domingo, 15 de setembro de 2024

Venezuela anuncia prisão de espanhóis e estadunidenses acusados de conspiração

 

Ministro do Interior afirmou que os estrangeiros presos estariam envolvidos em atividades "terroristas" para "atentar contra a vida do Presidente"

Nicolás Maduro (Foto: Reuters/Leonardo Fernandez Viloria)

A polícia venezuelana deteve três americanos, dois espanhóis e um cidadão tcheco sob a acusação de envolvimento em uma conspiração para "desestabilizar" o país, informa o jornal O Globo. Além disso, o governo venezuelano anunciou a apreensão de 400 armas oriundas dos Estados Unidos.

Em coletiva de imprensa, o ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou que os estrangeiros presos estariam envolvidos em atividades "terroristas" cujo objetivo seria "atentar contra a vida do Presidente".

Entre os detidos estão dois cidadãos espanhóis, José María Basua e Andrés Martínez Adasme, presos em Puerto Ayacucho, na região sul da Venezuela. Cabello mencionou que os indivíduos teriam ligações com o Centro Nacional de Inteligência da Espanha e alegou que fariam parte de um grupo de mercenários com o intuito de realizar ataques contra o país.

Além dos espanhóis, foram detidos três americanos: Wilbert Josep Castañeda, identificado como “militar ativo” dos EUA e suposto chefe do plano, e os cidadãos Estrella David e Aaron Barren Logan. 

A detenção ocorre em um momento de aumento de tensão entre a Venezuela e a Espanha. Hoje, o chanceler venezuelano, Yvan Gil, se reuniu com o embaixador da Espanha em Caracas, Ramón Santos, para expressar a posição do governo venezuelano contra o que chamou de "ingerências" nos assuntos internos do país. O chanceler reforçou que o governo da Venezuela não aceitará "ações intervencionistas", após a chegada do opositor venezuelano Edmundo González Urrutia à Espanha, onde solicitou asilo político.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

"A cadeia tem que ser exceção, não a regra", diz Nélio Machado

 

O renomado advogado criminalista Nélio Machado discutiu a importância do direito de defesa no programa Reconversa

Nélio Machado (Foto: OAB/DF)

Em uma conversa que foi ao ar no programa "Reconversa", no YouTube, o advogado criminalista Nélio Machado participou de uma entrevista com o jornalista Reinaldo Azevedo e o advogado Walfrido Warde, onde discutiu os princípios que norteiam sua longa trajetória na advocacia. Com um enfoque no direito de defesa, Machado fez uma análise crítica do sistema judicial brasileiro, defendendo que a verdadeira função do direito é assegurar a liberdade e garantir que a punição seja sempre uma exceção. "A cadeia tem que ser exceção, não regra", afirmou o advogado, cuja carreira se iniciou ainda no período da ditadura militar, defendendo presos políticos.

Reinaldo Azevedo, um dos anfitriões, apresentou Machado como "a quinta-essência do defensor", enaltecendo sua capacidade de lutar pela liberdade dentro dos parâmetros legais. Durante a conversa, que durou mais de duas horas, Nélio Machado expôs suas visões sobre a evolução da advocacia criminal no Brasil, destacando sua crítica à delação premiada, que ele considera uma "importação indevida do direito norte-americano". "Advogado americano só sabe defender em cinema", ironizou, questionando a eficiência e moralidade do modelo adotado no Brasil durante a operação Lava Jato.

A entrevista também trouxe à tona questões filosóficas sobre a advocacia, especialmente no que se refere ao papel do advogado criminalista em casos polêmicos. Machado deixou claro que, para ele, "todos merecem defesa", independentemente da gravidade do crime ou da opinião pública. Ao ser questionado sobre quem não merece defesa, sua resposta foi firme: "O processo sempre tem defesa. Seja por questões psicopatológicas ou sociais, todos têm direito à defesa".

O advogado ainda relembrou casos marcantes de sua carreira, como a defesa de figuras controversas durante a ditadura militar e episódios emblemáticos como o sequestro do embaixador alemão Ehrenfried von Holleben e do suíço Giovanni Enrico Bucher. Ele compartilhou como esses casos moldaram sua visão de que a defesa é essencial para a manutenção da justiça e do estado de direito.

Nélio Machado também criticou severamente o modelo de delação premiada e sua aplicação no Brasil, considerando-o um mecanismo que fere os princípios básicos da isonomia e da imparcialidade. Ele mencionou a importância do habeas corpus como "um instrumento heróico", responsável por garantir os direitos fundamentais do cidadão. "O habeas corpus é a última trincheira do cidadão contra os abusos do Estado", enfatizou.

A entrevista culminou em uma reflexão sobre a própria natureza do sistema penal e a necessidade de preservar a ética na advocacia. Para Nélio, o processo penal deve ser um instrumento de liberdade e não de repressão. Ele concluiu: "A advocacia é a defesa da liberdade. A emoção no tribunal deve sempre estar presente, porque é disso que se trata: da liberdade e da dignidade humanas".

Com uma trajetória que já atravessa cinco décadas, Nélio Machado reforçou que seu compromisso com a defesa e com os direitos humanos continua inabalável. Para ele, a advocacia é uma missão, e a palavra-chave que orienta sua atuação é "liberdade". Ao final da entrevista, Machado, com a humildade que lhe é característica, declarou: "Sinto-me como se estivesse começando de novo, com a mesma indignação e vontade de lutar pela justiça". Assista:

Fonte: Brasil 247

O renascimento da esquerda radical no Brasil: Jones Manoel e a luta pelo comunismo revolucionário

 

Em entrevista ao canal Século Diário, o historiador compartilha sua visão sobre os desafios de reconstruir o movimento comunista no país

Jones Manoel (Foto: Reprodução Youtube)

Na mais recente edição do programa "Entrevista do Século", apresentado por Vitor Taveira e produzido pela Século Diário, o historiador e educador popular Jones Manoel trouxe à tona uma análise contundente sobre a crise da esquerda brasileira e os esforços para reviver um movimento comunista revolucionário. A entrevista, disponível no YouTube e em plataformas de áudio, abordou questões como o governo Lula, a desindustrialização do país e as profundas transformações econômicas e sociais enfrentadas pelo Brasil.

Manoel, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), apresentou um diagnóstico sombrio, mas não desprovido de esperança, sobre a política brasileira atual. Logo no início da conversa, o historiador destacou a crescente primarização da economia do país, onde "70% dos itens de exportação são produtos primários, como soja, carne, petróleo bruto e minério", ressaltando que a maior parte dos lucros dessas cadeias produtivas é apropriada por grupos estrangeiros. Segundo ele, o Brasil caminha para uma "reconfiguração de seu papel na economia global", com consequências drásticas para o tecido social e o Estado.

A esquerda que perdeu o rumo

Em um dos momentos mais fortes da entrevista, Jones Manoel criticou duramente o atual governo Lula, afirmando que, embora tenha derrotado Jair Bolsonaro em 2022, o presidente não conseguiu, nem tentou, enfrentar de verdade as bases da extrema direita. Para o historiador, o governo atual carece de um "diagnóstico correto" sobre os problemas estruturais do Brasil e, em vez disso, busca uma aliança ilusória com setores da burguesia.

"Bolsonaro é expressão de um Brasil que está se transformando, e o governo Lula tenta recuperar uma normalidade que já não existe", afirmou Manoel. Ele destacou ainda que "a desindustrialização do Brasil e o declínio dos serviços públicos começaram durante o governo Lula", e que o presidente parece acreditar que pode restaurar uma ordem bipartidária entre PT e PSDB, que não condiz mais com a realidade do país.

Manoel também lançou uma crítica direta ao que chamou de "ilusões lulistas". Ele argumenta que o lulismo criou uma narrativa de conciliação de classes, despolitizando as questões fundamentais que deveriam ser defendidas pela esquerda. "O lulismo, por 20 anos, tem promovido a despolitização da classe trabalhadora", criticou. Para ele, o discurso de que "todos podem ganhar" não desafia o sistema e perpetua as desigualdades.

A necessidade de um movimento radical

Ao discutir o papel da extrema direita, Manoel expôs a eficácia dessa corrente em se apresentar como o lado "disruptivo e rebelde" do cenário político. Ele usou como exemplo o fenômeno Pablo Marçal, que, em suas palavras, "simula um discurso de quem é contra o sistema, mas na prática é um estelionatário que trabalha para os mesmos interesses econômicos". Para Manoel, a extrema direita tem sucesso em atrair a juventude e as massas insatisfeitas, enquanto a esquerda falha em oferecer uma visão revolucionária.

"A esquerda brasileira morreu. O que temos hoje é uma esquerda que defende a ordem, que não tem ousadia nem projeto de futuro", disparou o historiador. Segundo ele, o caminho para reconstruir a esquerda passa pela superação do lulismo e pela formulação de um novo projeto político que dialogue diretamente com as demandas da classe trabalhadora.

PCBR: A nova aposta

Sobre o recém-criado Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), do qual é um dos principais líderes, Jones Manoel explicou que a organização surgiu como uma resposta às limitações do Partido Comunista Brasileiro (PCB), do qual ele fez parte por anos. Segundo ele, o PCB falhou em se conectar com a realidade da classe trabalhadora e se tornou um "partido acadêmico", desconectado da vida cotidiana do povo brasileiro.

"O PCB era um partido burocrático, que não conseguia avançar nas questões mais básicas, como a criação de um jornal político. Passamos 15 anos tentando criar um jornal nacional, e nada aconteceu", revelou Manoel. Ele ressaltou que o PCBR, em apenas um ano de existência, já conseguiu avanços significativos, como o lançamento de seu próprio jornal impresso, O Futuro, que já está sendo distribuído em mais de 20 estados.

Para Manoel, o PCBR tem como objetivo central a construção de uma verdadeira revolução no Brasil, e não apenas a disputa por cargos institucionais. "Não estamos na política para brincar. Queremos a revolução brasileira, e isso começa com organização e seriedade", concluiu.

A entrevista completa está disponível no canal do Século Diário no YouTube, onde Jones Manoel compartilha sua visão abrangente sobre o atual cenário político e os desafios para uma transformação radical no Brasil. Assista:

Fonte: Brasil 247

Mensalão: Pizzolato revela a verdade por trás de um julgamento histórico

 

Ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato revela detalhes nunca antes expostos sobre a farsa do mensalão e os impactos de um julgamento midiático

Henrique Pizzolato (Foto: Reprodução Youtube)

O julgamento do chamado "Mensalão", um dos episódios mais marcantes da história recente do Brasil, ainda suscita debates, desconfianças e controvérsias. O caso, que foi televisionado por cinco meses, transformou-se em um verdadeiro espetáculo midiático. De acordo com Henrique Pizzolato, um dos réus mais emblemáticos do processo, o julgamento não apenas seguiu uma narrativa preconcebida, mas foi pautado por "mentiras e meias verdades", como ele revelou durante uma entrevista concedida ao programa Conversas com Hildegard Angel, da TV 247.

No decorrer da entrevista, Pizzolato reitera como sua vida pessoal e profissional foi completamente devastada em consequência de uma condenação que, segundo ele, foi fundamentada em uma sucessão de distorções e acusações infundadas. “Fui acusado de desviar dinheiro público do Banco do Brasil para financiar a compra de votos de parlamentares, mas nunca foi apresentada uma única prova material dessa acusação”, afirma o ex-diretor do Banco do Brasil.

O Papel da Mídia e o "Julgamento-Show"

Uma das maiores críticas feitas por Pizzolato durante a conversa foi sobre a espetacularização do julgamento. "Foi uma novela, um show midiático com direito a capas pretas, encenações e orquestrações”, comenta ele, destacando o caráter quase teatral do julgamento, que teve ares de reality show. Essa dramatização, segundo Pizzolato, serviu para manipular a opinião pública e selar o destino de figuras-chave do Partido dos Trabalhadores (PT), como José Dirceu e José Genoino, além de outros réus.

Durante a entrevista, Hildegard Angel enfatiza que o julgamento do Mensalão representou uma "caça às bruxas" política e ideológica, reminiscente dos processos inquisitórios da Idade Média. Pizzolato acrescenta que ele e outros réus foram perseguidos de forma implacável pela imprensa e por setores do Judiciário, que, de acordo com ele, tinham como objetivo maior enfraquecer o governo do presidente Lula e destruir a reputação do PT.

A Teoria do "Mentirão"

A falta de provas concretas e a ausência de registros bancários que comprovassem o desvio de recursos públicos são alguns dos pontos que Pizzolato mais destacou durante a entrevista. “Eles sabiam que eu era inocente. No entanto, já haviam decidido quem seriam os condenados antes mesmo de qualquer investigação profunda”, ressalta. Segundo Pizzolato, a teoria de uma "sofisticada organização criminosa", promovida pelo então ministro do STF, Joaquim Barbosa, era essencialmente fictícia e serviu para construir uma narrativa conveniente para interesses políticos.

Pizzolato conta que, mesmo com auditorias independentes, tanto do Banco do Brasil quanto da Visanet, que não encontraram qualquer desvio de recursos, o processo seguiu adiante. "Foi um julgamento montado para condenar. Criaram uma fantasia, e eu era necessário para eles poderem dizer que havia dinheiro público envolvido", reflete ele.

As Consequências Pessoais e Profissionais

A vida de Henrique Pizzolato e de sua família nunca mais foi a mesma após o início do processo. Ele relata as humilhações, perseguições e o isolamento que sofreu, comparando sua experiência a uma tortura moderna: "A tortura hoje não começa pelo corpo, como na ditadura militar; ela começa pela alma, com linchamentos públicos, julgamentos midiáticos e a destruição da reputação", desabafa.

O ex-diretor do Banco do Brasil relata que, até hoje, enfrenta dificuldades financeiras e profissionais. Com seus bens bloqueados e seu nome manchado, ele afirma que sua vida foi irremediavelmente comprometida pelo "Mentirão", como ele chama o julgamento do Mensalão.

Documentário e Rede de Apoio

Um ponto relevante levantado na entrevista foi o lançamento de um documentário dirigido por Silvio Tendler, que contará a versão de Pizzolato sobre os fatos. O filme busca lançar luz sobre o que ele considera um dos maiores erros judiciais da história do Brasil, explorando as entranhas do processo do Mensalão.

Além disso, Pizzolato mencionou a criação da "Rede Lawfare Nunca Mais", uma iniciativa para unir vítimas de perseguições judiciais injustas no Brasil e em outros países da América Latina. "Transformamos o sofrimento em uma luz de esperança", afirma ele. A rede conta com o apoio de figuras proeminentes, como o Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, e já tem adeptos em países como Argentina, Chile, Bolívia e México.

Reflexão e Conclusão

A entrevista com Hildegard Angel expôs uma versão dos fatos que contrasta com a narrativa oficial propagada pela grande mídia na época. Pizzolato e outros réus do mensalão continuam a lutar pela revisão de suas condenações e pelo reconhecimento dos erros cometidos. No entanto, o impacto do julgamento sobre suas vidas e sobre o cenário político brasileiro é inegável.

Ao final da conversa, Pizzolato deixa uma reflexão que ecoa em meio às acusações: “Quem não foi vítima de lawfare, provavelmente será um dia”. O caso do Mensalão, embora encerrado juridicamente, permanece vivo no debate público, agora com novas nuances e questionamentos, que podem reabrir as feridas de um dos momentos mais polarizadores da história brasileira recente. Assista:

Fonte: Brasil 247

Jogador do Fluminense é conduzido à delegacia após ser acusado de racismo

 

O incidente ocorreu no estádio Conselheiro Galvão, durante uma partida válida pelas quartas de final do Campeonato Carioca

(Foto: Reprodução)

O meia Arthur, da equipe sub-20 do Fluminense, foi levado para a 29ª Delegacia de Polícia, em Madureira, após ser acusado de proferir ofensas racistas durante uma partida contra o Madureira, neste sábado (14). Segundo relatos de um gandula e do volante Edilson, do Madureira, Arthur teria utilizado termos racistas ao se dirigir a eles durante o jogo. As informações são do jornal O Globo.

O incidente ocorreu no estádio Conselheiro Galvão, durante uma partida válida pelas quartas de final do Campeonato Carioca sub-20. O gandula e Edilson afirmaram que Arthur os chamou de "escravos". Após o jogo, que terminou empatado em 1 a 1, jogadores do Madureira aguardaram a chegada da polícia para denunciar o ocorrido.

Em seu depoimento inicial, no local do jogo, Arthur negou as acusações e alegou ter utilizado a expressão "tu é fraco". No entanto, tanto o gandula quanto Edilson mantiveram suas versões. Todos os envolvidos foram encaminhados para a delegacia para prestar depoimento formal.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

O grande desabafo de Lula: "Tentaram desmoralizar a Petrobras para vendê-la"

 

Num evento histórico, presidente criticou os impactos da Lava Jato e a venda de ativos estratégicos

13.09.2024 - Cerimônia de inauguração do Complexo de Energias Boaventura (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)

Ao inaugurar o Complexo de Energias Boaventura, antigo Comperj, nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar de forma contundente as privatizações e o desmonte de estatais brasileiras, especialmente a Petrobras. Em um discurso inflamado, Lula afirmou que a Operação Lava Jato teve um papel decisivo no enfraquecimento da empresa, ao invés de combater apenas a corrupção. "Se você quiser prender um corrupto, prenda o corrupto, mas deixe a empresa produzir", afirmou o presidente, destacando que a intenção por trás da operação era desmoralizar a Petrobras para facilitar sua venda.

Lula, que retornou ao cargo máximo do país em 2022 após uma vitória eleitoral histórica, fez duras críticas à política de privatizações promovida nos últimos anos. "A tentativa não era prender corruptos; a tentativa era desmoralizar a Petrobras aos olhos da sociedade brasileira para depois falar: vamos vender", disparou. Segundo o presidente, a venda de ativos estratégicos da estatal visava favorecer interesses privados, em detrimento do bem-estar da população e da soberania nacional.

Privatizações e o impacto no bolso dos brasileiros

Durante o discurso, Lula destacou que a venda de empresas como a BR Distribuidora e a Liquigás, antes sob o controle da Petrobras, não trouxe benefícios ao consumidor, como prometido na época. "O que melhorou para o consumidor brasileiro com a venda da BR? Barateou o combustível? Nada. Eles apenas se apoderaram de uma empresa que daria lucro para a Petrobras", criticou.

O presidente também apontou que a venda de ativos estratégicos da Petrobras e de outras estatais, como a Vale e a Eletrobras, resultou em perdas significativas para o país. "A Vale está melhor agora que foi privatizada, ou era melhor quando era uma empresa do Estado brasileiro? E a Eletrobras? O que essas empresas privatizadas trouxeram de real benefício para o Brasil?", questionou Lula.

A defesa da Petrobras e a soberania nacional

Lula, que sempre destacou o papel da Petrobras em suas gestões anteriores, voltou a defender a estatal como pilar do desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil. "A Petrobras está no meu sangue, ela está na minha formação política", disse o presidente, com um tom de emoção, ao lembrar sua conexão histórica com a empresa.

Durante o evento, Lula também criticou a interrupção de importantes projetos de expansão e desenvolvimento da estatal, como a construção de refinarias no Ceará e no Maranhão, que foram paralisados durante o processo de desmonte da empresa. "Nós não queríamos ficar exportando petróleo cru, queríamos exportar derivados", explicou, enfatizando a necessidade de agregar valor aos produtos brasileiros e, assim, fortalecer a economia nacional.

Futuro: educação e desenvolvimento tecnológico

Em sua fala, Lula reforçou a importância de o Brasil ser um país que valorize e invista em conhecimento e tecnologia, em vez de se contentar com a exportação de matérias-primas. "Esse país tem que ser exportador de conhecimento, de inteligência, de coisas científicas e tecnológicas", afirmou, projetando um futuro mais próspero e autônomo para o Brasil.

Além disso, o presidente fez uma defesa enfática de políticas públicas voltadas à educação e à redistribuição de renda, argumentando que o desenvolvimento do Brasil deve ser inclusivo. "Qual é o crime da gente dizer que a filha de uma empregada doméstica tem que ter a mesma oportunidade que o filho da patroa? Ou que o filho de um pedreiro pode ser engenheiro?", questionou.

Lula concluiu seu discurso com um apelo para que o Brasil se afirme como um país soberano e que invista no potencial de sua população e de suas empresas públicas. "Eu amo o Brasil, eu amo o meu povo, eu amo a Petrobras de coração, mas mais do que a Petrobras, eu amo vocês, trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras", finalizou o presidente, sob aplausos dos presentes.

O discurso do presidente Lula reflete sua visão de um Brasil que valoriza suas estatais, investe em tecnologia e promove um desenvolvimento econômico que beneficia toda a sociedade, e não apenas os interesses de poucos. Assista:

Fonte: Brasil 247

Pasmem: Globo diz que empregos do governo Lula estão sendo criados por Michel Temer

 

Jornal afirma que é a reforma trabalhista de 2017 que está ajudando o mercado de trabalho a se recuperar em 2023 e 2024

Lula e Temer (Foto: Ricardo Stuckert | ABR)

Quem diria, não é mesmo? A mágica da retrospectiva jornalística leva alguns incautos a crer que o verdadeiro responsável pela queda do desemprego no Brasil em 2024 não é o presidente que governa o país atualmente, mas sim... Michel Temer! Segundo editorial do jornal O Globo, a fracassada reforma trabalhista de 2017, promovida durante o governo Temer, é a grande heroína da recuperação do mercado de trabalho, que hoje apresenta seu menor índice de desemprego em anos. Lula, ao que parece, está apenas pegando carona nesse sucesso todo.

Segundo o editorial do jornal, o que vem reduzindo o desemprego de forma consistente desde que Lula reassumiu a presidência em 2023 (passando de 12% para 6,8% em menos de dois anos) não são os estímulos ao consumo, os investimentos públicos ou as políticas de inclusão social e redistribuição de renda. Nada disso. É a reforma trabalhista de 2017 que desatou o nó e colocou o Brasil nos trilhos do emprego. Isso, claro, se você ignorar o fato de que, sob a gestão Temer, o desemprego disparou e a economia permaneceu em recessão. Mas quem se importa com detalhes, não é?

É interessante notar como o editorial ignora com elegância o período conturbado de 2017 a 2018, quando, após a implementação da reforma trabalhista, o desemprego continuou nas alturas e a precarização do trabalho se consolidou como nova norma. Ah, e não podemos esquecer o aumento dos "empregos intermitentes", uma maravilhosa inovação que garante que o trabalhador possa passar semanas sem receber nada, já que só é remunerado quando efetivamente chamado para trabalhar. Mas, segundo O Globo, essa é uma oportunidade incrível para jovens e mulheres "flexibilizarem" suas vidas e combinarem trabalho com estudo ou maternidade. Quem não quer essa liberdade, não é?

Os tais empregos intermitentes, segundo o jornal, foram uma demanda antiga de setores como a gastronomia e a hotelaria. Certamente, garçons e cozinheiros estavam ansiosos para ganhar por hora em vez de terem um salário fixo. Uma verdadeira conquista para os trabalhadores brasileiros, que agora podem contar com a incerteza de não saber se vão trabalhar na semana que vem. E o jornal não para por aí: chama atenção para o "sucesso" desses contratos precários, que já representam 6,2% das novas contratações. Um número tão expressivo que mal dá para acreditar no quanto estamos "progredindo".

"Lições de Temer": Como Alguém Criou Empregos Sem Ser Presidente

A lição que O Globo tenta nos dar é clara: quem precisa de um governo que cria políticas de estímulo ao consumo, que atrai investimentos e que reduz drasticamente o desemprego? Basta uma boa reforma trabalhista, feita por um governo que se tornou famoso pela impopularidade, e pronto! O crescimento do emprego é inevitável — mesmo que leve seis ou sete anos para dar resultado. Afinal, o mercado de trabalho brasileiro é como vinho: quanto mais tempo passa, melhor fica, não é mesmo?

É um verdadeiro milagre econômico, orquestrado por um ex-presidente que deixou o governo com níveis recordes de impopularidade. Será que deveríamos rebatizar esse momento de prosperidade como o "Efeito Temer"? Quem diria que o salvador da pátria estaria escondido atrás de um processo de impeachment polêmico e uma série de reformas que precarizaram o trabalho formal?

Enquanto Isso, No Mundo Real…

O que O Globo convenientemente esquece de mencionar é que, sob a administração de Lula, as políticas de incentivo ao consumo, a valorização do salário mínimo e os investimentos públicos foram os verdadeiros motores por trás da criação de empregos formais. O desemprego caiu pela metade graças a um governo que apostou em aquecer a economia de baixo para cima, colocando mais dinheiro no bolso da população e fomentando o crescimento de setores estratégicos. A fórmula não é nova, mas é eficiente: com mais consumo, vem mais produção, mais investimentos e, claro, mais empregos.

Mas, claro, por que dar crédito a quem está no poder e implementou essas medidas? Muito mais emocionante é reescrever a história e dar o mérito ao ex-presidente que deixou o desemprego em escalada e a economia em frangalhos. Afinal, quem precisa de realidade quando se tem uma boa narrativa?

Fonte: Brasil 247

Receita Federal defende enfoque pragmático diante da realidade dos cigarros eletrônicos

 

Em reunião realizada no dia 3 de setembro, o secretário apresentou dados sobre a apreensão de cigarros tradicionais e eletrônicos nos últimos anos

(Foto: Pixabay)

Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federal, expressou sua preocupação com a proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil durante um encontro com o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. Barreirinhas argumentou que a repressão ao vape é ineficaz e que a proibição não gera receita para o governo federal. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Em reunião realizada no dia 3 de setembro, o secretário apresentou dados sobre a apreensão de cigarros tradicionais e eletrônicos nos últimos anos, sustentando que as medidas para combater o contrabando não estão alcançando os resultados esperados. Segundo Barreirinhas, a Receita Federal, ao não conseguir combater de forma eficaz o contrabando e o descaminho, acaba por fortalecer o crime organizado.

O secretário também salientou que a manutenção da proibição não gera receita para o governo e que o consumo de cigarros eletrônicos está aumentando rapidamente. Diante desse cenário, Barreirinhas defendeu uma abordagem mais prática para a questão.

Por sua vez, o diretor-presidente da Anvisa respondeu que a questão tributária não é o foco principal da área técnica da agência.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Mega-Sena acumula e prêmio sobe para R$ 82 milhões

 

O próximo concurso será realizado na terça

Mega-Sena (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Ninguém acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2774 da Mega-Sena. Os números sorteados foram 06-16-22-24-38-50.

O próximo concurso será realizado na terça, com prêmio estimado de R$ 82 milhões.

A aposta mínima da Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser feita nas lotéricas de todo o país ou pela internet, no site da Caixa, até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio.

Fonte: Brasil 247

STF adota cautela em caso Silvio Almeida para evitar exposição das vítimas

 

Há preocupação com impedir mais exposição das mulheres que se apresentaram como vítimas

Silvio Almeida (Foto: Filipe Araújo/MINC)

Além de sigiloso, o procedimento preliminar aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar as denúncias contra o ex-ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, por assédio está impresso.

Não há versão digitalizada, afirmam funcionários da corte ouvidos pela CNN Brasil, como medida de cautela para evitar a circulação do conteúdo. Há preocupação com impedir mais exposição das mulheres que se apresentaram como vítimas. Segundo apurou a CNN, a ministra de Igualdade Racial Anielle Franco relatou, para integrantes do governo, ter sido alvo de assédio.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um parecer sobre o pedido da Polícia Federal para investigar denúncias de assédio sexual e moral envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. As informações são da jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo.

Uma das vítimas das supostas condutas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que, na semana passada, relatou em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido assediada por Almeida. O caso, que tramita sob sigilo no STF, foi confirmado por fontes próximas à investigação.

A Polícia Federal afirma já ter reunido indícios suficientes para a abertura de um inquérito, mas busca uma definição da instância competente para o trâmite do caso, a fim de evitar questionamentos legais futuros. Almeida nega as acusações, que culminaram em sua exoneração do governo na última semana.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN e do jornal O Globo

Candidatos em cidades com mais incêndios não têm propostas contra fogo

 

Grande parte dos candidatos nas 10 cidades brasileiras que concentram o maior número de focos de incêndios florestais não inclui propostas específicas

Incêndio destrói mata nativa

Um levantamento recente do portal Metrópoles, baseado em dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revela que grande parte dos candidatos nas 10 cidades brasileiras que concentram o maior número de focos de incêndios florestais não inclui propostas específicas para o combate às queimadas em seus planos de governo.

Dos 42 candidatos analisados, 19 apresentaram propostas consistentes para a área ambiental em geral, enquanto apenas oito mencionaram explicitamente o tema das queimadas. A pesquisa agrupou os planos de governo em três categorias: propostas específicas para o meio ambiente, propostas genéricas (que abordam o tema sem detalhar ações concretas) e ausência de propostas.

A análise foi feita com base nos documentos submetidos à Justiça Eleitoral e reforça a ausência de atenção de muitos candidatos para uma questão crítica, especialmente em áreas com alta incidência de incêndios florestais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Jogador de futebol é internado em UTI após cair de varanda

 

Jogador está internado em uma unidade de terapia intensiva; O jornal saudita Al-Madina mencionou “suspeitas criminais”

(Foto: Reprodução)

O jogador de futebol saudita Fahad Al-Muwallad, de 30 anos, está internado em uma unidade de terapia intensiva em Dubai após sofrer um acidente. De acordo com autoridades da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, Al-Muwallad caiu da varanda de sua residência na tarde de quinta-feira, nos Emirados.

Al-Muwallad é atacante e integrou a seleção saudita que participou da Copa do Mundo de 2018, realizada na Rússia. Durante sua carreira, jogou emprestado pelo clube espanhol Levante e, desde 2022, atuava pelo Al-Shabab, de Riad.

O consulado saudita em Dubai emitiu um comunicado confirmando o acidente e informando que as autoridades locais estão conduzindo uma investigação sobre o caso. O comunicado foi divulgado na rede social X na noite de sábado para domingo.

O jornal saudita Al-Madina mencionou “suspeitas criminais”, citando fontes "bem informadas".

Fonte: Brasil 247

Ato de Bolsonaro “flopa” no Sul e extremista ainda é cobrado nas redes por apoio a Nunes: “vendido”

 

Final de semana do extremista foi marcado por críticas e atos esvaziados

(Foto: Reprodução)

Jair Bolsonaro continua cumprindo agendas na região Sul do país, onde se concentra o maior número de seus eleitores. No entanto, suas visitas aos municípios de Pelotas (RS) e Carazinho (RS) não alcançaram a mobilização esperada, como demonstram imagens compartilhadas pelo comunicador Thiago dos Reis em suas redes sociais.


Nas redes sociais, Bolsonaro também não enfrenta um bom momento e parte desse incômodo é por conta da disputa eleitoral em São Paulo. Irritados com o seu apoio ao candidato Ricardo Nunes, apoiadores chamam o líder da extrema direita de vendido e se revoltam pelo não apoio a Pablo Marçal, que já coloca em xeque a hegemonia de Bolsonaro entre os extremistas.



Fonte: Brasil 247

Nas redes sociais, Bolsonaro também não enfrenta um bom momento e parte desse incômodo é por conta da disputa eleitoral em São Paulo. Irritados com o seu apoio ao candidato Ricardo Nunes, apoiadores chamam o líder da extrema direita de vendido e se revoltam pelo não apoio a Pablo Marçal, que já coloca em xeque a hegemonia de Bolsonaro entre os extremistas

Flamengo e Vasco medem forças no estádio do Maracanã

 

Rádio Nacional transmite clássico carioca a partir das 18h30

O estádio do Maracanã recebe, a partir das 18h30 (horário de Brasília) deste domingo (15), um dos principais jogos da 26ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, o confronto entre Flamengo e Vasco, que contará com a transmissão da Rádio Nacional.

Vindo de uma classificação para as semifinais da Copa do Brasil, uma das três frentes nas quais está vivo, o Flamengo quer a vitória para não se desgrudar do pelotão da frente do Brasileiro.

Sem jogar pela competição desde a derrota de 2 a 1 para o Corinthians, a equipe de Tite voltou da Data Fifa sem a sua principal referência do ataque, pois o centroavante Pedro se machucou a serviço da seleção brasileira e só volta a atuar em 2025. “Nós não fizemos projeção para o restante da competição sem o Pedro. A gente fortalece quem está, e o campo vai falar”, afirmou o comandante do Rubro-Negro.

Além de Pedro, o Flamengo também não contará com o meia Carlos Alcaraz, expulso na última rodada contra o Corinthians, além dos lesionados Vinã e Michael. Já o meio-campista uruguaio De la Cruz é dúvida, enquanto Gonzalo Plata e Alex Sandro podem realizar suas estreias.

Já o Vasco chega animado após eliminar o Athlético-PR na Copa do Brasil. No Brasileiro o Cruzmaltino vive um bom momento, com cinco jogos de invencibilidade (três vitórias e dois empates).

“Clássico gigante, jogo difícil para nós, precisamos pontuar no Brasileiro e ter foco de onde queremos estar. O que prometemos é que vamos nos doar muito para fazer um grande jogo e, se possível, buscar um bom resultado”, declarou o técnico Rafael Paiva.

Para a partida deste domingo o comandante vascaíno tem duas dúvidas, o lateral Lucas Piton, que deixou o campo no jogo contra o Athlético-PR com dores no tornozelo esquerdo, e o meio-campista Philippe Coutinho, que ainda se recupera de lesão. Uma ausência certa é o zagueiro João Victor, suspenso por acúmulo de cartões amarelos. Já o meia suíço Maxime Dominguez está regularizado e pode fazer sua estreia.

* Colaboração de Pedro Amorim (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Brasileiro feminino: São Paulo e Corinthians iniciam disputa do título

 

TV Brasil transmite confronto decisivo a partir das 10h deste domingo

Com transmissão ao vivo da TV Brasil, São Paulo e Corinthians começam a decidir o título do Campeonato Brasileiro de futebol feminino, a partir das 10h (horário de Brasília) deste domingo (15) no estádio do Morumbis.

Esta decisão coloca frente a frente uma equipe que chega pela primeira vez à final da competição, o São Paulo, e outra que detém o maior número de títulos do torneio nacional, o Corinthians (que já levou o troféu para casa em cinco oportunidades).

Série B

TV Brasil também abre espaço em sua programação para a Série B do Campeonato Brasileiro, com o confronto entre Chapecoense e Ceará, a partir das 18h30 na Arena Condá, em Chapecó.

O Vozão chega à partida mirando uma vaga no G4 (zona de classificação para o acesso à Série A) da competição. Iniciando a rodada na 5ª posição com 39 pontos, o Ceará buscará a segunda vitória consecutiva na competição.

Já a Chape tentará aproveitar o fato de atuar em casa para deixar a zona do rebaixamento. A equipe catarinense iniciou a rodada na 18ª colocação com 25 pontos.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil