarização política observada nas eleições nacionais”, explica.

Ela avalia ainda que os partidos mais à esquerda defendem os direitos ambientais, mas, na prática, a agenda é a do desenvolvimentismo, o que pode representar políticas negativas aos direitos indígenas. “Observamos um forte apego a políticas para apressar licenciamentos ambientais, grandes incentivos fiscais para empresas mineradoras e investimentos em infraestrutura para o agronegócio de exportação. Então, gera uma contradição para candidaturas e votos dessas populações”, disse

Cargos

Se considerados todos municípios, o número de indígenas que pleiteiam o poder Executivo nas prefeituras chega a 46, sendo seis mulheres e 40 homens.

Os postulantes ao cargo de vice-prefeito somam 63, sendo 26 mulheres e 37 homens.

Consideradas apenas as 26 capitais onde haverá eleições no próximo mês, o Instituto de Estudos Socioeconômicos identificou que há apenas um candidato indígena concorrendo ao cargo de prefeito. Trata-se de Lucínio Castelo de Assumção, da etnia Guarani, que disputa a Prefeitura de Vitória, pelo Partido Liberal (PL).

E para ocupar a vice-prefeitura de uma capital, somente uma indígena concorre ao posto: Amanda Brandão Paes Armelau, disputa a vaga no Rio de Janeiro, também filiada ao PL, e de etnia não informada.

Brasil

O Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que quase 1,7 milhão de indígenas vivem no Brasil, correspondendo a 0,83% da população total do país, que corresponde a 266 povos indígenas.

A maior parte dos indígenas (867,9 mil ou 51,2%) vive na Amazônia Legal, região formada pelos estados do Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão.

O Censo 2022 revelou também que muitos dos indígenas são jovens, com mais da metade tendo menos de 30 anos de idade (56,10%).

Eleições municipais

Este ano, estão em disputa 69.602 cargos nos municípios, divididos em 5.569 para prefeitos e vice-prefeitos e 58.464 para vereadores.

De acordo com o TSE, dos 461.703 pedidos de registro de candidatas e candidatos nas eleições de outubro, são 15.478 candidatos ao cargo de prefeito; 15.703 candidatos a vice-prefeitos e 430.522 postulantes a vereador.

A justiça eleitoral informa que a eleição municipal deste ano é a maior de todos os tempos porque há mais de 155,91 milhões de eleitores e eleitoras, sendo que 140,03 milhões de eleitores não têm a informação de cor e raça no cadastro eleitoral. Entre o eleitorado que tem esse dado, 8,5 milhões (5,45%) são pessoas pardas; 5,29 milhões (3,39%) são brancas; 1,8 milhão (1,16%) são pessoas pretas; 155,6 mil (0,10%) são indígenas; 114,38 (0,07%) são pessoas amarelas.

O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 6 de outubro. O segundo turno ocorrerá em 27 de outubro, em cidades com mais de 200 mil eleitores, se nenhum dos candidatos ao posto obtiver mais da metade dos votos válidos, excluídos os votos em branco e nulos, para ser eleito.

Fonte: Brasil 247

Trump acusa Joe Biden e Kamala Harris por suposta tentativa de assassinato

 

"A retórica deles está fazendo com que eu seja alvejado", disse ele

Donald Trump em Grand Rapids, Michigan 20/7/2024 (Foto: REUTERS/Tom Brenner)

Na manhã desta segunda-feira, o suspeito de uma segunda tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi formalmente acusado em um tribunal federal por dois crimes relacionados a armas. Ryan Wesley Routh enfrentará acusações por posse de arma de fogo, sendo um criminoso condenado, e por portar uma arma com o número de série removido. Segundo relatos, essas acusações preliminares devem garantir que o suspeito permaneça sob custódia enquanto outras investigações continuam a ocorrer.

O caso ganhou rapidamente repercussão nacional, provocando choque em um país já polarizado. Trump, que é o nome do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2024, adicionou ainda mais tensão ao cenário político ao acusar diretamente o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris de incitarem o ataque. Em uma entrevista ao Fox News Digital, Trump declarou: "A retórica deles está fazendo com que eu seja alvejado, enquanto sou eu quem vai salvar o país, e eles são os que estão destruindo o país — tanto de dentro quanto de fora." O ex-presidente ainda os classificou como "inimigos internos", inflamando ainda mais os ânimos de seus apoiadores.

Detalhes do incidente - De acordo com documentos judiciais, Routh permaneceu próximo ao campo de golfe de Trump por cerca de 12 horas, antes de ser confrontado por um agente do Serviço Secreto. O relatório indica que ele estava acampado na área com suprimentos de comida. A Associated Press relatou que o suspeito foi avistado nas proximidades do campo de golfe de Trump, em Palm City, Flórida, e foi baleado por um agente após ser visto empunhando um rifle. Routh fugiu da cena em um SUV, mas foi capturado por policiais em um condado vizinho.

As investigações agora se concentram em descobrir como o suspeito conseguiu se aproximar tanto do ex-presidente. O governador da Flórida, Ron DeSantis, anunciou que o estado irá conduzir uma investigação sobre o ocorrido, afirmando que "o povo merece saber como um suposto assassino conseguiu se aproximar a menos de 500 metros do ex-presidente e atual candidato republicano".

Reações e repercussões - O incidente gerou reações imediatas de figuras políticas de ambos os partidos. O presidente Joe Biden comentou o caso com cautela, afirmando que ainda não tinha todos os detalhes sobre o ocorrido, mas expressou alívio por Trump estar "bem". "O Serviço Secreto precisa de mais apoio", disse Biden, elogiando a atuação dos agentes e de outros policiais envolvidos na proteção de Trump.

O ex-presidente também recebeu mensagens de apoio de seus aliados mais próximos. O líder da Câmara dos Deputados, Mike Johnson, publicou nas redes sociais que, após o incidente, passou algumas horas com Trump, "agradecendo a Deus por sua proteção". Já seu companheiro de chapa nas eleições de 2024, JD Vance, relatou que Trump estava "incrivelmente de bom humor", apesar da gravidade da situação.

Enquanto isso, a vice-presidente Kamala Harris e outros democratas condenaram a violência política. Tim Walz, que concorre ao cargo de vice-presidente ao lado de Harris, declarou: "A violência não tem lugar em nosso país. Não é quem somos como nação." Esse sentimento foi ecoado por outros políticos, incluindo a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, que afirmou: "A violência política, em qualquer forma, não pode ser aceita ou normalizada neste país."

Por outro lado, apoiadores de Trump, como a deputada republicana Anna Paulina, acusaram a "esquerda radical" de incitar o ataque ao descrever os republicanos como "ameaças à democracia".

Um clima de tensão crescente - A tentativa de assassinato ocorre em um momento de alta tensão nos Estados Unidos, com as próximas eleições presidenciais se aproximando e a crescente polarização política. As investigações devem continuar nas próximas semanas, buscando esclarecer como Routh conseguiu se aproximar tanto do ex-presidente e quais eram suas reais motivações. Enquanto isso, a retórica inflamada de ambos os lados promete manter o país em um estado de alerta, com figuras de ambos os partidos condenando a violência política, mas divergindo quanto à responsabilidade pelas tensões que a alimentam.

O incidente não apenas intensifica o cenário eleitoral, mas também levanta questões sobre a segurança de figuras políticas e o papel da retórica política na incitação à violência. À medida que mais informações surgirem, o país aguarda respostas, enquanto tenta lidar com uma atmosfera de divisão e insegurança.

Fonte: Brasil 247