sábado, 14 de setembro de 2024

Maduro e Xi Jinping iniciam reforma agrária na Venezuela com MST brasileiro

 


As condições políticas favoráveis na Venezuela contribuem decisivamente para dar maior rapidez à realização do projeto

Nicolás Maduro usa boné do MST (Foto: Reprodução)

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra(MST), hoje alvo de admiração internacional, passou o ano de 2023, na China, para desenvolver seus conhecimentos de agricultura familiar em contado com a experiência histórica chinesa de reforma agrária realizada pela revolução de 1946, comandada por Mao Tse Tung.

O objetivo do MST é transplantar a experiência para o Brasil, dispondo da infraestrutura disponível pelos chineses, em matéria de organização, planejamento, financiamento para implementar mecanização e modernização na produção agrícola brasileira.

Mas, tal proposição não está sendo possível implementar no Brasil por conta do amplo domínio político agrário comandado pela grande propriedade, radicalmente contrária à reforma agrária para modernizar o capitalismo brasileiro, com fortalecimento do mercado interno e melhor distribuição da renda nacional, como aconteceu com todos os países capitalistas desenvolvidos que passaram pela experiência histórica.

A alternativa do MST foi buscar na Venezuela a oportunidade de negociar com o governo Nicolás Maduro, de esquerda, nacionalista, interessado na experiência brasileira dos trabalhadores em terra, na expansão da agricultura familiar.

As negociações entre o presidente Maduro e o MST amadureceram rapidamente com a decisão do presidente venezuelano de dispor de 10 mil hectares de terras para iniciar a experiência, tendo como pano de fundo o exemplo histórico da reforma agrária chinesa e recursos financeiros disponíveis negociados entre Venezuela e China para disseminar amplamente no país o desenvolvimento agrário sob pequena propriedade.

A expectativa do MST e da Venezuela é grande, sabendo que o resultado da produção terá amplo mercado não apenas, interno como externo, com possibilidade de exportação para o país de Xi Jinping, maior consumidor do mundo.

As condições políticas favoráveis na Venezuela, sob poder bolivariano-chavista, apoiado pela aliança cívico-militar, contribuem decisivamente para dar maior rapidez à realização do projeto.

Sob a orientação política PSUV – Partido Socialista Unido da Venezuela –, Maduro acelera a parceria econômica e política com os chineses, que têm disponibilidade de recursos para financiar a mecanização e modernização da produção agrícola venezuelana.

A moeda de Maduro para garantir a reforma agrária na Venezuela, evidentemente, é o petróleo.

Trocar óleo pelo financiamento agrícola com experiência consagrada do MST na oferta de alimentos de qualidade tende a mudar o panorama econômico venezuelano no sentido de ampliar a base produtiva nacional, capaz de favorecer a industrialização, com a qual o governo alcançará, segundo editorial do jornal "Correo Del Orinoco, porta-voz do governo bolivariano-chavista, estabilidade monetária, fortalecendo a moeda nacional, graças à expansão industrial.

A estratégia atende tanto o mercado interno como externo com a produção barata capaz de elevar produtividade agrícola continental como fator favorável ao aumento da oferta a preços competitivos com inflação baixa

Reforma agrária chinesa

A China oferece amplos recursos para os pequenos e médios produtores, em pequenas e médias propriedades, obterem máquinas e insumos financiados por fundos de investimentos públicos chineses a juros baratos.

É o mesmo esquema de organização e planejamento da produção agrícola em pequenas e médias propriedades existentes na China, que se desenvolveu a partir da revolução nacionalista-socialista, comandada por Mao Tse Tung.

A reforma agrária chinesa está sendo exportada para a América do Sul e, igualmente, para a África, onde a China, nas últimas semanas, anunciou contratos com governos africanos da ordem de 50 bilhões de dólares.

A África tende a ser fornecedora de alimentos à China a preços mais baratos do que os ofertados pela América do Sul devido à redução significativa no preço dos transportes.

A África fica entre a América do Sul e a China, no meio do caminho, encurtando distâncias.

Parceria geopolítica estratégica

As relações do governo da China com o MST têm sido intensas, como relata o líder do movimento agrário popular, João Pedro Stédile.

Liderando grupos de agricultores, Stedile passou temporada na China, para tomar pé da organização popular agrária existente no país, com as determinações políticas comandadas pelo Partido Comunista.

O objetivo de Xi Jinping, seguindo a orientação histórica traçada pela revolução de Mao Tse Tung, é tornar os chineses a maior potência agrícola do planeta, em parceria com os movimentos agrários que pretendem estimular para mudar o perfil econômico da agricultura mundial, dominada pelo capitalismo americano.

Pequim objetiva incrementar o projeto principalmente por meio dos países dos BRICS, no Sul Global, que já ultrapassam o G-20 pelo critério de paridade do poder de compra na conformação do PIB.

Orientação conflitante

O agronegócio brasileiro da grande propriedade, dominado, atualmente, pelos poderosos fundos de investimentos que financiam a produção e a distribuição agrícola em grande escala, está amplamente dominado pelos monopólios econômicos e financeiros internacionais.

Esse modelo entra em choque com o praticado pela China, que se espelha na revolução agrícola chinesa implementada pela reforma agrária maoista, base do capitalismo assentado na pequena e média propriedade financiada pelo crédito público, bancos estatais chineses.

Com esse suporte, Stédile diz que a agricultura familiar implementada pelo MST tem amplas condições de abastecer o mercado nacional, sul-americano e chinês.

Trata-se de organizar e planejar a produção em escala internacional.

O x do problema, no entanto, é político, como a história brasileira tem demonstrado à larga.

No Brasil, domina a agricultura o latifúndio financiado pelos fundos de investimento, para compra de máquinas, implementos agrícolas, sementes, agrotóxicos, cuja força política se faz presente no Congresso dominado pela bancada do agronegócio bolsonarista.

Portanto, o agro é dependente do capitalismo internacional em sua fase ultra financeira que mantém os agricultores sob permanente endividamento para sustentar a infraestrutura produtiva a juros altos, levando-os à instabilidade conjuntural e estrutural, tendo a propriedade territorial como garantia dos empréstimos.

Sem maioria no Congresso 

O governo Lula não tem tido a força necessária para fazer a reforma agrária nos moldes da pequena propriedade como alavanca do movimento político do capitalismo no campo.

Não dispõe de número suficiente de representantes no parlamento para aprovar providências legislativas do interesse do MST e suas demandas sociais e econômicas.

Por isso, Stédile está negociando com o presidente Maduro para iniciar o movimento de expansão do MST na Venezuela.

Lá, a situação política é radicalmente diferente: o governo bolivariano-chavista nacionalista tem maioria na Assembleia Nacional para aprovar as medidas necessárias capaz de levar adiante reforma agrária no país.

O chavismo, rico em petróleo, tem condições de ampliar negociações geopolíticas com a China – e já faz esse trabalho com a Rússia –, pois realizou mudanças políticas internas que asseguram o poder político do PSUV com amplo apoio popular.

Trata-se de conjuntura oposta à que vigora no Brasil em que o governo de esquerda, não está tendo autonomia nem financeira, subordinado ao ajuste neoliberal imposto pela Faria Lima, nem econômica, amarrado por maioria congressual de direita e ultradireita, cujo interesse maior é desestabilizar o governo Lula.

O arcabouço neoliberal, sustentado pela aliança Faria Lima-Congresso, que assegura prioridade, não ao desenvolvimento sustentável, mas ao pagamento de juros e amortizações mediante Selic de 10,25%, é o garrote que impede desenvolvimento sustentável e inviabiliza reforma agrária.

Tal conjuntura, marcada pela restrição monetária pró-rentismo, antinacionalista, empurra, agora, o MST para a Venezuela, onde Nicolás Maduro abre os braços para recebê-lo, sob aplauso de Xi Jinping.

Fonte: Brasil 247

Seis em cada dez Municípios enfrentam falta de vacinas, revela pesquisa da CNM com mais de 2,4 mil gestores

 

A falta de insumos essenciais para garantir a cobertura vacinal plena tem sido enfrentada por seis em cada dez Municípios. Pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que  em 64,7% dos Municípios há falta de vacinas para imunizar a população, principalmente as crianças. O levantamento foi produzido entre os dias 2 e 11 de setembro e contou com a participação de 2.415 Municípios. 

A entidade explica que o Ministério da Saúde é o responsável por fazer a aquisição e a distribuição de todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação para os Municípios, e os Estados de prover seringas e agulhas para que os Entes locais possam realizar a vacinação na população. “É importante lembrar que a vacinação foi um dos eixos do desfile de 7 de setembro deste ano. Apesar disso, o que verificamos, infelizmente, foi a falta de imunizantes essenciais há mais de 30 dias na maioria das cidades pesquisadas e ainda o risco de retorno de doenças graves, como a paralisia infantil”,  destaca o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. 

Para ele, a dissonância entre o discurso oficial do Governo Federal e a realidade municipal gera frustração e pressão sobre os gestores, que, além de lidarem com as expectativas da sociedade, enfrentam a falta de vacinas e insumos essenciais para garantir uma cobertura vacinal eficaz. “Estamos cobrando do Ministério da Saúde que disponibilize os imunizantes para vacinar as crianças e suas famílias o mais rapidamente possível”, completa Ziulkoski. 

A pesquisa da CNM aponta que os Municípios sinalizaram a falta de vacinas há mais de 30 dias, e outros há mais de 90 dias. O estudo da CNM questionou os Municípios sobre quais as vacinas que estavam em falta e o imunizante Varicela foi a de maior predominância, não chegando a 1.210 Municípios. A CNM destaca que esta vacina é utilizada para fazer o reforço das crianças de 4 anos contra a catapora. 

A vacina para proteger as crianças contra o vírus da Covid-19 é a segunda mais em falta. O imunizante apresentou falta em 770 Municípios, com uma média de 30 dias de atraso. A vacina Meningocócica C está em falta em 546 Municípios, com uma média de 90 dias sem o imunizante. Esta última protege as crianças contra bactéria que pode causar infecções graves e fatais, como a meningite.

Outros imunizantes em falta 
Também foram apontadas como em falta nos Municípios: a Tetraviral, que combate o sarampo, a caxumba, varicela e a rubéola, em 447 Municípios; a Hepatite A, em 307 Municípios; e a DTP,  que combate a difteria, tétano e coqueluche, em 288 Municípios. 

A CNM analisou os dados por Unidade Federativa (UF). Pela pesquisa, o Estado que possui a maior falta nos Municípios é Santa Catarina, com 83,7% (128) dos gestores pesquisados relatando esse cenário. Em seguida, estão Pernambuco, com 80,6% (58); e Paraná, com 78,7% (155). Já no recorte por região, conforme a quantidade de Municípios participantes, o Sudeste apresentou 68,5% (595) de falta de imunizantes; o Sul, 65,1% (395); o Nordeste, 65,1% (370); o Centro-Oeste, 63% (136); e o Norte 42,9% (67). 

No início deste ano, a CNM divulgou estudo sobre as metas de coberturas vacinais de rotina nos últimos cinco anos nos Municípios. E elas não foram alcançadas em todo país, exceto a BCG em 2022. Em 2023, justamente a vacina contra a Meningocócica C teve cobertura de 82,5%, abaixo da meta do Ministério, que é de pelo menos 95%.

 

 

 

 

 

 

 

 

 




Fonte: Agência CNM de Notícias

 

 


Brasil terá chuva no Sul e Sudeste, mas seca continua nas demais áreas

 

Frente fria chega ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina

Os próximos dias serão de chuvas na região sul se deslocando para áreas de São Paulo e do extremo sul da Região Centro-Oeste. A área central do país, no entanto, permanecerá apresentando altas temperaturas e clima bastante seco, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

“Duas regiões apresentarão mudanças nos próximos dias: o Sul e em áreas do Sudeste. No Sul, serão observadas áreas de instabilidade relacionada ao ar quente e úmido com origem na Argentina e no Paraguai. Em um primeiro momento, essa nova formação afetará o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, intensificando chuvas à noite”, explicou à Agência Brasil o meteorologista do Inmet, Heráclio Alves.

Na sequência, essa nova frente fria ficará mais intensa e se estenderá ao Paraná e ao sul de Mato Grosso do Sul. “Em Santa Catarina, esse aumento de intensidade ocorrerá a partir de sábado (14), e no domingo (15) ele afetará o sul do Paraná e do Mato Grosso do Sul”, acrescentou o meteorologista.

Na Região Sul, a chuva só começará a diminuir entre sábado e domingo, quando a frente se deslocará para o estado de São Paulo e outras áreas do Sudeste. A expectativa é de que, entre domingo e segunda-feira, essa frente se concentre mais no leste de São Paulo e no oceano, pegando tanto a capital como o litoral paulista, na segunda-feira.

Miolo central seco

Nas demais regiões do país, predominará a massa de ar quente e seco. O céu terá poucas nuvens. “Essa nebulosidade reduzida representa muito pouca chance de chuvas no miolo central do país, que terá temperaturas elevadas de 41ºC em algumas áreas do Centro-Oeste e do Norte brasileiro”, explicou Heráclio.

O meteorologista diz que as temperaturas mais altas serão observadas no sul do Maranhão e do Pará, bem como no Mato Grosso, no Tocantins e nesse miolo onde a seca já vem ocorrendo. “Teremos, além de temperaturas altas, índices muito baixos de umidade, podendo chegar a menos de 15% em algumas localidades. Esse ar seco e quente no miolo central se manterá durante a semana”, finalizou.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: Agência Brasil


Delegado da PF diz que há indícios de crimes em incêndios

 

Investigação preliminar aponta para queimadas simultâneas

Agência Brasil - O delegado da Policia Federal Humberto Freire de Barros disse que parte dos incêndios florestais no país pode ter ocorrido por meio de ações coordenadas.  A declaração do delegado foi dada em entrevista realizada nesta sexta-feira (13) pela Globo News.

Barros é diretor de Amazônia e Meio Ambiente da PF. Segundo ele, a investigação preliminar da polícia aponta para a realização de incêndios simultâneos.

"A gente vê que alguns incêndios começaram quase que ao mesmo tempo. Isso traz o indício de que podem ter acontecido ações coordenadas. É um ponto inicial da investigação", afirmou na entrevista.

A hipótese de ação humana em parte das queimadas que assolam o país neste mês também já foi levantada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que determinou medidas para o enfrentamento aos incêndios na Amazônia e no Pantanal.

Na terça-feira (10), durante audiência de conciliação realizada pela Corte, Dino defendeu a investigação e punição de quem provoca queimadas ilegais.

"Há ação humana. Por isso, o Supremo vem com essa ideia de diálogo, mas, ao mesmo tempo, de coerção, investigação e punição dessa ação humana", disse o ministro. 

De acordo com levantamento mais recente do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, estão sendo usados para o combate às chamas no Pantanal 842 profissionais e 18 aviões. Há 116 incêndios registrados e 83 extintos.

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil

Caso Silvio Almeida: André Mendonça pede parecer da PGR

 

André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um parecer

Silvio Almeida (Foto: Filipe Araújo/MINC)

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um parecer sobre o pedido da Polícia Federal para investigar denúncias de assédio sexual e moral envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. As informações são da jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo.

Uma das vítimas das supostas condutas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que, na semana passada, relatou em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido assediada por Almeida. O caso, que tramita sob sigilo no STF, foi confirmado por fontes próximas à investigação.

A Polícia Federal afirma já ter reunido indícios suficientes para a abertura de um inquérito, mas busca uma definição da instância competente para o trâmite do caso, a fim de evitar questionamentos legais futuros. Almeida nega as acusações, que culminaram em sua exoneração do governo na última semana.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Economia aquecida em 2024 não sustenta argumento de alta da Selic, diz ex-Credit Suisse

 

Banco Central (BC) irá decidir em breve sobre a taxa básica de juros e a projeção é que ocorra uma nova alta

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante evento ReutersNEXT Newsmaker, em Nova York 09/11/2023 REUTERS/Brendan McDermid (Foto: REUTERS/Brendan McDermid)

O Banco Central (BC) irá decidir em breve sobre a taxa básica de juros e a projeção é que ocorra uma nova alta. Na avaliação do economista Nilson Teixeira, ex-Credit Suisse, ao portal da CNN, a autoridade pode se basear em dois principais fatores para sustentar a decisão monetária: a expansão fiscal e a atividade econômica aquecida – duas dinâmicas que pressionam a inflação.

No entanto, para Teixeira, essa linha de raciocínio teria de considerar que a pressão sobre a economia continuaria crescendo no longo prazo. Contudo, não é isso que mostram as expectativas do mercado. 

“Vão dizer que a atividade está forte, mas o que acontece é que os números do 2º trimestre, que vieram fortes, não devem impactar na inflação. É preciso observar se as previsões de crescimento vão estar mais fortes. E não estão. Todos os analistas estão dizendo que haverá desaceleração da atividade e que os estímulos fiscais não estarão mais presentes”, explica.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

"A China é hoje aquilo que o Brasil poderia ter sido", diz Rui Costa Pimenta

 

A diferença essencial entre os dois países foi a revolução chinesa, que libertou o país do imperialismo

Rui Costa Pimenta do PCO. (Foto: Brasil 247)

Em entrevista concedida à TV 247, o analista político Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária, fez uma reflexão sobre o desenvolvimento econômico da China e comparou com a situação do Brasil. Pimenta destacou que a China, com seu grande dinamismo econômico e avanços tecnológicos, está realizando o que o Brasil deveria ter feito. Para ele, o Brasil não alcançou esse patamar por falta de uma revolução e mudanças no regime político, enquanto a China conseguiu manter sua independência em relação ao imperialismo. "O que fez a diferença entre os dois países", diz Rui Costa Pimenta. "A China conseguiu preservar sua soberania e se libertar do vampirismo imperialista".

Durante a entrevista, Pimenta relatou que, em sua viagem à China, visitou quatro cidades e não observou sinais de miséria. Ele destacou a sofisticação das indústrias chinesas e mencionou o projeto da Nova Rota da Seda, além do fórum China-África, que prevê grandes investimentos no continente africano. Segundo Pimenta, o imperialismo chinês é um mito, já que a China adota uma postura diferente ao investir em outros países, sem expropriar ativos ou impor condições como fazem as potências ocidentais.

Pimenta também comentou sobre o regime de partido único da China, surgido após a revolução que estabeleceu o Estado Operário, e defendeu que, apesar das críticas, o país não pode ser considerado uma ditadura severa. Ele observou a satisfação da população com o crescimento econômico e a expansão de uma classe média opulenta.

Além disso, Pimenta abordou as relações de trabalho na China, observando uma preocupação com a segurança dos trabalhadores e o forte investimento em automação e tecnologia. Ele mencionou visitas a indústrias avançadas, como uma fábrica de carros voadores, e destacou o uso disseminado da internet e tecnologia digital no país.

Por fim, o analista falou sobre o controle das redes sociais na China, mencionando o uso de VPNs para acessar plataformas internacionais e a existência de redes sociais próprias. Ele comparou essa situação com o Brasil, criticando o controle imperialista sobre as redes sociais ocidentais. Assista:

Fonte: Brasil 247

Fim do calorão em parte do Brasil? confira a previsão do tempo para a próxima semana

 

Algumas capitais terão alteração nos termômetros; confira

Calor no Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Uma frente fria deve fazer com que as temperaturas tenham uma queda significativa em boa parte dos estados do Sul e do Sudeste, e também em parte do Centro-Oeste. A expectativa é de que algumas capitais registrem queda de até 10 graus nas máximas devido à massa de ar frio. As informações são do G1.

A partir deste sábado (14), chuvas devem atingir áreas do Paraná, Santa Catarina e sul do Mato Grosso do Sul. No sudoeste do Mato Grosso, há chances de pancadas isoladas.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que Santa Catarina e Paraná podem registrar volumes de chuva de até 100 milímetros e ventos de até 100 km/h. O sistema meteorológico que se formou no Sul do país avança para o Sudeste e Centro-Oeste ao longo do fim de semana, com previsão de tempo mais nublado e temperaturas amenas no domingo.

"No domingo, a frente fria chega em São Paulo, com previsão de chuva forte no litoral entre domingo e segunda-feira. Na capital paulista, a chuva deve ocorrer na segunda-feira, mas sem grande intensidade", explicou Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.

Antes da chegada da frente fria, o calor intenso segue neste sábado, com possível registro de novos recordes de temperatura, resultado da onda de calor que já afeta o país há mais de uma semana, combinada ao efeito pré-frontal.

Apesar da mudança de tempo prevista, as temperaturas já voltam a subir de novo na próxima semana.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

"Golpistas estão desesperados porque as condenações são inevitáveis", diz Kakay

 

Jurista também afirma que não haverá anistia – uma vez que isso poderia desmoralizar o Judiciário

Antonio Carlos de Almeida Castro (mais destaque) e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

Em entrevista ao jornalista Joaquim de Carvalho, repórter especial da TV 247, o jurista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, afirmou que as condenações dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro são inevitáveis. Para ele, a sensação de desespero nas hostes bolsonaristas reflete o avanço das investigações e o aumento das condenações pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Quando o cidadão está sendo investigado e vê que, no mesmo processo, já tem 221 condenados, isso gera um desespero", declarou Kakay.

O jurista ressaltou que, apesar das manifestações recentes a favor da anistia para os golpistas, a Justiça brasileira tem agido de maneira firme e eficiente, com a prisão de mais de mil pessoas logo após os eventos de janeiro e a condenação de centenas de envolvidos. "Ficará muito mal para o Judiciário, para o Ministério Público e para a sociedade organizada se nada acontecer com aqueles que organizaram e financiaram o golpe", afirmou Kakay.

Durante a entrevista, Kakay destacou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, como fundamental para garantir que os responsáveis pelos atos antidemocráticos sejam levados à Justiça. Segundo ele, os ataques recentes ao ministro, especialmente de líderes bolsonaristas como Jair Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, fazem parte de uma estratégia para tentar desestabilizar o Supremo Tribunal Federal. "O desespero leva a isso. Tentam desmoralizar o ministro Alexandre para criar uma situação de impunidade", disse Kakay.

Ele também criticou o movimento por anistia aos golpistas, que, segundo ele, busca fragilizar as instituições democráticas do país. "Estão desesperadamente tentando de todas as maneiras. Primeiro atacam o STF, depois o ministro Alexandre, e agora falam em anistia antes mesmo de ter condenação", pontuou.

Sangramento institucional

Kakay defendeu que o Brasil precisa fechar o ciclo das investigações para pôr fim ao que chamou de "sangramento institucional". "A democracia está em permanente ataque. Não podemos ficar testando o poder Judiciário indefinidamente", alertou o jurista.

Além das questões relacionadas aos atos de 8 de janeiro, Kakay também discutiu durante a entrevista os ataques contra o Supremo Tribunal Federal e a liberdade de expressão, que, segundo ele, tem sido usada de forma indevida para justificar ações golpistas. "A liberdade de expressão tem limites constitucionais e não pode ser usada para desestabilizar o Estado democrático de direito", afirmou.

Por fim, Kakay enfatizou que, enquanto as investigações não forem concluídas e os principais líderes dos atos golpistas, incluindo Jair Bolsonaro, não forem processados e julgados, o Brasil continuará vivendo uma situação de instabilidade. Ele concluiu que é imprescindível que o Ministério Público e o Judiciário ajam com rapidez e competência para garantir que os responsáveis sejam responsabilizados: "A condenação dessas pessoas é inevitável. Não podemos permitir que as instituições democráticas fiquem sob ataque sem uma resposta firme." Assista:

Fonte: Brasil 247

Rádio Nacional transmite jogo entre líder Botafogo e Corinthians

 

Paysandu e Guarani é a atração da Série B na TV Brasil

Tentando permanecer na ponta da classificação da Série A do Campeonato Brasileiro, o Botafogo recebe o Corinthians, a partir das 21h (horário de Brasília) deste sábado (14) no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. O jogo conta com transmissão ao vivo da Rádio Nacional.

Ocupando a ponta da classificação com 50 pontos, o Botafogo chega mais descansado, pois seu último compromisso pelo Brasileiro foi antes da parada para a última Data Fifa, um triunfo de 2 a 0 sobre o Fortaleza. Além disso, o Alvinegro está embalado, com três vitórias nos últimos cinco jogos pela competição nacional.

Para este compromisso a equipe de General Severiano não poderá contar com o volante Gregore e nem com o técnico Artur Jorge, que cumprem suspensão. A equipe deve ser comandada pelos auxiliares Franclim Carvalho e João Cardoso. Mas o Botafogo pode ter as estreias de Alex Telles, Vitinho e Adryelson, que acabam de ser contratados.

Já o Corinthians chega ao confronto após uma classificação heroica para a semifinal da Copa do Brasil. O Timão, que ainda está vivo em três competições, vive um momento complicado no Brasileiro, pois ocupa a 17ª colocação com 25 pontos. Para deixar a zona do rebaixamento o time comandado pelo técnico Ramón Diaz precisa vencer.

Série B na TV Brasil

O sábado também terá bola rolando na tela da TV Brasil, mas pela Série B do Brasileiro. A emissora pública transmite, a partir das 17h, Paysandu e Guarani. As duas equipes chegam ao confronto lutando para fugir do rebaixamento.

Enquanto o Bugre é o lanterna da competição com apenas 21 pontos em 24 partidas, o Bicolor ocupa a 15ª colocação com 27 pontos.

* Colaboração de Pedro Amorim (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil