segunda-feira, 16 de setembro de 2024

"Candidatura de Pablo Marçal deve ser cassada", defende João Cezar de Castro Rocha

 

Acadêmico afirma que o coach semeia violência simbólica para colher violência física

(Foto: Reprodução )

Durante uma análise sobre os últimos acontecimentos na corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, em live transmitida pelo Instituto Cultiva, o professor João Cezar de Castro Rocha defendeu de forma enfática a cassação da candidatura de Pablo Marçal. O debate ocorrido na capital paulista, marcado por uma cena de violência entre Marçal e o apresentador José Luiz Datena, desencadeou uma discussão sobre os rumos da política brasileira e a crescente presença da antipolítica.

Para João Cezar, a agressão física durante o debate não foi um simples episódio isolado, mas o resultado de uma estratégia intencional de Marçal, que, segundo ele, “semeia violência simbólica para colher violência física”. O professor destacou que essa estratégia, que visa atrair atenção e explorar a vitimização política, reflete um fenômeno mais amplo, onde figuras públicas utilizam as regras das redes sociais e da economia da atenção para obter vantagem política.

"Eu tenho chamado atenção para isso porque me preocupa muito", afirmou João Cezar. Ele explicou que o acúmulo de violência simbólica, especialmente em um ambiente político polarizado, tende a escalar para agressões físicas, como a que ocorreu no debate. A violência, segundo o acadêmico, é frequentemente usada como um mecanismo para legitimar figuras que lucram politicamente com esses atos, transformando-os em mártires diante de seu público.

O ponto mais forte da análise de João Cezar foi sua defesa intransigente pela impugnação da candidatura de Marçal. O professor argumenta que o candidato deveria ser considerado inelegível por no mínimo oito anos, devido a uma série de crimes eleitorais, incluindo abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e desobediência ao Código Eleitoral.

“O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo tem uma missão histórica. Se o Pablo Marçal não for tornado inelegível, nós assistiremos a um crescimento desse tipo de comportamento em futuras eleições. Isso seria a destruição da política e da democracia por dentro”, alertou João Cezar.

Para o professor, a manutenção da candidatura de Marçal poderia abrir um precedente perigoso para o processo eleitoral brasileiro. Ele ressalta que a política estaria cada vez mais dominada por figuras que se alimentam de estratégias midiáticas violentas e sensacionalistas, colocando em risco a própria legitimidade das eleições.

"Circo de horrores"

Ao longo da conversa, João Cezar sublinhou que o processo eleitoral não pode ser transformado em um “circo de horrores”. Ele concluiu afirmando que, se medidas não forem tomadas contra Marçal, o Brasil poderá enfrentar uma realidade política ainda mais desoladora nas próximas eleições, com uma proliferação de candidatos que adotam táticas agressivas e antidemocráticas.

A defesa do professor reflete o clima de tensão que envolve as eleições municipais de São Paulo, e sua análise sobre os riscos da violência simbólica e física no espaço público brasileiro traz à tona uma questão fundamental: até que ponto a justiça eleitoral será capaz de conter a degradação da política em tempos de redes sociais e polarização extrema? Assista:

Fonte: Brasil 247

Após ser agredido e dizer que continuaria no debate, Marçal decidiu sair e ir ao hospital

 

Candidato de extrema-direita tentou emplacar a narrativa de que sofreu uma "tentativa de homicídio" após levar cadeirada de José Luiz Datena

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Jornalismo TV Cultura)

O debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo na TV Cultura foi marcado por um incidente violento quando José Luiz Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira. Inicialmente, Marçal indicou que permaneceria no debate, apesar do ataque. No entanto, ele mudou de ideia após consultar sua equipe e optou por ir ao hospital. O ex-coach utilizou o episódio para alimentar sua narrativa de que foi alvo de uma "tentativa de homicídio", comparando a cadeirada a supostos atentados sofridos por Donald Trump e Jair Bolsonaro.

Segundo a Folha de São Paulo, Marçal inicialmente indicou que deixaria o evento, mas logo em seguida disse que iria continuar. O mediador Leão Serva expulsou Datena e afirmou que Marçal estava se retirando por vontade própria, o que foi prontamente contestado pelo candidato, que alegou ter sido agredido. Marçal chegou a confirmar que permaneceria no debate, mas após nova avaliação da situação, decidiu sair. 

Após a agressão, Datena foi expulso do programa, conforme as regras do debate, enquanto Marçal foi encaminhado ao hospital Sírio-Libanês, onde passou a noite. O boletim médico indicou que ele sofreu traumatismo no tórax e no punho, sem complicações graves. Em uma live nas redes sociais, o candidato minimizou as lesões, descrevendo-as como "uma fraturazinha", mas reforçou sua tese de que a agressão foi uma tentativa de assassinato, afirmando que, se tivesse reagido da mesma forma, estaria preso.

Marçal aproveitou o ocorrido para criticar seus adversários por não demonstrarem solidariedade e lamentou a "oportunidade perdida' de continuar no debate. A agressão também foi explorada em suas redes sociais, com vídeos do seu deslocamento de ambulância, o que reforçou sua estratégia de se apresentar como vítima de uma perseguição política. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Folha de S. Paulo

Horário de verão no Brasil é "realidade muito premente", diz ministro

 

Alexandre Silveira ressaltou que a medida tem impacto positivo na economia

Alexandre Silveira (Foto: Reuters/Callaghan O'Hare)

(Reuters) - Com a severa seca reduzindo os reservatórios das hidrelétricas, a volta do horário de verão no Brasil passa a ser uma "realidade muito premente", disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Ele explicou que, diante da escassez hídrica e também da queda da geração solar e eólica no que chamou de "momento de pico" de consumo, entre 18h e 20h, a retomada do horário de verão se faz necessária.

"É o momento em que a gente deixa de gerar a solar, diminui a eólica, que são as energias intermitentes, e nós precisamos despachar térmicas", disse ele, em entrevista à rádio Itatiaia, nesta segunda-feira.

"Então o efeito do horário de verão não é só de segurança energética, até porque nós não temos risco energético... mas nós temos de aumentar a segurança e resiliência do sistema para garantir energia para todas as brasileiras e brasileiros, e também a gente tem que planejar 2026", disse.

Ele disse que na terça-feira haverá uma reunião com Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), quando o assunto será discutido.

Ele disse ainda que o horário de verão tem impacto positivo na economia, pois "aquece" o turismo e o movimento de bares, restaurantes.

"Vamos avaliar o contexto, e é muito provável que a gente proponha o horário de verão ao governo para uma decisão final", disse.

"Tudo leva a crer que há uma necessidade, necessidade para não deixar a conta de energia subir."

Ele explicou que o governo quer evitar qualquer tipo de despacho extra formal das térmicas, que encarecia os custos de geração.

"Por isso que o horário de verão é importante, com o horário de verão a gente dissipa o despacho das térmicas, possibilita planejar melhor 2026."

Questionado sobre as razões de governo anterior de ter acabado com o horário de verão, o ministro disse que a medida foi encerrada "sem uma análise técnica".

Extinto em 2019, o horário de verão tinha como principal objetivo reduzir o consumo de energia elétrica entre o fim da tarde e o início da noite, a partir do melhor aproveitamento da luz natural com o adiantamento dos relógios em uma hora.

O retorno dessa política chegou a ser estudado alguns anos atrás, especialmente no contexto da crise hídrica de 2021, que levou o governo a mobilizar uma série de recursos para evitar problemas no fornecimento de energia.

No entanto, estudos realizados na época mostraram que o retorno do horário de verão não produziria economia significativa de energia, pois a redução observada no horário da ponta noturna é compensada pelo aumento do consumo em outros períodos.

A análise anterior também apontava que não haveria impacto sobre o atendimento à potência.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Datena cresce nas redes após cadeirada em Marçal


Apresentador ganhou 40 mil novos seguidores após episódio da agressão; Marçal vê crescimento ainda maior, mas rejeição de ambos continua alta

Datena (Foto: Reprodução/Instagram)

O apresentador José Luiz Datena (PSDB), candidato à prefeitura de São Paulo, viu um aumento significativo de seguidores nas redes sociais após dar uma cadeirada em Pablo Marçal (PRTB) durante o debate da TV Cultura no domingo (15). De acordo com um levantamento da consultoria Bites, Datena conquistou 40 mil novos seguidores, o que pode indicar um efeito positivo entre parte do eleitorado que rejeita as provocações do ex-coach.

Embora Marçal também tenha experimentado um grande salto digital, ganhando 400 mil novos seguidores – dez vezes mais que Datena –, o crescimento do apresentador chama atenção, já que sua campanha vinha enfrentando dificuldades no ambiente digital, considerado um ponto fraco. Campanhas de adversários começaram a monitorar o impacto da agressão, com grupos indicando que o episódio pode beneficiar Datena junto a eleitores descontentes com os ataques frequentes de Marçal, destaca reportagem do jornal O Globo.

No debate, Marçal fez duras acusações contra Datena, chegando a insinuar que o apresentador não seria "homem" o suficiente para reagir fisicamente, o que culminou na cadeirada.

O embate trouxe novas dinâmicas para a corrida eleitoral, que já era marcada pela rejeição a ambos os candidatos. Enquanto Marçal lidera a rejeição com 44%, Datena tem 32%, e as próximas pesquisas serão cruciais para medir o real impacto do incidente.

A agressão gerou uma nova narrativa para Marçal, que comparou o episódio a eventos como a facada de Jair Bolsonaro em 2018, e anunciou que pedirá a cassação de Datena. Contudo, especialistas avaliam que a cadeirada pode acabar consolidando o apoio de uma fatia do eleitorado cansada das provocações, criando um efeito inesperado na campanha de Datena.

Fonte: Brasil 247

Indústria de petróleo no Brasil vive nova era de crescimento e enfrenta desafios de qualificação de mão de obra

 

A indústria de petróleo no Brasil registra níveis de atividade próximos aos recordes de 2014

Navio Plataforma FPSO P-74, da Petrobras (Foto: Andre Ribeiro/Banco de Imagens Petrobras)

A indústria de petróleo no Brasil está passando por uma fase de intenso crescimento, atingindo níveis de atividade próximos aos recordes de 2014, segundo a Folha de S. Paulo. O número de sondas de perfuração e embarcações de apoio à produção está em alta, e o emprego no setor aumentou mais de 40% desde 2020, conforme o novo Caged.

Com um cenário promissor para os próximos anos, as empresas de serviços de apoio ao setor enfrentam desafios para preencher a crescente demanda por mão de obra qualificada. O presidente da Ocyan, Jorge Mitidieri, alerta que a escassez de profissionais qualificados é o "grande gargalo" para o contínuo crescimento. A empresa, que abriu 500 vagas para manutenção de plataformas, tem enfrentado dificuldades para encontrar candidatos aptos a preencher essas posições.

As projeções da Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços de Petróleo (Abespetro) indicam que o setor deve continuar em expansão até pelo menos 2029, sustentado pelos investimentos já contratados em novas plataformas de produção. Telmo Ghiorzi, secretário-executivo da Abespetro, destaca que o volume de investimentos previstos para o setor é robusto, com cerca de R$ 500 bilhões em aportes até 2028, além de R$ 24 bilhões dedicados à exploração de novas reservas.

O Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) ressalta que o amadurecimento das descobertas do pré-sal e a atratividade do petróleo brasileiro, com menos enxofre e menor impacto ambiental, têm impulsionado a expansão. No entanto, o presidente do IBP, Roberto Ardenghy, adverte sobre o risco de um "apagão de mão de obra" devido à falta de uma estratégia eficaz para formar novos profissionais qualificados no setor.

Além do crescimento nas operações de exploração e produção, o segmento de embarcações de apoio também enfrenta desafios semelhantes. Com a demanda crescente por transporte de insumos e instalação de equipamentos submarinos, o setor tem solicitado o apoio da Marinha para impulsionar a formação de novos profissionais.

O impacto do setor petroleiro na economia brasileira é significativo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a indústria de petróleo tem sido um dos principais motores do Produto Interno Bruto (PIB) do país. No segundo trimestre de 2024, o setor extrativo cresceu 1% em relação ao mesmo período de 2023, impulsionado, em grande parte, pela produção de petróleo.

A expectativa é que a produção nacional de petróleo, que hoje gira em torno de 4 milhões de barris de óleo equivalente por dia, ultrapasse 5 milhões até 2030. No entanto, especialistas alertam que, para manter esse ritmo de crescimento, é essencial investir na abertura de novas fronteiras de exploração, como a Margem Equatorial.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Marçal compara cadeirada de Datena a facada em Bolsonaro e tiro em Trump

 

Marçal compara cadeirada de Datena a facada em Bolsonaro e tiro em Trump. Foto: reprodução

Na madrugada desta segunda-feira (16), o coach Pablo Marçal (PRTB) foi às redes sociais para comparar a cadeirada que recebeu de José Luiz Datena (PSDB) com os atentados sofridos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha de 2018 e pelo republicano Donald Trump na atual disputa pela presidência dos Estados Unidos.

Em um post no Instagram, o bolsonarista publicou um vídeo que reúne cenas dos três episódios, com Marçal no centro.

A agressão ocorreu após Marçal fazer uma pergunta provocativa a Datena, questionando quando o apresentador pararia com a “palhaçada” e desistiria da candidatura. Marçal também acusou Datena de assédio e o chamou de “arregão”.

“Você não respondeu à pergunta. A gente quer saber. Você é um arregão. Você atravessou o debate esses dias para me dar tapa e falou que você queria ter feito. Você não é homem nem para fazer isso. Você não é homem,” afirmou o bolsonarista

Após a provocação, Datena reagiu agredindo Marçal com uma cadeira, levando à interrupção do programa. A briga foi rapidamente controlada pelos seguranças.

Bolsonaro e Trump

Há seis anos, durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro levou uma facada no abdômen desferida por Adélio Bispo de Oliveira. O caso foi amplamente politizado e explorado por Bolsonaro, seus apoiadores e opositores, conforme as circunstâncias.

No caso de Trump, ele foi ferido por tiros disparados contra ele durante um comício em Butler, na Pensilvânia, em julho deste ano. O ex-presidente foi atingido de raspão por um tiro de um fuzil AR-15 na orelha direita e foi levado ao hospital.

Na ocasião, um homem que assistia ao comício morreu e outros dois foram socorridos em estado grave. O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto.

Fonte: DCM

VÍDEO – “Usaram minha cadeira”, diz Marina Helena após ataque de Datena a Marçal



Marina Helena durante entrevista após debate na TV Cultura no domingo (15) – Foto: Reprodução

 Durante o debate da TV Cultura no domingo (15), a candidata à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena (Novo), lamentou que sua cadeira tenha sido usada por José Luiz Datena (PSDB) para agredir Pablo Marçal (PRTB). Datena retirou a cadeira de Marina do palco e a utilizou para atacar o ex-coach, o que levou a uma intervenção imediata dos seguranças.

“Usaram a minha cadeira para agredir o outro. Foi realmente horrível”, disse Marina. Ela acrescentou que uma cidade com 11,5 milhões de habitantes, como São Paulo, não pode ser governada por pessoas que “façam esse tipo de cena”, criticando a falta de opções para a população.

Após a agressão com sua cadeira, Datena tentou pegar a cadeira de Ricardo Nunes (MDB) para continuar a confusão, mas foi contido pelos seguranças e pelo próprio candidato à reeleição. O debate foi interrompido e Datena foi expulso do programa. Marçal foi levado ao hospital e não retornou ao debate.


Fonte: DCM

Estilo Datena? Daniela Mercury arremessa banco e é atacada por empresária bolsonarista


Daniela Mercury durante show no Casacor Bahia 2024, em Salvador, Bahia – Foto: Reprodução

Durante uma apresentação no Casacor Bahia 2024, em Salvador, Bahia, Daniela Mercury perdeu a paciência ao ver um banco no palco atrapalhando seu show. Após várias tentativas de pedir à produção que o retirasse, a cantora arremessou o objeto. O objeto fazia parte da exposição de uma das patrocinadoras do evento, o que gerou polêmica entre os envolvidos.

A empresária bolsonarista Tita Mandelli, responsável pela peça, criticou a atitude da artista. “Ela arremessou uma banqueta de bar que é uma peça de lançamento, como se fosse lixo. Nossa empresa emprega 700 pessoas e faz produtos para o mundo todo. Nem ela, nem ninguém pode fazer isso”, disse Tita em seu perfil no Instagram.

Daniela Mercury, por sua vez, respondeu com ironia nas redes sociais e compartilhou o momento em que arremessa o banco. “Eu chamei assistentes e ninguém se mexia. Banquinho querido, você foi testemunha, né? Pedi para te tirarem dali, mas parece que muita gente ainda resiste a receber ordens de uma mulher”, disse a cantora.

A atitude da artista foi comparada à de José Luiz Datena. Durante debate na TV Cultura, no domingo (16), o jornalista agrediu seu rival, Pablo Marçal, com uma cadeira, após o ex-coach proferir acusações de assédio contra ele. Datena foi expulso do debate após o ocorrido.



Fonte: DCM

VÍDEO: Datena explica ataque a Marçal com cadeira: “Eu não pude me conter”


Datena fala com a imprensa após ser expulso do debate deste domingo. Foto: Divulgação

O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado pela TV Cultura neste domingo (15), foi interrompido por um violento confronto entre José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB). O incidente culminou com a expulsão de Datena do evento e provocou uma série de declarações e críticas públicas.

Após ser expulso do debate por agredir Pablo Marçal com uma cadeira, José Luiz Datena falou com a imprensa e expressou seu arrependimento. “Infelizmente, perdi a cabeça e a agressão foi uma reação humana que não pude conter”, disse o apresentador, em vídeo registrado pela jornalista Mônica Bergamo.

O apresentador justificou sua atitude ao afirmar que se sentiu pessoalmente atacado e lembrou da dor relacionada a uma acusação de assédio sexual feita contra ele. “Tive que responder por uma coisa que eu não devia, não devo, e que eu não cometi, jamais cometi, uma barbaridade dessa contra a mulher”, afirmou Datena, referindo-se ao caso de assédio sexual no qual foi indiciado.

O debate, que começou com uma troca acirrada de acusações, teve seu clímax com a agressão. Datena se recusou a fazer uma pergunta a Marçal, alegando que o ex-coach estava transformando o debate em um “programa de internet”.

Em resposta, Marçal acusou Datena de assédio sexual, citando uma denúncia feita pela repórter Bruna Drews em janeiro de 2019. A denúncia, que resultou em um processo que foi posteriormente arquivado, foi usada por ele para atacar a integridade do apresentador.

Datena rebateu as acusações, afirmando que a denúncia foi desmentida e que a repórter se retratou publicamente. “Foi uma acusação que a Polícia não viu provas nenhuma, nem investigou. O MP arquivou o processo e a pessoa que me acusou se retratou publicamente”, afirmou Datena.

Após o confronto, Pablo Marçal declarou que deixaria o debate para procurar atendimento médico. Ele também provocou Datena, acusando-o de ser “mentiroso” e “comunista”, e exigiu um pedido de desculpas para as mulheres. “Você é só um mentiroso, comunista, e você precisa saber disso, tem gente aqui que não respeita mulher, essa pessoa se chama Datena”, disse Marçal.

Além disso, a crítica de Marçal à conduta de Datena também incluiu referências a um passado criminal do coach. Em 2010, Marçal foi condenado por furto qualificado e associação criminosa, sendo acusado de integrar um grupo que roubava senhas bancárias por meio de e-mails fraudulentos. A pena foi extinta por prescrição do processo.

Fonte: DCM

Vice-presidente chinês participa da recepção pelo 50º aniversário dos laços diplomáticos China-Brasil

 

Durante a recepção, ele se reuniu com o embaixador brasileiro na China, Marcos Galvão, e outros representantes brasileiros



Xinhua – O vice-presidente chinês, Han Zheng, participou de uma recepção em comemoração ao 50º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e o Brasil em Beijing, na sexta-feira.

Durante a recepção, ele se reuniu com o embaixador brasileiro na China, Marcos Galvão, e outros representantes brasileiros.

Observando que este ano é um ano importante de ligação entre o passado e o futuro na história das relações China-Brasil, Han disse que desde o estabelecimento de laços diplomáticos há meio século, as relações China-Brasil têm crescido de forma constante com uma cooperação prática frutífera em vários campos.

Han disse que tanto a China quanto o Brasil são grandes países em desenvolvimento e importantes mercados emergentes. A China está pronta para trabalhar com o Brasil de acordo com o importante consenso alcançado pelos dois chefes de Estado para melhorar o alinhamento das estratégias de desenvolvimento, aprofundar a cooperação mutuamente benéfica e construir conjuntamente os próximos "50 anos dourados" das relações bilaterais.

Galvão e outros disseram que o Brasil atribui grande importância ao desenvolvimento das relações com a China e está disposto a aprofundar ainda mais a cooperação prática com a China em vários campos. O Brasil acredita que a parceria estratégica abrangente entre o Brasil e a China trará perspectivas mais amplas.

A recepção foi coorganizada pela Associação do Povo Chinês para a Amizade com Países Estrangeiros e pela Embaixada do Brasil na China. Cerca de 120 representantes de todas as esferas da vida na China e no Brasil participaram da recepção. 

Fonte: Brasil 247 com Xinhua

Eleição de 2024 é “laboratório” de Marçal para 2026, avaliam adversários

 

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) avaliam que Marçal busca um jogo de ‘ganha-ganha' e irrita cúpula da extrema direita

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Roda Viva)

O modus operandi do candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, é considerado bem estratégico. Essa é a avaliação de políticos da esfera nacional. Adversários de Marçal (PRTB) veem sua campanha para 2024 como um “laboratório” para as eleições presidenciais de 2026, conforme revelou a jornalista Andréia Sadi, em sua coluna no G1.

“Aliados de Jair Bolsonaro (PL) avaliam que Marçal busca um jogo de ‘ganha-ganha’: se vencer a eleição de 2024, terá a máquina da prefeitura de São Paulo para impulsionar sua campanha para 2026. Se perder, já terá obtido repercussão nacional ao se tornar um dos nomes mais comentados da eleição municipal deste ano. O entendimento é que, mesmo sem vencer, ele já aumentou sua popularidade nas redes sociais – um território que ele domina”, escreve Sadi.

Sadi também aponta que essa movimentação tem causado irritação em Jair Bolsonaro, que vê a postura de Marçal como um sinal de concorrência. “Esse movimento, de se firmar como um líder da direita, irritou o núcleo próximo de Bolsonaro. Eles temem perder a influência bolsonarista, principalmente nas redes. Por isso, decidiram que a ordem agora é intensificar os ataques a Marçal.”

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula reage às queimadas e convoca reunião para definir novas estratégias de combate ao fogo

 

Encontro também tem como objetivo discutir formas de punir com maior severidade os responsáveis por incêndios criminosos

Lula (Foto: Reprodução/Bluesky/@lula.com.br‬)

O presidente Lula convocou, nesta segunda-feira (16), uma reunião emergencial para tratar do agravamento das queimadas que atingem vastas áreas do Brasil. O encontro, que reúne a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e outros integrantes do núcleo de governo, tem como foco principal discutir estratégias mais rigorosas de combate ao fogo e formas de punir com maior severidade os responsáveis por incêndios criminosos, informa o jornal O Globo.

Participam da conversa os ministros Rui Costa (Casa Civil), Paulo Pimenta (Secom), Fernando Haddad (Fazenda), Marcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Além deles, os líderes do governo no Congresso: Randolfe Rodrigues, José Guimarães e Jaques Wagner.

A reunião foi motivada pela recente decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou o governo federal a emitir créditos extraordinários para o combate às queimadas sem afetar a meta fiscal. Essa medida permitirá a liberação de recursos adicionais até o final do ano para intensificar as ações emergenciais contra o fogo que já atinge 60% do território nacional. Dino também flexibilizou regras para a contratação e recontratação de brigadistas, removendo o prazo de três meses exigido pela legislação vigente.

Durante seu despacho, Dino criticou a legislação atual, afirmando que as penas para os incêndios criminosos são "insuficientes e desproporcionais à gravidade crescente dos ilícitos". Ele destacou a necessidade urgente de uma resposta mais firme das autoridades e pediu à Polícia Federal que utilize todos os recursos disponíveis, sejam humanos, materiais ou tecnológicos, para combater o problema.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Pulseira de Marçal em hospital entrega: caso do ex-coach não é grave

 

Agredido por Datena durante debate, Pablo Marçal valorizou a cena e foi de ambulância ao hospital, onde passou a noite

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/Instagram/@pablomarcalporsp)

O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, protagonizou um episódio de grande repercussão ao ser agredido durante o debate da TV Cultura, ocorrido na noite deste domingo (15). José Luiz Datena (PSDB), também candidato, acertou Marçal com uma cadeira durante um momento tenso da discussão. Em seguida, Marçal foi encaminhado ao Hospital Sírio-Libanês de ambulância, o que gerou preocupação quanto à suposta gravidade da situação.

No entanto, um detalhe em uma foto publicada por Marçal deixa claro que a situação do ex-coach não é grave: a pulseira verde dada a Marçal na triagem do hospital. Esse tipo de pulseira é reservado a casos não urgentes, indicando que o estado de saúde do ex-coach não apresentava maiores riscos, segundo Igor Gadelha, do Metrópoles. Mesmo assim, Marçal passou a noite internado, supostamente para observação. 

O hospital Sírio-Libanês ainda não divulgou comunicado oficial sobre o quadro clínico do candidato, mas auxiliares de Marçal informaram que ele deve receber alta nesta segunda-feira (16). 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Mpox: entenda o que mudou do surto de 2022 para o atual

 

Variante mais agressiva parece ter sofrido mutação que facilita o contágio

Mpox (Foto: Reuters)

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Ao contrário do que muita gente possa imaginar, a mpox – nome atual da doença antes chamada de varíola dos macacos, que causou um surto global em 2022 – nunca deixou de circular no Brasil. Até o último dia 10 de setembro, o Ministério da Saúde registrou mais de 1 mil casos confirmados ou prováveis da infecção.

Esses números são menores do que os de dois atrás, quando o país chegou a 10 mil casos da doença durante o pico. Mas, agora, o mundo passou a olhar novamente para a mpox: no último dia 24 de agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública, em razão de um novo surto da infecção.

A seguir, saiba mais sobre a doença e o que mudou de 2022 para cá:

O que causou o novo surto?

O vírus da mpox é endêmico em regiões da África Central e em países como Camarões, Nigéria e República Centro-Africana. Há duas variantes que circulam há décadas por lá, os chamados clado 1 e clado 2. O primeiro, mais comum na Bacia do Congo, está associado a infecções mais agressivas; e o tipo 2, a quadros mais leves. Essa foi a cepa responsável pelo surto de 2022 e que ainda circula no Brasil. 

Até agora, o clado 1 vinha causando surtos mais limitados, restritos a certas comunidades no continente africano. “No entanto, desde setembro do ano passado, os cientistas vêm observando que essa variante parece ter se adaptado para a transmissão mais sustentada em grupos que não eram tão afetados, como as crianças”, explica a infectologista Emy Akiyama Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Onde ele começou? 

A recente alta de casos iniciou na República Democrática do Congo (RDC), provavelmente associada a um surto numa região do país chamada Kivu, que está envolvida em conflitos e enfrenta uma crise humanitária. Foi ali que amostras coletadas no final de 2023 revelaram uma nova variante do clado 1, chamada de 1b, que parece se espalhar mais efetivamente por meios além do contato sexual – um dos grandes responsáveis pelo contágio do clado 2. A nova cepa saiu da zona rural e chegou a áreas mais populosas do país.

De que forma o novo surto é diferente do de 2022?

Há dois anos, a variante clado 2 se disseminou rapidamente sobretudo entre homens que fazem sexo com outros homens. A doença chegou a mais de 100 países, incluindo o Brasil e partes da Europa e da Ásia. Com medidas de controle e vacinação, os casos caíram drasticamente. 

Já o surto atual, causado pela cepa 1b, preocupa pela velocidade da transmissão, inclusive por vias que não só a sexual. Também chama atenção o alto número de crianças infectadas, embora ainda não se saiba o que explica isso.

Por que a OMS declarou emergência?

A situação se tornou alarmante devido à escalada de casos. Na República Democrática do Congo, só neste ano, foram mais de 15 mil registros e mais de 500 mortes. Em uma única semana de agosto, o país registrou 2.400 casos suspeitos e 56 mortes. Para se ter uma ideia, em 2022, considerando os mais de cem países atingidos, foram quase 100 mil casos e cerca de 200 mortes no total.

A doença também se espalhou para países vizinhos da RDC, como Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda, que não haviam reportado casos previamente, e revelou potencial para se espalhar pelo continente africano e além. “Ela está se espalhando mais rapidamente e existe o temor de que se dissemine, mas ainda não sabemos como vai se comportar”, observa Gouveia. 

No fim de agosto, a OMS lançou um plano global de enfrentamento que inclui medidas de vigilância, prevenção e estratégias de resposta, além da necessidade de pesquisas e acesso a recursos como testes e vacinas, e ações para minimizar a transmissão zoonótica e trabalho junto às comunidades para incentivar a prevenção e o controle da doença.

Como a doença é transmitida?

A mpox é uma zoonose, ou seja, uma doença transmitida por animais — no caso, os vetores são principalmente roedores. Ela foi chamada inicialmente de varíola dos macacos após primatas apresentarem lesões parecidas às da varíola humana em um laboratório na Dinamarca, em 1958. O primeiro caso em humanos foi registrado em 1970, na República Democrática do Congo.

A doença é causada por um vírus similar ao da varíola humana, responsável por grandes epidemias no passado e que foi erradicado com a vacinação. A mpox causa lesões bolhosas na pele, formando uma crosta que depois cai. Embora seja uma zoonose, ela também é transmitida de pessoa para pessoa. O principal meio de transmissão é através do contato direto com as lesões – daí a facilidade do contágio pela via sexual. Mas também pode ser transmitida por gotículas, ao falar ou respirar, e pelo contato com roupas de cama ou objetos de uso pessoal.

A pessoa só deixa de transmitir quando todas as lesões de pele estão completamente cicatrizadas. O problema é que o tempo de incubação (período entre o vírus entrar no organismo e os sintomas aparecerem) pode ser longo, de até 21 dias. E esse também pode ser o prazo até a cicatrização completa das feridas. Para piorar, os sintomas iniciais podem ser inespecíficos, como febre e vermelhidão na pele. 

A doença pode ser autolimitida, ou seja, se resolver sozinha, mas também apresentar complicações como infecções secundárias, podendo ser fatal em alguns casos. 

Há tratamento?

O tratamento busca o alívio dos sintomas e a prevenção de sequelas. Existe um medicamento antiviral, o tecovirimat, usado em alguns casos, mas que parece não ser tão efetivo contra o clado 1.

Quem pode se vacinar? 

As doses da vacina são extremamente escassas no mundo todo devido, em parte, à dificuldade de produção do imunizante. A OMS não recomenda a vacinação em massa, centrando os esforços nos indivíduos de alto risco, como aqueles que tiveram contato próximo com infectados ou trabalhadores da saúde, para interromper a cadeia de transmissão. 

Em 2023, o Brasil aplicou quase 50 mil doses em grupos vulneráveis e contatos de casos confirmados. Atualmente, o Ministério da Saúde está em diálogo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para verificar a possibilidade de novas doses, considerando a escassez global do imunizante e sua eficácia contra a variante atual. 

Quais outras medidas o Ministério da Saúde está tomando?

Em nota, a pasta afirma que “a prioridade agora é reforçar a vigilância para garantir respostas rápidas e eficazes. No último dia 15 de agosto, o Ministério da Saúde instalou o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), que se reúne diariamente para monitorar os casos no país, novos eventos e coordenar ações em relação à doença, em alinhamento com estados, municípios e a OMS.”

Fonte: Brasil 247